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Instituto Superior Mutasa

Delegação de Chimoio
Centro de Ensino a Distância

Licenciatura em Ensino de Geografia com Habilidades e Turismo

Tema: Resolução de Actividades Praticas

Dulce Daniel Taiob

Chimoio, Março, 2024

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Dulce Daniel Taiob

Tema: Resolução de Actividades Praticas

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia com
Habilidades em Turismo no Instituto
Superior Mutasa.
Doente: Paulo Manuel

Chimoio, Março, 2024

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Índice
1.1 Introdução..............................................................................................................................................3

1.2 Objectivos..............................................................................................................................................4

1.2.1 Geral...................................................................................................................................................4

1.2.2 Específicos..........................................................................................................................................4

1.3 Metodologias.........................................................................................................................................4

2. Resolução de trabalho pratico..................................................................................................................5

3.1 Conclusão..............................................................................................................................................3

3.2 Referências bibliográficas.....................................................................................................................4

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1.1 Introdução
A Prática Pedagógica é entendida como uma prática social complexa, acontece em diferentes
espaço tempos da escola, no cotidiano de professores e alunos nela envolvidos e, de modo
especial, na sala de aula, mediada pela interação professor-aluno-conhecimento. Portanto o
presente trabalho ira abordar de forma sintética e apresentar alguns aspectos importantes na
efetivação das práticas pedagógicas na lecionação e na relação aluno professor.

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1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
 Explique a relevância das práticas pedagógicas.

1.2.2 Específicos
 Apresentar o objetivo principal com as práticas pedagógicas II.
 Mencione as etapas que permitem atingir os propósitos.
 Definir o projecto político da escola e a função da supervisão Pedagógica.

1.3 Metodologias
 Para a efectivação do presente trabalho, foi através da revisão da literatura e referências
bibliográficas, manual e a Internet.

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2. Resolução de Actividades Praticas
1. Explique a relevância das práticas pedagógicas

As práticas pedagógicas são fundamentais para a promoção da educação desde o ensino básico
para garantir que as crianças alcancem os resultados esperados de acordo com o nível escolar que
se encontram. Pesquisas sobre ensino, aprendizagem e resultados mostram que práticas
pedagógicas de qualidade são alavancas chaves para melhorar o desenvolvimento educacional
das crianças. Os educadores devem pensar em práticas efetivas para fornecer às crianças bases
sólidas para aprendizagem e desenvolvimento contínuo em todos os aspectos da vida. (Ayres,
António, 2004.)

2. Qual é o objetivo principal com as práticas pedagógicas II

O objectivo principal com as práticas Pedagógicas II, é proporcionar aos estudantes a


possibilidade de entrar em contacto com a realidade educativa, que centra-se no ensino.

3. Mencione as 4 etapas que permitem atingir esses propósitos.

(Freire, Paulo, 1996.) Para atingir estes propósitos, existem quatro (4) etapas interligadas:

Observação do espaço escolar: Nesta etapa, os estudantes terão a oportunidade de observar a


organização física em termos de estrutura dos edifícios, topografia, legislação, planos e gestão. A
nossa preocupação com essa etapa lhe ambientar com a realidade escolar observando os
elementos atrás descritos.

Observação das aulas: Depois de ter observado as condições físicas da escola, o estudante
deverá concentrar as suas actividades na observação das aulas lecionadas pelos professores. Mas
o que nos interessa observar nas aulas? São muitos aspectos que nas unidades seguintes vamos
detalhar, resumidamente são: a planificação das aulas, a utilização dos métodos didáctico, os
meios, as formas de avaliação, o clima relacional na sala de aula, entre outras actividades que
serão descritas.

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Intervenção: Na intervenção o estudante deixa de ser um simples observador, passa a acção,
depois de ter observado como se faz na prática agora é convidado a participar na actividade
planificando, lecionando, etc. Esta etapa o estudante será acompanhado com tutor e supervisor
para orientarem o seu trabalho.

Sistematização: Toda observação se é planificada então deve terminar com a elaboração de um


documento, chamaríamos de documentação que possibilita a elaboração do relatório dessas
actividades. Por isso nesta etapa, o professor deverá discutir com o aluno, como deve ser
organizado o relatório das PP II.

4. O que deve observar o aluno na escola? E explique cada Item.

O aluno na escola, deve observar:

 Topografia: O pátio se é arenoso, argiloso, conserva água, pantanoso, como fica o pátio
da escola depois da chuva?
 Segurança: Tem murro de vedação, e se possível a questão de segurança (guarda) no
espaço escolar.
 Os serviços fornecidos pela escola: lazer, cantina, balneários.
 As condições: das salas de aulas, da (s) sala (s) de professores, da secretaria, gabinetes,
etc.
 Número de alunos por turma (tenha em conta as normas estabelecidas pelo MINED em
PP I).
 Recursos materiais disponíveis;
 Natureza dos edifícios (material de construção, localização, etc.)
 Dimensão da escola (sua grandeza tem a ver com o número de alunos existentes na
escola).

5. Mencione os principais documentos normativos da escola

Documentos normativos da escola são: Regulamento interno, Regulamento do Ensino


Secundário Geral e Regulamento de avaliação.

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6. Qual é a importância desses documentos no processo de ensino de ensino aprendizagem

 Regulamento interno - (toda a escola apresenta um documento ou normas que regula o


normal funcionamento das suas actividades educativas).
 Regulamento do Ensino Secundário Geral - tomamos em consideração esse
regulamento por ser nesse nível a que se destina essa formação. (Rangel, Mary,2007).
 Regulamento de avaliação - é regulamento que define parâmetros de classificação, de
tomada de decisões no processo de ensino - aprendizagem.

7. O que entendes por projecto político da escola pedagógico?

Veiga (2001, p. 110) define o Projeto Político Pedagógico da seguinte forma: É um instrumento
de trabalho que mostra o que vai ser feito quando, de que maneira, por quem, para chegar a que
resultados. Além disso, harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola,
traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela. É a valorização da
identidade da escola e um chamamento a responsabilidade dos agentes com as racionalidades
interna e externa. Essa idéia implica a necessidade de uma relação contratual, isto é, o projeto
deve ser aceito por todos os envolvidos, dá a importância de que seja elaborado participativa e
democraticamente.

8. Mencione 4 projetos políticos pedagógicos da escola que uma escola pode seguir

(Candau, Vera Maria,1990) Os projetos políticos pedagógicos da escola que uma escola pode
seguir são:
a) A análise da realidade ou análise da situação escolar;
b) Discussão da situação escolar, tomada de decisão e definição de prioridades e metas para
o trabalho escolar;
c) Efetivação-vivência das decisões tomadas para o funcionamento da escola; e
d) O acompanhamento e avaliação das decisões e práticas.

9. O que entendes por supervisão pedagógica

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Para Alarcão, 1995.p.5, supervisão pedagógica será conjunto de actividades desenvolvidas por
profissionais da educação, permitindo melhor acompanhamento das actividades educativas, quer
a nível do ensino ou de desenvolvimento curricular.

10. Qual é a função da supervisão Pedagógica

A acção pedagógica é complexa, por essa razão exige um acompanhamento no sentido de


permitir a troca de experiência entre os profissionais da educação com a finalidade de melhorar a
qualidade dos serviços educativos prestados na escola.

11. Mencione os elementos que devem constar num plano de aula

Os elementos que devem constar no plano de aula são: identificação da escola; nome do
professor; unidade temática; tema da aula; tempo previsto; data de realização da aula; disciplina;
objectivos da aula (geral e específicos); conteúdos (em forma de tópicos); actividades (do
professor e do aluno); métodos de ensino previstos; recursos didácticos disponíveis; formas de
avaliação previstas (em alguns modelos de plano não consta esse elemento).

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12. Elabore um plano de aula com o tema Clima de Moçambique

República de Moçambique

Direção da Educação e Desenvolvimento Humano da Cidade de Chimoio

EPC 7 DE ABRIL

Plano de Aula

Nome da professora:

Disciplina: Geografia

Classe: 7ª

Tuma: C

Data: 20 de Fevereiro de 2024

Unidade temática: O Clima

Tema: O Clima de Moçambique

Objectivos

Objectivo geral

 Conhecer o clima predominante em Moçambique

Objectivos específicos

 Descrever a as regiões e seus climas predominantes;

 Aplicar técnicas para a conservação do ambiente.

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Tempo Função Métodos Actividades Meios Observa
Didáctica Conteúdos didáticos Professor Aluno ções

5` Organização Elaboração Fazer chamadas e Respondem e Livro de


inicial Breve recapitulação da aula pausada. conjunta controlo da organizam-se turma
assiduidade
10` Introdução e O Clima em Moçambique é tropical húmido, Elaboração Passa no tema no Passa o tema para Giz,,
motivação influenciado pelas monções de nordeste que conjunta quadro e introduz a o caderno caneta,
chegam do Oceano Índico e pelas correntes aula caderno e
quentes provenientes do canal de Moçambique. Livro do
Este clima é caracterizado por ter duas épocas: a aluno.
estação das chuvas e a estação seca. Nas regiões
montanhosas o clima é tropical de altitude.
40` Medicação Zona climática: A parte norte de Moçambique Elaboração Desenvolve o tema Atentos Giz,,
e assimilação fica nos trópicos perto do equador, enquanto as conjunta através de uma acompanham o caneta,
partes sul do país pertencem geograficamente aos conversa professor caderno e
subtropicais. Livro do
É quente a quente durante todo o ano e convida ao aluno.
banho com temperaturas médias da água de 25
graus. A parte mais quente e mais chuvosa do país
é Tete. O mais frio é Manica. A melhor época
para viajar devido às temperaturas mais frias é em
julho. Você deve evitar a estação chuvosa de
dezembro a março.

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25` Domínio e Transcriação dos apontamentos. Em forma de Elaboração Questiona cada Acompanham o Giz,
consolidação resumo da aula. conjunta estudante a professor e caneta,
importância do respondem caderno e
vocabulário. Livro do
aluno.
5` Controle e Controle e TPC Trabalho Passa o TPC no Passa TPC para o Giz,,
avaliação 1. Elabore 5 fases com verbos auxiliares. independente quadro caderno caneta,
caderno e
Livro do
aluno.
5` Organização Elaboração Arruma o material e Apagam o quadro Apagador
final Fim ada aula. conjunta despede se dos alunos e despede se do
professor

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13. O que são métodos de ensino?

Métodos de ensino são as acções desenvolvidas pelo professor, apresentadas pelo educador
pedagogo ou pedagogista, pelas quais se organizam as atividades de ensino e dos alunos para
atingir objetivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico relacionado com a
educação.

14. Mencione 4 critérios para a seleção dos métodos

Ao selecionar os métodos, tenha em conta 4 (quatro) aspectos básicos:

 Adequação aos objectivos definidos;


 Ter em conta a natureza do conteúdo selecionado;
 As características dos alunos;
 As condições físicas e o tempo disponível (Haidyt, 2006).

15. Procure a obra de Libânio (2004) e pesquise a utilização dos métodos de elaboração
conjunta e trabalho independente

Na perspectiva de Libânio (2004), os métodos de ensino são classificados segundo os aspectos


externos, ou seja, método de exposição pelo professor, método de trabalho independente, método
de elaboração conjunta ou conversação, método de trabalho em grupo e método de atividades
especiais.

16. Como deve ser a relação professor-aluno na sala de aulas

Cabe ao educador assumir sua responsabilidade enquanto mediador em sala de aula e, ao mesmo
tempo, reconhecer os saberes e as capacidades individuais dos alunos. Para isso, é necessário que
a relação construída com eles seja horizontal e pautada por respeito e confiança. A escuta do
aluno é fundamental nesse processo.

A personalidade do professor pode influenciar decisivamente na personalidade do aluno, pois na


sua interação estão em jogo os valores, atitudes, crenças e hábitos que podem ser incorporados

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pelos educandos influenciando deste modo na formação da sua personalidade. Essa influência
não é unilateral pois acreditamos que as atitudes dos alunos suas experiências podem influenciar
a personalidade do professor e a sua forma de actuação.

17. Como são classificados os meios de ensino segundo Piletti (1990)

Segundo Pilett (199: 151), os meios de ensino ou recursos de ensino “são componentes do
ambiente de aprendizagem que dão origem `a estimulação para o aluno. Esses componentes
podem ser o professor, os livros, os mapas, as fotografias, as gravuras, os filmes, os recursos da
comunidade, os recursos naturais e outros”. Castro (1986:78) “meios de ensino são todos
componentes do processo educativo que actuam como suporte material de todos métodos com o
propósito de alcançar os objectivos planejados.” Para Libânio (1994:173), “meios de ensino são
todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para organização e
condução metódica do processo de ensino e aprendizagem.”

Categoria/tipo Exemplos
Meios simples de trabalho Cadernos, Lápis, esferográfica, régua, escantilhão,
compasso, giz, apagador, etc.
Móveis e equipamento geral das Carteiras e mesa do professor, armários/estantes, etc.
salas de aula
Objectos originais/naturais Partes de seres vivos ou na sua totalidade, vivos ou
mortos, exemplos mineralógicos, matérias-primas, etc.
Reprodução ou imitações Modelos didáctico: modelo do sistema solar, máquinas
tridimensionais simplificadas
Aparelhos e aparelhagens para Aparelhos de demonstração e mediação, máquinas e
experiências e produção ferramentas de produção, estojos de dissecação,
microscópios, aparelhos em vidro (tubos de ensaio,
pipetas, provetas, buretas, alambique, etc)
Meios visuais, auditivos e audio-
visuais

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18. Diferencie orientação profissional da orientação escolar.

A Orientação Profissional é compreendida como a ajuda para a tomada de decisão em


momentos específicos, tais como: a passagem de um ciclo educativo a outro; a transição dos
estudos ao mundo do trabalho; mudança de ocupação ou emprego ou preparação e adaptação
para a aposentadoria. (Luckesi, Cipriano Cortez, 2006.)

Orientação educacional refere-se à assistência dada ao educando a fim de oportunizar seu pleno
desenvolvimento, mediando a relação entre o ambiente escolar, a família e a comunidade.

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3.1 Conclusão
Chegando a este ponto, concluo que, A Prática Pedagógica é entendida como uma prática social
complexa, acontece em diferentes espaço/tempos da escola, no cotidiano de professores e alunos
nela envolvidos e, de modo especial, na sala de aula, mediada pela interação professor-aluno-
conhecimento. Nela estão imbricados, simultaneamente, elementos particulares e gerais. Os
aspectos particulares dizem respeito: ao docente sua experiência, sua corporeidade, sua
formação, condições de trabalho e escolhas profissionais; aos demais profissionais da escola suas
experiências e formação e, também, suas ações segundo o posto profissional que ocupam; ao
discente sua idade, corporeidade e sua condição sociocultural; ao currículo; ao projeto político-
pedagógico da escola; ao espaço escolar suas condições materiais e organização; à comunidade
em que a escola se insere e às condições locais.

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3.2 Referências bibliográficas
 AYRES, António Tadeu. Prática pedagógica competente: ampliando os saberes do
professor. Petrópolis: Vozes, 2004.
 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2004.
 LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. São Paulo: Loyola, 1996.
 LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 2006.
 RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e a dinamização das aulas.
Campinas. Papirus,2007.
 CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes,1990.

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