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MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO
Módulo Vocacional 9
________
Maputo, 2016
O presente manual faz parte do currículo de formação inicial do curso de Técnico de
Administração Hospitalar de nível médio baseado em competências, o qual consiste em quatro
semestres lectivos, sendo de carácter teórico-prático em sala de aula e no laboratório
humanístico e multidisciplinar, com uma componente de estágios parciais e um estágio integral.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
FICHA TÉCNICA
Coordenação
Ministério da Saúde 2
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
LISTA DE ABREVIATURAS
Ministério da Saúde 3
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 4
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
PREFÁCIO
Ex.mos. Senhores,
Estudantes e Professores do Curso de Técnicos de Administração Hospitalar de nível Médio.
O Ministério da Saúde (MISAU) através da Direcção de Recursos Humanos – Departamento
de Formação na sua missão de formar e desenvolver profissionais de saúde cada vez mais
competentes, tem vindo a implementar reformas curriculares no âmbito da formação baseada
em competências, de modo a trazer ao Serviço Nacional de Saúde, profissionais com
conhecimentos, habilidades e atitudes para responder pontualmente às necessidades dos
pacientes.
O presente manual de ensino apresenta conteúdos, actividades de ensino, casos práticos e
projectos que permitirão que o futuro Técnico de Administração Hospitalar de nível Médio
adquira competências profissionais para o desenvolvimento das suas funções nas Unidades
Sanitárias do Serviço Nacional de Saúde, bem como, pesquisa clínica e ensino.
Este manual é um recurso de apoio aos professores, na planificação e implementação das aulas
que se destinam a formação de Técnicos de Administração Hospitalar de nível Médio e visa
desenvolver nestes futuros profissionais de saúde, conhecimentos, habilidades e atitudes com
relação as práticas de prestação de cuidados de saúde com elevada qualidade e em conformidade
com o perfil profissional estabelecido. Por outro lado, o módulo é resultado da revisão do
currículo de Técnicos de Administração Hospitalar nível Médio para a nova abordagem baseada
em competências.
Para o estudante, o módulo servirá de um guião de estudo e de consulta para aquisição de
conhecimentos, atitudes e habilidades técnicas que lhe permitirão prestar um atendimento de
qualidade e humanizado aos pacientes, respeitando os princípios éticos e deontológicos da
profissão e consequentemente, melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados em
Moçambique.
Esperamos, por um lado, que este manual constitua um verdadeiro suporte para o
desenvolvimento e alcance dos objectivos das diferentes temáticas de formação dos
profissionais de Administração Hospitalar e por outro como uma base sólida onde o professor
possa buscar o fortalecimento de conhecimentos, garantia de uma dinâmica uniformizada tanto
na mediação como na assimilação das matérias de ensino.
O manual apresenta uma linguagem simples, acessível e clara de modo que permita a fácil
compreensão dos estudantes das Instituições de Formação de Saúde a nível nacional.
Ministério da Saúde 5
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 6
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
ÍNDICE
Ministério da Saúde 7
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 8
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Assim, ser competente é saber agir e reagir em contextos diversificados, ser capaz de solicitar
e combinar os recursos necessários e pertinentes para o cumprimento de uma determinada
tarefa, de compreendê-la e de ter êxito no momento de executá-la.
Ministério da Saúde 9
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 10
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
UC12 Gerir com eficiência e eficácia a cadeia logística dentro da Instituição de Saúde.
- Critérios de Avaliação que são o conjunto de parametros definidos para cada resultado de
aprendizagem que indicam o grau de concretização.
- Referências Bibliográficas.
Ministério da Saúde 11
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 12
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Para facilitar a leitura deste manual, veja que o mesmo se encontra dividido em partes
apresentadas no sumário inicial:
Dados básicos do módulo/sub-módulo.
Referências do manual de ensino: perfil profissional e módulo formativo.
Unidades Didácticas:
Conteúdo temático
Sequência e estrutura das Unidades Didáticas.
Desenvolvimento das Unidades Didácticas: a denominação, o objectivo geral, a
introdução da unidade, os conteúdos, o desenvolvimento dos conteúdos, as
actividades de ensino - aprendizagem e o caso prático / projecto.
Actividades de Ensino-Aprendizagem apresentam como objectivos:
- Facilitar a aprendizagem significativa dos alunos.
- Conseguir a participação dos alunos.
- Despertar neles o interesse.
- Introduzir os conteúdos (conceitos, procedimentos e atitudes.
- São exemplos das possíveis actividades que o professor pode desenvolver com
seus estudantes, mas que não atingem o total das horas do Módulo/Sub-módulo.
O Caso Prático: incluí os conteúdos da Unidade Didáctica completa, baseados em
informações e documentos similares aos reais. Todas as Unidades Didácticas
incluem a elaboração de um projecto ou de um caso que parte de situações concretas
relacionadas com o desenvolvimento da actividade habitual, de maneira que permita
a transferência da aprendizagem a outros contextos. É um exemplo dos possíveis
Ministério da Saúde 13
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
casos que o professor pode desenvolver com seus estudantes, mas que não atinge ao
total de horas dos Módulos / Sub-módulo.
Referências Bibliográficas: todos os materiais que foram consultados para a
elaboração do manual.
Anexos: Em caso de precisar de consultar algum dado, instrumento, links do web,
informação, entre outros.
Glossário: com a definição dos termos utilizados.
Questionário final de auto-avaliação do módulo/submódulo, deve conter 50 perguntas
de estirpe múltipla (perguntas tipo teste) de modo a permitir avaliar o conhecimento do
aluno sobre o módulo.
Duração do Sub-módulo: 30 h
Número de créditos: 3
Ministério da Saúde 14
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
ELEMENTOS DE
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
COMPETÊNCIA
CD9.1.1. Reconhece os objectivos do sistema de gestão de qualidade
aplicáveis na instituição, assim como as responsabilidades de sua
implementação e seguimento.
EC9.1. Apoiar a
CD9.1.2. Assegura que os recursos necessários para atingir os objectivos do
implementação do
sistema de gestão de qualidade sejam adequados às necessidades.
sistema de gestão
CD9.1.3. Colabora na definição dos padrões de qualidade, de acordo com as
de qualidade da
características da instituição, e tendo como referência os padrões definidos no
instituição,
próprio sistema de gestão de qualidade.
assegurando as
CD9.1.4. Difunde a importância da cultura de qualidade entre o pessoal ao
condições
seu cargo, instruindo-lhes sobre os objectivos e procedimentos de controlo de
administrativas
qualidade e fomentando sua participação na melhoria contínua.
necessárias e a
participação dos
CD9.1.5. Mantém actualizada, e divulga entre os funcionários, a informação
funcionários na sua dos manuais de procedimentos do sistema de gestão de qualidade.
implementação. CD9.1.6. Comprova a aplicação dos procedimentos de controlo de
qualidade, dentro do seu âmbito de responsabilidade, e elabora os relatórios
dos resultados atingidos na melhoria da qualidade, na prestação de serviços,
dentro de sua área de competência.
CD9.2.1. Colabora na definição de procedimentos para a colheita e análise de
informação sobre a qualidade dos serviços da instituição.
CD9.2.2. Participa na definição dos indicadores que permitam medir o grau
EC9.2. Participar de qualidade dos serviços prestados, assim como o nível de satisfação dos
na elaboração e utentes, de acordo com as características da instituição.
implementação dos CD9.2.3. Adapta as ferramentas de seguimento e medição da qualidade na
instrumentos prestação de serviços às particularidades da instituição, para proporcionar as
necessários para evidências, de acordo com o serviço e em relação aos requisitos do seu
medir e documentar funcionamento.
o sistema de gestão CD9.2.4. Identifica as necessidades e as expectativas dos utentes a partir das
de qualidade. reclamações e sugestões recebidas e/ou elaborando e realizando
periodicamente inquéritos do grau de satisfação dos utentes.
CD9.2.5. Realiza inquéritos internos e externos que garantam a obtenção de
dados acerca da evolução dos aspectos críticos da instituição.
CD9.3.1. Colheita dados do funcionamento dos diferentes serviços da US,
EC9.3. Participar
tendo em conta os manuais de procedimentos em uso.
no processo de
CD9.3.2. Identifica, a partir da informação recolhida, as anomalias existentes
análise dos dados
no funcionamento dos serviços, com vista a determinar suas causas e propor
obtidos no sistema
possíveis acções preventivas ou correctivas.
de gestão de
CD9.3.3. Elabora relatórios com a informação obtida e processada para os
qualidade, de modo
correspondentes superiores hierárquicos e os serviços implicados, de forma a
a identificar e
apoiar a implementação de acções de mudança e melhoria.
corrigir as
anomalias na
CD9.3.4. Acciona medidas preventivas e correctivas sobre as anomalias
identificadas, dentro de suas áreas de competência.
prestação de
serviços e avaliar as CD9.3.5. Avalia, periodicamente, as medidas accionadas, e elabora o
áreas de melhoria. respectivo relatório das acções de melhoria de sua responsabilidade
implementadas e seu impacto final.
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
ELEMENTOS DE
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
COMPETÊNCIA
EC9.4. Gerir as
reclamações
apresentadas pelos CD9.4.1. Recebe com cordialidade e trata as reclamações dos utentes e da
utentes, segundo os comunidade atendida com a maior celeridade possível, prevista nos padrões
procedimentos e definidos.
critérios CD9.4.2. Trata e resolve as reclamações dentro de sua área de competência,
estabelecidos no de acordo com critérios uniformes, respeitando os procedimentos, as regras de
sistema de controlo protecção do consumidor e os critérios da instituição.
de qualidade, CD9.4.3. Colabora com as áreas fora de sua competência na busca de
respeitando a soluções adequadas e de respostas, em tempo oportuno, para os queixosos.
legislação e as CD9.4.4. Faz a monitoria e elabora relatórios sobre as reclamações e
normas de sugestões recebidas e as medidas correctivas implementadas.
protecção dos
utentes.
Ministério da Saúde 16
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
RESULTADOS DE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
APRENDIZAGEM
satisfação dos profissionais da US.
CA 2.6. Utiliza aplicativos informáticos de registo de informação
qualitativa de prestação de serviços e de participação dos funcionários
no processo de melhoria da qualidade.
CA 2.7. Em exercícios práticos, elabora relatórios de resultados
atingidos no processo de melhoria de qualidade na prestação de serviços
na US.
CA 3.1. Realiza medições dos indicadores de qualidade dos serviços
prestados e o nível de satisfação dos utentes.
CA 3.2. Num exercício prático, faz a listagem das etapas do ciclo da
GBP (Gestão Baseada em Padrões), desenhando os procedimentos para
a colheita e análise de informação sobre a qualidade dos serviços da US.
CA 3.3. Identifica ferramentas de colheita de dados que proporcionam
informação sobre indicadores, segundo a GBP, para seguimento e
medição de qualidade na prestação de serviços da US.
CA 3.4. Utiliza aplicativos informáticos para a gestão dos dados,
prioridades e programações de qualidade para melhorar a satisfação dos
RA3. Elaborar propostas
utentes.
de instrumentos de
CA 3.5. Desenha inquéritos para a obtenção de dados acerca dos
medição do sistema de
aspectos críticos da US.
gestão da qualidade.
CA 3.6. Numa situação real ou simulada, devidamente caracterizada de
atendimento numa US, identifica:
Os trâmites que os doentes devem seguir para solicitar e receber
atendimento;
O nível de prestação de serviços;
Os custos de atendimento;
O nível de qualidade e de satisfação requerida;
Os instrumentos para documentar o funcionamento do serviço de
atendimento.
CA 4.1. Explica as técnicas de mobilização e gestão de recursos num
processo de mudanças, de modo a identificar e corrigir os desvios.
CA 4.2. Explica as razões de mudança e melhoria na implementação
de actividades integradas no processo de tomada de decisão.
CA 4.3. Identifica anomalias no funcionamento dos serviços,
RA4. Analisar os dados determina suas causas e propõe acções preventivas ou correctivas.
visando corrigir as CA 4.4. Elabora relatórios de dados qualitativos para os superiores
anomalias na prestação de hierárquicos e outros serviços.
serviços e nas áreas que CA 4.5. Propõe medidas preventivas e correctivas para as anomalias
carecem de melhorias. existentes nas áreas da sua competência, aplicando requisitos e critérios
de avaliação.
CA 4.6. Aplica o sistema de recompensas administrativas, com base
nas técnicas de avaliação para o alcance das metas nas áreas da sua
competência.
CA 4.7. Avalia, periodicamente, as acções de melhoria implementadas
Ministério da Saúde 17
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
RESULTADOS DE
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
APRENDIZAGEM
e seu impacto, e elabora os relatórios correspondentes.
CA 5.1 Analisa a legislação vigente aplicável sobre a protecção de
consumidores e tratamento das reclamações.
CA 5.2 Descreve o procedimento de apresentação de reclamações pelos
utentes na US.
CA 5.3 Descreve o processo a seguir após a apresentação duma
reclamação, identificando a documentação utilizada para sua recolha,
assim como a informação que precisa conter.
CA 5.4 Recebe com cordialidade e trata as reclamações com a maior
celeridade possível, segundo os padrões definidos.
CA 5.5 Descreve, para a comunidade, as acções desenvolvidas que
visam solucionar os problemas de forma criativa.
CA 5.6 Simula as situações mais frequentes que se apresentam nas
RA5. Analisar as
reclamações e que podem ocorrer em situações de conflitos com os
reclamações segundo os
utentes e seus familiares.
critérios do sistema de
CA 5.7 Implanta procedimentos de mediação e resolução de conflitos
controlo de qualidade,
nas instituições de saúde, de acordo com os diferentes tipos de canais
respeitando a legislação e
(oral, escrito ou electrônico).
as normas de proteção de
dados.
CA 5.8 Analisa as etapas de resolução de conflitos resultantes das
reclamações dos utentes e seus familiares.
CA 5.9 Numa situação real ou simulada, devidamente caracterizada, de
reclamações e sugestões recebidas na US:
Quantifica as reclamações dos utentes;
Usa técnicas de escuta activa e assertiva;
Respeita as regras de protecção da privacidade do utente;
Propõe estratégias de comunicação com os utentes e seus familiares;
Colabora com as diferentes áreas para a resolução de conflitos,
buscando respostas para as reclamações apresentadas;
Monitora as medidas correctivas implementadas sobre as
reclamações apresentadas;
Elabora relatórios sobre conflitos e reclamações.
1. Conteúdo organizador
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
TEMPO
UNIDADES DIDÁCTICAS
(em horas)
UD1: Sistema de gestão de qualidade nas unidades sanitárias 15h
UD2:Supervisionamento da gestão da qualidade nas unidades
10h
sanitárias
UD3: Gestão de sugestões e reclamações nas unidades sanitárias 5h
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
UNIDADE DIDÁCTICA 1
ÍNDICE DA UD 1
INTRODUÇÃO
Nesta primeira unidade, Sistema de gestão de qualidade nas unidades sanitárias, serão
abordados conteúdos referentes a três sub-unidades:
1. Análise do sistema de qualidade nas unidades sanitárias
Nesta sub-unidade, serão desenvolvidos conteúdos sobre conceitos gerais de qualidade,
bem como objectivos e estratégia nacional para a melhoria da qualidade de humanização
dos cuidados de saúde.
Também irão ser abordados conteúdos sobre decretos e normas que são a chave para o
funcionamento dos serviços de saúde.
Uma vez que para o desenvolvimento da actividade do sistema de saúde é necessário
que existam recursos, irão ser desenvolvidos aspectos ligados aos recursos (humanos,
materiais e financeiros) que são a base para a existência de uma unidade sanitária.
Irão ser desenvolvidos, também, conteúdos sobre comunicação e normas sobre trabalho
em equipa. Ambos constituem a base para o seguimento eficaz da actividade dos agentes
da saúde.
2. Cultura de qualidade
Nesta sub-unidade irão ser abordados conteúdos sobre a necessidade que os agentes de
saúde tem de participar na cultura de qualidade do pessoal, bem como da importância
da formação contínua, que permite a auto-avaliação e auto-aprendizagem dos serviços
prestados pelos agentes de saúde.
Irão também ser desenvolvidos conteúdos sobre melhoria contínua e sobre sistema de
gestão de desempenho das actividades profissionais.
ATENÇÃO
O sistema de gestão de qualidade deve ser documentado e formalizado através
do manual da qualidade, devendo incluir os elementos que identifiquem
claramente a forma de gestão que possa ter influência na qualidade do produto
ou serviços finais.
Os sistemas de gestão nas unidades sanitárias foram adoptados
na competitividade de eficiência e eficácia dos processos e dos
altos índices de desempenho com resultados de sucesso.
A pressão e influência que os profissionais da saúde vêm
sofrendo, de modo a garantir a qualidade; contribuindo para a
mudança no plano profissional e pessoal; exigindo uma postura
activa do trabalhador, participativa e transformadora.
Qualidade na saúde
Essas condições permitem refletir sobre a influência da qualidade nos diferentes campos da
sociedade, com maior destaque para a saúde, uma vez que nesta área prestam-se serviços
complexos e de grande impacto social.
A qualidade surge como ferramenta de apoio de vários serviços e pode ser tratada no âmbito
de qualidade no trabalho, serviço, informação, processos, estrutura e pessoal.
A qualidade deve ser baseada em metodologias de qualidade para prevenir erros, mantendo a
melhoria do padrão de desempenho.
Na saúde, o sistema de qualidade implementada, está ligada a um conjunto de acções e posições
socio-culturais de seus gestores.
Numa visão ampla, qualidade pode ser considerado como um grau de satisfação de requisitos
dados por um conjunto de características intrínsecas ou pode ser definido como o modo de ser,
ou seja, é a propriedade de qualificar os mais diversos serviços e objectos individuais.
O conceito “qualidade em saúde” também pode ser definido como o grau em que os serviços
de saúde para os indivíduos e populações aumentam as probabilidades de se atingirem os
resultados de saúde desejados, de acordo com o conhecimento profissional corrente.
Também pode ser considerado o modo como os enfermeiros devem maximizar o bem-estar dos
clientes.
3) Avaliar o estado de opinião da satisfação dos doentes, e outras singulares relacionados com
a actividade hospitalar;
6) Realizar investigações necessárias, com vista a melhorar e aperfeiçoar a atenção dos utentes
que brinda a instituição.
SABER
MAIS
As normas do funcionamento dos Serviços de Saúde são regidas pelo Decreto
NO 30/2001, do Plano Nacional do Combate à Corrupção de 2007-2010.
A norma ISO do SGQ, está organizada de acordo com um modelo genérico, e que pode ser
descrito resumidamente da seguinte forma:
PLAN (planear): onde se estabelecem os objectivos e processos necessários para
apresentar resultados, de acordo com os requisitos do cliente e as políticas da
organização;
Responsabilidade da gestão;
Estes requisitos enfatizam com clareza a melhoria contínua. Põem ênfase no papel da direção,
em objectivos claros e mensuráveis, na maior atenção na disponibilidade de recursos, na
determinação da eficácia da formação, entre outros.
LÉMBRA-
TE A gestão da qualidade organiza, controla e orienta os recursos de uma
organização para atingir os objectivos da qualidade desdobrados em função de
uma política de qualidade estabelecida e implementada.
Financeiros.
ATENÇÃO
A competência, formação e consciência são outros requisitos muito
importantes para o sucesso do trabalho.
Os recursos devem ser alocados por meio da Lei de Orçamento Anual (LOA) ou por
via de créditos suplementares, especiais ou extraordinários.
CITAÇÃO
Segundo o Artigo 198 da Constituição Federal, “as acções e serviços públicos,
de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
sistema único organizado, de acordo com a directiz: Descentralização com
direcção única em cada esfera de Governo”.
O Sistema Único (SU) de Saúde, será financiado nos termos da lei pelos recursos de
orçamento do Estado, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes;
SABER MAIS
No caso da união, na forma definida nos termos da lei complementar
prevista no parágrafo 3o da errata constitucional no 29/2000.
ATENÇÃO
A lei que disciplina a instituição da saúde, poderá, conforme conveniência, ser
abrangente e sintética.
Neste caso, a lei deverá prever a necessidade de regulamentação via normativa
apropriada, para ordenação das atribuições.
Da lei que institui o fundo da saúde, devem constar os seguintes elementos básicos:
Objectivos do fundo da saúde;
Vinculação do fundo da saúde à secretaria da saúde ou administração;
Responsabilidade legal pela administração do fundo da saúde;
A medição e seguimento do sistema (SF) nas unidades sanitárias pode ser visto em três áreas:
Seguimento fármaco-terapêutico;
Seguimento médico;
Seguimento do paciente.
É seguro?
- Não. Depende da quantidade;
- Não (inseguridade não quantitativa);
- Sim (inseguridade quantitativa).
ATENÇÃO
A chave para o sucesso é a elaboração do estado de situação do doente, a partir
do qual vão resultar as correspondentes intervenções farmacêuticas decididas
pelo médico e seu doente, com base no seu conhecimento e nas condições
particulares do doente.
A comunicação constitui uma ferramenta estratégica para o sucesso das políticas de saúde
pública.
É importante para permitir um relacionamento eficiente entre os agentes
ATENÇÃO da saúde e os pacientes, de modo a garantir um serviço eficiente e flexível.
É com base na comunicação, que os gestores de saúde conseguem fazer
chegar, de modo eficiente, as informações necessárias aos diversos
públicos.
É a parte mais visível de toda a comunicação corporativa, por isso, a preocupação dos dirigentes
mantê-la ao público externo.
O público externo varia, de acordo com a natureza da instituição, uma vez que envolve cliente
e meios de comunicação e sector da população.
DEFINIÇÃO
A comunicação interna tem como objetivo principal elaborar um plano que
servirá para incentivar e motivar o público interno, através do
desenvolvimento de ações coordenadas que facilitem e assegurem a
circulação de informação em todos os níveis.
As principais ferramentas de comunicação interna são:
Publicação interna: usada em forma de boletins, jornais e revistas. A publicação
destes documentos é periódica. Os jornais são mensais, as revistas bimestrais ou
trimestrais, e os boletins semanais ou quinzenais.
A existência de público interno com suas particularidades, exige que as empresas
invistam na publicação para adequá-las aos interesses de cada tipo de público, embora
gere muitos gastos do que produzindo um único documento.
Para isso, existem padrões a se ter em conta para qualidade, a serem descritos a seguir.
4.1 Satisfação do cliente
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
Na saúde, uma equipa, é um conjunto formado por enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem, tendo cada um habilidades e talentos individuais e,
ao ocorrer uma integração regencial, a produção de serviços torna-se eficaz e
efectiva.
Com o trabalho em equipa, os profissionais da saúde foram levados a reconhecer a necessidade
de diferentes contribuições profissionais no cuidado ao paciente de maneira eficaz.
Um trabalho em equipa é determinado pela própria equipa, e tem como normas ou regras, as
seguintes:
A Administração por Objectivos surgiu em 1954, com a publicação do livro sobre APO por
Peter F. Drucker.
DEFINIÇÃO
A APO é um tipo de administração em que as actividades são focalizadas à
finalidade ou objectivos da organização.
RESUMO
O sistema de gestão de qualidade é uma estrutura criada para controlar a garantia da qualidade
dos serviços de saúde.
A gestão da qualidade assegura condições necessárias para a participação dos funcionários nas
suas actividades.
É necessário que os agentes da saúde trabalhem tendo em conta o decreto, bem como as normas
que regem o funcionamento dos serviços de saúde, de modo a desenhar estratégias eficientes
para a melhoria da qualidade e humanização dos cuidados de saúde.
Para o sucesso do desempenho da actividade pelos agentes de saúde, a comunicação é uma das
ferramentas essenciais para que o seguimento no tratamento dos doentes seja eficaz, de modo
a garantir um serviço de qualidade.
ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA UD 1
ACTIVIDADE 1
RECONHECIMENTO DE INDICADORES DE QUALIDADE NA SAÚDE
Duração 45 min.
Objectivos:
No final desta actividade, o aluno deve:
Identificar e preparar os materiais necessários para verificar o nível de qualidade nas US;
Aplicar as técnicas básicas para a medição da qualidade nas US;
Adquirir atitudes no atendimento do paciente;
Fazer um relatório onde consta toda a informação do paciente.
Conteúdos de referência
O sinal para indicar a qualidade na saúde:
Ausência de úlceras de pressão;
Ausência de infecções e outras complicações que possam resultar dos cuidados prestados
pelos enfermeiros;
Ausência de erros de medição;
Ausência de indicadores de agressão física e verbal;
Aplicação das técnicas para o manuseamento dos instrumentos de medição;
Responsabilidade e atitude no cumprimento dos objectivos traçados;
Responsabilidade e atitude no manuseamento dos instrumentos de trabalho;
Atitude durante o tratamento dos pacientes;
Equipamento de segurança individual do enfermeiro.
Desenvolvimento da actividade por parte do aluno
Os alunos organizam-se em grupos de 3 a 4.
Preparam uma simulação em que um grupo de alunos desempenha o papel de pacientes e
outro desempenha o papel de enfermeiros;
Um grupo de enfermeiros faz a simulação (medição da pressão arterial, verificação do
estado físico do paciente, verificação do estado emocional do paciente);
Um outro grupo detecta os erros ou falhas;
Propor medidas para corrigir as falhas, propostas pelo grupo de enfermeiros e pelos demais
colegas.
Papel do docente no desenvolvimento da actividade
Explora os pre-conhecimentos dos alunos sobre o tema;
Faz a exposição dos conteúdos teóricos/conceituais necessários para realizar a aula prática;
Orienta o resumo dos conteúdos teóricos, fazendo questões aos alunos;
Prepara o plano de seguimento da aula prática;
Explica como desenvolver a experiência;
Analisa/observa as técnicas empregues pelos alunos e corrige os possíveis erros;
Avalia o trabalho desenvolvido pelos alunos.
ACTIVIDADE 2
MELHORIA CONTÍNUA NO DESEMPENHO DAS ACTIVIDADES NAS
UNIDADES SANITÁRIAS
Duração 45 min.
Objectivos:
No final desta actividade, os alunos devem:
Estar convictos da importância de se fazer uma avaliação periódica das actividades dos
enfermeiros;
Saber descrever as normas que regem para a melhoria contínua do desempenho dos
enfermeiros;
Ser capazes de descrever os procedimentos necessários para a obtenção da certificação ISO.
Conteúdos de referência
Para que haja qualidade no tratamento dos utentes das unidades sanitárias, há necessidade
de realizar periodicamente uma análise da gestão da qualidade;
Essa análise da qualidade é regida pelas norma ISSO 9001 dos princípios de gestão de
qualidade, que busca a melhoria permanente.
Desenvolvimento da actividade por parte do aluno
Com base nos conteúdos constantes no manual, bem como existentes noutras fontes, os alunos
respondem as questões apresentadas pelo professor e, de seguida, cada aluno apresenta na aula as
respostas, onde serão debatidas em conjunto sob orientação do docente.
Papel do docente no desenvolvimento da actividade
O docente apresenta o trabalho a ser desenvolvido aos alunos:
1. Qual é o objectivo de se fazer uma avaliação periódica das actividades dos enfermeiros?
2. Quais são as normas da certificação ISSO que se devem ter em conta para a melhoria contínua
do desempenho dos enfermeiros?
3. Qual é o procedimento para a obtenção da certificação ISSO no sistema de gestão de qualidade
e melhoria contínua?
O docente orienta os alunos na resolução, orienta o debate dos alunos durante a apresentação das
suas ideias, corrige as ideias dos alunos e avalia os resultados finais.
Espaço/Meios didácticos e tecnológicos
O trabalho será apresentado na sala de aulas;
Uso do manual do aluno e outros manuais relacionados com o conteúdo em causa, e outras
fontes possíveis.
Critérios de avaliação
Entrega os trabalhos que realiza em forma e no tempo estabelecido;
Alinha e sequencia as ideias no questionário;
Explica a importância da cultura de qualidade dos cuidados nas unidades sanitárias e
difunde-la entre o pessoal para fomentar a melhoria contínua;
Propõe medidas preventivas e correctivas para melhoria contínua.
CASO PRÁTICO DA UD 1
Descrição
Apesar das tentativas de se construirem unidades sanitárias nas zonas rurais, de modo a aproximar
estas à população, ainda deparamo-nos com um sério problema no tipo de medicamentos receitados
aos doentes.
Numa unidade sanitária deram entrada 18 doentes.
Da análise clínica feita aos pacientes, tiveram como resultado malária.
O enfermeiro/médico receitou a todos doentes cloroquinas, que era o medicamento disponível para
o tratamento desta doença.
Findo o período de tratamento, todos os pacientes voltaram ao controlo, tendo sido submetido ao
teste de plasmódio, constatou-se que em 15 dos 17 doentes o diagnóstico da malária foi positivo.
Estes resultados preocuparam os especialistas de saúde afectos naquela unidade sanitária, tendo
surgido questões.
Houve uma administração errada do medicamento?
Houve uma conservação inadequada dos medicamentos?
Houve uma contraindicação?
Houve mau controlo na validade?
Houve incumprimento na administração do medicamento?
Houve outros factores não descritos?
Actividade que deve ser desenvolvida pelos alunos
Com base no conhecimento do seguimento fármaco-terapêutico, em grupos de 4, os alunos devem
apresentar todos os passos a seguir para resolver este problema relacionado com o medicamento
que os pacientes apresentam, preenchendo todas as fichas necessárias, partindo do caso do seu
estado anterior, durante o tratamento e o estado depois do tratamento.
Papel do professor
Fazer a descrição do caso de forma detalhada;
Orientar os alunos na formação de grupos de quatro elementos cada;
Explicar claramente o que é preciso fazer;
Criar condições para que todos os grupos tenham legislação necessária para a realização do
caso prático;
Monitorar a realização das actividades nos grupos.
Recursos necessários
Esfigmo;
Cadeiras;
Guião clínico;
Esferográfica;
Mesa;
Nota de entrada.
UNIDADE DIDÁCTICA 2
SUPERVISIONAMENTO DA GESTÃO DA
QUALIDADE NAS UNIDADES SANITÁRIAS
ÍNDICE DA UD 2
OBJECTIVOS DA UNIDADE DIDÁCTICA 2 50
Resultados de aprendizagem 50
INTRODUÇÃO 50
1. INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA MEDIR E DOCUMENTAR O SISTEMA
DE GESTÃO DE QUALIDADE 50
1. 1. Procedimento de colheita e análise de informação 50
1.2. Indicadores de grau de qualidade dos serviços na Unidade Sanitária 51
1.3. Padrão de qualidade dos serviços na Unidade Sanitária 52
1.4. Etapas do ciclo da Gestão Baseada em Padrões 53
1.5. Ferramentas de seguimento de medição 54
1.6. Instrumentos de melhoria do desempenho 54
1.7. Guia de Gestão e Reconhecimento com Base em Padrões das IdF do país (GRBP) 57
1.8. Manual do PCI (Prevenção e Controlo de Infecções) 57
1.9. Guião de enfermagem para Enfermaria Modelo 58
1.9.1. Pressupostos para uma Enfermaria Modelo 58
1.10. Instrumentos sobre Maternidade Modelo 59
1.11. Estratégias de comunicação externa e interna 60
1.12. Sistema de Informação de Saúde (SIS) 60
1.13 Evolução do Sistema de Qualidade Institucional 61
1.14. Realização de pesquisas do sistema de gestão de qualidade 62
1.15 Programas informáticos para a gestão dos dados de aplicação na qualidade 62
2. ANOMALIAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NAS UNIDADES SANITÁRIAS 63
2.1. Técnicas de mobilização e gestão de recursos para um processo de mudança 63
2.2. Técnicas de implementação de actividades no processo de tomada de decisão 64
2.3. Técnicas de avaliação de alcance dos objectivos do sistema de qualidade 64
2.4. Acções correctivas ou preventivas no funcionamento dos serviços da US 65
2.5. Avaliação periódica das medidas e das acções de melhoria 66
RESUMO 67
ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM 68
Actividade 1: Padrões de qualidade dos serviços de saúde 68
Actividade 2: Avaliação periódica das medidas das acções de melhoria 69
CASO PRÁTICO 71
INTRODUÇÃO
Nesta unidade serão desenvolvidos conteúdos refentes ao supervisionamento da gestão da
qualidade nas unidades sanitárias.
Nesta unidade irá se abordar, de forma resumida, a colheita e análise da informação, bem como
identificar os principais indicadores e padrões de qualidade na saúde.
Também irão ser abordados conteúdos sobre enfermaria modelo e a importância da sua
implementação e sobre o sistema de informação em saúde.
ATENÇÃO A colecta de dados pode ser feita por meio de observação, entrevista, história
de vida, pesquisa bibliográfica, questionário, entre outros. Cabe ao
pesquisador selecionar o procedimento para a colecta.
Após a coleta de dados, faz-se a análise. Esta deve começar a ser feita antes ou durante
a recolha de dados, para evitar fazer trabalhos desnecessários, além de que possibilita o
pesquisador prever os gastos necessários para a realização da pesquisa.
Para além de testes estatísticos, que são instrumentos que facilitam a interpretação dos
resultados, é necessário uma fundamentação teórica, que permita ao pesquisador entrelaçar os
dados obtidos e a fundamentação teórica.
Os indicadores de qualidade são verificados por: A qualidade e a avaliação dos Serviços de Saúde
Para avaliar a qualidade nos serviços de saúde, é preciso reconhecer as preferências individuais
e sociais, buscando garantir a equidade.
O principal objectivo de qualidade, nos serviços de saúde, é satisfazer as necessidades
prioritárias, isto é, cumprir as normas mínimas de atendimento adequado, alcançar altos padrões
de excelência, dando atenção às preocupações do cliente.
O cliente é a pessoa mais importante na profissão da saúde.
ATENÇÃO
Satisfação ao cliente: é fazer algo mais do que a sua obrigação, ou seja, ir além
das suas expectativas. Para tal, deve passar as suas emoções positivas, dedicação,
inovação, ética, profissionalismo, isto é, prestar um atendimento cada vez mais
humano.
CITAÇÃO
Segundo Bruce Jaime, em Morreira Alves (2008), “existem seis elementos que definem
qualidade de atendimento, que são: selecção de métodos, informações dadas ao
cliente, competência técnica, relacionamento pessoal, mecanismos para motivar a
continuidade e combinação adequada de serviços.
As dimensões da qualidade são a confiabilidade, segurança e empatia, entre outros.
SABER
MAIS
Os padrões de qualidade dos serviços foram estabelecidos pelo Decreto 3.507 de
13/06/200.
Neste sistema, a melhoria é constituída em torno de conteúdo específico, o que torna o processo
mais concreto e significativo para o pessoal da saúde.
A GBP:
As ferramentas são:
Diagrama de tendência;
Gráfico de dispersão;
Diagrama de controlo;
Folha de verificação;
Diagrama de causa e efeito;
Histograma;
Brainstorming (chuva de ideias);
Fluxograma;
Diagrama de Pareto. Qualidade
Para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde, Moçambique tem apostado em Gestão e
Reconhecimento dos serviços com Base em Padrões do Desempenho (GRBPD).
Os métodos para recolha de dados são: observação directa estruturada, revisão de documentos
e entrevistas.
Para todos os casos, primeiro deve se apresentar, identificar o pessoal, instrumentos ou fontes
com que pretende trabalhar, ser claro e conciso e anotar, a par e passo, todo o procedimento do
trabalho.
Para preencher o instrumento e pontuar, poderá usar N (Não), S (Sim), NO (Não obtido) e NA
(Não Aplicável).
1.7 Guia de Gestão e Reconhecimento com Base em Padrões das IdF do país
(GRBP)
DEFINIÇÃO
A guia de gestão é uma abordagem de gestão prática, que visa melhorar o
desempenho e a qualidade dos serviços de saúde.
2. Implementação de padrões;
3. Medição do progresso;
O Manual do PCI, contém todas as informações pertinentes e importantes que são essenciais
para evitar infecções hospitalares. Contém orientações sobre o modo de agir perante a
preparação de equipamentos, medicamentos e do próprio doente.
Orienta os agentes de saúde nas precauções com os materiais e substâncias usadas, como
medicamentos, produtos de limpeza e de higiene do doente, bem como do próprio agente.
LÉMBRA-
TE Para evitar infecções, devem ser aplicadas precauções padrão a todos os
pacientes do hospital, independentemente do seu diagnóstico ou presumível
estado de infecção.
São aplicáveis a sangue, líquidos corporais, secreções, excreções (excepto suor), pele não
íntegra e membranas mucosas.
Para o atendimento dos pacientes, deve-se ter higienização das mãos antes e depois do
atendimento do paciente; deve usar sempre luvas, máscaras, óculos e avental; e deve-se ter
higiene com o equipamento usado no cuidado do paciente.
Outras precauções a ter em conta são: acomodação do paciente e uso de respirador ao entrar no
quarto.
Opta-se por este modelo porque é importante para melhorar a qualidade da assistência e do
ensino, pois, são os melhores campos de estágio.
Também adopta-se o modelo para responder à inquietação da população quanto à prestação,
sobre tudo, dos serviços de internamento, uma vez que dá-se maior enfoque aos internamentos.
CURIOSIDADE As Enfermarias Modelo existem desde 2008. Começou com a Enfermaria
de Cirurgia II do Hospital Central de Maputo e agora existem já cerca de
70 enfermarias modelo.
A finalidade do SIS é responder aos desafios a este imposto, promovendo o bem-estar do povo
Moçambicano; promovendo a utilização de informação
estatística a nível das províncias, distritos, municípios e
unidades sanitárias.
O SIS funciona de forma escalonada, começando pelas US,
que são os produtores primários de dados que são registados,
recolhidos, processados, analisados e, finalmente, enviados às
US de nível superior e, por sua vez, ao serviço distrital de saúde
e acção social, que processa e encaminha os dados ao nível
Carimbo de qualidade
provincial, que os consolida e remete ao nível central, que
analisa, identifica problemas e solicita correções.
Este foi seguido pelo estágio de segurança reactiva, que age de maneira implícita,
caracterizado por procura pelo atendimento de aspectos legais atribuídos às causas de
acidentes à responsabilidade de empregados;
Por último, em alguns casos, segurança pré-activa, onde começa a existir um processo
de gestão de saúde e segurança.
ATENÇÃO
As organizações que atingem a excelência, chegam ao nível do estabelecimento
do processo de gestão integrada de saúde.
ATENÇÃO
O sistema de monitoria e avaliação na saúde deve ser conciso e fiável, e produzir
informações atempadas e relevantes para os utentes e gestores dos serviços do
sector, tendo em conta a descentralização do sector e as estratégias políticas
existentes.
O sistema de monitoria e avaliação do Plano Estratégico do Sistema de Saúde (PESS), tem o
propósito de proporcionar dados e informações sobre o programa na implementação do PESS.
A avaliação deve estar ajustada aos objectivos do PESS e devem-se ter em conta os indicadores
do processo.
A monitoria divide-se em dois processos, nomeadamente, a implementação das actividades a
realizar para atingir os objectivos, e a monitoria dos efeitos produzidos pela actividade
realizada.
Assim, os efeitos serão avaliados com recurso a indicadores que mostram o progresso em
termos de objectivos e princípios orientadores do PESS, que coincidem com os indicadores de
avaliação do desempenho no sector de saúde.
O desafio de usar papéis aumenta cada vez mais. Isto tona difícil organizar tanta informação e,
em certos casos, torna-se quase impossível encontrar certas informações para reutilizar ou
quando possível, leva uma eternidade.
Daí, surgiu a necessidade de organizar os dados de gestão de forma informatizada, e tem havido
muitas empresas fornecendo software e serviços para o aprimoramento de processos.
Hoje, muitas empesas, incluindo a saúde, usam programas para a gestão de dados.
LÉMBRA-TE Os programas informárticos oferecem serviços de implantação, treinamento,
hospedagem, validação, suporte e assistência técnica com o intuito de
assegurar que seus clientes obtenham sempre o melhor serviço.
O uso de software para a gestão é importante, na medida em que confere aos usuários
fiabilidade, funcionalidade e segurança.
A gestão da resistência à mudança deve ser feita de forma cuidadosa, procurando desarmar os
mecanismos de resistência, através da comunicação, participação e compartilhamento da visão
do futuro para todos os membros da organização.
A avaliação do Sistema de Gestão de Qualidade é feita com base em auditorias, análise crítica
e autoavaliação.
A auditoria é uma técnica que serve para determinar até que ponto os requisitos do
sistema de gestão de qualidade foram atendidos.
Para o sucesso das acções preventivas e correctivas, é necessário que as acções tomadas sejam
eficientes e que as acções pendentes ou não executadas sejam relatadas o mais cedo possível
aos responsáveis da administração, de modo a que sejam classificadas e analisadas
regularmente.
Após uma acção correctiva e preventiva, deve se fazer uma monitoria e comunicar os
resultados da eficácia da investigação.
conformidade.
Todo processo que é desenvolvido numa instituição precisa de uma avaliação, de modo a
verificar o sucesso ou insucesso do mesmo.
Na saúde, sabendo que o principal objectivo por alcançar é o bem-estar dos
LÉMBRA-
TE pacientes, a avaliação é um elemento muito importante, de modo a permitir
uma constante verificação da eficácia das metodologias ou procedimentos
durante a prestação de serviços aos utentes pelos agentes de saúde, de maneira
a proporcionar qualidade dos serviços prestados.
A Política Nacional da Humanização (PNH) surge como uma alavanca para lidar com situações
do dia-a-dia com que os agentes da saúde se deparam, para agir e intervir positivamente.
O Plano de Acção de Melhoria (PAM) resulta do relatório da autoavaliação e é determinado
pelas acções de melhoria selecionadas pela equipa de autoavaliação, no sentido de conduzir
directamente ao plano de acção para a melhoria do desempenho.
O PAM é um dos principais objectivos da autoavaliação, e as acções que constam no plano
representam actividades fundamentais para o bom desempenho das pessoas o da própria
organização.
RESUMO
Medir e documentar a gestão de qualidade, é importante porque garante a conservação da
informação sobre todo o processo decorrente nos serviços de saúde.
Para garantir a gestão da qualidade, deve-se orientar baseando-se nos indicadores de qualidade
que permitem a avaliação do cumprimento dos critérios, de modo a compará-los com os padrões
de qualidade, que constituem um dos principais elementos na garantia de serviços de qualidade
no sistema de saúde.
Um dos elementos usados como base para melhorar a qualidade de desempenho, é a Gestão
Baseada em Padrões (GBP), modelo que comporta quatro etapas adaptadas ao ciclo “Deming”
(Planear, Fazer, Estudar e Actuar).
Para assegurar a melhoria, foram também introduzidas -nos sistemas de saúde- as enfermarias
modelo, que para o seu funcionamento dependem da existência de instrumentos que contem
com todos os elementos necessários para o seu sucesso.
Durante a prestação de serviços nas unidades sanitárias, é comum que ocorram anomalias. O
importante é saber que há necessidade de se implementar mudanças e técnicas para o processo
de tomada de decisão, de modo a garantir a melhoria contínua da instituição.
ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA UD 2
ACTIVIDADE 1
PADRÕES DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Duração 45 min.
Objectivos:
Valorizar a importância de realizar um atendimento de qualidade aos pacientes;
Analisar o valor da saúde como a necessidade primária de qualquer cidadão;
Descrever os padrões que são a base para a qualidade dos serviços de saúde.
Conteúdos de referência
Indicadores de grau de qualidade dos serviços na Unidade Sanitária;
Padrões de qualidade;
Aplicação dos padrões de qualidade.
Desenvolvimento da actividade por parte do aluno
Trabalho em grupos:
Formação de grupos de 4 a 5 estudante no máximo;
Com base nos conteúdos constantes do manual bem como existentes noutras fontes, os
alunos respondem às questões apresentadas pelo professor e, de seguida, um aluno de cada
um dos grupos apresenta na aula as respostas, onde serão debatidas em conjunto sob
orientação do docente;
Os restantes alunos acompanham a explanação dos colegas, e acrescentam e participam e
levantam dúvidas, quando for necessário.
Papel do docente no desenvolvimento da actividade
Apresenta o trabalho a ser desenvolvido pelos alunos;
Organiza os alunos em grupos;
Define os objectivos a serem atingidos;
Esclarece as dúvidas aos estudantes;
Faz a síntese final da actividade.
As questões a expor são as seguintes:
a. Os padrões de qualidade, são regidos pelo Decreto estabelecido de 13/06. A que
decreto se refere?
b. Enumere os padrões estabelecidos nesse decreto;
c. Coloque um exemplo de cada um dos padrões numa unidade de saúde;
d. Para a definição de qualidade no atendimento, existem 6 elementos que se devem ter
em conta. Mencione-os mediante um exemplo de cada um deles.
Espaço/Meios didácticos e tecnológicos
O trabalho será apresentado na sala de aulas;
Uso do manual do aluno e outros manuais relacionados com o conteúdo em causa e outras
fontes possíveis;
Quadro, giz e apagador, ou flipchard e marcadores;
Folhas A4 e canetas ou lápis.
Critérios de avaliação
Os alunos:
Respondem as perguntas de forma correcta;
Elaboram as propostas para levar a plenária;
Participam nas discussões da turma;
Fazem o resumo das discussões recolhidas na plenária;
Valorizam a importância da aplicação dos padrões de qualidade para avaliar a satisfação dos
utentes.
ACTIVIDADE 2
AVALIAÇÃO PERIÓDICA DAS MEDIDAS DAS ACÇÕES DE MELHORIA
Duração 45 min.
Objectivos:
No final desta actividade, os alunos devem:
Valorizar o processo de avaliação e sua importância;
Conhecer os sistemas de comprovação do cumprimento dos padrões;
Identificar as medidas para corrigir o não cumprimento dos padrões;
Ser capazes de fazer monitoria, para verificar o andamento da actividade, bem como o
desempenho dos agentes.
Conteúdos de referência
Técnicas de avaliação de alcance dos objectivos do sistema de qualidade;
Acções correctivas ou preventivas no funcionamento dos serviços da Unidade Sanitária;
Avaliação periódica das medidas e das acções de melhoria.
Critérios de avaliação
O trabalho é completo e ajusta-se as normas;
As fichas cumprimentadas pelos alunos ajustam-se aos conteúdos;
O aluno valoriza a importância da avaliação do desempenho;
Os alunos fazem os cálculos das valorações e propõem algumas acções de melhoria quando
as valorações forem negativas.
CASO PRÁTICO DA UD 2
Descrição
A qualidade é o elemento fundamental para o sucesso da actividade no sector da saúde, de modo
a garantir o bem-estar dos utentes.
Para a garantia da qualidade, tem-se em conta seis (6) elementos fundamentais constantes nesta
unidade didáctica sobre padrões de qualidade dos serviços de saúde.
O senhor Manuel é gestor do armazém de documentos da unidade sanitária de Matendene em
Maputo.
Dias atrás, detectou, por acaso, uma anomalia na prestação de serviços aos utentes. Para a
verificação, de modo a planificar um plano de mudança, foi delegada uma equipa constituída
por chefes de alguns departamentos, onde foi feita a recolha de cartas de reclamações deixadas
nas caixas pelos utentes da unidade sanitária onde o senhor Manuel trabalha. Os itens por
analisar constam do inquérito proposto pelo professor.
NB: O trabalho deve ser feito em coordenação com a unidade sanitária, de modo a permitir que
as cartas permaneçam na unidade sanitária.
O formulário será entregue à unidade sanitária, duas semanas antes da realização da actividade
pelos alunos.
Actividades a desenvolver pelos alunos
Os alunos formam grupos de trabalho constituídos por 4 alunos cada.
Cada grupo desenvolve o trabalho no sector indicado pelo professor (Ex: serviços gerais,
pediatria, banco de sangue, farmácia), numa unidade sanitária próxima. Cada grupo irá
recolher as cartas deixadas pelos utentes e, com base nos itens propostos pelo professor,
preenchem o inquérito proposto por ele;
Cada grupo apresenta o resumo obtido no campo e debate-se sob orientação do docente;
Cada grupo propõe um plano de mudança.
Formulário de inquérito
MB B S M
Trâmites que os doentes devem seguir para solicitar e receber
atendimento
Nível de prestação de serviços
Custos de atendimento
Nível de qualidade e de satisfação requerida
Instrumento para documentar o funcionamento do serviço de
atendimento
Legenda: MB= Muito Bom, B= Bom, S= Suficiente, M= Mau.
Recursos necessários
Manuais de ensino usados durante as aulas;
Internet;
Folhas de inquéritos, esferográficas, marcadores, computadores;
Outros materiais, desde que sejam ideais para o tema a tratar.
UNIDADE DIDÁCTICA 3
INDICE DA UD 3
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vão ser desenvolvidos conteúdos sobre gestão de sugestões e reclamações nas
unidades sanitárias.
Tendo em conta que a reclamação representa um pedido de ajuda do cliente, deve-se sempre
considerar o sentimento do cliente, os factos por este apresentados e a forma como os factos
são apresentados, de modo a encaminhar as reclamações e determinar procedimentos para a
satisfação das mesmas.
Sabendo que a gestão de reclamações é um dos elementos essenciais no sistema de saúde,
durante a apresentação de uma reclamação por parte dos utentes, deve-se garantir a segurança
e confiança, para que estes o façam sem temer represálias. É importante, também, que se
garantam os resultados das reclamações, de forma a permitir o reconhecimento da qualidade
dos serviços prestados pelos agentes da saúde.
Nas empresas que produzem bens e serviços, é comum existir um livro de reclamações, no qual
os clientes ou consumidores expõem a sua ideia, com base na sua experiência.
Isto é importante porque enfatiza o serviço, de modo a melhorar o atendimento e atender a todas
críticas em destaque. É importante também porque os usuários sentem-se ouvidos e é
importante valorizar a opinião do cliente.
Uma sugestão difere de uma reclamação na medida em que uma reclamação é uma
manifestação de insatisfação, desagrado, protesto sobre um serviço prestado, que o
manifestante o considera ineficiente ou não efectivo, enquanto que uma sugestão é uma
proposta de melhoria dos serviços pelo ministério público ou outros órgãos e instituições
públicas.
Existem vários procedimentos para a apresentação de reclamações, tais como, por fax, e-mail,
carta e pessoalmente, com uso de caixa de sugestão, modelo interno e livro de reclamações.
Para apresentação, deve conduzir a reclamação por escrito, dirigida ao delegado de saúde do
conselho onde se verifiquem os factos e enviá-la por correio ou entregar directamente no
respectivo centro de saúde ou serviços administrativos da autoridade de saúde.
Ao escrever, devem-se identificar e descrever, em poucas palavras mas de forma clara, os
motivos que justifiquem a queixa.
Por fim, deve indicar a morada para futuros contactos, caso seja necessário.
LÉMBRA-TE
Na comunicação com o utente, deve-se ter em conta o seguinte: a voz -
incluindo o ritmo do discurso, a clareza, volume, tom e forma de se
expressar- e o uso do corpo, onde se deve ter em conta a expressão facial,
olhar, postura, movimento e gestos.
No uso da comunicação por telefone, deve-se ter em conta o tom da voz, a linguagem que
usamos, as pausas e o ritmo com que falamos, isto é assim porque através desta via não se tem
o apoio dos gestos para auxiliar na compreensão.
Deve-se focar mais na escuta activa, onde se deve ouvir atentamente, sem interromper, e apoiar
com palavras de suporte para o utente ter certeza de estar a ser ouvido, por forma a serem
resolvidas as suas reclamações.
O estilo de comunicação pode ser: passivo, quando tem como objectivo agradar a todos;
agressivo, com o objectivo de dominar os outros; manipulador, com o objectivo de orientar
tacticamente, sem que os outros se apercebam; assertivo, caracterizado por ser sereno, com
autenticidade, clareza, autoconfiança e respeito pelos outros, entre outros.
ATENÇÃO
EXEMPLO
SABER MAIS
O tratamento de reclamações é regido pela norma ISO 9000, que dá
diretrizes para o tratamento de queixas.
Esta norma tem como objectivos: beneficiar o cliente, contribuir para a satisfação do cliente,
incrementar a melhoria da imagem e proporcionar confiança no tratamento de queixas.
Os procedimentos para o tratamento de uma reclamação são:
A recepção da reclamação;
Confirmação;
Entendimento da natureza da reclamação;
Informação de quem vai tratar o assunto;
Estabelecer data para resolver;
Manter o cliente informado do
desenvolvimento;
Identificação da causa/origem;
Informar o cliente da solução alcançada;
Aceitação por parte do cliente da solução,
por forma a assegurar que as decisões
evitarão futuras repetições.
Problemas no atendimento
As sugestões por parte do doente são apresentadas com base em caixa de reclamações, audição
personalizada dos utentes pela coordenação da unidade sanitária e livro de reclamações.
ATENÇÃO
De realçar que o doente deve sempre receber resposta sobre o seguimento dado
às as sugestões e queixas em tempo útil.
SABER MAIS
Para mais informação sobre classificação e tipificação de reclamações, ver o
ponto 1.4 sobre tratamento de reclamações da mesma unidade didáctica.
DEFINIÇÃO Gestão de tempo é o uso de um sistema que ajuda a adquirir controlo sobre
as horas do dia, para que possamos equilibrar as funções que
desempenhamos, satisfazendo nossas necessidades e cumprindo nossas
responsabilidades.
A gestão do tempo permite lidar com o problema da urgência do tempo e verificar como
estamos lidando com ele.
Para uma boa gestão de tempo, devem-se ter em conta os desperdiçadores de tempo, que são os
obstáculos para gerenciar o tempo com eficácia.
São obstáculos os seguintes:
Falta de clareza sobre os resultados esperados;
Indefinição dos níveis de autoridade e responsabilidade;
Características das instalações físicas;
A postura, os valores morais e hábitos.
Para reduzir, ou minimizar, estes desperdiçadores do tempo, devem-se aplicar acções tais
como:
Estabelecer prioridades;
Planejar;
Delegar;
Organizar o escritório;
Gerenciar reuniões;
Aprender a dizer não;
etc.
O conflito pode ser funcional, quando é relacionado com a tarefa e o processo e disfuncional
quando é relacionado ao relacionamento.
O funcional gera benefício para a organização e para o indivíduo, porque leva ao maior
desempenho através de disputa, enquanto que o disfuncional prejudica as metas e os objectivos
da organização, pois gera disputas e discussões não construtivas.
Os conflitos podem ser de tipo relacionamento, tarefa (ligados ao conteúdo e metas de
trabalho) e de processo (ligado à forma como o trabalho está a ser realizado).
ATENÇÃO
Para solucionar um conflito, o primeiro passo é admitir a existência do mesmo,
o que já constitui um aspecto positivo para a sua resolução.
Reconhecida a existência do conflito, podem ser aplicadas diferentes estratégias para a sua
resolução como:
Evitamento: estratégia em que a pessoa, ao descobrir a sua existência, evita-o ou
suprime-o. Isto acontece quando é difícil caracterizar o interesse das partes;
Acomodação: estratégia usada quando uma das partes ignora o conflito, em detrimento
da outra pessoa. Também opta-se quando há que manter harmonia e bom
relacionamento;
Competição ou dominação: uma das partes preocupa-se mais em satisfazer a sua parte.
Usa-se quando o ambiente é aberto e participativo, com o objectivo de cumprir com os
prazos e ambas partes possuem poder idêntico;
Compromisso: estratégia usada quando ambas partes têm diferentes objectivos por
alcançar, com tentativa de satisfazer ambas partes. Ambas partes têm o mesmo poder;
Colaboração: usa-se quando ambas partes desejam satisfazer totalmente os seus
interesses. É usada quando os assuntos são complexos e podem ser de longo prazo.
ATENÇÃO
A segurança de informação parte basicamente de confidencialidade, integridade
e disponibilidade de informação.
RESUMO
A gestão de sugestões e reclamações nas unidades sanitárias é uma ferramenta usada nos
serviços de saúde para o controlo do desempenho das actividades dos agentes de saúde.
Uma reclamação na saúde é uma forma de mostrar que existe uma insatisfação por parte dos
utentes.
Para o controlo das sugestões e reclamações, devem-se usar instrumentos próprios, que
permitam a coleção das mesmas, e também deve-se ter em conta a importância do
encaminhamento e resolução das mesmas.
Durante o gerenciamento das reclamações, devem-se ter em conta os deveres e direitos dos
utentes, de modo a solucionar as suas preocupações e conflitos dentro das normas estabelecidas.
ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA UD 3
ACTIVIDADE 1
NORMAS SOBRE GESTÃO DO TEMPO
Duração 45 min.
Objectivos:
No final desta actividade, os alunos devem:
Estar convictos da importância da gestão do tempo para o sucesso no desempenho da
função nas unidades sanitárias;
Ser capazes de planificar o tempo, consoante às actividades a desenvolver, de modo a
evitar insatisfação dos utentes.
Conteúdos de referência
A gestão do tempo é muito importante durante o desempenho de qualquer actividade,
de modo a cumprir com tudo o que planificamos.
Na saúde, não se foge da regra e tratando-se de um sector que trabalha com humanos,
há uma grande necessidade de se fazer a gestão do tempo, de modo a satisfazer os
utentes e garantir a qualidade dos serviços prestados.
Desenvolvimento da actividade por parte do aluno
Com base nos conteúdos do manual, bem como existentes noutras fontes, os alunos respondem
as questões apresentadas pelo professor e, de seguida, cada aluno apresenta as respostas na
aula, onde serão debatidas em conjunto sob orientação do docente.
Papel do docente no desenvolvimento da actividade
O docente apresenta o trabalho a ser desenvolvido aos alunos:
1.Qual é a importância de fazer a gestão do tempo no desempenho das actividades ?
2.A gestão do tempo encontra em destaque duas dimensões. Quais são?
3.Para uma boa gestão do tempo, devem-se ter em conta os desperdiçadores de tempo.
Mencione quatro (4) tipos de desperdiçadores do tempo.
4. Como se deve agir para neutralizar os desperdiçadores de tempo?
Espaço/Meios didácticos e tecnológicos
O trabalho será apresentado na sala de aulas;
Uso do manual do aluno e outros manuais relacionados com o conteúdo em causa e
outras fontes possíveis.
Critérios de avaliação
O aluno entrega os trabalhos que realiza em forma e no tempo estabelecido;
O trabalho é completo e ajusta-se às normas;
Alinha e sequencia as ideias do questionário;
Explica a importância da gestão do tempo, de modo a obter um trabalho de qualidade.
ACTIVIDADE 2
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO PARA ATENÇÃO DE
RECLAMAÇÕES
Duração 45 min.
Objectivos:
No final desta actividade, os alunos devem:
Estar convictos de que a comunicação é um elemento chave para o sucesso no
desempenho da sua função como agente de saúde;
Ser capazes de apresentar uma boa postura e usar a linguagem de forma que os utentes
sintam-se confortáveis, de modo que estes possam apresentar o seu estado de saúde
sem medo.
Conteúdos de referência
A comunicação é um elemento fundamental na saúde, na medida em que a forma como
esta é feita, pode contribuir positiva ou negativamente para que o utente dialogue com
o agente, de forma livre, expondo tudo o que sente.
Por isso, ao desempenhar a sua função, o agente deve ter em conta todos os elementos
pré-definidos sobre técnicas de comunicação, para o sucesso do seu trabalho.
Desenvolvimento da actividade por parte do aluno
Com base nos conteúdos do manual, bem como existentes noutras fontes, os alunos
desenvolvem a tarefa orientada pelo professor e, de seguida, apresentam as respostas
na aula, onde serão debatidas em conjunto sob orientação do docente.
Papel do docente no desenvolvimento da actividade
O docente apresenta o trabalho a ser desenvolvido aos alunos.
Baseando-se na importância que a comunicação tem para o sucesso durante o desempenho das
suas funções, responde às questões que seguem, com a maior clareza possível:
1. Quais são os elementos que os agentes devem ter em conta durante a comunicação com
o utente?
2. De que forma acha que a voz pode contribuir para o sucesso da comunicação?
3. O que se deve ter em conta quando a comunicação é por via telefónica? Justifique.
4. Mencione os tipos de comunicação e, de forma resumida, descreva cada um deles.
CASO PRÁTICO DA UD 3
Descrição
A apresentação das reclamações e sugestões pelos utentes nas Unidades Sanitárias, constituem
um elemento essencial para que os agentes da saúde possam avaliar o seu desempenho e o
nível de satisfação dos utentes.
A senhora Maria do Céu, é diretora na unidade sanitária de Matendene.
Há dois dias recebeu informação, pelos assessores de qualidade, sobre a existência, na caixa
de reclamações, de várias cartas deixadas pelos utentes, sobre a qualidade dos serviços dos
agentes da saúde.
Sendo assim, formou uma equipa constituída por gestores para o encaminhamento da
reclamação.
Recursos necessários
Manuais de ensino usados durante as aulas;
Internet;
Folhas de inquéritos, esferográficas, marcadores, computadores;
Outros materiais desde que sejam adequados para o tema a tratar.
V. GLOSSÁRIO
Auditoria: é uma técnica que serve para determinar até que ponto os requisitos do sistema de
gestão de qualidade foram atendidos.
Avaliação: é um método usado para verificar o sucesso ou insucesso das acções de melhoria.
Bem-estar e auto-cuidado: o enfermeiro maximiza o bem-estar do cliente.
Comunicação: é uma ferramenta estratégica para o sucesso das políticas de saúde pública.
Conflito: é um processo que inicia quando um indivíduo ou grupo se sente negativamente
afectado por outra pessoa ou grupo.
Ministério da Saúde 89
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Enfermaria modelo: é toda unidade hospitalar que presta serviços de saúde de óptima
qualidade técnica, humana, respeitando éticas de relacionamento interpessoal saudável e de
trabalho em equipa.
Instrumento sobre maternidade modelo: é o documento que comporta o plano de
Humanização para os cuidados de saúde.
Organização e cuidados de enfermagem: o enfermeiro contribui para a máxima eficácia na
organização dos cuidados de enfermagem.
Prevenção de complicações: onde o enfermeiro procura alcançar o potencial máximo de saúde
do cliente.
Qualidade: é a prestação de serviços equitativos, com um nível profissional óptimo que tenha
em conta os recursos disponíveis e consiga a adesão dos utentes.
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
3. Todas as instituições são regidas por decretos estabelecidos pela lei, para evitar a
corrupção, contribuindo, assim, para a qualidade na prestação de serviços. O decreto
lei que vigora na saúde para o combate da corrupção é:
A. Decreto No 30/2007;
B. Decreto No 30/2001;
C. Decreto No 30/2011;
D. Decreto No 30/2009.
5. São alguns dos principais princípios estabelecidos pela ISO 9000/2000, sobre a gestão
de qualidade os seguintes:
A. Foco no cliente, melhoria contínua;
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10. Preencha os espaços em branco, de modo a obter uma frase lógica sobre a
administração por objectivos:
A administração por objectivos (APO), surgiu no ano ________, com a publicação do livro
APO por ___________. Na APO, as actividades são focalizadas ao ___________ da
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
21. São procedimentos para apresentar uma reclamação nas unidades sanitárias os
seguintes:
A. Uso de e-mail, carta e caixa de sugestão;
B. Uso de livro de reclamação, modelo interno e e-mail;
C. Uso de carta, livro de reclamação e de forma pessoal;
D. Todas as alternativas estão correctas.
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Perg. 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Resp. A C B D A C B D D
10. A- 1954 B- Peter Drucker C. Objectivos D. Trabalho
Perg. 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Resp. B A A C B D C D A B
Perg. 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Resp. D A D C B A B D A C
Ministério da Saúde 96
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
Ministério da Saúde 97
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
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infeções hospitalar. Infeção relacionada a assistência à saúde. 1ª ed. São Paulo, Brasil.
2004.
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CHAVENATO, I. Introdução a teoria geral da administração. Uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro, Brasil.2003.
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conceptual e enunciados descritivos. 2001.
CONSELHO DE ENFERMEIROS. Padrões de qualidade de cuidados de enfermagem.
Enquadramento conceptual. 2001.
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de Medição de Desempenho (IMD). MISAU, 2014.
DIREÇÃO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA. Manual de indicadores de
desempenho hospitalar. 2ª ed. Maputo, Moçambique. 2012.
DIREÇÃO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA. Manual de qualidade
assistencial. Maputo, Moçambique. 2012.
ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A MELHORIA DE QUALIDADE E
HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE, 2011-2014. Enfermarias modelo.
Instrumento de medição de desempenho. Maputo, Moçambique. 2014.
MANUAL TÉCNICO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE PADRÕES DE QUALIDADE
DE ATENDIMENTO AO DOENTE. NORMAS E MANUAIS TÉCNICOS. Padrões de
qualidade do atendimento ao cidadão. 1ª ed. Brasília. 2002.
MATEUS,A.P.C. Processo de mudança em organizações de saúde. 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos HumanizaSUS. Atenção Básica. vol.2. Brasília,
2010.
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Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
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Disponível em: www.qsp.org.br/biblioteca/acções-corretivas.shtml. Consultada em:
3/07/2016.
COOPERATIVA DE EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DO CIDADÃO INADAPTADO
DO CONSELHO DE GUIMARÃES. Gestão de sugestões e reclamações.
www.Cercigui.pt>portals>Documentos. Consultada em: 24/07/2016.
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portagente.com.br>portopedia 1/1/2016.
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<www.consultarh.com.br.> Consultada em 15/07/2016.
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<www.saude.sc.gov.br/gestores/sala-de-leituras/sistema-de-informacao>
Ministério da Saúde 99
Módulo 9: Qualidade nas Unidades Sanitárias
VIII. ANEXOS
ANEXO I
Assinale com “X” o nível que mais fielmente traduz o desempenho do agente, de forma
imparcial.
Marque apenas um nível para cada requisito.
Anexe também o formulário de acompanhamento de avaliação periódica para clarificar o
avaliado.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome ___________________________________________________________________
Função __________________________________________________________________
Unidade sanitária ________________________________________________________
Nome do chefe __________________________________________________________
Data da entrada em exercício _______________________________________________
Período de avaliação______________________________________________________
Factores
I. Idoneidade moral: conduta do agente como servidor público;
II. Assiduidade: frequência e aparecimento constante no local de trabalho;
III. Disciplina: cumpre normas legais e regulamentares. Ex: horário no trabalho, higiene e
normas de segurança, normas específicas do sector, etc.;
IV. Iniciativa: capacidade de trabalhar e solucionar qualquer situação inesperada;
V. Produtividade: volume e quantidade de trabalho realizado, relacionado com o tempo
gasto para executar, complexidade e condições em que é desenvolvido;
VI. Responsabilidade: exerce o trabalho com zelo e de forma cuidadosa, de modo a evitar
falhas.
I. Idoneidade moral
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4-3 2-1
1. Interage com colegas e usuários, ajuda com
respeito, gentileza e educação.
2. É confiável em qualquer situação em relação
ao desempenho de sua prática profissional.
3. Respeita valores culturais, individualidades
ao agir e propor práticas profissionais.
4. Pensa criticamente nos deveres e direitos do
trabalhador, fazendo e recebendo críticas e
aceitando mudanças e inovações.
II. Assiduidade
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4-3 2-1
1. Comparece regularmente ao trabalho nos
limites do horário previsto.
2. Tem presença permanente no local de
trabalho e identifica-se com o trabalho e
com a instituição.
3. Permanece no local de trabalho e não se
ausenta desnecessariamente durante o seu
expediente.
4. Dedica-se à execução das tarefas, evitando
interrupções e interferências.
III. Disciplina
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4- 3 2-1
1. Informa de imediato que um imprevisto
impede o seu comparecimento ou
cumprimento do horário.
2. Mantém comportamento desejável e traja
adequadamente.
3. Demostra zelo e segurança no exercício do
trabalho.
4. Sabe fazer e receber críticas, aceita e tem
espírito de trabalho em equipa.
5. Evita comentários que denigrem a imagem
do sector.
6. Mantém a própria vida pessoal sob
controlo para não interferir no trabalho.
IV. Iniciativa
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4-3 2-1
1. Procura conhecer o trabalho do seu sector,
participa no trabalho em equipa, revelando
consciência do mesmo.
2. É criativo, dá sugestões e faz críticas
construtivas.
3. Busca orientação para solucionar
problemas do dia a dia e resolver
problemas embaraçosos.
4. Encaminha correctamente os assuntos que
fogem do seu poder de decisão.
5. Procura actualizar-se, conhecer a legislação
profissional institucional e normas de
trabalho.
V. Produtividade
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4-3 2-1
1. Cumpre tarefas correctamente com boa
apresentação e no prazo previsto.
2. Assimila ensinamentos e transfere o
aprendizado.
3. É capaz de se expressar verbalmente de
maneira clara e precisa.
4. Apresenta ritmo de trabalho produtivo e
tem eficiência para desenvolver o trabalho,
mesmo em condições excepcionais.
5. Organiza tarefas e realiza observando
prioridades.
6. Racionaliza o tempo na execução de
tarefas.
VI. Responsabilidade
Níveis
Requisitos
8-7 6-5 4-3 2-1
1. Age com discrição no exercício da sua
função, demostrando firmeza e coerência
de atitudes.
2. Zela pelo património da instituição,
evitando desperdícios e gastos
desnecessários.
3. Mostra-se comprometido com o seu
trabalho, demostrando cautela e
prudência, ao lidar com o público em
situações delicadas, com sensibilidade.
4. O seu trabalho inspira confiança.
5. Cumpre com a legislação vigente, com as
normas específicas do sector, e assume as
obrigações do trabalho.
Justifique_______________________________________________________________
ANEXO II
Nome___________________________________________________________________
Função_________________________________________________________________
Serviço de saúde_________________________________________________________
Período de acompanhamento_______________________________________________