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ESTUDOS DE

CASO:
PROGRAMAS E
AÇÕES
ESPECÍFICAS
Aplicabilidade dos Programas e
ações específicas
Este material permite relacionar o conteúdo do módulo e a
prática do Gestor de Turismo. Nele você conhecerá mais
detalhadamente os exemplos apresentados nos roteiros
desta unidade em que os projetos simulados descrevem os
programas adequados e as formas de captação de
recursos. Leia e reflita sobre a importância de conhecer os
Estudos de Caso: programas e ações específicas

programas e ações do Ministério, mas também de buscar


alternativas para investir e desenvolver o seu destino
turístico.

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

SUMÁRIO
ESTUDOS DE CASO: PROGRAMAS E AÇÕES ESPECÍFICAS .......................................... 3
APLICABILIDADE DOS PROGRAMAS E AÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................................................. 3
1 - SIMULAÇÃO 1: PROGRAMA BEM RECEBER FAVELA ...................................................................................................................... 4
2 - SIMULAÇÃO 2: APOIO A PROJETOS DE INFRAESTRUTURA TURÍSTICA ..................................................................................... 6
3 – SIMULAÇÃO 3: EVENTOS GERADORES DE FLUXOS TURÍSTICOS .............................................................................................. 8
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................................................10

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

Estudos de Caso: programas e ações


específicas
APLICABILIDADE DOS PROGRAMAS E AÇÕES
ESPECÍFICAS

Neste conteúdo você reconhecerá:

▪ Os tipos de recursos e alternativas para a realização de projetos

▪ Os programas e ações específicas e a importância de adequar os projetos


relacionados

 LEITURA

Para realizar uma atividade, um projeto, um programa de turismo é importante


planejar e prever/orçar os recursos financeiros, materiais e humanos necessários.

Isso significa que o investimento no turismo tanto pode vir da criatividade do


gestor na articulação de parcerias, quanto por orçamento próprio ou de outras
instituições privadas ou públicas. O pacto de medidas Brasil + Turismo1 é um
exemplo de como incentivar investimentos.

Referente aos recursos públicos, estes podem ser compreendidos em três esferas
distintas: municipal, estadual e federal – seja por emenda parlamentar ou
transferência voluntária.

Neste contexto, o órgão público de turismo pode pleitear a transferência


voluntária de recursos do Ministério do Turismo para execução de projetos e
atividades integrantes do Programa Turismo, regulamentado pela Portaria Nº 39,
de 10 de março de 2017.

1Saiba mais em: http://antigo.turismo.gov.br/ultimas-noticias/7691-governo-federal-anuncia-o-brasil-turismo,-pacote-de-


medidas-para-desenvolver-o-setor-no-pa%C3%ADs.html e pelos vídeos: https://www.youtube.com/playlist?list=PLQ-
WFCDLD86hn02X7XW3mxzdxw_qlFuu2

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

Para celebrar os instrumentos de transferência formalizado por esta portaria, além


da disponibilidade orçamentária do Ministério do Turismo, o proponente deve ser
cadastrado no SICONV, ter situação regular neste e no SIAFI, regularidade fiscal,
tributária, previdenciária, etc., além do registro de toda a documentação
necessária no Portal (SICONV).

A fim de exemplificar a relação entre recursos e realização de projetos pelas ações


específicas do Programa Turismo, este material traz em seu corpo a simulação de
três programas/projetos distintos com propostas de ações que fomentam a
atividade turística de maneira direta ou indireta e a sugestão de meios de captação
de recursos financeiros para a execução das ações.

1 - SIMULAÇÃO 1: PROGRAMA BEM RECEBER


F AV E L A

Há um pouco mais de duas décadas que as favelas da cidade do Rio de Janeiro


passaram a se estabelecer como um destino turístico.

Você sabia?

O cinema apresenta e divulga lugares, povos e culturas, contribuindo com o interesse


turístico de conhecer novos destinos e realidades.

O filme Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, por exemplo, deu evidencia a
comunidade de mesmo nome, contribuindo com a curiosidade de turistas em conhecer esta
diferente realidade.

Neste sentido, vale assistir ao documentário “Em Busca de um Lugar Comum” (2014), que
acompanha e leva a reflexão crítica sobre a realidade e motivação do turismo em favela,
por meio de passeios guiados na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Assista ao trailer
em: https://www.youtube.com/watch?v=eWxSajw1SmQ

Neste contexto, a simulação a seguir traz um programa de capacitação que surgiu


como uma parceria entre gestores públicos e agentes do mercado turístico.
Pensando em melhorar o produto turístico, uma Secretaria Estadual de Turismo
criou o Projeto Bem Receber Favela, que tem como finalidade capacitar os
principais agentes que estejam diretamente envolvidos na execução da atividade
turística, objetivando a melhoria da hospitalidade para com os turistas
internacionais. O programa visa buscar como resultados não apenas a capacitação
em um segundo idioma para os participantes, como também o desenvolvimento da
hospitalidade, bem como a adequação dos cardápios em inglês para os
estabelecimentos de alimentos e bebidas contemplados pelo projeto.

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

O conhecimento ministrado será tanto sobre os princípios da hospitalidade,


atrativos locais, quanto de inglês instrumental – com noções de alimentos e
bebidas, orientação dos turistas – como noções de conversação regular. As aulas
serão ministradas presencialmente, com frequência de duas vezes por semana e
duração de duas horas. O dia escolhido fica a cargo dos interessados em realizar o
curso e o espaço utilizado será cedido pela Associação de Moradores ou com locação
no local de aplicação.

Neste sentido, são metas do Programa:

Meta 1 do projeto: Qualificar 500 participantes, de 8 diferentes


comunidades, em hospitalidade e atendimento ao turista até agosto do ano
vigente.

Meta 2 do projeto: Capacitar todos os funcionários dos estabelecimentos


contemplados com o inglês instrumental e comunicação básica com aulas
ministradas durante 6 meses.

Meta 3 do projeto: Traduzir os cardápios de todos os estabelecimentos


contemplados para o idioma em inglês até o fim do curso.

1.1 Forma de Captação de recursos

Como o curso proposto não é igual a outro disponível pelo PRONATEC Turismo, o
Gestor e sua equipe propuseram e avaliaram ideias de diferentes incentivos e
parcerias para realização deste projeto, como por exemplo, com alguma
universidade local, ou ainda, promover incentivos ou captar recursos em editais da
iniciativa privada, tal como de uma companhia aérea.

Porém, optou-se pela transferência de recursos públicos do Ministério do Turismo


já que foi aberto edital para inscrição no SICONV, por meio da Ação de Qualificação
para o Turismo (especificada na Portaria nº39/2017) que busca “qualificar
profissionais da área de turismo e hospitalidade para os diversos segmentos do
setor, oferecendo novas oportunidades e promovendo a inclusão social, por meio de
ferramentas que ampliem o conhecimento técnico-operacional e contribuam para o
aumento da qualidade dos serviços ofertados, devendo considerar novas
concepções, tecnologias e modernas ferramentas de gestão dos serviços turísticos
destinadas aos profissionais e aos gestores do setor”

Os municípios contemplados por este projeto estadual constam no Mapa do Turismo


Brasileiro e o objeto de aporte “III - a implementação de projetos/atividades de
qualificação (cursos, seminários e oficinas, entre outros) destinados aos: a)
trabalhadores do setor turístico; b) técnicos e tecnólogos; c) graduados e pós-
graduados em turismo e áreas afins; d) estudantes, professores e pesquisadores; e)
microempreendedores individuais com atuação no turismo; f) produtores locais
associados ao turismo; g) gestores públicos”, que é coerente com a proposta, está
disponível para municípios de categorias A a E. Atendendo a esta especificação, a

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

equipe do órgão oficial de turismo estadual providenciou os demais critérios do


edital:

I - Termo de Referência com:

a) levantamento de demanda por qualificação;

b) apresentação, contextualização, justificativa, objetivos geral e específico dos


serviços e produtos;

c) resultados esperados, abrangência e público-alvo;

d) produtos, metas, cronogramas físico e financeiro, memória de cálculo e fontes


de referência dos custos, 3 (três) orçamentos de empresas do ramo;

e) estratégia de execução e supervisão, metodologia de avaliação e indicadores.

II – Metas em consonância com o Programa de Qualificação para o Turismo.

III – Previsão de monitoramento e avaliação; que serão acompanhados pela


Plataforma de Engajamento e Aprendizagem - PEA, no Sistema de Planejamento,
Monitoramento e Avaliação do Ministério do Turismo e pelo Plano de
Monitoramento; instrumentos utilizados para padronizar, monitorar a execução e
avaliar os resultados das ações de qualificação.

Para execução do projeto, o órgão oficial de turismo abriu licitação para


contratação de uma Instituição de ensino, segundo os critérios da Lei 8666/93,
realizando o projeto, a prestação de contas e atingindo as metas esperadas.

2 - S I M U L A Ç Ã O 2 : A P O I O A P R O J E TO S D E
INFRAESTRUTURA TURÍSTICA

O órgão oficial de turismo de um dos municípios contemplados com o curso iniciou


uma pesquisa de opinião pública (moradores de uma localidade) e demanda
(turistas) em um trabalho de campo contando com uma equipe de pesquisadores
devidamente treinados e orientados.

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

Você sabia?

O treinamento de uma equipe de pesquisadores é primordial para o sucesso de tal ação.


Para o trabalho em campo é necessário levar em consideração: a postura da equipe, as
vestimentas, o comprometimento e outros fatores.

Sobre a aplicação de questionários de opinião pública e demanda, é importante que esses


não sejam realizados apenas em uma localidade para não gerar dados discrepantes. O
mesmo acontece com o número médio de entrevistados em cada localidade. Entrevistar uma
quantidade de pessoas muito superior em um local em detrimento de outro também pode
distorcer a realidade. Uma boa estratégia é realizar as pesquisas em pontos turísticos, mas
também em áreas que possam não ter tanto apelo turístico. A opinião dos moradores deve
ser considerada tão importante quando dos turistas e excursionistas.

A pesquisa também pode ser realidade pela internet, desde que seu público alvo utilize o
canal de pesquisa e atenda a demanda do tipo de informação que se quer.

Apesar da atividade turística ser significativa no município, alguns pontos negativos


foram reclamados, tanto pelos moradores, quanto pelos turistas. A pesquisa de
demanda realçou a problemática da fraca infraestrutura turística, dando ênfase na
ausência de postos de informações turísticas e a limitada acessibilidade entre este
município e o vizinho, que é o principal polo de turismo da região, de onde, em
geral, os turistas vem e onde os moradores trabalham e/ou estudam. Tendo esse
diagnóstico em mãos, a equipe gestora responsável decidiu contatar outras equipes
de outras secretárias, bem como obras, comunicação e serviços públicos para traçar
um programa que pudesse sanar tais problemas. Após debaterem sobre, as equipes
envolvidas decidiram que seria de vital importância a elaboração de um programa
focado na infraestrutura turística, considerando:

• Projeto de recuperação de rodovia de interesse turístico. Esse projeto terá


como objetivo principal a melhoria da rodovia estadual que liga o município
a outro que é o principal polo de turismo da região.

A justificativa desse projeto é melhorar o acesso dos turistas que visitam a


cidade, realçando os parâmetros de hospitalidade, como também a melhoria
de vida dos moradores que precisam diariamente se locomover por essas
estradas, tanto por transporte público ou por transporte próprio.

Meta do projeto: pavimentar e revitalizar a rodovia estadual que tem


grande fluxo de veículos de turistas, bem como dos coletivos públicos ou
fretados para o turismo em até 4 meses.

• Projeto de construção de Postos de Informações turísticas. Esse projeto tem


como objetivo a criação de Postos de Informações Turísticas pela cidade
para orientar os turistas e excursionistas com informações sobre atrativos
da cidade e ofertas (restaurantes, meios de hospedagens, eventos, etc).

Meta do projeto: Construir um posto de informação ao turista em até 6


meses.

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

2.1 Forma de Captação de recursos

Para alcançar o sucesso dos projetos, o órgão oficial de turismo do município pode
fazer a solicitação de captação de recursos a fontes distintas, inclusive estadual ou
pelo Prodetur. Uma dessas formas de captação pode ser por meio do Apoio a
projetos de Infraestrutura turística, promovido pelo Ministério do Turismo (MTUR).
Entretanto, essa fonte de captação de recursos é feita por meio de edital com
datas limites para a inscrição do programa desejado. Por meio de uma proposta
voluntária, o Ministério pode contemplar projetos com um contrato de repasse,
sendo a Caixa Econômica Federal a instituição mandatária.

Visando o desenvolvimento do turismo, o Programa de Infraestrutura Turística


busca trabalhar a adequação da infraestrutura nos municípios brasileiros para que
assim seja permitida a expansão das atividades turísticas e consequentemente a
melhoria da percepção do produto turístico, e assim sendo, alcançar os objetivos
previstos no Plano Nacional de Turismo: “as propostas deverão ser elaboradas a fim
de atender a Ação “Apoio a Projetos de Infraestrutura Turística”.

Entre os objetos de apoio de repasse, de acordo com a Portaria Nº 39m de 10 de


março de 2017 do Ministério do Turismo, são passíveis de recursos:

“II - Construção e recuperação de infraestrutura de estradas e rodovias de


interesse turístico” e também “VI - construção, revitalização e reforma de
edificações de uso público ou coletivo destinadas a atividades indutoras de
turismo, como centros de cultura, museus, teatros, casas de memória, centros de
convenções, feiras, centros de eventos, centros de apoio ao turista e centros de
comercialização de produtos associados ao turismo”. Ambos disponíveis para
municípios de A a E do Mapa do Turismo Brasileiro.

Considerando que o edital permite a inscrição de até 3 projetos por proponente, o


município optou por inscrever ambos.

Além de atender ao critério quanto ao mínimo e máximo de repasse de valores


(custo total), há exigência de Declaração de Interesse Turístico; então, o Gestor de
Turismo baixou o documento no site do Ministério, preencheu e levou até o
Prefeito, que assinou, considerando esta regra para municípios com menos de
50.000 habitantes.

Por fim, entre os documentos solicitados incluiu-se a comprovação da


disponibilidade de recursos para contrapartida de ambos projetos, posteriormente
inscritos no SICONV e aguardando avaliação.

3 – S I M U L A Ç Ã O 3 : E V E N TO S G E R A D O R E S D E
FLUXOS TURÍSTICOS

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Estudos de Caso: programas e ações específicas

Visando melhorar o calendário de eventos de uma de suas regiões turísticas, o


órgão oficial de turismo de um estado resolveu escrever um projeto para a
execução de um tradicional festival de música nesta região. Os secretários de
Turismo e Cultura, além das suas respectivas equipes técnicas, resolveram somar
forças na elaboração do projeto e estabeleceram parcerias cientes de que
evidenciar a cultura musical local poderia trazer bons resultados tanto na atração
de turistas, como também na valorização da cultura local e no sentimento de
pertencimento dos envolvidos diretamente e indiretamente na execução do
projeto.

Realizado há mais de 10 anos como um evento com três dias de duração, se


iniciando na última sexta do mês de agosto e terminando no domingo (dois dias
após o início); este evento teria atividades em 3 municípios da mesma região
turística. A escolha da data se relaciona com a sazonalidade do fluxo turístico, que
após as férias de julho, cai de maneira drástica. Dessa maneira, o evento além de
valorizar a cultura local, também como é uma estratégia para minimizar os efeitos
negativos da baixa temporada, dando suporte aos empreendedores que trabalham
diretamente ou indiretamente com o turismo.

3.1 Forma de Captação de recursos

Pensando em como captar recursos para a reedição do evento, teria a opção de


inscreve-lo pela Lei Rouanet (Lei Federal nº 8.313/91, de Incentivo à Cultura), ou
ainda inscrição por emenda parlamentar, contudo, visitando o site do MTur, o
Gestor de Turismo descobriu um edital de eventos geradores de fluxo turístico.

Este objeto de aporte visa “apoiar a realização de eventos de caráter tradicional e


de notório conhecimento popular, que comprovadamente contribuam para
promoção, o posicionamento do destino no mercado turístico e o fomento da
atividade turística”

Ultrapassa três edições deste evento, a entrada é gratuita e o evento é


reconhecido pelo órgão estadual de turismo, torna-o elegível para captar recursos
voltados a:

I - cachês de artistas e bandas musicais previamente cadastrados neste Ministério,


incluindo documento de identificação, notas fiscais de eventos já realizados e
discografia, ou reconhecimento nacional, no caso de artistas que dispensam
licitação.

II - divulgação do evento em rádio, televisão, jornal e revista;

III - locação de gerador;

IV - locação de banheiro químico;

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V - locação de tenda; e

VI - locação de palco.

Além de dispor, no mínimo, de 3 (três) orçamentos de cada item a ser locado,


fornecidos por empresas que sejam especializadas no ramo, de forma a evitar
sublocações, o orçamento não poderá exceder R$150 mil no convenio, já que os
municípios têm categoria D no Mapa de Turismo.

Aprovado, dada a possibilidade de receber fiscalização in loco, recebeu a visita e


agora cadastrou-se no Sistema de Fiscalização de Convênios - FISCON e está
cadastrando as fotografias de cada item aprovado no Plano de Trabalho, sob pena
de rescisão do convênio e restituição dos respectivos recursos.

Concluída esta etapa, a comprovação do evento está sendo levantada por jornal
pós-evento, CD, DVD, etc.

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Além da captação de recursos federais, como os casos simulados acima, alguns


estados e municípios também possuem editais próprios de apoio, leis de incentivo,
ou ainda os Fundos Municipais de Turismo (FUMTUR), que tem como objetivo a
captação e o gerenciamento de recursos para o financiamento de atividades
relativas ao desenvolvimento turístico de determinado município.

O Fundo Municipal de Turismo e a destinação das verbas que o compõe estão


subordinados ao Conselho Municipal de Turismo, o COMTUR. Apesar de se tratar de
uma lei municipal, o FUMTUR pode ser reproduzido em outros municípios como
estratégia de captação de recursos, ou ainda como recurso estadual2.

Neste ínterim, vale lembrar a importância de conhecer e ponderar o melhor


mecanismo de desenvolvimento de um projeto de turismo; seja com recursos
municipais, estaduais, federais, públicos ou privados.

Entretanto, é de fundamental importância saber sobre a correta execução e


aplicação dos recursos, com vistas a mitigar riscos e assegurar os objetivos
propostos nos Programa/projetos. É necessário ter um conhecimento prévio e as
especificidades de cada Programa disponível no âmbito do Governo Federal,
principalmente, as ações específicas (tipo de obras e projetos passíveis de
atendimento), bem como toda documentação necessária exigida para uma correta
execução e aplicação de recursos públicos ou privados.

2 Tal como o FUNTURISMO de Santa Catarina


(http://www.santur.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&view=list&slug=Funturismo-166&Itemid=258)

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Desse modo, evita-se o desgaste na implementação dos projetos e a má utilização


de recursos, contribuindo com o desenvolvimento de projetos factíveis visando
consolidar o Turismo como importante fator de desenvolvimento sustentável, de
geração de emprego e de distribuição de renda.

Todas as informações deste conteúdo são


apenas um guia, podendo ser usado ou
não pelos gestores públicos e adaptados
conforme necessário. Existem ainda
IMPORTANTE outras ferramentas de gerenciamento de
projetos.

 BIBLIOGRAFIA

Entenda o que são OSCIPs e como elas funcionam:


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/oscip-organizacao-da-sociedade-
civil-de-interesse-publico,554a15bfd0b17410VgnVCM1000003b74010aRCRD

Palestra sobre captação de recursos para o Turismo:


https://pt.slideshare.net/SOECONOMIA/captao-de-recursos-para-o-turismo

Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo – Prodetur:


http://www.prodetur.turismo.gov.br/

Orientações para cadastro de projetos no Siconv:


http://antigo.turismo.gov.br/publicacoes/item/971-orienta%C3%A7%C3%B5es-para-
cadastro-de-projetos-no-siconv.html

Captação de recursos através de leis de incentivo – Lei de Incentivo à Cultura:


http://nossacausa.com/captacao-de-recursos-atraves-de-leis-de-incentivo-lei-de-
incentivo-a-cultura/

Portal do Ministério do Turismo – Tipos de Projeto


https://www.gov.br/turismo/pt-br/acesso-a-informacao/convenios-e-
transferencias/tipos-de-projeto

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Portal da PUC-SP. Artigo Captação De Recursos Em Organização Da Sociedade Civil:


https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/download/21228/1
5506

Projetos Culturais: como elaborar, executar e prestar contas:


http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/61
942d134ba32ed4c25a6439578715ce/$File/5443.pdf

Projetos culturais: como elaborar, executar e prestar contas:


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/projetos-culturais-como-elaborar-
executar-e-prestar-contas,9ec347ae22b7e410VgnVCM1000003b74010aRCRD

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