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Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

ANÁLISE DO MERCADO
TURÍSTICO
CENTRO DE PORTUGAL

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

ÍNDICE
ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................3
METODOLOGIA........................................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO DO TURISMO...................................................................................................5
ESTRATÉGIA TURISMO 2027..............................................................................................................5
INCENTIVOS E APOIOS........................................................................................................................6
PERSPETIVA MACROECONÓMICA....................................................................................................7
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB).....................................................................................................7
CRIAÇÃO DE EMPREGO.......................................................................................................................8
EXPORTAÇÕES.....................................................................................................................................8
IMPOSTOS E TAXAS.............................................................................................................................8
RECEITAS TURÍSTICAS.....................................................................................................................9
BALANÇA TURÍSTICA..........................................................................................................................9
PERSPETIVA TURÍSTICA: PORTUGAL............................................................................................10
NÚMERO DE TURISTAS.....................................................................................................................10
NÚMERO DE EXCURSIONISTAS E VISITANTES...........................................................................10
RECEITAS TURÍSTICAS GLOBAIS...................................................................................................11
REVPAR TOTAL...................................................................................................................................11
DORMIDAS GLOBAIS.........................................................................................................................12
HÓSPEDES GLOBAIS..........................................................................................................................13
TAXA DE OCUPAÇÃO GLOBAL POR CAMA..................................................................................14
TAXA DE OCUPAÇÃO GLOBAL POR QUARTO.........................................................................15
OFERTA TURÍSTICA............................................................................................................................16
CAPACIDADE DE ALOJAMENTO.....................................................................................................17
CHEGADAS GLOBAIS.........................................................................................................................17
MERCADOS DE ORIGEM (2018)........................................................................................................18
PERFIL DO TURISTA...........................................................................................................................19
MOVIMENTOS AEROPORTOS e PORTOS MARÍTIMOS................................................................19
PERSPETIVA TURÍSTICA REGIONAL: CENTRO...........................................................................20
PERFIL DO TURISTA E MERCADO-ALVO......................................................................................24
POSICIONAMENTO.............................................................................................................................24
PREVISÕES DE CRESCIMENTO MÉDIO ANUAL...........................................................................24
ESTRATÉGIA DE MARKETING TURÍSTICO.....................................................................................25
OFERTA TURÍSTICA............................................................................................................................26
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................27
FONTES DE PESQUISA.......................................................................................................................28

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


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INTRODUÇÃO

O turismo é visto como uma das maiores indústrias económicas do país nos
últimos anos. Representa, hoje em dia, uma importante parcela do Produto Interno
Bruto, bem como, o equilíbrio da balança de pagamentos, a criação de emprego, a
implementação de novas infraestruturas e o desenvolvimento regional.

Deste modo, as indústrias de serviços, nomeadamente as hoteleiras, devem


proporcionar aos seus hóspedes: um serviço de qualidade (serviço rápido e eficiente
adequado às suas necessidades), uma boa relação qualidade/preço, acompanhado das
principais tendências de mercado e, por fim, oferecer experiências que perdurem na
memória dos seus clientes.

Assim, o presente documento, irá estar dividido da seguinte forma:

 Desenvolvimento do Turismo
 Perspetiva Macroeconómica
 Perspetiva Turística (Portugal)
 Perspetiva Turística (Região Centro)

Com a elaboração deste documento, pretende-se dar a conhecer a situação atual do


Turismo e os contributos que este apresenta para a economia global, numa perspetiva
macroeconómica de Portugal, bem como, numa perspetiva turística regional (Centro de
Portugal).

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METODOLOGIA

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Atualmente, os consumidores, estão cada vez mais informados e exigentes em


relação a um determinado produto/serviço, facilitando, assim, o seu processo de
decisão. Por essa mesma razão, as indústrias hoteleiras, devem primar pela boa relação
de qualidade/preço do seu serviço, na diversidade do serviço que oferece, tendo em
conta, os diferentes níveis de preço praticado.

1. DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

O turismo é um fenómeno difícil de descrever e não há uma única definição


(Mill &Morrison, 2002), portanto o conceito de turismo apresenta diversas
interpretações e uma variedade de definições. No entanto, do ponto de vista técnico, a
OMT – Organização Mundial do Turismo, considera que turismo é “o conjunto de
atividades desenvolvidas por pessoas durante as viagens e estadas em locais situados
fora do seu ambiente habitual por um período consecutivo que não ultrapasse um ano,
por motivos de lazer, negócios, outros”.

Estratégia Turismo 2027

A Estratégia Turismo 2027 consiste num referencial estratégico para o Turismo


em Portugal no período de 2017 a 2027, em que pretende responder, de forma igual, a
um dos objetivos do Governo “investir num planeamento participado da atividade
turística, através de um Plano Nacional de Turismo”.

O principal objetivo desta estratégia é liderar o futuro do Turismo:

 Posicionar Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e


sustentáveis do mundo
 Estabelecer prioridades (valorização do território, impulsionar a economia,
potenciar o conhecimento, gerar redes e concetividade e projetar Portugal)

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 Comprometer-se com metas de sustentabilidade económica, social e ambiental

Aumentar a procura em todo o território (80 milhões de dormidas)


Crescimento em valor (26 mil milhões de euros)
ECONÓ MICO

Alargar a atividade turística a todo o ano


Assegurar que o Turismo gere um impacto positivo nas populações residentes
SOCIAL

Assegurar que as empresas do Turismo adotem medidas de utilização eficiente


de energia e água
Desenvolvimento de ações de gestão ambiental dos resíduos
AMBIENTAL

Sendo assim, a Estratégia para o Turismo 2027 é um referencial estratégico para


o Turismo em Portugal na próxima década.

Incentivos e Apoios

Existem alguns incentivos que permitem a realização de novos projetos turísticos,


entre eles:

PROGRAMA REVIVE

 É um programa destinado à promoção de novos projetos turísticos, que visa a


preservação do património que se encontra desabitado, com a finalidade de gerar

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riqueza e postos de trabalho, bem como promover o reforço da atratividade de


destinos regionais e desenvolvimento de outras regiões do país.

PROGRAMA DE APOIO M&I PORTUGAL (EVENTOS)

 Meetings in Portugal é um outro programa que define todos os requisitos de


apoios financeiros à realização e captação de congressos e eventos corporativos
em Portugal. Tem como principal objetivo promover o produto turístico de
negócios e eventos.

2. PERSPETIVA MACROECONÓMICA

A macroeconomia é responsável por analisar fatores do sistema económico de


determinada região ou país.

De entre os fatores de estudo destacam-se: o Produto Interno Bruto (PIB),


geração de emprego, número de exportações e importações, impostos e taxas,
balança e receita turística.

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O Instituto Nacional de Estatística (INE) acompanha o estado da Economia


Portuguesa em relação ao Produto Interno Bruto. O PIB é o conjunto de todos os bens e
serviços que são produzidos dentro das fronteiras de uma região ou país.

Por um lado, o turismo português é responsável por 20% das exportações do país e
58% das exportações de serviços. Por outro lado, apenas 40% dos portugueses passam
férias no estrangeiro, o que resulta num saldo positivo na balança económica. Em 2016,
as receitas com turistas subiram 11% para os 12,7 mil milhões de euros, sendo que, em
2017, representou 7,5% para a economia nacional. Por fim, no ano de 2018, a procura

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turística contribuiu com 14,6% do valor do PIB (203,896 mil milhões de euros), ou seja,
+7,947M€ que em 2017.

CRIAÇÃO DE EMPREGO

O setor do turismo é a maior atividade económica do país, sendo responsável pelo


elevado número de contratações neste setor – 328, 5 mil empregos gerados, no ano de
2018, com um peso de 6,7% na economia nacional. Representa assim, um acréscimo
de 5,3% mil empregos em relação ao período homólogo.

EXPORTAÇÕES

 Portugal é a 44ª maior economia de exportação mundial, sendo que as


principais exportações portuguesas são: óleos de petróleo e materiais
betuminosos.
 As exportações em Portugal de bens aumentaram 8,7% e as importações
14,7% (INE).

O turismo é responsável, entre janeiro e julho de 2019, por 50,7% das


exportações de serviços e por 17,5% das exportações globais, sendo que as receitas
turísticas contribuíram com 13,7% para o PIB português.

IMPOSTOS E TAXAS

IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO – IMI, IMT, IS

IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO OU DESPESA – IVA, IS

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO – IRS, IRC

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Em 2018, foi implementada a Taxa Municipal Turística com o objetivo de


minimizar as dificuldades apresentadas pelo rápido crescimento do turismo. O
valor da taxa é de 2€ por pessoa em todos os empreendimentos e estabelecimentos
hoteleiros. No entanto, no Centro e Sul de Portugal, o valor da taxa, é de apenas 1€. A
implementação desta taxa não agradou a todos, sobretudo aos jovens.

Lisboa ganhou 3.3M€ com a aplicação da taxa turística. AirBnB cobrou


17.4M€ em 2018 no âmbito da taxa turística aplicada pela CML (Câmara Municipal de
Lisboa). As câmaras municipais ganham quase 30M€ com a aplicação da taxa turística
(29.3M€). Em comparação com 2017, foi mais 56% o aumento do valor que a taxa
gerou.

RECEITAS TURÍSTICAS

As receitas turísticas registaram um contributo de 8,2% para o PIB Português.

O crescimento das receitas no turismo traduz-se numa maior diversificação de


mercados, que procura Portugal enquanto destino turístico (de lazer ou de negócios).

Em 2019, as receitas do turismo, cresceram 7% (em outubro), sendo então um


valor de 1.435M€, mas em dezembro passou para 1.536M€. A Ex-Secretária do Estado
do Turismo (Ana Mendes Godinho) sublinha que o turismo continua a crescer em
valor de forma diversificada em termos de procura turística.

BALANÇA TURÍSTICA

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De acordo com os dados divulgados no Banco de Portugal, o saldo das viagens


e do turismo (exportações e importações) passou de 10,861 milhões para 11,910
milhões de euros, o que permitiu manter a balança turística com saldo positivo.

Segundo o relatório da OCDE sobre Portugal, os anos de 2009 e 2019, o maior


contributo percentual para o crescimento global das exportações, em pontos percentuais,
tinha sido o das viagens e turismo, seguindo-se depois o dos minerais e metais.

3. PERSPETIVA TURÍSTICA: PORTUGAL

NÚMERO DE TURISTAS

Segundo os dados fornecidos pela Organização Mundial do Turismo, as


chegadas de turistas internacionais continuaram a crescer, ainda que, de forma menos
acentuada, ficando pelos 1,4 mil milhões.

No que diz respeito, aos principais mercados emissores, temos o Reino Unido
em primeiro lugar com 9,1 milhões de dormidas em 2018, seguido da Alemanha com
6,2 milhões e, por último, a Espanha com 4,8 milhões. Em 2018, no total, Portugal teve
66,1 milhões de dormidas sendo que, 46,5 milhões foram de estrangeiros e 19,6 milhões
foram de nacionais.

NÚMERO DE EXCURSIONISTAS E VISITANTES

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Os visitantes são pessoas que se deslocam para um lugar diferente do local de


residência, por um tempo inferior a 12 meses.
Os excursionistas, ao contrário dos visitantes, são pessoas que se deslocam para
um lugar diferente do local de residência, por um período de tempo inferior a 24 horas,
sem pernoitar.

Assim, através do gráfico acima mencionado, verificamos que Espanha lidera


com cerca de 7,5 milhões de excursionistas.

RECEITAS TURÍSTICAS GLOBAIS

Receitas (milhões €)

2015 11 451,1

2016 12 680,6

2017 15 153,4

2018 16 614,0

O setor do turismo é a maior atividade económica do país sendo, em 2018,


responsável por 51,5% das exportações de serviços e por 18,6% das exportações totais,
tendo as receitas turísticas registado um contributo de 8,2% no PIB Português.

Podemos verificar, através do gráfico que, em 2018, as receitas turísticas foram


superiores a 16 milhões de euros, sendo que, 81,3% das receitas vieram de mercados
europeus, seguido do continente americano com 12,3%.

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REVPAR TOTAL

O REVPAR é o rendimento por quarto disponível no total do alojamento


turístico.

Segundo, os dados obtidos no INE, os totais globais obtidos foram os seguintes:

REVPAR Global
€60.00

€50.00 €52.50 €51.70


€50.30

€40.00
€40.20
€37.80
€30.00

€20.00

€10.00

€0.00
2015 2016 2017 2018 2019 (até agosto)

Com a análise deste gráfico, verifica-se que entre os anos de 2015 e 2016 houve
um crescimento de 2,4%. Nos anos 2017 e 2018, ocorreu, igualmente, uma subida de
2,2%.

Contrariamente, entre os anos 2018 e 2019 observou-se uma descida de 0,8%


nos valores do REVPAR global.

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DORMIDAS GLOBAIS

A Europa foi responsável por 81,0% das dormidas turísticas de estrangeiros em


Portugal. Os resultados obtidos entre 2015 e 2019, segundo o Instituto Nacional de
Estatística foram os seguintes:

 2015: 48.905,6
 2016: 59 428,7
 2017: 57 622,9
 2018: 57 600,3

Fonte: TravelBi – Turismo de Portugal + INE

No decorrer deste estudo, analisou-se que entre os anos de 2015 e 2016 houve
um aumento de 10.523,1 dormidas. No entanto, do ano de 2016 para 2017 verificou-se
uma diminuição de 1.805,8 dormidas. Na transição do ano 2017 para 2018 registou-se
uma diminuição de 22,6 dormidas.

As principais regiões de eleição são: o Algarve, a Área Metropolitana de


Lisboa e Norte.

HÓSPEDES GLOBAIS

Os hóspedes cresceram a um ritmo superior ao das dormidas, como podemos


verificar a seguir:

 2015: 17 431,5
 2016: 32 227
 2017: 20 691,3
 2018: 21 051,0

Fonte: TravelBi – Turismo de Portugal + INE

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Na presença destes valores é visível que entre os anos de 2015 e 2016 verificou-
se um crescimento de 14.795,5 hóspedes. Relativamente, aos anos de 2016 e 2017,
podemos visualizar que houve menos 11.535,7 hóspedes. Concluindo, do ano de 2017
para 2018, registou-se um aumento de 359,7 hóspedes em Portugal.

As principais regiões de destino são: a Área Metropolitana de Lisboa, a Área


Metropolitana do Porto e o Algarve.

TAXA DE OCUPAÇÃO GLOBAL POR CAMA


2015 2016 2017 2018 2019
Hotéis 51,5% 54,0% 56,4% 54,86% 63,21%

5* 55,8% 57,1% 57,3% 54,74% 66,12%


4* 53,7% 56,4% 59,5% 58,21% 65,77%
3* 46,2% 48,5% 51,1% 49,69% 57,84%

2* 44,5% 48,4% 50,8% 50,40% 56,20%

1* 40,8% 42,6% 45,1% 44,63% 54,60%

Hotéis-apartamentos 50,6% 53,3% 56,3% 54,59% 66,62%

Pousadas 50,3% 53,8% 58,1% 59,01% 67,29%


Aldeamentos turísticos 29,5% 32,9% 35,0% 35,30% 40,05%

Apartamentos 38,0% 39,0% 38,9% 40,39% 53,39%


turísticos

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TAXA DE OCUPAÇÃO GLOBAL POR QUARTO


2015 2016 2017 2018 2019

Hotéis 60,2% 63,0% 66,2% 64,71% 60,42%

5* 65,3% 66,7% 67,1% 65,03% 61,76%

4* 62,6% 65,9% 69,8% 68,30% 63,19%

3* 53,4% 56,0% 59,7% 58,54% 54,63%

2* 54,8% 58,2% 62,6% 61,53% 57,95%

1* 48,8% 49,6% 51,7% 46,52% 46,77%

Hotéis-apartamentos 66,3% 69,6% 72,1% 70,47% 67,87%

Pousadas 53,3% 55,6% 61,2% 61,13% 56,03%

Através das tabelas acima mencionadas, podemos verificar que a nível da taxa
de ocupação global, por cama, as pousadas apresentam maior percentagem de
ocupação (67,29%), comparativamente aos 40,05% dos aldeamentos turísticos.
A nível da taxa de ocupação global por quarto, os hotéis-apartamentos
destacaram-se, com 67,87% em 2019 relativamente, às outras categorias de
estabelecimentos hoteleiros. Os hotéis perderam 4,29% relativamente ao período
homólogo, assim como as pousadas – 5,1%.

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OFERTA TURÍSTICA
2015 2016 2017 2018

Estabelecimentos 4 339 4 805 5 840 6 868

Quartos 158 853 166 448 175 056 184 435

Camas 362 005 380 818 402 832 423 152

É visível que, a nível dos estabelecimentos, a oferta turística aumentou de ano


para ano. De 2015 para 2016, a oferta cresceu em 466 estabelecimentos; de 2016 para
2017, houve o maior crescimento até à data (1035 estabelecimentos); e, por fim, de
2017 para 2018, a oferta aumentou 1028 espaços hoteleiros.

Nos quartos, também ocorreram subidas significativas. Entre os anos de 2015


e 2016, verificou-se um aumento de 7595 quartos; de 2016 para 2017, registou-se um
aumento de 8608 quartos; sendo que, de 2017 para 2018, o crescimento foi de 9379
quartos.

No que diz respeito às camas, também se verifica que a tendência é que


aumente ao longo dos anos. Entre 2015 e 2016, verificou-se mais 18.813 camas; do ano
de 2016 para 2017, registou-se um aumento de 22.014 camas; por fim, de 2017 para
2018, o crescimento foi de 20.320 camas para Portugal.

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CAPACIDADE DE ALOJAMENTO

Capacidade de alojamento
6% 1%
11%

14%

68%

Hotéis Hotéis - Apartamentos Apartamentos Turísticos


Aldeamentos Turísticos Pousadas e Quintas

Através deste gráfico circular, é possível observar que os hotéis têm maior
capacidade de alojamento com 68%; de seguida, os hotéis-apartamentos com 14%;
os apartamentos turísticos aparecem no TOP 3 dos mais predominantes, com 11%.
Concluindo, com percentagens mais baixas temos os aldeamentos turísticos com 6% e
as Pousadas e Quintas com 1 % de capacidade de alojamento.

CHEGADAS GLOBAIS

A nível das chegadas globais, a Europa, continuou a merecer a preferência dos


turistas internacionais, concentrando cerca de 50,7% do total das chegadas.

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2015 2016 2017 2018

Mundo 1 194,6 1 239,0 1 322,8 1 402,8

Europa 605,1 619,0 671,1 713,4

No que diz respeito ao Mundo, as chegadas globais registaram aumentos, ao


longo do período 2015-2018. Assim, entre os anos de 2015 e 2016, verificou-se um
aumento de 44,4 chegadas; de 2016 para 2017, observou-se um crescimento de 83,8
chegadas; na transição do ano 2017 para o ano 2018, verificou-se uma subida de 80
chegadas.

Na Europa, as chegadas globais também apresentaram subidas nos seus


resultados. Entre o ano de 2015 e 2016, verificaram-se mais 13,9 chegadas; de 2016
para 2017, registou-se um aumento de 52,1 chegadas; por fim, de 2017 para 2018,
observou-se um crescimento de 42,3 chegadas.

MERCADOS DE ORIGEM (2018)

Em 2018, os Mercados Emissores foram, o Reino Unido, a França, a Espanha, a


Alemanha e os Estados Unidos da América, registando assim os seguintes valores em milhões
de euros.

Mercados emissores (milhões €)

Reino Unido 2 809,7

França 2 726,5

Espanha 2 158,4
Alemanha 1 900,7

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PERFIL DO TURISTA

Os turistas estrangeiros que, em 2017, visitaram Portugal:

 Fizeram-no maioritariamente em lazer/férias (40,9%) ou para visitar


familiares/amigos (26,4%)
 As 3 atividades mais praticadas foram: experimentar a gastronomia (81%),
fazer compras (42%) e apreciação de paisagem (33%)
 O índice de satisfação foi de 6,4 pontos, numa escala de 1-7
 Verificou-se uma quase igualdade no que respeita ao género (verificando-se, no
entanto, um ligeiro predomínio de indivíduos do sexo masculino)
 Maioritariamente indivíduos casados ou em união de facto (49%)
 53% Dos turistas tinham idades compreendidas entre os 19 e os 40 anos.

MOVIMENTOS AEROPORTOS e PORTOS MARÍTIMOS


2015 2016 2017 2018
Fluxos 19 211,2 45,4 milhões 25 611,9 1 872,9
Aeroportos

Portos 1 329,37 1 203,14 137 689


Marítimos

Através do gráfico acima mencionado, podemos verificar que a nível dos fluxos
dos aeroportos, estes apresentaram subidas e descidas ao longo dos anos. Assim, entre
2015 e 2017, verificou-se um aumento de 6.400,7 nos fluxos aeroportos, entre 2017 e
21018, observou-se uma descida de 23.739 fluxos de aeroportos.

No que diz respeito aos portos marítimos, de 2015 para 2017, verificou-se um
declive de 126,23 portos marítimos, entre 2017 e 2018, registou-se uma subida de
136.485,86 portos marítimos.

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4. PERSPETIVA TURÍSTICA REGIONAL: CENTRO

2015
Quartos Dormidas Taxa líquida de ocupação REVPAR
Total Geral 24014,0 5058,0 28,9 18,0
Total Hotelaria 17084,0 4086,0 32,4 20,5
Hotéis
Total 15426,0 3701,3 32,9 20,5
***** 457,0 153,9 43,1 45,5
**** 4480,0 1338,7 39,3 27,8
*** 7257,0 1661,2 31,4 17,3
**/* 3232,0 547,5 25,0 13,6
Apartamentos Turísticos 403,0 65,5 19,5 9,1
Aldeamentos Turísticos ... ... ... ...
Hotéis Apartamentos
Total 501,0 146,2 33,2 26,0
***** // // // //
**** 390,0 119,0 38,0 26,8
***/** 111,0 27,2 21,3 23,1
Pousadas ... ... ... ...
Quintas da Madeira || || || ||
Total TER e TH 2313,0 267,3 17,2 11,7
Turismo no Espaço Rural
Agroturismo 223,0 23,3 15,9 20,0
Casas de Campo 1194,0 134,2 16,8 7,9
Hotéis Rurais 251,0 43,1 23,1 30,8
Outros TER 202,0 20,0 14,7 6,1
Turismo de habitação 443,0 46,7 16,3 9,0
Alojamento Local 4617,0 704.54 21,1 11,1

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

2016
Quartos Dormidas Taxa Líquida de REVPAR
Ocupação
Total Geral 25126,0 5643.8 31,0 20,6
Total Hotelaria 18103,0 4570.4 35,0 22,9
Hotéis

Total 16461,0 4169,0 35,0 22,7


***** 540,0 200,0 48,0 49,8
**** 5099,0 1506,0 39,0 29,5
*** 7464,0 1853,0 34,0 19,4
**/* 3358,0 610,0 26,0 14,4
Apartamentos 336,0 50,0 20,0 13,9
Turísticos
Aldeamentos ... ... ... ...
Turísticos
Hotéis Apartamentos
Total 516,0 88,0 33,0 27,0
***** // // // //
**** 405,0 55,0 36,0 27,2
***/** 111,0 33,0 26,0 26,3
Pousadas ... ... ... ...
Quintas da // // // //
Madeira
Total TER e TH 2286,0 325,0 20,0 19,0
Turismo no Espaço Rural
Agroturismo 191,0 27,0 20,0 28,0
Casas de Campo 1092,0 149,0 18,0 15,1
Hotéis Rurais 319,0 72,0 31,0 38,6
Outros TER 185,0 23,0 18,0 7,7
Turismo de 499,0 52,0 17,0 12,1
habitação
Alojamento local 4737,0 747,0 22,0 12,0

2017

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

Quartos Dormidas Taxa de Liquidação REVPAR


Total Geral 27235,0 6764,0 34,0 24,2
Total Hotelaria 18978,0 6326,0 39,0 27,4
Hotéis
Total 17214,0 4844,0 39,0 27,1
***** 545,0 206,0 50,0 57,6
**** 5507,0 1718,0 43,0 33,7
*** 7594,0 2182,0 40,0 23,9
**/* 3568,0 736,0 30,0 17,7
Apartamentos 360,0 179,0 38,0 20,6
Turísticos
Aldeamentos ... ... ... ...
Turísticos
Hotéis Apartamentos
Total 513,0 179,0 38,0 34,0
***** // // // //
**** 407,0 151,0 44,0 34,8
***/** 106,0 27,0 21,0 31,1
Pousadas ... ... ...
Quintas da || || ||
Madeira
Total TER e TH 385,0 373,0 22,0 19,2
Turismo no Espaço Rural
Agroturismo 222,0 36,0 21,0 20,0
Casas de Campo 1171,0 167,0 19,0 14,9
Hotéis Rurais 342,0 91,0 35,0 29,4
Outros TER 171,0 19,0 16,0 11,8
Turismo de 479,0 59,0 18,0 21,1
habitação
Alojamento 5872,0 1064,0 25,0 21,7
Local

2018

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Quartos Dormidas Taxa de Liquidação REVPAR


Total Geral 28150,0 6778,0 32,8 24,4
Total Hotelaria 20063,0 5339,0 36,6 27,0
Hotéis

Total 18208,0 4851,0 36,9 26,4


***** 569,0 205,0 49,0 60,9
**** 5864,0 1797,0 41,0 34,6
*** 8290,0 2209,0 37,0 22,2
**/* 3485,0 641,0 26,8 16,1
Apartamentos 380,0 60,0 23,8 22,4
Turísticos
Aldeamentos ... ... ... ...
Turísticos
Hotéis Apartamentos
Total 535,0 92,0 34,1 35,7
***** // // // //
**** 429,0 153,0 39,5 37,1
***/** 106,0 24,0 18,0 29,8
Pousadas ... ... ... 24,3
Quintas da // // // 50,2
Madeira
Total TER e TH 3916,0 389,0 21,4 21,8
Turismo no Espaço Rural
Agroturismo 258,0 37,0 20,9 25,3
Casas de 1244,0 183,0 19,0 16,9
Campo
Hotéis Rurais 381,0 100,0 35,8 45,6
Outros TER 100,0 9,0 14,5 8,8
Turismo de 479,0 59,0 18,0 14,9
habitação
Alojamento 5625,0 1049,0 24,7 15,5
Local

O Centro de Portugal, a 17/09/2019, foi reconhecido pela segunda vez, como a


melhor região de Turismo de Portugal, na entrega dos prémios Publituris Portugal
Travel Awards, em Cascais.

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PERFIL DO TURISTA E MERCADO-ALVO

Em 2018, as dormidas em Portugal totalizaram 69,9M. Sendo que o Centro


de Portugal concentrou o maior número de viagens domésticas, ou seja, o turista que
visita Portugal e o Centro tem como motivação a visita a familiares ou amigos, com
uma quota de 30,1%.

O turismo no Centro de Portugal tem como mercados atuais: o mercado


Português e Espanhol.

Contudo, Espanha e França foram os destinos que concentrou o maior número


de dormidas dos residentes portugueses, 3,8M e 2,6M respetivamente.

POSICIONAMENTO

O posicionamento da marca do turismo do Centro de Portugal está muito a volta


de 4 vetores, sendo estes: Cultura, História e Património; Saúde, Natureza e Bem-
Estar; Turismo Científico e Tecnológico; e Turismo Residencial / Lifestyle
Migration.

PREVISÕES DE CRESCIMENTO MÉDIO ANUAL

O Centro tem então objetivos/previsões de crescimento médio anual para


alcançar até 2022 por parte dos residentes nacionais. Assim:

OBJETIVOS DE CRESCIMENTO MÉDIO


ANUAL
3.20% 3.10%
Procura turística interna
Gastos turísticos internos
Procura turística externa
Gastos turísticos externos
Vendas do setor no mercado on-
line

2.70%
3.10%
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2.60%
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ESTRATÉGIA DE MARKETING TURÍSTICO

Tal como mencionado anteriormente, os mercados do turismo no Centro de


Portugal são o mercado português e o mercado espanhol. Com isto desenvolveram uma
estratégia para o marketing, designada de estratégia de penetração.

Esta permite a intensificação da compra de produtos turísticos pelos turistas que já


visitavam o Centro de Portugal, sendo que, este terá um impacto direto no REVPAR,
tempo de estada e ganhos nas atividades de restauração e outros produtos
complementares.

Concluindo, permite, também, a conquista de novos clientes, dos dois segmentos


identificados, através de campanhas de promoção dirigidas e ligadas ao CentroCard,
com impacto direto no REVPAR e ganhos nas atividades de restauração, bem como,
outros produtos.

OFERTA TURÍSTICA

Graças ao seu posicionamento, o Centro pode oferecer a nível turístico uma


variedade de experiências que vão desde a gastronomia até à religião.

A nível da gastronomia o centro pode oferecer uma diversidade de pratos e


produtos regionais que podem ir desde os famosos ovos-moles de Aveiro, ao leitão da
Bairrada, ou até mesmo à caldeirada de peixe, mas não nos podemos esquecer dos
famosos vinhos da zona do Dão!

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

A nível das atividades oferecidas por esta região, destacamos as seguintes:


mergulho, bodyboard e surf como desportos náuticos, uma vez que, Nazaré ficou
conhecida como a capital da onda, com a famosa onda de 30 metros, onde diariamente,
surfistas tentam bater o recorde de encontrar a onda mais alta e a conseguirem dominar.
Temos também, o Golfe, devido a um dos campos com 200 hectares, o Campo de Golfe
Montebelo. Mas também, o Campo de Golfe Praya d´el Rey & amp; Beach Resorts, em
Óbidos que foi considerado pela Golf World Magazine um dos melhores campos de
golfe da Europa e é também um dos mais requintados do país. A nível do turismo de
natureza e saúde/bem-estar, temos: a Serra da Estrela, as Grutas de Mira de Aire, as
Termas de São Pedro do Sul e as Termas do Luso. Para terminar, temos a arte, a
arquitetura e o turismo religioso. Como exemplo da arquitetura, temos as casas
coloridas de Aveiro. A nível da arte, podemos encontrar, em Fátima e em Coimbra, a
arte gótica e barroca. O turismo religioso é conhecido graças a Fátima e à famosa
aparição de Nossa Senhora aos 3 pastorinhos de Fátima, mas também, devido ao
Mosteiro de Alcobaça que são considerados como Património da Humanidade pela
UNESCO.

Assim, estas atividades trazem à região Centro uma diversidade de serviços a


nível turístico que contribui para a economia, não só da região mas, também, do País.

CONCLUSÃO

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844


Curso Técnico Superior Profissional de Gestão Hoteleira e Alojamento 2020/2019

FONTES DE PESQUISA

Gabriela Neto nº 4849/ Inês Serafim nº 4823/ Maria Silva nº 4844

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