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Formato e Metodologia do
Planejamento Estratégico do
Munícipio de Mangaratiba
Estudo de caso
P L A N E J A M E N TO T U R Í S T I C O D E M A N G A R AT I B A
ESTUDO DE CASO
Introdução
Sob outra ótica, cada município ocupará um determinado papel e juntos, poderão se
tornar uma região com alto grau de atratividade turística.
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Estudo de caso
Os municípios devem:
O município com mais condição, quer por uma razão política ou por outra razão
qualquer, deve ser o agente disseminador e orientador da ideia para os seus vizinhos
regionais.
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Estudo de caso
Localização
Apresentação
O plano aqui apresentado não foi um projeto construído de forma participativa, mas
que o exercício realizado servirá de referência para se dar início ao planejamento
futuro do Município de Mangaratiba. As informações elencadas durante este trabalho
foram obtidas através de reuniões com a futura secretária de turismo do município
e respectivo corpo técnico do qual faço parte e que atuarei como diretora de
planejamento e projetos.
O plano apresentado neste trabalho tem por objetivo dar início ao processo de
desenvolvimento ordenado, planejado e sustentável do turismo no Município de
Mangaratiba.
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Estudo de caso
Introdução
O Município de Mangaratiba está situado na região denominada de Costa Verde,
onde também fazem parte os Municípios, limítrofes, de Itaguaí (a leste), Angra dos
Reis ( a oeste) e Rio Claro (ao norte) e o Município de Parati localizado ao sul.
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Estudo de caso
Atualmente, além do turismo de sol e praia que recebe turistas da cidade do Rio
de Janeiro e Baixada Fluminense em especial nos Distritos de Muriqui e Mangaratiba
- sede, o Distrito de Itacuruça , oferece o "schooner tour" [2] conhecido como
"Ilhas Tropicais" I, cujo público é, na sua grande maioria, oriundo do exterior ou
seja, abrange o segmento denominado de receptivo internacional [3], essa
demanda é considerada como visitante[4], já que permanecem apenas seis horas,
em média, na região. A demanda dos hotéis Porto Real Resort e Portobello é mista,
ou seja, recebe público do segmento receptivo nacional e internacional; esta
demanda não consome serviços turísticos na região de Mangaratiba, ela é
direcionada para o Município de Angra dos Reis. A demanda do Club Med também é
mista, receptivo nacional e internacional, na sua maioria oriundos de países da
América do Sul.
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Estudo de caso
[1] Turismo Familiar: Segundo o Profº Dr.Mário Beni significa: "o fluxo de turistas
destinados a hospedagem familiar"
[2] Para ser considerado Turista, o indivíduo terá que permanecer por um tempo
mínimo de vinte e quatro horas com pernoite (Análise Estrutural do Turismo - Mário
Beni)
O início do povoamento de forma mais sistemática aconteceu anos mais tarde, por
volta de 1620, quando Martim de Sá novo donatário, mandou trazer índios
Tupiniquins já colonizados de Porto Seguro e estabeleceu, sob a tutela dos Jesuítas,
aldeamentos, primeiro na Ilha de Marambaia e, depois, no continente na praia da
Ingaíba.
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Estudo de caso
A construção da rodovia Rio - Santos, parte da BR - 101, nos anos setenta, trouxe
uma nova fase para o Município, com uma grande valorização do solo urbano, bem
como um incremento da construção de residências de fins de semana e férias. A
nova estrada trouxe ainda diversas atividades ligadas ao turismo um processo de
ocupação de áreas até então inacessíveis e desertas e a implantação de grandes
empreendimentos como o Hotel Portobello, o Club Mediterranée e o Porto Real
Resort, ajudaram a consolidar o turismo na região.
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Estudo de caso
Os itens abaixo indicam alguns pontos que devem ser observados e considerados no
Plano Estratégico da região.
Análise Situacional
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Estudo de caso
Objetivo Geral
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Estudo de caso
Objetivos Específicos
Nº. Objetivo Específico
1. Realizar o Inventário Turístico, elaborando o Diagnóstico e o Prognóstico;
2. Elaborar o Plano Diretor de Turismo
3. Instituir o Programa de Regionalização do Turismo
Metas Gerais
Nº. Objetivo Específico Meta Geral
1 Realizar o Inventário 1.1 - Identificar a realidade dos recursos naturais e
Turístico, elaborando o culturais de Mangaratiba e seus distritos e transformá-
Diagnóstico e o los em Atrações Turísticas no período entre três e 18
Prognóstico; meses
2 Elaborar o Plano Diretor 2.1 - Resgatar o funcionamento do \\\"Trem do
de Turismo Macaquinho\\\" para utilização como trem turístico
cultural em 12 meses
3 Instituir o Programa de 3.1 - Sensibilizar e Mobilizar a população local para a
Regionalização do importância do desenvolvimento do turismo na região
Turismo nos primeiros meses de instituição do Programa de
Regionalização
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Estudo de caso
Linhas de Ação
1. Realizar o Inventário Turístico, elaborando o Diagnóstico e o Prognóstico;
1.1 Viabilizar através de recursos da Prefeitura e da secretaria de Turismo, a
infraestrutura necessária para o funcionamento dos pontos turísticos e permitir que
os recursos naturais e culturais da cidade possam se tornar Atrações Turísticas com a
devida infraestrutura para a recepção de turistas nacionais e estrangeiros
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Estudo de caso
Impactos Econômicos
5. Aumento da cadeia produtiva da região
6. Modificação Positiva da Estrutura Econômica Regional
7. Incremento da renda dos habitantes
Impactos Ambientais
8. Promove-se a descoberta e a acessibilidade de certos aspectos naturais em regiões
antes não valorizadas ou desconhecidas por meio de programas de Turismo Ecológico
9. Os empreendedores Turísticos passam a investir nas medidas preservacionistas a fim
de manter a qualidade e a consequente atratividade dos recursos naturais
10. Sensibilização e Conscientização para a preservação do patrimônio natural e dos
espaços públicos
Impactos Político-institucionais
11. Melhores Oportunidades para se estabelecer o \"Arranjo Produtivo do Turismo\"
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Estudo de caso
Impactos Econômicos
4. A dependência excessiva do turismo poderá levar ao colapso econômico quando, por
diversos motivos, o número de turistas diminui
5. A sazonalidade da demanda turística, que se caracteriza pela concentração de
turistas em certas localidades em determinadas épocas do ano e por sua ausência
quase total em outras, poderá provocar transtornos e efeitos econômicos negativos
consideráveis nas localidades receptoras. A sazonalidade compromete a instabilidade
de empregos na região
6. A inflação e o aumento de preços dos produtos comercializados nos núcleos
receptores, bem como pela valorização excessiva do preço de imóveis ou de aluguéis
Impactos Ambientais
7. A concentração de Turistas no tempo e no espaço congestionando as praias e outros
locais
8. A concentração de Turistas no tempo e no espaço congestionando as praias e outros
locais
9. Problemas de erosão ocasionados por grande concentração de turistas em ambientes
naturais
Impactos Político-institucionais
10. Aumento excessivo de usuários, impondo uma sobrecarga aos serviços de
infraestrutura de entretenimento e possíveis danos ao meio ambiente
11. A possibilidade do aumento de doenças, da criminalidade, do uso de drogas e da
prostituição
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Estudo de caso
Cronograma
Período em meses
Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 +20
Inventário Turístico:
Diagnóstico e
Prognóstico
Plano Diretor
Recuperação do
Trem do Macaquinho -
Trem Turístico Cultural
Programa de
Regionalização do
Turismo
Considerações finais
O plano por ele apresentado não foi um projeto construído participativamente, mas
que o exercício realizado servirá de referência para se dar início ao planejamento
futuro do Município Alfa.
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Estudo de caso
O gestor começou por identificar alguns dados importantes para iniciar o trabalho,
apresentados no quadro 1.
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Estudo de caso
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Estudo de caso
Se não houver uma mobilização que, inicialmente deverá partir do poder público, no
sentido de direcionar as ações para o desenvolvimento do turismo, o município
corre vários riscos:
O município já apresenta uma perda dos elementos da cultura local muito bem
identificados na descaracterização do artesanato;
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Estudo de caso
GLOSSÁRIO
VERANISTAS [1]: Pessoas que têm casa na região e que costumam passar os finais
de semana, feriados prolongados, férias escolares, na localidade e, portanto, não
utilizam as empresas hoteleiras local.
BIBLIOGRAFIA
BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. 6. ed. São Paulo: Senac, 2001. 516
p.
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