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Amaro Francisco |Director

Nacional de Estruturação e
Desenvolvimento Turístico -
MINTUR

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E
FOMENTO DAS ALDEIAS TURÍSTICAS
RURAIS
MINISTÉRIO DO TURISMO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E
FOMENTO DAS ALDEIAS TURÍSTICAS
RURAIS – PRODEFATUR
Sumário
I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
I. Contextualização
O PRODEFATUR é uma iniciativa que se enquadra no Plano de
Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018 – 2022:

Eixo 1 – Trata do Desenvolvimento Humano e Bem-estar e


que “constitui uma dimensão central de todo o Plano, na
medida em que a melhoria do bem-estar dos cidadãos e da
qualidade de vida das famílias angolanas, a redução da
pobreza e das desigualdades e a promoção do nível de
desenvolvimento humano, são condições essenciais para o
progresso económico e social do País”;

Eixo 2 – Trata do Desenvolvimento Económico


Sustentável e Inclusivo e que sustenta um “…
desenvolvimento económico sustentável e
diversificado, mas também inclusivo, com geração de
oportunidades de emprego”;
I. Contextualização
O PRODEFATUR, enquadra-se também no âmbito:

No Plano Director do Turismo de Angola (PDTA) 2011 - 2020, cuja visão consiste
na implementação de uma estratégia que se pretende sólida, diferenciadora e capaz
de afirmar os valores, os activos histórico-culturais e a riqueza natural, que
compõem o património turístico de Angola, em mais-valias para o bem comum e
para o benefício de todos cidadãos.

Continuação
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
II. Conceito e pertinência do programa
 Consiste em apoiar as populações rurais (pequenos fazendeiros, artesãos, pecuários,
apicultores, comunidades autóctones, etc.) na estruturação de uma oferta turística
integrada e articulada com as actividades do meio rural, através da
criação/concepção e gestão de projectos turísticos (pequenos negócios), que
dinamizarão o desenvolvimento sustentável das aldeias, através do fomento da
cadeia de valor local, criando assim, a oferta de Turismo Rural;

 Prima pela sensibilização, capacitação


e envolvimento das comunidades locais
e demais actores do panorama
socioeconómico local, no
desenvolvimento de projectos e acções
que visem a estruturação de destinos de
Turismo Rural em Angola.
II. Conceito e pertinência do programa
É pertinente pelo facto de Angola :

Ter potencialidades naturais e elementos histórico-culturais


existentes, que podem constituir atractivos turísticos

Ser um território de grande diversidade cultural, onde os resultados do Censo


Populacional, realizado em 2014 apontam para existência de 25 289 áreas
rurais, com 37,4% dos habitantes do país vivendo nestas áreas e 46% dos
agregados familiares praticam alguma actividade agrícola;

“PRODEFATUR” procurará dar ênfase à promoção da Agricultura Familiar,


sendo que ela é responsável, por quase totalidade da produção do sector agrícola
em Angola, que deverá ser impulsionada pelo consumo turístico e, ao consequente
desenvolvimento de uma cadeia de produção nestas comunidades, traduzindo-se
numa eficiente estratégia de promoção, do desenvolvimento local com a geração
de empregos e receitas.
Continuação
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
III. Objectivo Geral e Específicos

Diversificar a oferta turística no meio rural e, apoiar o


desenvolvimento rural e das comunidades locais,
apostando na criação e desenvolvimento de uma
cadeia turística produtiva, enraizada na identidade
dos territórios – elemento fundamental para construção
da imagem de marca (Marketing Territorial) das futuras
Aldeias Turísticas Rurais.
III. Objectivo Geral e Específicos

Estruturar e criar novos

01
Melhorar as condições
sociais das populações
residentes no meio
01 02 02 produtos turísticos assente
no desenvolvimento do
turismo rural;
rural;
Implementar um modelo

06
Criar imagem de
marca das Aldeias
Turísticas Rurais;
06 03 03 de desenvolvimento
sustentável do turismo
no meio rural;

Gerar novas alternativas de


05 04
05 04
Diversificar e aumentar
emprego nas áreas rurais, a receita de pequenos
especialmente considerando produtores agrícolas e
o trabalho dos jovens e das das suas famílias;
mulheres rurais;
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
IV. Estratégia de actuação
Estratégia CAM:
 Comunidades locais no centro do
Desenvolvimento Turístico
 Autenticidade dos projectos turísticos
 Marketing territorial
• Construção da
• Sensibilização, Autenticidade dos
imagem de marca
projectos turísticos
mobilização e a partir dos
participação activa • Valorização e recursos
dos actores locais transformação da endógenos dos
• Incentivo ao herança natural e/ou territórios
associativismo e cultural da aldeia em Marketing Territorial
cooperativismo produto turístico
Comunidades locais no autêntico
centro do desenvolvimento
turístico
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
V. Eixos de desenvolvimento
Envolvimento das
comunidades

Estruturação,
Mecanismos de desenvolvimento
financiamento da oferta e
competitividade

A materialização do
PRODEFATUR deve obedecer à
sete eixos de desenvolvimento,
conforme se segue: PRODEFATUR
Melhoramento
Modelo de das
gestão infraestruturas
de apoio

Promoção e Avaliação dos


distribuição impactos
V. Eixos de desenvolvimento
ESTRUTURAÇÃO, DESENVOLVIMENTO DA OFERTA (ALDEIA
TURÍSTICA RURAL) E COMPETITIVIDADE

As empresas turísticas, deverão preservar, recuperar e valorizar os aspectos


históricos, naturais, culturais e paisagísticos, através das suas construções e por via
da prestação de serviços e comercialização de bens e pequenas lembranças,
características do modo de vida, hábitos e costumes, da população local.

MELHORAMENTO DAS INFRAESTRUTURAS DE APOIO À


ACTIVIDADE TURÍSTICA

O melhoramento das infraestruturas sociais ao nível das aldeias, tais como: o


abastecimento de água, o fornecimento de energia, o saneamento básico, a melhoria
das condições de saúde e da acessibilidade, servirá de força motriz para o
desenvolvimento do turismo após a estruturação da oferta.
Continuação
V. Eixos de desenvolvimento
ENVOLVIMENTO DAS COMUNIDADES LOCAIS E CAPACITAÇÃO

Capacitação das comunidades locais de conhecimento, em áreas que interferem na


estruturação da oferta turística, como o artesanato, a hospitalidade, a gastronomia, o
comércio, a hotelaria, o lazer, a animação cultural e os guias de turismo,
contemplando assim uma grande aposta na formação.

AVALIAÇÃO DO IMPACTO ECONÓMICO, AMBIENTAL E SOCIAL

Criação de emprego; Valorização da cultura e tradições locais;


Comercialização do turismo; Geração de renda;
Coesão e revitalização das actividades económicas;
Alcance dos ODS.
Continuação
V. Eixos de desenvolvimento
PROMOÇÃO (MARKETING TERRITORIAL) E DISTRIBUIÇÃO

Construção de uma imagem de marca da aldeia, com base nos produtos (agrícolas,
artesanais, naturais, culturais, étnicos e patrimoniais) do território, factor de identidade
cultural para as comunidades - abraçada pela população em geral e por todos os
actores locais.

DEFINIÇÃO DO MODELO DE GESTÃO

• Comunidades locais – A população é o actor principal pela gestão de todos os


activos existentes, sendo chamada ao empreendedorismo;
• Sector Privado – Chamado a criar empresas de transporte, alojamento, restauração,
animação e lazer;
• Público-privado – Através de parceria-privada com a participação da população nos
órgãos de gestão.
Continuação
V. Eixos de desenvolvimento

IDENTIFICAÇÃO DE MECANISMO DE
FINANCIAMENTO

A concretização do programa, não deve depender apenas do OGE, devendo


ser identificadas, as possíveis linhas de financiamento, desde fundos de
desenvolvimento nacionais (Fundo de Fomento do Turismo, Fundo de Apoio
ao Desenvolvimento Agrário, Fundos Municipais) aos internacionais.

Continuação
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
VI.Monitorização do programa
Foram definidos os seguintes indicadores tendo em vista a avaliação dos seus
resultados:

Indicadores Ambientais
• Consumo de água potável;
• Tratamento dos resíduos
sólidos;
• Sistema de drenagem e
tratamento de águas residuais;
• Preservação e conservação
(fauna e flora);
• Produção de energias
renováveis,
VI.Monitorização do programa

Indicadores Culturais
• Restauração de edifícios
arquitectónicos;
• Museus criados/restaurados;
• Manifestações culturais
(locais) dinamizadas;
• Preservação e valorização do
património material e/ou
imaterial;

Continuação
VI.Monitorização do programa

Indicadores Socioeconómicos
• Consumo da produção local;
• Empreendimentos turísticos
gerados e geridos pela
população local;
• Empregos directos criados
pela actividade turística;
• Empregos criados pela
actividade turística de forma
indirecta;
• Aumento da renda média;
• Dinamização de outros
sectores;

Continuação
VI.Monitorização do programa

Indicadores turísticos
• Abertura de empreendimentos de
turismo no espaço rural
(quartos/camas);
• Abertura de estabelecimento de
restauração e similares;
• Abertura de empreendimentos de
recreação e lazer;
• Aumento do número de visitantes;
• Formação de guias (locais)
intérpretes de turismo.

Continuação
Sumário

I. Contextualização
II. Conceito e pertinência do programa
III. Objectivo Geral e Específicos
IV. Estratégia de actuação
V. Eixos de desenvolvimento
VI. Monitorização do programa
VII.Áreas eleitas para implementação de Projectos Pilotos
VII.Áreas eleitas para implementação de
Projectos Pilotos
Vila da C.A.D.A. (Companhia Angolana De
Agricultura) – Município do Amboim, Cuanza Sul
 Construída com o objectivo de produzir café, é formada
por uma série de Roças de Café e Fazendas de
Palmares;
 Considerada na altura, Cidade Modelo Privada mais
Bela e mais bem Organizada do Mundo;
 Atractivos naturais: quedas de água de Binga no rio
Keve;
 Potencialidades históricas;
 Monumentos e arquitectura colonial.
VII.Áreas eleitas para implementação de
Projectos Pilotos
N’dombe Grande – Município da Baía Farta,
Benguela
 A mística comuna do N`dombe Grande, situa-se a 60
km da cidade de Benguela, uma localidade encravada
em montanhas, mais ou menos desérticas, com uma
bacia hidrográfica em torno da foz do rio Kupololo;
 A comuna é um ponto estratégico para chegar às praias
de Cuio, bem perto do Parque da Chimalavera;
 É destacada pelos seus usos e costumes e pelos traços
culturais, que constituem os principais legados dos seus
ancestrais, como a tradição “Ekwendje-efico”, pelas
artes de feitiçaria e curandeira;
 Palmeiras, bananeiras e vegetação luxuriante de todo o
tipo, escondem inesperadas praias fluviais com um
grande valor natural e histórico;
 A Açucareira 04 de Fevereiro (actualmente desativada),
foi a maior do país durante os anos 50. Continuação
MUITO OBRIGADO
PRODEFATUR é uma alternativa ao desenvolvimento rural e
uma alavanca ao desenvolvimento sustentável do turismo em
Angola

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