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TR037 – AS TICS NA INDÚSTRIA TURÍSTICA

CASO PRÁTICO
Evolução da Intermediação Turística após o
Surgimento das TICs no Sector

MÁRIO DE SOUSA PEDRO CANGA

USUÁRIO: AOMDCT2807115
1/ Elabore um mapa da distribuição turistica que leve em conta tanto os agentes tradicionais
como os digitais que operam em seu país.

R/ A tipologia e a dinâmica dos agentes e parceiros no sector do turismo são diferenciadas


entre os que detêm maiores capacidades e habilidades de intervenção e aqueles com
limitada consistência organizacional e de relações.

Atores e Parceiros Seus Interesses e Benefícios Potenciais para o Envolvimento


Responsabilidades Destino e as Comunidades em Turismo
Sector Privado (Operadores Desenvolvimento e Uma variedade de benefícios Sim
Turísticos, Alojamento, promoção de uma variedade económicos e sociais locais
Restaurantes, Guias e de empresas (facilidades, associados ao desenvolvimento de
Transportes) produtos e serviços) da qual empresas, rendimento e emprego
a indústria turística depende.
Associação de Hoteleiros e Reforçar o sector privado Apoio ao desenvolvimento de Sim
Turismo com novas associações empresas, rendimento e no sector do
dinâmicas e o turismo.
desenvolvimento de uma
voz para colaborar com as Facilitar o fomento do turismo
Direções Provinciais, através das taxas de consumo.
aumentando as iniciativas de
Parceiros.
Comunidades e empresas de Desenvolvimento e Aumento das oportunidades locais Não
negócios locais. promoção de produtos e em termos de emprego, bem-estar e
serviços com respeito ao orgulho local.
ambiente e cultura local.
Direções Provinciais de Atividades ligadas à Apoio ao desenvolvimento Sim
Hotelaria e Turismo identificação, planeamento e económico local (aumento das
gestão das unidades chegadas turísticas) e
hoteleiras e restaurantes, das desenvolvimento de projetos e
atrações e sítios turísticos, programas ajudando as comunidades
em colaboração com o locais
sector privado.
Direção Provincial do Atividades incluindo Aumento dos fundos para a gestão Sim
Ambiente, Recursos Naturais planeamento e gestão das das áreas protegidas.
e Florestais. áreas protegidas e das zonas
periféricas para assegurar o Desenvolver uma sensibilidade sobre
apoio ao ecoturismo como assuntos de conservação da
ferramenta para conservação biodiversidade.
e desenvolvimento de
mercados. Ecoturismo abre uma oportunidade
ao emprego e rendimento local e
Avaliação das atividades permite um apoio à conservação da
ecoturísticas nas áreas biodiversidade
protegidas para assegurar o
equilíbrio com os objetivos
de conservação
Direção Provincial da Cultura Atividades ligadas a Aumento dos recursos financeiros Sim
valorização da cultura e do para a conservação do património.
património angolano e à
gestão dos sítios ao nível Divulgação de conhecimento da
local. cultura local fora dos limites das
fronteiras do país.
Criação de um contexto
favorável para a produção Desenvolvimento turismo sustentável
de lembranças turísticas ajuda a diversificação da economia e
da indústria local.
Comando Provincial da Segurança e bem-estar dos Desenvolvimento do turismo Sim
Polícia turistas sustentável aumenta o orgulho local,
o bem-estar e a segurança local.
Direção Provincial de Desenvolvimento e gestão Aumento dos fundos para as estradas, Não
Transporte e Obras Publicas dos acessos as atrações e o transporte e a construção de
sítios turísticos infraestruturas.
Educação, Ciência e Promoção de conhecimento Desenvolvimento de novas Não
Tecnologia e compreensão da formação oportunidades educativas com
em turismo sustentável. benefícios para o país

Pesquisa para guiar a futura Assistência dos projetos turísticos


estrutura do turismo para o desenvolvimento dos
sustentável. programas escolares.

Produção de formandos
profissionais em turismo
sustentável.

Desenvolvimento de cursos
em turismo sustentável.
ONG e Agências de Peritos em turismo Apoio aos Municípios e às Não
Desenvolvimento sustentável e apoio aos Províncias para atingir os objetivos
projetos ao nível local das Províncias

2/ Avalie os novos agentes que utilizam o modelo de gestão C2C (airbnb é um claro exemplo
deste modelo de negócio) e comente por que os autores não consideram estes atores como
intermediarios turísticos.

R/ C2C: Comércio eletrônico para o consumidor, são transações privadas entre consumidores
que podem ocorrer por meio da troca de e-mails ou do uso de tecnologias, esses agentes que
utilizam este modelo de negócio, o C2C, devido as características dos negócios C2C, esse tipo
de modelo proporciona uma serie de vantagens, permitem estabelecer conexões diretas em todo
o mundo a baixo custo e, portanto, oferecer melhores serviços a partir do conforto da sua casa,
que apresentam vantagens como: Flexibilidade, Acessibilidade, Interatividade, Melhorias de
serviço e redução de custos com pessoal, Maior número de ofertas, Redução dos custos com
publicidade. Não se consideram intermediários, uma vez que não vendem diretamente aos
clientes e, para os intermediários, presumem que devem ter contato direto na venda de produtos
aos clientes.

Além disso, como grandes partes das vendas são feitas pela internet, vendedores podem
alcançar clientes de outros estados e países. A flexibilidade do modelo consumer to
consumer permite que qualquer pessoa venda ou compra.

empresas como Trivago, eBay, Mercado Livre e OLX, por exemplo, são classificadas como
C2C. Por se tratarem apenas de plataformas de anúncios, estas empresas são conhecidas como
intermediárias, cobrando uma comissão para isso
3/ Você acha que estes novos atores deveriam ser considerados como intermediarios turístico
dado o auge em que se encontram? Justifique. Poderiam chegar a ser uma ameaça para os
intermediarios que utilizam o modelo B2C?

R/ Concordo plenamente que devem ser considerados intermediários turísticos porque se


vendem diretamente, estão a posicionar seu modelo de negócio com inteligência e ao mesmo
tempo crescer de forma muito evidente, o papel dos intermediários é cada vez mais importante e
a necessidade de um intermediário para ajudar a encontrar o produto e o preço justo, cresceu.

B2C: refere-se à atividade comercial entre uma empresa e um consumidor individual, este tipo
de modelo de negócios o B2C, dentro deles possui modelos de vendas como:
Vendedores diretos, intermediários online baseados em publicidade e na comunidade.
Embora seja praticamente a mesma coisa que o varejo físico, o modelo B2C de Ecommerce
possui suas peculiaridades. Entre elas está o acesso do cliente a um número maior de
informações sobre os produtos.

Como em todo negócio, para o sucesso de um negócio B2C, é fundamental que o empreendedor


tenha clareza da sua proposta de valor e do público que ele atenderá, devido à alta volatilidade
no perfil do seu consumidor, o empreendedor precisa se esforçar ainda mais para entender todas
as suas dores e emoções, bem como se certificar de que a startup consegue  lhe proporcionar
uma experiência de compra única. 
A partir desses pontos estabelecidos, o empreendedor desenvolverá uma estratégia adequada aos
desafios encontrados que, em conjunto com a qualidade do produto, eficiência da empresa e
preço, diferenciarão a startup dos concorrentes.  

Daí ser considerados uma ameaça por esses novos atores.

4/ Avalie de forma objectiva o panorama dos agentes tradicionais de intermediação turística em


seu país.

R/ Em Angola, existem o MINHOTUR, AHRA, Agências de Viagens.


Estas entidades que se dedicam a mediar entre o utilizador turístico e as empresas que prestam
os diferentes serviços turísticos ou produtos requeridos.

Como um panorama dos agentes que existem no nosso país, estão a crescer e ao mesmo tempo
que oferecem o turismo para divulgar as riquezas do nosso país nas diferentes áreas, mas
sobretudo no turismo.

Nosso país tem crescido no desenvolvimento do turismo graças aos agentes que fazem de
Angola conhecido como um dos países onde viverá uma experiência inesquecível e ao mesmo
tempo realizará uma efetiva promoção dos produtos angolanos nos mercados internacionais, daí
a participação de Angola em vários certames internacional para a divulgação do nosso potencial
cultural e turístico.
Análise FOFA do potencial turístico de Angola

Objetivo: Apoiar o desenvolvimento do turismo sustentável em Angola


Positivo: Ajuda a atingir o objetivo Negativo: Impede a atingir o objetivo
Forças Debilidades

Litoral e interior; Falta de visão para o destino;


Turismo de lazer/Praia; Poucos trabalhadores formados em hotelaria;
Turismo de negócio/Centros urbanos; Poucos operadores turísticos;
Património arquitetónico nas cidades; Poucos guias turísticos;
Posição litoral; Fraqueza no financiamento;
Infraestruturas/Estradas-Aeroportos- Portos; Altas importações;
Unidades Hoteleiras; Preços altos dos produtos de base;
Entretenimento; Rutura na oferta dos produtos de base;
Comunicação; Limpeza das praias;
Água termais no interior; Preços de hotéis muito altos.
Mão-de-obra disponível.
Oportunidades Desafios

Infraestruturas/aeroportos internacional-comboio; Política de preços;


Património cultural/fortes tradições no interior; Inventario dos recursos turísticos do país;
Turismo rural no interior; Apoio do Governo ao turismo;
Atividades náuticas ex. mergulho; Promoção do turismo no país;
Montanhas (atividades desportivas ex. escalada e Valorização do património local;
parapente); Integração do sector do turismo na Estratégia
Mercado nacional emergente/crescimento da procura; Nacional de Combate a Pobreza;
Divulgação da imagem do País como destino Qualidade das águas nas praias;
turístico; Desenvolvimento de outros serviços públicos como
Sensibilidade aos valores locais; energia, água, saneamento, saúde.
Escolas de hotelaria;
Diagnostico dos recursos turísticos no país;
Universidades/Formandos em Hotelaria e Turismo;
Política de implementação de padrões de qualidade
nas unidades hoteleiras;
Melhor competitividade.

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