Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
J. Z. Alex Cheong BS, Aiping Liu PhD, Clayton J. Ferrugem MD, Collin L. Tran BS,
Sameeha E. Hassan BS, Lindsay R. PhD Kalan $, Angela L. F. Gibson MD, PhD $
Resumo
Os agentes de limpeza de feridas são rotineiros no tratamento de feridas e na
preparação pré-operatória. A atividade antisséptica pretende evitar que
micróbios contaminantes estabeleçam uma infecção, ao mesmo tempo em que
levanta preocupações de citotoxicidade e atraso na cicatrização de feridas.
Avaliamos a citotoxicidade de cinco agentes de limpeza de feridas usados
clinicamente (saline, iodo de povidona, sabonetes Dove® e Dial® e gluconato de
clorexidina [CHG]) usando um modelo de camundongo xenoenxerto de pele
humana ex vivo e in vivo, em contraste com os modelos clássicos in Além disso,
estabelecemos um modelo de contaminação de feridas ex vivo inoculado com
~100 células de Pseudomonas aeruginosa ou Staphylococcus aureus para avaliar a
e!cácia antimicrobiana. A microscopia eletrônica de varredura e a microscopia
confocal foram usadas para avaliar as características fenotípicas e espaciais das
células bacterianas no tecido da ferida. A CHG reduziu signi!cativamente a
atividade metabólica dos explantes de pele, enquanto todos os tratamentos,
exceto a solução salina, afetaram a viabilidade celular local. A citotoxicidade da
CHG persistiu e progrediu ao longo de 14 dias, prejudicando a cicatrização de
feridas in vivo. Dentro do modelo de contaminação, o tratamento com CHG
resultou em uma redução signi!cativa da contagem de superfície da ferida de P.
aeruginosa 24 horas após o tratamento. No entanto, esse efeito foi transitório e
a aplicação seriada de CHG não teve efeito no crescimento microbiano de P.
aeruginosa ou S. aureus. A microscopia revelou que as células viáveis de P.
aeruginosa residem profundamente dentro do tecido da ferida após a aplicação
de ICC, provavelmente servindo como um reservatório para repovoar o tecido a
uma alta carga biológica. Revelamos a citotoxicidade e a atividade
antimicrobiana limitada da CHG na pele humana usando modelos clinicamente
relevantes, com a capacidade de resolver a localização espacial e a dinâmica
temporal da viabilidade tecidual e do crescimento microbiano.
Abreviaturas
UFC
unidade formadora de colônias
CHG
gluconato de clorexidina
CLSM
microscopia confocal de varredura a laser
DMEM
Meio de Águia modi!cado por Dulbecco
FBS
soro fetal bovino
GFP
proteína "uorescente verde
hpi
horas pós-inoculação
hpt
horas pós-tratamento
LDH
lactato desidrogenase
PBS
solução salina tamponada com fosfato
PVI
iodopovidona
SEM
microscopia eletrônica de varredura
1 INTRODUÇÃO
Durante os cuidados de rotina com feridas, o controle da colonização microbiana e
da biocarga é fundamental para ajudar no reparo tecidual e reduzir o excesso de
in"amação.1-3 A limpeza de feridas com agentes que variam de solução salina a
soluções de compostos antissépticos é rotineiramente empregada em um esforço
para prevenir a colonização microbiana e a subsequente infecções do sítio
cirúrgico.13, 14
Aqui, usamos um modelo ex vivo de ferida excisional de pele humana para avaliar
agentes de limpeza de feridas usados rotineiramente no padrão de atendimento
como pro!laxia para infecção. Para avaliar a e!cácia antimicrobiana,
estabelecemos um modelo de contaminação de feridas inoculando feridas
excisionais com ~100 células de Pseudomonas aeruginosa ou Staphylococcus aureus e
avaliamos a biocarga ao longo do tempo após a aplicação tópica de agentes de
limpeza de feridas. Para avaliar simultaneamente a dinâmica espacial e temporal,
usamos coloração histológica da viabilidade celular via atividade da lactato
desidrogenase (LDH) e microscopia para localizar a citotoxicidade e a colonização
microbiana do leito da ferida. Descobrimos que a CHG exibe o maior nível de
citotoxicidade e isso está associado a uma maior e!cácia antimicrobiana logo após
a aplicação. No entanto, em momentos posteriores, mostramos que a CHG é
ine!caz contra P. aeruginosa e S. aureus, mesmo com aplicação serial. Além disso,
demonstramos que a citotoxicidade da CHG persiste ao longo do tempo e inibe a
cicatrização de feridas em um modelo in vivo de camundongo xenoenxerto de pele
humana.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
:
2.1 Modelo de ferida excisional ex vivo
A pele humana foi obtida de pacientes submetidos a cirurgias reconstrutivas
eletivas. As amostras não identi!cadas estavam isentas da regulamentação dos
Conselhos de Revisão Institucional do Comitê de Assuntos Humanos da
Universidade de Wisconsin-Madison. O tecido foi lavado com PBS e feridas de
espessura parcial foram feitas perfurando levemente a epiderme com um punção
de biópsia de 6 mm e removendo toda a epiderme e uma parte da derme com uma
tesoura. Embora a variabilidade doador a doador na espessura da pele seja
esperada, a ferida para cada réplica biológica foi conduzida por um investigador
para evitar a variação interpessoal. Um punção de biópsia de 12 mm foi então
usado para fazer biópsias de espessura total com a ferida. Nos estudos de e!cácia
antimicrobiana antisséptica, as biópsias foram colocadas em placas de 12 poços
contendo 3 ml de um gel de agarose DMEM (0,15:0,85 de agarose a 1% em PBS e
DMEM [Gibco, Thermo Fisher, Waltham, MA] suplementadas com 10% de soro fetal
bovino Nos estudos de viabilidade celular antisséptica, as biópsias foram colocadas
em uma inserção de malha !na em placas p100 para elevar o tecido para a
interface ar-líquido em meios contendo 10 ml de DMEM suplementados com FBS a
10%, 0,625 μg/ml de anfotericina B (Thermo Fisher, Waltham As biópsias foram
incubadas a 37°C com 5% de CO2 e transferidas para um novo meio a cada 48
horas. Os experimentos foram conduzidos dentro de 48 horas após a coleta de
tecidos, com exceção das inoculações de S. aureus, onde as biópsias foram
incubadas por 5 dias (2 passagens de mídia) antes da inoculação para lavar os
antibióticos residuais do paciente.
3 RESULTADOS
3.1 Estabelecimento de um modelo de contaminação ex vivo
de feridas para avaliar a e!cácia antimicrobiana e
citotoxicidade
Feridas de espessura parcial de seis mm foram criadas em biópsias de pele de
espessura total de 12 mm cultivadas em poços individuais de uma placa de cultura
de tecido de 12 poços (Figura 1A). Um modelo de contaminação foi desenvolvido
para avaliar a atividade de soluções comuns de limpeza de feridas usadas
clinicamente em condições em que não havia suspeita de infecção. Cada ferida foi
inoculada com cerca de 100 unidades formadoras de colônias (UFC) de P.
aeruginosa. Após 24 horas de crescimento, 8,4 ± 0,5 (média ± DP) log10 UFC/biseto
de bactérias foram recuperados, um aumento de 6 logs (Figura 1B). As células
bacterianas viáveis não foram recuperadas acima do limite de detecção (50 UFC)
em feridas não inoculadas durante todo o estudo (Figura 1B).
:
FIGURA 1 Abrir no visualizador de !guras %PowerPoint
O modelo de ferida excisional humana ex vivo permite uma avaliação dupla da e!cácia e
citotoxicidade antissépticas. (A) Visão geral do modelo. (B) Estabelecimento de infecção com
<0,0001. (D) Quanti!cação da atividade metabólica em relação à média do tratamento com PBS
doadores de pele. Tratamentos que não compartilham uma letra comum são signi!cativamente
diferentes uns dos outros; P adj. <0,05. (E) Avaliação histopatológica da viabilidade celular usando
coloração LDH de criosecções. Mancha azul escura indica células viáveis. Linhas tracejadas
:
demarcam regiões com a viabilidade celular esgotada. As microgra!as são representativas de ≥3
doadores de pele. (F) Quanti!cação do comprimento epidérmico viável (LDH+) normalizado para
o comprimento total da epiderme. N ≥ 8 se replica de ≥3 doadores de pele. **P adj. <0,0001. (G)
Quanti!cação da área viável (LDH+) normalizada para a área total do corte histológico. N ≥ 8 se
A e!cácia antimicrobiana CHG é transitória. (A) Cronograma dos experimentos. (B) Biópsias ex
vivo de feridas excisionais humanas foram avaliadas imediatamente após o tratamento 4 horas
após a inoculação com cerca de 100 células de P. aeruginosa. A linha tracejada indica o limite de
detecção (50 UFC). *P adj. <0,05. (C) Contagens viáveis totais 24 horas após o segundo
doadores de pele. *P adj. <0,05; **P adj. <0,01; ns, não signi!cativamente diferente. (D-G)
×10.000) de feridas ex vivo coletadas 24 horas após o tratamento !nal. Os contornos tracejados
representam a região ampliada. (D) Ferida não infectada. A microgra!a de inserção mostra o
padrão de banda das !brilas de colágeno com ampliação de × 100.000. (E) Tratamento da PBS 4
horas após a inoculação. (F) Tratamento com CHG 4 horas após a inoculação. (G) tratamento com
CHG 4 horas após ainoculação e novamente 24 horas após o tratamento. (H) Imagem viva de
ferida ex vivo usando CLSM 24 horas após o tratamento com CHG 4 horas após a inoculação. Os
:
contornos circulares indicam a borda da ferida. Os contornos quadrados representam a região
ampliada. Áreas escuras dentro do leito da ferida são artefatos de imagem de bolhas de ar. A
42
:
bacteriano.42
Perda de e!cácia da CHG contra bio!lmes de S. aureus. (A) Cronograma dos experimentos. (B) As
tratamento 4 horas após a inoculação com ~100 células de S. aureus. A linha tracejada indica o
limite de detecção (50 UFC). *P adj. <0,05. (C) Contagens viáveis totais 24 horas após o segundo
varredura em quatro ampliações diferentes (×100, ×500, ×2000, ×10.000) de feridas ex vivo
ampliada. (D) Tratamento da PBS 4 horas após a inoculação. (E) Tratamento com PBS 4 horas
após a inoculação, tratamento com CHG 24 horas após o tratamento. (F) Imagem CLSM ao vivo
indicam a borda da ferida. As imagens mostram S. aureus marcado com GFP no leito da ferida
CHG exibe citotoxicidade progressiva. (A) Cronograma dos experimentos. (B) Avaliação
histopatológica da viabilidade celular usando coloração LDH de criosecções. Mancha azul escura
indica células viáveis. Linhas tracejadas demarcam regiões com a viabilidade celular esgotada. As
microgra!as são representativas de ≥3 doadores de pele. (C-F) Biópsias tratadas com PBS e
comprimento epidérmico viável (LDH+) normalizado para o comprimento total da epiderme. (L)
Quanti!cação da área viável (LDH+) normalizada para a área total do corte histológico. As barras
Macrofotogra!as de feridas tratadas com PBS e CHG diariamente por 14 dias. (B) coloração LDH
(coluna esquerda) e H&E (coluna direita) de cortes histológicos da ferida após 14 dias de
tratamento diário com PBS ou CHG. As pontas de seta indicam a borda da ferida não cicatrizada
na ferida tratada com CHG. (D) Quanti!cação das distâncias entre as duas línguas epiteliais a
camundongos; duas feridas por camundongo, com cada ferida recebendo um tratamento
4 DISCUSSÃO
O manejo da ferida requer estratégias de equilíbrio para reduzir o risco de
infecção, minimizando os efeitos citotóxicos dos agentes aplicados ao tecido da
ferida.8, 45 Aqui usamos um modelo ex vivo de ferida excisional da pele humana
para investigar a localização da perda de viabilidade tecidual induzida por
antissépticos. Descobrimos que a curta exposição ao gluconato de clorexidina
resulta em citotoxicidade signi!cativa que persiste e progride ao longo do tempo.
Mostramos que esses efeitos também ocorrem in vivo usando um modelo de
camundongo xenoenxerto de pele humana com perfusão normal da pele. A
aplicação de CHG na pele humana enxertada em camundongos leva à
citotoxicidade celular e à cicatrização prejudicada de feridas. Esses achados
paralelos em modelos ex vivo e in vivo apoiam a utilidade do modelo ex vivo como
uma plataforma de teste de citotoxicidade da pele humana. Ao mesmo tempo,
demonstramos que a inoculação de tecido da ferida com apenas ~100 células
bacterianas é su!ciente para permitir o crescimento robusto e o acúmulo de
biomassa microbiana por patógenos comuns da ferida, Pseudomonas aeruginosa e
Staphylococcus aureus. Embora a CHG transmita atividade antisséptica
imediatamente após a aplicação, ela é transitória e a biocarga bacteriana se
recupera rapidamente após 48 horas, mesmo com a aplicação seriada de CHG.
CONTRIBUIÇÕES DO AUTOR
Conceituação: J. Z. Alex Cheong, Aiping Liu, Lindsay R. Kalan, Angela L. F. Gibson.
Curadoria de Dados: J. Z. Alex Cheong, Aiping Liu, Clayton J. Rust, Collin L. Tran,
Sameeha E. Hassan, Lindsay R. Kalan, Angela L. F. Gibson. Análise Formal: J. Z. Alex
Cheong, Aiping Liu, Clayton J. Rust, Collin L. Tran, Sameeha E. Hassan, Lindsay R.
Kalan, Angela L. F. Gibson. Supervisão: Lindsay R. Kalan, Angela L. F. Gibson. Escrita
- rascunho original: J. Z. Alex Cheong, Aiping Liu, Lindsay R. Kalan, Angela L. F.
Gibson. Redação - revisão e edição: J. Z. Alex Cheong, Aiping Liu, Clayton J. Rust,
Collin L. Tran, Sameeha E. Hassan, Lindsay R. Kalan, Angela L. F. Gibson.
AGRADECIMENTOS
Os autores gostariam de agradecer a Nathan Holly, Edgar Ocotl e Lily Meronek pela
assistência técnica. Os autores reconhecem o uso de instalações e instrumentação
nos Centros de Tecnologia em Nanoescala da UW-Madison Wisconsin
(wcnt.wisc.edu), parcialmente apoiados pela NSF através do Centro de Ciência e
Engenharia de Pesquisa de Materiais da Universidade de Wisconsin (DMR-
1720415). As !guras incluem os ícones Skin de Hermine Blanquart, Energy de Alice
Design, Bacteria de Maxim Kulikov, Cotton Swab de Kid Kitaro, Petri Dish de BOYS,
Pipeta de Joseph L. Elsbernd e Skin de Fauzan Akbar, todos do Projeto Noun.
INFORMAÇÕES DE FINANCIAMENTO
Este trabalho foi apoiado por subsídios do Programa de Parceria de Wisconsin
[A.L.F.G.], do Programa de Pesquisa de Verão Shapiro da Faculdade de Medicina e
Saúde Pública da Universidade de Wisconsin-Madison [A.L.F.G.] e dos Institutos
Nacionais de Saúde (NIDDK T35 DK062709 [C.J.R
:
CONFLITO DE INTERESSES
Os autores a!rmam não haver con"ito de interesses.
Filename Description
image/tif,
7.4 MB
0002- PBS or CHG. (b) Quanti!cation of metabolic activity relative to mean of PBS
FigureS2 treatment using the MTT assay. Horizontal bars show medians of six replicates from
image/tif,
5.2 MB
Please note: The publisher is not responsible for the content or functionality of any
supporting information supplied by the authors. Any queries (other than missing
content) should be directed to the corresponding author for the article.
:
1 Rahim K, Saleha S, Zhu X, Huo L, Basit A, Franco OL. Bacterial contribution in
chronicity of wounds. Microb Ecol. 2017; 73: 710- 721.
Crossref | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
2 Wolcott RD. Bio!lms cause chronic infections. J Wound Care. 2017; 26: 423- 425.
Crossref | Web of Science® | Google Scholar
4 Cambiaso-Daniel J, Boukovalas S, Bitz GH, Branski LK, Herndon DN, Culnan DM.
Topical antimicrobials in burn care: part 1-topical antiseptics. Ann Plast Surg. 2018.
doi:10.1097/SAP.0000000000001297
Crossref | Google Scholar
6 Percival SL, Finnegan S, Donelli G, Vuotto C, Rimmer S, Lipsky BA. Antiseptics for
treating infected wounds: e&cacy on bio!lms and e$ect of pH. Crit Rev Microbiol. 2014;
42: 1- 17.
Crossref | Web of Science® | Google Scholar
7 Atiyeh BS, Dibo SA, Hayek SN. Wound cleansing, topical antiseptics and wound
healing. Int Wound J. 2009; 6: 420- 430.
Wiley Online Library | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
8 Smith RG. A critical discussion of the use of antiseptics in acute traumatic wounds. J
Am Podiatr Med Assoc. 2005; 95: 148- 153.
Crossref | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
10 Thomas GW, Rael LT, Bar-Or R, et al. Mechanisms of delayed wound healing by
commonly used antiseptics. J Trauma. 2009; 66: 82- 91.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
:
11 Punjataewakupt A, Napavichayanun S, Aramwit P. The downside of antimicrobial
agents for wound healing. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2019; 38: 39- 54.
Crossref | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
13 Wade RG, Burr NE, Mccauley G, Bourke G, Efthimiou O. The comparative e&cacy of
chlorhexidine gluconate and povidone-iodine antiseptics for the prevention of infection
in clean surgery: a systematic review and network meta-analysis. Ann Surg. 2021; 274:
E481- E488.
Crossref | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
14 Smith SR, Gani J, Carroll R, et al. Antiseptic skin agents to prevent surgical site
infection after incisional surgery. Ann Surg. 2021; 275: 842- 848.
doi:10.1097/SLA.0000000000005244
Crossref | Web of Science® | Google Scholar
15 Tatuall FM, Leigh IM, Gibson JR. Comparative study of antiseptic toxicity on basal
keratinocytes, transformed human keratinocytes and !broblasts. Skin Pharmacol Physiol.
1990; 3: 157- 163.
Crossref | Google Scholar
18 McLaughlin M, Gilea MA, Earle MJ, Seddon KR, Gilmore BF, Kelly SA. Characterization
of ionic liquid cytotoxicity mechanisms in human keratinocytes compared with
conventional biocides. Chemosphere. 2021; 270:129432.
Crossref | CAS | Web of Science® | Google Scholar
20 Rembe JD, Fromm-Dornieden C, Schäfer N, Böhm JK, Stuermer EK. Comparing two
polymeric biguanides: chemical distinction, antiseptic e&cacy and cytotoxicity of
polyaminopropyl biguanide and polyhexamethylene biguanide. J Med Microbiol. 2016;
65: 867- 876.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
21 Kloth LC, Berman JE, Laatsch LJ, Kirchner PA. Bactericidal and cytotoxic e$ects of
chloramine-T on wound pathogens and human !broblasts in vitro. Adv Skin Wound Care.
2007; 20: 331- 345.
Crossref | PubMed | Google Scholar
25 Cooper ML, Boyce ST, Hansbrough JF, Foreman TJ, Frank DH. Cytotoxicity to cultured
human keratinocytes of topical antimicrobial agents. J Surg Res. 1990; 48: 190- 195.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
26 Cooper ML, Laxer JA, Hansbrough JF. The cytotoxic e$ects of commonly used topical
antimicrobial agents on human !broblasts and keratinocytes. J Trauma. 1991; 31: 775-
784.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
27 Rabenberg VS, Ingersoll CD, Sandrey MA, Johnson MT. The bactericidal and cytotoxic
e$ects of antimicrobial wound cleansers. J Athl Train. 2002; 37: 51- 54.
PubMed | Web of Science® | Google Scholar
29 Roberts AEL, Kragh KN, Bjarnsholt T, Diggle SP. The limitations of in vitro
experimentation in understanding bio!lms and chronic infection. J Mol Biol. 2015; 427:
3646- 3661.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
31 Roche ED, Woodmansey EJ, Yang Q, Gibson DJ, Zhang H, Schultz GS. Cadexomer
iodine e$ectively reduces bacterial bio!lm in porcine wounds ex vivo and in vivo. Int
Wound J. 2019; 16: 674- 683.
Wiley Online Library | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
34 Gibson ALF, Bennett DD, Taylor LJ. Improving the histologic characterization of burn
depth. J Cutan Pathol. 2017; 44: 998- 1004.
Wiley Online Library | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
36 Horton MV, Johnson CJ, Kernien JF, et al. Candida auris forms high-burden bio!lms
in skin niche conditions and on porcine skin. mSphere. 2020; 5: 1- 8.
Crossref | Web of Science® | Google Scholar
43 Wilkinson HN, McBain AJ, Stephenson C, Hardman MJ. Comparing the e$ectiveness
of polymer debriding devices using a porcine wound bio!lm model. Adv Wound Care.
2016; 5: 475- 485.
Crossref | Google Scholar
45 Rodeheaver GT, Ratli$ CR. Wound cleansing, wound irrigation, wound disinfection.
In: D Krasner, L Rijswijk, eds. Chronic Wound Care: The Essentials. HMP; 2018: 47- 62.
Google Scholar
46 Yoon DJ, Fregoso DR, Nguyen D, et al. A tractable, simpli!ed ex vivo human skin
model of wound infection. Wound Repair Regen. 2019; 27: 421- 425.
Wiley Online Library | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
:
47 Johani K, Malone M, Jensen SO, et al. Evaluation of short exposure times of
antimicrobial wound solutions against microbial bio!lms: from in vitro to in vivo. J
Antimicrob Chemother. 2018; 73: 494- 502.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
48 Wolcott RD, Rumbaugh KP, James G, et al. Bio!lm maturity studies indicate sharp
debridement opens a time-dependent therapeutic window. J Wound Care. 2010; 19: 320-
328.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
52 Liu A, Ocotl E, Karim A, et al. Modelling early thermal injury using an ex vivo human
skin model of contact burns. Burns. 2021; 47: 611- 620.
Crossref | Web of Science® | Google Scholar
55 Wilkinson HN, Kidd AS, Roberts ER, Hardman MJ. Human ex vivo wound model and
whole-mount staining approach to accurately evaluate skin repair. J Vis Exp. 2021; 2021:
:
1- 18.
Google Scholar
58 Teepe RGC, Koebrugge EJ, Lowik CWGM, et al. Cytotoxic e$ects of topical
antimicrobial and antiseptic agents on human keratinocytes in vitro. J Trauma. 1993; 35:
8- 19.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
59 Vestby LK, Nesse LL. Wound care antiseptics: performance di$erences against
Staphylococcus aureus in bio!lm. Acta Vet Scand. 2015; 57: 22.
Crossref | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
63 Nadell CD, Drescher K, Foster KR. Spatial structure, cooperation and competition in
bio!lms. Nat Rev Microbiol. 2016; 14: 589- 600.
Crossref | CAS | PubMed | Web of Science® | Google Scholar
Baixe o PDF
Ajuda e Suporte
Entre em contato conosco
Treinamento e Suporte
DMCA e Relatórios de Pirataria
Oportunidades
Agentes de Assinatura
Anunciantes e Parceiros Corporativos
Direitos autorais © 1999-2022 John Wiley & Sons, Inc. Todos os direitos reservados
: