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A compreensão do fenômeno da vida em todas as suas manifestações é o objetivo de estudo da Biologia. Seu
aprendizado deve permitir relacionar os fenômenos da natureza, o desenvolvimento científico atual e os contextos
social, econômico e político do ser humano.
Tomando-se como base a Matriz de Referência do Enem (2009), observa-se o foco no estudo das ciências natu-
rais, tanto na inter-relação entre as tecnologias desenvolvidas pelo ser humano nos ambientes naturais quanto nas
degradações ambientais eventuais provocadas por elas.
Atualmente, os temas relacionados à Biologia são fartamente abordados pelos mais diversos meios de comunica-
ção, trazendo ao público grande quantidade de informações. Assim, é importante que o professor trate desses assuntos
de maneira que o aluno os associe aos conceitos básicos do pensamento biológico e seja capaz de atuar criticamente.
Deve-se lembrar que a biodiversidade é um patrimônio da humanidade e que a preservação das espécies, o uso
racional dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o futuro dos ecossistemas e das
sociedades. A compreensão dessas complexas inter-relações é fundamental para se compreender a natureza.
As Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (OCNEM) alertam para a importância da participação
dos estudantes nos debates contemporâneos que exigem conhecimento biológico.
O fato de o Brasil, por exemplo, ser considerado um país megadiverso, ostentando uma das maiores biodiver-
sidades do planeta, nem sempre resulta em discussões na escola de forma a possibilitar ao aluno perceber a
importância desse fato para a população de nosso país e o mundo, ou de forma a reconhecer como essa bio-
diversidade influencia a qualidade de vida humana, compreensão necessária para que se faça o melhor uso de
seus produtos (BRASIL, 2009, p. 17).
Também se pode afirmar que é essencial o desenvolvimento de senso crítico diante de questões ligadas às áreas
de saúde, sexualidade, ambiente, genética e biotecnologia em seus contextos, contribuindo para uma educação que
forme indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes, capazes de realizar, julgar e decidir.
A mesma atenção à formação de senso crítico é observada nas OCNEM, nas quais se lê:
Outro desafio seria a formação do indivíduo com um sólido conhecimento de Biologia e com raciocínio crítico.
Cotidianamente, a população, embora sujeita a toda sorte de propagandas e campanhas, e mesmo diante da va-
riedade de informações e posicionamentos, sente-se pouco confiante para opinar sobre temas polêmicos e que
podem interferir diretamente em suas condições de vida, como o uso de transgênicos, a clonagem, a reprodução
assistida, entre outros assuntos (BRASIL, 2009, p. 18).
Para que esses objetivos sejam alcançados, há, no início de cada módulo, um texto que aborda conhecimentos
recentes ou situações cotidianas relacionadas à Biologia. São propostas questões relacionadas a esse texto inicial
com a finalidade de sondar os conhecimentos prévios sobre o assunto e a percepção da importância do conteúdo
que será trabalhado.
Ao final de cada módulo, é proposta uma atividade que pode apresentar uma retomada dos assuntos tratados no
módulo ou relacionar-se com o texto inicial, a fim de investigar os conhecimentos adquiridos pelo aluno.
Os conteúdos da Biologia são amplamente explorados, sendo, portanto, o caminho para a compreensão de ou-
tros fenômenos mais complexos. Em todos eles, há o cuidado de inter-relacionar as diferentes áreas dessa ciência,
buscando fundamentos nas demais áreas do conhecimento para justificar e embasar uma determinada premissa
biológica.
Essa ligação das diferentes ciências é ferramenta e meio para que os estudantes se apropriem de conhecimentos
necessários para resolver situações-problema, além de interpretar, avaliar e planejar intervenções científico-tecno-
lógicas. Com isso, busca-se reduzir ao máximo a distância entre o dia a dia do aluno e o conhecimento científico-bio-
lógico, um desafio que precisa ser o quanto antes superado.
Por fim, não se pode deixar à margem os saberes e habilidades emocionais relacionados aos seres vivos.
Estabelecer vínculos afetivos com o universo biológico é, certamente, um meio de potencializar as oportunidades
que o aprendizado dessa ciência tem a oferecer.
LIVRO_COORDENACAO_BIO
22 BIO
Biologia – 1.ª série
LIVRO MÓDULO FRENTE A FRENTE B
O estudo da Biologia
Organização biológica da vida / Teoria celular / Fundamentos da Ecologia
1 Método científico/ Hipóteses sobre a origem dos Biosfera / Unidades ecológicas / Hábitat e nicho
seres vivos / Experimento de Pasteur / Hipótese ecológico / Ecótono / Fatores abióticos
endossimbiótica
Biomas
Citoplasma
5 Biomas terrestres, mundiais e
Hialoplasma / Citoesqueleto / Organoides
brasileiros / Biomas aquáticos
Relações ecológicas
Fotossíntese e quimiossíntese
Adaptação ao meio / Relações intraespecíficas
6 Reações endergônicas e exergônicas /
harmônicas e desarmônicas / Relações
Fotossíntese / Quimiossíntese
interespecíficas harmônicas e desarmônicas
2
Respiração e fermentação Poluição e impactos ambientais
7 ATP / Respiração aeróbia / Respiração Poluição atmosférica / Poluição da água /
anaeróbia / Fermentação Poluição do solo / Poluição radioativa
Núcleo e cromossomos
Introdução à Botânica
8 Núcleo interfásico / Membrana nuclear /
Evolução das plantas / Classificação das plantas
Cromatina / Cromossomos / Cariótipo
Briófitas e pteridófitas
Ciclo celular e mitose
Briófitas / Ciclo reprodutivo das
9 Interfase / Controle de ciclo celular/Características
briófitas /Pteridófitas / Ciclo reprodutivo das
da mitose / Fases da mitose
pteridófitas
3
Mutações
Tecidos meristemáticos
11 Mutações induzidas e agentes mutagênicos /
Histologia vegetal / Tecidos meristemáticos
Mutações gênicas / Mutações cromossômicas
Embriologia
LIVRO_COORDENACAO_BIO
Tecidos permanentes
Fecundação / Tipos de ovos / Fases do
Tecidos de revestimento / Tecidos de
12 desenvolvimento embrionário / Formação da
preenchimento / Tecidos de sustentação /
blástula / Gastrulação / Neurulação / Anexos
Tecidos de secreção / Tecidos de condução
embrionários/ Formação de gêmeos
BIO 23
LIVRO MÓDULO FRENTE A FRENTE B
Tecidos Epiteliais
Raiz, caule e folha
13 Características / Funções / Tecido epitelial de
Raiz / Caule / Folha
revestimento / Tecido epitelial glandular
Tecidos conjuntivos
Características / Tecido conjuntivo
Flor, fruto e semente
14 propriamente dito / Tecido adiposo /
Flor / Fruto / Semente
Tecido conjuntivo reticular / Tecido
cartilaginoso / Tecido ósseo
4
Tecidos musculares
Tecido muscular estriado esquelético / Absorção, transpiração e transporte
15 Mecanismo de contração muscular / Absorção de nutrientes / Transpiração
Tecido muscular estriado cardíaco / Tecido foliar / Translocação de seivas
muscular liso / Regeneração muscular
Tecido nervoso Fitormônios e movimentos vegetais
16 Neurônios / Células gliais / Fitormônios / Movimentos
Transmissão do impulso nervoso vegetais / Fotoperiodismo
24 BIO
LIVRO MÓDULO FRENTE A FRENTE B
Introdução à genética
Introdução à genética / Genética mendeliana / Os
Filo Arthropoda
10 experimentos de Mendel / Conceitos básicos em
Características gerais / Classificação
genética / Heredogramas / Cruzamento teste /
Primeira lei de Mendel
Alelos múltiplos
Características da polialelia / Filo Chordata – répteis, aves e mamíferos
13
Pelagem de coelhos / Sistema ABO / Répteis / Aves / Mamíferos
Sistema Rh / Sistema MN
Biotecnologia
Especiação e evolução humana
Histórico / Melhoramento genético /
Processos de especiação alopátrica e
Tecnologia do DNA recombinante /
simpátrica / Isolamento reprodutivo /
Enzimas de restrição / Aplicações
16 Mecanismos pré-zigóticos e pós-zigóticos/
LIVRO_COORDENACAO_BIO
BIO 25
Biologia – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Taxonomia e vírus
Organização dos seres vivos/Reinos Fundamentos de Ecologia Bioquímica celular
e domínios/Categorias taxonômicas/ Níveis de organização/Conceitos Água/Sais minerais/Carboidratos/
1
Nomenclatura binominal/Filogenia/ básicos/Ecossistemas/Fatores Lipídeos/Proteínas/Enzimas/
Estrutura dos vírus/Vírus/Ciclos abióticos/Fatores bióticos Vitaminas/Ácidos nucleicos
reprodutivos/Doenças virais
Membranas e citoplasma
Fluxo de matéria e energia
Bactérias e arqueas Membrana plasmática/Parede
Cadeias alimentares/Teias
Bactérias/Características gerais/ bacteriana/Parede celulósica/
2 alimentares/Pirâmides ecológicas/
Reprodução/Cianobactérias/ Citoplasma/Células procarióticas/
Produtividade do ecossistema/
Arqueas/Doenças bacterianas. Células eucarióticas/Organoides
Sucessão ecológica
celulares
1 Metabolismo energético
Dinâmica de populações Fotossíntese/ATP/Cloroplastos/
Densidade populacional/Taxa Etapas da fotossíntese/Fotossíntese
Protoctistas
3 de crescimento/Crescimento bacteriana/Quimiossíntese/Fatores
Algas/Protozoários/Protozooses
populacional/Densidade limitantes Respiração/Etapas da
populacional/Fatores limitantes respiração/Respiração anaeróbica/
Fermentação
Relações ecológicas
Núcleo e síntese de proteínas
Fungos Relações harmônicas
Núcleo interfásico/Núcleo em
Estrutura/Classificação/Reprodução/ intraespecíficas e interespecíficas/
4 divisão/Cromossomos/Cariótipo/
Importância dos fungos/Micorrizas/ Relações desarmônicas
Síntese de proteínas/Código
Líquens intraespecíficas e interespecíficas/
genético
Adaptações de predadores e presas
Divisão celular e gametogênese
Biomas
Ciclo celular/Interfase/Fases
Tundra/Taiga/Floresta temperada
Tipos de reprodução da Mitose/Meiose I/Meiose II/
decídua/Floresta tropical/Pradarias/
5 Reprodução assexuada/Reprodução Comparação entre mitose e
Savana/Deserto/Amazônia/Mata
sexuada/Ciclos de vida meiose/Ciclos vitais e meiose/
Atlântica/Pantanal/Cerrado/
Espermatogênese/Ovulogênese/
Caatinga/Pampa
Ciclo menstrual/Fecundação
Embriologia Primeira lei de Mendel
Distribuição de vitelo nos ovos/ Os experimentos de Mendel/
Ciclos biogeoquímicos
Segmentação/Blastulação/ Conceitos básicos da genética/
Ciclo da água/Ciclo do carbono/Ciclo
6 Gastrulação/Neurulação/Anexos Monoibridismo com dominância/
do oxigênio/Ciclo do nitrogênio/Ciclo
embrionários/Desenvolvimento Cruzamento teste
do fósforo
embrionário humano/Formação de Heredogramas/Probabilidade em
gêmeos genética/Quadro de Punnet
Segunda lei de Mendel e
2
Impactos ambientais grupos sanguíneos
Poríferos e cnidários
Poluentes/Poluição atmosférica/ Polialelia ou alelos múltiplos/Heranças
Estrutura/Tipos de esponjas/
Mudanças climáticas globais/ dos grupos sanguíneos/Transfusões
7 Reprodução/Estrutura dos
Poluição da água/Poluição do solo/ sanguíneas/Lei da segregação
Cnidários/fisiologia/Reprodução/
Resíduos sólidos/Poluição radioativa/ independente/Determinação da
Classificação
Introdução de espécies exóticas quantidade de tipos de gametas/
Penetrância e expressividade
Heranças relacionadas com o
Briófitas e pteridófitas
Platelmintes e nematódeos sexo
Características das briófitas/
Platelmintes/Características gerais/ Determinação genética do sexo/
Reprodução assexuada/Ciclo de
Turbelários, Trematódeos e Genes localizados em cromossomos
8 vida das plantas avasculares/
Cestódeos/Platelmintos parasitas/ sexuais/Heranças ligadas ao
Características das pteridófitas/
Nematódeos/Estrutura/Nematódeos cromossomo X/Heranças ligadas ao
Classificação/Reprodução
parasitas cromossomo Y/Genes influenciados
assexuada/Ciclo de vida
pelo sexo
LIVRO_COORDENACAO_BIO
26 BIO
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Gimnospermas e angiospermas
Moluscos e anelídeos O surgimento das sementes/
Moluscos/Características Classificação das gimnospermas/ Outros mecanismos de herança
gerais/Classificação/Anelídeos/ Formação da semente/A formação Interação gênica/Epistasia/Herança
9
Características gerais/Classificação dos grãos de pólen/Ciclo de vida das quantitativa/Padrões da herança
dos anelídeos/Reprodução da gimnospermas/Angiospermas/Ciclo multifatorial/Pleiotropia
minhoca de vida das angiospermas/Formação
do grão de pólen/Reprodução
Mutações, ligação gênica
Artrópodes e equinodermos Tecidos meristemáticos e mapas cromossômicos
Características gerais/Ecdise/ O crescimento das plantas/ Mutações induzidas e agentes
10 Classificação dos artrópodes/ Meristemas primários/Meristemas mutagênicos/Euploidias/
Equinodermos/Características gerais secundários/Regulação hormonal e Aneuploidias/Genes ligados:
dos equinodermos/Classificação genética dos meristemas arranjos cis e trans/Permutação/
3 Mapeamento cromossômico
Biotecnologia
Cordados Tecidos permanentes I
Histórico/DNA e genes/
Urocordados/Cefalocordados/ Epiderme/Súber/Parênquimas/
Melhoramento genético/Genética
11 Craniados/Agnatos/Condrictes/ Nectários/Hidatódios/Vasos
molecular/Clonagem de DNA/
Osteictes/Anfíbios/Répteis/Aves/ laticíferos e resiníferos/Glândulas
Organismos geneticamente
Mamíferos digestivas
modificados/Terapia gênica
Tecidos epiteliais e conjuntivos
Origem da vida
Estrutura dos tecidos/Tecido epitelial
Teorias sobre a origem da
de revestimento/Tecido epitelial
Tecidos permanentes II vida/Abiogênese/Biogênese/
glandular/Pele humana/Tecidos
12 Colênquima/Esclerênquima/Xilema/ Panspermia/Evolução química/Terra
conjuntivos - estrutura e tipos/TCPD/
Floema primitiva/Hipóteses heterotrófica
Tecido cartilaginoso/Tecido ósseo/
e autotrófica/Terra primitiva/
Tecido hematopoiético/Coagulação
Experimento de Miller
sanguínea.
Raiz, caule e folha
Evolução - teorias e evidências
Tecidos muscular e nervoso Características gerais da raiz/
Histórico do estudo da evolução/
Características, funções, tipos de Morfologia da raiz/Anatomia da raiz/
Ideias de Lamarck/Ideias de
músculos/Tecido muscular estriado Tipos de raízes
Darwin/Teoria moderna da
esquelético/Tecido muscular Características gerais do caule/
evolução/Processos de fossilização/
13 estriado cardíaco/Tecido muscular Morfologia do caule/Anatomia
Adaptação dos seres vivos/
não estriado/Características do caule/Tipos de caules/
Semelhanças anatômicas,
e funções do tecido nervoso/ Características gerais da folha/
fisiológicas e bioquímicas/
Neurônios: tipos e estrutura/ Filotaxia e heterofilia/Morfologia da
Evidências
Impulso nervoso/Sinapses folha/Anatomia da folha/Morfoses
bioquímicas da evolução
foliares
Sistemas digestório e Flor, fruto e semente
Fatores evolutivos e genética de
cardiorrespiratório Características da flor/
populações
Sistema digestório - estrutura e Diagrama floral/Androceu e
Mutação/Migração/Seleção
fisiologia/Hormônios que atuam gineceu/Reprodução sexuada/
14 natural?/Deriva gênica/População
no sistema digestório/Estrutura e Partenocarpia/Morfologia e
mendeliana/Equilíbrio de Hardy-
fisiologia do sistema respiratório/ classificação dos frutos/Morfologia
Weinberg/Aplicação do binômio de
4 Estrutura e fisiologia do sistema da semente de monocotiledônea e
Hardy-Weinberg
circulatório eudicotiledôneas/Germinação
Sistemas endócrino, nervoso e Absorção e condução de seivas
sensorial Absorção de água: simplasto Especiação
Hormônios/Controle da atividade e apoplasto/Absorção de sais Processos de especiação/
hormonal/Glândulas endócrinas/ minerais/Transpiração cuticular Alopátrica/Simpátrica/Isolamento
15
Glândulas anfícrinas/ e estomatal/Funcionamento dos reprodutivo/Mecanismos pré-
Sistema nervoso central/Sistema estômatos/Movimento ascendente zigóticos
nervoso periférico/Sistema nervoso de água no xilema/Movimento de e pós-zigóticos
autônomo/Sistema sensorial solutos pelo floema
Sistemas excretório e
LIVRO_COORDENACAO_BIO
Fitormônios, movimentos e
reprodutor
fotoperiodismo
Sistema urinário humano/Estrutura Evolução humana
Auxinas/Citocininas/Giberelinas/
e fisiologia do sistema urinário/ Evidências da evolução humana/
16 Etileno/Tropismos/Nastismos/
Sistema genital masculino: Evolução dos primatas/A trajetória
Tactismos/Fotoperiodismo/
estrutura e fisiologia/Sistema genital evolutiva dos seres humanos
Germinação das sementes/
feminino: estrutura, fisiologia e ciclo
Estiolamento
menstrual/Métodos contraceptivos
BIO 27
CONHECIMENTOS DE FÍSICA
A regulamentação do sistema educacional brasileiro, público ou privado, é dada pela Lei das Diretrizes e Bases
da Educação Brasileira (LDB 9.394/96). Partindo de princípios da LDB, existem documentos oficiais que definem pa-
râmetros e diretrizes para a educação, pressupõe-se que esses documentos sirvam de base para o desenvolvimento
de cada disciplina. Nesse contexto, a Física é apresentada nos documentos que tratam da área Ciências da Natureza
e suas Tecnologias.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Física deve ser voltada para a formação de um cidadão con-
temporâneo, atuante e solidário, com instrumentos para compreender, intervir e participar da realidade. Nesse
sentido, mesmo os estudantes que não venham a ter mais contato com a Física em futuras atuações profissionais ou
universitárias terão adquirido formação necessária para compreender e participar do mundo no qual vivem. Assim,
a Física se apresenta como um conjunto de competências que permite desenvolver habilidades de perceber e lidar
com fenômenos naturais e tecnológicos, presentes no cotidiano e no universo.
Dessa maneira, a matriz e a programação de conteúdos na coleção foram pensadas para proporcionar e facilitar
o desenvolvimento das competências exigidas. A abertura de todos os módulos apresenta abordagem provocati-
va, com intuito de resgatar concepções alternativas, as quais poderão ajudar os estudantes na compreensão do
conteúdo, o qual é desenvolvido de maneira contextualizada e articulada, com atividades que exigem reflexão e/
ou aprofundamento. Ao final da abordagem teórica, sempre há atividade de fechamento, que busca resgatar o que
foi estudado, fazendo articulações com a tecnologia, cultura, sociedade e empreendedorismo. Todos os módulos
apresentam exercícios que buscam trabalhar as diferentes competências e habilidades exigidas para compreensão
dos fenômenos físicos.
A escolha dos conteúdos no material visa proporcionar uma visão do desenvolvimento da Física e trabalhar
todas as competências necessárias previstas nos documentos oficiais. O conteúdo é apresentado em duas frentes
no primeiro e no segundo ano, e em três frentes no terceiro ano, podendo ser trabalhadas ao mesmo tempo, sem
problemas de conflitos ou pré-requisitos.
No primeiro ano, em uma das frentes, é apresentada uma introdução à Física, na qual o estudante tem a oportu-
nidade de se apropriar de algumas ferramentas importantes. Posteriormente, desenvolve-se a mecânica, por meio
da cinemática, da dinâmica e da estática. Na outra frente, desenvolve-se as ópticas geométrica e a ondulatória.
No segundo ano, são desenvolvidos conteúdos de hidrostática, hidrodinâmica e termologia (que vai desde os pri-
meiros desenvolvimentos da termometria até a segunda lei da termodinâmica e suas aplicações) ao final desenvolve-
-se o conteúdo de análise dimensional. Na outra frente do segundo ano, é desenvolvido o conteúdo de eletricidade,
começando com eletrostática e passando à eletrodinâmica, por fim desenvolve-se os conceitos de magnetismo
A proposta para o terceiro ano é uma revisão geral da Física, em três frentes. Na frente A serão abordados con-
teúdos de mecânica e mecânica dos fluídos; na frente B, ondulatória, óptica, termologia e física moderna; e na frente
C, conteúdos relacionados à eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo, além de fechar essa frente com análise
dimensional. O objetivo é possibilitar ao estudante uma retomada de conteúdos e melhor fixação de conceitos, apri-
morando o conhecimento de forma sucinta e significativa.
Dessa maneira, o material apresenta-se de acordo com os documentos oficiais, explorando o grande potencial
que a Física tem, proporcionando oportunidades de desenvolver as competências necessárias à formação do cida-
dão que possa compreender, atuar e modificar o mundo à sua volta.
LIVRO_COORDENACAO_FIS
28 FIS
Física – 1.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Introdução à Física
Fundamentos da óptica geométrica
Um pouco de história... / Grandezas físicas e unidades
1 Conceitos fundamentais da Óptica / A “cor” dos objetos
de medida / Divisões da Física / Alguns aspectos mais
/ Princípios da Óptica geométrica
técnicos... / Algarismos significativos
Cinemática vetorial
Refração luminosa I
Vetor / Operações com vetores / Independência de
4 Refração / índice de refração / Leis da refração / Diop-
movimentos simultâneos / Composição de velocidades
tro plano / Lâminas de faces paralelas
/ Decomposição de movimento / Movimento relativo
Movimentos circulares
Refração luminosa II
Posição e deslocamento angular / Velocidade angular /
Reflexão total da luz / Comportamento óptico de
5 Período e frequência / Polias e engrenagens / Movi-
prisma / Dispersão luminosa / Efeitos da refração /
mento circular uniforme / Movimento circular unifor-
Polarização da luz
memente variado
FIS 29
Livro Módulo Frente A Frente B
Trabalho e Potência
Fenômenos Ondulatórios
Trabalho mecânico / Trabalho da força peso / Trabalho
10 Reflexão de ondas / Refração de ondas/ Interferência
da força elástica / Teorema da Energia cinética; /Potên-
de ondas / Difração de ondas
cia e rendimento
Energia Mecânica
Ondas estacionárias
11 Trabalho mecânico e energia / Energia mecânica/ Siste-
Ondas estacionária / Equação de Taylor
mas conservativos / Sistemas dissipativos
Cordas sonoras
Dinâmica Impulsiva
13 Ondas estacionárias e ressonância | Estudo das cordas
Impulso / Momento Linear / Teorema do impulso
sonoras| Instrumentos de cordas
Tubos sonoros
Colisões
Ondas estacionárias e ressonância | Tubos sonoros
14 Princípio da conservação do momento linear / Tipos de
fechados | Tubos sonoros abertos | Instrumentos de
colisões / Energia em colisões
tubos
Introdução à estática
Efeito Doppler
15 Centro de massa e centro de gravidade / Estática de
Efeito Doppler / Aplicações do Efeito Doppler
ponto material / Equilíbrio de forças
Movimentos oscilatórios
Torque
16 Movimento harmônico simples | Analogia MCU e MHS
LIVRO_COORDENACAO_FIS
30 FIS
Física – 2.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Introdução à eletrostática
Mecânica dos fluídos I
Carga elétrica / Princípio da conservação da carga
1 Conceitos introdutórios / Experimento de Torricelli /
elétrica / Quantização de carga elétrica / Condutores,
Teorema de Stevin
isolantes e semicondutores
Introdução à Termologia
Campo elétrico
3 Termologia/ Temperatura / Equilíbrio térmico / Esca-
Aspectos históricos / Vetor campo elétrico
las termométricas
Calorimetria Capacitores
Energia térmica / Capacidade térmica e Calor especí- Capacitância e capacitores / Capacitor esférico /
5
fico / Sistema termicamente isolado / Equivalente em Capacitor de placas paralelas / Materiais dielétricos /
água Energia eletrostática / Associação de capacitores
FIS 31
Livro Módulo Frente A Frente B
Análise dimensional
Indução eletromagnética
Sistema Internacional de unidades /
16 Experiência de Faraday / Fluxo de indução magnética
LIVRO_COORDENACAO_FIS
32 FIS
Física – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Cinemática Escalar –
Introdução à ondulatória Introdução à Eletrostática
Movimento uniforme
Propagação de ondas/ Eletrostática/Processos de
1 Introdução à Física/Cinemática/
Classificação das ondas/ eletrização/Processos de
Movimento uniforme/Análise
Elementos de uma onda eletrização/Lei de Coulomb
gráfica
Movimento uniformemente
Campo elétrico
variado Fenômenos ondulatórios
Conceito de campo/Carga
2 Aceleração escalar média/MUV/ Reflexão/Refração/Polarização/
puntiforme/Várias cargas/
Funções horárias/Equação de Difração/Superposição de ondas
1 Condutor esférico
Torricelli/Análise gráfica
Potencial elétrico
Acústica Energia Potencial elétrica/
Movimentos verticais
3 Qualidades fisiológicas do som/ Conceito de Potencial elétrico/
Queda livre/Lançamento vertical
Fenômenos sonoros/Ressonância Carga puntiforme/Condutor
esférico
Introdução à eletrodinâmica
Dinâmica: Leis de Newton Introdução à óptica Corrente elétrica/Corrente real
Força/Primeira lei de Newton/ geométrica e corrente convencional/Efeitos
6
Segunda lei de Newton/Terceira Princípios da óptica geométrica/ da corrente elétrica/Corrente
lei de Newton Reflexão da luz contínua (DC) e corrente alternada
(AC)
2
Dinâmica: Forças particulares
Espelhos Leis de Ohm
Força peso/Força de atrito/
7 Espelhos planos/Espelhos Resistência elétrica (1.a Lei)/2.a lei
Resultante centrípeta/Força
esféricos de Ohm
elástica/Força de tração
FIS 33
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Energia mecânica
Lentes esféricas e
Energia mecânica/Princípio da Associação de resistores
9 Óptica da visão
conservação de energia/Sistemas Em série/Em paralelo
Lentes esféricas/Olho humano
não conservativos
Dinâmica impulsiva
Momento linear/Impulso/ Introdução à termologia Geradores e receptores
10
Teorema do Impulso/Sistemas Temperatura/Calor Geradores/Receptores
isolados/Colisões
3
Hidrostática I
Termodinâmica Indução eletromagnética
Grandezas hidrostáticas/
14 Primeira lei da Termodinâmica/ Lei de Faraday/Lei de Lenz/
Experiência de Torricelli/Teorema
Segunda lei da Termodinâmica Transformadores
de Stevin/Vasos comunicantes
4
Física moderna I
Ondas eletromagnéticas/Teoria Análise dimensional I
Hidrostática II
15 da relatividade restrita/Radiação Unidades de medida/Sistema
Teorema de Pascal/Aplicações
do corpo negro/Quantização da internacional de unidades
energia
Física moderna II
Hidrostática III Efeito fotoelétrico/Átomo de Análise dimensional II
16 Princípio de Arquimedes/ Bohr/Dualidade onda partícula Equações dimensionais/Previsão
Flutuação para luz/Teoria de Broglie/ de fórmulas
Princípio da incerteza LIVRO_COORDENACAO_FIS
34 FIS
CONHECIMENTOS DE QUÍMICA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM, 2000) enfatizam a importância da Química, afir-
mando que as contribuições obtidas pelas pesquisas nessa área têm trazido, cada vez mais, contribuições nas várias
áreas da sociedade, refletindo, inclusive, na melhoria de aspectos econômicos, sociais e políticos. As aplicações so-
ciais do conhecimento são de ampla abrangência. A própria constituição cultural humana baseia-se ou em conheci-
mentos químicos científicos ou em crenças populares, que, aliás, nem sempre são antagônicas.
O documento vai ainda além:
[...] o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e
acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança. Os conhecimentos difundidos no
ensino da Química permitem a construção de uma visão de mundo mais articulada e menos fragmentada [...]
(BRASIL, 2000, p. 31).
Para que o objetivo da disciplina seja alcançado, no início de cada módulo o aluno é levado a uma reflexão, de
modo que traga para a sala de aula conhecimentos prévios adquiridos tanto em espaços escolares como não esco-
lares, garantindo assim a contextualização e, ainda, relacionando com o conteúdo que será aprofundado ao longo
do módulo.
Ao decorrer de todo material, são apresentadas situações em que a Química atua como protagonista na resolu-
ção de problemas, tendo relação direta com outras áreas do conhecimento, como a Biologia, a Física, a História, a
Geografia, entre outras, respeitando as orientações curriculares com relação à necessidade da interdisciplinaridade
para o Ensino Médio. O que é citado nas orientações curriculares para o Ensino Médio
[...] a contextualização e a interdisciplinaridade
como eixos centrais organizadores das dinâmi-
cas interativas no ensino de Química, na aborda-
gem de situações reais trazidas do cotidiano ou
criadas na sala de aula por meio da experimen-
tação (BRASÍLIA, 2006, p. 117).
Dando sequência à forma com a qual o material foi elaborado, no fechamento de cada um dos módulos é propos-
to ao aluno uma atividade inovadora, que o torne empreendedor, aumentando sua preocupação com as sociedades,
reconhecendo problemas existentes, buscando alternativas de melhorias para sua própria vida, da sociedade e para
o meio ambiente.
Os conteúdos foram pensados de maneira a suprir as necessidades do estudante, respeitando todos os pré-re-
quisitos necessários, em que a construção do conhecimento é feita de forma ordenada e crescente. A proposta para
o terceiro ano é uma revisão geral da Química, em três frentes. Na frente A serão abordados conteúdos de química
inorgânica, na frente B físico-química e na frente C conteúdos relacionados à química orgânica. A proposta é possi-
bilitar ao estudante uma retomada de conteúdos e melhor fixação de conceitos, aprimorando o conhecimento de
forma sucinta e significativa.
LIVRO_COORDENACAO_QUI
QUI 35
Química – 1.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Modelos atômicos
Química no cotidiano
1 Modelos atômicos / Dalton / Thomson / Rutherford /
Definição de Química / Onde a Química está?
Niels Bohr / Sommerfeld / Modelo atual
1 Distribuição eletrônica
Estudo da eletrosfera / Subníveis / As configurações Substâncias e misturas
eletrônicas / Molécula / Substância / Alotropia / Mistura / Sistemas,
Diagrama de Linus Pauling / Regras de distribuição fases e
3
eletrônica / Estado normal e estado excitado de um componentes / Análise imediata / Gráfico de uma
átomo / Distribuições substância / Gráfico de mistura / Gráficos de misturas
eletrônicas especiais / Representação simplificada da especiais
distribuição eletrônica
Números quânticos
Número quântico principal (n) / Número quântico
secundário ou Separação de misturas
4
azimutal (ℓ) / Número quântico magnético (m) / Misturas heterogêneas / Misturas homogêneas
Número quântico
spin (s)
Hibridação
Tabela periódica
5 Ligações sigma (σ) e pi (π) / Hibridação do carbono /
A história da classificação periódica / A tabela atual
Outros casos de hibridação
Propriedades periódicas I
Polaridade e geometria molecular
7 Propriedades aperiódicas e periódicas / Raio atômi-
Polaridade / Geometria molecular
co / Energia de ionização
Forças intermoleculares
Propriedades periódicas II
Forças dipolo induzido-dipolo induzido / Forças
Afinidade eletrônica / Eletronegatividade / Eletropo-
8 dipolo permanente-dipolo permanente / Ligações de
LIVRO_COORDENACAO_QUI
36 QUI
Livro Módulo Frente A Frente B
Ácidos
Funções inorgânicas/ Teoria de ácidos e bases (ácidos
e bases de Arrhenius)/ Teoria protônica de Brösted Massas atômica e molecular
9 e Lowry/ Teoria eletrônica de Lewis/ Ácidos segundo Massa atômica/ Unidade de massa atômica/ Massa
Arrhenius/ Ionização dos ácidos/ Classificação dos atômica de um elemento/ Massa molecular
ácidos/ Nomenclatura de ácidos (hidrácidos; oxiáci-
dos)/ Principais aplicações de ácidos
Bases
Bases segundo Arrhenius/ Dissociação de bases/ Mol, massa e volume molar
10 Classificação das bases (número de hidroxilas; solubi- Número de Avogadro/ Conceito de mol/ Conceito de
lidade; força da base)/ Nomeclatura de bases/ Indica- massa molar/ Número de mols/ Volume molar
dores ácido-base/ Principais aplicações de bases
3
Sais
Conceito de sal/ Reação de neutralização/ Classifi-
Fórmulas químicas
cação dos sais (número de elementos; natureza dos
11 Fórmula centesimal/ Fórmula mínima/ Fórmula
íons; solubilidade; presença ou não de oxigênio)/
molecular
Nomenclatura de sais/ Formulação de sais/ Funções
secundárias/ Principais aplicações de sais
Óxidos
Gases
Conceito de óxido/ Classificação de óxidos/ No-
12 Variáveis de estado/ Transformações gasosas (isotér-
menclatura de óxidos/ Reações de óxido/ Principais
micas; isocóricas; isobáricas/ Equação geral dos gases
aplicações de óxidos
Leis da radioatividade
Relações estequiométricas
1ª Lei da Radioatividade/ 2ª Lei da Radioatividade/
15 Cálculo estequiométrico/ Casos e exemplos compara-
Equação geral de desintegração/ Medida da radioa-
tivos/ Rendimento de uma reação
tividade.
QUI 37
Química – 2.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Dispersões
Compostos orgânicos
Classificação das soluções quanto ao estado de agre-
Química orgânica/ Propriedades do carbono/ Hibri-
1 gação/ Classificação das soluções quanto à relação
dização do carbono/ Classificação dos átomos de
soluto x solvente/ Curvas de solubilidade/ Colóides/
carbono/ heteroátomo/ Carbono assimétrico
Suspensões
Unidades de concentração
Título em massa (T)/ Título em volume (Tv)/ Densidade
Cadeias carbônicas
2 absoluta (d)/ Concentração em massa (C)/ Concen-
Divisão das cadeias carbônicas
tração molal (W)/ Fração molar/ Concentração em
quantidade de matéria (M)/ ppm/ ppb/ ppt
1
Hidrocarbonetos
Diluição e mistura de soluções Definição de classificação/ Cadeia principal/ Nomen-
Adição de solvente/ Mistura de soluções de um mes- clatura/ Alcanos/ Alcenos/ Alcinos/ Alcadienos/ Hidro-
3
mo soluto/ Mistura de soluções de solutos diferentes carbonetos cíclicos não aromáticos/ Hidrocarbonetos
/ Titulação aromáticos/ Radicais orgânicos/ Nomenclatura de
hidrocarbonetos ramificados
Propriedades coligativas
Pressão de vapor/ Diagrama de fases/ Tonoscopia/
Ebulioscopia/ Crioscopia/ Osmoscopia/ Osmose Funções oxigenadas I
4
reversa/ Cálculo em soluções moleculares que não Álcoois/ Fenóis/ Cetonas/ Éteres
sofrem ionização/ Cálculo em soluções iônicas/ Fator
de Van’t Hoff
Reações de oxirredução
Número de oxidação/ Regras para determinação de Funções oxigenadas II
5 Nox/ Oxidação e redução/ Balanceamento de equa- Ácidos carboxílicos/ Derivados dos ácidos
ções por oxirredução/ Equação molecular/ Equação carboxílicos/ Aldeídos
iônica
Eletrólise
Isomeria constitucional
7 Eletrólise/ Tipos de eletrólise/ Eletrólise em solução
Isomeria plana
aquosa/Leis de Faraday
Termoquímica I
Calor de reação/ Entalpia (H)/ Variação de entalpia Isomeria espacial
8 (ΔH)/ Equação termoquímica/ Reações termoquími- Isomeria geométrica ou cis-trans/ Isomeria óptica/
cas/ Entalpia nas mudanças de estado físico e formas Luz natural x luz polarizada/ Atividade óptica
LIVRO_COORDENACAO_QUI
38 QUI
Livro Módulo Frente A Frente B
Termoquímica II
Reações de adição em hidrocarbonetos insaturados
9 Energia de dissociação/ Energia de ligação/ Lei de
Adição de HX/ Adição de X2/ Adição de água
Hess/ Entropia
Cinética química
Reações de substituição em aromáticos
Velocidade de uma reação química/ Condições para
10 Halogenação/ Alquilação /Acilação/ Sulfonação/
que ocorra uma reação/ energia de ativação
Nitração
Fatores que afetam a rapidez das reações Reações de substituição nucleofílica em ácidos
Superfície de contato/ Luz/ Eletricidade/ Pressão/ e derivados
11
Temperatura/ Catalisador/ Concentração dos reagen- Hidrólise/ Hidrólise básica (saponificação)/ Esterifica-
tes ção/ Transesterificação
Equilíbrio químico
Reações de adição e eliminação especiais
Reação reversível/ Reação irreversível/ Conceito de
13 Adição de compostos de Grignard/ Desidratação de
equilíbrio químico/ Constante de equilíbrio/ Princípio
álcoois/ Desidroalogenação
de Le Chatelier/ Fatores que deslocam o equilíbrio
Equilíbrio iônico
Polímeros sintéticos
Constante de ionização ou dissociação/ Ka e Kb/ Grau
14 Polímeros de adição/ Polímeros de condensação/
de ionização/ Lei de Diluição de Oswald/ Efeito do íon
Polímeros de rearranjo
comum/Equilíbrio iônico da água/
4
Bioquímica
Biomoléculas/ ácidos graxos/ reações de saponi-
pH e pOH ficação/ Lipídios / Aminoácidos/ classificação dos
15 Conceito de ph/ tipos de soluções/ Medida de pH/ aminoácidos/ classificação das proteínas de acordo
Determinação de [H+] e [OH-] nas soluções com suas funções biológicas/ Ácidos nucleicos/
Classificação geral de carboidratos/ Celulose/ Glicose/
Glicogênio/ Frutose/ Sacarose
Hidrólise salina
Petróleo e combustíveis alternativos
Hidrólise salina e solo/ Hidrolise salina/ Constante
Origem/ Prospecção/ Derivados do petróleo/ Cra-
LIVRO_COORDENACAO_QUI
QUI 39
Química – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Introdução ao estudo da
Química
Introdução à química orgânica
Pré-História da Química / Divisões
Carbono / Fórmula molecular /
da Química / Química / Grandezas químicas
Tipos de ligações entre carbonos /
1 Poluição ambiental / Matéria e Massa atômica / Massa
Classificação do carbono na
energia / Conceitos preliminares molecular / Massa molar / Mol
cadeia / Classificação das cadeias
/ Fenômeno / Propriedades
carbônicas
da matéria / Estados físicos da
matéria
Separação de misturas
Hidrocarbonetos
Processos de separação de uma Fórmulas químicas
Funções orgânicas
2 mistura / Separação de misturas Fórmula percentual / Fórmula
/ Hidrocarbonetos /
homogêneas / Separação de mínima / Formula molecular
Hidrocarbonetos não ramificados
1 misturas heterogêneas
Soluções
Classificação das soluções Hidrocarbonetos ramificados
Estrutura atômica quanto ao estado de agregação / Radicais / Nomenclatura dos
3
Modelos Atômicos Classificação das soluções quanto hidrocarbonetos ramificados /
a relação soluto X solvente / Hidrocarbonetos aromáticos
Coloides / Curvas de solubilidade
Concentração de soluções I
Conceitos relativos aos átomos Concentração Comum (C) /
Átomo / Íons / Semelhanças Concentração em mol/L ( ) / Funções orgânicas oxigenadas I
4 atômicas / Números quânticos / Títulos percentuais / Concentração Álcoois / Fenóis / Enóis /
Diagrama de Linus Paulling / em partes por milhão / Ácidos carboxílicos
Regra de Hund / Spin Concentração em partes por
bilhão
Classificação periódica
Concentração de soluções I Funções orgânicas oxigenadas
dos elementos
Molalidade (W) / Fração em II
5 Formação dos elementos
quantidade de matéria / Cetonas / Aldeídos / Éteres / Éteres
químicos / Tabela periódica /
Concentração normal orgânicos / Sais orgânicos
Configuração eletrônica
Propriedades Periódicas
Raio atômico / Potencial de
Funções orgânicas
ionização / Afinidade eletrônica /
Diluição e misturas nitrogenadas
6 Eletronegatividade /
Diluição / Misturas Aminas / Amidas / Nitrilas /
Eletropositividade / Densidade
Nitrocompostos
absoluta / Pontos de fusão e
ebulição
2 Propriedades Coligativas
Pressão máxima de vapor / Outras funções orgânicas
Ligações Químicas
Tonoscopia / Ebulioscopia e Haletos / Organometálicos / Ácidos
Regra do octeto / Ligação iônica /
7 Crioscopia / Osmose e Pressão sulfônicos / Tiocompostos /
Ligação covalente ou molecular /
Osmótica / Lei de Raoult / Radicais acila / Cloretos de ácidos
Ligas metálicas
Fórmulas das propriedades / Anidridos
coligativas
Geometria molecular,
polaridade e forças Termoquímica
Propriedades físicas dos
intermoleculares Entalpia (H) / Processo exotérmico
compostos orgânicos
8 Geometria molecular / / Processo endotérmico/ Estado
Séries orgânicas/ Propriedades
Polaridade molecular / Forças Padrão
físicas dos compostos
intermoleculares / Fatores que Lei de Hess/ Energia de ligação
influenciam nos PE e PF
LIVRO_COORDENACAO_QUI
40 QUI
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Cinética Química
Ácidos
Definição / Velocidade média da
Ácido de Arrhenius / Isomeria plana
9 substância / Condições de uma
Classificação dos ácidos / Nox / Isomeria plana
reação química / Fatores que
Formulação de um ácido
alteram a velocidade das reações
Oxirredução
Bases ou Hidróxidos
Regras práticas / Oxidação e Isomeria espacial
Classificação das bases /
10 redução / Agente oxidante e Isomeria geométrica / Isomeria
Nomenclatura das bases /
redutor / Balanceamento por óptica
Formulação de uma base
oxirredução
Sais e óxidos
Classificação dos sais /
3
Nomenclatura dos sais / Pilha
Reações de substituição
11 Formulação de um sal / Semirreação / Potencial padrão de
Reações de substituição
Classificação dos óxidos / eletrodo / Pilha eletroquímica
Nomenclatura dos óxidos /
Formulação de um óxido
Cálculo estequiométrico
Lei de Lavoisier / Lei de Proust /
Lei de Gay-Lussac / Fórmula
centesimal / Fórmula mínima / Equilíbrio Químico I
Reações de eliminação
13 Fórmula molecular / Cálculo Determinação da constante de
Reações de eliminação
estequiométrico / Rendimento / equilíbrio / Cálculos de equilíbrio
Grau de pureza / Reagente em
excesso e limitante / Volume
gasoso fora das CNTP
Gases
Variáveis de estado /
Transformações gasosas /
Equação geral dos gases / Lei
Equilíbrio Químico II
volumétrica de Gay-Lussac / Lei Reações de oxidação e redução
Deslocamento do equilíbrio
14 de Avogadro / Reações de oxidação / Reações de
químico / Fatores que deslocam o
Volume molar de um gás / redução
equilíbrio
Densidade de um gás / Misturas
4 gasosas / Fração molar /
Pressão e volume parciais e totais
/ Efusão e difusão gasosa
Química ambiental
Chuva ácida, camada de ozônio,
LIVRO_COORDENACAO_QUI
Equilíbrio Iônico II
aquecimento global / Polímeros e Biomoléculas
16 Produto iônico da água / Produto
Smog / Tratamento de afluentes / Polímeros / Biomoléculas
de solubilidade
DBO / DQO / Fontes energéticas /
Combustíveis
QUI 41
CONHECIMENTOS DE MATEMÁTICA
O conhecimento matemático sempre se fez necessário no cotidiano e na rotina das pessoas. São inúmeras as
situações em que a matemática está presente de maneira palpável e/ou intrínseca. Podemos categorizar essa afir-
mação com alguns exemplos: o uso da matemática é tido como uma ferramenta primordial no auxílio a diversas
áreas do conhecimento, como instrumento para enfrentar situações do cotidiano e como maneira de desenvol-
ver habilidades de pensamento. A Matemática do Ensino Médio deve se atentar não apenas para o ensino discipli-
nar de cunho enciclopédico, mas contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades. Segundo as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio do Ministério da Educação
[...] o ensino da Matemática pode contribuir para que os alunos desenvolvam habilidades relacionadas à repre-
sentação, compreensão, comunicação, investigação e, também, à contextualização sociocultural (2006, p. 69).
Para que esse objetivo seja alcançado há, no início de cada módulo de Matemática, um texto que ora envolve
aplicações desta disciplina em situações do dia a dia, ora envolve a História da Matemática. Ao propor questões
relacionadas a esse texto inicial objetiva-se a sondagem de conhecimentos prévios bem como a conscientização por
parte do aluno de que o conhecimento matemático é uma criação do ser humano e que surgiu da busca de soluções
para problemas do cotidiano. Ao explorar a História da Matemática busca-se também uma atribuição de significa-
dos aos conhecimentos matemáticos. Com base nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio do Ministério da
Educação
A recuperação do processo histórico de construção do conhecimento matemático pode se tornar um impor-
tante elemento de contextualização dos objetos de conhecimento que vão entrar na relação didática. A História
da Matemática pode contribuir também para que o próprio professor compreenda algumas dificuldades dos
alunos, que, de certa maneira, podem refletir históricas dificuldades presentes também na construção do co-
nhecimento matemático (2006, p. 86).
Como fechamento de cada um dos módulos, é proposta uma atividade que, a priori, apresenta um caráter de
pesquisa ou sugere a elaboração de um pequeno projeto pelos alunos. Esta atividade pode apresentar ainda uma
retomada aos assuntos tratados do módulo a fim de investigar os conhecimentos adquiridos pelo aluno.
Os conteúdos no livro de Matemática estão organizados em quatro blocos: Números e operações; Funções;
Geometria; Análise de dados e Probabilidade, distribuídos em duas frentes, A e B. Na frente A, são trabalhados
os Números e operações, as Funções e a Análise de dados e na frente B, explora-se a Geometria e as Progressões
Aritmética e Geométrica.
No início da primeira série faz-se uma retomada de alguns conceitos básicos estudados no Ensino Fundamental,
para daí, explorar e aprofundar novos conceitos. A aprendizagem desses novos conceitos exigirá dos alunos o de-
senvolvimento de habilidades de análise, interpretação, abstração e generalização. O professor, nesse cenário, deve
atuar como mediador do conhecimento e não apenas como um agente disseminador de conceitos e ideias.
LIVRO_COORDENACAO_MAT
42 MAT
Matemática – 1.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Teoria de conjuntos
Polígonos II
Conjuntos: teoria inicial / Operações com conjun-
3 Diagonais de um polígono / Soma dos ângulos
tos / Conjuntos numéricos / Intervalos / Diagramas
Internos / Soma dos ângulos externos
de Venn
Relações e funções
Triângulos I
Noção de relação / Domínio, contradomínio e
4 Definição de triângulos / Elementos / Ângulos inte-
imagem / Funções crescentes e decrescentes /
riores e exteriores / Classificação / Congruência
Paridade / Tipologia
Triângulos II
Função afim
Teorema do triângulo isósceles / Teorema do ân-
5 Definição de função afim / Função identidade /
gulo externo / Desigualdades no triângulo / Soma
Função constante / Sinal da função afim
dos ângulos internos de um triângulo
Inequações
Inequação do primeiro grau / Inequações do Semelhança de triângulos e Teorema de Tales
8
segundo grau / Inequação produto / Inequação Teorema de Tales / Semelhança de triângulos
LIVRO_COORDENACAO_MAT
quociente
MAT 43
Livro Módulo Frente A Frente B
Circunferência e círculo
Circunferência e círculo: definição / Posições
Equação e inequação exponencial
10 relativas entre reta e circunferência e entre duas
Equações e inequações exponenciais
circunferências / Segmentos tangentes / Ângulos
na circunferência / Comprimento de arco
Função exponencial
Polígonos inscritos e circunscritos
11 Definição de função exponencial / Gráfico / Pro-
Polígonos inscritos / Polígonos circunscritos
priedades /
Logaritmo
Áreas de figuras planas
12 Definição / Propriedades / Mudança de base /
Áreas de figuras planas / Razão entre áreas
Cologaritmo / Antilogaritmo
Progressão aritmética I
Equações e inequações logarítmicas Sequência / Definição de progressão aritméti-
13
Equações logarítmicas / Inequações logarítmicas ca / Propriedades / Termo geral / Interpolação
geométrica
Função logarítmica
Progressão aritmética II
14 Definição de função logarítmica / Gráfico / Função
Soma dos Termos / Juros simples
exponencial vs. Função logarítmica
Estatística
Progressão geométrica II
Frequências relativa e absoluta / Média / Moda
LIVRO_COORDENACAO_MAT
44 MAT
Matemática – 2.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B
Poliedros
Permutações
Superfície poliédrica / Definição de poliedro /
7 Permutação simples / Permutação com repetição /
Relação de Euler / Soma dos ângulos das faces /
Permutações circulares
Poliedros de Platão / Poliedros regulares
Prismas
LIVRO_COORDENACAO_MAT
Arranjos simples
8 Prisma / Área do prisma / Volume de um paralelepí-
Arranjos simples
pedo / Volume do cubo / Volume do prisma
MAT 45
Livro Módulo Frente A Frente B
Cone
Probabilidade
Elementos do cone / Cone circular reto / Planifica-
11 Noções básicas / Propriedades / Probabilidade da
ção do cone / Área lateral / Área total / Volume /
união
Tronco de cone
Números complexos I
Definição de número complexo / Igualdade / Adição Inscrição e circunscrição de sólidos
13
/ Subtração / Multiplicação / Conjugado / Divisão / Inscrição de sólidos / Circunscrição de sólidos
Potências de i /
Números complexos II
Plano de Argand-Gauss / Módulo e argumento de Introdução à geometria analítica
um número complexo / Forma trigonométrica / Segmento orientado / Ponto no plano / Distância
14 Multiplicação de complexos na forma trigonométrica entre pontos / Razão de secção / Ponto médio de
/ Divisão de complexos na forma trigonométrica / um segmento / Condição de alinhamento de três
Potenciação de complexos na forma trigonométrica / pontos / Área de um triângulo
Radiciação de complexos na forma trigonométrica
4 Equações da reta e posições relativas
Polinômios Equação reduzida da reta / Equação geral da reta /
Noções básicas / Polinômio nulo / Identidade de Reta por dois pontos / Equação do feixe de retas /
polinômios / Soma de polinômios / Subtração de Equações Paramétricas / Equações segmentária da
15
polinômios / Multiplicação de polinômios / Método da reta / Ângulo entre duas retas / Posições particu-
chave / Método de Briot-Ruffini / Teorema do resto / lares da reta / Posições Relativas de duas retas /
Teorema de D’Alembert Paralelismo e perpendicularismo / Distância de
ponto à reta
Equações polinomiais
Circunferência
Teorema Fundamental da Álgebra / Teorema da
16 Conceito / Equação da reta tangente à circunferên-
decomposição / Multiplicidade / Pesquisa de raízes /
cia / Posições relativas (ponto, reta e circunferência)
LIVRO_COORDENACAO_MAT
46 MAT
Matemática – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Contagens, fatoriais e Retas, Ângulos e
Matemática elementar: operações
permutações Teorema de Tales
Divisibilidade/Números primos/m.m.c./
Princípio aditivo/Princípio Ponto, reta e plano/Ângulos/
1 m.d.c./Critérios de divisibilidade/
Fundamental da Contagem/Fatorial/ Retas paralelas cortadas por
Congruências/Potências/Raízes/
Permutação Simples/Permutação uma transversal/Teorema de
Racionalização/Produto notável/Fatoração
com Repetição/Permutação Circular Tales
Matemática elementar:
Polígonos e áreas
equações e razões Arranjos
Definição de polígono/Número
2 Lineares 2 x 2/Discussão de sistemas/ Arranjo simples/Arranjos com
de Diagonais/Ângulos Internos
Sistemas não lineares/Razões e repetição
e Externos/Quadriláteros/Áreas
proporções/Regra de três
1
Triângulos
Matemática elementar: conjuntos Definição/Condição de
Combinações
Definição de Conjuntos/ existência/Classificação/Pontos
3 Combinação simples/
Diagrama de Venn notáveis/Triângulo retângulo/
Combinação com repetição
Conjuntos numéricos/Par ordenado Teorema das bissetrizes/
Semelhança e congruência
Binômio de Newton
Introdução às funções Circunferência e círculo
Números binomiais/Triângulo de
Produto Cartesiano/Relações/Paridade/ Circunferência/Círculo/Ângulos
4 Pascal/Fórmula do binômio de
Tipologia/Funções limitadas/Funções Polígonos inscritos e
Newton/Termo geral do binômio
periódicas circunscritos
de Newton
Geometria de posição e
Gráficos e tabelas
Composição e inversão de funções poliedros
6 Análise de gráficos/Análise de
2 Função composta/Função inversa Postulados/Posições Relativas/
tabelas
Poliedros
Funções modular Prismas
Funções definidas por várias sentenças/ Medidas de tendência central Prismas/Área da superfície/
7 Propriedades do módulo/Função Média/Moda/Mediana/Variância/ Volume de um paralelepípedo/
modular/Equações modulares/ Desvio padrão/Desvio médio Volume do cubo/Volume do
Inequações modulares prisma
Geometria espacial:
Matrizes
pirâmides e cilindro
Função exponencial Igualdade/Classificação/Adição e
Pirâmides: área da superfície
8 Função exponencial/Equações subtração de matrizes
e volume/Tronco de pirâmide/
exponenciais/Inequações exponenciais Multiplicação de matrizes/
Cilindro: área da superfície e
Inversão de matrizes
volume/Tronco de cilindro
LIVRO_COORDENACAO_MAT
MAT 47
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Sistemas lineares
Função Logarítmica Definição e classificação/
Sólidos inscritos e
Função logarítmica/Equações Sistemas equivalentes/Teorema
circunscritos
10 logarítmicas/Inequações logarítmicas/ de Cramer/Escalonamento de
Sólidos inscritos/Sólidos
Relação entre função logarítmica e sistemas/Método de eliminação
circunscritos
exponencial de Gauss/Discussão de sistemas
lineares
Plano cartesiano
3 Reta Orientada/Distância
Trigonometria
entre dois Pontos/Segmento
Progressão Aritmética Circunferência trigonométrica/
orientado/Razão de secção/
11 Sequências numéricas/Propriedades/ Medidas de arcos/Arcos
Sistema cartesiano ortogonal/
Soma dos termos/Produto dos termos trigonométricos
Distância entre pontos/
Ponto médio/Condição de
alinhamento
Equações da reta I
Equação geral da reta/
Funções trigonométricas: Inclinação de uma reta/
Progressão Geométrica
seno, cosseno e tangente Coeficiente angular de uma
12 Propriedades/Soma dos termos/
Função seno/Função cosseno/ reta/Equação Reduzida
Produto dos termos
Função tangente de uma reta/Equação
segmentária/Equação
paramétrica/Equação do feixe
Arcos e relações
trigonométricas
Números complexos II Redução ao 1.o quadrante/ Equações da circunferência
Forma trigonométrica de um número Fórmulas de adição e subtração/ Equação reduzida da
14
complexo/Operações com números Arco duplo/Arco triplo/Arco circunferência/Equação geral
complexos na forma trigonométrica metade/ da circunferência
Transformação em produto/
Relações trigonométricas
4
Posições relativas da
circunferência
Polinômios e função polinomial Equações e Inequações
Posição relativa entre ponto e
Definição/Valor Numérico/Raízes/ trigonométricas
15 circunferência/Posição relativa
Grau/Identidade/Operações/Divisão de Equações trigonométricas/
entre reta e circunferência/
Polinômios Inequações trigonométricas
Posição relativa entre duas
circunferências
Equações polinomiais
LIVRO_COORDENACAO_MAT
Equação Polinomial/Quantidade de
Raízes/Multiplicidade/Pesquisa de Juros Cônicas
16
Raízes/Relações de Girard/Teorema Juros simples/Juros compostos Elipse/Parábola/Hipérbole
de Bolzano/Transformações/Equações
Recíprocas
48 MAT
CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Veraluce Lima dos Santos1
Com o avanço dos estudos linguísticos, a multidimensionalidade da língua tem sido colocada em evidência, não
obstante alguns equívocos e distorções identificados na passagem de saberes do campo científico para o campo
didático-pedagógico.
No contexto pedagógico, algumas dessas dimensões foram privilegiadas durante décadas, como é “o caso da compo-
nente morfológica, dominante no chamado ensino tradicional ou da componente sintática, especialmente visada no ensino
fundado no estruturalismo pós-saussuriano, em detrimento de outras abertamente negligenciadas” (AMOR, 1999, p. 10).
Atualmente, devido à ampliação de perspectivas no campo da didática da língua, resultante da influência de várias
ciências da linguagem e de disciplinas afins, da Linguística à Psicologia Cognitiva, é consenso que somente uma con-
cepção multidimensional e integradora do ensino da língua poderá restituir à própria língua sua função, elevando-a à
verdadeira condição de matriz do pensamento e da ação, no plano tanto individual quanto coletivo (social e cultural).
Nesse sentido, a língua é tanto sistema e código, quanto práxis/ação atualizadora do sistema.
Como sistema e código, a língua se constitui realidade anterior e exterior ao indivíduo, aparentemente redutível
aos níveis ou subsistemas:
●● fonológico - relativo aos mecanismos de identificação/produção de unidades correspondentes à classe de sons
específicos - os fonemas.
●● morfossintático - também conhecido como gramatical, diz respeito às relações entre forma, estrutura e fun-
ção, determinando princípios e regras de seleção/organização a que obedecem as unidades significativas da
língua - do morfema à frase.
●● léxico-semântico - refere-se ao estudo das significações e à análise dos mecanismos e das regras de produção
e transformação de unidades linguísticas.
Como práxis-ação atualizadora do próprio sistema, a língua se realiza nas interações estabelecidas nas várias
situações comunicacionais. Decorrem daí as dimensões ou níveis decorrentes não mais do sistema, mas do uso da
língua. Esses níveis são:
●● pragmático e sociocomunicativo - responsável pelos diferentes atos e estratégias que a língua permite con-
cretizar e das consequentes transformações dos atos de fala, realizadas no processo interlocutivo.
●● discursivo-textual - responsável pelo processo de construção/reconstrução do discurso e de sua realidade ma-
terial - o texto - ambos considerados uma produção socialmente situada. Esse processo procura dar conta dos
aspectos linguísticos e extralinguísticos que determinam e configuram o texto enquanto discurso.
Essa multidimensionalidade e especificidade do conhecimento linguístico, no ensino da língua, têm provocado o
surgimento de uma variedade de enfoques sobre o fenômeno linguístico e uma diversidade de instrumentos de aná-
lise, o que tem possibilitado diferentes abordagens, aumentando, consideravelmente, as probabilidades de o ensino
se transformar num processo formalizado e desvitalizado, impossibilitando, assim, que o aluno tenha um contato
com a língua como “forma de vida” (WITTGENSTEIN apud FONSECA, 1988).
Para que a língua seja trabalhada enquanto “forma de vida”, o professor deve considerar a especificidade do conhe-
cimento linguístico em suas dimensões básica, representativa (língua como sistema e código) e comunicativa (língua
como práxis), tendo sempre diante de si que a aprendizagem do saber linguístico só será plenamente atingida quando
articulada a contextos e práticas comunicativas bem definidas.
[...]
LIVRO_COORDENACAO_PORT
Veraluce Lima dos Santos, doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Évora, em Portugal. Mestre em Educação e Licenciada
1
em Letras pela Universidade Federal do Maranhão. In: Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: SAE DIGITAL S/A., 2009.
POR 49
Língua Portuguesa – 1.ª série
Frente A: Frente B:
Livro Módulo
Texto e gramática Produção de texto
Morfologia A descrição
5 Morfologia flexional / Estrutura e formação de Características / Objetividade / Subjetividade /
palavras Adjetivação
Gêneros orais
16 Figuras de linguagem
Exposição, debate e seminário
50 POR
Língua Portuguesa – 2.ª série
Frente A: Frente B:
Livro Módulo
Texto e gramática Produção de texto
A semântica no texto
Sintaxe: termos essenciais
2 Mecanismos semânticos / Coesão textual / Efeitos
Frase / Oração / Período / Sujeito e predicado
de sentido no texto
1
Termos integrantes Texto e ideologia
3 Objetos direto e indireto / Complemento nominal Ideologia / Análise do discurso / Charge/ Tira /
/ Agente da passiva Anúncio publicitário
Gêneros digitais II
Crase
12 Blog / Microblog / Email / Rede social / Vídeo /
Regras gerais / Casos especiais
Microblog / Tweets
POR 51
Língua Portuguesa – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Arcadismo
Contexto histórico/
Linguagem e seus sentidos
Características/
Semântica/Sinonímia e Antonímia/ Exposição e argumentação
4 Bocage/Tomás Antonio Gonzaga/
Polissemia/Homônimos/Figuras Exposição/Argumentação
Cláudio Manoel da Costa/Basílio
de linguagem
da Gama/Silva Alvarenga/Santa
Rita Durão
Romantismo: prosa
Pronomes e coesão Texto jornalístico Características/autores e obras/
6 Teoria e uso/Coesão por Notícia/Carta aberta/Carta do José de Alencar/Joaquim Manoel
substituição leitor de Macedo/Manuel Antônio de
Almeida/Bernardo Guimarães
Realismo/Naturalismo
2 Contexto histórico/
Relações lógico-semânticas
características/
e verbos Dissertação II
7 Eça de Queirós/
Coesão e relações lógico- Editorial/Prática II
Antero de Quental/Machado de
semânticas/Aspectos do verbos
Assis/Aluísio de Azevedo/Adolfo
Caminha/Raul Pompéia
Parnasianismo/Simbolismo
Uso dos verbos e advérbios Texto crítico e Texto informa- Contexto histórico/
Conjugação e classificação verbal/ tivo Características/
8
Classificação e referência tempo- Resumo/Resenha/Divulgação Olavo Bilac/Alberto de Oliveira/
-espaço adverbial científica/Infográfico Raimundo Correia/Cruz e Souza/
Alphonsus Guimaraens
LIVRO_COORDENACAO_PORT
52 POR
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Pré-modernismo/Vanguardas
Sintaxe: período simples
Movimentos/
Termos relacionados ao nome/
Dissertação III Contexto histórico/Euclides da
9 Estrutura do sintagma nominal/
Prática III Cunha, Lima Barreto, Augusto dos
Termos relacionados ao verbo/
Anjos/Graça Aranha. Monteiro
Estrutura do sintagma verbal
Lobato
Modernismo
Sintaxe: período composto
Semana de Arte/Modernismo
Período composto por coorde- Dissertação IV
10 1.ª geração/Mario de Andrade/
nação/Período composto por Manifesto/Carta reivindicatória
Oswald de Andrade/Manuel
subordinação
Bandeira
3
Modernismo – 2.ª geração:
Sintaxe: período composto por poesia
Editorial, Charge e Cartum
subordinação Carlos Drummond de Andrade/
11 Características
Adverbiais/Reduzidas/Pontuação/ Cecília Meirelles/Vinicius de
Opinião/Crítica/Humor
paralelismo gramatical Moraes/Mario Quintana/Jorge de
Lima/Murilo Mendes
Modernismo – 2ª geração:
Concordância Dissertação V prosa
12 Concordância nominal/Concor- Intertextualidade/Contextualidade Raquel de Queiroz/José Lins do
dância verbal Prática V Rego/Graciliano Ramos/Jorge
Amado/Érico Veríssimo
Tropicalismo, concretismo,
Construção e recepção de Temas para dissertação
14 literatura contemporânea I
4 textos: leitura I Prática VII
Poesia Marginal e Tendências
POR 53
CONHECIMENTOS DE LITERATURA
Marta Morais da Costa1
O estudo da Literatura implica conhecer os modelos que orientaram - implícita ou explicitamente - a criação
de textos literários ao longo da história da cultura. A Literatura, uma frente de Língua Portuguesa, procura trazer in-
formações, termos e conceitos, além dos textos mais representativos em língua portuguesa dos diferentes gêneros
literários.
[...]
Para tratar da natureza do fenômeno literário, convém lembrar que ele é uma criação histórica, ideológica e mu-
tante. Isso se deve a vários fatores: o primeiro deles diz respeito à ideia que se faz sobre a constituição do que seja
um texto literário, que resulta em uma unidade completa e polissêmica. Para tanto, convém analisar a natureza do
texto literário para que seja possível estabelecer alguns parâmetros de avaliação e julgamento.
[...]
Os sentidos atribuídos ao termo literatura variaram ao longo da história e apresentam variáveis em cada leitor.
As diferentes acepções do termo não se referem apenas ao caráter singular de cada indivíduo ou de cada época his-
tórica. São inerentes à natureza do objeto que estudamos.
O texto literário se qualifica muito mais pelas diferenças que apresenta quando comparado aos não literários do
que por seu próprio e mutável modo de ser. Portanto, tratar de textos literários implica conhecer as infinitas nuances
que eles vão assumindo na obra de um mesmo autor, nos autores de uma mesma geração, na sucessão de autores,
obras e épocas literárias e artísticas.
Apesar da dificuldade decorrente dessa mutabilidade, é possível verificar que algumas características permane-
cem ao longo do tempo. [...]
Manuel Bandeira (1886-1968), poeta brasileiro, escreveu no poema “Testamento” a seguinte estrofe:
[...]
É possível encontrar nesses poucos versos uma das razões da existência da literatura: ver terras, andar por es-
paços reais deixam marcas no ser humano viajante, mas o que realmente tem importância é a invenção, aquilo que,
se não existe em algum lugar, existe no desejo do escritor. E é o fato mais importante, mais real do que a própria
realidade. Essa condição de criação de realidades, a partir de estímulos do concreto, do referencial, do observável, é
a condição básica da literatura. Mesmo que esteja lastreada no real, é pela capacidade de recriação, de refeitura, de
tradução em palavras que o mundo ganha existência.
“[...] Estamos entendendo por experiência literária o contato efetivo com o texto. Só assim será possível ex-
perimentar a sensação de estranhamento que a elaboração peculiar do texto literário, pelo uso incomum de
linguagem, consegue produzir no leitor, o qual, por sua vez, estimulado, contribui com sua própria visão de
mundo para a fruição estética. A experiência construída a partir dessa troca de significados possibilita, pois, a
ampliação de horizontes, o questionamento do já dado, o encontro da sensibilidade, a reflexão, enfim, um tipo
de conhecimento diferente do científico, já que objetivamente não pode ser medido. O prazer estético é, então,
compreendido aqui como conhecimento, participação, fruição. [...]”.
Os textos literários, como toda obra artística, são respostas aos contextos histórico e filosófico nos quais ela foi
produzida. Mas, acreditamos que o estudo das condições de produção de uma obra literária está subordinado
ao discurso literário, “[...] pois constitui um corpus definido e nacionalmente instituído [...]” e “[...] permite cobrir
um tempo extenso, numa linha que vai do século XII ao século XXI, destacando momentos reconhecidos da tradi-
ção literária [...]. Quando propomos a centralidade da obra literária, não estamos descartando a importância do
contexto histórico-social e cultural em que ela foi produzida, ou as particularidades de quem a produziu (até por-
LIVRO_COORDENACAO_LIT
que tudo isso faz parte da própria tessitura da linguagem), mas apenas tomando – para o ensino da Literatura – o
caminho inverso: o estudo das condições de produção estaria subordinado à apreensão do discurso literário.
[...]” (BRASIL, 2006).
1
Marta Morais da Costa, doutora e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Licenciada em Letras pela UFPR. In:
Estrutura do Texto Literário. Curitiba: SAE DIGITAL S/A., 2012. 210 p.
54 LIT
Literatura – 1.ª série
Frente C
Livro Módulo
Literatura
Arte e Literatura
1
Arte / Beleza artística / Linguagem universal da arte / Linguagem literária e não literária
Narrativas literárias
4
Elementos da narrativa / Herói / Manifestações narrativas
Trovadorismo
5
Trovadorismo / Obras e características
Humanismo
6
Humanismo / Obras e características
2
Classicismo
7
Origem do classicismo / Contexto histórico / Características / Autores e obras
Quinhentismo
8
Origem do Quinhentismo / Contexto histórico / Literatura informativa / Literatura de catequese
Barroco
9
Origem do Barroco / Contexto histórico / Características / Autores e obras
Arcadismo II
12
Autores e obras
LIT 55
Literatura – 2.ª série
Frente C
Livro Módulo
Literatura
Realismo: introdução
1
Contexto histórico / Características gerais / Realismo em Portugal / Autores e obras
Parnasianismo
4
Características gerais / Parnasianismo no Brasil / Autores e obras
Simbolismo
5
Contexto histórico / O símbolo / Características / Simbolismo em Portugal / Simbolismo no Brasil
Pré - Modernismo
6
Contexto histórico / Características / Autores e obras
2
Vanguardas Europeias
7
Contexto histórico / As vanguardas
Modernismo em Portugal
8
Contexto histórico / Autores e obras
Multiculturalidade
16
Literatura africana / Literatura indígena
56 LIT
Literatura – 3.ª série
Livro Módulo Frente C
Quinhentismo
2
Origem / Contexto histórico / literatura de informação e catequese
1
Barroco
3
Contexto histórico / Características / Antônio Vieira / Gregório de Matos
Arcadismo
4 Contexto histórico / Características / Bocage / Tomás Antonio Gonzaga / Cláudio Manoel da Costa /
Basílio da Gama / Silva Alvarenga / Santa Rita Durão
Romantismo: poesia
5 Contexto histórico, características, autores e obras/Gonçalves Dias/Álvares de Azevedo/Casimiro de
Abreu/Castro Alves/Sousândre
Romantismo: prosa
6 Características / autores e obras / José de Alencar / Joaquim Manoel de Macedo / Manuel Antônio de
Almeida / Bernardo Guimarães
2
Realismo / Naturalismo
Contexto histórico / características/
7
Eça de Queirós / Antero de Quental / Machado de Assis /Aluísio de Azevedo / Adolfo Caminha /
Raul Pompéia
Parnasianismo/Simbolismo
8 Contexto histórico / Características / Olavo Bilac / Alberto de Oliveira /Raimundo Correia / Cruz e Souza /
Alphonsus Guimaraens
Vanguardas / Pré-modernismo
9 Movimentos / Contexto histórico / Euclides da Cunha, Lima Barreto, Augusto dos Anjos / Graça Aranha.
Monteiro Lobato
Modernismo
10 Semana de Arte / Modernismo 1.ª geração / Mario de Andrade/
Oswald de Andrade / Manuel Bandeira
3
Modernismo – 2.ª geração: poesia
11 Carlos Drummond de Andrade / Cecília Meirelles / Vinicius de Moraes / Mario Quintana / Jorge de Lima /
Murilo Mendes
Multiculturalidade
16
Literatura africana e indígena
LIT 57
CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIA
A Geografia tem como especificidade ser uma ciência corológica, ou seja, seus principais conceitos são aprendi-
dos por meio das relações entre os diferentes temas de estudo e não por uma abordagem analítica. Por essa razão,
é de suma importância que os conteúdos sejam vistos de forma conjunta. É preciso superar as dicotomias entre a
Geografia humana e física e entre as diferentes escalas abordadas, sejam elas locais, regionais ou globais.
As orientações Curriculares da Geografia do Ensino Médio também seguem essa linha e enfatizam a importância
da complexidade e das relações no conteúdo dessa disciplina:
A Geografia compõe o currículo do Ensino Fundamental e Médio e deve preparar o aluno para: localizar, com-
preender e atuar no mundo complexo, problematizar a realidade, formular proposições, reconhecer as dinâmi-
cas existentes no espaço geográfico, pensar e atuar criticamente em sua realidade tendo em vista a sua trans-
formação (MEC, 2006, p. 43).
Destaca-se que o espaço geográfico, o qual é o objeto de estudo da Geografia, foi conceituado por Milton Santos
como um espaço em constante transformação onde ocorrem as relações da sociedade com a natureza e da natureza
com a sociedade, em uma realidade dialética.
Diante disso, o presente livro didático procurou seguir uma abordagem que enfatiza essas relações de forma que
o conteúdo seja exposto de forma integrada. Muitos dos conceitos fundamentais da Geografia, como o de espaço
geográfico, de paisagem, de território e de lugar, só poderão ser abordados na sua totalidade e complexidade quan-
do os alunos entenderem as relações entre a Geografia física e humana. Por exemplo, deve-se evitar estudar o clima
pelo clima, e sim entender de que forma a natureza (clima) interfere na sociedade e vice-versa, tendo como objetivo
compreender os conceitos inerentes à ciência geográfica.
É preciso compreender também o espaço geográfico como algo dinâmico, que se transforma continuamente
em um processo complexo. As orientações curriculares alertam sobre essa questão e definem como objetivo da
disciplina:
Seu objetivo é compreender a dinâmica social e
espacial, que produz, reproduz e transforma o
espaço geográfico nas diversas escalas (local,
regional, nacional e mundial). As relações tem-
porais devem ser consideradas tendo em vista a
historicidade do espaço, não como enumeração
ou descrição de fatos que se esgotam em si mes-
mos, mas como processo de construção social
(MEC, 2006, p. 43).
Para compreender essa complexidade, são propostas atividades inicias e finais em todas as unidades. A ativida-
de introdutória tem por objetivo instigar o aluno sobre o conteúdo, utilizando-se do seu conhecimento prévio, para
então, a partir disso, trabalhar os conceitos da disciplina. A atividade de fechamento visa trabalhar os conceitos já
abordados e relacioná-los com sua aplicabilidade na sociedade, dando, dessa forma, um sentido ao aprendizado e,
ao mesmo tempo, instigando-os para a transformação da realidade. Essa proposta encontra-se respaldada pelas
orientações curriculares.
A importância da Geografia no Ensino Médio está relacionada com as múltiplas possibilidades de ampliação dos
conceitos da ciência geográfica, além de orientar a formação de um cidadão no sentido de aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, reconhecendo as contradições e os conflitos existentes
no mundo. Nesse sentido, um dos objetivos da Geografia no Ensino Médio é a organização de conteúdos que
permitam ao aluno realizar aprendizagens significativas. Essa é uma concepção contida em teorias de aprendi-
zagem que enfatizam a necessidade de considerar os conhecimentos prévios do aluno e o meio geográfico no
qual ele está inserido (MEC, 2006, p. 44).
LIVRO_COORDENACAO_GEO
58 GEO
Geografia – 1.ª série
Livro Módulo Frente única
Introdução à Geografia
1 Por que estudar a Geografia? / Qual é a importância de estudar a Geografia hoje? / Princípios da Geografia /
Características da Geopolítica
Planeta Terra
2
Universo / Surgimento da Terra / Movimentos da Terra / Eclipses
Cartografia: fundamentos
3
Noções de cartografia e orientação / Cartografia / Tipos de mapas / Orientação/ Coordenadas geográficas
Geomorfologia I
6
Estrutura interna da Terra / Dinâmica da crosta terrestre / Agentes endógenos
Geomorfologia II
7
Estruturas da Terra / Agentes exógenos / Formas de relevo
Climatologia geral
8 Conceitos de tempo e clima / Atmosfera / Elementos do clima / Fatores climáticos / Classificação climática /
Climogramas / Principais tipos de clima
Clima e sociedade
9
Clima urbano / Agroclimatologia / Clima e saúde / Eventos extremos
Solos I
10
Características dos solos / Composição dos solos
Solos II
11
Tipos de solo / Degradação dos solos
Hidrografia I
12
Rios / Bacias hidrográficas e padrões de drenagem / Lagos / Assoreamento dos rios
2
Hidrografia II
13
Oceanos / Mares / Relevo submarino / Movimento do mar / Morfologia litorânea
Paisagens naturais I
14 Caracterização das paisagens naturais / Formação das paisagens naturais / Florestas tropicais / Savanas /
Florestas temperadas / Campos / Vegetação mediterrânea
Paisagens naturais II
15
Regiões polares / Regiões desérticas / Questões ambientais
Demografia
LIVRO_COORDENACAO_GEO
16
Teorias demográficas / Cálculos demográficos / Principais conceitos e características demográficas
GEO 59
Livro Módulo Frente única
Movimentos populacionais
17
Migração mundial / Tipos de migrações
Setores da economia
18
Setor primário / Setor secundário / Setor terciário
Pecuária
22
Tipos de produção / Tipos de criação
Espaço urbano
25 Processo de urbanização / Hierarquia urbana / Rede urbana / Processo de metropolinização / Megalópoles /
Megacidades / Cidades globais
Movimentos sociais
27
Movimento negro / Movimento feminista /Primavera árabe / Fórum Social Mundial
Transporte mundial
30
Principais características / Distribuição geográfica
60 GEO
Geografia – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
Relevo brasileiro
3 Relevo brasileiro / Estrutura geológica / Formas de relevo
no Brasil / Classificação do relevo brasileiro
Clima brasileiro
4 Características climáticas / Climas brasileiros / Classificações / Massas de ar / Circulação dos ventos no
Brasil / Curiosidades climáticas
1 Solos do Brasil
5 Tipos de solo / Classificação dos solos do Brasil
Hidrografia brasileira
Litoral brasileiro
7 Características gerais da costa brasileira / Formações do litoral brasileiro / Ilhas do Brasil / Litoral e
desenvolvimento das atividades econômicas
Vegetação brasileira
8 Fatores relacionados à formação da vegetação / Formações vegetais no Brasil / Biomas brasileiros /
Formações vegetais de transição / Domínios morfoclimáticos / Paisagens de exceção
Extrativismo no Brasil
9 Histórico do extrativismo no Brasil / Áreas extrativistas no Brasil / Principais características
do extrativismo no Brasil
Agropecuária brasileira
Principais características do espaço agrário brasileiro /
10
Estrutura fundiária no Brasil / Conflitos no campo / Principais características da pecuária do Brasil /
Tipos de produção / Distribuição territorial da pecuária no Brasil
Industrialização brasileira
Principais características do espaço industrial no Brasil / Distribuição das
11
indústrias no território
Urbanização brasileira
12 Hierarquia urbana no Brasil / Rede urbana brasileira / Processos de metropolização
2
Fontes de energia no Brasil
13 Matriz energética no Brasil / Energia hidrelétrica / Energia termelétrica /
Energia nuclear / Energias alternativas
Comércio e serviços no Brasil
14
Balança comercial no Brasil / Características do setor de comércio e serviços no Brasil
Transporte no Brasil
Matriz de transporte no Brasil / Transporte rodoviário / Transporte ferroviário /
15
Transporte aeroviário / Transporte hidroviário / Transporte marítimo / Transporte
dutoviário
LIVRO_COORDENACAO_GEO
População brasileira I
Principais características da população brasileira / Crescimento da população /
16
Pirâmides etárias / População economicamente ativa
GEO 61
Livro Módulo Frente única
População brasileira II
17
Emigração e imigração no Brasil / Migração inter-regional / Migração intrarregional
Regionalização
23
Conceito de região / Regionalizações do território brasileiro
32
Aspectos gerais / Ártico / Antártida / Oceania
62 GEO
Geografia – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Formação histórica do
O que é geografia? território brasileiro
Geopolítica pós-guerra
Por que estudar a Geografia? / Definição das fronteiras: a
Guerra fria e o mundo bipolar/
1 Qual é a importância de estudar construção do território brasileiro /
Mundo multipolar/Metamorfose
a Geografia hoje? / Princípios da Economia: expansão do território
soviética
Geografia e construção do espaço geográfico
brasileiro
Estudos da Terra II
Estrutura interna da Terra / O Brasil e a globalização
Solos brasileiros
Formação das rochas / Formas do Globalização no Brasil / Brasil e
4 Tipos de solos / Degradação dos
relevo / Estrutura do relevo / a abertura comercial / Brasil e o
solos no Brasil
Processos modificadores das formas Mercosul
de relevo / Solos
Hidrografia
Hidrosfera / Relevo submarino /
Rios / Bacias hidrográficas / Lagos Hidrografia do Brasil Blocos econômicos I
5 / Geleiras / Influência do clima nos Regiões hidrográficas do Brasil / O Tipos de blocos econômicos /
regimes fluviais / Utilização dos rios litoral Mercosul/ Nafta / Pacto Andino
/ Interação de diferentes elementos
da natureza
Fitogeografia do Brasil
Clima
Amazônia / Mata Atlântica / Cerrado
Camadas da atmosfera / Funções da
/ Caatinga / Campos / Pantanal / Blocos econômicos II
6 atmosfera / Tempo e clima /Fatores
Costeiros / Formações vegetais Sadc / Apec / Asean
que influenciam o tempo e o clima /
de transição / Domínios
Tipos de clima
morfoclimáticos brasileiros
2
União Europeia
Paisagens naturais
Recursos naturais do Brasil O início da cooperação econômica/
Elementos que garantem a
Minerais metálicos brasileiros / Criação do CEE / União Econômica
7 diversidade das formações
Minerais não metálicos brasileiros / / Tratado de Maastricht /
vegetacionais / Formações vegetais
Madeira Consequências do euro /
e fauna
Instituições da União Europeia
Américas
Estudos da população brasileira Regionalizações do continente
Recursos naturais
Evolução da população brasileira / americano / Aspectos históricos /
LIVRO_COORDENACAO_GEO
GEO 63
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Industrialização brasileira
Setores da economia Histórico da industrialização / Ásia
10 Setor primário / Setor secundário Estrutura industrial brasileira / Localização geográfica /
/ Setor terciário Distribuição espacial da indústria Regionalização
brasileira
3
Geografia agrária
Energia no Brasil
Principais sistemas agrícolas/ África
Energia hidrelétrica / Energia
Agropecuária em países África: Aspectos físicos /
12 termelétrica / Energia
desenvolvidos / Agropecuária Aspectos humanos e históricos
termonuclear/ Geração
em países em vias de / Economia/África do Sul
alternativa de energia
desenvolvimento
Sistemas de transporte no
Industrialização e
Brasil
urbanização
Transporte ferroviário / Oceania
Revoluções industriais / Tipos de
Transporte rodoviário / Aspectos gerais / Austrália /
13 indústria / Produção industrial
Transporte aquaviário/ Nova
/ Nova Divisão Internacional do
Transporte aéreo / Transporte Zelândia
Trabalho (DIT) / Urbanização /
metroviário / Transporte
Rede e hierarquias urbanas
dutoviário
Relações de trabalho e
economia no Brasil
População Economicamente
Ativa (PEA) / Desemprego /
Fontes de energia
Emprego e demografia / Trabalho
Fontes de energia não renováveis Regiões Polares
14 informal/Flexibilização das leis
/ Fontes de energia não O continente Antártico /O Ártico
trabalhistas / Trabalho infantil / A
renováveis
mulher no mercado de trabalho
/ Histórico da concentração de
4 renda / Desigualdade social /
Violência no Brasil
Regionalização
Processo de regionalização
LIVRO_COORDENACAO_GEO
/ Planejamento regional /
Economia mundial
Propostas de regionalizações Atualidades
16 Internacionalização da economia
do Brasil / Regionalização do Geopolítica atual / Atualidades
/ Mercado financeiro
IBGE / Regiões geoeconômicas /
Regionalização de Milton Santos
64 GEO
CONHECIMENTOS DE HISTÓRIA
O ensino de História no Ensino Médio é carregado de responsabilidades, pois é uma disciplina que tem a possibi-
lidade para explicar temas que deverão promover discussões formadoras da cidadania e responsabilidades sociais
dos alunos. Para tal, os estudos dos processos históricos devem ser baseados em questões do presente. Segundo
César Boschi,
É o presente que faz aflorar questões objetivas e concretas que nos desafiam – e, com essas questões em mente,
é que buscamos respostas no passado. A História serve para que o homem conheça a si mesmo – assim como
suas finalidades e diferenças em relação aos outros. Saber que somos permite definir para onde vamos.1
Sendo assim, a coleção de História foi elaborada visando explicitar os conteúdos programáticos de uma forma
problematizadora, tendo sempre em vista o tempo presente e discussões atuais a respeito dos temas.
A proposta pedagógica desenvolvida pelo SAE pressupõe que cada módulo seja composto por um assunto espe-
cífico, apresentando uma linha de raciocínio própria e particular. Na área de História, a estratégia construída para
atingir essa proposta é a composição de cada módulo com uma atividade inicial que pode utilizar uma fonte histórica
ou outro texto problematizador, visando explorar os saberes prévios do aluno sobre determinado tema e também
apresentar algumas questões para a reflexão crítica. A participação e exposição de fontes históricas aos alunos são
premissas básicas das orientações para o ensino de História:
Faz parte da construção do conhecimento histórico, no âmbito dos procedimentos que lhe são próprios, a am-
pliação do conceito de fontes históricas que podem ser trabalhadas pelos alunos: documentos oficiais; textos
de época e atuais; mapas; gravuras; imagens de histórias em quadrinhos; poemas; letras de música; literatura;
manifestos; relatos de viajantes; panfletos; caricaturas; pinturas; fotos; reportagens e matérias veiculadas por
rádio e televisão; depoimentos provenientes da pesquisa levada a efeito pela chamada História oral etc. O im-
portante é que se alerte para a necessidade de as fontes receberem um tratamento adequado, de acordo com
sua natureza. 2
Após esse início, o conteúdo programático expõe a historiografia sobre tópicos específicos do assunto, buscando
sempre auxiliar o aluno a compreender o significado de processo histórico, inserindo cada temática em suas devidas
conjunturas. Ao final do módulo, uma questão de encerramento utiliza notícias ou reflexões contemporâneas a fim
de que o aluno possa utilizar o conhecimento historiográfico adquirido para reflexão sobre o tempo presente contri-
buído para a construção de sua cidadania – um dos pressupostos teóricos mais importantes do ensino de História.
Além disso, as questões abordam temáticas que proporcionam a utilização de conhecimentos adquiridos em outras
disciplinas, visando integração interdisciplinar, atendendo, assim, as Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
[...] o ensino de História, articulando-se com o das outras disciplinas, busca oferecer aos alunos possibilidades de
desenvolver competências que os instrumentalizem a refletir sobre si mesmos, a se inserir e a participar ativa e
criticamente no mundo social, cultural e do trabalho.3
LIVRO_COORDENACAO_HIS
1
BOSCHI, 2007, p. 12.
2
BRASIL, 2006, p. 73.
3
______, 2006, p. 67.
HIS 65
A coleção de História para o Ensino Médio foi estruturada em uma frente única, com módulos organizados cro-
nologicamente, intercalando assuntos relacionados à História do Brasil e História Geral. A opção em não dividir em
duas frentes, de História do Brasil e Geral, partiu da concepção de História integrada, buscando a compreensão de
História nacional inserida em uma conjuntura maior, seja da História mundial. É de suma importância que os alunos
percebam que muitos aspectos da construção da História nacional dependeram ou foram frutos de contextos maio-
res, ou seja, a cultura nacional é construída por meio de um amálgama de diversas outras vindas da Europa, África
e Ásia.
Quanto à estrutura geral da coleção, ela foi dividida em três momentos da História, abordados na 1.a, 2.a e 3.a
série do Ensino Médio. A primeira série do Ensino Médio inicia-se preparando o aluno aos principais conceitos da
historiografia moderna, como fontes históricas, tempo e anacronismo, pois
As considerações sobre a riqueza e a complexidade do conceito de tempo são imprescindíveis para que sejam
evitados os anacronismos, não tão raros, nas explicações históricas. O anacronismo consiste em atribuir a de-
terminadas sociedades do passado nossos próprios sentimentos ou razões, e, assim, interpretar essas ações ou
aplicar critérios e conceitos que foram elaborados para uma determinada época, em circunstâncias específicas,
para avaliar outras épocas de características diferentes.4
O conteúdo cronológico tem início com o módulo Pré-História e finaliza com as rebeliões no Brasil Colônia. Esse
recorte foi escolhido tomando como princípio a pouca participação da burguesia (quando existente) nas decisões
dos estados. Ou seja, todos os conteúdos tratados participam de um mesmo contexto monárquico aristocrático, evo-
luindo até a crise do Antigo Regime no final do século XVIII. No entanto, nesse primeiro momento, o objetivo é deixar
claro ao estudante as relações de poder que permeavam as sociedades antigas até o Antigo Regime, pois, segundo
as Orientações Curriculares para o Ensino Médio,
o conceito de poder facilita o entendimento da construção histórica do conceito de cidadania e do processo de
constituição da participação política nas mais diversas instituições marcadas por consensos, tensões e conflitos
revelados em toda a sua historicidade. 5
A segunda série aborda a ascensão da burguesia ao poder, iniciando uma nova ordem social. Este período é
caracterizado principalmente pelos anseios dessa nova classe que paulatinamente conquistou o poder de decisão
dos estados modernos, focando principalmente nas transformações na concepção de trabalho e suas reivindicações
nesse período.
A categoria “trabalho” é aqui entendida como um modo de sustentação e autopreservação do gênero humano,
que se expressa nas transformações impostas pelo homem à natureza e às formações sociais e culturais histo-
ricamente construídas. Trata-se de conceito fundamental para a compreensão da formação e do fazer histórico
da humanidade em toda a sua diversidade.6
O final do conteúdo desta série é caracterizado pela formação do mundo contemporâneo e pelos extremismos
do séculos XX e XXI. Passa pela Primeira Guerra Mundial e pelas as consequências das guerras sobre a sociedade con-
temporânea. Finalizamos a abordagem teórica no mundo século XXI, assim como as especificidades do Brasil nesse
período. Como trata-se de um período mais recente da História, procuramos focar as atividades nos conceitos de
memória e como ela foi construída e percebida nos dias atuais. Visamos sempre integrar os diferentes grupos sociais
e suas participações para a construção da nacionalidade brasileira, analisando sempre os lugares da memória, pois
estes
são criações da sociedade contemporânea para impor determinada memória, que a concepção de memória na-
cional ou identidade regional constitui formas de violência simbólica que silenciam e uniformizam a pluralidade
de memórias associadas aos diversos grupos sociais. Por isso, a questão da memória ou da educação patrimo-
nial associar-se à valorização da pluralidade cultural e ao questionamento da construção do patrimônio cultural
pelos órgãos públicos, que, historicamente, vêm alijando a memória de grupos sociais (como os escravos ou
operários) daquilo que se concebe como memória nacional.7
Na terceira série, é feita uma retomada dos conteudos e conhecimento históricos, desde a Antiguidade até os
dias atuais.
Além das questões finais e iniciais, os módulos apresentam uma variedade de questões selecionadas para a apli-
cação do conhecimento adquirido. Grande parte das questões foi extraída das recentes provas do Enem e dos mais
conceituados vestibulares do país, garantindo, assim, melhor preparação do aluno para os processos de seleção nas
universidades brasileiras.
Todas as avaliações e conteúdos foram elaborados levando em consideração as Competências e Habilidades exi-
gidas pelo Ministério da Educação, assim como as Orientações Curriculares para o Ensino de História.
LIVRO_COORDENACAO_HIS
4
______, 2006, p. 75.
5
BRASIL, 2006, p.77.
6
______, 2006, p. 76.
7
______, 2006, p.78.
66 HIS
História – 1.ª série
Livro Módulo Frente única
Definindo a História
1 Ciência histórica
Passado e fontes históricas
História e tempo
Processo histórico
2
Divisão da História
Periodização da Pré-História
Pré-História
Caracterização do período
Arqueologia
Cronologia
3
Desenvolvimento humano
Períodos
Transformação do Neolítico
Primeiras organizações sociais
Antiguidade Oriental
Civilizações da Antiguidade Oriental
Mesopotâmia
4
Hebreus
1 Fenícios
Persas
Egito Antigo
Localização geográfica
5 Períodos da história egípcia
Sociedade egípcia
Legado cultural
Civilizações africanas e asiáticas
Antiguidade Oriental
6
África
Ásia
Grécia Antiga
7
Periodização da história da Grécia
Cidades gregas
Cidades-Estado gregas
8 Atenas
Esparta
Disputas entre Atenas e Esparta
LIVRO_COORDENACAO_HIS
HIS 67
Livro Módulo Frente única
Roma Antiga
9 Periodização
Organização política
Império Romano
Expansionismo
10
Cultura romana
Crise
Alta Idade Média e Feudalismo
Povos germânicos
11
Sociedade medieval
Igreja Católica
Baixa Idade Média
Cruzadas
12
Crise do século XIV
2 Renascimento urbano e comercial
Império Bizantino e Império Islâmico
13 Império Bizantino
Império Islâmico
Renascimento cultural e científico
Contexto europeu
14
Cultura
Ciência
Reformas Religiosas
15 Reformas protestantes na Europa
Contrarreforma da Igreja Católica
Colonização portuguesa
Capitanias Hereditárias
20
Governo Geral
Sociedade colonial
3
União Ibérica
21 Política europeia
Invasões holandesas no Brasil
Mercado externo
Sociedade
Expansão territorial brasileira
Entradas e bandeiras
24
Atividades econômicas
Tratados de fronteiras
68 HIS
Livro Módulo Frente única
Revoluções inglesas
25 Revolução Puritana
Revolução Gloriosa
Iluminismo
26 Contexto
Principais pensadores
Revoluções na Europa
28 Revolução Francesa
Revolução Industrial
4
Disseminação do pensamento revolucionário
29
América
Sociedade do ouro
Economia
30
Cidades
Sociedade
Rebeliões coloniais
32 Conjuração Mineira
Conjuração Baiana
LIVRO_COORDENACAO_HIS
HIS 69
História – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
Colonização e Independência da América do Norte
Contexto colonial
1
Hegemonia mundial britânica
Guerra e declaração da Independência
Estados Unidos no Século XIX
Evolução política dos Estados Unidos da América
2
Expansão territorial ou Destino Manifesto
Guerra Civil Americana
Revolução Francesa
Sociedade francesa no século XVIII
3
Influência dos ideais iluministas
Fases da Revolução
Período napoleônico
As campanhas
4
Império Napoleônico
Queda de Napoleão
1
América Latina no século XIX
5 Independências
Caudilhismo
Período Joanino
Corte portuguesa no Brasil
6
Política externa
Revolução do Porto
Independência do Brasil
7 Revoltas internas
Declaração da independência
Primeiro Reinado
Organização socioeconômica
8 Confederação do Equador
Cisplatina
Abdicação de D. Pedro I
LIVRO_COORDENACAO_HIS
70 HIS
Livro Módulo Frente única
Revoluções liberais do século XIX
Restauração
9 Congresso de Viena
Revolução de 1830
Revolução de 1848
Revolução Industrial
Pioneirismo inglês
10
Mudanças sociais, políticas e econômicas
Segunda Revolução Industrial
Unificações europeias do século XIX
11 Itália
Alemanha
HIS 71
Livro Módulo Frente única
Imperialismo
Contexto europeu
17 Imperialismo na África
Imperialismo na Ásia
Independências africanas e asiáticas
Primeira Guerra Mundial
Antecedentes
18
Confronto
Consequências
Revolução Russa
Sociedade russa
19
Etapas do processo revolucionário
Nova ordem social
Período entreguerras
20 Economia
3 Fascismos
Movimentos armados do Segundo Reinado
Revolução Praieira
21
Guerra do Paraguai
Revoltas internas
Movimento republicano no Brasil
Contexto político
22
Intelectuais
Influências
República Velha
23 República da Espada
República Oligárquica
72 HIS
História – 3.ª série
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Expansão marítima e
Grécia Antiga Introdução a História
comercial europeia
1 Períodos/Expansão/Guerras/Cul- Definindo a História/
Expansão marítima portuguesa e
tura A História e o tempo
espanhola/Mercantilismo/Tratados
Civilizações indígenas na Roma Antiga Antiguidade Oriental I
2 América portuguesa Formação/Monarquia/República/ Mesopotâmios/Sumérios/Acádios/
Povos nativos da América/Cultura Império/Fragmentação Babilônicos/Assírios
Colonização Portuguesa
Idade Média
1 nas Américas Antiguidade Oriental II
Desestruturação de Roma/Invasões
3 Estado nacional português Primei- Egípcios/Hebreus/Fenícios/Persas/
germânicas/Reinos romano-
ros contatos/Período Pré-colonial/ Império Macedônico
germânicos/Economia Feudal
Período Colonial
Império Bizantino e
Sociedade açucareira e
expansão islâmica
sociedade mineradora Civilizações antigas asiáticas e
Cisma do Oriente/Expansão do
4 Governo Geral/Economia açucarei- subsaarianas medievais
Império/Justiniano e código de
ra/Vinda da Família Real/Economia Índia/China/Japão/África
leis/Desestruturação/Islamismo e
mineradora/Revoltas
expansão
O século XIV e formação
dos estados nacionais Civilizações
Sociedade colonial
5 Cruzadas/Reconquista/Renasci- pré-colombianas
Economia/Sociedade/Cultura
mento comercial e urbano/Crise do Maias/Incas/Astecas
século XIV/Estados Nacionais
Família Real no Brasil e Reformas religiosas e
Colonização Espanhola
Independência Renascimento
nas Américas
6 Conjuntura europeia/Vinda da Reformas Religiosas/Contrarrefor-
Processo de ocupação/Elites
família Real/Sociedade/Indepen- ma
coloniais/Independência
dência
2
Primeiro Reinado e Período Colonização inglesa na Améri-
Iluminismo e Revolução Fran-
Regencial ca do Norte
7 cesa
Primeiro Reinado/Regências/ Revolução Gloriosa/Revolução
Iluminismo/Revolução Francesa
Revoltas regenciais Puritana/As Treze colônias
Independência da
Segundo Reinado Revolução Industrial e
América do Norte
Antecipação da Maioridade/Segun- revoluções liberais
8 Guerra de Secessão/Declaração
do Reinado/Movimento Republi- Revolução Industrial/
de Independência/Consequências
cano Revoluções liberais
da Independência
LIVRO_COORDENACAO_HIS
HIS 73
Livro Módulo Frente A Frente B Frente C
Revolução Chinesa
Dinastia Manchu/República
República Oligárquica Primeira Guerra Mundial
10 Kuomintang/Revolução
Economia/Urbanização/Revoltas Contexto/Conflito/Consequências
Comunista/Era Mao-Tsé-Tung/
3 China atual
Fascismos
Brasil Populista Itália Fascista/Alemanha Nazista/ América Latina no século XX
13
Juscelino Kubitschek/Jânio Quadros Espanha Franquista/Portugal Argentina/Chile/Peru
Salazarista
4 Globalização nova
Redemocratização e Potências em oposição
ordem mundial
15 Nova República Divisão do mundo/Influência na
Queda do muro de Berlim/
Diretas já/Governos democráticos política da América Latina
Globalização/Nova Ordem Mundial
LIVRO_COORDENACAO_HIS
74 HIS
CONHECIMENTOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
O ensino de Línguas Estrangeiras visa contribuir para a formação de um aluno que seja capaz de se autorreconhe-
cer como ser humano e como cidadão inserido em uma sociedade, o que presume relações de interação e comunica-
ção. Por isso, é importante que haja reflexão sobre a função da língua estrangeira, principalmente no Ensino Médio, e
também sobre a sua importância nessa fase de estudos, pois, de acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino
Médio, “é fundamental trabalhar as linguagens não apenas como formas de expressão e comunicação, mas como cons-
tituintes de significados, conhecimentos e valores” (BRASIL, 2006).
O trabalho com línguas estrangeiras, portanto, deve acontecer de maneira contextualizada, a partir do contato
com as variedades de determinada língua, sejam elas de natureza regional, social ou cultural. Desse modo, o estu-
dante poderá compreender a heterogeneidade da língua estrangeira e, consequentemente, refletir sobre a cultura
de um povo e a relação desta com sua própria realidade como aluno brasileiro. Nesse sentido, o ensino de línguas
deve contemplar a leitura, a prática escrita e a comunicação oral como forma de contribuir para que o aluno possa
vivenciar e lidar com as diferentes situações comunicativas.
A visão sociointeracionista considera que a aprendizagem ocorre por meio das interações com outras pessoas,
ou seja, o desenvolvimento do indivíduo ocorre no meio social. Sendo assim, sustenta a ideia de que aprendemos
uma língua por meio de interações, por isso, busca-se desenvolver a competência intercultural, a qual pode preparar
os alunos para compreender textos oriundos dos mais diversos lugares, levando-os à compreensão de que não há
uma língua ou cultura que se sobressaia às outras: elas são apenas distintas da nossa. Dessa forma, preza-se que o
ensino de línguas estrangeiras deva ser ampliado para além da mera aquisição e incorporação de regras gramaticais
e vocabulário descontextualizado. Como afirmam os PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira
–, o objetivo mais importante é a “sensibilização do aluno para o mundo multilíngue e multicultural em que ele vive”
(BRASIL, 1998).
Ainda de acordo com os PCN, o aluno deve ser levado a
vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere a no-
vas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e
as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e do seu próprio papel
como cidadão de seu país e do mundo (BRASIL, 1998, p. 67).
Retomando e integrando o que se afirma nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio aos PCN, é possível
refletir sobre as contribuições que o aprendizado da Língua Estrangeira pode proporcionar:
estender o horizonte de comunicação do aprendiz para além de sua comunidade linguística restrita própria, ou
seja, fazer com que ele entenda que há uma heterogeneidade no uso de qualquer linguagem, heterogeneidade
esta contextual, social, cultural e histórica [...];
fazer com que o aprendiz entenda, com isso, que há diversas maneiras de organizar, categorizar e expressar a
experiência humana e de realizar interações sociais por meio da linguagem. [...];
aguçar, assim, o nível de sensibilidade linguística do aprendiz quanto às características das Línguas Estrangeiras
em relação à sua língua materna e em relação aos usos variados de uma língua na comunicação cotidiana;
desenvolver, com isso, a confiança do aprendiz, por meio de experiências bem-sucedidas no uso de uma língua
estrangeira, enfrentar os desafios cotidianos e sociais de viver, adaptando-se, conforme necessário, a usos di-
versos da linguagem em ambientes diversos (sejam esses em sua própria comunidade, cidade, estado, país ou
fora desses) (BRASIL, 2006).
É de fundamental importância levar em consideração a questão de que “as línguas estrangeiras modernas assu-
mem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante
aproximar‐se de várias culturas e, consequentemente, propiciam a sua atuação em um mundo globalizado” (FABIAN,
2014).
Aprendemos outra língua para compreendermos outra cultura e, assim, ampliar a nossa percepção de mundo.
Ainda segundo os PCN, as “similitudes e diferenças entre as várias culturas, a constatação de que os fatos sempre
ocorrem dentro de um contexto determinado, a aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal
e cotidiana dos estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários tipos de relações
entre as línguas estrangeiras e as demais disciplinas que integram a área” (BRASIL, 2000, p. 25).
Todos os conteúdos propostos foram cuidadosamente analisados e avaliados sob a ótica de uma equipe especia-
lizada e multidisciplinar, a qual elaborou esta programação levando em consideração os documentos oficiais mais
LIVRO_COORDENACAO_ING
atuais do Ministério da Educação, em consonância com as principais teorias linguísticas vigentes na atualidade, inte-
grando, assim, conhecimento sistêmico, cultural e interacional da língua estrangeira.
ING 75
Inglês – 1.ª série
Livro Módulo Frente única
Who am I?
1
To be (simple present) / Personal pronouns / Demonstrative pronouns / Possessive adjectives / Articles
Notable people
8
Simple past X past continous / Prepositions of time / Months of the year
At school
13
Imperatives / Reflexive pronouns / Prefixes and suffixes
Success
15
Comparative adjectives
76 ING
Inglês – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
Homeschooling
4
Gerund X infinitive / Modal verbs
Stories
6
Past perfect continuous / Past perfect X Past perfect continuous
2
I wish I hadn’t done that...
7
Past of modals / Too, also, either, neither
A teenage brain
9
Countable and uncountable nouns / Determiners and quantifiers
Gadgets
13
Reported speech / Tell and say / Wh-questions
Studying abroad
14
Zero and first conditional
4
LIVRO_COORDENACAO_ING
Traveling
15
Second and third conditional
ING 77
Inglês – 3.ª série
Livro Módulo Frente única
English around us
1
Numbers/Personal pronouns/Articles
78 ING
Livro Módulo Frente única
ING 79
Espanhol – 1.ª série
Livro Módulo Frente única
¿Bailamos un tango?
4
Presente de indicativo (verbos regulares e irregulares)
Pregúntale a tu profe
5
Imperativo / Pronombres complemento directo / Pronombres complemento indirecto
En primer lugar…
6
Preposiciones de lugar / Apócope
2
¿Cachái, bacán?
7
Los posesivos / Los demostrativos / Adjetivos
¿Tomaste el mate?
9
Pretérito indefinido
De esdrújulas y sobresdrújulas
12
Diptongos, triptongos, hiatos / Reglas de acentuación
80 ESP
Espanhol – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
¡Pura vida!
1
Pretérito perfecto/ Apócope
En el centro de Centroamérica
4
Imperativo
Si llueve, no salgo
6
Condicional / Heterotónicos
2
Mandaron las flores a mi mamá
7
La voz pasiva
ESP 81
Espanhol – 3.ª série
Livro Módulo Espanhol
Empezamos
1
Presente de indicativo/Pronombres personales/Formas de tratamiento
Contamos el tiempo
2
Género del sustantivo/Artículos/Eufonía/Heterogenéricos
Hablamos español
3
El alfabeto/signos de puntuación/Numerales
Rutinas
4
Presente de indicativo
1
Da tu mejor
5
Imperativo
¿Préstame tu anillo?
6
Pronombres complemento directo/Pronombres complemento indirecto/Preposiciones
¿Este es el tuyo?
7
Posesivos/Demostrativos/Adjetivos
Me gusta ir de compras
11
Verbos gustar, encantar, interesar, importar, doler, aburrir
¿Qué dices?
12
Diptongos, triptongos, hiatos/Reglas de acentuación
2
Antes, ellos hacían la tarea juntos
13
Pretérito imperfecto/Perífrasis de gerundio
Yo había cantado
14
Pretérito pluscuamperfecto/Los relativos/haber x tener
82 ESP
Livro Módulo Espanhol
La película es divertidíssima
17
Conjunciones/Adjetivos comparativos y superlativos
No lo acabarás en un día
19
Futuro simple/Futuro “ir a”/Futuro perfecto
ESP 83
CONHECIMENTOS DE ARTE
O principal objetivo de trabalhar com Arte no Ensino Médio é contribuir para o fortalecimento da experiência
sensível e criativa dos estudantes, bem como para a valorização de identidades e do patrimônio artístico-cultural
da humanidade. Para isso, compreende-se que o material didático deva propiciar espaços para reflexões, análises,
apreciações e para a compreensão da Arte como manifestações nascidas nas práticas sociais e que se destaca por
seu caráter pluridimensional, múltiplo e singular – ao mesmo tempo.
Entretanto, mais do que confirmar uma visão romântica da Arte, que a via como própria de gênios ou inata de um
grupo privilegiado, busca-se mostrá-la como acessível, possível e com vieses que oportunizam o empreendedorismo.
Com a finalidade didática de sistematizar, o estudo da Arte está alinhado às escolas artísticas clássicas, numa
sequência cronológica. A proposta se justifica no fato de que estilos representam diferentes valores, perspectivas e
intenções que, em geral, estão ligados a convicções e a necessidades sociais, filosóficas, políticas e econômicas de
uma determinada época.
Além disso, por considerar a Arte uma linguagem, o estudo dos aspectos formais também é apresentado, bem
como o contexto, o conceito e a experiência do artista ou do grupo de artistas que ele representa. No entanto, vale
ressalvar que o ponto de partida para a compreensão do fazer artístico está sempre voltado para a participação dos
alunos em processos criativos que possibilitem a prática e a apreciação estética.
Ao contrário, sendo os fundamentos das linguagens, eles constituem subsídios para a compreensão dos e stilos
da história da Arte, para a interpretação dos produtos culturais ligados ao cotidiano, bem como para o desenvol-
vimento das oficinas de arte. É por meio dessa contextualização contínua que o código e as diversas mídias são
efetivamente compreendidos e interiorizados pelo aluno, ampliando sua capacidade de vivenciar, representar,
comunicar e interpretar diferentes ideias, sentimentos e situações (BRASIL, 2002, p. 184).
Assim, espera-se que os alunos, ao fim do Ensino Médio, sejam capazes de realizar produções artísticas indivi-
duais e/ou coletivas, sendo capazes de proceder análises formais e compreender processos de criação e diferentes
materiais ou conceitos. Também se espera uma valorização do trabalho de profissionais como designers, fotógrafos,
artistas plásticos, profissionais da crítica e outros técnicos das expressões artísticas.
LIVRO_COORDENACAO_ART
84 ART
Arte – 1.ª série
Livro Módulo Frente única
1 Entender a arte
3 Estilos artísticos
9 Ler a arte
10 Arte e estética
14 Fortalezas de Deus
17 Interpretação da arte
18 Dissecando a pintura
22 Pinturas estranhas
23 Um estilo dramático
26 Percepção e comunicação
27 Hospedar a arte
30 Reconhecer a arte
ART 85
Arte – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
3 Contra a artificialismo
7 A tempestade
9 Reorganizar formas
11 A liberdade criativa
22 Tintas e sprays
31 Museus brasileiros
86 ART
Arte – 3.ª série
Livro Módulo Frente única
1 Um mundo de imagens
3 Técnicas e materiais
9 Sons e ruídos
11 Música Medieval
14 Música Clássica
15 Música Romântica
17 Em cena
19 Criação de personagens
22 Teatro Elisabetano
23 Commedia dell’Arte
24 Teatro e representação da realidade (Arte na prática: Teatro jornal com Sistema Curinga)
25 Corpo em movimento
30 Música - Revisão
31 Teatro - Revisão
32 Dança - Revisão
ART 87
CONHECIMENTOS DE FILOSOFIA
Desde o seu nascimento com os gregos antigos, a Filosofia tenta responder aquelas perguntas mais profundas
que fazemos a nós mesmos, como, por exemplo: de onde as coisas vêm? Qual o sentido da existência? O que é co-
nhecimento? Como devo agir? Como devem proceder as ciências?
A Filosofia é a aventura fascinante do homem de tentar conhecer a si mesmo e ao mundo. E essa é uma aventu-
ra que já atravessa muitos séculos, exigindo esforços de grandes inteligências, como Sócrates, Platão, Aristóteles,
Descartes, Kant, Nietzsche, Foucault, Hanna Arendt, entre muitos outros. É a um passeio pelas ideias desses homens
e mulheres que este livro se propõe, mostrando que o que os move não são interrogações que habitam apenas a
mente dos filósofos, mas questões que são, no fundo, de toda a humanidade.
Estudar Filosofia ajuda a desenvolver nossa capacidade de compreensão do mundo, a qualificar o nosso senso
crítico, e também a aplicar o que aprendemos intelectualmente no cotidiano. Tudo isso é essencial para os dias
atuais, pois vivemos em um período complexo, em que a globalização, a internet, o mercado de trabalho, a família,
a sociedade e as relações interpessoais são só alguns dos elementos de que os jovens têm que dar conta. Entender
esses elementos de um modo mais profundo certamente é essencial para se construir uma existência mais autôno-
ma, crítica e responsável pelo aprimoramento da própria sociedade.
A Filosofia sempre teve implicações na trajetória da história humana. Cada período histórico, com suas grandes
revoluções, costumes, modos de pensar e viver, sempre teve de pano de fundo a fundamentação de grandes autores
que pensavam sua própria época e que por vezes apontavam novos rumos para a história.
Na primeira série, será estudada a origem da Filosofia na Grécia Antiga. A mitologia é o ponto de partida para
entendermos o seu nascimento, para depois estudarmos os grandes filósofos daquele período: os pré-socráticos,
os sofistas e, por fim, os célebres Sócrates, Platão e Aristóteles, os mais célebres nomes da Filosofia grega. Serão
estudadas as considerações de Platão sobre a origem e o fundamento do conhecimento e a importância da educação
para a formação do Estado.
Na segunda série, será estudada a Filosofia da Idade Média à Moderna. Analisa-se o fortalecimento da moral
cristã com a fundamentação de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, que por sua vez tiveram que dialogar com
os gregos, sobretudo Platão e Aristóteles.
Posteriormente, a Revolução Científica – extraordinário período que rompe com uma tradição de mais de mil
anos com o surgimento da ciência moderna – só se torna possível exatamente devido à existência de argumentos
que precisavam ser confrontados, como os desenvolvidos pela tradição cristã, que se apropriou de grande parte da
Filosofia de Aristóteles.
Além disso, muito do que entendemos por Estado, por sociedade civil, por direito, por liberdade, vem da Idade
Moderna, com filósofos como Hobbes, Rousseau, Kant, Hegel, entre outros. As nossas normas sociais e as formas de
organização foram defendidas, criticadas e influenciadas por esses brilhantes filósofos modernos.
E a ciência? Atualmente, fala-se muito em ciência, em sua confiabilidade, já que tenta descrever o mundo de for-
ma metódica e objetiva. Porém, quem disse tudo isso sobre a ciência? Quem fundamentou as bases de uma ciência
metódica e objetiva? Quais critérios foram adotados? Bom, para isso estudaremos os racionalistas e empiristas:
Descartes, Bacon, Locke, Hume, entre outros, pois é com eles que nasce o conceito atual que temos de ciência.
Finalmente, trabalhar-se-á com o surgimento de movimentos como marxismo, positivismo e a influência que
essas correntes ainda têm em nosso tempo.
Cabe insistir na centralidade da História da Filosofia como fonte para o tratamento adequado de questões fi-
losóficas. Com efeito, não realizamos no ensino médio uma simplificação ou uma mera antecipação do ensino
superior e sim uma etapa específica, com regras e exigências próprias, mas essas só podem ser bem compreen-
didas ou satisfeitas por profissionais formados em contato com o texto filosófico e, desse modo, capazes de
oferecer tratamento elevado de questões relevantes para a formação plena dos nossos estudantes (Orientações
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias. p. 17).
Vale considerar que, quando se fala em filosofia, logo vêm à mente pensadores antigos, tanto da Grécia quanto
da Europa. Tudo que diz respeito à filosofia parece nos remeter a um tempo remoto ou a um passado que não mais
nos pertence. E a filosofia dos tempos atuais? Ela existe? Sim, existe! E é para se debruçar sobre o que produziram as
grandes mentes da filosofia contemporânea que dois capítulos da terceira série abordam a filosofia contemporânea.
Perceberemos que ao estudar os filósofos de nosso tempo poderemos entender melhor a nossa própria época.
Isso ocorre porque os pensamentos de Husserl, Heidegger, Sartre, Hannah Arendt, Foucault, entre outros filósofos
contemporâneos, nasceram das crises ocorridas na atualidade, como as duas Guerras Mundiais, a Guerra Fria, os
LIVRO_COORDENACAO_FIL
88 FIL
Vivem-se uma época conturbada, em que se dá a relativização de hábitos e valores que por séculos foram os
alicerces de nossos comportamentos. A razão moderna, as religiões, as ciências e o Estado não foram capazes de
evitar tantas crises que atingem as esferas social, econômica e política no mundo todo. Estudar o pensamento des-
ses filósofos nos faz entender melhor nosso próprio tempo, carregado de antagonismos, diversidade e incertezas.
Os últimos seis módulos serão dedicados a temáticas atuais que podem ser pensadas de um modo mais profun-
do se as penetrarmos com um olhar filosófico. Como a filosofia interpreta a democracia? Devemos lembrar que a
democracia é a forma de governo mais comum nos dias de hoje, então precisamos compreendê-la de um modo mais
crítico, já que nossos direitos e deveres em grande parte decorrem dela.
Se a Filosofia não é uma ciência (ao menos não no sentido em que se usa essa palavra para designar tradições
empíricas de pesquisa voltadas para a construção de modelos abstratos dos fenômenos) e tampouco uma das
belas-artes (no sentido poético de ser uma atividade voltada especificamente para a criação de objetos concre-
tos), ela sempre teve conexões íntimas e duradouras com os resultados das ciências e das artes. Ao dirigir o olhar
para fora de si, no entanto, a Filosofia tem a necessidade, ao mesmo tempo, de se definir no interior do filosofar
como tal, isto é, naquilo que tem de próprio e diferente de todos os outros saberes. Antes de qualquer coisa,
diante da grande variedade e da diversidade dos modos e das correntes de pensamento, não se pode perder de
vista que é possível falar em Filosofia e não apenas em Filosofias, nem se pode esquecer que uma maneira de
filosofar se relaciona com todas as outras de um modo peculiar. Alguém acaso escolhe uma maneira de filosofar
porque a considera correta e heuristicamente proveitosa do ponto de vista da sua fertilidade conceptual? Nesse
sentido, quando os primeiros pensadores apontaram na direção da verdade e da razão de ser das coisas, uma
concepção filosófica define parâmetros, possibilidades de pensar que supostamente trariam verdade à razão
ou, se preferirmos, fariam a razão desvelar a essência por trás da aparência (Orientações Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias. p. 22).
Mitologia
1
A busca pelo conhecimento / Mitologia grega
Sofistas e Sócrates
4
Período antropológico da Filosofia antiga / Os sofistas / Sócrates
FIL 89
Filosofia – 2.ª série
Livro Módulo Frente única
Filosofia medieval
1
Santo Agostinho: a patrística / Santo Tomás de Aquino: a escolática
Racionalismo
Origem e desafios do racionalismo moderno / René Descartes / O método cartesiano / A dúvida metódica / As
3
ideias e as provas da existência de Deus / O dualismo cartesiano / Baruch Spinoza / A ideia de Deus / Teoria
do conhecimento
Arthur Schopenhauer, Friedrich Nietzsche e Henri Bergson: a passagem do século XIX para o século
XX
LIVRO_COORDENACAO_FIL
8
Arthur Schopenhauer e a filosofia da vontade / Friedrich Nietzsche: a moral dos senhores e a moral dos
escravos / Henri Bergson e a potência da evolução criadora
90 FIL
Filosofia – 3.ª série
Livro Módulo Frente única
Existencialismo e fenomenologia
1 O surgimento do existencialismo / Saren Kierkegaard / Edmund Husserl / Martin Heidegger / Jean-Paul Sartre /
Maurice Merleau-Ponty
Filósofos contemporâneos
Breve panorama da Filosofia nos séculos XX e XXI / Max Scheler e a cosmologia dos valores / Jürgen Habermas: a
2
ação comunicativa / Hannah Arendt: os direitos humanos e a diferença entre poder e violência / Michel Foucault:
arqueologia do saber e genealogia do poder
Filosofia da Ciência
4 Introdução / A lógica da pesquisa científica: Karl Popper / A estrutura das revoluções científicas: Thomas Kuhn /
Contra o método: Paul Feyerabend / A crítica do desenvolvimento do conhecimento: Imre Lakatos
Pós-modernidade e globalização
6 A filosofia interpretando uma época de grandes transformações / Jean-François Lyotard: o pós-moderno / An-
thony Giddens: modernidade e Identidade / Zygmut Bauman: modernidade líquida
O homem e o mundo
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8 Maurice Merleau-Ponty: o corpo como abertura ao mundo / Gaston Bachelard: a casa também fala de nós / Os
pré-socráticos: o mundo é um cosmos em harmonia
FIL 91
CONHECIMENTOS DE SOCIOLOGIA
A integração da disciplina de Sociologia ao currículo é bastante diferenciada de outras áreas do conhecimento.
A sua inserção é fruto de uma longa caminhada de mais de quatro décadas, nas quais ela figurou como disciplina
opcional ou oferecida de forma transversal e inserida na História, Geografia ou outras áreas das ciências humanas.
O fato é que atualmente a Sociologia figura como disciplina obrigatória nos currículos de Ensino Médio, abrindo
todas as possibilidades inerentes à sua natureza. Entre elas estão a história da Sociologia, as correntes sociológicas,
as pesquisas aplicadas a momentos do presente e do passado, entre outras.
As bases que fundamentam a Sociologia no SAE sustentam-se na potencial contribuição à formação política,
conforme o dispositivo legal (LDB 9.394/96, Art. 36, §1.o, III) quando relaciona “conhecimentos de Sociologia” e “exer-
cício da cidadania”. Esse forte vínculo entre as bases conceituais e as repercussões da sociologia como ferramenta
da construção da cidadania e formação do senso crítico acaba por corroborar o propósito maior da inserção dessa
disciplina no currículo do ensino médio.
Juntando-se a formação cidadã ao fato de que “as estruturas sociais estão ainda mais complexas, as relações
de trabalho atritam-se com as novas tecnologias de produção, o mundo está cada vez mais “desencantado”, isto
é, cada vez mais racionalizado, administrado, dominado pelo conhecimento científico e tecnológico”(Orientações
Curriculares para o Ensino Médio, 2006), a sociologia deve ser vista como ferramenta para a interpretação e enten-
dimento do mundo, com todas as suas nuances e complexidades.
Metodologicamente falando, três ênfases serão dadas ao longo da coleção SAE: conceitos, temas e teorias. Todos
seguem as diretrizes e orientações curriculares nacionais. Entende-se o conceito como um constituinte que faz par-
te da aplicação de um tema, como também apresenta uma significação específica de acordo com uma teoria. Já os
temas precisam da base de um conceito que os fundamentem, para que não se banalizem, virando bordão do senso
comum. Da mesma forma uma teoria são compostas por conceitos e se concretizam quando aplicadas a um tema ou
objeto da sociologia, pois caso sejam expostas por si só, causam desinteresse.
O respeito a essa interligação de conceitos X temas X teorias permeia as unidades e sequência da coleção SAE.
92 SOC
Livro Módulo Frente única
Trabalho e sociedade
9 A história do trabalho / As sociedades primitivas e escravagistas /
A sociedade feudal / A sociedade capitalista
Outros olhares para o trabalho
O contexto da Revolução Industrial / A revolução segundo o socialismo científico e o movimento anarquista /
10
Socialismo real / Socialismo na Rússia / Socialismo na Alemanha / A expansão do capitalismo e as mudanças
3 no novo milênio
Estado e governo
12
As formas de governo / A questão do Estado
Mudança social
14
Mudança social e a Sociologia
4
A dinâmica demográfica
15
Demografia
Meio ambiente
16
Sociologia do meio ambiente
Desigualdade social
1
Desigualdade: como ela acontece? / Dominação social
Sociedade de classes
2
Mobilidade social nas sociedades democráticas / Mobilidade horizontal e vertical / Classes sociais X status
1
Estratificação social
3
Diferentes autores conceituam sociedades estratificadas / Sociedade de castas / Estamentos
SOC 93
Livro Módulo Frente única
Religião e economia
A instituição da religião / O sentido da religião segundo a Sociologia /
10
Críticas à religião / A economia como instituição / A trajetória da economia / Setores da economia / A econo-
3 mia de mercado
1.º
Conceitos-chave: socialização, grupos sociais e movimentos sociais
3 A socialização é variável | A interação social | O isolamento social | Processos sociais
básicos | Grupos sociais: massa, público e multidão | Movimentos sociais
94 SOC
Livro Frente única
SOC 95
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