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08/02/2024

Ecofisiologia
Licenciatura em Biologia e Geologia
Licenciatura em Ciências do Ambiente

Docente responsável: Bruno Castro


brunocastro@bio.uminho.pt | Ed. 6 sala 1.76

Programa teórico

1. Princípios e conceitos gerais

1.1. Definição de ambiente, variabilidade ambiental e stress ambiental.


Aptidão (fitness) e adaptabilidade. Respostas dos organismos aos
fatores ambientais: evitamento, conformidade e regulação –
homeostasia.
1.2. Plasticidade e adaptação. Plasticidade fenotípica e normas de reação:
plasticidade de desenvolvimento e flexibilidade fenotípica.
Aclimatização vs. aclimatação.
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1.3. Escalas temporais e espaciais de resposta ecofisiológica. Níveis


funcionais da resposta efetora: bioquímica, fisiologia, morfologia,
comportamento.
1.4. Breve revisão das respostas efetoras e adaptativas, e respetivos
mecanismos de controlo: expressão génica e síntese proteica, ação
proteica, sinalização celular e mecanismos de feedback (ou retroação).

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2. Problemas de tamanho e escala

2.1. Problemas de tamanho e escala: scaling ou proporcionalidade. O


tamanho corporal e a biomassa como preditores das relações
estruturais e funcionais.
2.2. Isometria vs. alometria. Utilidade das relações alométricas e padrões
alométricos gerais (relações entre o tamanho do corpo, metabolismo
e locomoção).
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3. Balanço hídrico e osmorregulação

3.1. As propriedades da água. Movimentos passivos de água e solutos vs.


movimentos não passivos de solutos. Regulação do conteúdo em água
e sais: mecanismos celulares e fisiológicos.
3.2. Estratégias de evitamento, e (iono- e osmo-)conformidade e
regulação. Balanço hídrico e osmorregulação na superfície corporal
externa, nos órgãos osmorreguladores e excretores, no tubo digestivo,
nas superfícies respiratórias e no sistema reprodutivo.
3.3. Regulação hiperosmótica e hipoosmótica em animais aquáticos;
regulação e obtenção de água em animais terrestres. Células de cloro
(peixes) e rins (mamíferos) como modelos de osmorregulação.
3.4. Estratégias de excreção de produtos azotados: animais amonotélicos,
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ureotélicos e uricotélicos. Excreção e balanço hídrico.

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4. Metabolismo, respiração e circulação

4.1. Metabolismo e energia: breve revisão das principais vias metabólicas


e fontes de energia. Reservas de energia: amido e glicogénio (hidratos
de carbono) vs. triacilgliceróis (triglicéridos).
4.2. Taxa metabólica e dependência do tamanho corporal (alometria
revisitada). Regulação e conformidade metabólica. Hipometabolismo,
torpor e dormência.
4.3. Sistemas respiratórios: superfícies respiratórias, sistemas de
ventilação e sistemas de transporte interno. Difusão e perfusão de
gases.
4.4. Tipos de estruturas respiratórias: tegumento (e pele), brânquias,
pulmões e traqueias. Sistemas de ventilação passiva e ativa: alguns
exemplos. Padrões gerais de ventilação em vertebrados.
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4.5. Sistemas circulatórios e evolução filogenética. Arranjo estrutural e


aspetos funcionais dos sistemas circulatórios. Constituintes do fluido
circulante.
4.6. Lidando com a anóxia e a hipóxia. Estratégias fisiológicas constitutivas
e flexibilidade fenotípica.

5. Efeitos da temperatura e termorregulação

5.1. Efeitos bioquímicos e fisiológicos da temperatura. Tolerância aos


extremos de temperatura.
5.2. Temperatura corporal e termorregulação: animais ectotérmicos e
endotérmicos, termoreguladores e termoconformes, euritérmicos e
estenotérmicos.
5.3. Absorção e radiação de calor. Trocas térmicas ambiente-indivíduo,
propriedades isoladoras do pelo, penas e gordura.
5.4. Estratégias de controlo da temperatura: evitamento (no tempo e
espaço), tolerância e regulação. Produção, conservação vs. libertação,
e distribuição do calor corporal.
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6. Stress antropogénico

6.1. Atividades humanas e stress antropogénico. Efeitos no biota a


diferentes níveis de organização biológica.

6.2. Poluição vs. Contaminação. Contaminantes naturais, xenobióticos e


substâncias emergentes.

6.3. Microevolução devido à poluição.


Erosão genética e resistência a
contaminantes.

6.4. Uma ameaça global: circulação


global de contaminantes e
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alterações climáticas.

7. Lidando com o stress ambiental (estudo de casos)

7.1. A vida nos mares, ambientes de transição e água doce. A vida fora de
água. A vida parasítica.
7.2. Desafios dos extremos climáticos. A vida em ambientes peculiares.
Traços adaptativos ao mergulho e voo.
7.3. Perceção e integração dos estímulos ambientais.

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Bibliografia de suporte
Livro de referência
Willmer P, Stone G, Johnston I (2000) Environmental
Physiology of Animals. Blackwell Science Ltd. BGUM 591.1 - W

Literatura complementar
- Apontamentos teóricos, teórico-práticos e práticos da unidade curricular,
disponibilizados pela equipa docente na plataforma de e-learning
- Fitter A, Hay R (1991) Environmental Physiology of Plants. Academic Press. BGUM
581.1 - F
- Molles MC (2008) Ecology: concepts & applications. McGraw-Hill Higher
Education. BGUM 574 - M
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- Randall D, Burggren W, French K (1998 and 2002) Eckert Animal Physiology:


mechanisms and adaptations. W. H. Freeman and Company. BGUM 591.1 - R
- Salisbury FB, Ross CW (1992) Plant Physiology. Wadsworth Publishing Company.
BGUM 581.1 - S

Literatura suplementar
- Artigos científicos disponibilizados na plataforma de e-learning
- Outras obras gerais de Fisiologia Animal e Vegetal

Avaliação

Componente sumativa (60%, c/ nota mínima 7.5 valores)


- T ::: Teste escrito individual (60%) *

*Passível de recurso ou melhoria de nota, através de exame escrito


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Componente avaliação contínua (40%, c/ nota mínima 9.5 valores)


- Avaliação contínua – quizzes, participação, etc. (10%) **
- Apresentação oral de um trabalho prático em grupo (15%) **
- Poster de caso de estudo – trabalho de grupo (15%) **

** Não passível de recurso, na medida em que constituem ferramentas formativas

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Regras básicas
Aulas teóricas e práticas
- respeitem o horário – haverá tolerância de 10 min (entrada e saída)
- as aulas práticas são de frequência obrigatória (regime geral de faltas)
- é obrigatório o uso de bata e o conhecimento das regras de segurança no
laboratório

Plataforma de e-learning
- é o instrumento de comunicação privilegiado estudante-professor
- alguns documentos são propositadamente disponibilizados com
antecedência (devem lê-los antes da aula)
- os avisos enviados via Blackboard são importantes (salas de exame, etc.)
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Mensagens de e-mail enviadas para o(s) docente(s)


- usar com parcimónia (em último recurso e de forma organizada, ex. via
delegad@s)
- boas práticas: identificar o contexto (estudante, curso, UC), o assunto (no
campo “assunto”), e ser cuidados@ com pontuação e ortografia

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Programação
Data Aulas PL Notas Docente Data Aulas T Notas
08 fev Aula 1
14 fev Aula 1 Exercício # 1 BC 15 fev Aula 2
21 fev Aula 2 Exercício # 1 (cont.) BC 22 fev Aula 3
28 fev Aula 3 Exercício # 1 (cont.) BC 29 fev Aula 4
06 mar Aula 4 Exercício # 2 BC 07 mar Aula 5
13 mar Aula 5 Exercício # 2 (cont.) BC 14 mar Aula 6
20 mar Aula 6 Exercício # 2 (cont.) BC 21 mar Aula 7
27 abr Páscoa 28 abr Páscoa
03 abr Aula 7 Exercício # 3 JP 04 abr Aula 8
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10 abr Aula 8 Exercício # 3 (cont.) JP 11 abr Aula 9


17 abr Aula 9 Aval. Prática (oral) BC 18 abr Aula 10
24 abr Aula 10 Aula de dúvidas (T) BC 25 abr Feriado
01 mai Feriado 02 mai Aula 11 Teste
08 mai Enterro 09 mai Enterro
15 mai Aula 11 Aval. Prática (poster) JP 16 mai Aula 12 Exercício TP
22 mai Aula 12 Exercício TP BC 23 mai Aula 13 Exercício TP

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