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Professores Responsáveis:
Virgínia Sanches Uieda (Integral) e Wilson Uieda (Noturno)
Departamento de Zoologia - IB/UNESP/Botucatu
RESPOSTAS À TEMPERATURA
Latitudes polares Desertos
VERTEBRADOS
frias quentes
Adaptabilidade
Crescimento Locomoção
Taxa metabólica padrão
(TMP)
RESPOSTAS À TEMPERATURA
PROCESSOS BIOLÓGICOS SÃO AFETADOS
PELA TEMPERATURA
Heterotermia regional
Diferentes temperaturas em partes diferentes do corpo
DORMÊNCIA
Exemplos:
Ectotérmicos em regiões oceânicas pelágicas
Ectotérmicos em desertos
Ectotérmicos em ambientes muito frios
AMBIENTE ESTRESSANTE:
OCEANOS
Estresse ambiental de regiões
profundas:
•baixas temperaturas
•falta de luz
•pouca disponibilidade de alimento
•órgãos bioluminescentes
•olhos pequenos
•boca e dentes grandes
•estômago distendido
AMBIENTE ESTRESSANTE:
DESERTOS
Estresse ambiental de desertos:
•escassez e imprevisibilidade de chuvas
•grande variação diária de temperatura
•baixa produtividade
Procuram abrigo (sombra e tocas subterrâneas)
para escapar tanto do calor como do frio.
estivação e hibernação
(queda no metabolismo)
Esta especialização
Glândulas secretoras de sal
+ - Relaxamento
da
homeostase
chuva
primavera estivação
outono
inverno verão
> TºC < TºC
RÉPTEIS NOS DESERTOS
Resposta diferente:
•Com glândulas de sal nasais
•Não bebe água de chuva
Estratégias:
o ciclo anual de atividade é moldado
pela disponibilidade de água
primavera outono
verão
Fendas das rochas
Ativo Reduz atividade Não comem
Plantas anuais Plantas com Reduz perda água
>água <água, >potássio <fezes, <urina
Armazenam água Perdem água
Ganham massa corpórea Perdem massa corpórea
AMBIENTE ESTRESSANTE:
DESERTOS
Jabuti Interação
e comportamental
Lagarto de deserto e fisiológica
Exemplo:
Chiromantis xerampelina (perereca Rhacophoridae africana)
Phyllomedusa sauvagei (perereca Hylidae sul-americana)
Estratégias:
Perde água pela pele a uma taxa de 1/10 das demais = espalha com
as patas secreções lipídicas de glândulas dérmicas sobre o corpo
TAXA METABÓLICA EM
REPOUSO COMO FUNÇÃO DO
TAMANHO DO CORPO EM
VERTEBRADOS TERRESTRES
QUAIS AS VANTAGENS DOS ECTOTÉRMICOS?
2. Tamanho corpóreo pequeno
ectotermos menor necessidade energética permite pequeno
tamanho corpóreo
endotermos custo energético muito alto para manter a
endotermia em animais de pequeno porte
As necessidades energéticas fixam um
limite inferior para o tamanho de um
endotermo
Custo muito
elevado
QUAIS AS VANTAGENS DOS ECTOTÉRMICOS?
corpo alongado
corpo achatado dorso-ventralmente
corpo achatado lateralmente
TAMANHO e FORMATO
Permitem aos ectotérmicos acesso a nichos
ecológicos não disponíveis aos endotérmicos
QUAIS AS VANTAGENS DOS ECTOTERMOS?
Ectotérmicos Endotérmicos
Baixa taxa metabólica Alta taxa metabólica
Pouco isolamento térmico Com isolamento térmico
Rápida troca de calor com o Equilíbrio entre produção e
ambiente consumo
ECTOTERMIA:
UM ACESSO DE BAIXO
CUSTO À VIDA
Custos:
Energeticamente dispendiosa
Necessita grande quantidade de alimento
Baixa conversão de energia em biomassa
Controle homeostático interno mais preciso
MECANISMOS DE TERMORREGULAÇÃO
ENDOTÉRMICA
Processo de termorregulação:
Isolamento térmico:
Material que retém ar (pelos e penas)
Espessura e movimento de pelos e penas
Gordura subcutânea
Mudanças posturais
Mudanças do fluxo sanguíneo
Massa corpórea
MECANISMOS DE TERMORREGULAÇÃO
ENDOTÉRMICA
Zona de
termorregulação
física
Zona de tolerância
Posturas Ponto máximo da
Circulação periférica perda não
evaporativa Sudorese
Respiração arquejante
Movimentos gulares
Problema:
Atividade
muscular
com
produção de
calor
Nível basal
Hipertermia
Muitas proteínas
desnaturam a 50oC
Hipotermia Termogênese
química
Nível basal
ENDOTÉRMICOS DE DESERTOS Ar: 40-50º C
Solução:
•Dissipação do excesso de calor
absorvido do ambiente através de
resfriamento evaporativo
Problema:
Tem de usar mecanismos •Escassez de água
Comportamentais •Pode morrer se perder 10-20%
Fisiológicos da água corpórea
Anatômicos
ENDOTÉRMICOS DE DESERTOS:
escassez de água
Aves – vantagens:
Linhagem Sauropsida
•Excretam ácido úrico
•Via extra-renal de excreção de sal
Mamíferos - vantagens:
Túbulos renais (néfrons)
•Rins altamente eficientes na concentração de urina
•Urina mais concentrada que o sangue
ENDOTÉRMICOS DE DESERTOS:
Classes de respostas às condições desérticas
Relaxamento da homeostase:
•suportar maior variação na temperatura corpórea e
no conteúdo de água do corpo
Evitação:
•Raramente se expõe aos rigores do deserto
(mecanismos comportamentais)
Especializações:
•Mecanismos fisiológicos como resposta à escassez
de alimento e água (ex.: torpor)
esquilo
camelo
Animais pequenos:
•Maior relação superfície/massa – absorvem calor
•Hábitos noturnos (alguns diurnos!!)
•Se escondem em tocas
•Produzem urina concentrada
•Utilizam água metabólica (economia de água)
•Entram em torpor de dia (economia de energia)
rato-canguru
ESQUILO ANTÍLOPE
•< mobilidade, > tolerância (estocam calor durante a atividade diurna)
•Uso de abrigo (resfriam em sombras e tocas mais frias)
•Comportamento (permanecem de 9-13 minutos ao ar livre)
•Cauda larga e achatada usada como guarda-sol (superfície ventral branca)
DROMEDÁRIO
•> mobilidade, > tolerância a variação de temperatura diária
•Distribuição do pelo (no verão + longos nas costas e corcova
•Comportamento (reunião em grupos)
•Fisiologia (bebe rápido, absorve rápido, excreta rápido)
ENDOTÉRMICOS NO FRIO: O ÁRTICO
Aumento no consumo
de alimento
Problema:
•Região de baixa
Molhado
produtividade
perde o
isolamento
Redução na perda
de calor
Solução:
•Aumento na espessura
do isolamento Terrestres - pelos longos
Na água - gordura subcutânea
ENDOTERMOS NO FRIO: O ÁRTICO
25oC ambiente
+50% taxa metabólica
-70oC ambiente
+50% taxa metabólica
Ártico
Temperaturas críticas inferiores
Trópicos
ENDOTÉRMICOS NO FRIO: O ÁRTICO
Mudanças sazonais nos fatores climáticos
ESTRATÉGIA
Entrar em estado de torpor = hipotermia adaptativa