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Profª Vera Batista Biologia – 12º Ano

Biologia

Encontro e união das


células sexuais masculina e
feminina, haplóides, com
fusão dos seus núcleos e
formação de um zigoto
diplóide
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 Progressão dos espermatozóides através do colo do


útero. Menos de 100 alcançam as trompas de Falópio,
local de fecundação;
 Encontro do oócito II e dos espermatozóides, atraídos
por uma substância libertada pelas células foliculares;
 Introdução de espermatozóides entre as células
foliculares e reconhecimento pela ligação a receptores
específicos da zona pelúcida.
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 Libertação do conteúdo do acrossoma – reação


acrossómica – com digestão local e travessia da zona
pelúcida e absorção da cabeça do espermatozóide
pelo oócito II;
 Conclusão da meiose formando-se o óvulo e o 2º
glóbulo polar;
 Formação da membrana de fecundação, impedindo a
entrada de mais espermatozóides;
 Fusão dos núcleos dos dois gâmetas – cariogamia;
 Formação do ovo ou zigoto.
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Após a formação do ovo, inicia-se o


desenvolvimento embrionário ou
embriogénese, o qual termina com o
nascimento.

Período embrionário – dura cerca de 8


semanas, ao fim das quais todos os órgãos
estão já totalmente esboçados.

Período fetal – dura as restantes semanas e


corresponde ao desenvolvimento dos órgãos
e ao crescimento do feto.
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No período embrionário, o ovo, por numerosas divisões


mitóticas (início do crescimento), forma um embrião que se
implanta no endométrio.

Quando chega ao útero, 4 dias após a fecundação , o embrião


chama-se mórula, flutua livremente e é alimentado por
secreções uterinas. Desenvolve-se, passando a blastocisto.

O blastocisto apresenta dois conjuntos de células:


 Botão embrionário – massa de células que origina o corpo
fetal.
 Trofoblasto – delimita uma cavidade interna achatada
para onde faz saliência o botão embrionário. Participa na
formação da placenta.
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Implantação do embrião (blastocisto) no endométrio uterino 6


a 7 dias após a fecundação.
As células do trofoblasto produzem enzimas que digerem
localmente o endométrio.

O botão embrionário continua a crescer por divisões celulares


e ocorrem movimentos de territórios celulares (início da
morfogénese).

Começa a formar-se um anexo embrionário – o córion – que


possui vilosidades. Estas mergulham em lacunas do endométrio,
preenchidas por sangue materno devido à ruptura dos
capilares.

Cerca de 11 ou 12 semanas após a fecundação o embrião


encontra-se totalmente coberto pela mucosa uterina.
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Morfogénese e diferenciação celular


O embrião desenvolve-se formando três camadas celulares
embrionárias com posições determinadas – a endoderme, mais
interna, a ectoderme, mais externa, e uma terceira, a
mesoderme, posicionada entre as duas primeiras.

A partir destas três camadas ou folhetos embrionários


constituem-se por diferenciação celular, os diferentes tecidos e
órgãos do novo ser, formando-se, também, estruturas
transitórias (só existem até ao nascimento), os anexos
embrionários.

Durante todo o desenvolvimento embrionário ocorrem três


processos fundamentais – crescimento, morfogénese e
diferenciação celular.
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Âmnio – membrana que delimita a cavidade amniótica, cheia


de líquido amniótico. Forma um saco que protege o embrião
da dessecação, de choques mecânicos e das variações
térmicas.

Córion – membrana mais exterior que, com o âmnio, rodeia o


embrião e intervêm na formação da placenta, formando uma
extensa superfície de trocas.

Vesícula vitelina e alantóide – muito reduzidos, incorporam o


cordão umbilical.

Placenta – órgão em forma de disco que resulta da fusão do


córion com o endométrio uterino. Responsável pela trocas
selectivas de nutrientes e produtos de excreção entre o
embrião e o corpo materno.
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Bloqueio dos ciclos sexuais

A hormona gonadotropina coriónica humana (HCG) , libertada pelo embrião, impede a


degeneração do corpo amarelo que, assim, continua a produzir estrogénios e
progesterona, garantindo a manutenção do endométrio e da nidação.

Elevados valores de HCG exercem uma retroacção negativa sobre o complexo


hipotálamo-hipófise, bloqueando o ciclo ovárico.

Às 8 semanas dá-se o declínio da produção de HCG, degenerando o corpo amarelo.

A produção de estrogénios e progesterona é assegurada pela placenta.


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Parto
No último trimestre de gestação, uma complexa interação de hormonas induz o
parto.

A máxima concentração de estrogénios no sangue materno desencadeia a


formação de recetores de oxitocina no útero.

A ocitoxina, produzida pelo hipotálamo e libertada pela hipófise posterior,


estimula o útero a fortes concentrações. Também estimula a produção de
prostaglandinas pela placenta, feto e miométrio, aumentando mais as
concentrações, num mecanismo de feedback positivo.
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Lactação
A produção de leite materno é controlada por diversas substâncias, entre as quais a
hormona prolactina, produzida pela hipófise anterior.

Durante a gestação os níveis elevados de estrogénios e progesterona exercem um


feedback negativo sobre a secreção de prolactina.

Com a expulsão da placenta os níveis de estrogénios e progesterona diminuem,


permitindo a secreção e chegada da prolactina às glândulas mamárias. Inicia-se a
produção de colostro e, a seguir, do leite.

A libertação de leite pelas glândulas mamárias é controlada pela oxitocina.


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