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INFECÇÕES DO SISTEMA RENAL

EDINEA PREISIGKE FERREIRA GODOIA


Especialista em:
• Enfermagem em Unidade de terapia
Intensiva – Universidade São Cailo/ES
• Gestão em Enfermagem – UNIFESP/SP
• Docência em ensino Superior – FAVENI/ES
• Enfermagem Nefrologista – Estácio de Sá/ES
• Coordenadora do Curso Técnico em
Enfermagem Premier Ensino
• Gerente de Atenção Secundaria PMA
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
‘ 783

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL 783

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL 783

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL 783

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)
• As infecções urinárias são causadas por
microrganismos patogênicos no sistema
No
urinário (o sistema urinário normal é estéril
acima da uretra).

• Em geral, as infecções urinárias são


classificadas como infecções que acometem a
via urinária superior ou inferior, ainda
classificadas como não complicadas ou
complicadas, dependendo da existência de
outras condições relacionadas com o cliente
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

• As infecções das vias urinárias inferiores


No
incluem a cistite (inflamação da bexiga
urinária) bacteriana, a prostatite (inflamação
da próstata) bacteriana e a uretrite
(inflamação da uretra) bacteriana.

• Podem existir causas não bacterianas agudas


ou crônicas de inflamação em qualquer uma
dessas áreas, que podem ser diagnosticadas
incorretamente como infecções bacterianas
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

No
• As infecções das vias urinárias
superiores são muito menos
comuns e incluem pielonefrite
(inflamação da pelve renal)
aguda ou crônica, nefrite
intersticial (inflamação do rim)
e abscessos renais.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL 2420

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

• A infecção urinária é a segunda mais comum no corpo. A maioria dos


Nocasos ocorre em mulheres; uma em cada cinco mulheres terá uma
infecção urinária em algum momento durante a vida.

• O sistema urinário é o local mais comum de infecção


hospitalar, representando mais de 40% do número total
relatado por hospitais
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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

No
Para evitar as ITU‟s , existe um sistema
de defesa: o fluxo urinário, o
esvaziamento total da bexiga e o PH
ácido da urina, além das defesas
imunológicas que dificultam a instalação
das bactérias.

Qualquer anormalidade que impeça o


fluxo livre de urina, pode predispor à
infecção.
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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

Etiologia: Os organismos mais comuns causadores de ITU são


No
Escherischia Coli, Enterobacter, Pseudômonas e Serratia.

Esses microorganismos encontrados


normalmente no trato gastrointestinal,
contaminam a urina em função da
proximidade entre o orifício uretral e o ânus.
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IA
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)
FISIOPATOLOGIA:

• Para que ocorra infecção, as bactérias


precisam ter acesso à bexiga, fixar se ao
epitélio do sistema urinário e colonizá-lo
para evitar a sua eliminação com a
micção, escapar dos mecanismos de
defesa do hospedeiro e iniciar a
inflamação.

• Muitas infecções urinárias são causadas


por microrganismos fecais que, a partir
do períneo, ascendem até a uretra e a
bexiga, aderindo, em seguida, às
superfícies mucosas.
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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

Predisponentes:
No
• Uso de roupa íntima sintética
• meias calças, jeans apertados
• papel higiênico perfumado
• guardanapo sanitários
• relações sexuais
• catetes vesicais.
• Nos homens a hiperplasia dificulta o esvaziamento da bexiga.
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INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)

No
Sinais e Sintomas:
• Urgência miccional;
• Disuria;
• Pode ocorrer piúria, bacteriúria,
• hematúria e forte dor na região suprapúbica.
• polaciúria (micção mais frequente que a cada 3 h)

Diagnóstico:
• EAS, urocultura, cultura de urina e antibiograma.
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Problemas colaborativos/complicações
potenciais

No
• As complicações potenciais podem
incluir as seguintes:
• Sepse (urossepse)
• Insuficiência renal, que pode ocorrer
como resultado a longo prazo de um
processo infeccioso ou
• inflamatório extenso.
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CONSIDERAÇÕES GERONTOLOGICAS:

• A incidência de bacteriúria no indivíduo


No idoso difere daquela de adultos jovens.

• A bacteriúria aumenta com a idade e a


incapacidade, e as mulheres são afetadas
com mais frequência do que os homens.

• A infecção urinária é a causa mais comum


de sepse bacteriana aguda em clientes com
mais de 65 anos de idade
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CONSIDERAÇÕES GERONTOLOICAS:

• Na população idosa em geral, as anormalidades estruturais em


Noconsequência da diminuição do tônus vesical e da bexiga neurogênica
(bexiga disfuncional) secundária à ocorrência de acidente vascular
encefálico e neuropatia, diabetes melito podem impedir o
esvaziamento completo da bexiga e aumentar o risco de infecção
urinária.
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CONSIDERAÇÕES GERONTOLOICAS:

• Quando são utilizados cateteres de demora, o risco de infecção


Nourinária aumenta de modo significativo.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

• Esvaziamento incompleto da bexiga


e estase urinária.
No

Após a menopausa à
colonização e à aderência
aumentada de bactérias à
vagina e à uretra devido a
queda dos níveis de estrogênio.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

• O aumento das infecções urinárias nos homens à medida que


envelhecem resulta, em grande parte, da hiperplasia ou carcinoma de
Nopróstata, de estenoses da uretra e da bexiga neuropática.

A atividade antibacteriana das


secreções prostáticas que protege os
homens contra a colonização
bacteriana da uretra e da bexiga
diminui com o envelhecimento
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL 2420

• A incidência de bacteriúria aumenta nos homens


No com confusão, demência ou incontinência
intestinal ou vesical.

• Em clientes idosos institucionalizados,


como aqueles em instituições de
cuidados prolongados, os patógenos
infectantes são frequentemente
resistentes a muitos antibióticos.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Tratamento:
No
• antibióticos,
• higiene íntima,
• ingestão abundante de líquidos e orientar completo esvaziamento
da bexiga.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Intervenções de Enfermagem :
• Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que
No ajudam a aliviar a dor e a urgência miccional;
• Estimular a ingestão de grandes quantidades de
líquidos para promover o aumento da diurese e
eliminar as bactérias do trato urinário;
• Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a
cada duas a três horas), com o intuito de reduzir o
número de bactérias e para não ocorrer reinfecção.
• Lembrar alguns cuidados na coleta de urina para
cultura: oferecer recipiente estéril; orientar a fazer
higiene da genitália externa e a desprezar o
primeiro jato de urina, colhendo a seguir
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
• Usar uma técnica asséptica estrita durante a
inserção do menor cateter possível
• Fixar o cateter para evitar o seu movimento
No • Inspecionar com frequência a coloração, o odor
e a consistência da urina
• Realizar um cuidado perineal diário e meticuloso
com água e sabão
• Manter um sistema fechado
• Higiene intima
• Cuidados com SVD
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
PATOL
INFECÇÕES DAS VIAS URINÁRIAS SUPERIORES

A pielonefrite é uma infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e


No
do tecido intersticial de um ou de ambos os rins.

As causas envolvem a
disseminação ascendente de
bactérias a partir da bexiga ou a
disseminação de fontes
sistêmicas, alcançando o rim por
meio da corrente sanguínea.
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PATOL

As bactérias patogênicas de uma


infecção vesical podem ascender no rim,
No
resultando em pielonefrite.

Uma válvula ureterovesical incompetente


ou obstrução no sistema urinário
aumentam a suscetibilidade dos rins à
infecção visto que a estase da urina
proporciona um meio propício para o
crescimento de bactérias.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
PATOL
Os tumores de bexiga ou de próstata, as
estenoses, a hiperplasia prostática benigna e os
cálculos urinários constituem algumas causas
No
potenciais de obstrução que podem levar a
infecções.
As infecções sistêmicas (como a tuberculose)
podem disseminar se para os rins e resultar em
abscessos.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
PATOL

NoHIDRONEFROSE
Acumulo de liquido nos
rins causada por obstrução
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
PATOL
A pielonefrite pode ser aguda ou crônica.

• Em geral, a pielonefrite aguda leva ao aumento dos rins, com


infiltrações intersticiais de células inflamatórias.
• No
Pode se observar a formação de abscessos na cápsula renal ou no seu
interior, bem como na junção corticomedular.
• Por fim, podem ocorrer atrofia e destruição dos túbulos e dos
glomérulos.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
PATOL
• Quando a pielonefrite se torna crônica, os rins desenvolvem fibrose,
sofrem contração e perdem o seu funcionamento.
• A pielonefrite crônica constitui uma causa de doença renal crônica,
No
que pode levar à necessidade de terapias de substituição renal, como
transplante ou diálise
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Sintomas e Sinais

• O cliente com pielonefrite aguda apresenta calafrios, febre, leucocitose,


No
bacteriúria e piúria. Os achados comuns consistem em dor lombar, dor
no flanco, náuseas, vômitos, cefaleia, malestar e micção dolorosa. O
exame físico revela dor espontânea e à percussão na região do ângulo
costovertebral Além disso, é comum da ocorrência de sinais/sintomas
de comprometimento das vias urinárias inferiores, como urgência e
polaciúria
• Em geral, o cliente com pielonefrite crônica não apresenta
sinais/sintomas de infecção, a não ser que ocorra uma exacerbação
aguda. Os sinais e sintomas perceptíveis podem incluir fadiga, cefaleia,
apetite diminuído, poliúria, sede excessiva e perda de peso. A infecção
persistente e recorrente pode produzir fibrose progressiva do rim,
resultando em insuficiência renal
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Assistência de Enfermagem:

Durante a hospitalização, a equipe de enfermagem, diariamente:


No
• Deverá encaminhar o cliente para pesar e realizará balanços hídricos,
de modo a acompanhar a recuperação da função renal pelo aumento
ou redução do edema.
• Oferecer dieta com restrição de sódio, água e proteínas , de modo a
diminuir o edema, a pressão arterial e o risco de uremia.
• Avaliar sinais vitais (FR, FC, SPO2, PA, TAX)
• Administrar medicamentos conforme prescrição médica
• Manter bom acesso venoso
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Assistência de Enfermagem:

Em nível ambulatorial, os profissionais de enfermagem devem:


•NoSalientar a importância do acompanhamento e da adesão ao
tratamento, bem como orientar quanto ao repouso que deve ser com
os membros inferiores elevados para reduzir o edema e sobre a
necessidade de pesar-se diariamente.
• Instruir o paciente a notificar ao profissional que a está
acompanhando sintomas, como fadiga, náuseas, vômitos e diminuição
da urina.
• Orientar a família a participar do tratamento e acompanhamento,
recebendo informações sobre o que está acontecendo, tendo suas
perguntas respondidas e sendo respeitada a sua liberdade de expor
suas preocupações
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

INSUFICIÊNCIA RENAL

Definição:
No
insuficiência renal aguda é caraterizada pela perda súbita e quase completa da função
renal causada pela diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção de
substâncias que normalmente seriam eliminadas na urina, como a uréia, a creatinina, o
excesso de sódio, de potássio, de água e de outras substâncias tóxicas.

A insuficiência renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da função


renal. Geralmente ocorre como conseqüência da insuficiência renal aguda, de
glomerulonefrites e de intoxicações graves
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Etiologia:

De um modo geral, as principais causas de insuficiência renal aguda


No
são a hipovolemia e hipotensão por períodos prolongados e a
obstrução dos rins ou das vias urinárias e glomerulo nefrites.
Se estas situações forem devidamente diagnosticadas e tratadas a
tempo, os rins serão preservados da ausência de fluxo sangüíneo e não
sofrerão danos. Caso tais situações não sejam revertidas em tempo
hábil, os rins sofrem lesões que podem prejudicar seu funcionamento
de maneira aguda ou crônica.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Manifestações Clínicas:
Os sinais e os sintomas da insuficiência renal variam de acordo com a
causa e o nível de prejuízo renal:
No
-Letargia;
-Náuseas;
-Vômitos e diarréia;
-Pele e mucosas apresentam-se secas por desidratação;
-Hálito urêmico ( a respiração pode ter o mesmo odor da urina);
-Sonolência;
-Queixas constantes de cefaléia,;
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

-Queixas constantes de cefaléia,;


-Pode apresentar abalos musculares, convulsões, arritmias e
No
parada cardíaca nos casos graves;
-Volume urinário apresenta-se diminuído;
-Valores de uréia e creatinina no sangue aumentam
gradativamente.

A anemia acompanha inevitavelmente a insuficiência renal devido


a vários fatores, como lesões gastrointestinais sangrantes e
redução da vida das hemácias e da produção da eritropoetina.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Tratamento:
Intervenções, como diálise peritoneal e hemodiálise, podem ser
utilizadas no sentido de substituir os rins insuficientes, promovendo a
No
eliminação das substâncias tóxicas.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
A diálise peritoneal é um método pelo qual se introduz um líquido
estéril (líquido dialisador) na cavidade abdominal por meio de um
cateter. O peritônio é banhado com este líquido dialisador, que faz a
No
remoção das substâncias tóxicas presentes no organismo.
A quantidade de líquido infundido e a duração das infusões variam
de acordo com as necessidades de cada um.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Peritônio – É uma membrana serosa que reveste internamente a
cavidade abdominal e pélvica (peritônio parietal), bem como os
órgãos contidos nela (peritônio visceral).
No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
De modo a oferecer uma qualidade de vida melhor, o transplante
renal tornou-se o tratamento de escolha para a maioria dos
portadores de doença renal crônica. O rim pode ser proveniente de
No
um doador vivo ou de cadáver humano.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
A hemodiálise é um processo pelo qual, através de uma fístula
arteriovenosa ou catéter de longa ou curta duração, o sangue do
indivíduo passa por uma máquina que contém um sistema de filtro
No
artificial, simulando os rins, eliminando assim as substâncias tóxicas do
corpo.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Fístula arteriovenosa – É um canal que faz comunicação entre artéria e
veia, obtido através de um procedimento cirúrgico.

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Razões para efetuar uma diálise:

Os médicos decidem começar a diálise quando a insuficiência renal


No
causa um funcionamento anormal do cérebro (encefalopatia
urêmica), inflamação do invólucro do coração (pericardite), uma
elevada acidez do sangue (acidose) que não responde a outros
tratamentos, insuficiência cardíaca ou uma concentração muito
elevada de potássio no sangue (hiperpotassemia).
A reversão dos sintomas de alteração do funcionamento cerebral
causados pela insuficiência renal, uma vez iniciada a diálise, precisa
em regra de vários dias e, raramente, até duas semanas de
tratamento.
Consequências da Hemodiálise

No
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Intervenções de Enfermagem das glomerunefrites


• Monitorizar a função renal através do balanço hídrico e da
pesagem diária ;
No
• Avaliar frequentemente seu estado, observando e registrando
sinais de comprometimento cardíaco, como dispneia, taquicardia e
distensão das veias do pescoço;
• Estar atenta e preparada para situações de emergências que
podem ocorrer, como arritmias e parada cardíaca.
• Manter a família informada a respeito de suas condições,
auxiliando-os na compreensão do tratamento.
• Existem algumas drogas que possuem grande capacidade de causar
lesões renais. Tais drogas são denominadas de nefrotóxicas, como
alguns antibióticos. Nesses casos, a pessoa precisa ter a função
renal avaliada, cautelosamente, durante todo o tratamento
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Cuidados de Enfermagem Durante a Hemodiálise

Antes da sessão:
No
• Verificar os Sinais Vitais e o peso do paciente;
• Esvaziar a bexiga e medir a diurese;
• Verificar quais os medicamentos o paciente está fazendo uso;
• Avaliação da FAV (frêmito);
• Orientar a lavagem da FAV
• Administrar a medicação prescrita;
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Durante a sessão:

No
• Administrar medicação prescrita;
• Ficar atento para sangramento nasal ou cutâneo;
• Observar e relatar a presença de tremores, sonolência, náuseas,
vômitos, tonturas e câimbras musculares.
• Providenciar dieta e hidratação durante a diálise;
• Fazer controle do balanço hídrico;
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL
Após a sessão:

• Fazer curativo compressivo na região da fístula;


No
• Pesar o paciente
• Verificar Sinais Vitais
• Administrar medicação prescrita
• Orientar o paciente a não pegar peso com o braço da incisão, não
aferir a P.A ou administrar medicação neste membro
• Valorizar as queixas do paciente
• Limpar e desinfetar o aparelho dialisador.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

• Extravasamentos sanguíneos (ocorre quando as linhas sanguíneas se


desconectam, ou quando as agulhas de diálise são deslocadas
Noacidentalmente
• Arritmias (podem resultar das alterações eletrolíticas e do PH ou a
partir da remoção de medicamentos antiarrítmicos durante a
hemodiálise

• Desequilíbrio dialítico (deslocamento de líquido cerebral


DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Complicações que podem ocorrer em uma sessão de Hemodiálise

As complicações podem decorrer devido a mudanças rápidas no


No
equilíbrio dos líquidos e do sódio.

• Câimbras musculares
• Hipotensão
• Embolia gasosa (quando o ar penetra no sistema vascular do
paciente)
• Hipovolemia (devido as náuseas e vômitos)
• Choque convulsões
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

• Extravasamentos sanguíneos (ocorre quando as linhas sanguíneas se


desconectam, ou quando as agulhas de diálise são deslocadas
Noacidentalmente
• Arritmias (podem resultar das alterações eletrolíticas e do PH ou a
partir da remoção de medicamentos antiarrítmicos durante a
hemodiálise

• Desequilíbrio dialítico (deslocamento de líquido cerebral


DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Orientações nutricionais para o paciente DRC

No
• Reduzir consumo de alimentos ricos em sódio por causa da retenção
hídrica e o aumento da pressão arterial, tais como os alimentos
industrializados.

• Reduzir ingestão de alimentos fontes de potássio tais como Abacate,


banana prata, melão, batatas, beterraba, cenoura, couve, espinafre,
feijão, mandioca, tomate, uva.

• Cozinhar as verduras, pois reduz a quantidade de potássiodesses


alimentos, não reutilizar a água usada nesse processo.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Orientações nutricionais para o paciente DRC

No• Reduzir ingestão de alimentos fontes de fósforo pois este nutriente


causa diminuição do cálcio. Tais como amendoim, amêndoas,
castanhas, chocolate, coco.

• Consumir alimentos fontes de ferro para evitar a anemia. Como:


carne bovina, frango, peixe, feijão, lentilha, ervilha.

• Não consumir carambola, possui uma substancia tóxica que pode


levar a morte em pacientes renais crônicos, já que não consegue
ser excretada pela urina.
DOENÇAS DO SISTEMA RENAL

Orientações nutricionais para o paciente DRC

• Regular consumo de alimentos fontes de vitamina B6, B12 e ácido


No fólico para evitar a aterosclerose e evitar a anemia.
• Como: Carnes, cereais integrais (arroz, pão...), feijão, melancia,
entre outros.

• Consumo controlado de alimentos fontes de cálcio tais como leite


e derivados pois são fontes de potássio e fósforo.

• Regular a ingestão de fibras a fim de evitar a obstipação.

• Fontes: feijão, lentilha, aveia, frutas com bagaço

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