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Seminário Quinta, 24 de Novembro de 2022

BIOÉTICA E GENÉTICA
Discentes: Ana Cecília C. Lemes Docente: Heloísa
Edson Gomes Peixoto Bioética
Elísia Gabriela P. de Sá Ciências Biológicas - Licenciatura
Maria Vitória de Oliveira Gomes IFG - Campus Ceres

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Ética/Bioética e sua interdisciplinaridade

O conceito de ética nos dá a noção


de que ela existe a fim de nortear o
comportamento humano na
sociedade, sendo, portanto, tida
como base para várias outras áreas
do conhecimento, universalizando
os princípios éticos e gerando
padrões para o bom funcionamento
social.
A história da Bioética no mundo

Antes de tudo, é preciso saber o significado do termo bioética. A


bioética é uma área da Ética Aplicada e é definida como a parte da
ética prática que estuda os problemas morais relativos ao início,
meio e fim da vida (Dall’Agnol, D. Bioética, 2005).
Bioética como Ética Aplicada e Genética
Definição de Bioética - Potter 1971
Bioética é ponte entre a ciência e as humanidades. Eu
proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os
dois componentes mais importantes para se atingir uma
nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária:
conhecimento biológico e valores humanos.
Em vários artigos e livros esta citação tem sido relatada
como sendo a primeira a utilizar a palavra Bioética, foi
apenas a primeira citação publicada em livro. O Prof. Van
Rensselaer Potter já havia utilizado esta palavra em 1970,
quando publicou um artigo resumindo o primeiro capítulo
do livro Bioethics.Bridge to the future.
O Desastre de Lübeck é bem famoso e
ocorreu em 1930 na Alemanha. Trata-se
de um teste da vacina de tuberculose
(BCG) feito em 251 crianças sem o
consentimento dos seus responsáveis.
Só esse fato já tornaria esse caso
absurdo, porém uma contaminação da
vacina levou a uma virulência da mesma,
totalizando cerca de 75 mortes e 135
crianças apresentaram efeitos adversos.
Um verdadeiro desastre!
Em 1978, o Relatório Belmont que foi desenvolvido pela comissão Nacional para a

proteção de participantes de pesquisas Biomédicas e Comportamentais, nos Estados

Unidos, foi publicado. Princípios básicos de referências para considerações éticas

surgiram desse relatório:

Respeito às Pessoas: proteção a autonomia de todas as

pessoas, tratando-as com respeito e considerando informar

ao paciente tudo que diz respeito a sua saúde;


Princípio da Beneficência: deve-se sempre fazer o bem aos

outros, sempre avaliando os riscos e benefícios de

determinada ação;
Princípio da Justiça: os iguais devem ser tratados de forma

igual e os diferentes devem ser tratados de forma diferente


Qual é o conceito de genética?

A Genética é uma parte da Biologia que estuda,


principalmente, como ocorre a transmissão de características
de um organismo aos seus descendentes. Sendo assim,
podemos dizer, resumidamente, que ela é uma ciência que se
volta para o estudo da hereditariedade, preocupando-se
também com a análise dos genes.
Projeto Genoma Humano

O Projeto Genoma Humano foi um


projeto de pesquisa científica internacional
com o objetivo de determinar os pares de
bases que compõem o DNA humano e de
identificar, mapear e sequenciar todos os
genes do genoma humano do ponto de
vista físico e funcional. Continua sendo o
maior projeto biológico colaborativo do
mundo.
VIDA SINTÉTICA

A utilização de seres humanos em experimentos científicos é perceptível para


melhorar a vida em sociedade trazendo inúmeros benefícios. No entanto, é
necessário haver um equilíbrio entre essa linha tênue do que seria “para o bem
da ciência” e que não implicasse com a dignidade e direitos éticos da vida
humana.

Biologia sintética é o projeto e a construção de novas entidades biológicas,


como enzimas, circuitos genéticos e células, ou o redesenho de sistemas
biológicos existentes.
SURGIMENTO DA BIOLOGIA SINTÉTICA

A biologia sintética surgiu de quatro diferentes agendas intelectuais a primeira é a


ideia científica de que um teste prático de compreensão é a capacidade de
reconstituir um sistema funcional a partir de suas partes básicas usando a biologia
sintética.

Segundo, surgiu a ideia de que, para alguns, a biologia é uma extensão da química
e, portanto, a biologia sintética é uma extensão da química sintética. Tentativas de
manipular sistemas vivos em nível molecular provavelmente levarão a um melhor
entendimento e a novos tipos de componentes e sistemas biológicos.
SURGIMENTO DA BIOLOGIA SINTÉTICA

Terceiro, é o conceito de que os sistemas vivos naturais evoluíram para continuar a


existir, em vez de serem otimizados para a compreensão e intenção humanas
desenvolvendo cuidadosamente os sistemas vivos naturais, é possível testar
simultaneamente nosso entendimento atual e tornar possível a implementação de
sistemas projetados que são mais fáceis de estudar e interagir.

Em quarto lugar, surgiu a ideia de que a biologia pode ser usada como tecnologia e
que a biotecnologia pode ser amplamente redefinida para incluir a engenharia de
sistemas biológicos integrados para fins de processamento de informações,
produção de energia, fabricação de produtos químicos e fabricação de materiais.
OBJETIVOS DA BIOLOGIA SINTÉTICA

Peças biológicas padronizadas – identificam e


catalogam peças genômicas padronizadas que
podem ser usadas (e sintetizadas rapidamente) para
construir novos sistemas biológicos,
Design de proteínas aplicadas – redesenhar as partes
biológicas existentes e expandir o conjunto de
funções de proteínas naturais para novos processos,
Síntese de produtos naturais – micróbios
desenhados para produzir todas as enzimas e
funções biológicas necessárias para realizar a
produção complexa em múltiplos passos de produtos
naturais,
Genômica sintética – projetar e construir um genoma
‘simples’ para uma bactéria natural.
Fonte: CropLife Brasil/reprodução)
Alguns dos avanços da Biotecnologia Sintética

As décadas de 1970 e 1980 viram o surgimento da engenharia


genética para fins ambientais, como a biorremediação.
Uma bactéria capaz de digerir os componentes do petróleo foi
desenvolvida. De fato, a primeira patente biotecnológica foi para um
micro-organismo para a limpeza de derramamentos de óleo.
RISCOS QUE AS CÉLULAS ARTIFICIAIS OFERECEM
Toda tecnologia nova gera muita incerteza. Não dá pra dizer ainda que
impactos poderiam ter. Mas pelo menos podemos especular.

Essas novas criaturas poderiam se tornar um problema se escapassem


para o meio ambiente. Poderiam ainda causar problemas semelhantes ao
que espécies exóticas causam.

Geralmente existem regras para que se mate todos os organismos de


laboratório antes do descarte, geralmente em um forno de alta
temperatura e alta pressão chamado autoclave. (Até mesmo um rato de
laboratório morto que não foi geneticamente modificado é autoclavado
também).
PATRIMÔNIO GENÉTICO

A Carta Magna de 1988 alçou o patrimônio genético brasileiro à categoria de


bem constitucionalmente protegido. Por patrimônio genético se deve
compreender as informações de origem genética oriundas dos seres vivos de
todas as espécies, seja animal, vegetal, microbiano ou fúngico.
PATRIMÔNIO GENÉTICO
Luís Paulo Sirvinskas afirma que o patrimônio genético
é formado pelos seres vivos que habitam o planeta
Terra, o que inclui a fauna, a flora, os microrganismos e
os seres humanos. A respeito do tema, o inciso I do art.
7º da Medida Provisória nº 2.186-16/01 define
patrimônio genético como “informação de origem
genética, contida em amostras do todo ou de parte de
espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na
forma de moléculas e substâncias provenientes do
metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos
destes organismos vivos ou mortos.
Existe uma relação direta entre o patrimônio genético e a biodiversidade já que
esta é o conjunto de vida existente no planeta ou em determinada parte do
planeta.

O art. 2º da Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica, que foi


promulgado pelo Decreto nº 2.519/98, determina que diversidade biológica
“significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens,
compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e
outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem
parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre
espécies e de ecossistemas”.
A proteção da diversidade biológica não é apenas a garantia da sobrevivência de
determinadas espécies e sim de toda e qualquer espécie, inclusive a humana, já que existe
uma interdependência entre todas as formas de vida

Além de ser responsável pela estabilidade


dos ecossistemas e uma das propriedades
fundamentais do meio ambiente, o
patrimônio genético constitui o
fundamento das atividades
socioeconômicas. São diretamente
dependentes da diversidade biológica a
agricultura, a pecuária, a pesca, o turismo
ecológico e uma grande parte das
atividades industriais, como a indústria
alimentícia, biotecnológica, cosmética,
energética e farmacêutica.
Exceto pelos minérios e pelos derivados do petróleo, todos os produtos e serviços
colocados no mercado de consumo são retirados do estoque de biodiversidade da
natureza, posto que têm origem animal, vegetal, micro orgânica ou fúngica. São exemplos
de tamanha riqueza os cereais, as flores, as frutas, as essências, os extratos medicinais,
as madeiras, os óleos e as verduras.

Sobre esse viés, pode- se dizer que umas das dificuldades encontradas em se manter a
defesa dessa biodiversidade biológica e seu patrimônio genético, seja levado em
consideração o fato dessa exploração não ter um retorno imediato para o ser humano
que em sua maioria possui apenas um conhecimento superficial sobre a potencialidade
dessas informações.
Aconselhamento Genético

Do que se trata?

Modalidades: Retrospectiva e
Prospectiva.

Quais são os casos prioritários?

Quem pode realizar o


procedimento?

Atenção Primária à Saúde (APS)


Clonagem Humana

Contextualização: 5 de julho de 1996, data do


nascimento de Dolly, passaria para a história da
genética como um marco.

Tipos de clonagens: Clonagem Natural: é o caso dos


gêmeos univitelinos, seres idênticos que possuem o
mesmo genoma; Clonagem Induzida: reprodução
assexuada realizada artificialmente em laboratório;
Clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva.

Legislação e Questão Ética.


Dolly, o marco!

'Um clone é definido como uma população de

moléculas, células ou organismos que se

originaram de uma única célula e que são

idênticas à célula original e entre elas.”


- Weber
Clonagem Terapêutica Clonagem Reprodutora
Procedimento laboratorial extremamente
É utilizada a técnica chamada de Transferência

revolucionário que visa a obtenção de tecidos e


Nuclear (TN): Baseia-se na remoção do núcleo de um

órgãos para a realização de transplantes, através


óvulo e substituição por um outro núcleo de outra

de reprodução assexuada. Possui relação direta


célula somática. Após a fusão, vai havendo a

com células troncos diferenciação das células Após cinco dias de

fecundação, o embrião agora com 200 a 250 células,

Clonagem Induzida
forma um cisto chamado blastocisto. É nesta fase que

Técnica da engenharia genética aplicada em

ocorre a implantação do embrião na cavidade uterina.

vegetais e animais, ligada à pesquisa científica.


O blastocisto apresenta as células divididas em dois

Clonagem Natural grupos: camada externa (trofoectoderma), que vai

formar a placenta e o saco amniótico; e camada

Indivíduos formados a partir de reprodução


interna que dará origem aos tecidos do feto. Após o

assexuada, como bactérias que se dividem e


período de gestação surge um indivíduo com

dão origem a duas bactérias idênticas patrimônio genético idêntico ao do doador da célula

somática.
Legislação e Ética

Lei no 11.105 de 24 de março de 2005 ([1]), em seu artigo 6o, tendo em vista a proteção da
dignidade humana e do material genético. Ademais, a Declaração Universal do Genoma Humano e
dos Direitos Humanos de 1997 ([2]), também determina em seu artigo 11 a vedação à clonagem
reprodutiva humana:

“Artigo 11 - Não serão permitidas práticas contrárias à dignidade humana, tais como a clonagem
reprodutiva de seres humanos. Os Estados e as organizações internacionais competentes são
convidados a cooperar na identificação de tais práticas e a determinar, nos níveis nacional ou
internacional, as medidas apropriadas a serem tomadas para assegurar o respeito pelos princípios
expostos nesta Declaração.”

Artigo 6 da Lei no 11.105 de 24 de Março de 2005 IV - clonagem humana;


Alimentos Transgênicos

O que são?

Organismos transgênicos são aqueles que receberam genes de


outros seres vivos com o objetivo de adquirir características
específicas. Para (ALVES, 2004, Pg. 4), a palavra transgênica é
utilizada para designar um ser vivo que foi modificado
geneticamente, recebendo um gene ou uma sequência gênica de um
ser vivo de espécie diferente.
Alimentos Transgênicos

Como são produzidos?

Os transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGMs)


com alteração do código genético (DNA) e produzidos em
laboratórios por meio de técnicas artificiais de engenharia genética,
ou seja, são organismos que sofreram uma mudança em seu genoma,
por introdução de um gene de espécies diferentes.
Formação de uma

planta transgênica

Esse processo inicia com a


utilização do DNA bacteriano,
que é clonado e após faz-se a
extração do gene de
interesse, que fabricará o
transgene. Logo após, o
transgene é transplantado
para o tecido da planta, e
esta receberá a denominação
de transgênica.
Fonte: Planeta Biologia
Benefícios
• Aumento da produtividade das colheitas;
• Tolerância das plantas a condições adversas

de solo e clima;
• Aumenta a produção de fármacos;
• Aumento do potencial nutricional dos
alimentos;
• Alta resistência as pragas;
• Redução do uso de agrotóxicos.
• Durabilidade e tempo de estocagem e

armazenamento.
Malefícios

•A geração de novas pragas e plantas daninhas;


• Danos a espécies não alvos;
• Alteração da dinâmica dos ecossistemas;
• Produção de substâncias tóxicas;
• Perda da biodiversidade.
• Oligopolização internacional do mercado de

sementes.
Fonte: CropLife Brasil/reprodução)
Alimentos Transgênicos
Teoria do Risco

A decisão da Câmara Federal de reformar a rotulagem de produtos


alimentícios que contêm organismos geneticamente modificados
(OGMs), desagradou a muita gente. Embora a proposta aprovada não
elimine a obrigatoriedade da informação sobre a presença de
transgênicos, ela a torna menos visível, substituindo o triângulo
amarelo com o “T” preto pela frase “contém transgênicos”, e apenas
quando houver mais de 1% de material geneticamente modificado no
produto segundo (FLUMIGNAN, 2020).
Legislação Brasileira para OGMs

• Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005.

Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização


de atividades que envolvam organismos geneticamente
modificados (OGM) e seus derivados, pela Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança – CTNBio, que dispõe sobre a Política
Nacional de Biossegurança.
Considerações Finais

Atualmente a
Os transgênicos, já
Existem aspectos
Não se trata de

biotecnologia
são uma realidade
positivos, mas ainda
tentar acabar com

tem exercido um
inevitável. Ainda há
estamos diante de
a fome através

papel de grande
falta de informações
um processo de
dos transgênicos,

importância e
verídicas sobre os
consolidação de uma
mas, ver neles um

não existe
seus efeitos
nova tecnologia que
elemento a mais

tecnologia sem
benéficos ou
pode produzir efeitos
nessa luta pela

risco. maléficos. adversos. sustentabilidade.


Terapia Gênica

O que é?

A Terapia Gênica é o procedimento destinado a introduzir em um


organismo, com o uso de técnicas de DNA recombinante, genes sadios
(“genes terapêuticos”) para substituir, manipular ou suplementar genes
inativos ou disfuncionais. Atualmente, a terapia gênica é uma área
predominantemente existente em laboratórios de pesquisa, e sua aplicação
ainda é experimental.
Terapia Gênica
Como funciona?

Uma das técnicas mais utilizada consiste na tecnologia do DNA recombinante,


na qual o gene de interesse/saudável é inserido em um vetor, que pode ser
plasmidial, nanoestruturado ou viral, sendo este último o mais utilizado, por
sua eficiência em invadir células e nelas introduzir seu material genético.
A capacidade de interferir na constituição genética de um indivíduo, por meio
da terapia gênica, surge então como uma espécie de tábua de salvação para
resolver problemas relacionados à saúde humana, pela cura de doenças
genéticas herdadas dos pais, ou mesmo de doenças que podem ser adquiridas
durante a vida, como o câncer, doenças do coração e infecções virais.
Etapas da Terapia Gênica

De uma forma genérica, as


etapas envolvidas em um
experimento de terapia gênica
são: o isolamento do gene, a
construção de um vetor, a
transferência para células no
tecido alvo, e a produção da
proteína codificada e expressa
pelo gene terapêutico nessas
células.
Fonte: Menck; Ventura (2007).)
Etapas da Terapia Gênica

Para introdução de genes em organismos através de terapia gênica, duas


estratégias básicas podem ser utilizadas: in vivo e ex vivo

As duas estratégias, in vivo e ex vivo são nomeadas pela forma de


introdução dos vetores de transferência de material genético nas células. A
estratégia ex vivo utiliza células retiradas do paciente, geralmente da
medula óssea, e cultivadas in vitro. O uso de vetores acontece in vitro para
que as células já estejam modificadas antes de serem reintroduzidas no
paciente. Na estratégia in vivo os vetores são injetados diretamente no
paciente próximo ou diretamente no tecido alvo.
Etapas da Terapia Gênica
Ex vivo: 1. coleta e cultivo in vitro das

células do paciente;
2. transdução com vetor carregando o

gene terapêutico;
3. seleção e expansão das células com

gene terapêutico;
4. reintrodução das células modificadas

no paciente.
In vivo: 1. formulação apropriada do

vetor que carrega o gene terapêutico;


2. injeção direta do vetor no tecido alvo

do paciente. Fonte: Menck; Ventura (2007).)


Tipo celular alvo da Terapia Gênica

Terapia Gênica de linhagem germinativa:

Na terapia gênica de linhagem germinativa, as células


germinativas, com, por exemplo, o espermatozoide e o óvulo, são
modificadas pela introdução de genes funcionais, os quais são
integrados ao genoma. As alterações são hereditárias e passam
para gerações subsequentes. Em teoria, esta abordagem deve
ser altamente eficaz na luta contra doenças genéticas e
hereditárias.
Tipo celular alvo da Terapia Gênica

Terapia Gênica de células somáticas

A Terapia Gênica de células somáticas (formam órgãos e


tecidos) é quando genes terapêuticos são transferidos para
células somáticas de algum paciente. Qualquer modificação e
quaisquer efeitos são restritos somente ao paciente e não são
herdadas pelas futuras gerações.
Benefícios

Alto grau de pontualidade terapêutica;


Poucos efeitos colaterais possíveis;
Amplo campo de aplicação que pode ser

voltada não apenas para tratamentos de

doenças;
Alternativa para pacientes com doenças

congênitas ou desordens monogênicas e

câncer.
Malefícios

Tecnologia limitada;
Possíveis efeitos ainda não descobertos;
Dificuldade em introduzir o gene terapêutico

na célula corretamente;
Possibilidades de causar novas mutações

prejudiciais.
Considerações Finais

Os desafios ainda são muitos e diversas barreiras ainda precisam ser


vencidas, mas, a terapia gênica se apresenta como uma esperança de
tratamento para diversas doenças sem cura e, assim, os avanços nas
pesquisas e tecnologias se fazem de extrema ajuda e necessidade para
a aplicação dessa metodologia. É de se esperar que fique cada vez mais
próximo o dia no qual a terapia gênica será um dos tratamentos
disponíveis para a população.
Bioética e Genética Seminário
Referências Bibliográficas
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Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução 240 de 2000. Aprova o código de ética dos profissionais de
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Benefícios, malefícios e controvérsias. Research, Society and Development, v. 10, n. 17, p. e86101724543-
e86101724543, 2021.
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enfermagem. Florianópolis: EFOS/SC; 2002. p.18-24
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Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Postagens: Principais
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<https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-aconselhamento-genetico/>.
GONÇALVES, Giulliana Augusta Rangel; PAIVA, Raquel de Melo Alves. Terapia gênica: avanços, desafios e
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global.htmLINDEN, Rafael. Terapia gênica: o que é, o que não é e o que será. Estudos avançados, v. 24, p. 31-69,
2010.

Fim.
Bioética e Genética Seminário
Referências Bibliográficas
https://planetabiologia.com/o-que-e-biologia-sintetica-resumo/
https://universoracionalista.org/como-os-cientistas-estao-criando-vida-sintetica-a-partir-do-zero/
https://egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-patrim%C3%B4nio-gen%C3%A9tico-e-sua-import%C3%A2ncia
https://croplifebrasil.org/noticias/patrimonio-genetico-e-riqueza-em-forma-de-genes/
Koerich MS. Enfermagem e patologia geral: resgate e reconstrução de conhecimentos para uma prática interdisciplinar
[dissertação]. Florianópolis (SC): Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/UFSC; 2002. 8 Fortes PAC. Reflexões
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https://revistapesquisa.fapesp.br/clonagem-humana-conhecer-para-opinar-2/. Acesso em: 20 de novembro de 2022.
Fim.

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