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Índice Pág.

Introdução....................................................................................................................................2

Obectivos.....................................................................................................................................2

Aspectos da Bioética....................................................................................................................3

Antecedentes Históricos da Bioética............................................................................................3

Teorias..........................................................................................................................................4

Principais Problemas da Bioética.................................................................................................4

Tipo de Eutanásia.........................................................................................................................5

Tipo de aborto..............................................................................................................................6

Motivações...................................................................................................................................7

Funções da Bioética.....................................................................................................................8

Conclusão.....................................................................................................................................9

Agradecimento.............................................................................................................................9

Referência Bibliografica............................................................................................................11

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Introdução

O presente trabalho tem como tema “Aspectos da Bioética”, este trabalho tem como objectivo
aprofundar o tema de tal modo que nos permite, por outro lado, conhecer e reflectir sobre a
importância da Bioética e, por outro lado, imaginar como será daqui a centenas de anos. Assim,
abordaremos alguns sub-temas que nos pareca ser de grande importância para assim
explicaremos a sua utilidade diária.

Para cada um dos sub-temas procuramos atráves do meio disponiveís (Internet e Livros) para dar
a informação possivel para o melhor conhecimento deste tema.

Esperamos alcançar os nossos objectivos fazendo um completo e interessante trabalho.

Obectivos

Geral

 Compreender a importância da Bioética.

Especifico

 Falar sobre os Antecedentes Históricos da Bioética;


 Descrever os Principais Problemas da Bioética;
 Descrever os Tipos de Eutanásia;
 Descrever os Tipos de aborto;
 Descrever as Funções da Bioética.

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Aspectos da Bioética

Bioética é o estudo transdisciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia (Ética),
e direito (Biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração responsável
da vida humana, animal e ambiental.

Considera, portanto, questões onde não existe consenso moral como o aborto, a clonagem, a
eutanásia, os transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade moral
de cientistas em suas pesquisas e aplicações na área da saúde.

Antecedentes Históricos da Bioética

O termo «Bioética» é um neologismo que resulta da junção de duas palavras gregas «bio» que
quer dizer «vida», e «ethos» relativo à «ética». Este termo foi introduzido pela primeira vez pelo
biólogo e médico oncologista Van Rensslaer Potter, em 1971, na sua obra Bioética: ponte para o
futuro, como ética da vida, ou seja, o estudo sistemático de conduta humana na área das ciências
da vida e cuidados de saúde, enquanto essa conduta é examinada á luz dos princípios morais e
valores. Com o tempo, o termo «bioética» foi-se aprimorando de tal modo que, nos nossos dias,
o mesmo ganhou uma signifiacação mais profunda.

Como tema de cariz filosófico, a Bioética começa a consolidar-se após a Segunda Guerra
Mundial, quando, chocado com as práticas abusivas e desumanas dos médicos nazis nos campos
de concentração, o Ocidente cria um código para pôr fim a tais estudos. Tal código tinha como
principio fundamental o respeito pela dos seres animados, em geral, e, sobretudo, a dos homens,
julgando-se necessário que o progresso da ciência e da técnicafosse controlado e acompanhado,
em nome da consciência da humanidade, no que diz respeito aos efeitos que podem provocar no
mundo e na sociedade.

Em 1974, o tribunal de Nuremberga, que julgou os crimes cometidos na Segunga Guerra


Mundial, criou um código no qual se reconhece a dignidade de todos os seres humanos,
independentemente da raça ou da cultura, e prescreve que nenhuma experiência cientifica pode
ser realizada em seres humanos sem o consentimento dos mesmos. É importante que o Homem,
perante os progressos da técnica e da ciência, tome decisões éticas de maneira a salvaguardar e
possibilitar um mundo humanizado.

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Teorias

Pellegrino nega que se deve buscar a raiz humanista da medicina, e que tal operação deve passar
pela redescoberta da tradição hipocrática. Beauchamp e Childress, por sua vez, propõem uma
teoria de principios que determina quatro principios para a ética biomédica: autonomia da
medicina, não malefício, benefício e justiça. Robert veatch propõe cinco pontos fundamentais
na relação entre o médico e o paciente: autonomia, justiça, compromisso, verdade e não matar.

Contra os utilitaristas e consequencilistas, lavantaram-se estudiosos da ética, e da bioética, dos


Estados Unidos e da Inglaterra. Um desses expoentes, John Finnis, propõe que a ética não pode
ser feita através de cálculos de maximização do prazer. Como o que era até então proposto pelos
utilitaristas. Fazer isso e tentar colocar em uma equação matemática incerta probabilidade
impossiveis de serem calculadas por estarem no futuro. Por exemplo: uma doença que é
incuravel hoje, amanhã pode ou não ter sua cura descoberta. E, para alguém que tenta decidir por
fazer ou não a eutanásia de um doente nesse estado, pode parecer racional implementar a morte
do doente se for uma ação que atenuará seu sofrimento. Porém, como o futuro é incerto, a
situação poderia ser revertida por inúmeras circunstâncias imprevisíveis, como a descoberta da
cura. Da mesma forma, pareceria para uma mãe com gravidez indesejada um bem fazer aborto,
na medida em que isso poderia parecer para ela um aumento em sua “qualidade de vida”. Visto
que se livraria de responsabilidade de criar um filho e lhe prover os meios e carinhos para o
desenvolvimento. O que não pode ser moral e racional, ao menos a prioridade, e se aceito, no
mínimo merece fundamentações mais firmes e convincentes.

Por isso, tomar como base a maximização da “qualidade de vida”, ou em realidade do prazer,
não pode servir como base racional para se resolver essas questões. Jonh Finnis propõe uma (bio)
ética com bases racionais diferenciadas e enraizadas na tradição clássica e nos filósofos
analíticos do século XX.

Principais Problemas da Bioética

A pessoa em sua dignidade e inviolabilidade numa chave antropológica cristã está no centro
desta reflexão bioética. É bom lembrar que cada época histórica é marcada por certas palavras-
chave que conseguem captar o espirito de se tempo. Hoje, tudo o que se refere ao âmbito do
«bio» (vida) tem uma instagante novidade, bem como um singular atrativo. Estamos falando de

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“biogenética” (nova ciência da recriação da vida), “bioterrorismo” (uso de armas biológicas com
potencial destrutivo de vida), “biocombustíveis” (novas fontes de energia extraida dos vegetais),
entre tantas outras especialidades e variados produtos que começam com o prefixo “bio”. Em
meio a essa explosão de conhecimentos novos ligados à vida, surge a “bioética” como marco
critico de reflexão e descernimento de valores diante dessa revolução biotecnocientifica em curso
em todas as áreas das ciências da vida e da saúde.

O movimento da bioética estabelece-se na década de 1970 nos Estados Unidos, na Europa na


década de 1980, no inicio dos anos de 1990 na Àsia e a partir dos meados da década de 1990 nos
países em desenvolvimentos. Existem hoje inúmeras iniciativas organizacionais e educacionais
que promovem congressos e eventos afins, quer de âmbito continental, quer nacional, bem como
regional, não faltando abundantes publicações.

Inicialmente a bioética foi definida por Potter como a “ciência da sobrevivência humana”,
numa perspectiva de promover e defender a dignidade humana e qualidade de vida,
ultrapassando o âmbito humano para abarcar inclusive a realidade cósmico-ecológica. Hoje as
discussões bioéticas são acaloradas no que tange a seu estatuto epistemológico, a sua
abrangência temática, a seus paradigmas, a sua fundamentação e a seus principios. Enfim, quer
disciplina, quer seja ciência ou mero desobramento da filosofia moral no capitulo “ética”, não há
dúvida de que se trata de uma nova sensibilidade humana que leva a cuidar, zelar, promover a
dignidade humana e a qualidade de vida.

Tipo de Eutanásia

A eutanásia é um ato em que um individuo, em situação de sofrimento constante por um mal ou


doença incurável, escolhe cessar sua própria vida.

A eutanásia é diferente do suicidio assistido, que é o ato de disponibilizar ao paciente meios para
que ele próprio cometa suicidio. Entre os motivos mais comuns para que levam os doentes
terminais a pedir uma eutanásia está à dor intensa e insuportável e a dimunuição permanente da
qualidade de vida por condições físicas como paralisia, incontinência, falta de ar, dificuldade em
engolir, náuseas e vomitos. Entre os fatores psicológicos estão a depressão e o medo de perder o
controlo do corpo, a dignidade e independência.

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Etimologicamente, a palavra «Eutanásia» provém do grego «eu», que significa «bem», e
«thanasia», que quer dizer «morte», por isso literalmente o termo «eutanásia» significa «boa
morte», isto é, morte apropriada, ou seja, «morte tranquila».

Existem duas formas de prática da eutanásia: activa e passiva.

A eutanásia activa acontece quando se apela a recursos que podem findar com vida do doente
(injecção letal, medicamentos em dose excessiva, etc.).

A eutanásia passiva, a morte do doente por falta de recursos necessários para a manutenção das
suas funções vitais (falta de água, alimentos, fármacos ou cuidados médicos).

O contrário da eutanásia é a distanásia, que é um outro procedimento médico que consiste no


uso da tecnologia médica para prolongar a vida do paciente que se encontra em fase terminal. A
eutanásia e a distanásia, como procedimentos médicos, têm em comum a preocupação com a
morte do ser humano e a maneira mais adequada de lidar com isso. Enquanto a eutanásia se
preocupa prioritamente com a qualidade da vida humana na sua fase terminal (aliviar a dor e o
sofrimento do paciente), a distanásia dedica-se a prolongar ao máximo a duração da vida
humana, combatendo a morte como o grande e o último inimigo.

Porém, no olhar modernista do filósofo e do cientista, a eutanásia corresponde a uam morte


piedosa, é um investimento numa «boa morte», considerando que o doente tem o direito de
morrer em paz, evitando um sofrimento doloroso e prolongado, porém, na perspectiva religiosa,
está prática é considerada, um acto pecaminoso e ilícito, assim como o acto de prolongar a vida
em condições e meios naturais adversos (distanásia).

Tipo de aborto

Aborto é a interrupção de uma gravidez resultante da remoção de um feto ou embrião antes de


este ter a capacidade de sobreviver fora do útero.

A palavra aborto tem sua origem etimológicamente no latim “abortacus”, derivado de “aboriri”
(parecer), composto de ab (distanciamento, “apartir de”) e oriri (“nascer”).

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Quando são permitidos por lei, os abortos em países desenvolvidos são um dos procedimentos
médicos mais seguros que existem. Os métodos de aborto modernos usam medicamentos ou
cirúrgia. Quando realizado de forma legal e em segurança, um aborto induzido não aumenta o
risco de problemas físicos ou mentais a longo prazo. O aborto pode ser:

 Aborto espontâneo – aquele que ocorre devido a causas naturais, sem a vontade das
pessoas ou de qualquer intervenção humana, por isso, é livre de qualquer avaliação
moral.

 Aborto provocado – aquele em que, por causas económicas (falta de recursos para
sustentar e criar um filho) ou socio-psiquicos (o desejo de não se ser mãe solteira, o ter
sido vítima de uma violação - a fecundação não foi livre e consentida pela mulher), se
procura intencionalmente a morte do feto. Por isso, constitui objecto de avaliação moral.

 Aborto terapêutico – aquele que resulta como forma de salvar a vida da mãe, seriamente
ameaçada. Devido ás suas causas e á sua finaliadae, este tipo de aborto não constitui
objecto de avaliação moral.

O aborto suscita muitas questões éticas discutindo-se muito a moraliadade e o direito de realizar
ou não um aborto.

Motivações

As razões que levam a mulher a optar por um aborto são diversas e diferentes em todo o mundo.
Uma das razões mais comuns é o adiamento da gravidez para um momento mais conveniente ou
de forma a permitir focar energias e recursos nos filhos já nascidos. Entre outas razões pessoas
estão à incapacidade em sustentar a criança, quer em termos de custos diretos, quer em termos de
custos indiretos derivados da perdade rendimentos ao ter que tomar conta da criança, falta de
apoio do pai, a vontade em proporcionar educação de qualidade aos filhos já nascidos, problemas
de relacionamento com o parceiro, a perceção de ser muito nova para tomar conta de uma
criança, desemprego, e não estar disposta a educar uma criança que teenha concebido como
resultado de uma violação, incesto ou outras causas.

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Alguns abortos são praticados como resultado de pressões sociais. Entre estas pressões estão à
preferência por crianças de determinado sexo ou raça, a reprovação social de mães solteiras ou
de gravidez na adolescência, o estigma social em relação a pessoas com deficiências, falta de
apoios económicos às familias, falta de acesso ou rejeição de métodos contracetivos ou resultado
de controlo populacional. Estes fatores podem por vezes resultar em aborto compulsiv ou aborto
seletivo.

Em alguns países em mais de um terço dos casos a principal razão apontada é o risco para a
saúde da mãenou do bebé. Em muitos casos, a motivação é a presença de um cancro e o aborto é
feito para proteger o feto durante o tratamento com quimioterapia ou radioterapia.

Funções da Bioética

Como ética aplicada ou prática, a Bioética tem como objecto o esclarecimento e a resolução de
questões éticas que advêmdos progressivos avanços e aplicações das tecnologias biomédicas.
Como ramo da Filosofia, a Bioética tem uma tripla Função, a saber:

 Função descritiva – Consiste em deescrever e analisar os conflitos que surgem nas


sociedades, provocadas pelos progressos da técnica e da ciência na área da Medicina (na
vida e na saúde humana, assim como na dos animais);

 Função normativa – Consiste em estabelecer normas com relações a tais conflitos, por
um lado prescrevendo os comportamentos reprováveis e, por outro, prescrevendo
comportamento os moralmente aceitáveis;

 Função proteccionistas – Consiste em proteger, na medida do possível, os envolvidos


em disputas de natureza axiológica (de valores), dando maior primazia aos mais fracos.

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Conclusão

Chegado ao fim, do trabalho conclui-se que a bioética é uma predica relacionada e conjuga de
um saber, na pesquisa aprendemos que a eutanásia é um ato em que um individuo, em situação
de sofrimento constante por um mal ou doença incurável, escolhe cessar sua própria vida.

Concluimos também que a problemática do aborto e seus aspectos definindo-os, aborto


espontâneo é aquele que ocorre devido às causas naturais. E encontramos a distanásia dedica-se
no uso da tecnologia médica para prolongar a vida do paciente que se encontra em fase terminal.

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Agradecimento

É um orgulho compartilhar este trabalho com profissionais tão capazes e dedicados.


Competência e empenho são talves das melhores palavras que descreve cada de vocês.

Se continuarem trabalhando com esse profissionalismo, disposição e dedicação e seguro que o


futuro de todos seja brilhante pos tenho muito que lhe agradecer pela oportunidade que me deu
por tudo que aprendi com vocês.

Afinal o sucesso de projecto depende do empenho de cada um dos membros de uma equipe e
todos vocês demostraram determinação e dedicação, e principalmente o incrivel espiritode
equipe.

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Referência Bibliografica

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aborto

https://www.ghente.org/bioetica/

https://www.a12.com/redacaoa12/

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bioética

Livro de Filosofio da 11ª classe/Eduardo Geque & Manuel Biriate/Logman Moçambique

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