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é bacharel e licenciado em Ciências Biológicas, especialista em Bioética pela Universidade de
São Paulo, mestre em Educação (ensino de Ciências) pela Universidade de São Paulo,
doutorando neste mesmo programa. Atualmente é professor no Centro de Ciências e
Humanidades no programa de Educação de Jovens e Adultos da Universidade Presbiteriana
Mackenzie.
É neste contexto de temores e esperanças que surge a necessidade
ética de se pensar nas repercussões dos “novos saberes” biológicos. Vai se
constituindo a bioética como uma nova face da ética científica.
Este texto tem o propósito de apenas provocar algumas reflexões e
contribuir para a divulgação da bioética, além de apontar possíveis
perspectivas de uma nova forma de dominação sutil e sofisticada que se gesta
em países ricos, que gradualmente assumem o controle de biotecnologia de
ponta, como a engenharia genética.
O termo bioética poderia ser etimologicamente definido simplesmente
como ética sobre a vida.
Bioética – histórico
Ao tentarmos localizar historicamente o termo bioética, verificamos que
não há um consenso sobre um marco oficial de seu nascimento. Contudo, é
relevante mencionar que em setembro de 1992 na Universidade de
Washington, Seatle, durante uma conferência em que se debateu o
“nascimento da bioética” e na qual estavam presentes muitos pioneiros da nova
ética médica, 1962 foi apontado como ano de nascimento da bioética. Em
novembro deste ano foi publicado um artigo na revista Life intitulado Eles
decidem quem vive e quem morre, o qual mencionava a história de um comitê
em Seatle cujo objetivo era selecionar pacientes para o programa de
hemodiálise recentemente aberto na cidade. A demanda de pacientes era
maior que a capacidade. A solução foi consultar um pequeno grupo, na maioria
de profissionais não-médicos sobre quais os pacientes que receberiam a
tecnologia ‘salvadora da vida’. Dessa forma o comitê defrontou-se com a tarefa
de determinar critérios em questões não-médicas. Este fato para muitos
marcou o nascimento da bioética. Para outros, principalmente para os
europeus, o código de Nuremberg em 1947, fruto do tribunal reunido para
julgar os excessos cometidos em pesquisas com seres humanos durante as
grandes guerras já marcaria o nascimento da bioética.
Provavelmente, o termo bioética ganhou maior expressão após a edição
do livro Bioethics: bridge to the future, escrito pelo biólogo e oncologista Van
Rensselaer Potter da Universidade Wisconsin, Madison EUA em junho de
1971, ainda que o seu conceito de bioética tinha uma conotação peculiar.
Bioética – princípios
Importância e necessidade
SILVA, P. F. (2001). Percepções dos alunos de Ensino Médio sobre questões bioéticas.
São Paulo. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da Universidade de
São Paulo.