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Data 07/04/2022
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Indice
Introdução..................................................................................................................................3
1. Bioética..................................................................................................................................4
1.1.3. O cartesianismo................................................................................................................5
2. Eutanásia................................................................................................................................5
3. Distanásia...............................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................8
Referências Bibliograficas.........................................................................................................9
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Introdução
As pertinências deste trabalho estão focalizadas neste tema que fala sobre Bioética, termo
bioética é uma palavra conhecida e utilizada por muitos profissionais. Publicações periódicas,
casos que saltam à luz pública, debates sobre temas polêmicos sobre o aborto, reprodução
assistida, eutanásia, clonagem, a vida e a saúde, etc., foram incorporados por várias pessoas.
Mas a juventude deste saber, assim como a amplitude e diversidade das questões éticas
trazem dificuldades de referirmos a um conceito único.A Bioética é, antes de tudo uma Ética
Aplicada, orientada para as ciências da vida e da saúde (sobretudo na Medicina e Biologia),
voltada não apenas ao ser humano, mas a todos os seres vivos, ao meio ambiente e aos
ecossistemas. Destaca-se por sua metodologia e seu discurso é multidisciplinar.
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1. Bioética
Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e
as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações”.
Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada por meio de uma
metodologia interdisciplinar.
Por exemplo, se um economista do governo propõe um novo plano econômico que afeta
(negativamente) a vida das pessoas, haverá aspectos bioéticos a serem considerados.
Após a compreensão desse fundamento (o respeito pela pessoa humana), podemos utilizar
“ferramentas” para facilitar o nosso processo de estudo e de decisão sobre os diversos temas
de Bioética. A essas ferramentas chamamos princípios.
A Bioética tem se tornado cada vez mais importante porque a evolução da medicina e o
aparecimento de inovações científicas criam novos questionamentos sobre os limites éticos
da conduta médica.
A Bioética ajuda a compreender quais são esses limites que devem ser considerados em
pesquisas científicas e procedimentos médicos em áreas mais sensíveis. A pretensão da
Bioética é facilitar que os procedimentos estejam de acordo com os valores éticos e morais
mais cultivados em cada sociedade.
Além da saúde, a Bioética pode ser importante em questões como a regulamentação das
alterações genéticas em alimentos (transgênicos) ou nos testes de medicamentos e cosméticos
que são feitos em animais.
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1.1.3. O cartesianismo
Estabelecido por René Descartes no século XVII, o método cartesiano (ou cartesianismo), ao
propor a fragmentação do saber (com a divisão do “todo” “em partes” para estudá-las
isoladamente), sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento da ciência. Entretanto, o
cartesianismo gerou a superespecialização do saber, entre os quais o saber na área da saúde.
Esse fato colaborou para a perda do entendimento de que o paciente é uma pessoa única e que
deve ser considerado em sua totalidade (em todas as suas dimensões), pois nos acostumamos
a estudar apenas aquela parte do corpo humano que vamos tratar. De fato, com o avanço cada
vez mais rápido da ciência, fica cada vez mais difícil saber de tudo. Entretanto, não
podemos perder a visão de que o paciente que vamos atender é um todo, para não sermos
“um profissional que sabe quase tudo sobre quase nada” e que assim não conseguirá resolver
o problema do paciente.
No século XIX, com a evolução dos microscópios, os cientistas Louis Pasteur e Robert Koch
iniciaram uma nova fase na evolução da ciência: a descoberta e o estudo dos microrganismos.
Até aquela época, não se sabia o que causava a maioria das doenças, pois esses seres
diminutos não podiam ser observados. A partir das descobertas desses cientistas, a ciência na
área da saúde começou a caminhar a passos largos.
Autonomia
De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida. A
autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode
gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas.
2. Eutanásia
Entretanto, A eutanásia é um tema polêmico. Existem países com uma legislação definida
especificamente sobre a sua prática, enquanto que outros a refutam categoricamente por
diversos motivos, principalmente religiosos e culturais.
De modo geral, a eutanásia implica numa morte suave e indolor, evitando o prolongamento
do sofrimento do paciente. Mas, por outro lado, a eutanásia também pode ser interpretada
como o acto de matar uma pessoa ou ajuda-la a cometer o seu suicídio. O motivo de polêmica
consiste justamente no confronto entre essas duas constatações.
A eutanásia pode ocorrer por vários motivos: vontade do doente; porque os doentes
representam uma ameaça para a sociedade (eutanásia eugênica); ou porque o tratamento da
doença implica numa grande despesa financeira para a família, que por sua vez não tem
condições de arca-la (eutanásia econômica).
Existem vários argumentos a favor e contra a eutanásia, sendo que os defensores alegam
principalmente que cada indivíduo deve ter direito a escolha entre viver ou morrer com
dignidade, quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma
grave que não compensa permanecer em sofrimento até que a inevitável morte chegue.
Por outro lado, quem condena a eutanásia utiliza frequentemente o argumento religioso de
que somente Deus (o “Criador do Universo”) teria o direito de dar ou tirar a vida de alguém
e, portanto, o médico não deve interferir neste “processo sagrado”.
A eutanásia ativa acontece quando se apela a recursos que podem findar com a vida do
doente (injeção letal, medicamentos em dose excessiva, etc.).
Eutanásia passiva:
Na eutanásia passiva, a morte do doente ocorre por falta de recursos necessários para
manutenção das suas funções vitais (falta de água, alimentos, fármacos ou cuidados
médicos).
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3. Distanásia
Ortotanásia consiste no ato de parar com atividades ou tratamentos que prolongam a vida de
forma artificial. Isto acontece em casos que uma pessoa se encontra em coma ou estado
vegetativo, não havendo tendência para que recupere. É uma forma de eutanásia passiva. A
ortotanásia é contemplada por muitos como uma morte que ocorre de forma mais natural.
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Conclusão
Após a elaboração do trabalho conclui se que, As diretrizes filosóficas dessa área começaram
a consolidar-se após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo
ocidental, chocado com as práticas abusivas de médicos nazistas em nome da ciência, cria um
código para limitar os estudos relacionados. Formula-se aí também a ideia que a ciência não é
mais importante que o homem. O progresso técnico deve ser controlado para acompanhar a
consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e na sociedade para
que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo tipo de interesse.
O termo também foi mencionado em 1970, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", do
bioquímico e oncologista estadunidense Van Rensselaer Potter. Este livro é o primeiro marco
na tentativa de se estabelecer conceitos bioéticos. Pouco tempo depois, uma abordagem mais
incisiva da disciplina foi feita pelo obstetra holandês Hellegers.
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Referências Bibliograficas
JAHR, Fritz, apud GODIM, José Roberto. Bioética, origens e complexidade. Revista HCPA,
2006.