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ESCOLA SECUNDÁRIA 15 DE OUTUBRO-MONTEPUEZ

Discente: Gildo... docente:

Data 07/04/2022

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Indice

Introdução..................................................................................................................................3

1. Bioética..................................................................................................................................4

1.1. Os princípios da Bioética....................................................................................................4

1.1.2 A Importância da Bioética................................................................................................4

1.1.3. O cartesianismo................................................................................................................5

2. Eutanásia................................................................................................................................5

2.1. Tipos de Eutánasia..............................................................................................................6

3. Distanásia...............................................................................................................................7

3.1. O objetivo da distanásia......................................................................................................7

3.2. Ortotanásia e Distanásia......................................................................................................7

Conclusão...................................................................................................................................8

Referências Bibliograficas.........................................................................................................9

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Introdução

As pertinências deste trabalho estão focalizadas neste tema que fala sobre Bioética, termo
bioética é uma palavra conhecida e utilizada por muitos profissionais. Publicações periódicas,
casos que saltam à luz pública, debates sobre temas polêmicos sobre o aborto, reprodução
assistida, eutanásia, clonagem, a vida e a saúde, etc., foram incorporados por várias pessoas.
Mas a juventude deste saber, assim como a amplitude e diversidade das questões éticas
trazem dificuldades de referirmos a um conceito único.A Bioética é, antes de tudo uma Ética
Aplicada, orientada para as ciências da vida e da saúde (sobretudo na Medicina e Biologia),
voltada não apenas ao ser humano, mas a todos os seres vivos, ao meio ambiente e aos
ecossistemas. Destaca-se por sua metodologia e seu discurso é multidisciplinar.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução onde contem o tema do trabalho,


metodologias e estrutura do mesmo; em seguida vem o desenvolvimento aonde vêm
abordados os conteúdos essenciais do tema em estudo; a conclusão que contem a síntese em
relação ao tema e por fim a referência bibliográfica onde constam as obras usadas na
elaboração do trabalho.

A metodologia usada na elaboração do trabalho foi à consulta bibliográfica que consistiu na


leitura, das obras que debruçam sobre o tema em destaque.

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1. Bioética

Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e
as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência
racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações”.

Para isso, a Bioética, como área de pesquisa, necessita ser estudada por meio de uma
metodologia interdisciplinar.

Isso significa que profissionais de diversas áreas (profissionais da educação, do direito, da


sociologia, da economia, da teologia, da psicologia, da medicina etc.) devem participar das
discussões sobre os temas que envolvem o impacto da tecnologia sobre a vida. Todos terão
alguma contribuição a oferecer para o estudo dos diversos temas de Bioética.

Por exemplo, se um economista do governo propõe um novo plano econômico que afeta
(negativamente) a vida das pessoas, haverá aspectos bioéticos a serem considerados.

1.1. Os princípios da Bioética

Após a compreensão desse fundamento (o respeito pela pessoa humana), podemos utilizar
“ferramentas” para facilitar o nosso processo de estudo e de decisão sobre os diversos temas
de Bioética. A essas ferramentas chamamos princípios.

1.1.2 A Importância da Bioética

A Bioética tem se tornado cada vez mais importante porque a evolução da medicina e o
aparecimento de inovações científicas criam novos questionamentos sobre os limites éticos
da conduta médica.

A Bioética ajuda a compreender quais são esses limites que devem ser considerados em
pesquisas científicas e procedimentos médicos em áreas mais sensíveis. A pretensão da
Bioética é facilitar que os procedimentos estejam de acordo com os valores éticos e morais
mais cultivados em cada sociedade.

Além da saúde, a Bioética pode ser importante em questões como a regulamentação das
alterações genéticas em alimentos (transgênicos) ou nos testes de medicamentos e cosméticos
que são feitos em animais.

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1.1.3. O cartesianismo

Estabelecido por René Descartes no século XVII, o método cartesiano (ou cartesianismo), ao
propor a fragmentação do saber (com a divisão do “todo” “em partes” para estudá-las
isoladamente), sem dúvida contribuiu para o desenvolvimento da ciência. Entretanto, o
cartesianismo gerou a superespecialização do saber, entre os quais o saber na área da saúde.

Esse fato colaborou para a perda do entendimento de que o paciente é uma pessoa única e que
deve ser considerado em sua totalidade (em todas as suas dimensões), pois nos acostumamos
a estudar apenas aquela parte do corpo humano que vamos tratar. De fato, com o avanço cada
vez mais rápido da ciência, fica cada vez mais difícil saber de tudo. Entretanto, não

podemos perder a visão de que o paciente que vamos atender é um todo, para não sermos
“um profissional que sabe quase tudo sobre quase nada” e que assim não conseguirá resolver
o problema do paciente.

A descoberta dos microrganismos e a consequente ênfase no estudo da doença

No século XIX, com a evolução dos microscópios, os cientistas Louis Pasteur e Robert Koch
iniciaram uma nova fase na evolução da ciência: a descoberta e o estudo dos microrganismos.
Até aquela época, não se sabia o que causava a maioria das doenças, pois esses seres
diminutos não podiam ser observados. A partir das descobertas desses cientistas, a ciência na
área da saúde começou a caminhar a passos largos.

Autonomia

O segundo princípio que devemos utilizar como “ferramenta” para o enfrentamento de


questões éticas é o princípio da autonomia.

De acordo com esse princípio, as pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida. A
autonomia é a capacidade de autodeterminação de uma pessoa, ou seja, o quanto ela pode
gerenciar sua própria vontade, livre da influência de outras pessoas.

2. Eutanásia

Eutanásia consiste na conduta de abreviar a vida de um paciente em estado terminal ou que


esteja sujeito a dores e intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos. A ideia base da prática
da eutanásia é que todo o indivíduo tem o direito a pôr fim à sua vida, caso esteja enfrentando
alguma das situações descritas anteriormente.
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Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego eu + thanatos, que pode ser
traduzido como “boa morte” ou “morte sem dor”.

Entretanto, A eutanásia é um tema polêmico. Existem países com uma legislação definida
especificamente sobre a sua prática, enquanto que outros a refutam categoricamente por
diversos motivos, principalmente religiosos e culturais.

De modo geral, a eutanásia implica numa morte suave e indolor, evitando o prolongamento
do sofrimento do paciente. Mas, por outro lado, a eutanásia também pode ser interpretada
como o acto de matar uma pessoa ou ajuda-la a cometer o seu suicídio. O motivo de polêmica
consiste justamente no confronto entre essas duas constatações.

A eutanásia pode ocorrer por vários motivos: vontade do doente; porque os doentes
representam uma ameaça para a sociedade (eutanásia eugênica); ou porque o tratamento da
doença implica numa grande despesa financeira para a família, que por sua vez não tem
condições de arca-la (eutanásia econômica).

Existem vários argumentos a favor e contra a eutanásia, sendo que os defensores alegam
principalmente que cada indivíduo deve ter direito a escolha entre viver ou morrer com
dignidade, quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma
grave que não compensa permanecer em sofrimento até que a inevitável morte chegue.

Por outro lado, quem condena a eutanásia utiliza frequentemente o argumento religioso de
que somente Deus (o “Criador do Universo”) teria o direito de dar ou tirar a vida de alguém
e, portanto, o médico não deve interferir neste “processo sagrado”.

2.1. Tipos de Eutánasia


Existem duas formas de prática da eutanásia: ativa e passiva:
Eutanásia ativa:

A eutanásia ativa acontece quando se apela a recursos que podem findar com a vida do
doente (injeção letal, medicamentos em dose excessiva, etc.).

Eutanásia passiva:

Na eutanásia passiva, a morte do doente ocorre por falta de recursos necessários para
manutenção das suas funções vitais (falta de água, alimentos, fármacos ou cuidados
médicos).

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3. Distanásia

Distanásia é o prolongamento do processo da morte através de tratamentos extraordinários


que visam apenas prolongar a vida biológica do doente.

3.1. O objetivo da distanásia

O objetivo da distanásia é o prolongamento máximo da vida. Também pode ser definida


como o adiamento da morte através de métodos reanimatórios.

3.2. Ortotanásia e Distanásia

Ortotanásia consiste no ato de parar com atividades ou tratamentos que prolongam a vida de
forma artificial. Isto acontece em casos que uma pessoa se encontra em coma ou estado
vegetativo, não havendo tendência para que recupere. É uma forma de eutanásia passiva. A
ortotanásia é contemplada por muitos como uma morte que ocorre de forma mais natural.

A distanásia é vista como o contrário da eutanásia, e remete para o ato de prolongar ao


máximo a vida de uma pessoa que tem uma doença incurável. Frequentemente a distanásia
implica numa morte lenta e sofrida.

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Conclusão

Após a elaboração do trabalho conclui se que, As diretrizes filosóficas dessa área começaram
a consolidar-se após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo
ocidental, chocado com as práticas abusivas de médicos nazistas em nome da ciência, cria um
código para limitar os estudos relacionados. Formula-se aí também a ideia que a ciência não é
mais importante que o homem. O progresso técnico deve ser controlado para acompanhar a
consciência da humanidade sobre os efeitos que eles podem ter no mundo e na sociedade para
que as novas descobertas e suas aplicações não fiquem sujeitas a todo tipo de interesse.

O termo também foi mencionado em 1970, no livro "Bioética: Ponte para o Futuro", do
bioquímico e oncologista estadunidense Van Rensselaer Potter. Este livro é o primeiro marco
na tentativa de se estabelecer conceitos bioéticos. Pouco tempo depois, uma abordagem mais
incisiva da disciplina foi feita pelo obstetra holandês Hellegers.

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Referências Bibliograficas

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Brasília: UNB, 1997.

GRACIA, Diego. Fundamentos de bioética.  Madri: Eudema, 1989.

JAHR, Fritz, apud GODIM, José Roberto. Bioética, origens e complexidade. Revista HCPA,
2006.

GODIM, José Roberto. Bioética, origens e complexidade. Revista HCPA. 2006.

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