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Universidade Rovuma
Cabo Delgado
2022
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Índice
Introdução..................................................................................................................................3
Objectivos..................................................................................................................................3
Metodologia...............................................................................................................................3
1. Teoria de complexidade.........................................................................................................4
Conclusão...................................................................................................................................9
Referências Bibliográficas.......................................................................................................10
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Introdução
Objectivos
Geral:
Metodologia
O trabalho foi feito com auxílio de obras que disputam do assunto em destaque, sendo elas de
origens electrónicas, e com algumas pesquisas feitas na internet, está estruturado de acordo
com as orientações de Normas para a Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Uni-
Rovuma, sendo ela segue-se da seguinte maneira: Capa e folha de rosto (contracapa), índice e
introdução, desenvolvimento teórico e conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.
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1. Teoria de complexidade
“Complexidade é a trama dos acontecimentos, das ações, das interações, das retroações, das
determinações, dos acasos que constituem nosso mundo fenomênico” (Morin, 2005). Entende
a incerteza e as contradições como parte da vida e da condição do homem na terra e, ao
mesmo tempo, sugere Morin a solidariedade e a ética como caminho para a (re)ligação dos
seres e dos saberes. (Petráglia, 2005).
De acordo com Morin (2001, p. 25) trata-se de reconhecer a unidade dentro do diverso e o
diverso dentro da unidade ou reconhecer, por exemplo, "[...] a unidade humana em meio às
diversidades individuais e culturais e as diversidades individuais e culturais em meio à
unidade humana".
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“[...] a tapeçaria é mais do que a soma dos fios que a constituem. Um todo é mais do
que a soma das partes que o constituem. Nessa tapeçaria, como na organização, os
fios não estão dispostos ao acaso. Eles são organizados em função de um roteiro, de
uma unidade sintética onde cada parte contribui para o conjunto”.
O Princípio hologramático indica que as partes contêm quase todas as informações do objeto
que representam. As informações da parte estão no todo, bem como o todo está inscrito em
cada parte do sistema. "[...] cada um de nós, como indivíduos, trazemos em nós a presença da
sociedade da qual fazemos parte. A sociedade está presente em nós por meio da linguagem,
da cultura, de suas regras, normas, etc.". (Morin; Ciurana; & Motta, 2003, p. 34).
de causalidade complexa, na qual cada momento "final" "[...] é sempre um novo começo e
cada início emerge de um final anterior e o movimento cresce em espiral". É uma dinâmica
autoprodutiva e auto-organizacional. É um processo no qual os efeitos ou produtos são,
simultaneamente, causadores e produtores do próprio processo (produz-se e reproduz-se).
(Morin; Ciurana; & Motta, 2003).
Para Morin (2001), [...] os humanos desenvolvem sua autonomia na dependência de sua
cultura [...] Nossa autonomia como indivíduos não só depende da energia que captamos
biologicamente do ecossistema, mas da informação cultural.
O Princípio dialógico é um princípio que pode ser entendido como uma associação complexa
(complementar/concorrente/antagônica) de dimensões da realidade física, natural ou social
que convivem e concorrem para que determinado fenômeno exista e se desenvolva, embora
sejam antagônicos. Não se pode pensar o ser humano sem conceber a dialógica:
sapiens/demens. "É impossível pensar a sociedade reduzindo-a aos indivíduos ou à totalidade
social; a dialógica entre indivíduo e sociedade deve ser pensada num mesmo espaço" (Morin;
Ciurana; & Motta, 2003, p. 36-37). Mantém-se a dualidade no âmbito de uma unidade,
associando-se ao mesmo tempo, termos complementares e antagônicos (Morin, 2005).
Concebem-se processos organizadores, produtivos e criadores no mundo complexo da
história e vida humanas, levando-se em conta a tensão dialógica entre as dimensões que se
associam com aquelas que se contrapõem.
universo; ele não reflete o real, ele o traduz, não reflete o mundo, faz uma representação
dele".
Para esta reflexão, questiona-se no que consiste uma educação para a complexidade?
“uma educação voltada para a complexidade deve apresentar uma nova “arquitetura
curricular contributiva a emancipação e a autonomia” capaz de religar saberes,
certezas, incertezas e incompletudes, favorecendo a investigação, o questionamento, o
pertencimento à condição humana inacabada, acolhendo os diferentes, valorizando o
autoconhecimento e a autocompreensão as capacidades que podem contribuir para a
superação da alienação e da passividade frente aos problemas da comunidade
planetária”. (Rodrigues 2008, p. 92 apud Santos, 1987).
A proposta de uma nova arquitetura curricular exige uma formação docente vinculada em
“pressupostos interpretativo-reflexivo-compreensivo” centrados em diálogos e saberes
práticos como fundamento. Assevera a autora que será a partir da troca de experiência entre
as instâncias educativas formais e não formais que “surgirão luzes para entendermos que os
processos de formação docente em uma perspectiva de educação para a complexidade
deverão levar em conta “a utilidade para vida prática e a sobrevivência fraterna e solidária”.
Conclusão
Tendo chegado ao término do trabalho, importa ressaltar que pode-se dizer que o pensamento
complexo baseia-se em três princípios fundamentais: a dialogia (a coerência do sistema
aparece com o paradoxo), a recursividade (a capacidade da retroação de modificar o sistema)
e a hologramia (tomar a parte pelo todo e o todo pela parte).
Tudo o que está relacionado com o pensamento complexo está relacionado com a
epistemologia (a doutrina dos métodos do conhecimento científico). O objeto de estudo da
epistemologia ou da teoria do conhecimento é a produção e a validação do conhecimento
científico através da análise de diferentes critérios.
O sociólogo e pensador francês, Edgar Morin, sugere uma reforma de pensamento que segue
em direção a um pensamento complexo e que concede assistência para uma interpretação da
realidade de modo mais contextualizado.
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Referências Bibliográficas
Morin, E.; Ciurana, E. R.; Motta, R. D. (2003). Educar na era planetária Tradução: Sandra
T. Valenzuela. Revisão técnica: Edgard de Assis Carvalho. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:
UNESCO.