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Teoria fenomenológica
2º Ano Pós-Laboral
UniPúngue
Tete
2021
Salomão Andrade Muadzangasse
Teoria fenomenológica
UniPúngue
Tete
2021
Índice
1. Introdução......................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo geral:.......................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos:............................................................................................3
2. Fundamentação teórica..................................................................................................4
2.1. Conceito de fenómeno................................................................................................4
2.2. Fenomenologia: Origem, e desenvolvimento.............................................................4
2.3. Conceito de fenômeno na fenomenologia..................................................................6
2.4. Teoria fenomenológica...............................................................................................6
2.5. A avaliação da teoria fenomenológica.......................................................................6
2.6. A Psicologia Fenomenológica....................................................................................7
2.7. Aspectos chave da abordagem fenomenológica: características distintivas...............8
2.8. Enfoque fenomenológico da personalidade................................................................9
2.9. O ser humano............................................................................................................10
2.10. Maneiras do existir: preocupada, sintonizada e racional........................................11
10.11. A pesquisa psicológica de base fenomenológica..................................................11
Conclusão........................................................................................................................13
Referências Bibliográficas...............................................................................................14
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1. Introdução
1.1. Objectivos
2. Fundamentação teórica
Fenômenos não são entidades reais ou eventos, são objetos de atos intencionais;
que nós o apreendemos por meio dos atos de percepção. É a percepção que temos de um
objeto (na sua aparência) que se torna visível à nossa consciência, e que inclui todas as
formas de estar consciente de algo, qualquer espécie de sentimento, desejo e vontade,
com seu comportamento imanente (MOREIRA, 2002).
Logo, o fenômeno é o primeiro aspecto para conhecer o mundo, para “ir à coisa
mesma” e isso quer dizer situar o que se deseja conhecer no mundo. O próprio mundo
pode ser situado diante do olhar do pesquisador como se fosse um foco a ser conhecido.
Pesquisador e fenômeno estabelecem uma relação dialética, o homem se situa ao
mundo, um mundo que se oculta e se doa à sua percepção.
“fenômeno” - que significa aquilo que se mostra e, não somente aquilo que se aparece
ou parece e, “logia” (logos) – que tem muitos significados para os gregos, tal como:
palavra, pensamento (BELLO, 2006). Assim, refere-se ao “estudo dos fenômenos,
daquilo que aparece a consciência, daquilo que é dado a partir de si mesmo (...) é
também um amplo movimento científico e espiritual, extraordinariamente variado e
ramificado, ainda hoje vivo” (LIMA,2014, p.10)
Na sua origem, o termo foi usado pela primeira vez, de acordo com Dartigues
(2008), no texto Novo órganon (1764), de autoria de Johann Heinrich Lambert (1728-
1777), com o sentido de teoria da ilusão sob suas diferentes formas. Em 1770, Emanuel
Kant (1724-1804),retoma o vocábulo falando de phaenomenologia generalis, para
indicar a disciplina propedêutica que deveria preceder à metafísica. A palavra
fenomenologia volta a ser utilizada por Kant em 1772, na denominada Carta a Marcus
Herz, onde ele esboça o plano da obra Critica da Razão Pura publicada em 1781.
Além disso, quando uma teoria proposta cumpre essa condição básica, precisa
ainda satisfazer outros requisitos, como abranger em seu escopo os principais
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fenômenos de sua área, formular suas leis da maneira mais simples possível, exibir
concatenação teórica, de forma que as leis se ajustem e apoiem umas às outras, etc.
Neste momento, o crucial é salientar que esta opção se pretende conciliar dois
aspectos: seguir o requisito fenomenológico de valorizar as descrições sobre
experiências vividas, salientando o sentido de como estas se apresentam a consciência
do sujeito, mantendo no entanto, passos metodológicos que permitam enquadrar o
processo de investigação em critérios unanimemente considerados na comunidade
científica (Giorgi & Souza, 2010: 75-76).
um problema específico e não formula teorias ou explicações a priori, mas conduz sua
pesquisa a partir do mundo-vida dos sujeitos que vivenciam o fenômeno que está sendo
estudado. Nesse sentido, o pesquisador considera suas próprias experiências para
investigar o mundo ao seu redor (CORREA, 1997).
Conclusão
Referências Bibliográficas
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1996000100009