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Delegação de Montepuez
Curso de Técnico de Nutrição
Nome:
Gildo Jacob Jacinto Tome
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Instituto Médio Politécnico Messalo
Delegação de Montepuez
Curso de Técnico de Nutrição
Nome:
Gildo Jacob Jacinto Tome
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Introdução
Objetivo geral
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Intervenções na área alimentar a nível dos determinantes da segurança alimentar e
nutrição da população
Para destacar a importância da nutrição na nossa abordagem holística, a nossa definição combina
segurança alimentar e nutricional e utiliza-se o termo “Segurança Alimentar e Nutricional”
enfatizando vários aspectos, isto é, não somente ”Disponibilidade”, ”Acesso”, mas também ”Uso
e Utilização” dos alimentos.
Disponibilidade alimentar
O termo disponibilidade é frequentemente mal interpretado uma vez que se pode referir aos
alimentos ao nível dos agregados familiares como no geral (regional ou nacional). Não obstante,
o termo é usado vulgarmente em referência à disponibilidade de alimentos a nível regional e
nacional (Riely et al. 1995,21).
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plantações, como milho, trigo, sorgo e arroz e perda de animais (peixes, gado, porcos e aves
domésticas).
Acesso
O acesso aos alimentos é também uma função do ambiente físico, ambiente social e ambiente de
políticas que determinam o quanto efectivamente os agregados familiares são capazes de utilizar
os seus recursos para o alcance dos objectivos da SAN.
O acesso é garantido quando todos os agregados familiares e todos os seus membros têm
recursos suficientes para obtenção de alimentos adequados para uma dieta nutritiva (Riely et al.
1995). Tal depende do nível dos recursos daqueles agregados familiares capital (dinheiro), mão-
de-obra e conhecimentos e dos preços. Mais importante ainda é a habilidade dos agregados
familiares em gerar rendimentos suficientes que com a sua própria produção podem ser usados
para a satisfação das suas necessidades alimentares.
Mudanças drásticas nestas condições em momentos tais como períodos de seca ou conflitos
sociais, podem afectar seriamente as estratégias e ameaçar o acesso aos alimentos dos agregados
familiares afectados. Considerando que estes choques geralmente conduzem à perda de factores
de produção tais como animais, também têm sérias implicações no futuro potencial produtivo
dos agregados familiares e, por conseguinte, à sua segurança alimentar de longo termo.
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Área de utilização do Alimento
A utilização dos alimentos refere-se a forma como o organismo humano processa os nutrientes
dos alimentos. Essa dimensão é determinada principalmente pelas condições de saúde dos
indivíduos.
Essa dimensão traz a luz a importância dos micronutrientes para uma dieta equilibrada e
nutritiva. Mostra que segurança alimentar exige mas que do consumir quantidades suficientes de
proteína e energia.
Focalizar sobre SAN a nível individual requer ter em consideração a utilização biológica dos
alimentos. Isto refere-se à habilidade do corpo humano em tomar os alimentos e convertê-los em
energia que é depois usada para o exercício de actividades diárias ou armazenada. Utilização não
só requer uma dieta adequada mas também um ambiente físico saudável, incluindo água potável
e um sistema de saneamento adequado (de modo a evitar doenças) e um conhecimento básico
sobre cuidados de saúde, preparação de alimentos e processos de armazenamento.
A Disponibilidade, Acesso, Uso e Utilização dos alimentos e a Estabilidade destes três elementos
diferem na sua natureza, causas e efeitos ao nível Macro, Meso e Micro respectivamente. Por
exemplo, os alimentos podem estar disponíveis num país mas não em determinados distritos
desvantajados ou em grupos populacionais. A sazonalidade da disponibilidade e utilização de
alimentos, por exemplo, devido ao surgimento cíclico de doenças, pode ser um fenómeno rural e
não urbano.
A mesma fusão pode ser aplicável ao quadro da malnutrição com as suas categorias: Alimentos,
Cuidados, Saúde e Ambiente. Porém, estas quatro categorias afectam, e são afectadas de forma
diferente em cada um dos níveis sócio organizacionais específicos.
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Em resposta as recomendações do SETSAN/GAV e dos SETSAN-Provinciais, em Outubro de 2005,
foram desenvolvidas um leque de intervenções. Os programas mais comuns para a mitigação á seca foram
realizados nos sectores de protecção social, agricultura, água e assistência alimentar. Estes programas
foram promovidos e implementados por instituições governamentais, agências das Nações Unidas e
ONGs.
Protecção social
No tocante a rede de protecção o INAS, INGC e CPRS são os protagonistas do Governo. No entanto, em
todas as províncias do país existem ONGs a operar no âmbito do apoio comunitário em programas
versados a melhoria da segurança alimentar e nutricional das populações vulneráveis. Os programas do
INAS são basicamente: subsídio de alimentos, apoio social directo, geração de rendimentos,
desenvolvimento comunitário e benefício social pelo trabalho.
Em todas as etapas da gestão do ciclo do projecto há uma necessidade de uma contínua recolha
de informação para a definição de metas, selecção e intervenções apropriadas, e monitoria e
avaliação do progresso, processo e impacto do programa.
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Conclusão
A utilização dos alimentos refere-se a forma como o organismo humano processa os nutrientes
dos alimentos. Essa dimensão é determinada principalmente pelas condições de saúde dos
indivíduos e Focalizar sobre SAN a nível individual requer ter em consideração a utilização
biológica dos alimentos.
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Bibliografia
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Disponibilidade alimentar................................................................................................................7
Acesso..............................................................................................................................................8
Exemplos de instrumentos para avaliar a Segurança Alimentar e Nutricional nos diferentes níveis
sociais e administrativos................................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12
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