Você está na página 1de 25

Caminhos para combater a

insegurança alimentar no
Brasi
REDAÇAO ESTILO ENEM
ONG (BANCO DE ALIMENTOS )
Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e
Nutricional ( REDE PENSSAN), divulgada em junho de 2022, um total de 33,1 milhões de
pessoas não têm o que comer diariamente no Brasil.
ACAO SOCIAL FRANCISCANA
(SEFRAS)
• A fome precisa ser entendida e discutida como um fenômeno estrutural da sociedade capitalista –
que divide as pessoas entre ricos, pobres e miseráveis – e não apenas como uma questão
biológica.
• Ao olhar o dado trazido no Inquérito da Rede Penssan que mostra que 33 milhões de pessoas
passam fome no Brasil, a referência não é apenas de pessoas que não ingeriram alimento, mas sim
de quem, além disso, não sabe quando vai conseguir comer novamente. Sob essa ótica temos a
chamada insegurança alimentar
NATIONAL GEOGRAFIC BRASIL
• Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, nesta quarta-feira (12/07), o relatório que aponta para o crescimento
da fome no Brasil e no mundo.
• Cerca de 70,3 milhões de brasileiros (32,8% da população) encontram-se em situação de insegurança alimentar. Já o
número de pessoas que não têm o que comer (um estado mais grave de insegurança alimentar) é estimado em 21
milhões (9,9%), de acordo com informações coletadas entre 2020 e 2022.

No mundo, são 3,1 bilhões de pessoas em insegurança alimentar e 783 milhões passando fome, revelam os dados da
ONU. A região mais afetada é a África, continente em que um a cada cinco indivíduos sofre de fome. Esse número é
mais do que o dobro da média mundial
• Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu três ambiciosas metas: acabar com a fome mundial,
alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição global – tudo até o fim da década. Os pontos integram o
objetivo número 2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
• A insegurança alimentar acontece quando as pessoas não têm acesso regular e permanente a alimentos em quantidade
e qualidade suficiente para sua sobrevivência, como define a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO).
Isso quer dizer que a pessoa em estado de insegurança alimentar passa por incertezas de quando, como e quanto irá comer
em sua próxima refeição, colocando em risco sua nutrição, saúde e bem-estar.

• Novo relatório da ONU coloca em foco os inúmeros desafios que o Brasil e o mundo vêm enfrentando com o aumento da insegurança alimentar de milhões de
pessoasovo relatório da ONU coloca em foco os inúmeros desafios que o Brasil e o mundo vêm enfrentando com o aumento da insegurança alimentar de milhões de
pessoas
Novo relatório da ONU coloca em foco os inúmeros desafios que o Brasil e o mundo vêm enfrentando com o aumento da insegurança alimentar de milhões de pessoas
Novo relatório da ONU coloca em foco os inúmeros desafios que o Brasil e o mundo vêm enfrentando com o aumento da insegurança alimentar de milhões de pessoas
Novo relatório da ONU coloca em foco os inúmeros desafios que o Brasil e o mundo vêm enfrentando com o aumento da insegurança alimentar de milhões de pessoas
• A insegurança alimentar considera não só a quantidade de alimentos a que a pessoa tem acesso, mas também a
qualidade e quais as causas para essa incerteza no que está disponível para comer.
• Já a fome é definida pela FAO como um desconforto físico ou dor causada pelo consumo insuficiente de energia
alimentar. Entretanto, quem passa fome por conta de causas sociais e estruturais, também se encontra em algum nível
de insegurança alimentar.
• O relatório O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição do Mundo 2021, feito pela FAO, destaca que os principais
fatores para o aumento da insegurança alimentar e a desnutrição são os conflitos, as temperaturas extremas no clima e
as crises econômicas.
• Como exemplos, o documento destaca a guerra na Ucrânia e os demais conflitos que geram ondas de refugiados; a
tendência de desaceleração econômica e estagnação em economias mundiais, principalmente com os efeitos da
pandemia de Covid-19, que colocou vários países em recessão econômica.
• Outro destaque é o aumento da frequência e intensidades de eventos climáticos extremos, os quais geram desastres e
colocam milhares de pessoas em situações de vulnerabilidade.
• Além disso, o documento também indica que essas causas, combinadas com um aumento das desigualdades sociais,
geram um cenário complexo, impactando negativamente a segurança alimentar e a nutrição.
• Considerando as causas para a insegurança alimentar, a FAO indica algumas
medidas para combater a fome no mundo. Entre elas estão a integração de
políticas humanitárias em áreas de conflito, ampliar a proteção dos sistemas
alimentares, como a produção de pequenos agricultores, às mudanças climáticas,
e o fortalecimento de programas econômicos voltados a
pessoas em situação de vulnerabilidade.
• Além desses objetivos, evitar o desperdício de alimentos também é uma forma
apontada para diminuir o problema. De acordo com a FAO, um terço dos
alimentos produzidos são desperdiçados diariamente, reforçando os cenários de
insegurança alimentar.
• A boa notícia, é que a maior parte do desperdício acontece em casa e, por isso, é
possível diminuí-lo com simples medidas do dia a dia. Confira algumas
recomendações de especialistas para evitar a perda de alimentos e colaborar com
o combate à fome.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)

• Aprovada em 1999, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) reúne um


conjunto de políticas públicas que têm como propósito respeitar, proteger, promover e
prover os direitos humanos à saúde e à alimentação. Nesse sentido, suas diretrizes buscam
melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança
Alimentar e Nutricional da população brasileira.
• A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan), em sua nona diretriz – Cooperação e
articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional – versa sobre a importância de
integrar as dimensões alimentar e nutricional do conceito de SAN durante a construção de
políticas públicas que objetivam a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA), da SAN e da promoção de saúde da população.
• O documento “Insegurança Alimentar na Atenção Primária à Saúde” apresenta orientações
para apoiar gestores e profissionais a organizar a atenção às pessoas em situação de
Insegurança Alimentar, fortalecendo a articulação entre o SUS e outros setores que se
relacionam com a garantia da SAN
E-CYCLE
• A insegurança alimentar é uma situação em que a população
de um país ou região não tem acesso físico, social e econômico a
recursos e alimentos nutritivos que atendam às suas
necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma
vida ativa e saudável.
• O conceito de insegurança alimentar tem base na ideia de
segurança alimentar. Esta última teve origem a partir da
Segunda Guerra Mundial. Nessa época, a Europa estava
devastada e sem condições de produtividade alimentar.
Entretanto, as definições de segurança alimentar podem
variar.
E-CYCLE
• Já a instabilidade se refere à possibilidade de haver risco de perda
temporária ou permanente de acesso aos recursos necessários para a
alimentação. Sejam estes riscos renda insuficiente ou falta de reservas. A
gentrificação climática pode ser uma das causas da insegurança
alimentar.
• Trabalhadores agrícolas sem terra, por exemplo, podem ficar sem salário
em casos de variabilidade climática. Situações de escassez de chuvas ou
quando há aumento do custo de vida em decorrência de
mudanças climáticas são alguns exemplos.
• A instabilidade também é presente em casos de trabalhadores sem terra
precarizados. Aqueles que não contam com seguro contra doença, por
exemplo, podem ficar sem salário quando não estão aptos a trabalhar.
E-CYCLE
• O acesso diz respeito à distribuição de recursos e direitos para aquisição adequada de
alimentos para uma dieta nutritiva.
• Os alimentos podem estar disponíveis, mas as populações pobres podem não ter
acesso a eles. Esta falta de acesso pode ser por problemas de renda ou devido a
outros fatores como conflitos internos, ação de monopólios ou mesmo desvios de
dinheiro público.
• Nesse contexto, os direitos são definidos como o conjunto de mercadorias sobre as
quais uma pessoa pode ter, dados os arranjos legais, políticos, econômicos e sociais
da comunidade da qual ela é membro.
• Portanto, uma chave é o poder de compra dos consumidores e a evolução dos
rendimentos reais e preços dos alimentos. No entanto, esses recursos não precisam
ser exclusivamente monetários, também podem incluir direitos tradicionais, por
exemplo.
• Não é suficiente que alguém esteja recebendo o que parece ser uma quantidade
adequada de comida se essa pessoa for incapaz de fazer uso da comida porque está
E-CYCLE
• A agricultura não pode ser somente voltada à produção
de commodities, ela também deve servir para alimentar e gerar renda
compartilhada.
• E não basta que os produtos sejam vendidos a um preço baixo. Esses
preços precisam incluir o pagamento decente a todos envolvidos na
produção de alimentos.
• Já existem esforços internacionais quanto a essa temática. A ODS 2 da
Organização das Nações Unidas (ONU) busca erradicar a fome,
assegurar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e fomentar a
prática de agricultura sustentável. Essas ações conjuntas têm o
potencial de adaptar as práticas agrícolas a uma realidade onde a
segurança alimentar seja levada a sério
E-CYCLE
• As mudanças climáticas afetam a agricultura e a produção de
alimentos de formas complexas. Alterações nas condições
agroecológicas afetam a produção e a distribuição de receitas
financeiras. Portanto, a demanda por produtos agrícolas
também é afetada.
• Já mudanças na temperatura e na precipitação associadas com
as emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, afetam a
fertilidade do solo e o rendimento das colheitas.
> MOTIVOS PARA A INSEGURANÇA ALIMENTAR
• Má distribuição de alimentos, baseada na dificuldade de acesso
alimentar para as populações de baixa renda.
• Desperdícios de alimentos, com destaque para os grandes
conglomerados comerciais, que priorizam alimentos com boa
aparência estética.
• Mudanças climáticas globais, que impendem o crescimento
adequado dos alimentos e geram prejuízos para os produtores rurais.
• Degradação do solo, da água e da vegetação, elementos ambientais
fundamentais para o desenvolvimento das atividades agrícolas.
• Contudo, a produção do agronegócio ainda é muito voltada para as
commodities, mercadorias destinadas prioritariamente aos grandes
mercados consumidores, para fabricação de outros bens diversos.
Sendo assim, apesar do aumento da produção agropecuária vinculada
às ações do agronegócio, não houve um impacto no acesso de
alimentos para a população em geral.
CITAÇOES
• “A fome, em lugar nenhum, levou o ser humano à revolução. A fome l
eva à submissão.” — Luiz Inácio da Silva

“Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome.” – Caetano Veloso
BBC REPORTAGEM
• Este vídeo da BBC News mostra como o Brasil, um país que alimenta 1 bilhão de pessoas no mundo, enfrenta hoje o pior
número já registrado nos últimos 15 anos de pessoas passando fome. O repórter Ricardo Senra explica esse cenário
mostrando como funciona e para quem se destina a produção de alimentos realizada pelo agronegócio e pela
agricultura familiar.
• Enquanto o agronegócio é destinado à exportação e possui maior incentivo para a sua produção, a agricultura familiar –
que é realizada pelos pequenos produtores rurais e destinada à população local – não possui apoio.
QUARTO DE DESPEJO
• O livro Quarto de Despejo: diário de uma favelada, da escritora
Carolina Maria de Jesus, é um repertório perfeito para o tema! No
livro, publicado em 1960, Carolina relata a sua vida como catadora de
sucatas na favela do Canindé, localizada na Zona Norte de São Paulo.
• Em seus escritos, vários problemas estruturais do país são
abordados, como a desigualdade social, a miséria e o racismo. Nesse
contexto, ela denuncia a fome como um direito básico negado, a alta
dos preços no mercado provocada pela inflação da época e a angústia
de não ter comida para alimentar seus três filhos.
RJ 2021
• Você lembra daquela notícia que circulou há alguns meses atrás de
pessoas revirando caminhões de descarte de ossos em busca de
comida? O aumento da pobreza e da fome fez com que muitas pessoas
em situação de vulnerabilidade acabassem buscando restos de carne e
ossos que são rejeitados pelos mercados.
• Essa cena chocou o Brasil ao retratar a situação grave que vivemos e,
por causa disso, os ossos acabaram virando um símbolo nacional em
protestos contra a fome. Trata-se de um caso recente que pode ser
usado como repertório, o você acha?
SOLUCOES
• A solução para a insegurança alimentar passa, em especial, pela melhor
distribuição de renda para a população por meio da atenuação da desigualdade, a
fim de que todos possam ter acesso à alimentação de forma equânime. Atualmente,
mesmo com todos os impactos provocados pelas mudanças climáticas, o planeta
possui condições tecnológicas de produzir alimentos para a sua população.
• Sendo assim, a questão do acesso ao emprego e renda se coloca como central, uma
vez que a disponibilidade de alimentos é uma questão social derivada das
adversidades econômicas, políticas e ambientais enfrentadas pelas populações.
• Ademais, destacam-se como instrumentos de superação para a insegurança
alimentar a criação de hortas comunitárias, a composição de bancos de alimentos,
o desenho de políticas públicas para a saúde da população, o investimento em
agricultura familiar, a diminuição do desperdício de alimentos, entre outros.
D1 AGRONEGOCIO
• FALA DE o brasil sair do mapa da fome em 2014
• Na tese fala sobre como foi necessário investir Na agricultura familiar
D2 FALA DO DESCONHECIMENTO
NUTRICIONAL
• “Os dados refletem a situação socioeconômica das famílias brasileiras e corroboram o cenário de insegurança alimentar
descrito pelo ENANI-2019. As fontes de vitamina B12 são exclusivamente alimentos de origem animal, principalmente – carne
bovina, suína, fígado, vísceras e peixes. A dificuldade de acesso a esses alimentos pode estar relacionada à alta prevalência
de deficiência de vitamina B12 nessa faixa etária”, esclarece Kac. Em relatório publicado em setembro, o ENANI-2019 revelou
que quase metade das famílias brasileiras com crianças menores de 5 anos (47,1%) vive em algum grau de insegurança
alimentar.

• “Os dados refletem a situação socioeconômica das famílias brasileiras e corroboram o cenário de insegurança alimentar
descrito pelo ENANI-2019. As fontes de vitamina B12 são exclusivamente alimentos de origem animal, principalmente – carne
bovina, suína, fígado, vísceras e peixes. A dificuldade de acesso a esses alimentos pode estar relacionada à alta prevalência
de deficiência de vitamina B12 nessa faixa etária”, esclarece Kac. Em relatório publicado em setembro, o ENANI-2019 revelou
que quase metade das famílias brasileiras com crianças menores de 5 anos (47,1%) vive em algum grau de insegurança
alimentar.
• Renata Pires Dotto, coordenadora de cursos de especialização da Unyleya, explica que o problema da fome
também está associado a segurança alimentar – qualidade e higiene dos alimentos, de forma resumida – além
do desemprego e altos impostos nos produtos de consumo, como é o caso dos alimentos.
• Portanto, pessoas com poder aquisitivo menor vão optar por alimentos e bebidas com valores mais acessíveis e
que geralmente são ricos em carboidratos, conhecidos também como “calorias vazias”. Nesses casos, a
educação nutricional ajudaria muito a população.
• Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan)
confirmaram que do total de 213,3 milhões de brasileiros, 116,8 milhões vivem algum grau de Insegurança
Alimentar, dos quais 43,4 milhões não possuem comida suficiente em casa e 19 milhões enfrentaram a fome.
• Além da falta de educação alimentar, a fome, a desnutrição e a pobreza são questões diretamente relacionadas à carência alimentar, o que
nos leva a pensar sobre os alunos das escolas públicas e sua realidade social, uma vez que, geralmente, enquadram-se nos grupos menos
favorecidos da sociedade. O pensamento a respeito do assunto surge, porque muitos escolares e-ISSN: 2177-8183 232 REVASF, Petrolina-
Pernambuco - Brasil, vol. 11, n.26, p. 217-244, Dezembro, 2021 ISSN: 2177-8183 encontram apenas na merenda escolar uma fonte de
alimentação diária.
• É esse o contexto que devemos levar em consideração quando nos propomos a analisar a questão da aprendizagem. O aprender envolve
não apenas aspectos psicológicos, mas também fisiológicos. É importante que o aprendente esteja bem física e emocionalmente para
corresponder de forma satisfatória àquilo que está sendo abordado dentro da sala de aula. É o que afirma Rodrigues (2018, p. 31) quando
menciona que ―[...] aprender é algo muito complexo, envolve vários fatores: orgânico, social, econômico e político

• A ausência de uma refeição equilibrada traz diversos prejuízos à saúde do estudante, pois a carência de vitaminas e sais minerais, por
intervalos extensos, traz consequências orgânicas bastante significativas. Dentre essas implicações, pode-se citar o retardo no crescimento
intelectual (causado pela baixa concentração de proteínas e vitaminas do Complexo B no organismo infantil), diminuição dos movimentos
motores (devido à falta ou diminuição de Cálcio, Potássio e Sódio), redução da sua capacidade de aprendizagem

• Na Escola Estadual São Francisco das Chagas, localizada no bairro Araxá, zona sul de Macapá, os servidores encontraram fezes
(aparentemente de roedores) sobre um dos utensílios que acomodam a merenda escolar. Dentro do recipiente havia sacos de leite em pó,
utilizados no preparo da alimentação dos alunos e professores.
• Desde 2017, o valor destinado para a merenda escolar pelo governo federal está congelado e sofrendo
perdas por conta da inflação. Nos ensinos fundamental e médio, em que está o maior número de alunos, o
valor está estagnado em R$ 0,36 por aluno.
• Além disso, para 2023, o Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa
reajuste de 34% para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que foi vetado por Jair Bolsonaro.
Com isso, cerca de R$ 1,5 bilhão deixará de ir para a alimentação das crianças.
• Tem só chá com pão
• Diante da política precária do governo Bolsonaro para a alimentação escolar, muitas escolas públicas têm
diminuído as refeições e alterado a qualidade dos alimentos. Exemplo são escolas municipais em Araucária,
no Paraná.
• Segundo a professora de educação infantil do município e ex-conselheira do Conselho Municipal de
Educação, Adriane Aparecida Ribeiro Zuge, o que divulgam no cardápio é diferente do que é entregue.
• “O cardápio é um e o que servem na merenda é outro. Tem só chá com pão para as crianças. Antes tinha
bolo, pudim, achocolatado, ovo, e hoje é todo dia chá com pão. Outra coisa que perdemos é a diversidade
de alimentos, tão importante nesta idade. Sopa é feita com o que resta do almoço, e dia algum tem salada,
outro não”, relata.
repertorio
• Fome – Cristiano BurlanEm São Paulo, um morador de rua vaga pelas ruas da cidade, buscando
um lugar onde dormir e água para se lavar. Aos poucos, conhecemos mais sobre este homem
que já foi um renomado professor da USP, e hoje mora nas ruas por opção. Uma jovem
pesquisadora, fascinada com o caso do homem que batiza de “Malbou”, começa a refletir sobre
as maneiras de ajudar pessoas nessas condições.
• Histórias da Fome no Brasil – Camilo Tavares
O documentário aborda a trajetória da fome no país de forma cronológica – do Brasil Colônia
até a saída do país do Mapa da Fome em 2014, divulgado pela ONU. O filme também apresenta
o trabalho de pessoas que, ao longo da história do Brasil, lutaram contra a fome e por políticas
públicas que atendessem às populações mais vulneráveis.
• Garapa – José Padilha
O documentário brasileiro lançado em 2009 e dirigido pelo cineasta José Padilha tem como
tema a fome no mundo e é fruto de mais de 45 horas de material filmado por uma pequena
equipe que, durante quatro semanas, acompanhou o cotidiano de três famílias no estado do
Ceará em estado de insegurança alimentar grave.

Você também pode gostar