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Julian Perez-Cassarino
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Agricultura Familiar, Abastecimento e Mercados Institucionais: Conexões entre Brasil, Cabo Verde e Uruguai na Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional View
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Compras públicas e circuitos curtos da agricultura familiar: a promoção da segurança alimentar e nutricional por meio do abastecimento alternativo no Sul do Brasil e
Colômbia. View project
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Agroecologia
Princípios e
reflexões conceituais
João Carlos Costa Gomes
William Santos de Assis
Editores Técnicos
Embrapa
Embrapa Informação Tecnológica
Parque Estação Biológica (PqEB),
Av. W3 Norte (final)
CEP 70770-901 Brasília, DF
Fone: (61) 3448-4236 | Fax: (61) 3448-2494
www.embrapa.br/livraria |
livraria@embrapa.br
1ª edição
1ª impressão (2013) 1.000 exemplares
2ª edição
E-book (2013)
1. Agricultura sustentável.
2. Desenvolvimento sustentável. 3. Meio
ambiente. I. Gomes, João Carlos Costa.
II. Assis, William Santos de. III. Associação
Brasileira de Agroecologia. IV. Coleção.
CDD 577.55
©Embrapa 2013
Capítulo 5
Agroecologia, mercados e
sistemas agroalimentares:
uma leitura a partir da
soberania e segurança
alimentar e nutricional
Julian Perez-Cassarino
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1 No Brasil, mas também em muitos outros países, essa realidade pode ser observada, por exemplo, nas normas e pro-
cedimentos de fiscalização das várias instâncias (federal, estadual e municipal) da vigilância sanitária para a industriali-
zação de alimentos. Motivo de intenso debate e controvérsia entre agricultura familiar e pequenos empreendimentos,
Estado e grandes corporações, os procedimentos adotados para normatizar o processamento de alimentos poucas
vezes estão baseados na preocupação com a qualidade final do produto, mas se encontram presos a uma norma
centrada nas estruturas necessárias ao beneficiamento (portanto demandantes de capital para se viabilizarem), a par-
tir da qual se pressupõe que critérios de sanidade biológica dos alimentos serão atendidos. No entanto, pouco se faz
para verificar as práticas dos agentes envolvidos (sobre as quais os grandes empreendimentos têm menor controle)
e a sanidade e qualidade química dos alimentos, em que a suposta inocuidade do alimento se dá pela inserção de
inúmeros ingredientes químicos, que, para além do questionamento de seus efeitos à saúde humana, representam
a necessidade de maiores investimentos na produção, viáveis também aos empreendimentos mais capitalizados. As
alternativas desenvolvidas, por exemplo, no âmbito da agricultura familiar, para o processamento de alimentos em
pequenas unidades não só não encontram respaldo para serem legalizadas, como também, mesmo provando a quali-
dade e inocuidade dos alimentos produzidos, resultam em produto socialmente desqualificado por não atenderem a
tais ditames.
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2 Assumem-se, aqui, as perspectivas de território e territorialidade apontadas por vários autores do campo da Geogra-
fia, que têm como precursor Milton Santos e que foram desenvolvidas por Rogério Haesbaert, Carlos Walter Porto-
Gonçalves, entre outros. Como síntese dessa perspectiva, toma-se a concepção de território proposta por Souza
(1995, p. 108) nos seguintes termos: “Em qualquer circunstância, o território encerra a materialidade que constitui
o fundamento mais imediato de sustento econômico e de identificação cultural de um grupo, descontadas as trocas
com o exterior. O espaço social, delimitado e apropriado politicamente enquanto território de um grupo, é suporte
material da existência e, mais ou menos fortemente, catalisador cultural-simbólico – e, nessa qualidade, indispensável
fator de autonomia”.
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Vendas de % de venda
Vendas totais
alimentos de alimentos
Empresa (em milhões de
(em milhões de nas vendas
dólares)
dólares) totais
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Tabela 2. Classificação das empresas de varejo por volume de venda no Brasil (em bilhões de
reais).
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Referências
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