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A linha do tempo da agricultura começa aí, mas sofre inúmeras mudanças bem
como todo o planeta e a espécie humana, que se torna cada dia maior. Desde
eras antigas como no feudalismo, onde os senhores feudais que controlavam
territórios significantes, cobrava daqueles que viviam ali em suas terras
pagamentos absurdos sobre o que era produzido, dias de trabalho e etc. A
terra sempre foi ferramenta principal de riqueza, abundancia perpetuação e
desenvolvimento dos seres humanos. É através dela que traçamos
inesperados rumos na história e precisamos através dela buscar novamente
outros horizontes para viver e compartilhar esse planeta, ao mesmo passo que
vencemos grandes desafios como a fome mundial.
A agricultura tradicional, sua
implementação e surgimento de crises
Em meados da segunda metade do século XX, inúmeros países latino-
americanos se integraram na intitulada Revolução Verde, que foi um ideário de
produção agrícola desenvolvido e implantado por países desenvolvidos, logo
após a segunda guerra mundial. A meta era o aumento da produção e das
atividades agrícolas com base no uso intensivo de insumos químicos,
aprimoramento genético de cultivares para alto rendimento, irrigação otimizada
e motomecanizarão. Nacionalmente foram desenvolvidas políticas públicas,
onde alinhava-se pesquisa agrícola e a extensão rural difusionista ao crédito
agrícola subsidiado, essa implantação da chamada Revolução Verde, só foi
possível graças a esse pacote químico-tecnológico difusionista agrário.
O futuro da alimentação
O futuro da alimentação depende sem sombra alguma de dúvida de um
modelo de produção agrícola, capaz de produzir alimentos saudáveis,
acessível e o suficiente para todos ao mesmo passo em que se preserva os
solos, os seres vivos e os recursos naturais. Esse futuro está num modelo
agronômico com objetivo produtivo e social que adote tecnologias que otimize
o trabalho humano e as interações sociais sem usar de forma predatória
nossas biodiversidades. É um modelo que busca elencar um padrão produtivo
que viabiliza integralmente o equilíbrio entre objetivos sociais, ambientais e
econômicos que permeiam a questão agrária brasileira.
Quando falamos em alimento para todos, pisamos logicamente em diversos
territórios tais como o da economia, e quando lançamos mão da preservação
dos solos, de um olhar mais inclusivo do meio ambiente e também do homem
dentro dos agroecossistemas, precisamos percorrer o caminho das ciências, da
tecnologia e das relações humanas.
A produção agrícola deixou de ser uma questão puramente técnica, passando a ser vista como um
processo condicionado por dimensões sociais, culturais, políticas e econômicas (Conway e Barbier,
1990).
Só uma compreensão mais profunda da ecologia humana dos sistemas agrícolas pode levar a
medidas coerentes com uma agricultura realmente sustentável. Assim, a emergência da agroecologia
como uma nova e dinâmica ciência representa um enorme salto na direção certa. A agroecologia
fornece os princípios ecológicos básicos para o estudo e tratamento de ecossistemas tanto produtivos
quanto preservadores dos recursos naturais, e que sejam culturalmente sensíveis, socialmente justos e
economicamente viáveis (Altieri, 1987)