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Colégio Santa Cecilia

AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

Fernanda Souza de Freitas n°9


Amanda Karoline Figueiredo da Silva n°1
Alves Zoe Krosche Ximenis n°29
Isabella Bezerra n°13
Matheus Ferraz Silvidio Nishijima n°21
Hamanda da Silva Marques n°12
Thais de Lima Paschoal n°28

Santos
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Que é Agricultura? 2


Capítulo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Como Surgiu a Agricultura? 2
Capítulo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Como a Agricultura se Desenvolveu no País 4
Capítulo 3 . . . Como o Meio Ambiente Foi Preservado Com a Prática da Agricultura 6
INTRODUÇÃO

O Que é Agricultura?

Agricultura surgiu a cerca de 12 mil anos atrás e é um conjunto de técnicas utilizada


para cultivar terras a fim de obter recursos e produtos através dela, como por exemplo,
originar de alimentos para o consumo humano, como verduras, frutas e legumes, ou até
mesmo antibióticos naturais usada na medicina desde o começo da humanidade.
A agricultura é tão essencial para a alimentação humana quanto a de animais, e para
abastecer matéria prima para as grandes indústrias.

CAPÍTULO 1 Como Surgiu a Agricultura?

É estipulado que a agricultura surgiu a mais de 12 mil anos atrás durante o período
neolítico. Os primeiros meios de cultivo foram as plantações de cereais e tubérculos.

A agricultura foi criada várias vezes ao longo da história do ser humano e em várias
partes diferentes do mundo, mas segundo registros arqueológicos surgiu pela primeira
vez em uma região apelidada de Crescente Fértil, regada por rios no Oriente Médio.
Aquela época foi marcada também pelo início da pecuária pois, além dos humanos
terem percebido que algumas sementes quando plantadas elas germinavam, também
perceberam que os animais podiam ser domesticados.

Tudo isso causou mudanças profundas na vida dos seres humanos, que com o tempo
foram aprendendo mais sobre os ciclos agrícolas. Foi sendo necessário anotar os
períodos de semeadura, crescimento e colheita, que estimulou, o desenvolvimento da
astronomia e do calendário, assim como a medição dos campos contribuiu para que se
fixassem princípios de geometria e matemática.
Portanto, podemos perceber que o meio rural sempre foi a atividade econômica mais
importante para a constituição e manutenção das sociedades. Quando as técnicas
agrícolas permitiam a existência de um excedente na produção, iniciavam-se as
primeiras trocas comerciais. Assim, é possível concluir que, inicialmente, todas as
práticas rurais e urbanas subordinavam-se ao campo.

Com a modernidade e a industrialização, essa concepção foi gradativamente se


alterando. Cada vez menos as cidades dependiam do campo e cada vez mais o campo
dependia das cidades. As práticas agrícolas, mais modernas, mecanizaram-se e
passaram a depender das indústrias para o desenvolvimento do meio técnico.

Ao passar das três revoluções industriais, a prática atual da agricultura tem


fundamentos científicos e procedimentos avançados, que denotam uma nova
característica para o espaço geográfico, classificado como meio técnico-científico
informacional. Hoje, existem técnicas avançadas em manejo dos solos, máquinas e
colheitadeiras que realizam o trabalho de dezenas ou até centenas de trabalhadores em
uma velocidade maior, além de avanços propiciados pelo desenvolvimento da
biotecnologia. Isso significa que as práticas agrícolas cada vez mais se subordinam à
ciência e à produção de conhecimento.

É indiscutível a tamanha importância da agricultura, pois é a partir dela que é


produzido alimentos e produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e
setor de serviços, tornando-se a base da economia mundial.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/agricultura.htm
CAPÍTULO 2 Como a Agricultura se Desenvolveu no País

A princípio, a agricultura brasileira começou no Nordeste cultivando-se cana em


abundância, plantação essa iniciada pelos portugueses na era colonial. Nesse período a
atividade era baseada na monocultura, mão de obra escrava e grandes latifúndios.

A partir de então o homem teve a percepção de que alguns animais poderiam ser
domesticados. Assim nesse período também foi marcado pecuária e a domesticação e
criação de animais.

Algumas técnicas agrícolas possibilitavam uma produção excedente, permitindo assim,


as trocas comerciais, dando início também a atividade econômica. Dessa forma, a
agricultura se tornou um exercício importante para a constituição e manutenção da
sociedade.

O tempo foi passando e a agricultura se tornou umas das nossas principais bases de
economia, devido a produção e exportação de diversos produtos agrícolas, como o café
principalmente.

No entanto, só a partir do século XVIII com a mineração e o início das plantações de


café, o cultivo de outros vegetais começa a ganhar mais destaque. A cafeicultura no
Brasil representou uma nova fase econômica no país. Por isso, a história da agricultura
está intimamente ligada com o desenvolvimento do país. Entretanto, o cultivo do café,
que durante todo o século XIX gerou fortunas e influenciou de forma significativa a
política do país, começou a declinar por volta de 1902 quando a crise atingiu seu ponto
culminante.

Com isso, o Brasil produziu mais de 16 milhões de sacas de café enquanto o consumo
mundial pouco ultrapassava os 15 milhões fazendo com que o preço do café, que já
estava em queda, chegasse a 33 francos.

A partir de então teve uma grande necessidade de maior diversidade na economia e


outras atividades, começando a valorizar outros tipos de cultivos. Com tudo isso, houve
o aumento da urbanização do país, trazendo novas exigências e necessidades com o
aumento do cultivo de matérias-primas. Mas só a partir de 1940 essas mudanças se
tornam reais.
Atualmente a agricultura compõe o setor primário da economia, se tornando uma
prática primordial para o desenvolvimento de sociedades. É um dos setores da economia
que têm uma significativa participação no mercado, a qual se evoluiu das monoculturas
para as grandes diversificações de produção encontradas nos dias de hoje.

A agricultura brasileira é uma das maiores exportadoras de cereais, grãos e frutas, tendo
seu início com a produção de cana-de-açúcar e, posteriormente, o café. Com isso, a
agricultura vem crescendo consideravelmente, atingindo números altos e tendo grande
participação no PIB (Produto Interno Bruto) do nosso país. Os números crescem
significativamente e são reflexo do trabalho e dos melhores preços pagos
internacionalmente pelos produtos da agricultura brasileira.

O Brasil possui um grande potencial de crescimento, pois ele possui fatores que
viabilizam a agricultura, tais com: clima favorável, terra fértil, grandes extensões de
áreas cultiváveis, altas tecnologias, entre outros. Vale ressaltar que atualmente o Brasil é
o maior exportador de soja, açúcar, milho, café, entre outros.

Fonte:
https://www.myfarm.com.br/agricultura/#:~:text=Como%20a%20agricultura%20se%20desenvo
lveu,obra%20escrava%20e%20grandes%20latif%C3%BAndios
CAPÍTULO 3 Como o Meio Ambiente Foi Preservado Com a Prática da Agricultura

Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação indicam que
um terço dos solos mundiais está degradado. Isso significa que perderam, em algum
grau de intensidade, sua capacidade de gerar serviços ecossistêmicos, como regulação
hidrológica, sequestro de carbono ou retenção de nutrientes para a produção de
alimentos. Para evitar que esse quadro se intensifique, a agricultura tem um papel
fundamental. Por meio de técnicas sustentáveis de plantio é possível aumentar a
qualidade do solo, permitindo que ele continue sendo uma importante fonte de serviços
naturais que beneficiam toda a sociedade.

Técnicas de plantio na agricultura sustentável:

Plantio Direto - O plantio direto é o cultivo de plantas agrícolas sob os restos vegetais
do cultivo anterior, evitando assim o revolvimento do solo. Essa prática reduz os efeitos
erosivos, visto que a camada de resíduos vegetais atua como um escudo contra a água e
o vento. O plantio direto é uma prática fundamental para se evitar a perda do solo por
meio da chuva.

“Essa camada de resíduos vegetais protege o solo da gota de chuva, que quando bate
direto no solo, além de facilitar a erosão, compacta-o de tal forma que ele vai perdendo
a capacidade de deixar a água se infiltrar”, explica.

Rotação de Culturas - “É uma técnica tão antiga quanto a própria agricultura, mas que
foi deixada de lado nos últimos anos por questões econômicas e de políticas agrícolas”,
observa o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Rocha, membro da Rede de Especialistas
em Conservação da Natureza (RECN) e professor da Universidade Estadual de Ponta
Grossa (PR). A rotação de culturas é a alternância entre o que é plantado numa mesma
área, evitando o desgaste nutricional do solo e seu desequilíbrio químico e biológico.
Pode-se por exemplo plantar soja numa safra e depois alternar para o plantio de milho,
escapando assim da prática da monocultura, prejudicial a vida e à conservação do solo.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta - Assim como a técnica anterior, a ILPF


(Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) também é uma forma de rotação de cultura, só
que mais complexa. Nela, o agricultor alterna entre o plantio da lavoura, o plantio de
pastagem para o gado e combina essas duas culturas com o plantio de árvores, como o
eucalipto ou espécies nativas.” Isso minimiza os impactos negativos e maximiza os
potenciais benéficos, pois são três formas de plantio distintas que atuam em frentes
diferentes na conservação do solo”, explica o especialista da RECN.

Preservação das APPs e Áreas Ripárias - Outra técnica agrícola que ajuda na
conservação do solo é a proteção das áreas de Preservação permanente ao redor da
propriedade rural e das áreas ripárias. As APPs são definidas no Código Floresta
Brasileiro como “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função
ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas”. As áreas ripárias, por sua vez, são aqueles
ecossistemas diretamente relacionadas a um curso d’água.
Retorno da Matéria Orgânica - Por fim, uma das técnicas essenciais é garantir o retorno
da matéria orgânica ao solo. Esse, no entanto, é o grande “calcanhar de Aquiles” da
agricultura brasileira. Devido ao clima tropical, os nutrientes da matéria orgânica que
cai no solo são rapidamente absorvidos pela terra. Ao mesmo tempo, isso faz com que
seja rapidamente degradada, obrigando a utilizando de fertilizantes químicos para
compensar a perda nutricional do solo antes da colheita. “Nisso, a agricultura orgânica é
essencial. Quanto mais aprimorado é o manejo agronômico, mais você cria um solo que
não precisa de produtos nocivos à vida do solo, como fertilizantes químicos e
agrotóxicos. O próprio solo, através de seus organismos, fornece os nutrientes que as
plantas necessitam. Isso já existe na pequena escala, mas precisamos criar
oportunidades para expandir para uma escala maior”, explica Rocha. É possível levar
essas práticas para todo o Brasil, principalmente com a coordenação de políticas
públicas que garantam investimentos em práticas sustentáveis e orgânicas.

Fonte: https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/como-a-agricultura-sustentavel-
ajuda-a-conservar-a-terra/

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