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INTRODUÇÃO
O presente trabalho, aborda sobre a agricultura, com o objectivo de cumprir uma
orientação da Sra. Professora Joana Mmi Viemba e adquirir mais conhecimento sobre o
assunto já mencionado.
O mesmo trabalho está organizado por quatro capítulos, em que o primeiro, trata
sobre a origem e evolução mundial da agricultura, a origem da agricultura remonta ao
início do período neolítico (10.000 – 6.000 AC), época em que o Homem domestica a
natureza (vegetal e animal) deixando de ser caçador - coletor, tornando-se agricultor, e
sobre conceitos de agricultura segundo alguns autores, como por exemplo "a
agricultura consiste no esforço para situar a planta cultivada nas condições ótimas
de meio (clima, solo) para lhe tirar o máximo rendimento em quantidade e em
qualidade" (Diehl, 1984).
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CAPÍTULO 1- ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AGRICULTURA
MUNDIAL
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Com o domínio do fogo e a descoberta e fabrico do ferro inicia-se uma nova
etapa, desta vez de natureza técnica. Entre 4.000 – 3.500 AC desenvolveram-se
invenções que tiveram uma contribuição decisiva para a expansão e evolução da
agricultura: o arado, na Mesopotâmia, e a roda que revolucionou não só a agricultura
como a própria civilização.
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seda; Utilização da rotação das culturas; Criação de ovelhas com a finalidade de lhes ser
retirada a lã;
Após a I Guerra Mundial houve uma nova explosão demográfica que levou a um
incremento na procura de alimentos. O aumento da produção obteve-se
temporariamente com a Revolução Verde, que envolveu o cultivo seletivo de colheitas,
a introdução de novos híbridos e métodos de cultura intensivos. Atualmente, a indústria
da agro-pecuária conta com a intervenção e apoio das mais diversas áreas e domínios:
genética, evolução tecnológica (ex.: maquinaria e sistemas de irrigação e drenagem),
desenvolvimento de produtos químicos para o combate a pragas e para a fertilização dos
solos, entre outros, que contribuem para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento
contínuo. A agricultura, como atividade econômica que é, está invariavelmente ligada à
Sociedade, refletindo a sua estrutura e evolução. É necessário ter sempre em mente que
os sistemas de agricultura são, em grande medida, uma herança do passado e que parte
da compreensão da sua estrutura e funcionamento nos advém do conhecimento da sua
história.
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Definições mais requintadas e elaboradas afirmam que "a agricultura consiste
no esforço para situar a planta cultivada nas condições ótimas de meio (clima, solo)
para lhe tirar o máximo rendimento em quantidade e em qualidade" (Diehl, 1984).
Esta definição, sendo elucidativa do ponto de vista técnico, peca por negligenciar o
conceito de agricultura como atividade econômica e social. Na realidade o objetivo
econômico da agricultura, num sistema de produção capitalista ou empresarial (ver
Barros, 1975) não é a maximização do rendimento, mas sim do lucro, o que, como se
sabe da teoria microeconômica da produção, não coincide com o máximo rendimento.
Uma definição sintética e expressiva foi proposta por René Dumont (Barros,
1975). Para este autor a agricultura é "a artificialização pelo homem do meio natural,
com o fim de torná-lo mais apto ao desenvolvimento de espécies vegetais e animais,
elas próprias melhoradas". O conceito de artificialização do meio engloba as técnicas
culturais, independentemente do seu grau de aplicação.
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Promover uma gestão florestal sustentável, procurando compatibilizar a
conservação e protecção dos recursos com a sua utilização económica, e monitorizar a
situação nutricional e de segurança alimentar da população, procurando conjugar
esforços com a sociedade civil e o sector privado para propor estratégias que viabilizem
o alcance de níveis satisfatórios, são dentre outros objectivos a que se compromete o
partido no poder. Ainda no domínio da agricultura, o MPLA compromete-se a passar
de uma produção anual de dois milhões de toneladas de cerais (milho, massango,
massambala, arroz e trigo), para cinco milhões de toneladas, e melhorar a produção e a
produtividade no domínio das leguminosas (feijão, amendoim e soja) passando da
produção actual de 800 mil toneladas para um milhão de toneladas, criando excedentes
para a reserva alimentar nacionais.
Durante a sua intervenção, num acto de massas que serviu para a sua
apresentação pública, o candidato do MPLA a Presidente da República perguntou: “O
Huambo é o celeiro de Angola, a população é por natureza produtora, a produção é
visível, porque não continuar a apostar na agricultura?" E sublinhou ser necessário
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reforçar a produção, colocando-a a níveis percentuais maiores que no passado, criando
permanentemente políticas públicas dirigidas ao sector que assegurem os meios de
produção e de financiamento para proporcionar mais crescimento agrícola.
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2.4- Investimento
O Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indica que
Angola deve investir pelo menos 638 milhões de dólares na agricultura para reforçar o
seu Plano Nacional de Desenvolvimento e atingir os objectivos do milénio.
“Angola precisa de mais de quatro mil milhões de dólares para investir até 2020”,
explicou recentemente à imprensa o representante da FAO em Angola.
Mamoudu Diallo disse ser necessário desenvolverem-se opções para angariar os fundos.
“Temos de trabalhar juntos e encontrar as formas de angariar, se pretendemos alcançar
os objectivos do milénio para Angola e um crescimento mínimo de oito por cento na
agricultura.”
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produção e produtividade, com particular atenção para o desenvolvimento da agricultura
familiar, sem desprimor para a empresarial.
Agricultura tradicional
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Esse modelo tem como uma de suas características a baixa produtividade e,
consequentemente, menor lucro para os produtores. Por isso, geralmente, ele é mais
usado em pequenas propriedades e os produtos são destinados para subsistência dos
agricultores ou para o abastecimento do mercado local de uma região.
Isso significa que a comercialização dos produtos obtidos pela agricultura tradicional
não acontece em grande escala.
Agricultura moderna
As produções agrícolas desse tipo são feitas em grande escala por agricultores
que têm propriedades maiores. Além disso, esse modelo permite o alcance de melhores
resultados em relação à produtividade das culturas do local.
Aqui, são utilizadas técnicas modernas de cultivo, uso de fertilizantes químicos para
melhorar o desenvolvimento do solo e crescimento saudável das plantas, além de
máquinas e ferramentas tecnológicas.
Agricultura familiar
De acordo com dados do Censo Agropecuário, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), aproximadamente 77% das propriedades agrícolas utilizam
esse sistema de agricultura.
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Além disso, ele conta com políticas públicas e incentivas de programas governamentais,
com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento desse modelo de agricultura tão
importante para o país.
Agricultura patronal
Agricultura orgânica
Esse modelo usa tecnologias apropriadas de acordo com a realidade do local, levando
em consideração o solo, clima, topografia e, principalmente, a biodiversidade.
Além disso, uma de suas características é a baixa produtividade quando comparada aos
outros modelos de agricultura.
CONDICIONANTES DA PRODUÇÃO
Clima, solo, relevo, entre outros, são os fatores físicos naturais que influenciam
na produção agrícola de vegetais e animais. A influência climática é a mais importante,
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exercendo-se em conseqüência das variações da temperatura, umidade, insolação, etc.
Existem plantas tropicais, como a cana-de-açúcar, o cacau, o café, que não podem ser
cultivadas em outro clima, o mesmo ocorrendo com plantas do clima temperado, como
o trigo, a cevada etc., e plantas do clima frio, como a aveia.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA LOPES, Saulo. Arranjos Institucionais e a Sustentabilidade de
SistemasAgroflorestais: uma proposição metodológica. Dissertação de Mestrado.
Desenvolvimento Rural. Porto Alegre: UFRGS, 2001.
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