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AS REVOLUÇÕES

AGRÍCOLA, INDUSTRIAL, DEMOGRÁFICA E DOS TRANSPORTES


O PRESENTE DOCUMENTO CORRESPONDE AO CAPÍTULO
G1 – DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA À REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

DO MANUAL PÁGINAS DE HISTÓRIA,


APRESENTADO NAS PÁGINAS 126 A 143
NOTA
ESTE PPT É APENAS UM DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO.
NÃO UM DOCUMENTO DE ESTUDO TOTAL E OBRIGATÓRIO.
DEVERÁS COLHER DELE APENAS A INFORMAÇÃO QUE JULGARES
RELEVANTE PARA O TEU ESTUDO.
REVOLUÇÃO AGRÍCOL
A PRIORIDADE INGLESA
CONDIÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS
 O Parlamentarismo, que triunfara após a revolução de 1688/89 e
representa os interesses dos Burgueses e Nobres.
 Adopção de uma política de relativa liberalização da economia, o
que facilitou a expansão capitalista.
 Burguesia e Nobreza empreendedora que se dispunha a investir.
 Uma mão-de-obra numerosa que a R. Agrícola empurrara para os
centros urbanos e industriais.

CONDIÇÕES ECONÓMICAS
 Grande abundância de capitais, acumulados fundamentalmente no
comércio colonial.
 Disponibilidade de matérias-primas, umas de origem colonial,
como o algodão, outras da metrópole como a lã e os recursos
minerais (ferro e Hulha).
 Vasta rede de comunicações: excelentes portos, muitos rios e
canais navegáveis e boas estradas.
 Um amplo mercado, quer externo quer interno.
OS PROGRESSOS NA AGRICULTURA
 As condições sociais e políticas favoreceram as
transformações verificadas na agricultura inglesa: a
Inglaterra beneficiava de um sistema económico próspero,
baseado mo comércio do império Colonial;
 Apoio do parlamento: o sistema parlamentarista produzir
inúmeras leis que favoreceram a concorrência económica
e a liberalização;
 A nobreza rural foi alargando as suas propriedades através
da ocupação de terras comunais (baldios) e a através da
compra a baixo custo de pequenas propriedades;
 As propriedades começaram a ser vedadas,
transformando-se assim em campos fechados (as
enclosures), destinadas à demarcação das propriedades e
à criação de gado;
 Os nobres adquiriram a baixo preço terras pertencentes a
pequenos proprietários arruinados, que não dispunham de
condições para continuar a exploração da terra;
 Capitalismo agrário: modernização da agricultura.
AS FONTES
“Passei parte do Verão em Hertford, cidade
que fica a cerca de vinte milhas de Londres.
[…] Os campos são belos e bem cultivados, as
herdades cercadas com sebes naturais, fortes
como muralhas verdes. Encontramos enormes
planícies verdejantes, com várias milhas de
extensão, onde pastam permanentemente
grande números de rebanhos. […] A sua lã
fina e abundante, constituindo uma das
grandes riquezas da Inglaterra”.
César de Saussure, Cartas de Viagem (1782)

“[...] As pequenas propriedades não podem nunca realizar melhorias nas terras semelhantes às realizadas em
Norfolk. A enclosure, capaz de manter um rebanho significativo, só é possível ao grande proprietário. [...] Se
se dividissem as grandes propriedades em pequenas parcelas [...] não encontraríamos senão mendigos e
ervas daninhas em toda a região.
Norfolk foi a localidade inglesa pioneira na criação de enclosures”.
A. Young, "Uma Viagem à Volta das Quintas deste Inglês", 1771
Organização dos terrenos agrícolas em zonas
de cultivo: A – Zona de cultivo de pequeno
cereal (aveia, cevada); B – Zona de cultino de
trigo; C – Zona de Pasto (pousio).
ANTES DA FORMAÇÃO DAS ENCLOUSURES DEPOIS DA FORMAÇÃO DAS ENCLOUSURES
 Com a junção de
propriedades, passou-se
do minifúndio para o
latifúndio, o qual, por ser
constituído por área
cultivável maior, permitiu
a introdução e uso de
máquinas agrícolas;
 Maior aproveitamentos
dos recursos de rega e
drenagem de pântanos;
 Desbravamento de
floresta para
incorporação na
exploração agrícola;
 Maior acessibilidade às
zonas agrícolas (por
causa das máquinas);
 Vedação das
propriedades agrícolas;
MELHORIA DAS TÉCNICAS
 Além da criação do gado foram introduzidas novas culturas:
batata e beterraba
 Drenagem de pântanos e limpeza de solos (rochas)
 Novos métodos de cultivo: introdução do adubo orgânico
(estrume de animais) do arado com lâmina de ferro;
 Na região de Norfolk, experimentou-se algumas técnicas
revolucionárias:
• Seleção de sementes e de animais reprodutores
• Sistema quadrienal de rotação de culturas, que permitia
dispensar o pousio e associar na mesma terra cultivo de
cereais e pastagens para o gado.
VANTAGENS DA MODIFICAÇÃO DO SISTEMA DE EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
 Maior produtividade;  Aumento da criação de animais (mais pasto e menor
 Melhor qualidade dos produtos; mortalidade);
 Melhor aproveitamento dos solos;  Melhoria da alimentação;
 Menor desgaste humano;  Aumento da área agrícola;

ROTAÇÃO TRIENAL ROTAÇÃO QUADRIENAL


CONSEQUÊNCIAS
DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
 O aumento da produtividade permitiu maior abundância de alimentos:
sobretudo maior disponibilidade de carne, hortícolas e frutas;
 Enriquecimento e diversidade alimentar, que trouxe mais resistência às
doenças e diminuição da mortalidade infantil e aumento da esperança
de vida;
 Dinamização da indústria siderúrgica e metalúrgica, uma vez que a
introdução das máquinas na agricultura fomentou o seu uso e a sua
produção;
 Fomento do comércio dos produtos agrícolas, devido aos excedentes
de produção, o que permitiu maior acesso a produtos frescos;
 Surgimento de uma burguesia próspera, que comercializa a sua
produção e acumula lucros consideráveis;
 Com a melhoria dos transportes, desenvolveu-se o comércio de
produtos alimentares, e a sua circulação para regiões mais distantes,
garantindo-se uma maior acessibilidade aos produtos alimentares
REVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA
AUMENTO DA POPULAÇÃO
 A melhor alimentação facilitou o menor desgaste humano diante
do trabalho e a maior resistência biológica às doenças, o que
provocou a queda da mortalidade e o maior êxito da natalidade;
 A rede de ensino permitiu divulgar conhecimentos e descobertas
da associação entre falta e higiene e algumas doenças, o que
contribuiu para a melhoria da higiene pública e privada;
 Progressos na medicina (como a descoberta da origem de algumas
doenças e a investigação sobre processo de cura e redução de
infeções), bem como o aumento dos cuidados maiores dispensados
às crianças, reduziu a mortalidade infantil e adulta;
• A mortalidade infantil diminuiu significativamente e em meados do
século XVIII passaram a sobreviver dois terços das crianças nascidas.
• Crescimento e rejuvenescimento da população;
 Novo regime demográfico: aumento da população, dispersão
maior, maior esperança de vida, maior qualidade de vida;
CRESCIMENTO URBANO
 Uma das consequências da revolução demográfica foi o crescimento urbano:
 Muitas cidades tornaram-se pólos de atracção para as populações rurais.
 As mudanças introduzidas na agricultura permitiram dispensar mão-de-obra, provocando o êxodo rural.
 A intensidade do comércio interno e externo transformaram as cidades em centros de mobilidade populacional e
de mercadorias, proporcionando uma atividade económica intensa;
 As grandes companhias e os banqueiros investem nos bancos, lugares de oportunidade financeira;
 A cidade organiza-se de forma circuncêntrica: centro - reservado aos edifícios públicos e palácios da burguesia;
periferia – reservada à indústria e aos bairros operários;
 O trânsito de pessoas e transportes públicos faz surgir as avenidas, as praças e o jardim público;
 O aumento da capacidade de consumo alimenta as lojas comerciais;
 As cidades transformaram-se em centros de poluição e perda de qualidade ambiental;
FONTES….
“Fatores determinantes para o estabelecimento de tal cidade deveriam ser a proximidade de
matérias-primas ou a existência de uma força natural capaz de ser usada como energia, ou a
conveniência dos métodos de transporte. Em nosso caso, o fator determinante para a localização da
cidade é o afluente que é a fonte de energia; também existem minas na região, mas poderiam estar
situadas mais adiante. O afluente está represado; uma usina hidrelétrica distribui energia, luz e calor
para as fábricas e para a cidade toda. As fábricas principais estão situadas na planície, na confluência
do rio com seu afluente. Uma linha-tronco de ferrovia passa entre as fábricas e a cidade, situada
acima das fábricas, num planalto. Mais acima, ficam os hospitais; estes, a exemplo da cidade, estão
protegidos dos ventos frios e têm seus terraços voltados para o sul. Cada um desses elementos
principais (fábricas, cidade, hospitais) fica isolado, de modo a tornar possível sua expansão.” 

( FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997)
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
MÁQUINA A VAPOR INDUSTRIAL
PIONEIRISMO INGLÊS
 Condições políticas favoráveis – Revoluções Inglesas, localização do território;
 Política mercantilista (comercialismo) bem sucedida, garantindo uma acumulação primitiva de capital;
 Vasta rede fluvial e bons portos naturais, que favoreciam os transportes e escoamento da produção;
 Mercado consumidor vasto – destacando os tratados favoráveis, como o Tratado de Methuen (panos e vinhos) com
Portugal.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS DO SÉC. XVIII


 Em 1733, John Kay inventa a lançadeira volante.
 Em 1767 James Hargreaves inventa a "spinning janny", que
permitia a um só artesão fiar 80 fios de uma única vez.
 Em 1768 James Watt inventa a máquina a vapor.
 Em 1785 Edmond Cartwright inventa o tear mecânico.
A MAQUINIZAÇÃO DA INDUSTRIA
 O progressos técnicos:
• A competição entre as pequenas oficinas domésticas e as
manufaturas no domínio da produção algodoeira, provocou
uma competição técnica com a criação de numerosos inventos,
os quais melhoraram a produção.
• A evolução técnica culminou com a utilização da máquina a
vapor de James Watt na indústria têxtil, a partir de 1780.
• A máquina a vapor é o motor da Revolução Industrial, pela
primeira vez, o homem conseguiu produzir energia
artificialmente.

 Os sectores de arranque:
• A maquinização da indústria deu-se em primeiro lugar no
sector têxtil algodoeiro
• Uma evolução mais lenta aconteceu na Indústria metalúrgica,
com a descoberta do coque (1730) – uma amálgama de pó de
carvão com grande poder calórico – e o aperfeiçoamento dos
altos-fornos.
A FÁBRICA, A MÁQUINA E O HOMEM
 Mais importantes que as alterações da paisagem foram as condições
humanas;
 A produção fabril mecanizada – ou maquinofatura – subordinou o homem à

máquina. O trabalhador limita-se a observar a máquina.


 Deixa de ser o artesão especializado para ser o operário sem qualificação.

 O trabalho manual cedeu lugar à maquinizarão;

 O artesanato à produção em série; a oficina doméstica à grande fábrica.

 A manufatura foi substituída pela maquinofatura.


O MOVIMENTO OPERÁRIO
 Péssimas condições vividas pelos operários durante o século
XIX;
 Salários muito baixos;
 Longas jornadas (16/18 horas);
 Condições insalubres no ambiente de trabalho;
 Exploração do trabalho feminino e infantil;
 Ausência completa de qualquer assistência ao trabalhador;

 Ludismo: Ned Ludd


• Inglaterra
• Destruição de máquinas
• O governo inglês reagiu decretando pena de morte aos
revoltosos.

 Trade Unions: Organizações de associações de trabalhadores,


de caráter assistencialista, germe do sindicato moderno;

 Cartismo: O movimento surgiu por volta de 1837


• “Carta do Povo”- redigida pela associação dos operários
reivindicavam melhores condições de trabalho, sufrágio
universal masculino, renovação anual do parlamento,
participação no parlamento.
• O movimento foi massacrado pelo parlamento inglês que
desconsiderou as reivindicações impostas pelos
trabalhadores.
A VIDA DOS TRABALHADORES
Mas nem tudo eram rosas na Inglaterra industrial. Pois os trabalhadores viviam
em péssimas condições de sobrevivência. Até o inicio da Revolução Industrial, os
trabalhadores eram responsáveis por realizar todas as fases do processo de
produção. Porém, a indústria dividiu os trabalhadores em áreas de atuação.
Assim, criaram-se áreas onde os trabalhadores eram responsáveis por realizar
apenas uma das partes do processo de fabricação. Isso permitiu ao empregador
pagar um salário menor aos trabalhadores.
Também é importante afirmar que as fábricas empregavam homens, mulheres
e crianças. As máquinas permitiam que crianças trabalhassem e produzissem
tanto quanto um adulto, porém recebendo um salário muito menor. Com isso,
as fábricas empregavam famílias inteiras pagando salários muito baixos. Os
operários eram obrigados a se sujeitar a essa política já que não existiam leis de
proteção ao trabalhador.
Essa situação levou o operariado a uma situação de exploração terrível, que
somente melhorou com a organização sindical que, através de paralisações e
greves, obrigou os empresários a pagarem um salário melhor a seus
funcionários.
Por pressão dos sindicatos, o governo inglês foi obrigado a criar leis de amparo
ao trabalhador, tais como carga horária máxima (8 horas diárias), salário mínimo
e direito a um dia de folga semanal (domingo).
ÍNDICES DE CRESCIMENTO

Evolução do nº de artesãos e operários

300

250

m
i 200
l
h
150
a
r
e 100
s

50

0
1806 1815 1825 1835 1845

Operários Artesãos
CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Aumento da produção de mercadorias em menos
tempo;
 Maior concentração de renda nas mãos dos
donos das indústrias;
 Avanços nos sistemas de transportes
(principalmente ferroviário e marítimo) à vapor;
 Desenvolvimento de novas máquinas e
tecnologias voltadas para a produção de bens de
consumo;
 Surgimento de sindicatos de trabalhadores com
objetivos de defender os interesses da classe
trabalhadora;
 Aumento do êxodo rural (migração de pessoas do
campo para as cidades) motivado pela criação de
empregos nas indústrias;
 Aumento da poluição do ar com a queima do
carvão mineral para gerar energia para as
máquinas;
 Crescimento desordenado das cidades, gerando
problemas de submoradias;
 Aumento das doenças e acidentes de trabalhos
em função das péssimas condições de trabalho
nas fábricas;
 Uso em grande quantidade de mão-de-obra
infantil nas fábricas
NOVAS IDEIAS SOCIAIS E POLÍTICAS
Com a consolidação da revolução industrial, surgem novas ideias que
contestavam o individualismo liberal que caracteriza as práticas do
liberalismo econômico e os princípios da economia clássica, configurando-se
como uma resposta aos problemas sociais que se agravavam á medida que a
industrialização avançava.

SOCIALISMO CIENTÍFICO
Surgiu na Alemanha, sobretudo na segunda metade de século XIX.
Karl Marx e Friederich Engels são seus defensores e autores das principais
obras: “O manifesto comunista” (1864) e “O capital” (1867).
Luta de Classes
Mais Valia: Lucro patronal, sendo a diferença entre aquilo que os
trabalhadores efetivamente produzem e aquilo que recebem sob a forma de
salário.
O caminho para a igualdade de classes está no fim da propriedade privada
dos meios de produção e seu controle pelo deve ser exercido apenas pelo
Estado. Dessa forma, o Estado promove a redistribuição de riquezas
eliminando a diferenças entre as classes. Quando essa diferença for nula, e a
riqueza estiver plenamente distribuída, o comunismo é atingido com a
eliminação de todas as instituições que regulam a sociedade.
F. Engels K. Marx
O DIA DO TRABALHADOR
 A História do Dia do Trabalho remonta o ano de
1886 na industrializada cidade
de Chicago (Estados Unidos).
 No dia 1º de maio desse ano, milhares de
trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores
condições de trabalho, entre elas, a redução da
jornada de trabalho de treze para oito horas
diárias.
 Neste mesmo dia ocorreu nos Estados
Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.
 Foram dias marcantes na história da luta dos
trabalhadores por melhores condições de
trabalho.
 Para homenagear aqueles que morreram nos
conflitos, a Segunda Internacional Socialista,
ocorrida na capital francesa em 20 de junho de
1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria
comemorado em 1º de maio de cada ano.
SÍNTESE
REVOLUÇÃO NOS TRANSPORTE
IMPORTÂNCIA CRUCIAL
DOS TRANSPORTES MARÍTIMOS

Um tal comércio não era possível sem uma


grande transformação dos meios de
comunicação e de transporte, antes de mais os
transportes por mar:
Por volta do início do séc. XIX, cerca de 3/4 dos
navios ingleses são barcos de cabotagem que
utilizam globalmente o impressionante número
de 100.000 marinheiros, articulando as ligações
e transportes numa rede de mais de 20 portos.
Complementarmente, uma rede
impressionante de canais e ribeiras foi
melhorada e/ou aberta (a construção acelera
desde o séc. anterior) por forma a diversificar as
ligações entre o interior e o mar. Neste processo,
o transporte do carvão e de materiais pesados
(em particular materiais para a construção das
cidades) constituirão os principais estímulos.
CAMINHO DE FERRO
Caminho de ferro e vapor substituem a tração animal nos transportes;
Em finais do século XVIII principia um outro importante processo de inovação (revolução) nos transportes, estimulado
em parte pelas necessidades de escoamento do carvão: a criação dos «rails» metálicos.
O ano de 1814 marca aqui um momento decisivo — o aparecimento da 1ª locomotiva a vapor a substituir a tração dos
cavalos (notar ainda assim que mesmo sem locomotivas, os caminhos de ferro estendiam-se em 1816 por 76 léguas à
volta de Newcastle; no condado de Glamorgan atingem 100 léguas; na Escócia, ao redor de Glasgow e Edimbourg, são
também lançados rails).
O transporte por caminho-de-ferro e com locomotiva a vapor passa a divulgar-se a partir dos anos 30 do séc. XIX (uma
das primeiras ligações faz o trajeto entre 2 importantes centros industriais: Liverpool-Manchester).
A «revolução comercial», ligada sobretudo aos distantes mercados exteriores (extraeuropeus), não teria sido possível
sem a impressionante aceleração e embaratecimento dos transportes:
Fernand Braudel aduz o testemunho de um francês que assegurava que, enquanto a Inglaterra trazia da Índia 600.000
quintais de arroz, a 12 francos, o transporte de um quintal de cereais desde a Bretanha até à Lorena ninguém o faria por
menos de 40 a 50 francos (no transporte tradicional).

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