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No início do século XIX, a transformação das matérias-primas era realizada em pequenas oficinas. As
máquinas eram movidas utilizando a força dos artesãos, dos animais, da água e do vento. A partir da segunda
metade do século XIX, com a invenção da máquina a vapor, apareceram as fábricas, onde trabalhavam
muitos operários especializados numa determinada função.
Em Portugal, o desenvolvimento industrial foi mais lento do que o resto da Europa devido à guerra civil,
à falta de mão de obra qualificada e ao difícil acesso a matérias-primas.
Apesar das medidas tomadas, a maioria da população continuou analfabeta e uma pequena minoria
tinha acesso ao ensino superior.
Reformas na justiça:
Os liberais, influenciados pelos princípios da igualdade e liberdade publicaram lei que defendiam os
direitos humanos e, por isso, levaram à extinção:
• Da pena de morte
• Das “rodas dos enjeitados”, criando hospícios para receber as crianças
• Da escravatura
• Dos castigos corporais
4. Relacionar o aumento da população com as inovações introduzidas na agricultura.
Na segunda metade do século XIX, o aumento da produção agrícola, o consumo de arroz e batata, os
progressos da medicina (vacinas e medicamentos), a melhoria de condições de higiene possibilitaram a
diminuição da mortalidade, originando o aumento populacional.
A população concentrou-se nos centros industriais, nomeadamente nas cidades do Porto e Lisboa.
6. Distinguir a organização da sociedade do séc. XVIII da sociedade da segunda metade do séc. XIX.
• Burguesia passou a ser o grupo social mais rico e importante, devido à indústria, ao comércio e à
sua atividade bancária
• A nobreza e o clero perderam os antigos privilégios, assim como terras e passaram a pagar impostos
• O povo continuou a viver com muitas dificuldades, embora tivesse os mesmos direitos e deveres
dos outros grupos sociais.
A sociedade liberal apresenta-se muito diferente da do século XVIII, uma vez que a nobreza e o clero
perderam muitos dos seus privilégios, enquanto que a burguesia adquiriu um novo estatuto social.
Estes operários recebiam salários muito baixos, não tinham horário de trabalho definido (trabalhando
entre 10 e 14 horas por dia), em caso de acidente ou doença não tinham direito a proteção social ou
assistência médica. A maioria vivia em “ilhas” ou em “páteos” nas traseiras de prédios antigos e degradados.
A Inglaterra, que estava interessada os territórios que Portugal reclamava para si no mapa cor-de-rosa,
não aceitou as exigências portuguesas e apresentou um ultimato: os Portugueses deveriam desocupar esses
territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
O rei D. Carlos cedeu às exigências do ultimato inglês, o que provocou descontentamento na população.