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Seminário de

História 1°A
Alunas: Júlia Carvalho, Laura Cristina, Myllena Eduarda, Rayane
Tavares.
• Tendo em vista que este trabalho
aborda 3 temas, vamos ser claros
e objetivos nesta introdução.
• Tópico 1: Expansão Territorial: ampliação dos limites
do território brasileiro.

• Tópico 2: Empresa Açucareira: uma das atividades


econômicas implantadas pelos portugueses no Brasil
durante sua colonização foi a produção de açúcar.

• Tópico 3: O Trabalho Escravo: um desempenho


importante na economia Açucareira foi o trabalho
escravo.
Expansão Territorial do Brasil
A expansão territorial do Brasil foi a ampliação dos limites do território brasileiro que aconteceu entre
o descobrimento e o Tratado de Madri em 1750. Durante esse tempo, o país aumentou sua área em
mais de duas vezes. Essa expansão é decorrente do desenvolvimento econômico da colônia e dos
interesses político-estratégicos da colonização. Um primeiro evento que permitiu a expansão foi a
União Ibérica, que, entre 1580 e 1640, colocou as possessões lusas e hispânicas sob controle de um
mesmo governo. Nesse momento, a necessidade de se respeitar fronteiras do Tratado de Tordesilhas
foi praticamente invalidada.
Durante as primeiras décadas após o descobrimento
do Brasil, o povoamento avançou bem pouco,
estando restrito às áreas litorâneas do Nordeste e
do Sudeste. A população branca era reduzida, não
conhecendo bem o território e se depararam com
grande resistência por parte dos nativos.
No século XVII, as atividades produtivas,
a ação do Estado com relação a resistência dos
nativos
e a ameaça iminente de invasores estrangeiros
impulsionaram a expansão territorial para o interior
do Brasil.
Contexto da economia açucareira:
A produção de açúcar foi uma das principais atividades
econômicas implantadas pelos portugueses no Brasil
durante sua colonização. Por meio dela, a colonização e a
ocupação do território brasileiro foram de fato realizadas
por Portugal. Ela seguiu como a principal atividade
econômica até o final do século XVII.
Portugal já tinha experiência com produção do açúcar em
suas ilhas atlânticas, e, por conta disso, decidiu trazer essa
atividade econômica para o Brasil, isso porque o açúcar
era uma especiaria valiosa cada vez mais consumidas na
Europa.
Primeiros engenhos de açúcar no Brasil:
A primeira vez em que foi cogitado instalar a produção de açúcar no Brasil deu-
se em 1516, e essa proposta partiu do próprio rei de Portugal, d. Manuel.
Entretanto, os primeiros engenhos só foram instalados aqui na década de 1530,
e, segundo as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, as primeiras
mudas de cana-de-açúcar só chegaram em 1532.
Essas mudas foram plantadas na capitania de São Vicente, onde Martim
Afonso construiu o primeiro engenho daquela região. Outros engenhos foram
sendo desenvolvidos em outras partes da América Portuguesa, como
Pernambuco, Porto Seguro e Ilhéus. A partir daí, essa atividade prosperou no
Brasil, e, embora seus custos iniciais fossem bastante elevados, grande parte
dos portugueses que se arriscavam nesse empreendimento o fazia por dinheiro
emprestado, principalmente aos holandeses, que também tinham o maquinário
certo para fazer a refinação do açúcar, já que era o principal comércio da
época. Os dois engenhos que mais prosperaram foram os de São Vicente e
Pernambuco.
Fim da economia açucareira:
A produção de açúcar no Brasil entrou em decadência na segunda
metade do século XVII, e isso teve relação direta com a expulsão
dos holandeses do Nordeste brasileiro. Em 1654, os holandeses
foram expulsos de Pernambuco, e a região foi retomada por
Portugal. Entretanto, havia um forte interesse deles em manter essa
atividade econômica.
Ao serem expulsos daqui, eles decidiram estabelecer a atividade
em suas colônias no Caribe, e os ingleses e franceses fizeram o
mesmo. A grande concorrência internacional fez com que o açúcar
brasileiro perdesse sua lucratividade. Esse ciclo se encerrou
quando os bandeirantes descobriram ouro em Minas Gerais, dando
início ao ciclo do ouro.
O Trabalho Escravo na economia açucareira:
O trabalho escravo desempenhou um papel significativo na economia
açucareira durante a colonização das Américas, principalmente no
Brasil, durante os séculos XVI ao XIX. A produção de açúcar era uma
atividade extremamente lucrativa na época, e a demanda europeia por
açúcar estava em constante crescimento. Para atender a essa demanda,
os colonizadores europeus estabeleceram plantações de cana-de-
açúcar em larga escala nas colônias, particularmente no Brasil.
Os colonizadores europeus, principalmente os portugueses, espanhóis
e holandeses, estabeleceram engenhos (fábricas de açúcar) em suas
colônias e dependiam fortemente do trabalho escravo para cultivar,
colher e processar a cana-de-açúcar. Os africanos foram trazidos em
grande número como escravos para suprir a demanda por mão-de-obra
nas plantações de açúcar.
O trabalho realizado pelos escravos africanos nos engenhos de
açúcar era árduo e insalubre. As jornadas eram longas e
tornavam-se mais exaustivas à medida que se aproximava o
período da colheita da cana, uma vez que as tarefas a serem
cumpridas aumentavam. Por vezes, o trabalho era interrompido
por morosas sessões de tortura e castigos físicos, como forma
de dominação e punição por parte do senhores. O desgaste era
físico e, sobretudo, moral.
A taxa de mortalidade entre os escravos era alta devido às
condições de trabalho degradantes, doenças e falta de
cuidados médicos adequados. Muitos escravos não
sobreviviam por muito tempo nas plantações.
Os que apresentassem um comportamento tido como
incorreto ou aqueles que tentassem fugir para quilombos
eram, recapturados, e imediatamente alocados nas
moendas ou fornalhas, onde as condições de trabalho
eram mais perigosas e precárias. Muitos perdiam suas
mãos e braços nas moendas. Normalmente, ao lado
destas, ficavam pendurados machados, utilizados pelos
feitores para rapidamente decepar o braço preso de
alguém, evitando, desta maneira, que o corpo todo fosse
consumido pelas engrenagens.
Os escravizados habitavam a chamada Senzala, uma espécie de
alojamento geralmente feita de barro. Essas senzalas não tinham
divisões internas, e em algumas não haviam janelas, o que
criava um ambiente propício para a disseminação de doenças.
Lá dentro, as pessoas ficavam amontoadas e
acorrentadas, para evitar a fuga do local. Era
muito comum a presença de um “Pelourinho”
diante da senzala,um tronco ereto onde tinham
suas cabeças e membros imobilizados, e ali
ficavam por horas e inclusive dias, tornando-os
incapazes até de se defender contra a
perturbação de insetos,os cativos também
eram chicoteados na frente de todos, para
servirem como “um exemplo a não ser
seguido”.
Conclusão:
A Expansão Territorial:
• Enquanto promoveu o crescimento de nações
e o intercâmbio cultural, também
frequentemente resultou em conflitos e
injustiças. Hoje, é crucial abordar esse tema
com foco na cooperação global, na
preservação ambiental e no respeito aos
direitos das comunidades locais para construir
um mundo mais equitativo e sustentável.
Empresa Açucareira:
• Embora tenha gerado lucros significativos
para as potências colonizadoras, como
Portugal e Espanha, também resultou em
sérios abusos e exploração de escravos.
Esse sistema econômico teve um impacto
duradouro na história colonial e na formação
das sociedades na América.
Trabalho Escravo:

• A escravidão foi uma realidade global que


abrangeu várias épocas e culturas, sendo
mais notória no comércio transatlântico de
escravos durante os séculos XVI ao XIX. Ela
teve impactos profundos na economia,
política e cultura das nações envolvidas.
Fim

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