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Jorge Carreta
1º semestre - 2017
O sentido da colonização ........................................................................................ 2
Portugal / Espanha ............................................................................................2
Processo de colonização ...................................................................................2
Sentido da colonização ......................................................................................3
Resumo em texto corrido ...................................................................................4
O abolicionismo .......................................................................................................6
Influência da escravidão sobre a nacionalidade ................................................6
Influências sociais e políticas da escravidão .....................................................7
Ideias do texto de Joaquim Nabuco ..................................................................9
A integração do negro na sociedade de classes ................................................12
O mito da democracia racial ............................................................................12
Dilema racial brasileiro ....................................................................................14
Resumo em texto .............................................................................................15
Discriminação e desigualdades raciais no Brasil ............................................... 17
Desigualdades educacionais entre brancos e não brancos ............................17
Sistema educacional brasileiro ........................................................................17
Consequências raciais do caráter discriminatório da educação ............... 18
Resumo em texto .............................................................................................18
Raízes do Brasil......................................................................................................20
A herança rural ................................................................................................20
O homem cordial .............................................................................................20
Homem cordial ............................................................................................ 21
Problemas do homem cordial .....................................................................21
Resumo em texto .............................................................................................21
Carnavais, malandros e heróis ............................................................................. 23
“Sabe com quem está falando?” ......................................................................23
Resumo em texto .............................................................................................24
O jeitinho brasileiro................................................................................................25
Navegando em águas brasileiras: o mapa social do jeitinho ...........................25
Conexão entre os três textos ...........................................................................26
Resumo em texto .............................................................................................26
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O SENTIDO DA COLONIZAÇÃO
Portugal / Espanha
Processo de colonização
• O Brasil foi pouco ocupado nos trinta primeiros anos após o descobrimento: a
primeira atividade extrativista realizada foi a extração de pau-brasil, de onde era
extraído um pigmento para tingir roupas
• Inicialmente, o Brasil não se mostrou interessante para os portugueses porque
eles estavam concentrados na exploração das rotas comerciais de especiarias
• Ameaça de ocupação estrangeira: outros países que entraram posteriormente nas
grandes navegações passaram a ter interesses no Brasil:
• Invasões francesas com a criação da França Antártica no Rio de Janeiro
• Invasões holandesas em Pernambuco
• Dadas as tentativas de invasões e a queda do comércio de especiarias, os
portugueses passam a se interessar por colonizar o Brasil, adotando o sistema de
capitanias hereditárias com a plantação de cana-de-açúcar
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• A plantação foi implementada usando-se o sistema de plantation, que tinha como
principais características: monocultura, mão de obra escrava, latifúndio e
exportação
• A utilização de escravos na plantation justificou-se por:
• Queda na população europeia depois da peste negra, de forma que a mão de
obra livre era escassa
• O tráfico de escravos era um mercado extremamente lucrativo, fazendo parte
da lógica mercantilista
• Dificuldades na escravização indígena: dificuldade de se adaptar ao regime de
trabalho, o conhecimento do território, baixa resistência física, resistência dos
jesuítas
• Os jesuítas viam os índios como indivíduos que precisavam ser catequizados, por
isso se opunham ao uso deles como escravos
Sentido da colonização
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Resumo em texto corrido
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Mesmo após o fim da colônia, percebe-se que esse modelo econômico
continuou presente, ou seja, a monarquia, a escravidão e o caráter agroexportador
permanceram até a proclamação da república. Alguns efeitos colaterais, como o
preconceito contra negros e a subvalorização de alguns tipos de trabalho persistem
na mente do brasileiro até os dias de hoje.
No âmbito político, o poder local era exercido por brancos católicos de origem
europeia, que eram os únicos aptos a exercerem cargos políticos através das
câmaras municipais. Esses, que geralmente eram senhores de engenho, detinham
um poder regional, que, mesmo com o fim da colônia, também influenciou a ordem
política durante a república em episódios como o coronelismo no nordeste e a
alternância entre São Paulo e Minas Gerais no comando do país durante a chamada
república do café-com-leite.
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O ABOLICIONISMO
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• A mescla entre brancos e negros foi nociva pois, ao invés do branco elevar o
negro, houve uma degradação de ambos. No caso do branco, os cruzamentos
levaram a doenças, contaminação da língua e maneiras sociais
• A escravidão impregnou-se no país; criou um “ar servil que envolve e abafa a
todos”: a característica servil da escravidão permanece. Exemplo: deixar sujo o
lugar por acreditar que existe alguém que irá limpar
• Comparação com os EUA: no Brasil não houve a divisão observada nos EUA
(norte livre e sul escravocrata), o que, para Nabuco, preveniu o surgimento de
tensões raciais
• Segregação no Sul após a Guerra Civil (1861-65)
• Entre nós nunca houve a “prevenção da cor”
• Mestiçagem: "confusão de classes e indivíduos”, “extensão ilimitada dos
cruzamentos sociais entre escravos e livres”
• Escravos, ao serem alforriados, eram considerados cidadãos, não havendo
castas sociais perpétuas, e podendo, até mesmo, serem donos de escravos
• Havia poucas portuguesas dispostas a virem para o Brasil, de forma que as
famílias se formaram, num primeiro momento, com índios e, num segundo, com
negros
• Houve uma convivência íntima entre as raças no Brasil por conta disso
• Mestiço político: a coexistência na mentalidade do brasileiro do autoritarismo do
senhor e da submissão do escravo.
• Mestiço político foi o resultado da confusão das classes, dos cruzamentos entre
escravos e livres e, sobretudo, graças ao fato de a escravidão ter sido uma
instituição “democrática”, pois abriu a todos – brancos ou negros, ingênuos ou
libertos, escravos ou estrangeiros – a possibilidade de possuir escravos
• Unidade nacional: heterogeneidade étnica dificulta “soberba, desordem de
mundos incandescentes”. Como uma nação que adota o liberalismo ter escravos?
Como se pode falar em unidade nacional com tamanha diferença étnica. Depois
da república, o esforço para a construção de uma memória nacional comum é
muito forte
• Homens livres (“lavradores não proprietários”): vegeta em torno da grande
propriedade, sem meios próprios de sobrevivência; sua situação é agravada pela
escravidão
• Indústria: escravidão é incompatível com o desenvolvimento das classes operárias
(que supõe mão de obra livre, salário, dignidade do trabalhador) leva à
permanência da mentalidade escravocrata.
• Comércio: o tráfico foi o que realmente prosperou (“o comércio é o manancial da
escravidão, e seu banqueiro”). O único comércio que gerou grandes lucros, por
isso tamanha resistência para sua eliminação
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• “Agente da escravidão”: “o único comércio que prospera é o da escravidão e do
açúcar
• A escravidão também fez crescer a classe dos funcionários públicos (“o Estado é
o abrigo dos filhos de famílias fidalgas arruinadas”): todo trabalho braçal é visto
como degradante, então a saída para o filho da classe média é o trabalho
administrativo -> herança da escravidão
• Também abriga os homens pobres com mérito, mas sem meios
• Há poucas formas de ascensão social, e o Estado era uma delas (talvez a
principal)
• A escravidão, havendo abarcado a terra e o trabalho agrícola, degradou o
trabalho e criou o desprezo por quem ocupa funções braçais (quem trabalha na
terra passou a ser visto como inferior)
• A escravidão “fecha todas as avenidas” (indústria, comércio, letras, ciências)
• Os movimentos para o fim da escravidão tiveram início no final do século XVII e
se intensificou no século XIX Leis abolicionistas:
• Lei Feijó (1831 - proibição do tráfico)
• Lei Bill Aberdeen: ingleses abateriam navios negreiros identificados no oceano.
Quando avistados, os escravos eram jogados no mar para evitar que fossem
abatidos
• Lei do Ventre Livre: a lei permitia que os senhores tutelassem as crianças e
usassem seus serviços até determinada idade
• Lei dos Sexagenários: era extremamente raro que um escravo tivesse tal
expectativa de vida
• Lei Áurea: alguns escravos permanceram onde estavam porque era a vida que
conhecem e não tinham perspectivas e nem conhecimento de outros ofícios
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• Guerra do Paraguai: escravos e ex-escravos mandados para combate
• Na volta, muitos são alforriados
• Exército passa a se recusar a reprimir revoltas escravas
• Problema: transformar o “simples nacional” (pessoas apáticas à sociedade) em
cidadão, ”unidade ativa e pensante na comunhão a que pertence”: como integrar o
escravo na sociedade
• Educação: “escola e senzala são pólos que se repelem”. Os negros, ainda hoje,
tem menos acesso à educação
• Caráter patriarcal do governo do Império: resultado da escravidão
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Outra situação que não conversa com a escravidão é a industrialização. O
modelo de desenvolvimento industrial prezava pelo trabalhador livre e assalariado,
de forma que a escravidão era um empecilho para a industrialização.
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A INTEGRAÇÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE DE CLASSES
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• Se não houverem políticas públicas de promoção dos negros, você não vence a
desigualdade. Não é uma questão de mérito e de não aproveitar as
oportunidades. O que acontece é uma reprodução contínua das desigualdades
• “Pois é patente e lógica desse padrão de justiça social (que diz que não há
diferenças entre brancos e negros, apenas uma questão de mérito). Em nome de
uma igualdade perfeita no futuro, acorrentava-se o homem de cor aos grilhões
invisíveis de seu passado, a uma condição subalterna de existência e a uma
disfarçada servidão eterna”
• Democracia racial: não havia discriminação
• Preconceito e discriminação são formas de legitimação das relações sociais
herdadas da escravidão e de preservação entre brancos e negros
• Haveria uma igualdade jurídico-política (igualdade formal) entre bancos e negros.
As desigualdades seriam resultado da ordem competitiva (cria a ilusão de que as
oportunidades estão abertas a todos, mesmo aos negros e mestiços
• A abolição e a república não alteraram a mentalidade hierárquica e aristocrática
herdadas da escravidão
• A economia competitiva, como o símbolo da modernização da estrutura produtiva
da sociedade brasileira, desenvolveu-se como conseqüência imediata da abolição
da escravidão. Em outras palavras, o negro sofreu as conseqüências diretas de
um processo marcado pelas desiguais condições de acesso às novas ocupações
econômicas advindas da mercantilização da economia.
• A ideologia racial tem utilidade prática:
• A desigualdade era atribuída a incapacidade ou irresponsabilidade do negro
• Isenta o branco de qualquer responsabilidade ou solidariedade em relação ao
negro
• Enfatizando aspectos exteriores à relações raciais, produziu uma consciência
falsa da realidade
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• Não há um problema de justiça social em relação aos negros, apenas efeitos
residuais que seriam tratados pelos meios tradicionais e resolvidos por
mudanças qualitativas expontâneas
• Críticas à abolição:
• Movimento dirigido por brancos e que falava aos brancos: estudos hoje
mostram que o movimento da abolição teve a participação de elementos
populares (crítica à visão de Florestan Fernandes)
• Não pretendia submeter a estrutura racial da sociedade de castas, apenas
alterar sua ordem: alterar a ordem jurídica, todos são iguais perante a lei
• Após a abolição
• Questão racial tratada como caso de polícia. Temia-se que qualquer processo
de ruptura levasse a rebeliões mais amplas e greves, portanto as manifestações
sociais eram duramente reprimidas, principalmente durante a primeira república
• A questão racial é varrida para debaixo do tapete
• Horror dos brancos a qualquer manifestação da população negra
• Mito da democracia racial funciona como ideologia (conjunto de ideias que é
universalizado para a sociedade a ponto de se tornar natural, geralmente
provenientes da classe dominante), isso é, legitima e perpetua as desigualdades
raciais
• Políticas universais foram um esforço para melhorar as condições de brancos e
negros, como o aceso universal à educação
• Programas como Bolsa Família devem ser ampliados para gerar circulação de
renda. Recomendação do Banco Mundial
• Ao negro e ao mestiço restou a “infiltração pessoal” e a “ascensão social
parcelada”, sem alcance coletivo
• “Especialização de interesses”: não há identificação entre camadas baixas e
intermediárias e a camada dominante
• Perpetuação parcial das antigas formas de dominação patrimonialista: a
mentalidade escravista não desaparece:
• Raiz do desequilíbrio entre a ordem social e racial
• Democracia tímida e débil
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• Há um descompasso entre a ordem social competitiva e a ordem racial:
acreditava-se que se o país crescesse, a população negra seria absorvida e
estaria em pé de igualdade com os brancos. Depois do processo de
industrialização, Florestan Fernandes constata que isso não aconteceu
• O processo de industrialização acabou condenando parte da população negra e
branca a viverem às margens da sociedade
• A população negra se concentra na luta absorvente para “pertencer ao sistema”:
desmobilizações
• Fenômeno de “demora cultural”: ordem social competitiva e ordem racial se
ajustam lentamente
• A ferida racial é uma “hidra”: não consegue diminuir porque não existem
políticas específicas
• Importância do movimento negro: “Seria preciso introduzir serviços especiais de
âmbito nacional, regional e local, para lidar com os problemas práticos de
absorção de contingentes populacionais diversos a uma sociedade democrática”
Resumo em texto
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transição que aconteceu sem o mínimo planejamento, principalmente com o
surgimento das primeiras indústrias.
Havia, contudo, entre a classe dominante, um receio de que tais
desigualdades pudessem vir a gerar rebeliões e revoltas, de forma que qualquer
manifestação social era tratada como caso de polícia, ou seja, era duramente
reprimida.
Essa classe acreditava que, se o país crescesse, os negros acabariam sendo
devidamente incorporados pela economia e, eventualmente, estariam em pé de
igualdade com os brancos, o que, deve-se ressaltar, não aconteceu.
A situação do negro, é verdade, melhorou com o tempo, graças,
principalmente, à implementação de políticas públicas que visam corrigir injustiças
históricas. Medidas como as cotas raciais em universidades, ou mesmo aquelas de
caráter universal, como o Bolsa Família, tem um papel fundamental na promoção do
negro e das parcelas menos favorecidas da população. Contudo, vale ressaltar que,
embora os ganhos sejam significativos, ainda acontecem em ritmo extremamente
lento. É inaceitável pensar que, mais de 120 anos após o final da escravidão, negros
e brancos ainda não recebam o mesmo salário para exercerem a mesma atividade,
ou que a presença de negros no ensino superior seja ínfima perto da de brancos.
Em suma, a principal mensagem que pode-se desprender da obra de
Fernandes é a de que a democracia racial é um mito. A discriminação ficou tão
arraigada que pode ser percebida até hoje, uma herança vergonhosa de nosso
passado escravocrata.
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DISCRIMINAÇÃO E DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL
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• Controle da massa indisciplinada: medo de que desempregados fossem
cativados pelos ideais comunistas. Por isso, surgem os primeiros sistemas
educacionais criados pelo estado
• A educação não nasce com ideal libertador e de criar indivíduos livres e
pensantes. Para a maioria, a educação foi pensada para o controle
• Educação utilitarista: cada nível está preocupado em preparar o indivíduo para
o seguinte, sem se preocupar com suas especificidades ou com a formação
moral e cívica
• Brasil: educação é uma estrutura fechada de oportunidades e tinha como principal
função ser um símbolo de status
• Quanto maior o nível educacional, maior a discriminação entre brancos e negros
no acesso à educação
• Diferença entre sudeste e nordeste: segregação ecológica
• Polo econômico mais desenvolvido no sudeste fez com que as diferenças
raciais fossem menores: a industrialização estabelece critérios mais impessoais,
garantindo um progresso maior do negro
• Grande parte dos não-brancos vive na parte subdesenvolvida no Brasil, onde as
oportunidades econômicas e educacionais são menores
• As diferenças não explicadas pela questão geográfica são explicadas pela
questão social
• A discriminação educacional, juntamente com a discriminação racial exterior ao
sistema educacional, atuaram para produzir a exclusão virtual dos não brancos
das escolas secundárias e universidades
Resumo em texto
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RAÍZES DO BRASIL
A herança rural
O homem cordial
Homem cordial
Resumo em texto
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CARNAVAIS, MALANDROS E HERÓIS
• “Sabe com quem está falando?”: ritual social intimamente arraigado no brasileiro
• Expressão usada para estabelecer o lugar de cada um socialmente (carteirada)
• Presente na prática social, mas excluídos da composição da nossa identidade/
auto-imagem (povo ordeiro, pacífico, simpático)
• Não entra na nossa auto-imagem porque isso revela conflito, e os brasileiros
são contrários ao conflito. Desordem é vista negativamente
• Revela o autoritarismo presente nas relações sociais e indica conflito, algo
execrado na sociedade brasileira (contrária à visão de povo ordeiro e acolhedor)
• Revela uma sociedade hierarquizada, preocupada com o lugar de cada um
• Naturalização das posições sociais: considerar a hierarquia como algo normal
e que deve ser mantida
• Igualdade apenas na teoria, não da prática das relações sociais
• Entre nós, o conflito é a expressão de revolta individual e não sintoma de crise no
sistema
• O conflito é circunscrito em termos de personalidade: as pessoas enxergam os
conflitos a partir do seu próprio ponto de vista, sem considerá-lo como sintoma
do que acontece com a sociedade de maneira geral
• Resolve-se individualmente preservando-se as estruturas
• Similar ao racismo à brasileira: em certas situações, todos se revelam racistas ou
defendem a resolução autoritária dos conflitos
• Assim como o racismo, temos vergonha de assumir que usamos o “sabe com
quem” para marcar hierarquia, tirando isso da auto-imagem do brasileiro
• Exemplo das pessoas contrárias à greve
• Uso do "você sabe com quem…”: defesa da posição social, manutenção da
hierarquia, colocar alguém em seu lugar: pode ser usado por todos
• Hierarquia social baseada mais na “intimidade”, na esfera das relações pessoais.
Inibe os conflitos e a diferenciação social baseada nas posições econômicas
• Sistema social brasileiro: esqueleto hierárquico convivendo com os ideais
igualitários da democracia liberal
• “Hierarquização que diferencia os iguais”
• Dominado identifica-se com o dominante
• Ética vertical (identificação com superiores) em lugar de uma ética horizontal
(mesmo nível hierárquico) - resolução de conflitos na base pessoal
• “Sabe com quem”: expressa o domínio da relação pessoal, em contraste com o
domínio da esfera pública, marcado pelas regras gerais e impessoalidade
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Resumo em texto
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O JEITINHO BRASILEIRO
Resumo em texto
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