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Mercantilismo
Política econômica vigente na época para assegurar ganhos do
empreendimento colonial. O mercantilismo, na prática, era um receituário de normas
de política econômica, o qual pressupõe a necessidade de atrair para si o maior
estoque possível de metais preciosos (metalismo) dado que não há ganho de um
Estado sem o prejuízo de outro. A existência desse jogo de soma zero demandaria uma
ampla intervenção do Estado para proteger produtos do país (protecionismo) e
estimular a exportação de manufaturas.
● Deprimir até quanto fosse possível os preços dos produtos pagos na colônia
para vender pelo maior lucro possível na metrópole
● Obter o maior lucro possível pelos produtos vendidos na colônia, sem
concorrência
Obs: o exclusivo colonial português oscilou de acordo com as circunstâncias. Tanto
pela dificuldade concreta de implementá-lo em razão dos limites de sua
capacidade de impô-lo e impedir o contrabando de forma efetiva quanto a própria
dificuldade de monopolizar o comércio colonial. As grandes praças comerciais se
situavam na Holanda e não em Portugal e foram grandes parceiros comerciais dos
lusitanos, transportando sal e vinho portugueses e açúcar brasileiro em troca de
produtos manufaturados, queijos, cobre e tecidos. Posteriormente, Portugal
estabeleceu relações desiguais com uma das novas potências emergentes, a
Inglaterra. O exclusivo colonial Português variou de acordo com circunstâncias,
entre a relativa liberdade e um sistema centralizado e dirigido combinado com
concessões especiais.
Período Pré-Colonial
Dura mais ou menos 1500 a 1530 (data da expedição de Martim Afonso de
Souza) ou 1549 (inicio da instalação do Governo Geral). Sua principal marca é o
sistema de feitorias o qual representa a primeira tentativa de exploração do território
brasileiro e o predomínio dos interesses da burguesia lusitana – cujo escopo se
limitava a circulação de mercadorias. A manutenção do lucro era assegurada pela
exclusividade do fornecimento dos produtos orientais e africanos. A extração do pau-
brasil, obtida mediante troca com a população nativa, também é outra marca do
período. Representou, até certo ponto, uma forma de integração aos padrões de vida
tradicionais indígenas.