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CAPÍTULO 1
APRESENTAÇÃO
Aristóteles.
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CAPÍTULO 2
OBJETO DE ESTUDO
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2.1 Assunto
2.2 Tema
2.3 Problema
2.4 Hipótese
2.5 Variáveis
2.6 Objetivos
2.6.1 Geral
2.6.2 Específicos
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2.7 Justificativa
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CAPÍTULO 3
O PAPEL DO ESTADO NA SEGURANÇA PÚBLICA
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3.1 O Estado
Ocorre que ele nem sempre utiliza desta faculdade de pensar para
escolher a melhor opção para si e para toda a sociedade. Às vezes, o egoísmo ou
interesses escusos fazem este ser racional desviar as suas ações em prol de si mesmo,
quebrando as regras de convivência impostas pela vida em comunidade e prejudicando
seu semelhante .
Para regular as relações entre os homens, surge o Estado. Sobre esse ente
complexo nascido da necessidade de delimitação das atividades humanas para o bem
comum, assim manifestou-se AZAMBUJA ( 1986, p.2 ) :
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O homem durante a sua vida pode fazer, por opção, parte de várias
instituições, sociedades, clubes recreativos, entidades filantrópicas, etc. A elas o homem
vincula-se ou desvincula-se opcionalmente. Até da família, instituição da qual o homem
nasce e por força de dependência fica ligado até a sua maioridade, ele desvincula-se.
Porém, como disse AZAMBUJA ( 1986, p.4 ) : "Da tutela do Estado, o homem não se
emancipa jamais". Do nascimento até a morte o homem permanece sob a tutela do
Estado, tendo as suas ações reguladas e vigiadas pelo bem do grupo.
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nas relações é através do poder de polícia. Porém, o Estado criou mecanismos ou órgãos
para executar e operacionalizar o exercício do poder de polícia.
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providências devem ser tomadas, contribuindo, assim, com a Segurança Pública e com
os órgãos do sistema ( ... ) .
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CAPÍTULO 4
CONSTITUIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
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O indivíduo, por si só, nem sempre será capaz de exercer e realizar certos
objetivos por ultrapassarem seus limites. Com a finalidade alcançar estes objetivos o
indivíduo une-se a outros formando associações ou entidades com estrutura e
personalidade que lhe proporcione alcançar o fim desejado. Esta união tem por objetivo
a junção de esforços em torno de um fim comum que não seria alcançado por meio de
ações isoladas. Assim formam-se as pessoas jurídicas.
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CAPÍTULO 5
PARCERIAS : CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
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Não havendo uma previsão para término das situações que geram as
crises é de se pressupor que o estabelecimento de parcerias perdure por muito tempo
ainda. Assim manifestou TERVYDIS ( apud RODRIGUES et al, 1997, p. 29 ) sobre o
caráter das parcerias:"(...) os mais desavisados, ou os que se encontram à margem das
mudanças comportamentais que estão ocorrendo em nossos dias, de tanto ouvirem,
podem estar encarando parceria como um modismo passageiro. Para estes realmente
será passageiro, porque não sobreviverão para assistir o curso da história.”
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CAPÍTULO 6
A SEGURANÇA PÚBLICA NA ÓTICA DA COMUNIDADE
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CAPÍTULO 7
METODOLOGIA
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7.2.1 Universo
7.3 Amostra
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População 4 :
População 5:
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CAPÍTULO 8
AS ENTIDADES DE SUPORTE LOGÍSTICO ÀS ATIVIDADES DA POLÍCIA
MILITAR EM FUNCIONAMENTO NA REGIÃO DO 10º CRPM E SEUS
REFLEXOS NA EFICIÊNCIA OPERACIONAL
(Bud Wilkinson)
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8.2.1 Arrecadação e aplicação dos recursos pelo Conselho de Defesa Social de Monte
Carmelo
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arrecadação das doações o valor de 7% das mesmas. O convênio foi assinado pelo
Comandante do 28º BPM. Posteriormente foi firmado um convênio entre a Prefeitura de
Paracatu e o Projeto Segurança para o Desenvolvimento, onde o executivo municipal
repassava para a entidade o valor de R$12.000,00, sendo R$1.200,00 mensais. O
Projeto Segurança para o Desenvolvimento administrava os recursos oriundos das
doações da comunidade e arrecadados nas faturas telefônicas e os recursos oriundos do
convênio entre a Prefeitura Municipal e a entidade. Os recursos arrecadados foram
utilizados na aquisição de viaturas, combustível, microcomputadores, impressoras,
contratação de mão-de-obra, peças para viaturas e demais materiais de informática,
limpeza e escritório utilizados nos serviços diários da Polícia Militar em Paracatu.
8.2.5 Arrecadação e aplicação dos recursos pelo Conselho de Defesa Social de Estrela do
Sul
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8.3 Grau de satisfação da população com a resposta dada pela Instituição nas cidades
onde foram estruturadas as entidades para dar suporte logístico às atividades da
Polícia Militar na Região do 10º CRPM
FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Companhia Especial de Patrocínio SIM 336 87,95
SIMSIMSIMS
IMSIM
NÃO 46 12,04
88ª Companhia Especial de Paracatu SIM 204 53,40
NÃO 178 46,59
98ª Companhia Coromandel SIM 43 11,47
NÃO 332 88,53
157ª Companhia Monte Carmelo SIM 92 32,86
CarmeloCarmeloCarmeloCarmeloCarmelo NÃO 188 67,14
Estrela do Sul SIM 125 36,12
NÃO 221 63,87
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Patrocínio SIM 263 68,84
NÃO 119 31,16
88ª Cia Esp Paracatu SIM 202 52,88
NÃO 180 47,12
98ª Cia Coromandel SIM 36 9,60
NÃO 311 82,93
157ª Cia Monte Carmelo SIM 135 48,21
NÃO 144 51,42
Estrela do Sul SIM 88 25,43
NÃO 255 73,70
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp. Patrocínio Doação na fatura de água 262 99,62
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Pode-se concluir por meio dos dados da tabela 3 que onde a entidade foi
devidamente divulgada a população aderiu de forma mais acentuada e aceitou contribuir com
doações.
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Companhia Especial Dificuldades financeiras 11 45,83
Patrocínio Mudou de endereço 8 33,33
Outros 5 20,83
88ª Companhia Especial Dificuldades financeiras 4 83,33
Paracatu Descontentamento com trabalho 2 16,67
da polícia
Outros - -
98ª Companhia Especial Não houve colaboração - -
Coromandel
157ª Companhia Dificuldades financeiras 7 38,89
Monte Carmelo Descontentamento com trabalho 5 27,78
da polícia
Outros 6 33,33
Estrela do Sul Não houve respostas - -
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Patrocínio Sim 363 95,02
Não 6 1,57
Pouca 13 3,40
88ª Cia Esp Paracatu Sim 255 66,75
Não 17 4,45
Pouca 74 19,37
98ª Cia Coromandel Sim 81 21,60
Não 83 22,13
Pouca 164 43,73
Não respondeu 47 12,53
157ª Cia Monte Carmelo Sim 114 40,71
Não 40 14,28
Pouca 76 27,14
Não respondeu 50 17,86
Estrela do Sul Sim 190 54,91
Não 111 32,08
Pouca 32 9,25
Não respondeu 13 3,76
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decorrência de sua criação. Nas cidades de Coromandel e Estrela do Sul a formação dos
conselhos é recente e não se pode atribuir melhoras em decorrência da participação da
comunidade.
A tabela 6 mostra que a comunidade percebe o serviço da Polícia Militar nas cidades onde
há Conselhos de Segurança.
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Patrocínio Sim 349 91,36
Não 0 0
Às vezes 33 8,64
Não respondeu - -
88ª Cia Esp Paracatu Sim 353 82,46
Não 3 0,78
Às vezes 64 16,75
98ª Cia Coromandel Sim 260 69,33
Não 11 2,93
Às vezes 103 26,96
Não respondeu 1 0,27
157ª Cia Monte Carmelo Sim 183 65,36
Não 12 4,28
Às vezes 83 29,64
Não respondeu 2 0,71
Estrela do Sul Sim 310 89,59
Não 4 1,16
Às vezes 20 5,78
Não respondeu 12 3,46
A presença da Polícia Militar tem sido notada em Paracatu e Patrocínio de
maneira mais acentuada que nas outras cidades onde existem os conselhos na Região do
10º CRPM. O fato deve-se à transformação dessas duas frações em companhias especiais,
ao aumento do efetivo em decorrência dessa transformação e aumento do número de
policiais nas ruas, decorrente do aumento do efetivo e do número maior de lançamento de
viaturas nos turnos de serviço.
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por parte dos colaboradores. Segundo o Oficial, o que acontece é que as pessoas, na
ânsia de serem atendidas com rapidez, relatam que são colaboradores.
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cinco Tomadas de Contas Especiais exatamente decorrente das falhas citadas. Segundo o
entrevistado a Diretoria de Finanças está produzindo um documento didático para evitar
que as falhas voltem a ocorrer. Segundo o entrevistado o mecanismo de controle das
relações entre os conselhos e a Polícia Militar são as supervisões técnicas das Diretorias
e inspeções do Estado Maior da Polícia Militar, e também, as inspeções do próprio
CRPM.
O Sr Ten Cel Ricard Franco Gontijo, Chefe da 4ª Seção do Estado Maior
afirmou em sua entrevista que não vê nenhum risco ou impedimento administrativo ou
legislativo que impeça as ações e que deixe pendências para outro administrador futuro.
Quando foi lançado o programa de Monte Carmelo, foi feita uma consulta ao Estado
Maior em 1995. Na época foi feito um estudo na área do Direito e de formalização de
convênios e foi expedido um memorando que regulamenta este de tipo de conselho. O
assunto está normatizado no memorando circular que fala sobre a criação dos conselhos.
Segundo o entrevistado, o mecanismo de controle do conselho é a própria sociedade.
Não é a Polícia Militar quem controla. O mecanismo de controle da Polícia Militar
ocorre através do lançamento do material que entra e que é patrimoniado no SM06. O
controle feito pela Polícia Militar ocorre no recebimento. O processo é controlado pela
comunidade. Quando a DF supervisiona as Unidades Executoras, ela verifica tudo que
entrou na Unidade e a sua origem. Caso haja alguma denúncia da comunidade, a
Instituição faz auditorias e apura. Na visão do entrevistado há riscos, mas a Polícia
Militar não trabalha com a exceção. Caso ocorra algum desvio o fato será apurado.
O Sr Ten Cel Chefe da 6ª Seção do Estado Maior afirmou que a
Corporação tem é que tomar alguns cuidados para, recebendo as doações da
comunidade, cumprir totalmente a legislação em vigor e não aceitar interferências
negativas no planejamento do policiamento. Segundo o entrevistado o EMPM não tem
elaborado diretrizes quanto à criação das entidades. Entende-se que estas entidades são
privadas e que têm o livre arbítrio quando da sua criação e estipulação da finalidade.
Obviamente, em conformidade com a legislação aplicável, elas têm de ter fim lícito.
Quanto às relações entre a PMMG e estas entidades, o EMPM não emitiu orientações
específicas. Existem normas, resoluções e diretrizes, emitidas pelo Sr. Comandante-
Geral e Diretorias, e ainda alguns memorandos que orientam genericamente como deve
ser o relacionamento entre a PMMG e entidades privadas. A PMMG não controla
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8.6 A percepção das entidades estruturadas para dar suporte logístico às atividades da
Polícia Militar pela tropa das frações onde elas existem na Região do 10º CRPM
Na presente seção será analisado o posicionamento dos militares que
executam o policiamento ostensivo nas frações onde existem as entidades. É importante e
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necessário saber a opinião de quem está na linha de frente, no serviço operacional e tem
contato direto com a comunidade, seja ela colaboradora ou não.
A tabela 7 demonstra a percentagem de militares que conhecem os conselhos
criados em suas respectivas cidades. Cruzando os dados desta tabela com a tabela 1 nota-se
que o conselho de Patrocínio é o mais divulgado também entre os militares. O conselho de
Estrela do Sul atingiu o índice de 100%, porém a sua divulgação entre os militares é mais
fácil por que a fração de Estrela do Sul tem o efetivo pequeno, de apenas 6 militares.
Nota-se que nem todos os militares estão engajados com a idéia de seus
comandantes em relação aos conselhos. O fato decorre, certamente das influências em
decorrência das contribuições. Havendo influência na solução de ocorrências o militar que
trabalha na rua sente-se refém da situação. Deve haver uma maior divulgação das entidades
no seio da tropa, bem como do envolvimento dos militares na operacionalização da idéia.
FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Patrocínio SIM 56 93,33
NÃO 4 6,66
88ª Cia Esp Paracatu SIM 38 67,86
NÃO 18 32,14
98ª Cia Coromandel SIM 19 70,37
NÃO 7 26,92
157ª Cia Monte Carmelo SIM 32 82,05
NÃO 7 17,95
Estrela do Sul SIM 6 100
NÃO - -
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Relacionamento com a comunidade 38 63,33
Patrocínio Disponibilização de recursos logísticos 49 81,66
Redução da criminalidade 30 50
Não percebeu melhorias 7 11,67
88ª Cia Esp Paracatu Relacionamento com a comunidade 15 26,78
Disponibilização de recursos logísticos 43 76,78
Redução da criminalidade 10 17,86
Não percebeu melhorias 9 16,07
98ª Cia Coromandel Relacionamento com a comunidade 14 53,85
Disponibilização de recursos logísticos 5 19,23
Redução da criminalidade 1 3,85
Não percebeu melhorias 13 50
157ª Cia Monte Relacionamento com a comunidade 13 33,33
Carmelo Disponibilização de recursos logísticos 30 76,92
Redução da criminalidade 1 2,56
Não percebeu melhorias 6 15,38
Estrela do Sul Relacionamento com a comunidade 2 33,33
Não percebeu melhorias 4 66,66
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
87ª Cia Esp Patrocínio SIM 25 41,66
NÃO 35 58,33
88ª Cia Esp Paracatu SIM 40 71,43
NÃO 16 28,57
98ª Cia Coromandel SIM 7 26,92
NÃO 19 73,07
157ª Cia Monte Carmelo SIM 21 53,84
NÃO 12 30,76
Estrela do Sul SIM 5 83,33
NÃO 1 16,66
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FREQÜÊNCIA
FRAÇÃO/CIDADE RESPOSTA
Absoluta %
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CAPÍTULO 9
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
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9.1 Conclusões
Da presente pesquisa que teve por finalidade avaliar o funcionamento das
entidades estruturadas para dar suporte logístico às atividades da Polícia Militar, que
estão em funcionamento na Região do 10º CRPM, e verificar os seus reflexos na
eficiência operacional das respectivas frações, cujo estudo permite concluir o seguinte:
a) a entidades foram idealizadas a partir da necessidade material da
Polícia Militar e criadas por iniciativa dos Comandantes de frações, porém com a
participação das lideranças políticas e comunitárias das cidades onde elas foram
instaladas;
b) as entidades foram estruturadas na forma de Conselhos Comunitários,
na Região do 10º CRPM, sendo pessoas jurídicas de direito privado e devidamente
registradas em órgão próprio; isto, para evitar os entraves da burocracia e as decisões de
cunho político na aplicação dos recursos arrecadados para beneficio da cidade específica;
c) após a criação do Conselho Comunitário de Segurança Preventiva de
Patrocínio, a entidade distribuiu panfletos pela cidade com o objetivo de divulgar a
existência do conselho e angariar contribuições da comunidade. O panfleto praticamente
ameaçava a comunidade ao afirmar que se ela não contribuísse poderiam ocorrer na
cidade fatos piores, referindo-se aos crimes ocorridos em outros grandes centros. O
panfleto divulgava uma mensagem que assumia compromissos para a Polícia Militar em
decorrência da contribuição recebida;
d) os conselhos de Patrocínio e de Monte Carmelo arrecadam doações da
comunidade por meio de contribuições inseridas nas faturas dos órgãos de saneamento
básico dos municípios, o conselho de Paracatu arrecada através das faturas da companhia
telefônica que presta serviço no município; os conselhos de Coromandel e de Estrela do
Sul recebem verbas oriundas da justiça em decorrência da aplicação da Lei 9099;
e) no caso de Paracatu, a operacionalização da arrecadação decorre de
convênio estabelecido entre o 28º Batalhão de Polícia Militar e a TELEBRASÍLIA para
que a empresa recolha as doações da comunidade e repassasse o montante para o
Conselho Comunitário de Segurança Preventiva de Paracatu que a administra;
f) durante o funcionamento do Conselho Comunitário de Segurança
Preventiva de Paracatu ocorreram irregularidades, com o Comandante da 88ª Cia
Especial atuando como seu presidente. Durante a sua gestão, ocorreram irregularidades
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carência logística. Logicamente, a comunidade que contribui cobra mais e isto tem um sentido
de interferência que precisa ser compreendido e administrado pelo Comandante da fração;
n) os recursos são aplicados de acordo com a conveniência de cada
Comandante de fração, possibilitando o desvio de verbas e a aplicação de recursos de
forma a gerar algum descontentamento na tropa e na comunidade;
o) a falta de um controle específico é sentida nas entrevistas com as
autoridades da Polícia Militar já que todos indicam a existência de controles
normais da PM que combatem o desvio, não existindo orientações ou instrumentos
de controle com a finalidade de valorizar as relações pela prevenção das disfunções
das entidades;
p) neste tipo de parceria deve-se ter como objetivo não só a
arrecadação de recursos alternativos para suprir deficiências do Estado, mas
também, deve-se dar ênfase à prestação de serviço com qualidade, pela Polícia
Militar, cuja obrigação é de eficiência operacional;
q) os conselhos estão funcionando como eficiente meio de
arrecadação de recursos alternativos para as frações e de divulgação da Polícia
Militar, fazendo com que os reflexos na atividade operacional sejam notados
através da aquisição de viaturas novas e equipamentos necessários à execução do
serviço, o que tem possibilitado uma maior mobilidade e melhoria na prestação
de serviço.
Assim sendo, conclui-se:
Os objetivos geral e específicos foram alcançados baseados nas
pesquisas documentais, onde pode descrever o processo de criação das entidades,
identificando a forma de captação e aplicação dos recursos. Através das entrevistas e
questionários, foi possível avaliar o grau de satisfação da população em função da
resposta dada pela Polícia Militar com a criação dos conselhos e detectou-se a falta de
um controle efetivo das relações entre os Comandantes de frações e as entidades.
A hipótese de que apesar dos recursos alocados à Polícia Militar, não
ocorreu a eficiência desejada para a sua atividade operacional, não foi comprovada.
Verificando o nível de satisfação da comunidade após a criação das entidades estruturadas
para dar suporte logístico às atividades da Polícia Militar na Região do 10º CRPM, pode-se
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concluir que a Instituição vem prestando serviço com mais eficiência nas
frações onde foram criadas as entidades, refletindo positivamente na segurança objetiva
e subjetiva.
9.2 Sugestões
Como foi mostrado e comprovado a Instituição vem sofrendo de carência
material. O Estado não está tendo condições de manter a segurança pública somente com
o que arrecada através dos impostos.
Em decorrência, estão surgindo as mais diversas formas de suprir essa
falta de recursos porque passa o Estado.
As entidades estruturadas para dar suporte logístico às atividades da
Polícia Militar são uma realidade. Porém é necessário que sejam controladas as
participações de militares nessas entidades e que haja uma padronização de
comportamentos.
Para tanto sugere-se a criação de doutrina e regras únicas e específicas em
relação aos conselhos em toda Polícia Militar, estabelecendo:
a) roteiro básico para implantação das entidades orientado a participação
e o controle das relações entre os Comandantes de frações e as entidades, concentrando-
se esta responsabilidade com maior ênfase nos comandos regionais;
b) prioridades na aplicação dos recursos de forma a evitar o desperdício
de dinheiro e a aquisição de materiais desnecessários, respeitando as peculiaridade de
cada fração, mas estabelecendo-se um padrão a ser seguido;
c) orientações aos Comandantes de frações a respeito da abordagem a ser
feita ao cidadão, evitando-se constrangimentos; a participação da comunidade deve ser
voluntária;
d) orientações aos Comandantes e à tropa a respeito da importância dos
conselhos e da necessidade de administrar as cobranças da comunidade que aceitou
contribuir, esclarecendo que as cobranças não devem ser entendidas como interferências
danosas ao serviço.
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FONTES BIBLIOGRÁFICAS
4 ____. Lei nº 8 666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o artigo 37, inciso XXI,
da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.
7 ESPÍRITO SANTO, Lúcio Emílio do. Caso de polícia: o senso comum de ordem
pública. O Alferes, n.38, jul/ago/set, 1993.
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13 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 1999.
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22 SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 16.ed., revista e
atualizada nos termos da Reforma Constitucional. São Paulo: Malheiros, 1999.
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