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Unilurio Business School

Licenciatura em Economia e Gestão Empresarial, 4° Ano

Nome: Hélder da Conceição Júnior Mauindo

Docente: Dilu Pamela

Cadeira: Consultoria em Gestão

Tema: Plano estratégico da Policia da Republica de Moçambique (PRM 2015-2020)

Introdução

O plano estratégico da Polícia da República de Moçambique tem como prioridade trazer a


todos os moçambicanos uma nova visão do desenvolvimento que esta corporação esta a
demostrar a cada ano que passa, desde a assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma isto em
Outubro de 1992, onde o país tem conhecido um crescimento assinalável na esfera
económica, como condição objectiva que tem trazido novos desafios ao Povo Moçambicano.

A PRM, que desde a independência tem passado por diversas transformações, onde evoluiu
para uma força actualmente com cerca de 20.000 homens e as projecções apontam para um
efectivo de 40.000 homens nos próximos vinte anos.

Ela é uma instituição que tem por dever e missão garantir a ordem, segurança e tranquilidade
públicas, bem como o exercício das liberdades e dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Situação Actual da PRM

Operações

 Prevenção ao crime
 Combate ao crime
 Investigação criminal; violência doméstica e delinquência juvenil;

Neste caso podemos afirmar que para a PRM a prevenção ao crime é um dilema muito
importante, uma vez que a criminalidade, esta fora do controle, a cada período que passa o
índice de criminalidade tem de aumentar. Neste caso, para que a criminalidade esteja a
crescer existem diversos factores que são considerados como os principais para a prática da
criminalidade onde estes podem ser directamente relacionados aos factores externos e

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internos, porem a PRM, tem colocado muito esforços para tentar minimizar o índice de
criminalidade.

Para o combate ao crime, a PRM, tem criado postos de controlo em diversas áreas
demográficas em Moçambique para tentar minimizar o elevado índice de criminalidade,
porem um dos problemas mais enfrentados é a fragilidade do sistema de justiça criminal, ou
seja pela impunidade dos delinquentes e infractores em geral, estes realizam a criminalidade
porque sabem que não serão condenados.

Em casos de investigação criminal, foi criado um sector denominado SERNIC, um


departamento dedicado ao controle e investigação aos crimes ocorridos, ou seja este sector e
responsável pela investigação de todos os actos ilícitos que acontecem dentro da Pais, porem
dentro desta corporação o índice de corrupção e maior, uma vez que existe um número não
identificado de infiltrados, que também trabalha ao crime.

A estrutura da PRM

O organigrama da PRM é apresentado em formato de uma pirâmide onde Nele se incluem os


blocos orgânicos de funcionamento, bem como as patentes inerentes aos diferentes níveis de
comando da PRM.

 O Comando Geral;
 Os Comandos Provinciais;
 As Forças Especiais e de Reserva;
 Os Estabelecimentos de Ensino

Neste contesto podemos também encontrar as subunidades divididas para este sector da
PRM.

 Os Comandos Distritais;
 As Esquadras;
 Os Postos Policiais;
 Os Destacamentos das Forças Especiais e de Reserva.

São estes os departamentos e as divisões e as subdivisões da PRM, na qual podemos observar


todos os postos e as actividades de cada operação.

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Neste modo podemos observar que para a PRM, A distribuição do fardamento aos agentes da
é realizado de modo gratuito e só cobre apenas uma fracção daquilo que são as necessidades
dos agentes da PRM, e com isso podemos notar que estes fardamentos não vão de acordo
com todas as necessidades que os agentes de segurança precisem, e este processo de
distribuição e realizado e aprovado pelo comando Geral.

Com isso podemos notar que é necessário que haja uma intervenção imediata para que sejam
criadas medidas urgentes para o bem-estar dos agentes da PRM, com isso vai ajudar com que
os agentes tenham o uniforme que seja adequado às missões de patrulha; A dotação por
indivíduo, seja suficiente para uma melhor e decente apresentação do agente; O uniforme seja
adaptado às diferentes regiões climáticas do país. Não só, a PRM dispõe de armamento em
número suficiente para os efectivos actuais, porém, pelas suas características, não se adequa à
sua missão de manutenção da lei e ordem, o que faz com que, em muitas ocasiões, tenha que
recorrer a equipamento para missões especiais, comas avaliações realizadas podemos notar
que ainda existe numero baixo de equipamentos individuas para toda a corporação,
equipamentos estes para a protecção tais como cassetetes, algemas, apitos, coletes à prova de
balas, lanternas, escudos, gás lacrimogéneo, balas de borracha.

A PRM não dispõe desses meios em números suficientes o que tem levado a que a actuação
da polícia em determinadas missões não seja adequada ao princípio da proporcionalidade dos
meios e da força a aplicar na manutenção da lei e ordem.

A nível nacional, a PRM tem cerca de 321 viaturas de entre ligeiras e pesadas. Deste total,
cerca de 62% estão em bom estado (200), 7% em estado regular e 31% (que correspondem a
100 viaturas) estão em condições de irreparabilidade. Para além disso, nota-se uma larga
diversificação de marcas de fabrico o que é devido, por um lado, à falta de uma política de
transportes na PRM, ou seja o numero de viaturas que a PRM possui não e suficiente para
satisfazer com as necessidades dos agentes da corporação, com isso muitos postos policias
não dispõe de viaturas para certos pronto.

O responsável pela aquisição dos equipamentos para os agentes, é o Ministério do Interior e o


responsável, na qual estão inclusas apenas quatro áreas de actuação denominadas:

 Policia
 Migração
 Serviços de bombeiros

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 Serviços de identificação civil

O orçamento para as quatro áreas diz respeito ao ministério, porém não foi possível tem um
numero exacto de quanto realmente e necessário para a aquisição de equipamentos para estas
quatro áreas, mais estimasse que só no ano de 2015 foi estimulado em mais de
904,492,311,848 meticais, dados estes fornecidos pelo Comando Geral da Polícia.

Com os dados apresentados podemos notar que a polícia foi o órgão que mais consome
dinheiro em relação aos outros departamentos, estando mais relacionado ao pagamento de
salários, e mostra que os policias ainda precisam de fundos para o pagamento de certas
missões.

Para o combate a criminalidade, podemos notar que a polícia da República de Moçambique


dispõe apenas de 65 esquadras 65 Esquadras localizadas em zonas urbanas das cidades e
vilas, 307 Postos Policiais, situados maioritariamente nas zonas rurais e na periferia das
cidades, 128 Comandos Distritais e 11 Comandos Provinciais, porem este numero de
esquadras não e suficiente para suprir com o elevado índice de criminalidade que assola o
pais.

Interacção da PRM com a Comunidade

Neste contexto, a PRM tem procurado estreitar os laços de cooperação com a comunidade
através da chamada ligação polícia-comunidade, porem a ligação entre a polícia e a sociedade
não e muito boa, ou seja ainda é muito limitada pois os agentes da PRM têm pouca interacção
com a comunidade. Com tudo, deve se criar mecanismos para que haja uma boa ligação e
relação entre a comunidade e a PRM.

Análise Swot

Para a realização desta análise, esta sendo realizada uma avaliação interna e externa, na qual
podemos identificar as fraquezas para a área da área da organização sendo:

 Falta de Estudos e dados para análise


 Falta de uma Política Nacional para a Ordem e Segurança Pública
 Falta de Coordenação no Sistema de Justiça Criminal
 Corrupção,

Para a área operações

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 Deficiente sistema de prisão preventiva;
 Ausência de Inteligência Policial e controle de potencial delativo
 Falta de laboratórios especializados
 Falta de segurança do cidadão e seus bens

Logística e finanças

 Falta de um sistema de gestão e manutenção do equipamento


 Falta de definição de modelos-tipo de equipamento administrativo
 Excessiva centralização da gestão
 Insuficiência de infra-estruturas
 Falta de autonomia de gestão financeira.

Operações

 Empenho dos polícias na prestação de serviço


 Há Regulamento sobre Normas Operativas

Para a área externa da corporação

Oportunidades

 Existe vontade política do Governo de financiar a Polícia


 Existe vontade de doadores e corporações internacionais de colaborarem com a PRM

Pessoal e formação

 Vigência de Acordos de Cooperação Internacional para a formação de quadros e


assistência técnica
 Vontade, política do Governo de financiar a formação da Polícia

Logística e finanças

 Existência de acordos de Cooperação Internacional para a assistência técnica e


financeira

Ameaças

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Impunidade dos criminosos em razão de condições socioeconómicas, Desadequação das
penas à realidade, Deficiente mecanismo de pagamento de salários, Falta de um sistema
nacional integrado de informação criminal, Indefinição no esquema de beneficiação de
multas aplicadas, Proliferação de entidades com missões de segurança sem definição
Indefinição legal das medidas de Polícia Êxodo rural.

Área de operações

 Soltura de arguidos (criminosos), com fundamento de falta de provas.

Logística e finanças

 Insuficiência dos fundos alocados à PRM


 Falta de um orçamento próprio da PRM
 PRM não executa os seus próprios fundos directamente

Neste contesto podemos notar que a PRM orienta a sua actuação com base na observação da
legalidade, com isso usamos como princípios que possam estabelecer qual deve ser a base de
acção para o comprimento da missão.

Visão

A PRM, tem a visão na qual se funda na legislação básica de actuação da corporação, ou seja
a PRM tem a visão de que a constituição da República de Moçambique, de 1990, a lei 19/92
de 31 de Dezembro que cria a PRM. A lei 17/98, de 1 de Outubro, que aprova a Política
Nacional de Defesa e Segurança. E o Estatuto Orgânico da PRM, aprovado pelo Decreto
27/99, de 24 de Maio.

Não só, ela também baseia-se, na análise da situação actual da PRM e no sentimento comum,
dentro e fora da instituição, de uma necessidade de melhoria de desempenho da instituição
fundamental de manutenção da ordem e segurança públicas no país.

Missão

A missão da PRM consiste em realizar a visão do sector, ou seja na declaração da missão,


que está explícita a sua competência central. Contudo, esta como sendo uma instituição de
serviço de ajuda aos cidadãos, e de garantia da sua segurança e de seus bens. Para a
formulação da Missão a PRM específica os quatro principais factores, estes sendo a

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modernização institucional, uso intensivo de novos meios tecnológicos, inserção na
comunidade, e incremento da cooperação internacional.

Para a missão da PRM, define-se as duas principais direcções: a inserção e cooperação com a
comunidade, maior beneficiário dos serviços da PRM, e a cooperação com os parceiros da
região e internacionais.

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