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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DIRETORIA GERAL DE ENSINO E INSTRUÇÃO


ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DOM JOÃO VI
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

CICLO COMPLETO DE POLÍCIA NO ÂMBITO DA POLÍCIA MILITAR.

Daniel Isidoro Gonçalves


Paulo Vítor Maciel Vieira

Rio de Janeiro
2021
DANIEL ISIDORO GONÇALVES
PAULO VÍTOR MACIEL VIEIRA

CICLO COMPLETO DE POLÍCIA NO ÂMBITO DA POLÍCIA MILITAR

Trabalho acadêmico apresentado como requisito


para conclusão do curso de formação de oficiais do
ano de 2019, perante a Academia de Polícia Militar
Dom João VI.

Orientador: Major PM Thiago Martins

Rio de Janeiro
2021
CICLO COMPLETO DE POLÍCIA NO ÂMBITO DA POLÍCIA MILITAR.

Daniel Isidoro Gonçalves1


Paulo Vítor Maciel Vieira2

RESUMO
O modelo de ciclo de polícia auxilia no sistema de segurança pública sendo uma
peça importante no combate aos crimes, mas, se estiver em um sistema desatualizado não
colabora para diminuição dos índices de violência. Além disso, o avanço da Polícia Militar
sobre a feitura do termo circunstanciado (ciclo completo de Polícia Mitigado), como da
realização do auto de prisão em flagrante (ciclo completo de polícia eficiente) também são
assuntos de extrema importância e marcam uma evolução, quebra de barreiras e sinaliza
para onde precisamos caminhar (ciclo completo de polícia). Nosso objetivo, neste trabalho,
foi analisar o modelo adotado pelo Brasil no ciclo de polícia e, para isso, nos debruçamos
sobre artigos e livros que abordam o tema em bases de dados físicas e online. Por fim,
concluímos que a maioria das polícias de todo o mundo possuem algo em comum, o ciclo
completo de polícia, com exceções, desses três países, um deles sendo o Brasil. E que, o
melhor modelo é aquele que se adéqua a necessidade de cada país.

Palavras-chave: Ciclo completo de polícia, Sistema de Segurança Pública.

1Bacharel em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2015).


2Formado pela Universidade Estácio de Sá (2015). Pós-Graduando em Direito de Trânsito pela Faculdade
Legale e Criminologia pela Universidade Estácio de Sá.
COMPLETE POLICE CYCLE WITHIN THE MILITARY POLICE.

ABSTRACT
The study under analysis aimed to demonstrate the inefficiency of the current police
cycle model adopted in our country. The present work focused on researches and books on
the mentioned subject, both in physical databases and online. The police cycle model is an
important piece in the fight against crimes and helps in the public security system, since an
outdated system does not contribute to reducing the levels of violence and seeking social
peace. The advance of the military police on the elaboration of the detailed term (complete
cycle of Mitigated Police) as the execution of the arrest report in action flagrante (complete
cycle of efficient police) is also a matter of extreme importance and marks an evolution and
breaking of barriers and signals where we want to walk (complete police cycle). We
understand that the best model is the one that fits the needs of each country, and most
police forces around the world have something in common, that is, the complete police cycle,
with exceptions, in three countries, one of them being the Brazil.

Key Word: Complete Police Cycle, Public Safety System.


SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................................................... 6

Breve histórico. .................................................................................................................................. 7

Abordagem inicial. ............................................................................................................................. 8

Visão processualista. ........................................................................................................................ 9

Mudança no atual modelo de se fazer polícia. ........................................................................... 10

Unificação das polícias militares com as civis, dando origem a polícias unificadas de ciclo
completo, militares ou civis. ........................................................................................................... 11

Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, delimitando sua


circunscrição de acordo com a geografia determinada. ........................................................... 12

Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, delimitando sua


circunscrição de acordo com o tipo de crime cometido pelo agente. ..................................... 12

Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, tendo a atribuição de


investigar aquela que primeiro lavrar o auto de prisão em flagrante...................................... 14

Ciclo completo de policia eficiente - auto de prisão em flagrante delito e termo


circunstanciado realizado pela polícia militar. ............................................................................ 15

Considerações finais....................................................................................................................... 19

Referências bibliograficas .............................................................................................................. 20


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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo abordar o Ciclo Completo de Polícia do Brasil
e realizar um estudo comparado dos modelos adotados pela República do Cabo Verde e
República Guiné-Bissau em relação ao modelo dicotômico do Brasil. Desse modo, faremos
um breve contexto histórico do desenvolvimento do modelo de segurança pública do Brasil,
desde a vinda da família real, que busca responder a questão: como melhorar e moldar o
sistema de segurança do Brasil?

As atividades policiais em qualquer lugar do mundo são dinâmicas e complexas,


independentemente de seus aspectos particulares, cada estado-nação escolhe seus
arranjos organizacionais de suas polícias. Qualquer que seja o arranjo policial adotado,
praticamente todos os países possuem características comuns em suas polícias que é o
ciclo completo de polícia, com poucas exceções, como o Brasil. A polícia militar do Brasil
tem sua destinação e incumbência institucionais reservado as atividades ostensiva e
preservação da ordem pública, o que inadequadamente tem sido invocado por outras
instituições.

A polícia militar moderna não deve se limitar ao mero exercício de policiamento


ostensivo, mas se estender para formalização material dos atos administrativos a partir da
atuação preventiva e repressiva, possibilitando ao agente policial militar elaborar termo
circunstanciado de ocorrência e o auto de prisão em flagrante.

O objetivo do nosso trabalho é demostrar alguns outros modelos de ciclos completos


de polícia, não será possível esgotar o tema, visto que será apenas um breve recorte sobre
o assunto, tratando de situações específicas acerca dos aspectos jurídicos, como por
exemplo, delimitação de competências por localização geográfica do delito cometido, ou de
acordo com o bem jurídico lesionado decorrente da modalidade criminosa, abordando
também da modalidade de total independência das instituições.

A escolha do tema leva em consideração o Projeto de Emenda Constitucional (PEC)


nº 431/2014 que tem por objetivo criar uma arquitetura atualizada da Segurança Pública
em nosso país, sem alterar quaisquer das estruturas das instituições policiais existentes e
sem remover direitos de seus servidores. Na escolha do presente tema também foi levado
em consideração a busca de uma maior eficiência, trataremos de colher dados para
7

fornecer informações acerca de uma possível maior efetividade do sistema de ciclo


completo de polícia. Países como França e Estados Unidos, se utilizam do modelo de ciclo
completo, e possuem números bem significativos em seu sistema de metas. O referido tema
se trata de um assunto altamente moderno e que tem cada vez crescido mais diante das
novas atribuições que a Polícia Militar vem alcançando, cito como exemplo a realização do
Termo Circunstanciado em alguns Estados da Federação, tema instigante que gera prazer
ao desenvolvê-lo.

A metodologia que utilizaremos para realizar o presente trabalho será o de pesquisa


documental e bibliográfica. Serão utilizados trabalhos acadêmicos, artigos científicos e
livros publicados como fonte de pesquisa de forma a gerar um conhecimento e aprendizado
maior sobre o tema, de forma a enriquecer e tornar o presente trabalho mais interessante
e completo. Serão realizadas pesquisas sobre o que existe de mais novo e atualizado sobre
o assunto, e discutido nos bancos acadêmicos trazendo a baila questionamento sobre o
ciclo completo de polícia. O estudo que se propõe é rico em materiais e o assunto não se
esgota facilmente.

BREVE HISTÓRICO.

O presente estudo começa abordando um breve histórico de como surgiu a Polícia


Militar, e como chegamos ao sistema de polícia que nos encontramos atualmente.
Em 1808, a família real portuguesa veio para o Brasil em decorrência das invasões
promovidas por Napoleão Bonaparte. Dom João desrespeitando ordem de Napoleão, de
não comercializar com a Inglaterra, se viu acuado e apenas restou a escolha de fugir para
o Brasil com toda sua corte, escoltados pela marinha inglesa. Ao chegar em território
brasileiro, o rei português se deparou com uma comunidade sem muita organização, suas
guardas e polícias não eram realizados por instituições organizadas, a proteção era mantida
por guardas ou vigias que não andavam armados, estes eram escolhidos pelos prefeitos
locais. Diante deste cenário precário, Dom João, criou a Intendência de Polícia em 1808 e
um ano após, criou a Divisão Militar da Guarda Real, uma polícia organizada, aos moldes
do exército, mantendo os pilares da hierarquia e disciplina, em 1809, sua finalidade
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precípua era a garantia da ordem pública. Este sistema se tornou “perfeito e completo” com
o advento da nova república federativa, quando os estados passaram a gozar de autonomia
política, administrativa e econômica, dando a criação das polícias judiciárias, chamadas de
polícia civil.
Neste cenário que estamos vivendo, onde de maneira mais perceptível, nos estados,
temos uma polícia com características mais administrativas, realizando o trabalho de polícia
ostensiva (as polícias militares), e uma polícia de característica mais judicial, realizando o
trabalho de polícia investigativa (as polícias civis), onde em grande parte dos casos essa
segunda apenas ratifica o trabalho da primeira. Logo, temos duas polícias atuando em um
mesmo território, fato é que isso poderia não ser um problema se cada uma das polícias
pudessem desenvolver o seu trabalho por completo e conseguissem se comunicar
diretamente com os órgãos judiciais, mais isso é assunto para tratarmos mais à frente em
nosso trabalho.

ABORDAGEM INICIAL.

Primeiramente, não existe um modelo ideal de ciclo de polícia, cada modelo atende
as necessidades e culturas de seus locais e nações, um modelo que atua de maneira
perfeita para um país pode não necessariamente funcionar em um outro se este possui
características completamente diferentes. O que se pretende aqui é demonstrar que se o
Brasil se utilizasse de um outro modelo de ciclo de polícia poderia funcionar de forma melhor
que o atual, e para isso buscaremos diversos modelos e comparações para se chegar a
uma conclusão, volto a dizer que não existe um modelo perfeito e sim aquele que melhor
se adéqua a realidade de cada situação e cultura local. Fato é que o nosso atual modelo
se encontra em completo desuso no mundo, e apenas 03 países o utilizam, e isso serve de
alguma forma para demonstrar que não é dos melhores modelos, e também, como
vivenciamos esse sistema policial, sabemos que o mesmo não funciona como deveria
funcionar, e por esse motivo que o atual trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido.
Adentrando ao nosso modelo dicotômico, vamos começar o trabalho tentando
superar os preceitos de polícia administrativa como sendo a polícia militar e polícia judiciária
como sendo a polícia civil, nessa pobre discussão foi deixada de lado características muitos
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importantes de ambas polícias, como por exemplo: o fato da polícia militar possuir uma
agência de inteligência e investigar denúncias, se utilizar de viaturas descaracterizadas e
infiltrar agentes em determinados locais para colherem informações. Ao passo que a polícia
civil lança mão de grupos uniformizados em patrulhamento ostensivo; seria a polícia militar
querendo ser civil e a civil querendo ser militar. Existe um silêncio na doutrina no tocante
até onde pode ir a competência de cada instituição, no final tudo se trata de competência e
uma briga tola de poder e importância.

VISÃO PROCESSUALISTA.

Numa visão processualista sobre o tema, alguns doutrinadores dizem ser a polícia
civil a responsável pela condução das investigações e a polícia militar apenas responsável
pela comunicação do fato criminoso, neste sentido a polícia militar informa o crime e a
polícia civil, esta investigaria, dizem as más línguas que: “a polícia militar informa e a polícia
civil prova”. Agora vamos analisar esta frase que por certo se encontra superada. Quando
um policial militar se depara com um fato criminoso e de pronto prende o indivíduo em
flagrante delito, no clássico flagrante propriamente dito3, neste caso além de informar a
autoria de um fato criminoso o policial militar também realiza a prova da autoria do fato,
pois neste momento o policial militar entrega o criminoso na delegacia com todos os indícios
de autoria e materialidades formalizados, e a polícia civil só tem o trabalho de autuar e
encaminhar o auto de prisão em flagrante para o Ministério Público.
Nesta situação, o policial militar realizou o processo de “investigação” do fato
criminoso, também apurou o crime e entregou solucionado para a polícia civil dar
andamento nos procedimentos, e se formos mais além e nos debruçarmos sobre as
estatísticas de criminalidade e soluções de inquéritos policiais que tratam de homicídios,
veremos que apenas de 8% a 10% dos inquéritos policiais que versam sobre homicídios
são solucionados, e dentro deste universo, sua grande maioria assim o são porque são
frutos de flagrantes delitos. Portanto, podemos concluir, que a participação da polícia militar
no desvendar dos crimes é logo de maior importância, uma vez que esta instituição é a que

3 Art. 302, I, CPP – Considera-se em flagrante delito quem: I) está cometendo a infração penal; II) acaba de
cometê-la.
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mais desvenda os crimes e não a polícia civil, visto que em sua maioria os fatos delituosos
quando são encaminhadas as unidades da polícia civil já o chegam com o criminoso
identificado e o crime desvendado, não restando mais grandes coisas para polícia civil
realizar, senão o encaminhamento dos autos para o Ministério Público.

MUDANÇA NO ATUAL MODELO DE SE FAZER POLÍCIA.

Agora, vamos entrar propriamente no núcleo e cerne do problema abordado pelo


presente trabalho e juntos vamos tentar dar uma melhor solução ao tema. Como vimos
anteriormente o nosso sistema está por demais ultrapassado, gerando gasto de dinheiro
público desnecessário e uma enorme perda de tempo. Quando uma guarnição da polícia
militar prende um criminoso e encaminha para delegacia de polícia, muitas vezes levam-se
horas para ser lavrado o auto de prisão em flagrante e com isso esses policias militares
permanecem fora das ruas, “presos” na delegacia, são policiais a menos realizando seus
serviços e deixando a população desprotegida.
Outro fator importante, é que geralmente quem teve contato direto com o cenário
criminoso e com o crime que possui maior condição de tocar e conduzir as investigações e
neste cenário não faz sentido quando a polícia militar se depara com o crime, prende o
criminoso, esteve presente no ato e visualizou o transcorrer da ação, e no final passa a
investigação para a polícia civil que em nenhum momento se faz presente no local do fato.

Algumas soluções podem ser dadas a essa situação:


a) Unificação das polícias militares com as civis, dando origem a polícias unificadas de ciclo
completo, militares.
b) Unificação das polícias militares com as civis, dando origem a polícias unificadas de ciclo
completo, civis.
c) Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, delimitando sua
circunscrição de acordo com a geografia determinada.
d) Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, delimitando sua
circunscrição de acordo com o tipo de crime cometido pelo agente.
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e) Permanência das 02 polícias, contudo ambas de ciclo completo, tendo a atribuição de


investigar aquela que primeiro lavrar o auto de prisão em flagrante.
f) Ciclo completo de polícia eficiente, ou seja, a realização do termo circunstanciado e auto
de prisão em flagrante pelas polícias militares, como forma emergencial para segurança
pública, enquanto não se tem o ciclo completo de polícia, defendida pelo Autor e Cel da
PMMG José Eufrásio de Barreto.
Podemos perceber que não existe uma solução de bolo, perfeita e acabada, vamos
buscar com base nisso a melhor que se enquadre ao nosso sistema.

UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES COM AS CIVIS, DANDO ORIGEM


A POLÍCIAS UNIFICADAS DE CICLO COMPLETO, MILITARES OU CIVIS.

Esta solução eu presumo ser das mais difíceis e complexas e vou explicar o motivo.
A essência de cada instituição é completamente diferente, suas origens, as razões e
motivos para o qual foram criadas, seus servidores públicos são formados de maneira
completamente diferentes. Se decidíssemos que essa nova polícia unificada seria militar,
iria se gerar um descontentamento enorme na ala dos até então policiais civis, e se fosse
decidido o inverso teríamos o mesmo problema.
Outro fator a se considerar são os problemas frente ao direito administrativo,
estamos lidando com regimes administrativos completamente diferentes, teríamos de
considerar servidores civis militares ou militares civis, mesmo o Supremo Tribunal Federal
decidindo que não existe direto adquirido a regime previdenciário, estaríamos diante de
uma enorme confusão a se resolver, sem contar como se dariam as equiparações de cargos
e funções, um inspetor de polícia civil seria o mesmo que um sargento de polícia militar?
Ou um delegado de polícia seria o mesmo que um coronel? Teríamos que levar em conta
as progressões de classes dentro de cada cargo na polícia civil para se fazer esses
comparativos. Podemos perceber que não seria função nada fácil solucionar esse problema.
As duas instituições são bem diferentes, como podemos perceber claramente, elas
possuem regras e regramentos próprios, possuem estatutos próprios, a polícia civil é
dividida em um regime de progressões dentro do próprio cargo e a polícia militar é
organizada com base na hierarquia e disciplina.
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Devemos levar em conta, que a desmilitarização dessa nova polícia unificada


poderia levar a uma total perda do controle da polícia ostensiva, gerando desordem pública
o que poderia se levar a um enorme quadro de abusos e excessos por parte dos policiais.
E agora, o que julgo ser a maior problemática para esta solução, a constituição
federal, para se realizar este modelo que estamos debatendo, se faria necessário uma
reforma por completo no artigo 144 da Constituição Federal.

PERMANÊNCIA DAS 02 POLÍCIAS, CONTUDO AMBAS DE CICLO


COMPLETO, DELIMITANDO SUA CIRCUNSCRIÇÃO DE ACORDO COM A
GEOGRAFIA DETERMINADA.

Neste modelo, não teríamos os problemas de ter que unificar as polícias e suas
complicações que foram abordadas no título anterior, aparentemente parece ser uma tarefa
menos complicada.
Neste modelo as duas polícias, da mesma forma como hoje existem, permaneceriam.
A única mudança se daria em suas áreas de atuação, seriam determinadas pelo local da
infração, suas competências ficariam determinadas de acordo com o local onde se deu o
fato criminoso, o que delimitaria a competência de cada instituição seria o critério geográfico.
Este cenário é um tanto confuso, como poderíamos dizer que crimes em um determinado
local seria da polícia militar e em outro local seria da polícia civil, sendo que ambas atuam
em um mesmo estado, ficaria algo muito teratológico, ocorreriam diversos conflitos de
competências e acredito que as confusões permaneceriam. Não é tarefa fácil estabelecer
onde seriam as competências de cada instituição, por este motivo acredito que esta opção
também não seria uma boa alternativa.

PERMANÊNCIA DAS 02 POLÍCIAS, CONTUDO AMBAS DE CICLO


COMPLETO, DELIMITANDO SUA CIRCUNSCRIÇÃO DE ACORDO COM O
TIPO DE CRIME COMETIDO PELO AGENTE.

Nesta modalidade o fator que determinaria a atuação de cada instituição seria o


crime cometido pela agente infrator. Aqui podemos vislumbrar uma melhor aplicabilidade e
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execução do sistema completo de polícia, em alguns estados da federação algo similar já


está ocorrendo, nestes estados a polícia militar já possui a capacidade de realizar o ciclo
completo de polícia nos crimes de menor potencial ofensivo, claro que esta competência
não é exclusiva da polícia militar, a polícia civil também pode realizar o termo
circunstanciado, mas aqui vemos um esboço da aplicação desta modalidade de ciclo
completo de polícia.
Acredito que a polícia militar poderia contribuir muito mais que apenas realizar o
termo circunstanciado, poderia ser feito da seguinte forma: a polícia militar seria o órgão
competente para a repressão e investigação dos crimes mais cotidianos, por exemplo os
furtos, roubos, homicídios, tráfico; crimes estes que assolam a nossa sociedade e são em
grande quantidade. Já a polícia civil teria a incumbência de investigar os crimes de lavagem
de dinheiro, organização criminosa, crimes contra o sistema tributário; crimes estes que se
fazem necessário uma expertise maior na área investigativa.
Dessa forma, estaríamos prestigiando tanto a polícia militar, investigando a maioria
dos crimes, uma vez que possui um quantitativo de policiais militares muito superior ao
quantitativo de policiais civis e desta forma realizando o seu ciclo completo de polícia, desde
a captura do criminoso até a comunicação com o judiciário e tendo como autoridade de
polícia os comandantes dos respectivos órgãos de investigação da polícia militar. E a polícia
civil também estaria sendo prestigiada, investigando e atuando ostensivamente na busca a
captura dos autores de crimes menos cotidianos, mas não menos importantes, uma vez
que crimes de lavagem de dinheiro, contra o sistema financeiro, crimes do colarinho branco;
são crimes onde existe uma circulação enorme de bens e capitais, por este motivo não são
crimes de menor importância, e desta forma a polícia civil menos assoberbada com o
enorme volume de inquéritos policiais, poderia dar conta destes crimes de maneira a buscar
uma maior qualidade em suas investigações.
Por óbvio, não é pelo fato das instituições terem competências diferentes que ambas
trabalhariam de forma isolada, muito pelo contrário, acreditamos que mesmo cada uma
tendo sua área de atuação elas poderiam trabalhar em conjunto, pelo fato de ambas serem
prestigiadas com suas competências, poderia haver uma melhor parceria.
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PERMANÊNCIA DAS 02 POLÍCIAS, CONTUDO AMBAS DE CICLO


COMPLETO, TENDO A ATRIBUIÇÃO DE INVESTIGAR AQUELA QUE
PRIMEIRO LAVRAR O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.

Neste modelo de ciclo completo de polícia, podemos vislumbrar uma independência


maior das instituições, esse é o modelo norte-americano de ciclo de polícia. Aqui a polícia,
seja ela militar ou civil, que primeiro tomar conhecimento do fato e tomar alguma medida
junto ao judiciário (interceptação telefônica, quebra de sigilo, etc.) ou que realizar o auto de
prisão em flagrante será a responsável pela condução da investigação. Aqui podemos
perceber que não estamos falando de critérios de ordem geográfica ou material
relacionados ao crime cometido, o critério a ser adotado nesta modalidade simplesmente é
temporal, o que primeiro mover o judiciário ou sair da inércia, fazendo o “mover das
correntes da máquina pública” diante daquele fato será o responsável pela investigação.
Não há privilégios, nem análise do mais qualificado ou o que possui maior capacidade para
realizar a condução daquela investigação. Simplesmente o que primeiro identificou o crime
e seus criminosos e agiu será o que realizará a investigação.
Neste cenário, também, não teríamos problemas para separar a competência de
cada instituição, uma vez que não se faria necessária qualquer alteração em suas
estruturas, seria de simples implementação. Contudo, pelo fato de ambas as instituições
poderem investigar e atuar em qualquer cenário criminoso e com qualquer tipo de crimes,
se faz extremamente necessário que ambas polícias possuam uma capacitação de pessoal
e estrutura apta a conduzir qualquer investigação, seja das mais simples para as mais
complexas. Neste sistema se faz necessário que as polícias possuam todos os aparatos
para conduzirem qualquer tipo de procedimentos. Percebemos que aqui, é importante a
qualificação de seus agentes e muitas especializações dentro de cada instituição, serão
necessárias divisões de vários setores capazes de conduzir qualquer tipo de situação. Este
modelo é muito difundido no mundo, talvez o mais utilizado, contudo requer grande
especialização e preparo por parte das polícias.
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CICLO COMPLETO DE POLICIA EFICIENTE - AUTO DE PRISÃO EM


FLAGRANTE DELITO E TERMO CIRCUNSTANCIADO REALIZADO PELA
POLÍCIA MILITAR.

A prisão em flagrante de acordo com ordenamento jurídico brasileiro previsto no art.


230 do Código de Processo Penal Militar e o art. 302 do Código de Processo Penal tem
início a prisão flagrante pela captura do autor.

Art. 230. A captura se fará: Caso de flagrante:


a) em caso de flagrante, pela simples voz de prisão;
Caso de mandado:
b) em caso de mandado, pela entrega ao capturando de uma das vias e
conseqüente voz de prisão dada pelo executor, que se identificará.
Recaptura:
Parágrafo único. A recaptura de indiciado ou acusado evadido independe
de prévia ordem da autoridade, e poderá ser feita por qualquer pessoa.
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qual-
quer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou pa-
péis que façam presumir ser ele autor da infração.

A prisão em flagrante no caso da captura do infrator pelo cometimento do crime


comporta dois momentos distintos, um de natureza administrativa exercida pela polícia
militar e pela polícia civil e outro momento de natureza judicial de competência do poder
judiciário.
O primeiro momento da prisão em flagrante fica a cargo das policias, dividido em
quatro fases, tem início com a prisão captura, passado pela condução até repartição pública,
a autuação e o encarceramento do infrator.
O segundo momento, após a fase administrativa exercida pelos policiais militares e
policiais civis, a prisão em flagrante terá natureza judicial, ficando a cargo do juiz analisar a
legalidade da prisão em flagrante, sendo prerrogativa exclusiva do poder judiciário a
conversão da medida administrativa em prisão preventiva prevista no artigo 310 do código
de processo penal.

Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de


até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá
promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado
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constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério


Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) , (Vigência).
I - relaxar a prisão ilegal; ou Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os
requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas
ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou Incluído pela
Lei nº 12.403, de 2011).
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº
12.403, de 2011).
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente
praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III
do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado
liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos
os atos processuais, sob pena de revogação. (Renumerado do parágrafo
único pela Lei nº 13.964, de 2019).
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização
criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito,
deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência);
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização
da audiência de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo
responde-rá administrativa, civil e penalmente pela omissão. Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019) , (Vigência);
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo
estabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de
custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a
ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de
imediata decretação de prisão preventiva. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019), (Vigência), (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.300) , (Vide ADI 6.305).

A fase da captura é o momento de maior vulnerabilidade da realização da prisão em


flagrante, quando o policial militar ou policial civil se depara com infrator na prática de um
ato criminal sendo obrigado, por lei, a utilizar-se dos meios de força, necessários para
conter e capturar o indivíduo.
Na formalização dos atos administrativos praticados pela polícia militar, a Lei 9099/95,
determina que nas causas relativas a prisão captura de infrações de menor potencial
ofensivo, ocorrerá a substituição da prisão em flagrante pelo termo circunstanciado,
determinando a lei que todos os agentes de segurança pública são autoridades policiais
em sentido extensivo e aptas a confeccionar o termo circunstanciado.
Contudo, com as inovações introduzidas no código de processo penal, a detenção
provisória pela atuação do flagrante somente se manterá a determinação do Juiz de Direito,
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em audiência de custódia, quando então será analisado a legalidade do ato administrativo,


podendo decretar a prisão preventiva do autuado.
Desta forma, o Autor e Coronel da PMMG José Eufrásio Barreto, defende a tese que
de forma emergencial e provisória, até que realmente ocorra o ciclo completo de polícia,
tendo em vista que para o ciclo completo de polícia seria necessário uma mudança
constitucional, a possibilidade da elaboração de um ciclo completo eficiente, onde as
polícias militares elaborariam tanto o termo circunstanciado como o auto de prisão em
flagrante, justificando que a fase administrativa da prisão em flagrante, estariam encerrados
definitivamente se eles fossem inteiramente praticados pela polícia militar. Entretanto diante
da realidade do modelo brasileiro bipartido de polícia, tem-se imposto ainda
desnecessariamente outro estágio, a passagem do preso capturado para polícia civil, para
realização de um ato meramente burocrático e cartorário, fazer autuação policial, um ato
cartorário que poderia ser feito pela polícia militar sem a necessidade de um outro órgão.
Desta forma, com menos uma atribuição, a polícia civil poderia realizar sua missão
constitucional de investigar, sem estar sobrecarregada com procedimentos cartorários.

A possibilidade do desenvolvimento e da modernização da atuação da


polícia militar brasileira em beneficio da sociedade, entretanto, deve ser
considerada com a adoção do ciclo completo de polícia com extensão das
suas funções de polícia administrativa não se limita ao mero exercício de
policiamento ostensivo, mas se estende para a formalização material dos
atos administrativos a partir da atuação preventiva e repressiva imediata,
possibilitando que as agências policial militar que compareça ao local do
crime também lavre o auto de infração penal, correspondente ao delito
flagrado, seja o Termo Circunstanciado de ocorrência (TCO) ou o Auto de
Prisão em Flagrante, segundo sua gravidade. (BARRETO 2019, P. 02).

A materialização da ação policial por meio da lavratura do auto de infração penal


além de ser caracterizada pelo excesso de disposições burocráticas do auto de prisão em
flagrante, que poderia ser simplesmente seguido o modelo do termo circunstanciado em
face da necessidade de encaminhamento dos autos ao poder judiciário, para com validação
da prisão em flagrante em prisão preventiva, tem a desnecessária participação de outra
agência policial que sequer compareceu a cena delituosa, muitas vezes obrigando o
deslocamento dos policiais militares, vítimas e testemunhas para cidades diversas do local
da infração, provocando uma série de problemas e perturbações práticas inclusive com a
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participação desnecessária da polícia civil para o simples encaminhamento a justiça


criminal dos procedimentos administrativos iniciado pela polícia militar.
Não há necessidade de acrescentar uma etapa entre agência policial militar e a
justiça criminal com intrometimento indevido da polícia civil entre polícia militar que atua
diretamente na rua defendendo o cidadão e autoridade judicial, a quem caberá analisar a
legalidade dos atos praticados.
Portanto, a prisão flagrante delito não se assemelha a qualquer medida a cautelatória
do processo, sendo uma medida meramente administrativa como é todos atos praticados
pela pelas policias civis e polícia militares.
Em relação ao termo circunstanciado previsto no art. 69 da Lei 9099/95, determina
que o flagrante de infrações de menor potencial ofensivo seja imediatamente apresentado
ao juiz de direito, logo após a lavratura do termo circunstanciado, de modo que somente
poderá ser substituída a lavratura do auto de prisão em flagrante quando não sendo
possível a sua condução imediata a presença da autoridade judiciária, recusar se de
assumir o compromisso de comparecer juizado especial criminal.

Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará


termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o
autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames peri-
ciais necessários. Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do
termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compro-
misso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exi-
girá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como
medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência
com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002).

Desta forma, o ciclo completo de polícia eficiente, a partir da prisão captura do autor
da infração, em flagrante delito com a lavratura do termo circunstanciado ou auto de prisão
em flagrante pela agência policial, que realizar a detenção do infrator, é um arranjo
institucional que se enquadra no sistema policial brasileiro especialmente por não requerer
mudança na legislação, nem grande investimento financeiro, dispensando ainda a utopia e
dispendiosa tentativa de unificação das agências policiais, seja estadual entre as polícias
militares e civis ou mesmo no âmbito federal, tendo em vista a autoria do delito já ser
conhecida, sendo a Polícia civil responsável pelas ocorrências necessárias a investigação
de autoria e materialidade.
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Em relação ao ciclo mitigado de polícia, ou seja, realização do termo circunstanciado


pelas polícias militares, já é uma realidade em diversos Estados do Brasil, sem a
necessidade da presença da polícia civil, demonstrando ser bastante eficiente, tendo em
vista, que ao realizar a ocorrência a polícia militar de forma direta com o juizado especial,
elaborando um ato administrativo, ou seja, o termo circunstanciado, marcando audiência,
sem mesmo se deslocar para nenhum lugar, terminando a ocorrência no local, com
audiência marcada e voltando ao seu principal trabalho constitucional que é o
patrulhamento, policiamento ostensivo, ganhando desta forma toda sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho de conclusão de curso procurou demonstrar que existem outros


modelos de ciclo completo de polícia, não foi objetivo deste trabalho encontrar o melhor,
até porque não existe melhor e sim aquele que se adequa melhor a cada situação e cultura
de acordo com o local de sua implementação. Mas foi sim objeto de nosso estudo
demonstrar que o atual modelo, utilizado pelas nossas instituições de segurança é por
demais arcaico e desatualizado, não contribuindo para eficiência das forças de segurança
pública, aqui destaco a polícia militar e polícia civil, e por conseguinte gerando uma
sensação de insegurança na população.
Podemos perceber que a adoção do ciclo completo de polícia poderia gerar uma
melhor e maior eficiência das instituições, e logo uma desburocratização deste sistema,
fazendo com que todo esse processo de captura, apresentação do preso, indiciamento, e
comunicação com os órgãos judiciais ganhem velocidade e façam com que os policiais
responsáveis pelas ocorrências logo possam voltar as ruas para desempenhar novamente
os seus papéis. Não podemos deixar de citar que o atual modelo de clico de polícia não
contempla uma polícia por completo, ele faz gerar duas meias polícias, ineficientes e pouco
produtivas, logo incapaz de combater a crescente criminalidade.
Logo, para adoção de qualquer dos sistemas que foram demonstrados, seria
necessária uma reestruturação no papel de cada instituição, logo alguns modelos
requereriam reestruturações maiores que outros, mas em todos se fariam necessárias tais
mudanças.
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O que se pretendeu aqui é demonstrar que nosso país precisa estar atento as
inovações que ocorrem no mundo, isso em todos as áreas e na segurança pública não se
faz diferente, o Brasil precisa atualizar seu sistema policial e modernizar suas instituições,
aparelhá-las com o melhor e selecionar os melhores profissionais, “fazer segurança pública”
não é tarefa fácil e para isso temos que evoluir e estar em constante avanço para as
melhores soluções.

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