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DEVERES E OBRIGAÇÃOES
Marcos Aurélio Macedo de Melo ... Cel PM
Org.
Contém Ainda:
Instrução Normativa Nº 09/2017-Cgd (Sindicância)
Código de Ética dos Agentes da Segurança Pública
E Defesa Social do Estado do Ceará
Fortaleza - Ceará
Setembro - 2019
Copyright © 2019 by INESP
Coordenação Editorial
João Milton Cunha de Miranda
Assistente Editorial
Valquiria Moreira
Diagramação e Atualização
Mário Giffoni
Capa
José Gotardo Filho
Revisão Técnica
Subten. Jucelino Ribeiro Lima
Coordenação de impressão
Ernandes do Carmo
Impressão e Acabamento
Inesp
ISBN: 978-85-7973-125-9
CDD 341.37
Apresenteção -5
PREFÁCIO
A
correta atuação, a conduta ética e o respeito às regras
regulam a performance dos militares estaduais, cola-
borando para a efetivação e a manutenção da demo-
cracia.
A obra Deveres, Obrigações e Ética, da Coleção Legisla-
ção Militar Estadual, aborda assuntos que tratam da deontolo-
gia e da disciplina militar; da violação dos valores, dos deve-
res e da disciplina e das sanções administrativas disciplinares.
Discorre, também, sobre o recolhimento transitório e o procedi-
mento disciplinar; a competência, o julgamento, a aplicação e
o cumprimento das sanções disciplinares, bem como faz alusão
ao comportamento e os recursos disciplinares; à revisão dos atos
disciplinares; às recompensas militares e ao processo regular.
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, por meio do
Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do
Estado do Ceará – Inesp -, edita a obra que visa fortalecer seus
compromissos com a cidadania, uma vez que o cumprimento
às regras por parte dos servidores públicos forma a base para a
manutenção de uma sociedade segura e feliz.
Prefácio -7
PRÓLOGO
Senhoras e Senhores,
É com imenso prazer que, com o apoio da Assembleia Legisla-
tiva do Estado do Ceará e do INESP, lançamos a “Coleção Le-
gislação Militar Estadual”. Trata-se de quatro compêndios refe-
rentes à Legislação Militar aplicável aos integrantes da Polícia
Militar do Ceará e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Ceará.
O primeiro livro intitulado “Direitos e Prerrogativas” tem como
pano de fundo o Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará (Lei
nº 13.729, de 11 de janeiro de 2006), devidamente atualizada
até sua mais recente alteração em junho de 2019. O Estatuto é
uma carta de direitos do militar estadual, daí sua importância
para o exercício de sua cidadania e afirmação como “ser” dota-
do de direitos e prerrogativas.
O segundo livro intitulado “Deveres e Obrigações” apresenta o
Código Disciplinar PM/BM (Lei nº 13.407, de 21 de novembro
de 2003), atualizado até junho de 2019. Para o pleno exercício
de seus direitos é necessário que o cidadão também exerça seus
deveres e obrigações para com a Pátria, com o Estado e com a
Instituição Militar a que pertence, corolário maior de um bem
a ser atingido que é servir ao povo com qualidade e eficiência.
Além do Código Disciplinar, este compêndio contém a Legisla-
ção de regência da Controladoria Geral de Disciplina (Lei Com-
plementar nº 98/2011) e o Código de Ética dos Profissionais da
Segurança Pública editado pela Secretaria da Segurança Públi-
ca e Defesa Social.
O terceiro livro intitula-se “Ascensão Profissional”, mais preci-
samente a Lei nº 15.797, de 25 de maio de 2015, um presente
que o Governador Camilo Santana e a Assembleia Legislativa
deram aos militares estaduais que resgatou a qualidade de vida
de nossos militares, atualizando uma carreira cuja lei anterior
há muito não cumpria o que prometia. O crescimento profissio-
nal é um exercício de cidadania onde o militar cônscio de seus
direitos, passa a cumprir seus deveres com a certeza de que
será recompensado por meio de sua promoção.
Prólogo -9
O quarto livro, mais polêmico, é intitulado “Previdência de Mi-
litares”, um conjunto de leis que se iniciam em 1950 e segue
sendo atualizada até 2019. A cidadania exige que o militar tra-
balhe com a certeza de que terá uma inatividade com qualidade
de vida e que, mesmo após sua partida para outros mundos,
sabe que sua família não será desamparada pelo Estado. A ina-
tividade e a pensão previdenciária são ferramentas do exercício
da cidadania.
Por fim, deixa-se, em aberto o espaço para críticas e sugestões
por meio do e-mail
bom aurelio1@yahoo.com.br
Fortaleza, junho de 2019
10 - Prólogo
SUMÁRIO
Sumário - 11
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES.......................................................................................34
DISCIPLINA PARA ALUNOS DE CURSOS MILITARES................................................................34
INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS PUNITIVAS.......................................................................34
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES.......................................................................................35
ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSÕES GRAVES.........................................................35
ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSÕES MÉDIAS.........................................................40
ROL EXEMPLIFICATIVO DE TRANSGRESSÕES LEVES.............................................................45
GARANTIA DA AMPLITUDE DA DEFESA.........................................................................................47
CAPÍTULO V - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES.................. 47
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................. 47
SANÇÕES DISCIPLINARES - ESPÉCIES...........................................................................................47
PODER-DEVER DE COMUNICAR FATO TIDO COMO TRANSGRESSÃO............................48
SEÇÃO II - DA ADVERTÊNCIA.................................................................................... 48
ADVERTÊNCIA – CONCEITO E APLICAÇÃO..................................................................................48
SEÇÃO III - DA REPREENSÃO.................................................................................... 49
REPREENSÃO – CONCEITO E APLICAÇÃO....................................................................................49
SEÇÃO IV - DA PERMANÊNCIA DISCIPLINAR........................................................ 49
PERMANÊNCIA DISCIPLINAR – CONCEITO E APLICAÇÃO....................................................49
CONVERSÃO DO CUMPRMENTO DA PERMANÊNCIA DISCIPLINAR EM SERVIÇO
EXTRAORDINÁRIO..................................................................................................................................50
REFLEXOS DA CONVERSÃO NO COMPORTAMENTO .............................................................50
RELAÇÃO DE PROPORCIONALIDADE NA CONVERSÃO.........................................................50
PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DO PEDIDO DE CONVERSÃO.................................................50
(DES)CABIMENTO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO.........................................50
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO - CONCEITO....................................................................................51
LIMITE MÁXIMO DA CONVERSÃO E FASE DA PUNIÇÃO PARA CUMPRIMENTO DA
CONVERSÃO..............................................................................................................................................51
PERÍODO DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO..................................................51
SEÇÃO V - DA CUSTÓDIA DISCIPLINAR.................................................................. 52
CUSTÓDIA – CONCEITO E APLICAÇÃO..........................................................................................52
PERDA DE VANTAGENS E DIREITOS DO CUSTODIADO .........................................................52
CASOS DE APLICABILIDADE DA CUSTÓDIA ................................................................................52
COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DA CUSTÓDIA.....................................................................53
RECURSO DA CUSTÓDIA – COMPETÊNCIA PARA SOLUCIONAR.......................................53
SEÇÃO VI - DA REFORMA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR............................... 54
REFORMA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR – APLICAÇÃO....................................................54
REMUNERAÇÃO DO REFORMADO DISCIPLINARMENTE.....................................................54
SEÇÃO VII - DA DEMISSÃO........................................................................................ 54
DEMISSÃO DE OFICIAL.........................................................................................................................54
DEMISSÃO DE PRAÇA............................................................................................................................55
CONSEQUENCIAS DA DEMISSÃO....................................................................................................56
SEÇÃO VIII - DA EXPULSÃO....................................................................................... 56
EXPULSÃO DE PRAÇA - APLICAÇÃO................................................................................................56
PARTICIPAÇÃO EM GREVE OU PASSEATA.....................................................................................57
SEÇÃO IX - DA PROIBIÇÃO DO USO DE UNIFORMES E DE PORTE DE ARMA.57
PROIBIÇÃO DO USO DE UNIFORMES E DO PORTE DE ARMA AO INATIVO...................57
CAPÍTULO VI - DO RECOLHIMENTO TRANSITÓRIO............................................. 58
12 - Marcos Aurélio Macedo de Melo – Cel PM
RECOLHIMENTO TRANSITÓRIO ......................................................................................................58
CONDUÇÃO DO MILITAR RECOLHIDO - COMPETÊNCIA......................................................58
COMPETÊNCIA PARA DETERMINAR O RECOLHIMENTO.....................................................58
MOTIVAÇÃO DO RECOLHIMENTO E COMUNICAÇÃO ÀS AUTORIDADES ...................59
PERÍODO MÁXIMO DE PERMANÊNCIA COMO RECOLHIDO..............................................59
REMUNERAÇÃO DO RECOLHIDO....................................................................................................59
DIREITOS DO RECOLHIDO..................................................................................................................59
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DO RECOLHIMENTO...............................................................60
LIBERAÇÃO DO RECOLHIDO SEM DECISÃO DO RECURSO.................................................60
CAPÍTULO VII - DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR............................................. 60
SEÇÃO I - DA COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR......................................................... 60
COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR - OBJETIVO..................................................................................60
COMUNICAÇÃO DISCIPLINAR - CARACTERÍSTICAS................................................................60
PRAZO PARA COMUNICAÇÃO............................................................................................................61
MANIFESTAÇÃO PRELIMINAR...........................................................................................................61
TERMO ACUSATÓRIO.............................................................................................................................61
ENQUADRAMENTO DISCIPLINAR....................................................................................................61
CASO DE DISPENSA DA MANIFESTAÇÃO PRELIMINAR.........................................................62
SOLUÇÃO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR...........................................................................62
AFASTAMENTO DO MILITAR TRANSGRESSOR – INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DE
PRAZOS.........................................................................................................................................................62
NOTIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO AO SIGNATÁRIO DA COMUNICAÇÃO.................................63
SOLICITAÇÃO DA SOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO.....................................................................63
SEÇÃO II - DA REPRESENTAÇÃO.............................................................................. 63
REPRESENTAÇÃO - DEFINIÇÃO.........................................................................................................63
A QUEM SE DESTINA A REPRESENTAÇÃO ..................................................................................63
REPRESENTAÇÃO CONTRA ATO DISCIPLINAR...........................................................................63
PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DE REPRESENTAÇÃO CONTRA ATO DISCIPLINAR.......64
PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DE REPRESENTAÇÃO ................................................................64
CAPÍTULO VIII - DA COMPETÊNCIA, DO JULGAMENTO, DA APLICAÇÃO E DO
CUMPRIMENTO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES.................................................. 64
SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA.................................................................................... 64
COMPETÊNCIA DISCIPLINAR............................................................................................................64
SEÇÃO II - DOS LIMITES DE COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES.................... 65
LIMITES DE COMPETÊNCIA PARA APLICAR SANÇÕES..........................................................65
SEÇÃO III - DO JULGAMENTO................................................................................... 66
FATORES A SEREM OBSERVADOS NA APLICAÇÃO DA SANÇÃO DISCIPLINAR.............66
CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO.................................................................................................................67
CIRCUNSTÂNCIAS QUE ATENUAM A SANÇÃO..........................................................................67
CIRCUNSTÂNCIAS QUE AGRAVAM A SANÇÃO...........................................................................67
REINCIDÊNCIA - CONCEITO...............................................................................................................68
SEÇÃO IV - DA APLICAÇÃO......................................................................................... 69
APLICAÇÃO DA SANÇÃO - ORIENTAÇÃO.......................................................................................69
ENQUADRAMENTO DISCIPLINAR - CONCEITO.........................................................................69
PUBLICAÇÃO DA SANÇÃO – CONCEITO E OBJETIVO..............................................................70
NÃO PUBLICAÇÃO DA ADVERTÊNCIA............................................................................................70
Sumário - 13
PUBLICAÇÃO EM RESERVADO PARA OFICIAIS, ALUNOS-OFICIAIS, SUBTENENTES E
SARGENTOS...............................................................................................................................................70
DOSIMETRIA NA APLICAÇÃO DA SANÇÃO...................................................................................70
PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE NA APLICAÇÃO DA SANÇÃO................................71
INICIO DO CUMPRIMENTO DA SANÇÃO......................................................................................72
INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS...............................................................................................72
TRANSGRESSÕES DESCONEXAS.....................................................................................................72
CONCURSO DE AGENTES – COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LOCAL.................................73
LITISPENDÊNCIA OU CONEXÃO – CONFLITO DE COMPETÊNCIA ..................................73
COMPETÊNCIA PUNITIVA DEPENDENTE ....................................................................................73
EXPULSÃO DE PRAÇA – APLICAÇÃO ...............................................................................................73
SEÇÃO V - DO CUMPRIMENTO E DA CONTAGEM DE TEMPO........................... 73
APLICAÇÃO DE SANÇAO A MILITAR À DISPOSIÇÃO DE OUTRA AUTORIDADE............73
LOCAL DO CUMPRIMENTO DA SANÇÃO......................................................................................74
INIMPUTABILIDADE TRANSITÓRIA - EMBRIAGUEZ OU AÇÃO DE SUBSTÂNCIA
ENTORPECENTE......................................................................................................................................74
CUMPRIMENTO DE SANÇAO POR MILITAR AFASTADO DO SERVIÇO.............................74
CASOS DE INTERRUPÇÃO DE AFASTAMENTO REGULAMENTAR PARA
CUMPRIMENTO DE SANÇÃO.............................................................................................................74
PRAZO PARA INICIO DO CUMPRIMENTO DA SANÇÃO...........................................................74
CONTAGEM DO TEMPO DE CUMPRIMENTO DA SANÇÃO...................................................75
CAPÍTULO IX - DO COMPORTAMENTO................................................................... 75
COMPORTAMENTO DA PRAÇA..........................................................................................................75
CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO.....................................................................................75
CONTAGEM DOS PRAZOS PARA MELHORIA DO COMPORTAMENTO.............................75
ALTERAÇÃO DA CATEGORIA DE COMPORTAMENTO..............................................................76
EQUIVALÊNCIA ENTTRE ALTERAÇÕES..........................................................................................76
DATA-BASE PARA MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO....................................................76
COMPORTAMENTO DO PRAÇA AO SER ADMITIDO.................................................................76
CAPÍTULO X - DOS RECURSOS DISCIPLINARES.................................................... 76
RECURSOS DISCIPLINARES – COMPETÊNCIA PARA INTERPOR E CLASSIFICAÇÃO..76
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO ......................................................................................76
A QUEM SE ENCAMINHA O PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO ............................77
EFEITO SUSPENSIVO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO...................................................77
PRAZO PARA SOLUÇÃO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO...............................................77
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO SEM SOLUÇÃO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO .77
FORMA DE REDAÇÃO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO..................................................77
CASOS DE NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO........................77
RECURSO HIERÁRQUICO – EFEITO SUSPENSIVO, FORMA E DESTINATÁRIO.............78
QUANDO INTERPOR O RECURSO HIERÁRQUICO.....................................................................78
COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE COATORA................................................................................78
PRAZOS DO RECURSO HIERÁRQUICO...........................................................................................78
CONTEÚDO DO RECURSO HIERÁRQUICO...................................................................................78
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO HIERÁRQUICO...........................................................79
DECORRÊNCIA DA SOLUÇÃO DO RECURSO HIERÁRQUICO...............................................79
PRAZO PARA INICIO DO CUMPRIMENTO DA SANÇÃO APÓS SOLUÇÃO DOS
RECURSOS..................................................................................................................................................79
DECADÊNCIA DOS PRAZOS PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS....................................79
14 - Sumário
CAPÍTULO XI - DA REVISÃO DOS ATOS DISCIPLINARES..................................... 80
REVISÃO DE AOS DISCIPLINARES – COMPETÊNCIA E CLASSIFICAÇÃO........................80
RETIFICAÇÃO.............................................................................................................................................80
ATENUAÇÃO...............................................................................................................................................80
AGRAVAÇÃO...............................................................................................................................................80
CASO DE NÃO AGRAVAÇÃO.................................................................................................................81
ANULAÇÃO - CONCEITO......................................................................................................................81
PRAZO PARA SOLICITAR ANULAÇÃO DE SANÇÃO....................................................................81
CAPÍTULO XII - DAS RECOMPENSAS MILITARES................................................. 81
RECOMPENSAS MILITARES – CONCEITO.....................................................................................81
TIPOS DE RECOMPENSA......................................................................................................................82
ELOGIO.........................................................................................................................................................82
DISPENSA DO SERVIÇO – CONCEITO E COMPETÊNCIA PARA CONCEDER..................82
LIMITE DE DIAS DE DISPENSA DO SERVIÇO ..............................................................................82
CANCELAMENTO DE SANÇÃO DISCIPLINAR.............................................................................82
CANCELAMENTO PELO LAPSO TEMPORAL................................................................................83
CANCELAMENTO POR AÇÃO ESPECIALMENTE MERITÓRIA OU POR ATO DE
BRAVURA......................................................................................................................................................84
IRRETROATIVIDADE DOS EFEITOS DO CANCELAMENTO....................................................84
CAPÍTULO XIII - DO PROCESSO REGULAR............................................................. 84
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................. 84
PROCESSO REGULAR - ESPÉCIES.....................................................................................................84
BASE DE INVESTIGAÇÃO ....................................................................................................................85
INOBSERVÂNCIA DOS PRAZOS ........................................................................................................85
APLICABILIDADE DE MEDIDAS ACAUTELATÓRIAS ..................................................................85
CASOS DE INSTAURAÇÃO DE NOVO PROCESSO REGULAR.................................................86
LEIS SUBSIDIÁRIAS AO CDPM/BM...................................................................................................86
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE ...........................................................................................................86
CONTAGEM DO TEMPO PARA PRESCRIÇÃO................................................................................87
SEÇÃO II - DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO...................................................... 87
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO (CJ) - OBJETIVO E APLICAÇÃO...........................................87
DECORRÊNCIA DA DECISÃO UNÂNIME DO COLEGIADO PELA CULPA DO
JUSTIFICANDO..........................................................................................................................................87
CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO...............................................................88
OFICIAL SUPERIOR DO ÚLTIMO POSTO COMO JUSTIFICANTE.........................................88
CASOS DE IMPEDIMENTO NO CJ....................................................................................................89
QUORUM E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CJ....................................................................89
PRAZO PARA CONCLUSÃO DO CONS JUSTIFICAÇÃO.............................................................89
RITO PROCEDIMENTAL DO CJ...........................................................................................................89
ACUSADO REVEL NO CJ.......................................................................................................................90
NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO NO CJ................................................................................90
REAPARECIMENTO DO REVEL NO CJ.............................................................................................91
REINQUIRIÇÃO DE ACUSADO E TESTEMUNHAS NO CJ.......................................................91
PRODUÇÃO DE PROVAS SOLICITADAS PELO ACUSADO NO CJ...........................................91
CARTA PRECATÓRIA NO CJ - COMPETÊNCIA..............................................................................91
DEFESA PRÉVIA, TESTEMUNHAS E DOCUMENTOS DA DEFESA NO CJ........................91
INQUIRIÇÃO E QUANTITATIVO DAS TESTEMUNHAS NO CJ .............................................91
RETIRADA DE TESTEMUNHAS DO ROL DO QUANTITATIVO LEGAL NO CJ....................92
Sumário - 15
COMPARECIMENTO DO ACUSADO E SEU DEFENSOR AOS ATOS DO
PROCESSO - CJ..........................................................................................................................................92
APRESENTAÇÃO DA DEFESA FINAL NO CJ..................................................................................92
PRESENÇA DO DEFENSOR NA SESSÃO DE DELIBERAÇÃO DO CJ ...................................92
RELATÓRIO E DECISÃO DO COLEGIADO DO CJ.........................................................................93
REMESSA DOS AUTOS DE CJ AO CONTROLADOR GERAL DE DISCIPLINA....................93
DECISÃO DO GOVERNADOR NO CJ................................................................................................94
PROCEDIMENTOS ADOTADOS NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA..................................................94
JULGAMENTO NO TJ.............................................................................................................................95
DECRETAÇÃO D DEMISSÃO OU DA REFORMA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR NO
CJ....................................................................................................................................................................95
SEÇÃO III - DO CONSELHO DE DISCIPLINA.......................................................... 95
CONSELHO DE DISCIPLINA - OBJETIVO.......................................................................................95
CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO DE DISCIPLINA......................................................................95
FUNÇÕES DOS MEMBROS DA COMISSÃO .................................................................................96
NOMEAÇÃO DE ESCRIVÃO PARA O CD..........................................................................................96
CAUSAS DE IMPEDIMENTO NO CD ................................................................................................96
QUÓRUM E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CD ..................................................................96
AFASTAMENTO DO ACUSADO NO CD DAS FUNÇÕES POLICIAIS......................................97
INSUFICIÊNCIA DA ACUSAÇÃO – NÃO INSTAURAÇÃO DO CD............................................97
INDEPENDÊNCIA PARA INSTAURAÇÃO DE CD..........................................................................97
SURGIMENTO DE INDICIOS DE CRIME NO CURSO DO CD.................................................97
CONCURSO DE AGENTES ...................................................................................................................97
ACUSADOS PERTENCENTES A CORPORAÇÕES DIVERSAS – COMPETÊNCIA PARA
INSTAURAR O PROCESSO.....................................................................................................................97
LIBELO ACUSATÓRIO.............................................................................................................................98
ADITAMENTO DE NOVOS FATOS......................................................................................................98
PRAZO PARA CONCLUSÃO DO CD....................................................................................................98
RITO PROCESSUAL DO CD...................................................................................................................98
PROVIDÊNCIA EM CASO DE ACUSADO REVEL NO CD...........................................................98
NOMEAÇÃO DE DEFENSOR DATIVO NO CD...............................................................................99
REAPARECIMENTO DO REVEL NO CURSO DO CD...................................................................99
REINQUIRIÇÃO DO ACUSADO, TESTEMUNHAS, DILIGÊNCIAS NO CD E
RECONHECIMENTO DE FIRMA........................................................................................................99
PRODUÇÃO DE PROVAS SOLICITADAS PELO ACUSADO NO CD E AUTENTICAÇÃO DE
PROVAS.........................................................................................................................................................99
CARTA PRECATÓRIA NO CD - COMPETÊNCIA...........................................................................100
DEFESA PRÉVIA NO CD - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO......................................................100
INQUIRIÇÃO E QUANTITATIVO DE TESTEMUNHAS NO CD...............................................100
CASOS EM QUE NÃO SE CONTAM AS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO NO CD........100
COMPARECIMENTO DO ACUSADO E DO DEFENSOR AOS ATOS DO CD......................100
RAZÕES FINAIS DE DEFESA NO CD - PRAZO.............................................................................100
PRESENÇA DO DEFENSOR NA SESSÃO SECRETA DE DELIBERAÇÃO DO CD.............101
RELATÓRIO E DECISÃO DO COLEGIADO NO CD ....................................................................101
REMESSA DOS AUTOS DE CD À AUTORIDADE COMPETENTE E DECISÃO NO CD..101
PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO CD.................................................................................................102
PROVENTOS DA PRAÇA REFORMADA DISCIPLINARMENTE NO CD..............................102
PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SEDE DE CD............................................102
INICIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA INTERPOR O RECURSO....................................102
16 - Sumário
PRAZO PARA JULGAMENTO DO RECURSO NO CD.................................................................103
REVISÃO PROCESSUAL DO CD........................................................................................................103
SEÇÃO IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR........................... 104
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – CONCEITO E RITO
PROCEDIMENTAL..................................................................................................................................104
PRAZO PARA CONCLUSÃO DO PAD................................................................................................104
CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................. 105
CONCEITO DE COMANDANTE DE UNIDADE, CHEFE E DIRETOR...................................105
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES AO CDPM/BM - COMPETÊNCIA..............................105
VIGÊNCIA DA LEI...................................................................................................................................105
ANEXO - LEGISLAÇÃO DISCIPLINAR COMPLEMENTAR E
HISTÓRICA...............................................................................................................107
LEI Nº 10.280 DE 05 DE JULHO DE 1979 - DOE DE 10.07.1979 - Dispõe sobre o
Conselho de Disciplina na Polícia Militar do Ceará e dá outras providencias,...... 109
LEI Nº 10.341, DE 22 DE NOVEMBRO DE 1979 - DOE DE 28.11.1979 - Dispõe sobre
o Conselho de Justificação na Polícia Militar do Ceará e dá Outras providências..114
DECRETO Nº 14.209, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1980 - Dispõe sobre o Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e dá outras providencias.............................119
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ................... 120
ANEXO I A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 14.209 - RELAÇÃO DAS
TRANSGRESSÕES................................................................................................... 139
ANEXO III A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 14.209 - QUADRO DE PUNIÇÃO
MÁXIMA, REFERIDA NO ART. 41 DESTE REGULAMENTO, QUE PODE
APLICAR A AUTORIDADE COMPETENTE APRECIADO O ESTABELECIDO NO
CAPÍTULO VII........................................................................................................147
PORTARIA Nº 614/2010 – GS - DOE Nº 071, DE 19.04.2010 - CÓDIGO DE ÉTICA
DOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO ESTADO
DO CEARÁ................................................................................................................ 148
ANEXO ÚNICO A QUE SE REFERE A PORTARIA DA SSPDS Nº614/2010-GS DE
08/04/2010.................................................................................................................. 149
LEI COMPLEMENTAR Nº 98, DE 13 DE JUNHO DE 2011 - DOE Nº 117, DE
20.06.2011 - DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA CONTROLADORIA GERAL
DE DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E SISTEMA
PENITENCIÁRIO, ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº 13.875, DE 7 DE
FEVEREIRO DE 2007 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS....................................... 155
LEI Nº 14.933, DE 08 DE JUNHO DE 2011 - DOE 117, DE 20.06.2011 - Altera
dispositivos das leis nº 12.120, de 24 de junho de 1993, 13.407, de 21 de novembro
de 2003, 13.768, de 4 de maio de 2006, e dá outras providências........................... 173
LEI Nº 15.051, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2011 - BCG 236, DE 13.12.2011 - Altera
dispositivos das leis nº 12.124, de 6 de julho de 1993, 13.407, de 21 de novembro de
2003, 13.441, de 29 de janeiro de 2004, 14.933, de 8 de junho de 2011, e dá outras
providências............................................................................................................... 178
Sumário - 17
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº001/2012 – CGD. DOE Nº049, DE 12.03.2012
- DISPÕE SOBRE A PADRONIZAÇÃO DAS NORMAS RELATIVAS ÀS
SINDICÂNCIAS DISCIPLINARES APLICÁVEIS AOS SERVIDORES CIVIS E
MILITARES DO ESTADO DO CEARÁ SUBMETIDOS À LEI COMPLEMENTAR
Nº 98/2011, DE 13 DE JUNHO DE 2011, PUBLICADA EM 20 DE JUNHO DE 2011
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS............................................................................. 183
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE SINDICÂNCIAS - PORTARIA
CGD Nº 254 / 2012........................................................................................................ 189
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº09/2017 ..................................................................... 191
18 - Sumário
LEI Nº 13.407, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOE
Nº 231, DE 02.12.20031
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
FINALIDADE DA LEI
SUJEIÇÃO E EXCEPCIONALIDADES
Art. 2º. Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ati-
vo, os da reserva remunerada, nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica:
ORDENAÇÃO DA AUTORIDADE
2 Cremos ter havido erro na digitação, vez que o termo é Capelania e não Capelânia como
grafado.
3 Lei nº14.931, de 02 de junho de 2011- Art.2º Fica extinto o Quadro de Oficiais Complementa-
res da Polícia Militar do Ceará -QOCPM, e as vagas dele remanescentes distribuídas entre os
demais Quadros de Oficiais, conforme estabelecido no anexo I desta Lei.
CORONEL
SUPERIORES
TENENTE-CORONEL
OFICIAIS POSTOS
MAJOR
INTERMEDIÁRIOS CAPITÃO
PRIMEIRO TENENTE
SUBALTERNOS
SEGUNDO TENENTE
Esquema II
PRIMEIRO,
SUBTENENTES E SEGUNDO E
SARGENTOS
PRAÇAS GRADUAÇÕES TERCEIRO
SARGENTO
CABOS E CABO
SOLDADOS SOLDADO
Nota: Esquemas I e II com redação do art. 27 da Lei nº 15.797, de 25.05.2015
DEFINIÇÃO DE POSTO
§2º. Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do Go-
vernador do Estado e confirmado em Carta Patente ou Folha de Apos-
tila.
NOTA 1: Matéria regulada no art. 30, §1º EMECE:
EMECE - Art. 30, §1º Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido pelo Governador do Estado, correspondendo cada posto a
um cargo.
NOTA 2: EMECE - Art.35. Os cargos de provimento efetivo dos militares estaduais são os postos e graduações previstos na Lei de Fi-
xação de Efetivo de cada Corporação Militar, compondo as carreiras dos militares estaduais dentro de seus Quadros e Qualificações,
somente podendo ser ocupados por militar em serviço ativo.
Parágrafo único. O provimento do cargo de Oficial é realizado por ato governamental e o da Praça, por ato administrativo do
Comandante-Geral.
NOTA 3: Lei nº 15.797/2015 - Art.4º A promoção do oficial se dará por ato do Governador do Estado, já a da praça por ato do
Comandante-Geral.
NOTA 2: Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. - Art. 2º. §2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais
a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
4 Lei nº 14.931, de 02 de junho de 2011- Art.2º Fica extinto o Quadro de Oficiais Com-
plementares da Polícia Militar do Ceará -QOCPM, e as vagas dele remanescentes dis-
tribuídas entre os demais Quadros de Oficiais, conforme estabelecido no anexo I desta
Lei.
Coleção Legislação Militar Estadual - Deveres e Obrigações - 23
CAPÍTULO II
DA DEONTOLOGIA POLICIAL-MILITAR
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
DO COMPROMISSO DE HONRA
VALORES FUNDAMENTAIS
SEÇÃO III
Dos Deveres Militares Estaduais
DEVERES ÉTICOS
XVII - não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou função que
esteja sendo exercido por outro militar do Estado;
XVIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular;
CAPÍTULO III
DA DISCIPLINA MILITAR
DISCIPLINA MILITAR
MANIFESTAÇÕES DA DISCIPLINA
CIVILIDADE
CAPÍTULO IV
DA VIOLAÇÃO DOS VALORES, DOS DEVERES E DA DISCIPLINA
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 11. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina militar,
constituindo infração administrativa, penal ou civil, isolada ou cumu-
lativamente.
30 - Marcos Aurélio Macedo de Melo – Cel PM
RESPONSABILIDADE PELAS DECISÕES E ATOS
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
§3º. A violação da disciplina militar será tão mais grave quanto mais
elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
EMECE - Art.29. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Corporações Militares do Estado, nas quais a autoridade e a
responsabilidade crescem com o grau hierárquico do militar estadual
REDAÇÃO ANTERIOR
SEÇÃO II
Da Transgressão Disciplinar
XLVI - fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem ao uso de substân-
cia proibida, entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica, ou introduzi-las em local sob administração militar (G);
XLVII - ingerir bebida alcoólica quando em serviço ou apresentar-se
alcoolizado para prestá-lo (G);
Art. 13, §2º, XXXII - introduzir bebidas alcoólicas em local sob administração militar, salvo se devidamente autorizado (M);
CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Parágrafo único - Todo fato que constituir transgressão deverá ser le-
vado ao conhecimento da autoridade competente para as providên-
cias disciplinares.
NOTA SOBRE COMUNICAÇÃO
NOTA 1: O fato é levado ao conhecimento da autoridade por meio da comunicação disciplinar prevista no art. 27 deste CDPM/BM,
abaixo transcrito:
CDPM/BM - Art. 27. A comunicação disciplinar dirigida à autoridade competente destina-se a relatar uma transgressão disciplinar
cometida por subordinado hierárquico, quando houver indícios ou provas de autoria.
NOTA 2: Não levar o fato ao conhecimento da autoridade implica em sanção disciplinar como se mostra abaixo:
Art. 13, §2º, XV - não levar fato ilegal ou irregularidade que presenciar ou de que tiver ciência, e não lhe couber reprimir, ao
conhecimento da autoridade para isso competente (M);
NOTA 3: A autoridade deve iniciar suas providências por meio do adequado processo regular, findo o qual poderá arquivar ou
punir o militar.
CDPM/BM - Art. 71. O processo regular de que trata este Código, para os militares do Estado, será:
I - o Conselho de Justificação, para oficiais;
II - o Conselho de Disciplina, para praças com 10 (dez) ou mais anos de serviço militar no Estado;
III - o processo administrativo-disciplinar, para praças com menos de 10 (dez) anos de serviço militar no Estado;
IV - o procedimento disciplinar previsto no Capítulo VII desta Lei.
SEÇÃO II
Da Advertência
SEÇÃO III
Da Repreensão
SEÇÃO IV
Da Permanência Disciplinar
§5º. Nos casos em que o transgressor não possua nenhuma falta grave
ou média, o pedido de conversão não elidirá o pedido de reconsidera-
ção de ato.
INICIO DO CUMPRIMENTO
CDPM/BM - Art. 43. O início do cumprimento da sanção disciplinar dependerá de aprovação do ato pelo Comandante da Unidade
ou pela autoridade funcional imediatamente superior, quando a sanção for por ele aplicada, e prévia publicação em boletim,
ressalvados os casos de necessidade da medida preventiva de recolhimento transitório, prevista neste Código.
SEÇÃO V
Da Custódia Disciplinar
SEÇÃO VI
Da Reforma Administrativa Disciplinar
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Art. 74. Extingue-se a punibilidade da transgressão disciplinar pela: ...
§1º. A prescrição de que trata o inciso II deste artigo se verifica:
a) a c)...
d) em 5 (cinco) anos, para transgressão sujeita á reforma administrativa; disciplinar, demissão, expulsão e proibição do uso do
uniforme e do porte de arma;
SEÇÃO VII
Da Demissão
DEMISSÃO DE OFICIAL
DEMISSÃO DE PRAÇA
II - à praça quando:
a) for condenada na Justiça Comum ou Militar a pena privativa de
liberdade por tempo superior a 2 (dois) anos, por sentença passada
em julgado, observado o disposto no art. 125, §4º - da Constituição
Federal e art. 176, §12, da Constituição do Estado;
NOTA: CEARÁ. CE/89 – Art. 176, §§ 1º ao 11...
§12. A praça condenada na Justiça Militar à pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado,
só perderá a graduação por decisão do Tribunal de Justiça.
CONSEQUENCIAS DA DEMISSÃO
SEÇÃO VIII
Da Expulsão
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
CDPM/BM - Art. 74. Extingue-se a punibilidade da transgressão disciplinar pela: §1º. A prescrição de que trata o inciso II deste
artigo se verifica:
a) a c )...
d) em 5 (cinco) anos, para transgressão sujeita á reforma administrativa; disciplinar, demissão, expulsão e proibição do uso do
uniforme e do porte de arma;
SEÇÃO IX
Da Proibição do Uso de Uniformes e de Porte de Arma
CAPÍTULO VI
DO RECOLHIMENTO TRANSITÓRIO
RECOLHIMENTO TRANSITÓRIO
REMUNERAÇÃO DO RECOLHIDO
DIREITOS DO RECOLHIDO
§6º. Ao militar estadual preso nas circunstâncias deste artigo, são ga-
rantidos os seguintes direitos:
I - justificação, por escrito, do motivo do recolhimento transitório;
II - identificação do responsável pela aplicação da medida;
CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
SEÇÃO I
Da Comunicação Disciplinar
MANIFESTAÇÃO PRELIMINAR
TERMO ACUSATÓRIO
ENQUADRAMENTO DISCIPLINAR
SEÇÃO II
Da Representação
REPRESENTAÇÃO - DEFINIÇÃO
Art. 30. Representação é toda comunicação que se referir a ato prati-
cado ou aprovado por superior hierárquico ou funcional, que se repute
irregular, ofensivo, injusto ou ilegal.
NOTA: Representação é a comunicação feita por subordinado contra ato de superior.
EMECE - Art. 50. §3º O militar estadual que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administartivo5, poderá, sob pena
de prescrição, recorrer ou interpor recurso, no prazo de 120 (cento e vinte) dias corridos, excetuando-se outros prazos previstos
nesta Lei ou em legislação específica.
CAPÍTULO VIII
DA COMPETÊNCIA, DO JULGAMENTO, DA APLICAÇÃO E DO
CUMPRIMENTO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
SEÇÃO I
Da Competência
COMPETÊNCIA DISCIPLINAR
Redação anterior
SEÇÃO II
Dos Limites de Competência das Autoridades
SEÇÃO III
Do Julgamento
Art. 34. Não haverá aplicação de sanção disciplinar quando for reco-
nhecida qualquer das seguintes causas de justificação:
I - motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovados;
II - em preservação da ordem pública ou do interesse coletivo;
III - legítima defesa própria ou de outrem;
IV - obediência a ordem superior, desde que a ordem recebida não
seja manifestamente ilegal;
NOTA: Também é causa de justificação quando o fato é praticado sob coação irresistível. Inteligência do §2º,art. 10 deste CDPM,
abaixo transcrito.
CDPM/BM - Art.10. As ordens legais devem ser prontamente acatadas e executadas, cabendo inteira responsabilidade à autori-
dade que as determinar.
§1º Quando a ordem parecer obscura, o subordinado, ao recebê-la, poderá solicitar que os esclarecimentos necessários sejam
oferecidos de maneira formal.
§2º. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida à responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer,
salvo se o fato é cometido sob coação irresistível ou sob estreita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior
hierárquico, quando só será punível o autor da coação ou da ordem.
REINCIDÊNCIA - CONCEITO
III - pela mesma transgressão não será aplicada mais de uma sanção
disciplinar, sendo nulas as penas mais brandas quando indevidamen-
te aplicadas a fatos de gravidade com elas incompatível, de modo que
prevaleça a penalidade devida para a gravidade do fato.
NOTA: Proíbe-se expressamente a dupla punição pelo mesmo fato. É a vedação à superposição de punições.
TRANSGRESSÕES DESCONEXAS
SEÇÃO V
Do Cumprimento e da Contagem de Tempo
CAPÍTULO IX
DO COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO DA PRAÇA
CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
§2º. Bastará uma única sanção disciplinar acima dos limites estabele-
cidos neste artigo para alterar a categoria do comportamento.
CAPÍTULO X
DOS RECURSOS DISCIPLINARES
Art. 58. O recurso hierárquico, interposto por uma única vez, terá efei-
to suspensivo e será redigido sob a forma de parte ou ofício e ende-
reçado diretamente à autoridade imediatamente superior àquela que
não reconsiderou o ato tido por irregular, ofensivo, injusto ou ilegal.
Art. 61. Os prazos para a interposição dos recursos de que trata este
Código são decadenciais.
NOTA: o prazo é decandencial, ou seja, o militar punido perde seu direito potestativo. É a perda do próprio direito por não exer-
citá-lo.
RETIFICAÇÃO
ATENUAÇÃO
AGRAVAÇÃO
ANULAÇÃO - CONCEITO
CAPÍTULO XII
DAS RECOMPENSAS MILITARES
ELOGIO
CAPÍTULO XIII
DO PROCESSO REGULAR
SEÇÃO I
Disposições Gerais
BASE DE INVESTIGAÇÃO
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE
II - prescrição.
§1º. A prescrição de que trata o inciso II deste artigo se verifica:
a) em 2 (dois) anos, para transgressão sujeita à advertência e repre-
ensão;
86 - Marcos Aurélio Macedo de Melo – Cel PM
b) em 3 (três) anos, para transgressão sujeita à permanência discipli-
nar;
c) em 4 (quatro) anos, para transgressão sujeita à custódia disciplinar;
d) em 5 (cinco) anos, para transgressão sujeita á reforma administra-
tiva; disciplinar, demissão, expulsão e proibição do uso do uniforme e
do porte de arma;
e) no mesmo prazo e condição estabelecida na legislação penal, espe-
cialmente no código penal ou penal militar, para transgressão compre-
endida também como crime.
NOTA: A prescrição é perda da pretensão punitiva, pelo decurso do lapso temporal previsto acima, ou seja, por não exercer seu
poder punitivo nos prazos retromencionados. Os prazos acima são taxativos.
SEÇÃO II
Do Conselho de Justificação
RITO PROCEDIMENTAL DO CJ
ACUSADO REVEL NO CJ
NOTA: SÚMULA VINCULANTE Nº 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
constituição.
8 Notem que agora o processo poderá correr célere, vez que se substituiu o Defensor
Público pelo Defensor Dativo, o qual pode ser até um Oficial, preferencialmente, mas
não essencialmente, bacharel em Direito.
90 - Marcos Aurélio Macedo de Melo – Cel PM
REAPARECIMENTO DO REVEL NO CJ
DECISÃO DO GOVERNADOR NO CJ
SEÇÃO III
Do Conselho de Disciplina
CAUSAS DE IMPEDIMENTO NO CD
CONCURSO DE AGENTES
LIBELO ACUSATÓRIO
RITO PROCESSUAL DO CD
§1º. Sempre que a praça acusada não for localizada ou deixar de aten-
der à intimação formal para comparecer perante o Conselho de Disci-
plina serão adotadas as seguintes providências:
PUBLICAÇÃO DA DECISÃO DO CD
Art. 100 - O acusado ou, no caso de revelia, o seu Defensor que acom-
panhou o processo pode interpor recurso contra a decisão final pro-
ferida no Conselho de Disciplina, no prazo de 5 (cinco) dias, para a
autoridade que instaurou o processo regular.
NOTA: LC Nº 98/2011 - Art.30. Caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias, dirigido ao Conselho de Disciplina e Correição, das deci-
sões proferidas pelo Controlador-Geral de Disciplina decorrentes das apurações realizadas nas Sindicâncias, pelos Conselhos de
Justificação, Conselhos de Disciplina e pelas Comissões de Processos Administrativos Disciplinares. (artigo modificado pela LC nº
104/2011).
Parágrafo único. Das decisões definitivas tomadas no âmbito da Controladoria Geral de Disciplina, somente poderá discordar o
Governador do Estado.”
REVISÃO PROCESSUAL DO CD
CAPÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES FINAIS
VIGÊNCIA DA LEI
Art. 106 - Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua
publicação, revogadas todas as disposições em contrário, em especial
as Leis nºs. 10.280, de 5 de julho de 1989, e 10.341, de 22 de novem-
bro de 1979, o Decreto nº. 14.209, de 19 de dezembro de 1980, e as
constantes da Lei nº. 10.072, de 20 de dezembro de 1976, e de suas
alterações.
VIRGILIO TÃVORA
Assis Bezerra
Assis Bezerra
VIRGÍLIO TÁVORA,
Governador do Estado -
ASSIS BEZERRA,
Secretario de Segurança .
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO IV
ESPECIFICAÇÕES DAS TRANSGRESSÕES
CAPÍTULO V
JULGAMENTO DAS TRANSGRESSÕES
CAPÍTULO VI
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
TÍTULO III
PUNIÇÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO VII
GRADAÇÃO E EXECUÇÕES DAS PUNIÇÕES
TÍTULO IV
COMPORTAMENTO POLICIAL-MILITAR
CAPÍTULO X
CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E MELHORIA DO
COMPORTAMENTO
TÍTULO V
DIREITOS E RECOMPENSAS
CAPÍTULO XI
APRESENTAÇÃO DE RECURSOS
CAPÍTULO XIII
DAS RECOMPENSAS
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES
I - INTRODUÇÃO
1. As transgressões disciplinares, que se refere o item 1) do Art. 14
deste regulamento, são neste anexo enumeradas e especificadas.
A numeração deve servir de referência para o enquadramento e publi-
cação em boletim da punição ou da justificação da transgressão.
As transgressões dos números 121 a 126 referem-se aos integrantes do
Corpo de Bombeiros.
2. No caso das transgressões a que se refere o item 2), do Art. 14 deste
regulamento, quando do enquadramento e publicação em boletim da
punição ou justificação da transgressão, tanto quanto possível, deve
ser feita alusão com artigos, parágrafos, letras e números das leis, re-
gulamentos, normas ou ordens que contrariaram ou contra as quais
tenha havido omissão.
3. A classificação da transgressão Leve, Média ou Grave é competên-
cia de quem a julga, levando em consideração o que estabelecem os
capítulos V e VI deste regulamento.
1. Faltar a verdade;
2. Utilizar-se do anonimato;
3. Concorrer para discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre
camaradas;
4. Freqüentar ou fazer parte de sindicatos, associações profissionais
com caráter de sindicatos ou similares;
5. Deixar de punir o transgressor da disciplina;
6. Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ci-
ência e não lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade com-
petente, no mais curto prazo;
7. Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na
esfera de suas atribuições;
8. Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrências no
âmbito de suas atribuições quando se julgar suspeito ou impedido de
providenciar a respeito;
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO E DA DEONTOLOGIA
SEÇÃO I
Dos Objetivos e do Âmbito de Aplicação
SEÇÃO II
Da Deontologia
CAPÍTULO II
DAS NORMAS DE CONDUTA, DOS DEVERES, DAS CONDUTAS
VEDADAS E DAS CONSEQÜÊNCIAS
SEÇÃO I
Das Normas de Conduta
SEÇÃO II
Dos Deveres
SEÇÃO III
Das Condutas Vedadas
SEÇÃO IV
Das conseqüências
AVOCAÇÃO DE PROCESSOS
ATIVIDADES DA CGD
DEVER DE INFORMAR
AFASTAMENTO PREVENTIVO
ESTÁGIO ACADÊMICO
EXTINÇÃO DA CGOSP
DA SINDICÂNCIA
DA SINDICÂNCIA
Art. 1º A presente Instrução Normativa dispõe sobre o procedimento
a ser adotado nas sindicâncias instauradas para apuração da respon-
sabilidade disciplinar dos servidores civis e militares do Estado, sub-
metidos à Lei Complementar nº 98/2011.
Art. 2º As Sindicâncias Disciplinares serão cadastradas no SISPROC
ou equivalente, e distribuídas aos sindicantes pelo orientador da Célu-
la de Sindicância, após despacho do Controlador Geral de Disciplina.
Art. 3º Determinada a instauração de Sindicância Disciplinar pela
autoridade competente ou por delegação desta, caberá ao sindicante
elaborar portaria instauradora que deverá conter, de modo sucinto, a
descrição do fato atribuído ao sindicado e sua capitulação legal.
§1º As portarias instauradoras da competência da Controladoria Ge-
ral de Disciplina ou, por delegação desta, serão publicadas no Diário
Oficial do Estado, enquanto as portarias instauradas nas Corporações
Militares serão publicadas em boletim próprio da Instituição a que
pertença o servidor.
§2º Visando o cumprimento das atribuições institucionais da CGD,
processando-se a sindicância no âmbito das Corporações Militares,
caberá à Autoridade Instauradora encaminhar à CGD, por meio digi-
tal, logo após a publicação, cópia da portaria instauradora e ao final
cópia do Relatório e da respectiva solução.
Art.4º Se no curso da Sindicância surgirem fatos conexos e novos,
a portaria poderá ser aditada, consoante a conveniência e economia
processual, ou extraídas cópias para a instauração de novo procedi-
mento.
Art. 5º Instaurada a Sindicância, cabe ao sindicante citar pessoalmen-
te o servidor, mediante solicitação dirigida à autoridade a que ele esti-
ver subordinado, a fim de que se apresente ao sindicante para receber
192 - Marcos Aurélio Macedo de Melo – Cel PM
a contrafé ou, ainda pessoalmente, por meio da chefia imediata, de-
vendo o mandado conter:
I - o fato objeto da apuração e possíveis dispositivos legais infringidos,
inclusive com a cópia da Portaria;
II - intimação de que é facultado ao servidor apresentar defesa pré-
via, no prazo de 03 (três) dias, podendo arguir preliminares e alegar
tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar via de regra, até 03 (três)
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
não puder apresentá-las em local, dia e hora marcada, bem como se
utilizar das provas admitidas em direito.
Parágrafo único. Em caso de necessidade, para elucidação dos fatos
apurados, o número de testemunhas poderá exceder o limite previsto
neste artigo.
Art. 6º O sindicado por si, ou por seu defensor, se presente, poderá
contraditar as testemunhas e requerer a impugnação de depoimentos.
Parágrafo único. A ausência, injustificada, do Defensor nomeado ou
dativo, quando regularmente notificado da audiência, não impede
que o ato processual seja realizado, devendo o sindicante constar nos
autos por meio de certidão.
Art. 7º O sindicante tomará o depoimento das testemunhas e deter-
minará, quando necessário, a produção de provas periciais e técnicas
que entender pertinentes para a elucidação dos fatos.
Art. 8º Identificando o Sindicante, no decorrer da apuração, indícios
de autoria e materialidade e/ou elementos necessários à comprovação
de transgressões graves que ultrapassem os limites de aplicação de
sanções por meio de Sindicância, deverá elaborar relatório circuns-
tanciado, com sugestão clara e objetiva de instauração do devido pro-
cedimento, encaminhando-o ao Controlador Geral de Disciplina para
deliberação.
Parágrafo único. Se os indícios de autoria e materialidade forem re-
ferentes a crime ou ato de improbidade administrativa que se faça o
encaminhamento nos termos da legislação vigente.
Art. 9º Sempre que o sindicado não for localizado ou deixar de aten-
der à intimação para comparecer perante o sindicante serão adotadas
as seguintes providências:
I - a citação será feita por publicação de edital no Diário Oficial do
Estado, contendo o teor do ato instaurador e os dados relativos à audi-
ência de interrogatório;
II - publicada a citação no Diário Oficial do Estado ou, quando for o
caso, em boletim próprio da instituição a que pertença o servidor, e
Coleção Legislação Militar Estadual - Deveres e Obrigações - 193
não havendo o comparecimento do Sindicado no prazo de 05 (cinco)
dias, deverá o Sindicante declarar nos autos tal circunstância, corren-
do o processo à revelia do acusado, sendo desnecessária sua intima-
ção para os demais atos processuais.
§1º A Sindicância correrá também à revelia do sindicado, quando este
não atender às regulares e posteriores intimações e/ou notificações,
podendo esta ser suprida pelo comparecimento de seu defensor.
§2º Declarada nos autos a revelia, caberá à autoridade delegante re-
quisitar à instituição a qual pertence o sindicado designar defensor
dativo ocupante de cargo superior ou de mesmo nível ou ter nível de
escolaridade igual ou superior ao do sindicado.
§3º Em relação às sindicâncias instauradas nas corporações, caberá
ao sindicante solicitar a indicação do defensor dativo ao chefe da res-
pectiva instituição.
§4º Reaparecendo, o revel poderá acompanhar o processo no estado
em que se encontrar.
Art. 10 O Sindicante poderá sugerir o arquivamento, quando verifica-
das condições legais que imponham a resolução antecipada do feito.
Art. 11 O sindicante designará local, dia e hora para as audiências de
instrução, a serem realizadas a contar do término do prazo para a en-
trega da defesa prévia, como disposto no Art. 5º, inciso II, procedendo
a tomada de depoimentos das testemunhas da acusação e da defesa,
nesta ordem, interrogando-se em seguida o acusado.
Parágrafo único. O interrogatório do sindicado será reduzido a termo,
observando-se a legislação processual em vigor.
Art. 12 O servidor público estadual civil ou militar, indicado como
testemunha, está obrigado a comparecer à respectiva audiência, cons-
tituindo falta disciplinar o não comparecimento injustificado, na con-
formidade da legislação aplicável.
Art. 13 O sindicante poderá reinquirir o acusado e as testemunhas,
bem como propor diligências visando ao esclarecimento dos fatos em
apuração.
Art. 14 Em sua defesa, pode o acusado requerer a produção de todas
as provas admitidas em direito, sendo indeferidas por despacho fun-
damentado, as que forem consideradas, pelo sindicante, protelatórias
ou irrelevantes para o esclarecimento dos fatos.
§1º Em caso de requerimento de perícia no interesse da defesa, esta
correrá às expensas dela.
§2º O pedido de sobrestamento da sindicância será encaminhado à
autoridade delegante para deliberação.
REGISTRE-SE. E PUBLIQUE-SE.
ESTRIBILHO
Raça de fortes, povo de bravos
Radiosa terra do nosso amor
Jamis quiseste filhos escravos
Nós mostraremos o teu valor
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro desta flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece. – Paz no futuro e glória no passado.
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Pátria amada,
Brasil! Brasil!
H ino do E stado do C eará
Música de Alberto Nepomuceno
Letra de Tomás Lopes
Terra do sol, do amor, terra da luz! Tua jangada afoita enfune o pano!
Soa o clarim que tua glória conta! Vento feliz conduza a vela ousada!
Terra, o teu nome e a fama aos céus remonta Que importa que no seu barco seja um nada
Em clarão que seduz! Na vastidão do oceano,
Nome que brilha – esplêndido luzeiro Se à proa vão heróis e marinheiros
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro! E vão no peito corações guerreiros!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos! Sim, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Chuvas de prata rolem das estrelas... Porque esse chão que embebe a água dos rios
E despertando, deslumbrada, ao vê-.las Há de florar em meses, nos estios
Ressoa a voz dos ninhos... E bosques, pelas águas!
Há de florar nas rosas e nos cravos selvas e rios, serras e florestas
Rubros o sangue ardente dos escravos. Brotem no solo em rumorosas festas!
Seja teu verbo a voz do coração, Abra-se ao vento o teu pendão natal
verbo de paz e amor do Sul ao Norte! sobre as revoltas águas dos teus mares!
Ruja teu peito em luta contra a morte, E desfraldado diga aos céus e aos mares
Acordando a amplidão. A vitória imortal!
Peito que deu alívio a quem sofria Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
e foi o sol iluminando o dia! E foi na paz da cor das hóstias brancas!
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