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PMAM

ESTADO MAIOR GERAL


DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO (55.0)

PUBLIQUE–SE
Em _____/_____/_____
NOTA PARA BG/DCT
_________________________
Cel QOPM Cmt Geral da PMAM

MANUAL DO ALUNO E NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E


APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

O CFAP, Unidade de Ensino da Polícia Militar do Amazonas, visa habilitar, formar,


aperfeiçoar profissionais de Segurança Pública do nosso Estado. Visa ainda à constituição de um
permanente instrumento de modernização e de qualificação dos profissionais da área de Segurança
Pública, tendo em vista as necessidades sociais.
É no CFAP que se formam as praças da Polícia Militar, onde o Aluno(a) busca a
eficiência constantemente, dentro de um clima de camaradagem, lealdade e civilidade, cultivando e
incentivando a cooperação recíproca para um espírito de corpo coeso. Nesse sentido, a
marcialidade, a vibração, a conduta ilibada, a correção de atitudes e o sentimento do cumprimento
da missão, são atributos inerentes ao Aluno(a).
O presente documento tem como objetivo padronizar normas para os integrantes do
CFAP, assegurando a consecução e manutenção dos princípios éticos, morais e disciplinares sobre
os quais repousarão as atitudes das praças desta Corporação no cumprimento dos seus deveres,
tendo como fulcros institucionais:

MISSÃO: “Preservar a Ordem Pública e o Meio Ambiente no Estado do Amazonas,


mediante um Policiamento Ostensivo de Excelência”.
VISÃO: Ser referência nacional como Instituição de preservação da Ordem Pública e
do Meio Ambiente.
PRINCÍPIOS: Hierarquia, Disciplina e Eficácia.
VALORES: Devotamento, Civismo, Coragem, Camaradagem, Honestidade, Justiça,
Aprimoramento, Verdade, Espírito de preservação do meio ambiente.

FINALIDADE
O presente manual tem como finalidade:
Padronizar a conduta dos Alunos (as) do CFAP, no que se refere à disciplina e às
ações do cotidiano desta Instituição de Ensino;
Oferecer ao Aluno (a) do CFAP informações gerais sobre atividades a serem
desenvolvidas durante o curso, visando proporcionar-lhe uma ambientação rápida e salutar, baseado
nos seguintes princípios:
I - Valorização da cultura institucional;
II – Profissionalização, obedecendo a processo gradual, constantemente
aperfeiçoado, de formação continuada, desde os estudos e práticas mais simples até os elevados
padrões de cultura geral e profissional;
III – Garantia do padrão de qualidade;
VI – Qualificação profissional de base humanística, técnica e estratégica, para
permitir o acompanhamento da evolução das diversas áreas do conhecimento, inter-relacionamento
com a sociedade e atualização constante da doutrina policial-militar.

ASPECTOS HISTÓRICOS - Polícia Militar do Amazonas


Criada em 1837, inicialmente para combater a rebelião iniciada em Belém do Pará,
conhecida como Cabanagem (1855-1840), teve sua origem em 04 de abril de 1837 quando o
presidente da província do Pará, general Soares d'Andrea, expede as Instruções Gerais autorizando a
criação, em qualquer vila da região amazônica, de uma GUARDA POLICIAL cuja missão seria
combater os cabanos.
Efetivo Inicial: 1339 homens
Primeiro Comandante: Tenente Coronel de Artilharia Albino dos Santos Pereira -
designado pela portaria de 5 de julho de 1837.
Desde a sua fundação até os dias de hoje, recebeu várias denominações:
• GUARDA POLICIAL;
• CORPO POLICIAL DO AMAZONAS;
• BATALHÃO MILITAR DE SEGURANÇA;
• REGIMENTO MILITAR DO ESTADO;
• BATALHÃO MILITAR;
• FORÇA ESTADUAL.
Sua denominação atual, POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS, foi adquirida em 14 de
novembro de 1938.

Principais Feitos
Ação em Canudos
Participação do 1º Batalhão de Infantaria da Força, sob o comando do TC Candido
Mariano, contra todos os rebeldes de Antônio Vicente Mendes Maciel, o "Conselheiro", na
campanha de Canudos, nos sertões da Bahia.
Ação no Acre
Atuou, ainda, contra a invasão boliviana no início do século, quando ocuparam o rio
Acre e seus afluentes.
Ação na 2ª Guerra Mundial
No decorrer da 2ª guerra mundial contra as potências do Eixo, colaborou a Polícia
Militar do Amazonas na Batalha da Produção, auxiliou a construção de hospedarias para imigrantes;
policiou e organizou o transporte dos chamados "Soldados da Borracha" e finalmente trabalhou nos
serviços do Porto de Manaus.
A Policia Militar do Amazonas Hoje
A Corporação, neste novo milênio, é envolta pela revolução sócio-cultural por que
passam o mundo e o Brasil, consciente está dos avanços necessários para acompanhar tão lépidas
mudanças, para tanto tem investido no aprimoramento de seu pessoal, buscando a qualidade total de
prestação serviços e reestruturando sua operacionalidade para melhor proporcionar segurança à
sociedade amazonense.
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praça – CFAP
Nasceu com a denominação de Centro de Instrução Militar (CIM), no Governo Arthur
Reis, pelo ato de criação n.° 70 do dia 07 de abril de 1965, publicado em Boletim Interno. O mesmo
funcionava onde hoje está localizada a sede do CPM e BRPP, na rua Dr. Machado, no bairro Praça
14 de Janeiro. De 1972 a 1979, as formações passaram a acontecer no 1° Batalhão de Polícia
Militar, localizado na rua Benjamin Constant, bairro de Petrópolis. O primeiro comandante do CIM
foi o então 1º Ten PM Pedro Câmara.
Em 1980, no Governo José Lindoso, o CIM foi destituído e passou a existir o Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças, através do Decreto n.° 4815 de 06 de fevereiro de 1980,
sob o comando do até então Major PM Antônio Guedes Brandão, instalado provisoriamente no 1°
Batalhão de Polícia Militar, sendo transferido em 21 de abril de 1980 para onde hoje funciona a
Creche Tiradentes da Polícia Militar, situada na rua Aristides Rocha, bairro de Petrópolis.
Em 1982, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças passou a ocupar a sede
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onde hoje se instala o 1ºBPCHOQUE, localizada na Rodovia AM-010, Km 17, tangenciando a BR-
174 no ponto zero, no bairro Santa Etelvina.
Em 2007, o CFAP passa a fazer parte do IESP (Instituto Integrado de Segurança
Pública) e a se chamar Campus de Ensino III “Coronel Antônio Guedes Brandão”.
Em 2010, o CFAP é “reativado” e volta a fazer parte da estrutura da PMAM, conforme
Portaria n.°168/AJG – 2010, de 1° de dezembro de 2010, conforme publicação no Boletim Geral n.°
218, abaixo:

PORTARIA Nº 168/AJ G-2010, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2010.


ATIVA o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP e dá outras
providências...
O Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas, no uso de suas atribuições...
CONSIDERANDO o § 4º do art. 114 da Constituição Estadual do Amazonas, in verbis:
Art. 144 (...)
§ 4º. As Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar procederão ao
recrutamento, seleção e formação profissional, na forma dos respectivos regulamentos, que serão
aprovados por lei.
CONSIDERANDO a Lei n. 3.514/2010 que dispõe sobre a organização básica da
Polícia Militar do Estado do Amazonas que em seu artigo 31, § 1º, letra “d”, define na
estrutura organizacional da Polícia Militar do Estado do Amazonas o Centro de Formação de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças;
CONSIDERANDO a necessidade de uma unidade escola, viabilizando assim o
principal objetivo do Comando-Geral em promover cursos de caráter militar visando a
formação, treinamento e especialização dos Policiais Militares;
CONSIDERANDO o Plano de Revitalização da Segurança Pública do Amazonas que
visa incrementar a política de Segurança Pública do Estado;
CONSIDERANDO a necessidade de fazer a adequação da estrutura da Policia Militar
do Amazonas à nova realidade criada pela Lei n. 3.514/2010.
RESOLVE:
Art. 1º - ATIVAR na estrutura da Polícia Militar o Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças – CFAP sob a coordenação, controle e fiscalização da Diretoria
de Treinamento e Capacitação da PMAM.
Art. 2º - A estrutura administrativa do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças funcionará nas dependências do Complexo do Comando-Geral da PMAM.
Art. 3º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças deve funcionar
observando as políticas de integração do Governo do Estado do Amazonas desenvolvidas
pelo Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública – IESP.
Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas, em Manaus-AM, 1º de


dezembro de 2010.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CFAP
O CFAP é um estabelecimento de ensino destinado a promover a formação, a
adaptação, o aperfeiçoamento, a habilitação de praças da PMAM. É um órgão de apoio da PMAM e
está subordinado à Diretoria de Capacitação e Treinamento. Atualmente está localizado na rua
Benjamin Constant, s/n.°, CEP: 69.063-010, bairro de Petrópolis. Está organizada conforme
organograma abaixo:

REGULAMENTOS UTILIZADOS NO CFAP


O CFAP é uma instituição policial-militar e suas normas são estabelecidas por
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regulamentos do Exército e alguns outros internos. No cotidiano, o Aluno (a) necessitará seguir
alguns regulamentos e manuais, como os abaixo citados:
- C 22-5 - Manual de Ordem Unida;
- C 20-20 - Manual de Treinamento Físico Militar;
- R-1 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG);
- R-2 - Regulamento de Continência;
- RCont - Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial
Militar das Forças Armadas;
- NGA - Normas Gerais de Ação;
- RDPMAM - Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amazonas;
- EPMAM e outros.

DA HIERARQUIA E DISCIPLINA
A hierarquia e disciplina constituem os pilares da PMAM.
A hierarquia é a ordenação da autoridade em níveis diferentes constituídos por postos e
graduações.
Posto é o grau hierárquico conferido ao oficial e graduação é o grau hierárquico
conferido às praças.
A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de
todos os integrantes da PMAM.

DA APRESENTAÇÃO E DA CONTINÊNCIA
O Aluno (a), ao se apresentar, tomará posição de sentido, prestará a continência e dirá
seu grau hierárquico, nome de guerra, curso a que pertence ou sua função.
Quando se apresentar a um superior hierárquico, o Aluno (a) colocará a expressão
“senhor”, antes do posto. Exemplos: “Senhor Coronel”, “Senhor Tenente Coronel”, etc.
O Aluno mais moderno deverá tratar o Aluno (a) mais antigo da mesma forma que trata
os Oficiais, ou seja, utilizando a expressão “senhor”.
Entre Alunos (as) pertencentes à mesma turma será dispensado o tratamento “senhor”,
sendo observada, entretanto, a precedência hierárquica.

DOS DIREITOS DOS DISCENTES


Constituem direitos dos discentes do CFAP, além dos previstos em leis e normas
específicas:
I. Solicitar revisão de provas de acordo com as normas específicas, junto à direção
pedagógica do Campus de Ensino III;
II. Solicitar ao instrutor todo e qualquer esclarecimento que julgar necessário à boa
compreensão do assunto que lhe é ministrado;
III. Participar de atividades sócio-culturais;
IV. Organizar agremiação de cunho social, cultural, cívico, recreativo ou desportivo,
desde que aprovados pelo Comandante do CFAP;
V. Recorrer ao Comandante da Companhia quando se sentir prejudicado, obedecendo à
cadeia hierárquica;
VI. Atendimento médico, odontológico, psicológico, hospitalar e assistência social;
VII. Fardamento, alimentação, e remuneração conforme legislação em vigor;
VIII. Dispensas nos finais de semana do CFAP, desde que não esteja de serviço ou
cumprindo punição escolar e/ou disciplinar;
IX. Requerer desligamento do curso quando, por motivo de força maior, previamente
justificado e obedecendo às normas do Regulamento do Curso;
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X. Requerer prova de segunda chamada, quando por motivo justificado tenha faltado ao
primeiro exame, junto à direção pedagógica do Campus de Ensino III;
XI. Tomar conhecimento, quando anotado por seu superior hierárquico, caso tenha
dúvidas, acerca do motivo que originou tal anotação; caso se manifeste deverá fazê-la observando
os preceitos da hierarquia e disciplina;
XII. Receber certificado de conclusão de curso;
XIII. Associar-se à Associação do Clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar do
Amazonas, de acordo com as normas vigentes;
XIV. Solicitar ao professor ou ao instrutor esclarecimentos necessários à boa compreensão
dos assuntos que lhe são ministrados;
XV. Usar insígnias e distintivos conforme ao curso.

DOS DEVERES DOS DISCENTES


São deveres dos discentes do CFAP, além dos previstos em leis e normas específicas:
I. Observar e cumprir o que prescreve o RDPMAM e demais legislações pertinentes;
II. Observar e cumprir as obrigações escolares;
III. Obedecer rigorosamente às exigências contidas no presente manual;
IV. Manter postura e compostura nas instruções;
V. Cumprir e fazer cumprir as continências, as honras e os sinais de respeito a
determinados símbolos nacionais e às autoridades civis e militares;
VI. Contribuir, em sua esfera de ação, para o prestígio e zelo do CFAP;
VII. Cooperar para a boa conservação e limpeza das instalações do CFAP e/ou local
destinado às instruções;
VIII. Cumprir as ordens que lhe são dadas e dar o retorno;
IX. Cumprir a assiduidade e pontualidade;
X. Participar de todas as atividades inerentes ao curso e à formação, tais como
instruções, aulas, palestras, visitas de estudo, provas, formaturas, atividades extracurriculares,
estágios, serviços e etc., sendo a freqüência obrigatória;
XI. Manter zelo e interesse, bem como entusiasmo por todos os atos relacionados com o
prestígio da PMAM, bem como do CFAP;
XII. Levantar-se imediatamente até a última nota do toque de alvorada, exceto nos fins de
semana e feriados nos quais os internos estão isentos;
XIII. Manter limpos e organizados seus armários, alojamentos e camas;
XIV. Estar em condições de entrar em forma até 30 (trinta) minutos após o toque de
alvorada, ou em qualquer momento, ou em situação extraordinária;
XV. Ter zelo, desenvoltura e disciplina no cumprimento de suas atividades;
XVI. Apresentar-se sempre com fardamento impecável;
XVII. Nos horários das refeições, aguardar em condições de entrar em forma, o toque de
avançar rancho, salvo motivo de ordem superior;
XVIII. Adentrar ao refeitório em silêncio, e após sentar-se à mesa será permitida a conversa
moderadamente;
XIX. Retirar-se do refeitório solicitando permissão a maior autoridade hierárquica
presente;
XX. Quando estiver em forma, o aluno sempre que chamado pelo nome responderá o seu
respectivo número e vice-versa;
XXI. Dirigir-se à sala de aula munido de material necessário para a instrução que será
ministrada, bem como para realização de avaliações;
XXII. Somente se ausentar da sala de instrução com a devida permissão do docente. Caso
não tenha aula, será obrigada sua permanência na sala, podendo sair somente com ordem superior;
XXIII. Ocupar-se, durante as instruções, com atividades a elas pertinentes;
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XXIV. Obedecer às ordens do chefe de turma;
XXV. Estar em forma, prontos, 10 (dez) minutos antes das formaturas e instruções;
XXVI. Não fumar na sala de aula, rancho, alojamento, cassino, em qualquer dependência da
unidade de ensino ou na presença de superior hierárquico;
XXVII. Dirigir-se aos órgãos administrativos percorrendo os trâmites legais;
XXVIII. Tratar com urbanidade os colegas e subordinados, cultivando a boa prática social;
XXIX. Comparecer aos eventos extra quartel 30 (trinta) minutos antes do seu início;
XXX. Cantar os seguintes hinos: Nacional, Bandeira; Amazonas.
XXXI. Cantar as seguintes canções: Canto da PMAM, Canto do CFAP e outros;
XXXII. Manter conduta e apresentação correta, mesmo sem alcance das vistas e observação
dos superiores hierárquicos;
XXXIII. Fazer as 3 (três) refeições ofertadas pela PMAM ou para as quais tenha sido
arranchado;
XXXIV. Participar das instruções relativas ao curso;
XXXV. Manter atualizado seu material didático, bem como em bom estado de apresentação
todo seu enxoval, do início ao término do curso;
XXXVI. Organizar-se em fila indiana quando da utilização das cantinas obedecendo à
precedência hierárquica entre os cursos;
XXXVII. Informar por escrito ao Comandante do Corpo de Alunos a existência de namoro
e/ou atitudes promíscuas entre os discentes;
XXXVIII. Observar e cumprir a rigorosa probidade na execução de todo trabalho escolar
(provas, testes, avaliações, simulados, etc.), considerando a utilização de recursos ilícitos como
incompatível com a dignidade pessoal, o decoro da classe e o pundonor policial-militar;
XXXIX. Procurar obter o máximo de aproveitamento no ensino ministrado, desenvolvendo o
espírito de organização e métodos de aprendizado;
XL. Participar imediatamente ao Chefe de turma e/ou ao Comandante de Pelotão a
utilização e o consumo de droga (s), mesmo prescrita por médico;
XLI. Participar por escrito ao Cmt do CAL/CFAP, antecipadamente, demanda de qualquer
viagem: para o interior do Estado deverá aguardar obrigatoriamente despacho do Cmt do
CAL/CFAP; para fora do Estado ou do País deverá aguardar obrigatoriamente despacho do Cmt
Geral da PMAM. Caso seja autorizada a viagem, o aluno (a) deverá obrigatoriamente portar o
“Guia de Trânsito”, que será confeccionado e devidamente assinado no CFAP;
XLII. Cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as demais constantes
na NGA do CFAP;
XLIII. Quando da prática desportiva e/ ou atividade física, e de acordo com a instrução,
possuir para uso:
• Para os alunos: Camiseta branca com mangas. Calção de educação física de cor
preta. Tênis de cor preta. Meias de cor branca. Em atividades aquáticas: Calção/sunga de cor preta
para natação. Sandálias de borracha na cor preta.
• Para as alunas: Camiseta branca com mangas. Calção de educação física de cor
preta. Mini blusa (top) de cor preta em malha elástica. Short de cor preta em malha elástica. Tênis
de cor preta. Meias de cor branca. Em atividades aquáticas: Maiô para natação de cor preta.
Sandálias de borracha na cor preta.

DAS PROIBIÇÕES
Não é permitido aos discentes:
I.Quando em forma: conversar, comer, fumar, gesticular ou qualquer outra forma de
conduta inadequada;
II.Ingerir e introduzir bebidas alcoólicas nas dependências do CFAP e/ou dependências de
Instituição de Ensino conveniada, bem como nos locais de instrução;
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III.Fumar nas dependências do CFAP e/ou dependências de Instituição de Ensino
conveniada, bem como nos locais de instrução;
IV.Consumir e/ou portar substância (s) entorpecente (s);
V.Atender a telefonema (s) na sala de aula, salvo com autorização da autoridade
competente;
VI.Transitar nos corredores no horário de aula;
VII.Merendar no horário da instrução mesmo que o instrutor tenha autorizado;
VIII.Sair no horário de instrução para resolver problemas particulares, salvo com autorização
da autoridade competente;
IX.Usar as dependências administrativas do CFAP e/ou dependências administrativas de
Instituição de Ensino conveniada, salvo quando receber autorização;
X.Receber visitas em locais não apropriados;
XI.Utilizar as dependências ou áreas de esporte sem autorização superior ou fora de
instrução;
XII.Atender telefonema (celular) ou fazer ligações no horário de instruções, salvo em caso
de emergência previamente informado ao instrutor ou superior hierárquico;
XIII.Dormir durante as instruções;
XIV.Ter atitudes promíscuas com as praças;
XV.Freqüentar e/ou andar à toa em locais inadequados e/ou promíscuos, incompatíveis com
a profissão de um policial militar, mesmo de folga;
XVI.Estar com o uniforme diferente do previsto para a instrução;
XVII.Dirigir-se ao superior hierárquico não observando a cadeia de comando;
XVIII.Fazer algazarra na sala de instrução;
XIX.Desrespeitar o chefe de turma;
XX.Desobedecer a qualquer superior;
XXI.Ausentar-se das instruções sem autorização médica, devidamente publicada em Boletim
Interno (B.I.);
XXII.Uso de bigode, exceto para curso das praças conforme identidade militar;
XXIII.Aos Alunos do sexo masculino ficar à porta ou adentrar no alojamento feminino, e vice-
versa, sob quaisquer pretextos;
XXIV.Deixar no interior das salas de instrução peças dos seus respectivos uniformes;
XXV.Após o toque de silêncio, permanecer em cassino, sala de instrução, biblioteca e onde
haja proibição nas dependências;
XXVI.Aos discentes, durante sua permanência no CFAP, qualquer ato de namoro e
promiscuidade entre as praças;
XXVII.A utilização de aparelhos áudio-visual ou sonoro, no alojamento, por ocasião de
repouso, após toque de silêncio;
XXVIII.A utilização de adereços que não fazem parte do uniforme, como: brincos, piercings,
pulseiras, cordões, anéis e outros, exceto aliança de noivado;
XXIX.Utilização de telefones celulares e similares em locais designados para instruções;
XXX.Ler jornais ou revistas durante a instrução, exceto devidamente autorizado;
XXXI.Trazer consigo escritos, figuras, fotografias ou revistas pornográficos;
XXXII.Usar termos pornográficos e gírias;
XXXIII.Ausentar-se do CFAP com pretexto de resolver problemas quando estes poderiam ser
solucionados por seus familiares;
XXXIV.Trotes aos Alunos mais modernos;
XXXV.A utilização de palavras de baixo calão, gestos obscenos e apelidos pejorativos e/ou
depreciativos;
XXXVI.Jogar lixo no local da instrução;
XXXVII.Andar de bicicleta fardado, exceto com uniforme de educação física e em atividades
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programadas para educação física e devidamente autorizado;
XXXVIII.Usar óculos sem prescrição médica e/ou de formato exótico;
XXXIX.Uso de óculos esporte e armações exageradas;
XL.Usar quaisquer adornos nos tornozelos;
XLI.Portar arma branca e/ou arma de fogo no CFAP e em Instituição de Ensino conveniada,
bem como em locais para instrução.

DO CFAP FEMININO
Não é permitido às Alunas:
I.Quanto ao uniforme: alterar qualquer característica do uniforme padrão e usá-lo muito
justo expondo as linhas do corpo;
II.Usar cabelo de cor diferente do natural;
III.Usar unhas excessivamente longas e pintadas com esmalte de cores extravagantes e
exóticas, bem como usar desenhos nas unhas;
IV.Usar cabelos longos soltos;
V.Usar quaisquer adornos nos tornozelos;
VI.Usar óculos esportes e armações exageradas;
VII.Usar calças compridas e uniformes excessivamente justos ao corpo;
VIII.Usar short, minissaia, miniblusa, ou quaisquer outros tipos de trajes inadequados dentro
das instalações policiais-militares ou em Instituição de Ensino conveniada;
IX.Expor em varais peças íntimas de roupas com pretexto de colocá-las para enxugar, na
área externa do alojamento;
X.Usar lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da
pele;
XI.Usar piercings.
Deveres e concessões às alunas:
I. Manter os cabelos presos em forma de coque, sendo que durante as práticas
desportivas poderão ser amarrados em forma de “rabo de cavalo”;
II. Nos casos de cabelos longos ou médios devem estar presos em coque, com rede, a
qual deve ter a cor preta;
III. Somente será permitido o uso de um brinco por orelha, sendo vedado o uso de
argolas, pingentes ou qualquer outro tipo de adereço;
IV. Será permitido somente o uso de aliança;
V. O uso de cabelos curtos deverá ser feito de tal forma que não ultrapasse a borda
inferior da gola da camisa, de maneira que não mostre extravagância;
VI. Mostrar sempre seriedade nos seus atos, evitando gargalhadas e exageros no trato
com seus pares, subordinados e superiores hierárquicos;
VII. Manter sempre limpo e organizado o alojamento feminino;
VIII. Manter sempre o uniforme impecável e zelar pela higiene pessoal;
IX. A utilização de brincos, unhas em verniz discreto, meias finas em eventos que exijam
melhor apresentação individual constituem fatores obrigatórios e facultativo nas atividades
cotidianas.
X. Quando da prática desportiva e/ou atividade física, utilizar: Camiseta branca com
mangas. Calção de educação física de cor preta. Mini blusa (top) de cor preta em malha elástica.
Short de cor preta em malha elástica. Tênis de cor preta. Meias de cor branca. Em atividades
aquáticas: Maiô para natação de cor preta. Sandálias de borracha na cor preta.

DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES E INSTRUTORES


Para feito de respeito e disciplina, os Professores e instrutores usufruirão, no que for
peculiar e durante o exercício de suas atividades, das prerrogativas conferidas aos Oficiais.
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São deveres dos Professores, Instrutores e Monitores do CFAP:
I. Orientar os alunos, fornecendo-lhes os elementos necessários ao melhor
aproveitamento do assunto ministrado;
II. Receber a apresentação do Chefe de Turma da turma ou do Sub-chefe de Turma;
III. Procurar incutir nos discentes a noção do cumprimento do dever e da necessidade de
um maior preparo intelectual e profissional;
IV. Iniciar e encerrar as aulas no horário estabelecido;
V. Manter a disciplina na sala aula e instrução;
VI. Participar qualquer ato de indisciplina por parte dos discentes.

DO CHEFE DE TURMA
É o representante de turma, constituindo-se num elo entre o Comandante do Pelotão e
sua respectiva turma, na sala de instrução, ou fora dela. O Chefe de Turma será indicado pelo Cmt
do Pel e cumprirá período de 1 (uma) semana.
São atribuições do Chefe de Turma:
I. Apresentar a turma ao Comandante de Pelotão na formatura matinal, verificando e
anotando faltas e alterações na turma;
II. Encaminhar ao Comandante de Pelotão ou Companhia qualquer ponderação da turma,
bem como expor as dificuldades que estejam passando, sempre com disciplina, respeito e
civilidade;
III. Manter a disciplina na sala de instrução ou qualquer outro local na ausência do
instrutor;
IV. Transmitir as ordens do Comando à turma;
V. Verificar e anotar as faltas dos Alunos (as) em qualquer formatura, sala de aula ou
outra atividade para qual estiver relacionado;
VI. Apresentar a turma em forma ao instrutor nas atividades escolares;
VII. Comunicar ao Comandante do pelotão ou a Direção Pedagógica a falta ou atraso do
instrutor após ter se esgotado o prazo de 15 (quinze) minutos do início da instrução;
VIII. Estabelecer ligação entre o Comandante de pelotão e sua turma;
IX. Ensaiar com os Alunos em horário adequados os hinos e canções estabelecidos neste
manual;
X. Responder pelos Alunos (as), na ausência do Comandante de Pelotão, exercendo sua
autoridade sobre os demais componentes, nas questões disciplinares;
XI. Conduzir a turma para os locais de instrução, refeições ou práticas desportivas, em
forma.
XII. Não dispensar Alunos que estejam sob seu comando sem prévia autorização de quem
de direito;
XIII. Manter a guarda da chave dos locais sobre a sua responsabilidade, sabendo sempre do
seu destino caso tenha que ceder a outro;
XIV. Informar à direção do CFAP e /ou pedagógica sobre qualquer alteração da sala de
aula;
XV. Cumprir e fazer cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as
demais constantes nas NGA do CFAP;

DO SUB-CHEFE DE TURMA
O Sub-Chefe de Turma é o auxiliar imediato do Chefe de Turma em todas as suas
atribuições. O Sub-Chefe de Turma será indicado pelo Cmt Pel e cumprirá período de 1 (uma)
semana.
São atribuições do Sub-Chefe de Turma:
I. Substituir o Chefe de Turma na ausência do mesmo;
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II. Relacionar os Alunos (as) que por ventura precisarem fazer consultas médicas;
III. Responsabilizar-se pela manutenção do material dos locais que estiverem sob sua
responsabilidade, comunicando imediatamente qualquer alteração ao Chefe de Turma, e na sua
ausência, ao Cmt Pel;
IV. Coordenar qualquer recolhimento de documentos, taxas, etc., entregando ao Chefe de
Turma em tempo hábil;
V. Ter consigo o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), bem como informar a qualquer
momento sobre os horários das instruções;
VI. Assessorar o Chefe de Turma em todas as situações;
VII. Cumprir e fazer cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as
demais constantes nas NGA do CFAP.

DOS AFASTAMENTOS E DISPENSAS MÉDICAS


As dispensas das instruções práticas somente serão justificadas quando o Aluno (a) tiver
dispensa médica da Policlínica da PMAM e/ou homologada pela mesma. Porém, os alunos
dispensados das atividades físicas e/ou práticas deverão assistir a todas as atividades escolares da
sua turma, salvo se estiver doença infecto-contagiosa.
Os afastamentos para consultas médicas e/ou dentárias serão permitidas nos dias e
horários discriminados, conforme agendamento ou devidamente autorizado. Os alunos deverão
apresentar os respectivos atestados de comparecimento ou atestado médico à direção do CFAP e à
Direção Pedagógica.
O aluno, que por motivo de força maior, estiver impedido de comparecer a quaisquer
atividades ou instrução da Escola, ele, ou alguém de sua família, ou mesmo um amigo, deverá dar
ciência imediatamente ao Chefe da Turma e/ou ao Cmt de Pelotão, bem como informar à Direção
Pedagógica do Curso.
Vale ressaltar que toda e qualquer suspeição de documentação supostamente apócrifa
será aberto imediatamente procedimento administrativo para apuração.

DAS INSTALAÇÕES E PROCEDIMENTOS


I. Biblioteca, alojamento, auditório, dependências esportivas, refeitório, sala de aula,
local de visitas familiar: conforme normas referentes ao recinto, à Instituição de Ensino conveniada
e às Normas Gerais de Ação do CFAP, além da disciplina, da civilidade e da boa educação.
II. Refeitório:
a) Os Chefes de Turmas deverão levar suas respectivas turmas, em forma ao refeitório,
apresentando ao Oficial de Dia, ou Adjunto ao Oficial de Dia, ou a outra autoridade militar,
solicitando permissão para avançar ao refeitório;
b) Serão solicitadas as permissões para avançar e se retirar do refeitório ao policial
militar mais antigo presente no recinto;
c) Aluno deverá servir a quantidade de alimento suficiente para o seu consumo,
evitando desperdícios;
d) Deverá comportar-se de maneira adequada, sendo permitidas conversas em tons
moderados.

QUADRO DE ATIVIDADES
O horário das atividades pedagógicas e policiais-militares seguirá o Plano de Ensino
Atual, estando sujeita a modificações e ajustes, conforme conveniência do respectivo curso e em
consonância com o IESP. O horário adotado poderá sofrer ajustes, conforme necessidade e
adaptação do referido curso. O horário será afixado em celotex e /ou quadros de avisos, bem como
divulgado. É dever de o discente ficar atento para possíveis mudanças e atualizações.
A priori, o quadro abaixo será a proposta para o Curso de Formação de Soldados
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(CFSd)/2011, previsto para dois mil candidatos:
TEMPO (h) SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
06:00 – 06:55 CAFÉ MATINAL
07:00 - 07:40 FORMATURA MATINAL
07:40 –08:30 1º TEMPO
08:30 -09:20 2º TEMPO
09:20 - 09:50 INTERVALO
09:50 -10:40 3º TEMPO
10:40 -11:30 4º TEMPO
11:30 -13:50 ALMOÇO
13:50 - 14:00 I FORMATURA VESPERTINA
14:00 -14:45 5º TEMPO
14:45 -15:30 6º TEMPO
15:30 -16:00 INTERVALO
16:00 -16:45 7º TEMPO
16:45 -17:30 8º TEMPO
17:30 - 18:00 II FORMATURA VESPERTINA (ENCERRAMENTO)

DA LEITURA DO BOLETIM INTERNO (B.I.)


Com a tropa no dispositivo formado, no local e hora previamente determinados, será
procedida à leitura do BI, com as devidas alterações:
a. Leitura do BI;
b. Homenagem aos aniversariantes, destaques das Companhias e Pelotões; e
c. Palavras do Cmt ou Sub Cmt da Cia de Alunos;
DA ESCALA DE SERVIÇO DOS DISCENTES
Os Alunos (as) concorreram às seguintes escalas de serviço, conforme o curso:
 Adjunto ao Oficial de Dia (CHOA, CAS, CFS)
 Auxiliar ao Adjunto ao Oficial de Dia (CAS, CFS ou CFC)
 Plantão (CFSd);
 Sentinela (CFSd);
 Chefe de Turma;
 Sub-chefe de Turma.
DA PASSAGEM DE SERVIÇO
Com a tropa no dispositivo formado, será procedida:
1) Revista da tropa;
2) Passagem de serviço propriamente dita;
3) Recomendações referentes ao serviço; e
4) Fora de forma.
DAS TRANSGRESSÕES ESCOLARES E DISCIPLINARES
Transgressão escolar é qualquer violação dos princípios da ética, das normas, dos
deveres e das obrigações inerentes ao corpo discente, atinentes à formação, especialização e
aperfeiçoamento nesta Unidade de Ensino, desde que não constitua em transgressões previstas no
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amazonas (RDPMAM) e/ou crimes definidos em
lei. Algumas transgressões escolares estão especificadas no Anexo “A” ao Manual do Aluno -
Caderno de Conduta.
São transgressões escolares:
I. Utilizar-se de processos ou meios ilícitos durante avaliação escolar a que estiver
submetido;
II. Consultar ou auxiliar outrem para solução de exames, questões ou obrigações
escolares individual a que estiver submetido;
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 11
III. Contribuir, por ação ou omissão, para que outrem tente ou consiga obter, de forma
ilícita, as questões nas avaliações individuais;
IV. Dormir em sala de aula ou em qualquer ambiente que esteja em atividade
pedagógica;
V. Falta de postura ou compostura no ambiente escolar ou em instrução;
VI. Portar-se, desrespeitosamente, perante professor, instrutor, monitor ou qualquer
superior hierárquico, quando da execução de qualquer atividade pedagógica ou faltar-lhes com
respeito;
VII. Faltar ou chegar atrasado, injustificadamente, a qualquer atividade escolar;
VIII. Ausentar-se da sala de aula durante a instrução ou horário vago, sem autorização
da Unidade Discente;
IX. Deixar, na condição de Chefe de Turma, de manter a ordem, a disciplina e o
controle da turma;
X. Deixar de cumprir ordem legal do Chefe de Turma;
XI. Fazer uso inadequado do material escolar;
XII. Falta de zelo com o patrimônio do CFAP;
XIII. Afastar-se do local em que deva permanecer, por força da lei, decretos,
regulamentos, portarias, ordem legal de autoridade competente, escala de serviço ou medida
administrativa;
XIV. Fumar, bem como utilizar qualquer tipo de bebida alcoólica ou substância
alucinógena, nas dependências do CFAP;
XV. Faltar com zelo na apresentação pessoal, inclusive com asseio e higiene;
XVI. Faltar com postura e compostura nas paradas, formaturas ou solenidades militares;
XVII. Apresentar-se na Unidade de Ensino ou local de instrução com odor etílico ou
qualquer outro sinal de uso de bebida alcoólica ou substância alucinógena;
XVIII. Deixar de cumprir os deveres e obrigações escolares;
XIX. Deixar de cumprir os padrões de corte e uso de cabelo;
XX. Deixar de prestar as saudações regulamentares e sinais de respeito aos pares,
superiores e aos símbolos nacionais;
XXI. Trajar-se com uniforme não previsto ou alterado, ainda que dispensado de
participar da instrução, salvo se devidamente autorizado;
XXII. Trocar uniformes em local diverso de alojamento ou banheiro.

Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das
obrigações policiais-militares, na sua manifestação elementar e simples e qualquer omissão ou ação
contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não
constitua crime. As transgressões disciplinares são aquelas definidas no Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar do Amazonas (RDPMAM) conforme Anexo “B”.
DOS TIPOS DE PUNIÇÃO
São tipos de punição:
a. Advertência verbal e escrita;
b. Repreensão;
c. Licença Cassada;
d. Desligamento do Curso; e
e. As previstas no RDPMAM, e demais legislações pertinentes.
Ao Aluno (a) punido, é permitido:
 Receber visitas, conforme previsto em NGA do CFAP;
 Assistir às instruções;
 Participar de atividades curriculares e extracurriculares;
 Concorrer à escala de serviço.
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Quando, por motivo de força maior, o Aluno tiver que ser dispensado do cumprimento
da punição, caberá ao Oficial de Dia comunicar por escrito a devida justificativa.

DA APRESENTAÇÃO DE DEFESA
Considerando que todo e qualquer processo administrativo e/ou apuratório seguirá os
princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (Art.
37 da CF/88), bem como o preceito constitucional do devido processo legal, contraditório e da
ampla de defesa (Art. 5º, LV, CF/88).
O aluno acusado de infringir estas normas gerais terá o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas para apresentar suas alegações de defesa, a contar do recebimento da acusação.
O aluno que tiver sua licença cassada terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para
apresentação de recurso, a contar da publicação do ato administrativo;
A Unidade Discente terá o mesmo prazo do parágrafo anterior para julgamento do
recurso.
O aluno que não justificar sua falta ou apresentar defesa fora do prazo estabelecido, terá
sua licença cassada.
Na mensuração da cassação serão considerados aspectos positivos, negativos e
reincidência da falta cometida, julgados pela Unidade Discente.

ANEXO “A” AO MANUAL DO ALUNO


CADERNO DE CONDUTA
Considerando os princípios gerais da Hierarquia e da Disciplina, previstos nos art. 5° e
art. 6°, do Decreto n. 4.131/78 (RDPMAM), e art. 12, §1° e §2°, da Lei 1.154/74 (EPMAM);
Considerando o §1°, art. 6°, do Decreto n. 4.131/78 (RDPMAM) – manifestações
essenciais de disciplina;
Considerando as manifestações essenciais do valor policial-militar, previstas no art. 26
da Lei 1.154/74 (EPMAM);
Considerando os deveres policiais-militares, previstos no art. 30 da Lei 1.154/74
(EPMAM);
Temos o Caderno de Conduta do Aluno do CFAP, com a finalidade de:
 Preservar a disciplina e hierarquia;
 Incutir a disciplina consciente;
 Visar à conscientização do benefício educativo;
 Fazer que os discentes assimilem, adaptem-se e pratiquem a cultura policial-militar,
previstos em leis, decretos, regulamentos, normas e disposições.
O Aluno(a), durante a realização do curso, está suscetível de licenciamentos escolares,
quando comete desvio(s) de conduta e/ou transgressão escolar. Estes desvios são corrigidos com a
cassação parcial ou total, aqui denominados de LICENCIAMENTOS CASSADOS – LC. Na sua
aplicação, são obedecidos os seguintes critérios:
1) Duas anotações no mesmo código ou na mesma infração: LC de 24 horas.
2) Três anotações no mesmo código ou na mesma infração: LC de 48 horas.
3) Quatro anotações no mesmo código ou na mesma infração: LC de 60 horas.
Os dois primeiros são classificados como parciais e o terceiro de total. A partir da
quinta anotação, no mesmo código ou na mesma infração, o aluno será enquadrado à luz do
RDPMAM.
Essas anotações poderão ser objeto de apreciação por parte das seguintes autoridades:
Comandante de Pelotão, Comandante de Companhia, Comandante do Corpo de Aluno.
Demais infrações escolares não discriminadas no caderno de conduta (Inobservância
e/ou descumprimento das prescrições gerais, particulares e/ou regulamentares) serão objeto de

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avaliação, devendo haver a apreciação e a devida ponderação por parte das seguintes autoridades do
CFAP:
• Comandante de Pelotão, que fará seu Parecer;
• Comandante de Companhia, que fará a Solução;
• Comandante do Corpo de Aluno, que fará a Homologação.
E neste caso, para que haja justiça, serenidade e imparcialidade, as transgressões
escolares serão classificas em:
• Leve: 0,5 (pontuação de desconto da nota de conduta escolar);
• Média: 1,0 (pontuação de desconto da nota de conduta escolar);
• Grave: 2,0 (pontuação de desconto da nota de conduta escolar).
Durante o Curso será atribuído ao Aluno (a) nota de conduta escolar que terá grau 10
(dez) no início de cada mês e do qual serão deduzidos os pontos correspondentes a cada falta
escolar cometida, tendo validade somente nos meses letivos.
Para efeito de cálculo da média de aprovação no Curso, a nota de conduta escolar será
considerada, ou seja, terá validade como se fosse uma matéria.
Serão divulgadas mensalmente as notas de conduta escolar em quadro mural (celotex).
Além da nota de conduta escolar, quando o Aluno (a) não obtiver nota mínima 5
(cinco) na média, será submetido ao conselho disciplinar o qual irá avaliar se o mesmo possui
condições de permanecer no curso.

DO CADERNO DE CONDUTA
TRANSGRESSÕES ESCOLARES
Ao ingressar no CFAP para freqüentar Curso, será atribuído ao Aluno (a) nota de
conduta escolar, que terá grau 10 (dez) no início de cada mês e do qual serão deduzidos os pontos
correspondentes a cada falta escolar cometida, conforme tabela abaixo discriminada. Este controle
será registrado em “Caderneta de Controle de Conduta Disciplinar”. O grau final será emitido ao
final de cada mês.
ASSIDUIDADE CÓDIGO DESCONTOS
A Falta ao estudo noturno A1 0,5
Falta à aula ou a instrução A2 0,5
Falta às revistas A3 0,5

PONTUALIDADE CÓDIGO DESCONTOS


Chegar atrasado B1 0,3
B Não levantar ao toque da alvorada B3 0,3

UNIFORMES CÓDIGO DESCONTOS


Uniforme sujo ou amarrotado, ou ainda com C1 0,5
qualquer inreguladade
C Trajar-se com uniforme não previsto ou alterado, C2 0,5
ainda que dispensado de participar da instrução,
salvo se devidamente autorizado

CORREÇAO DE ATITUDES CÓDIGO DESCONTOS


Promiscuidade com praças de outros círculos D1 1,0
Apresentação individual incorreta e/ou fora do D2 1,0
padrão
D Falta de atitude D3 0,5

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Falta de camaradagem D4 0,5
Dormir em sala de aula ou em qualquer ambiente D5 0,5
que esteja em atividade pedagógica ou instrução

ESPÍRITO DE ORDEM E ORGANIZAÇÃO CÓDIGO DESCONTOS


Objetos ou peças de uso diário abandonados E1 0,3
E Cama desarrumada E2 0,3
Documentos mal redigidos E3 0,3
Mochila mal arrumada e/ou abadonada E4 0,3

ESPÍRITO DE DISCIPLINA CÓDIGO DESCONTOS


Executar mal os movimentos comandados F1 0,5
Não obedecer às ordens do Chefe de Turma F2 1,0
Dificultar o comando do Chefe de Turma F3 1,0
Respostas grosseiras ao chefe de turma F4 2,0
Perturbar o silêncio ou o estudo dos colegas F5 1,0
Falta de presteza ao cumprimento de ordens F6 1,0
recebidas
F Uso de palavras de baixo ca1ão ou ofensivas F7 2,0
Promover algazarras F8 1,0
Falta de postura ou compostura no ambiente escolar F9 1,0
ou em instrução
Faltar com postura e compostura nas paradas, F 10 2,0
formaturas ou solenidades militares
Portar-se, desrespeitosamente, perante F 11 2,0
professor, instrutor, monitor ou qualquer
superior hierárquico, quando da execução de
qualquer atividade pedagógica ou faltar-lhes com
respeito
Ausentar-se da sala de aula durante a F 12 2,0
instrução ou horário vago, sem autorização da
Unidade Discente

APRESENTAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO CÓDIGO DESCONTOS


MATERIAL
Armamento sujo ou mal conservado G1 1,0
G Equipamento ou material sujo ou mal conservado G2 1,0
Abandonar armamento, equipamento ou material G3 1,0
Extraviar ou quebrar material da carga e/ou fazenda G4 2,0
pública
Desleixo com material próprio G4 0,5

ASSEIO PESSOAL CÓDIGO DESCONTOS


Barba por fazer H1 1,0
Cabelos crescidos ou cortados fora do padrão H2 1,0
estabelecido
Unhas crescidas ou sujas H3 1,0
H Cabelos despenteados H4 1,0
Cuspir no chão H5 1,0
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Jogar bagana de cigarro no chão H6 1,0

INTEGRIDADE E LEALDADE CÓDIGO DESCONTOS


Utilizar-se de processos ou meios ilícitos durante I1 2,0
avaliação escolar a que estiver submetido
Consultar ou auxiliar outrem para solução de I2 2,0
exames, questões ou obrigações escolares
I individual a que estiver submetido
Contribuir, por ação ou omissão, para que outrem I3 2,0
tente ou consiga obter, de forma ilícita, as questões
nas avaliações individuais

ANEXO “B” AO MANUAL DO ALUNO


RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES DO RDPMAM
1. Faltar à verdade.
2. Utilizar-se do anonimato.
3. Concorrer para a discórdia ou desarmonia, cultivar inimizade entre camaradas ou seus
familiares.
4. Freqüentar ou fazer parte de sindicatos, associações profissionais com caráter de
sindicatos ou similares.
5. Deixar de punir transgressor da disciplina.
6. Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não lhe
couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo.
7. Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na defesa de suas
atribuições.
8. Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas
atribuições quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito.
9. Deixar de comunicar ao superior imediato ou na ausência deste, a qualquer autoridade
superior, toda informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem pública ou
grave alteração do serviço logo que disto tenha conhecimento.
10. Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto caso de suspensão ou
impedimento ou absoluta falta de elementos, hipótese em que estas circunstâncias
serão fundamentadas.
11. Deixar de encaminhar à autoridade competente na linha de subordinação e no mais
curto prazo, recurso ou documento que receber, desde que elaborado de acordo com
os preceitos regulamentares, senão estiver na sua alçada dar solução.
12. Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que esteja
investido ou que deva promover.
13. Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares ou em
termos desrespeitosos ou com argumentos falsos ou de má fé, ou mesmo sem justa
causa ou razão.
14. Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos.
15. Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo seja
possível.
16. Retardar a execução de qualquer ordem.
17. Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade
competente, ou para retardar a sua execução.
18. Não cumprir ordem recebida.
19. Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever militar.
20. Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviço ou
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instrução.
21. Deixar de participar a tempo, à autoridade imediatamente superior, impossibilidade
de comparecer à OPM, ou a qualquer ato de serviço.
22. Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou
assistir.
23. Permutar serviço sem permissão de autoridade competente.
24. Comparecer o policial-militar a qualquer solenidade, festividade, reunião social com
uniforme diferente do marcado.
25. Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.
26. Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou
ordem.
27. Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OPM para que tenha sido
transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos de comissão ou
serviço extraordinário para os quais tenha sido designado.
28. Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço extraordinário para os
quais tenha sido designado.
29. Representar a OPM e mesmo a corporação, em qualquer ato, sem estar devidamente
autorizado.
30. Tomar compromisso pela OPM que comanda ou em que serve, sem estar autorizado.
31. Contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades,
comprometendo o bom nome da classe.
32. Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que houver
assumido.
33. Não atender a observação de autoridade competente, para satisfazer débito já
reclamado.
34. Não atender à obrigação de dar assistência a sua família ou dependentes legalmente
constituídos.
35. Fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias envolvendo
assunto de serviço, bens da Administração Pública ou material proibido, quando isso
não configurar crime.
36. Realizar ou propor transações pecuniárias envolvendo superior, igual ou subordinado.
Não são considerados transações pecuniárias ou empréstimos em dinheiro sem auferir
lucro.
37. Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por negligência ou
incúria, medidas contra qualquer irregularidade que venha a tomar conhecimento.
38. Recorrer ao judiciário sem antes esgotar todos os recursos Administrativos.
39. Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdição policial-militar, material,
viatura, ou mesmo deles servir-se sem ordem do responsável ou proprietário.
40. Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou desobediência as
regras ou normas de serviço material, da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal
que esteja ou não sob suas responsabilidade direta.
41. Ter pouco cuidado com o asseio própria ou coletivo em qualquer circunstância.
42. Portar-se sem compostura em lugar público.
43. Freqüentar lugares incompatíveis com seu nível social e o decoro da classe.
44. Permanecer a praça em dependências da OPM, desde que seja estranha ao serviço, ou
sem consentimento ou ordem de autoridade competente.
45. Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem para tal.
46. Portar a praça arma não regulamentar sem permissão por escrito de autoridade
competente.
47. Disparar arma por imprudência ou negligência.
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48. Içar ou arriar Bandeira ou insígnia sem ordem para tal.
49. Dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal.
50. Conversar ou fazer ruído em ocasiões, lugares ou horas impróprias.
51. Espalhar boatos ou notícias tendenciosas.
52. Provocar ou fazer causa, voluntariamente, ou de origem de alarme injustificável.
53. Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão.
54. Maltratar preso sob sua guarda.
55. Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem autorização
de autoridade competente.
56. Conversar com sentinela ou preso incomunicável.
57. Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos não permitidos.
58. Conversar, sentar-se ou fumar, ou ainda consentir na formação ou permanência de
grupo ou de pessoa junto a seu posto de serviço.
59. Fumar em lugar ou ocasiões onde seja vedado, ou quando se dirigir a superior.
60. Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em área policial-
militar ou sob jurisdição policial-militar.
61. Tomar parte, em área policial-militar ou sob jurisdição policial-militar, em discussões
a respeito de política ou religião, ou mesmo provocá-la.
62. Manifestar-se, publicamente, a respeito de assuntos políticos ou tomar parte, fardado
em manifestações da mesma natureza.
63. Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade policial-militar ou
civil, de subordinado que a ela compareça em uniforme diferente do marcado.
64. Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com o uniforme alterado.
65. Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como
indevidamente distintivo ou condecoração.
66. Andar o policial-militar a pé ou em coletivos públicos com uniforme inadequado
contrariando o RUPMAM ou normas a respeito.
67. Usar traje civil, o cabo ou soldado, quando isso contrariar ordem de autoridade
competente.
68. Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial, cuja divulgação possa ser
prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço.
69. Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos policiais-militares a quem deles
não deva ter conhecimento e não tenha atribuições para neles intervir.
70. Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos
policiais-militares que possam concorrer para o desprestígio da Corporação ou firam a
disciplina ou a segurança.
71. Entrar ou sair de qualquer OPM, o cabo ou soldado, com objetos ou embrulhos, sem
autorização do comandante da guarda ou autorização similar.
72. Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, ao entrar em OPM onde não sirva de dar
ciência da sua presença ao oficial de dia, e, em seguida de procurar o comandante ou
o mais graduado dos oficiais presentes para cumprimentá-los.
73. Deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado, ao entrar em OPM onde não sirva, de
apresentar-se ao oficial de dia ou seu substituto legal.
74. Deixar o comandante da guarda ou agente de segurança correspondente de cumprir as
prescrições regulamentares com respeito à entrada ou permanência na OPM de civis
ou militares estranhos à mesma.
75. Penetrar o policial-militar sem permissão ou ordem em aposentos destinados a
superior ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja
vedada.
76. Penetrar ou tentar penetrar o policial-militar em alojamento de outra subunidade,
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 18
depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos, que, pelas suas funções,
sejam a isto obrigados.
77. Tentar ou sair de OPM com força armada, sem prévio conhecimento ou ordem da
autoridade competente.
78. Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OPM fora das horas de expediente,
desde que não seja o respectivo chefe ou sem ordem escrita com a expressa
declaração de motivo, salvo situações de emergência.
79. Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou
administrativa.
80. Deixar de portar, o policial-militar, o seu documento de identidade, estando ou não
fardado ou de exibi-lo quando solicitado.
81. Maltratar ou não ter o devido cuidado no trato com animais.
82. Desrespeitar em público as convenções sociais.
83. Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil.
84. Desrespeitar corporação judiciária, ou qualquer de seus membros, bem como criticar,
em público ou pela imprensa, seus atos ou decisões.
85. Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua presença retirar-se, sem obediência
às normas regulamentares.
86. Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as
exceções previstas no Regulamento de Continência, Honras e Sinais de Respeito das
Forças Armadas.
87. Sentar-se a praça, em público, à mesa em que estiver oficial vice-versa, salvo em
solenidade, festividades, ou reuniões sociais.
88. Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado.
89. Deixar o subordinado quer uniformizado, quer em traje civil de cumprimentar
superior, uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as
homenagens e sinais regulamentares de consideração e respeito.
90. Deixar ou negar-se a receber vencimentos, alimentação, fardamento, equipamento ou
material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua
responsabilidade.
91. Deixar o policial-militar, presente a solenidade interna ou externa onde se encontrar
superiores hierárquicos, de saudá-los de acordo com as normas regulamentares.
92. Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, tão logo seus afazeres o permitam, de
apresentar-se ao de maior posto e ao substituto legal imediato, da OPM onde serve,
para cumprimentá-los, salvo ordem ou instrução a respeito.
93. Deixar o subtenente ou sargento, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se
ao seu comandante ou chefe imediato.
94. Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior.
95. Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo.
96. Procurar desacreditar seu igual ou subordinado.
97. Ofender, provocar ou desafiar superior.
98. Ofender, provocar ou desafiar seu subordinado.
99. Ofender a moral por atos, gestos ou palavras.
100. Travar discussão, rixa ou luta corporal com seu igual ou subordinado.
101. Discutir ou provocar discussões por qualquer veículo de comunicação sobre assuntos
políticos, militares, ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza
exclusivamente técnicos, quando devidamente autorizado.
102. Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de
caráter reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a ato de superior, com exceção das
demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do
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homenageado.
103. Aceitar o policial-militar qualquer manifestação coletiva seja de caráter
reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a ato de superior, com exceção das
demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do
homenageado.
104. Aceitar o policial-militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados, salvo
a exceção do número anterior.
105. autorizar, promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil
ou policial-militar.
106. Dirigir memoriais ou petições, a qualquer autoridade, sobre assuntos da alçada do
Comando Geral da PM, salvo em grau de recurso na forma prevista neste
Regulamento.
107. Tomar parte o militar em jogos ou competições desportivas militares de círculos
diferentes, excetuados aqueles que estejam programados no calendário esportivo da
PMAM.
108. Tomar passagem a praça, para o camarote ou cabine onde viajar oficial.
109. Permitir, tolerar ou praticar atos contrários à apresentação correta dos Símbolos
Nacionais.
110. Deixar de exercer autoridade compatível com seu posto ou graduação.
111. Deixar de tomar providências cabíveis com relação ao procedimento de seus
dependentes junto à sociedade, quando devidamente admoestado por seu
Comandante.
112. Causar ou contribuir para a ocorrência de acidentes de Serviço ou instrução, por
imperícia, imprudência ou negligência.
113. Não ter pelo preparo próprio, ou pelo de seus comandados, instrumentos ou
educandos a dedicação imposta pelo sentimento do dever.
114. Recusar ou devolver insígnia, medalha ou condecoração que lhe tenha sido outorgada.
115. Entrar ou sair o militar, de qualquer OPM, por lugar que não seja para isso designado.
116. Vagar ou passear a praça pelas ruas ou logradouros públicos, em horas de instrução,
sem permissão escrita da autoridade competente.
117. Ter em seu poder, introduzir ou distribuir em área policial-militar ou sob a jurisdição
policial-militar publicações, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina ou a
moral.
118. Ter em seu poder ou introduzir, em área policial-militar ou sob a sua jurisdição
policial-militar, inflamável ou explosivo sem permissão da autoridade competente.
119. Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área policial-militar, tóxicos ou
entorpecentes, a não ser mediante prescrição de autoridade competente.
120. Ter em seu poder ou introduzir, em área policial-militar ou sob jurisdição policial-
militar, bebidas alcoólicas, salvo quando devidamente autorizado.
121. Fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem a uso de tóxicos, entorpecentes ou
produtos alucinógenos.
122. Embriagar-se ou induzir outro à embriagues, embora tal estado não tenha sido
constatado por médico.
123. Falar, habitualmente, língua estrangeira, em estacionamento ou organização policial-
militar, exceto quando o cargo ocupado pelo policial-militar o exigir.
124. Exercer o policial-militar da ativa, qualquer atividade comercial ou industrial,
ressalvados as permitidas pelo Estatuto dos Policiais-Militares.
125. Usar o uniforme, quando de folga se isso contrariar ordem de autoridade competente.
126. Usar, quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas excessivamente
compridos ou exagerados, contrariando disposições a respeito.
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 20
127. Usar, quando uniformizada, cabelos excessivamente compridos, penteados
exagerados, maquilagem excessiva, unhas excessivamente longas ou com esmalte
extravagante.
128. Usar, quando uniformizada, cabelos de cor diferente da natural ou peruca, sem
permissão da autoridade competente.

ANEXO “C” AO MANUAL DO ALUNO


Regime disciplinar dos servidores do Sistema de Segurança Pública do Estado (LEI N.°
3.278, DE 21 DE JULHO DE 2008): DOS DEVERES, DAS RESPONSABILIDADES, DAS
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES, DAS SANÇÕES DISCIPLINARES.
DOS DEVERES
Art. 2º. Além dos deveres impostos pelos Estatutos dos Funcionários Públicos Civis,
dos Policiais Civis e dos Militares Estaduais, o servidor integrante do Sistema de Segurança Pública
do Estado do Amazonas manterá observância, no desempenho de sua atividade, aos seguintes
preceitos éticos:
I - servir à sociedade como obrigação fundamental;
II - observar as normas legais e regulamentares;
III - proteger vidas e bens;
IV - preservar a ordem, repelindo a violência;
V - respeitar os direitos e garantias individuais, observando sempre o interesse público;
VI - não revelar fraqueza, ante o perigo e o abuso;
VII - exercer a função com probidade, discrição e moderação, fazendo observar as leis;
VIII - não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em suas
decisões;
IX - ser inflexível, porém, justo, no trato com os delinqüentes;
X - respeitar o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana;
XI - preservar a confiança e o apreço de seus concidadãos, pelo exemplo de uma
conduta irrepreensível na vida pública e particular;
XII - cultuar o aprimoramento técnico profissional;
XIII - primar pela verdade e pela responsabilidade, como fundamentos da ética do
serviço e da função pública;
XIV - obedecer às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
XV - não abandonar o posto, sem a chegada do substituto ou sem expressa e legítima
ordem superior;
XVI - respeitar e fazer respeitar a hierarquia funcional;
XVII - prestar auxílio, ainda que não esteja em hora de serviço:
a) a fim de prevenir ou reprimir perturbação da ordem pública; e
b) quando solicitado, por qualquer pessoa carente de socorro, encaminhando-a a
autoridade competente, quando insuficientes às providências de sua alçada;
XVIII - conduzir-se, tanto na vida pública quanto na particular, de modo a dignificar a
função;
XIX - conduzir-se, tanto na vida pública quanto na particular, de modo a dignificar a
função;
XX - freqüentar, com assiduidade, cursos instituídos pelos Institutos Integrados de
Ensino de Segurança Pública, por Escolas Militares e/ou por meio de convênios com instituições de
ensino públicas ou privadas, em que esteja matriculado, para fins de aperfeiçoamento e atualização
de seus conhecimentos profissionais;
XXI - lealdade à instituição;
XXII - discrição;
XXIII - atender prontamente:
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 21
a) ao público em geral, prestando as informações, ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
c) as requisições para defesa da Fazenda Pública.
XXIV - levar ao conhecimento da autoridade superior os assuntos de efetivo interesse
da repartição;
XXV - zelar pela economia e conservação do material e do patrimônio público, ou do
que lhe for confiado ou esteja sob sua responsabilidade;
XXVI - guardar sigilo sobre assuntos funcionais;
XXVII - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme, quando
for o caso;
XXVIII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;
XXIX - desempenhar com eficiência e presteza as tarefas de que for incumbido;
XXX - providenciar para que estejam sempre atualizados no assentamento individual,
os dados pessoais e de seus dependentes, inclusive declaração patrimonial;
XXXI - ser assíduo e pontual;
XXXII - representar pela via hierárquica contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;
XXXIII - manter conduta compatível com a dignidade e o decoro da função;
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 3º. Pelo exercício irregular de suas atribuições, os servidores do Sistema de
Segurança Pública respondem civil, penal e administrativamente, ficando sujeitos às respectivas
sanções.
Art. 4º. A aplicação de penalidade em razão das transgressões disciplinares constantes
desta Lei não exime o servidor da obrigação de indenizar os prejuízos causados ao erário.
Art. 5º. A responsabilidade civil decorre de procedimento culposo ou doloso que resulte
em prejuízo ao erário ou a terceiros.
§ 1º Na hipótese de prejuízo causado culposamente ao erário, a indenização será
liquidada em parcelas mensais, não excedentes à décima parte da remuneração ou provento, a ser
cobrada após o término do respectivo procedimento administrativo disciplinar.
§ 2º A indenização de prejuízo causado dolosamente ao erário, somente será liquidada
na forma do parágrafo anterior, na falta de outros bens que assegure a execução do débito judicial, a
ser cobrado ao final do procedimento disciplinar.
§ 3º Demitido o servidor e havendo direito à indenização por parte do erário, e não
sendo esta quitada pelo apenado, cópia dos autos será encaminhada aos órgãos de alçada para
reclamar o ressarcimento.
Art. 6º. Os atos de improbidade administrativa importarão, também, na
indisponibilidade de bens e no ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em Lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES


Art. 7º. Considera-se transgressão disciplinar:
I - consumada, quando na conduta se reúnam todos os elementos de sua definição legal;
ou
II - tentada, quando, iniciada a execução, não se consumar os elementos de sua
definição legal por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único. A tentativa será punida com a sanção respectiva, da transgressão
consumada, diminuída de um a dois terços.

DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 22


Art. 8º. São sanções disciplinares aplicáveis aos servidores do Sistema de Segurança
Pública do Estado do Amazonas: (...)
II - Para servidores militares:
a) advertência;
b) repreensão;
c) punição disciplinar de detenção ou prisão; e
d) licenciamento ou exclusão a bem da disciplina.

ANEXO “D” AO MANUAL DO ALUNO


QUALIDADES INDISPENSÁVEIS AO POLICIAL MILITAR
1. Dentre as qualidades, destacamos quatro maiores: vocação, integridade, disciplina e
coragem; e nove menores: cortesia, lealdade, senso comum, iniciativa, energia, auto-domínio,
modéstia, espírito de justiça e cultura profissional.

a. Qualidades maiores:
1) Vocação
Vocação - do latim “vocare”, que quer dizer chamar - é a tendência de cada pessoa para
cada um dos ramos da atividade humana, a inclinação ou “queda natural” para determinada
profissão; sendo um bem inato, resta-nos a faculdade de cultivá-la e desenvolvê-la, ou descambar
para a mediocridade e até extinguir-se. Ao dizermos que Fulano possui certas qualidades
necessárias à profissão de pintor, conferimos-lhes propensões a esta arte; pela mesma razão, ao
dizermos que o Beltrano não tem vocação musical queremos significar que ele não tem esse dom.
Não se contraria uma vocação. O policial improvisado e indigno, em vez de garantir os
direitos individuais e a paz jurídica, poderá transformar-se em algoz da sociedade, pondo em perigo
os princípios do nosso regime democrático; quando sabemos que determinado elemento se envereda
pelos caminhos tenebrosos da arbitrariedade e da violência, podemos afirmar, sem receio, que lhe
falta essa qualidade primordial: A profissão policial exige idealismo e um desajustado não pode
permanecer entre os fiadores da harmonia social.
2) Integridade
É a qualidade de uma pessoa impoluta. Por outras palavras: é a qualidade de uma pessoa
sem defeito ou vício, pura, não corrupta, perfeita. No caráter do bom policial, a integridade é uma
virtude saliente; e, assim não fosse, tornar-se-ia difícil ao Estado garantir a preservação dos bens
matérias e morais, cuja guarda e segurança estão afetas do poder público.
Mas a peregrina virtude da integridade constitui ponto alto na formação moral do
policial militar, como bem atestam os inúmeros exemplos que a história registra. Nosso elemento
tem na mais elevada conta o sentimento de honra e honestidade.
3) Disciplina
É a obediência pronta aos superiores e aos regulamentos. Todo bom policial se esforça
por cumprir com presteza e pontualidade as ordens dos chefes e as disposições regulamentares, sem
demonstrações de negligência nem má vontade; o soldado, espontaneamente disciplinado, conquista
a confiança dos superiores. As corporações policiais-militares firmam suas bases na disciplina da
tropa, provindo disso o sucesso constante que alcançam na árdua tarefa de defensores da civilização
deste País de tão vastas proporções e dispersas populações.
Mas, quando falamos em disciplina, queremos referir-nos, sem dúvida, à exata
compreensão do dever, a essa força interior, consciente e espontânea, apanágio seguro do homem
de boa formação; para que seja considerada qualidade, tem de ser limpa e nobre, pois a criatura
humana não foi feita para ser movida pelo terror.
Finalmente, não se deve confundir essa grande qualidade com a subserviência, a
bajulice e o complexo de inferioridade.
4) Coragem
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 23
Significa firmeza e energia diante perigo.
Em sua vida trabalhosa e cheia de surpresas, aprende o policial a suportar as privações,
o cansaço e a dor, afrontar o perigo e vencer os obstáculos com que depara no desempenho da
profissão. É um homem corajoso por excelência; não é temerário ou insensato, mais um homem
cônscio do dever, enérgico e desprendido, que faz da honra uma bandeira.
Como a qualquer um mortal, não lhe é estranho o medo, este sentimento nervoso,
oriundo do extinto de conservação, que todos nós experimentamos, com maior ou menos
intensidade; sofre sua ação negativa, mas imprime conveniente energia na vontade, domina os
nervos e chega aos termo de seus desígnios. Medroso é somente quem se deixa vencer, quem
prefere atender aos apelos dos instintos de defesa contra os sofrimentos morais e físicos. Entre esses
não pode enquadrar-se cidadão que abraça a carreira policial.

b. Qualidades Menores
1) Cortesia
É o conjunto de formalidades, atenções e delicadezas, destinado a tornar a agradável o
trato dos homens entre si.
Todos os povos sempre foram levados a observar determinadas formalidades e atenções
no trato social; contudo a cortesia somente floresceu entre os povos civilizados, resultando daí o
nome de civilidade, que quer dizer a mesma coisa que cortesia, urbanidade e polidez.
Na carreira policial, a cortesia é uma obrigação; mesmo que não veja correspondidas
suas atenções, está o agente da autoridade pública no dever de tratar o cidadão com urbanidade.
2) Lealdade
O policial será sincero, franco e honesto, a fim de merecer a confiança da sociedade,
preferindo morrer que trair a Pátria ou desservir seu povo. Começará sendo fiel às leis e instituições
nacionais, à sociedade de sua terra, à Corporação que abraçou e, especialmente, aos companheiros
de labuta, de cuja solidariedade depende a eficiência da organização policial.
Lealdade aos superiores, colegas e subordinados, eis uma das razões do sucesso dos
bons policiais.
3) Senso Comum
É a faculdade de raciocinar com acerto.
À primeira vista, havemos de julgar serem todos os homens suficientemente dotados
dessa faculdade; mas tal ilusão se desvanece no trato diário com nossos semelhantes. É
desagradável e indesejável lidar com esse tipo de homens incertos e inseguros, verdadeiras
criançolas estultas e inconseqüentes.
A ausência do bom senso poderá conduzir o policial a situações de consequências
imprevisíveis; se ele não sabe raciocinar bem e com presteza, se não é capaz de apreciar e julgar,
enfim, resolver satisfatoriamente os problemas de sua profissão, profissional medíocre será, mal
servindo para vulgares ocupações mecânicas.
4) Iniciativa
A iniciativa consiste na ação pronta e consciente para solucionar o imprevisto que
ocorrer no comprimento de ordem ou dever.
Esta qualidade se reveste de enorme importância no desempenho de melindrosa e
complexa missão policial. Dadas as características do serviço, frequentemente precisará o policial
de suprir as necessidades ocasionais com recursos de sua iniciativa; por outro lado, é tão comum
operar sozinho no campo de suas atividades, que não se pode concebê-lo desprovido dessa
importante qualidade.
Por conseguinte, a iniciativa deverá ser cuidadosamente cultivada por todos os
integrantes da polícia, sem que todavia façam disso pretexto para afastamento do princípio da
obediência aos chefes e regulamentos.
A iniciativa é recurso de emergência e não menosprezo da ordem e do dever.
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 24
5) Energia
É força de caráter.
É assinalada pela firmeza de decisão no desempenho do dever e no trato com os outros
homens; observa-se que o êxito do bom chefe e sua franca ascendência sobre os subalternos tem
explicação nessa qualidade moral. Ora, todo policial é um chefe em potência, nada mais precisando
acrescentar-se, por isso, sobre a necessidade da existência, em seu caráter, de elevado grau de
energia.
Entretanto, não se deve confundir essa virtude com a violência que não passa de
brutalização veementemente condenada por nossas leis; a aspereza, a arrogância e o mandonismo
também não constituem virtude, sendo, ao contrário, vícios perniciosos que procuraremos evitar a
todo transe. O homem enérgico é firme e decidido, mais brando e ponderado; sua força reside no
espírito e não na massa dos músculos.
O povo ama a autoridade enérgica, mais odeia o policial violento.
6) Auto-domínio
Auto-domínio é a faculdade que tem a pessoa de dominar-se a si mesmo. Não é tão
fácil, como parece, esse domínio próprio, sendo de inteira conveniência precaver-se contra as
fraquezas da carne e as defecções do espírito.
A profissão exige o cultivo intenso dessa qualidade; o policial nada faz nem diz que
antes não tenha passado pelo exame frio da razão. Raciocina e conclui; só então executa. Assim,
jamais poderá alegar, em sua defesa, desculpas como as seguintes:
-- Fiz sem querer;
-- Fiz sem pensar;
-- Fiz sem sentir.
É o autodomínio que impede o policial de responder aos insultos e às calúnias do
indivíduo contra o qual toma as medidas legais; que não o deixa cometer excessos, nem
arbitrariedades, nem violência, mesmo provocado; que lhe garante, enfim, nas mais diferentes
ocasiões, a serenidade e a igualdade de ânimo, assim como a ascendência moral sobre os
transgressores da lei.
7) Modéstia
Já se diz que a modéstia é a mãe das grandes ações; consiste em não exagerar nosso
próprio valor.
Nunca imporemos nossa personalidade aos demais, se nos faltar o grande requisito da
naturalidade; havemos de ser o que somos e não simular virtudes que não temos, nem esconder
aquelas que possuímos. Por outras palavras: devemos ser modestos, sem contudo, incidirmos na
timidez e na humildade excessiva nem, de outro modo, tocarmos as raias da sabedoria e da
arrogância estultas.
8) Espírito de justiça
Consiste em dar a cada um o que lhe pertence. “Dai a César o que é de César e a Deus
o que é de Deus” foi a sábia resposta de Jesus aos fariseus, que maliciosamente lhe perguntavam se
tinham o dever de pagar tributos a Roma.
Servidor que é da sociedade e defensor do povo, o policial cultivará com carinho esta
excelente virtude, aplicando-se com toda honestidade de sua consciência.
9) Cultura Profissional
Conhecer a profissão é um dever. Mais esse conhecimento não se limitará ao superficial
e ao rotineiro. O bom policial procurará atingir as minúcias e os segredos da profissão, sempre se
esforçando por ampliar seus conhecimentos. Orgulhar-se-á de possuir em sua biblioteca particular
os melhores manuais pertinentes ao ensino profissional, que consultará com frequência.
Na era atual da civilização, não pode existir empirismo na polícia, tampouco se
acomodarem os policiais aos estreitos conhecimentos de rotina; estes têm de aperfeiçoar-se,

Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 25


desenvolver-se, crescer em virtude e sabedoria, para felicidade do povo e glória da Nação
Brasileira.

ANEXO “E” AO MANUAL DO ALUNO


PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO POLICIAL MILITAR
1) Postura e compostura - Capacidade de o indivíduo cuidar da aparência física e da
conduta pessoal dentro da Instituição e no convívio em sociedade.
2) Adaptabilidade e Flexibilidade - Capacidade de o indivíduo adaptar seu
comportamento e de agir com desenvoltura nas mais diversas situações e/ou idéias.
3) Atenção concentrada no nível médio superior a superior - Capacidade de
discriminar estímulos e atuar de forma adequada aos mesmos.
4) Capacidade de comunicação (linguagem verbal e escrita) - Capacidade bem
desenvolvida de emitir e transmitir mensagens e idéias, de forma verbal e escrita.
5) Capacidade de percepção e julgamento - Capacidade de perceber os variados
estímulos do ambiente, os diferenciando e categorizando, de forma a possibilitar um adequado
julgamento da realidade, permitindo uma adequada tomada de ação.
6) Capacidade de persuasão - Capacidade bem desenvolvida de oratória e persuasão,
tendo facilidade de argumentação e transmissão de idéias.
7) Controle da agressividade - Energia que dispõe o indivíduo a enfrentar situações
adversas, direcionando-a de forma que seja benéfica para si e para a sociedade mostrando-se
uma pessoa combativa.
8) Controle da impulsividade - Capacidade de controlar as emoções e a tendência a
reagir de forma brusca e intensa, diante de um estímulo interno ou externo.
9) Coordenação motora - Capacidade bem desenvolvida de coordenar os
movimentos corporais, em tempo e espaço adequados, utilizando também da habilidade viso-motor.
10) Disciplina - Capacidade de cumprir ordens e normas.
11) Equilíbrio emocional - Habilidade de reconhecer as próprias emoções diante de
estímulos adversos, controlando-as de forma que não interfiram em seu comportamento.
12) Ética nas relações - Capacidade elevada de relacionar-se com os demais de maneira
ética, respeitando os preceitos morais e humanísticos, que devem permear todas as relações
interpessoais.
13) Iniciativa e Responsabilidade - Capacidade do indivíduo em tomar decisões,
assumindo suas conseqüências, empreender novas atitudes e/ou idéias e de tomada de decisões.
14) Liderança - Capacidade bem desenvolvida de gerenciar grupos em todos os seus
aspectos, facilitando a atuação de todos em busca de um objetivo comum, a partir das
potencialidades individuais.
15) Memória auditiva e visual no nível médio superior a superior - Capacidade para
memorizar sons e imagens, principalmente fisionomias, tornando-as disponíveis para a
lembrança imediata.
16) Raciocínio lógico no nível médio superior a superior - Grau de raciocínio lógico
global dentro da faixa média, aliado à capacidade de incorporar novos conhecimentos e
reestruturar conceitos já estabelecidos, e capacidade de julgamento.
17) Resistência - Capacidade de superar adversidades e situações potencialmente
traumáticas.
18) Resistência à fadiga e ao desconforto - Capacidade de vivenciar e resistir a
situações de intenso desgaste físico e mental.
19) Resistência à frustração - Habilidade de manter suas atividades em bom
nível, quando privado da satisfação de uma necessidade pessoal, em uma dada situação
profissional ou pessoal.

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20) Sociabilidade - Capacidade em conviver em grupos de forma a proporcionar a
possibilidade de trocas sociais e afetivas.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Esperamos que este manual tenha sanado as primeiras e principais dúvidas dos alunos
(as) referentes à conduta, ao comportamento, por ocasião do curso. A qualquer assunto que esse
manual não se atenha, os alunos (as) dos cursos mais antigos ou policiais militares desta Unidade
Discente estarão sempre à disposição.

HINOS E CANÇÕES

Hino Nacional
Letra de Joaquim Osório Duque Estrada
Musica de Francisco Manuel da Silva

I II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heroico o brado retumbante, ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade
Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos tem mais flores,
Em teu seio, ó liberdade, Nossos bosques tem mais vida
Desafia o nosso peito a própria morte! Nossa vida no teu seio mais amores

Ó Pátria amada Ó Pátria amada


Idolatrada Idolatrada
Salve! Salve! Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido E diga o verde-louro dessa flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece Paz no futuro e glória no passado
Gigante pela própria natureza, Mas se ergues da justiça a clava forte,
És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza, Nem teme, quem te adora, a própria morte,

Terra adorada Terra adorada!


Entre outras mil Entre outras mil
És tu, Brasil, És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Ó Pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada Pátria amada
Brasil! Brasil!

Hino à Bandeira
Letra: Olavo Bilac
Musica: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da Recebe o afeto que se Em teu seio formoso retratas
esperança! encerra Este céu de puríssimo azul,
Salve, símbolo augusto da paz! em nosso peito varonil, A verdura sem par destas matas,
Tua nobre presença à lembrança Querido símbolo da terra, E o esplendor do Cruzeiro do
A grandeza da Pátria nos traz. Da amada terra do Brasil! Sul.

Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 27


Recebe o afeto que se encerra amados, Sobre a imensa Nação Brasileira,
Em nosso peito varonil, poderoso e feliz há de ser! Nos momentos de festa ou de
Querido símbolo da terra, dor,
Da amada terra do Brasil! Recebe o afeto que se Paira sempre, sagrada bandeira,
Contemplando o teu vulto encerra Pavilhão da justiça e do amor!
sagrado, Em nosso peito varonil Recebe o afeto que se encerra
Compreendemos o nosso dever, Querido símbolo da terra, Em nosso peito varonil,
E o Brasil, por seus filhos Da amada terra do Brasil! Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Hino da Independência
Letra de Evaristo Ferreira da Veiga
Música de D.Pedro I

Já podeis, da Pátria filhos, Ou morrer pelo Brasil.


Ver contente a mãe gentil; Ou ficar a Pátria livre
Já raiou a liberdade Ou morrer pelo Brasil.
No horizonte do Brasil. Parabéns, ó! brasileiro!
Já raiou a liberdade Já, com garbo varonil,
Já raiou a liberdade Do universo entre as
No horizonte do Brasil nações
Brava gente brasileira! Resplandece a do
Longe vá... temor servil: Brasil.
Ou ficar a Pátria livre Do universo entre as
Ou morrer pelo Brasil. nações
Ou ficar a Pátria livre Do universo entre as
Ou morrer pelo Brasil. nações
Os grilhões que nos forjava Resplandece a do
Da perfídia astuto ardil... Brasil.
Houve mão mais poderosa Brava gente brasileira!
Zombou deles, o Brasil. Longe vá... temor servil:
Houve mão mais poderosa Ou ficar a Pátria livre
Houve mão mais poderosa Ou morrer pelo Brasil.
Zombou deles, o Brasil. Ou ficar a Pátria livre
Brava gente brasileira! Ou morrer pelo Brasil.
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 28
Canção da PMAM
Autor: Prof. Newton de Souza Aguiar

Milícias do Amazonas, teus soldados,


São leais, destemidos, são estóicos,
Em Canudos com sangue batizados,
Na luta com jagunços foram heróicos,
No Acre com batalhas e vitórias
Deram ao Brasil maiores extensões,
Voltaram com troféus cheios de glórias,
Em marcha triunfal aos seus rincões.
(ESTRIBILHO)
Pela paz, pela ordem, sempre atentos,
Soldados da polícia militar,
Festejando da pátria seus eventos,
Na cadência dos tambores a rufar.

Desfilam com a bandeira que ostenta,


Os sinais dos combates que travaram,
A imagem da Pátria representa,
Pela qual muitos bravos já tombaram.
Coragem, disciplina e heroísmo,
Com muito brio e muita galhardia,
Vibrando de orgulho e civismo,
Cumprindo seu dever de cada dia.
(ESTRIBILHO)
Pela paz, pela ordem, sempre atentos,
Soldados da polícia militar,
Festejando da pátria seus eventos,
Na cadência dos tambores a rufar.

Canção do CFAP
Autor: Antônio Guedes Brandão – Cel QOPM ⁄ RR

O CFAP é o alicerce desta milícia,


Daqui nosso produto acabado,
Para servir à sociedade com presteza e perícia,
Seja no norte, sul, leste ou oeste do nosso estado.
(ESTRIBILHO)
Vamos lá,
Vamos lá mocidade vibrante!
Vamos nos preparar, para poder cada vez mais doar,
A nossa pátria ao nosso estado, ao nosso semelhante,
Paz e segurança, para o bem comum gerar.
Aqui nos preparamos,
Para nobre missão de servir, com dedicação, honestidade de propósito e muito amor,
Sem a preocupação de a recompensa vir ou não vir,
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 29
Porque a consciência é o mais alto valor.
(ESTRIBILHO)
Vamos lá,
Vamos lá mocidade vibrante!
Vamos nos preparar, para poder cada vez mais doar,
A nossa pátria, ao nosso estado, ao nosso semelhante,
Paz e segurança, para o bem comum gerar.

MENSAGENS PARA REFLEXÃO


PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA
“… TAMBÉM SOLDADOS LHE PERGUNTARAM: E NÓS, QUE FAREMOS? E
ELE LHES DISSE: A NINGUÉM MALTRATEIS, NÃO DEIS DENÚNCIA FALSA E
CONTENTAI-VOS COM O VOSSO SOLDO…”
LUCAS – CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 14

ILUSÕES DA VIDA
QUEM PASSOU PELA VIDA EM BRANCA NUVEM;
E EM PLÁCIDO REPOUSO ADORMECEU;
QUEM NÃO SENTIU O FRIO DA DESGRAÇA;
QUEM PASSOU PELA VIDA E NÃO SOFREU;
FOI ESPECTRO DE HOMEM, NÃO FOI HOMEM,
SÓ PASSOU PELA VIDA, NÃO VIVEU.

FRANCISCO OTAVIANO, LÍRICO E ESCRITOR

CONSELHO PARA OS JOVENS

“…POR MAIS QUE UM HOMEM VIVA, DEVE DESFRUTAR SUA VIDA TODA.
LEMBRE-SE, PORÉM, DOS DIAS DE TREVAS, POIS SERÃO MUITOS. (...) ALEGRE-SE,
JOVEM, NA SUA MOCIDADE!”
ECLESIASTES – CAPÍTULO 11, VERSÍCULOS 8 E 9

Referência Bibliográfica

BRITO. Evandro Araújo, Major QOPM. Normas Gerais de Ação do CFAP (Edição
2000).
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº. 025. Edital n. 01/2011/PMAM, de 02 de
fevereiro de 2011. Manaus: Ajudância Geral/PMAM, 4 de fevereiro de 2011.
FELISBERTO, João Sylla Macedo, Maj PM; JÚNIOR, Rodolfo Soares de Souza, Cap
PM; MELLO, Tito Guilherme Vaz de, Prof.. Manual Técnico do Soldado PM. Polícia Militar do
Estado de Minas Gerais, 1989.
Histórico da PMAM. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%
ADcia_Militar_do_Amazonas> Acesso em:01 jul. 2011
Manual do Aluno. Academia de Polícia Militar Cel Néper Alencar (Edição 2002).
Manual do aluno. Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças. Disponível em:
<http://www.pm.ba.gov.br/cfap/arquivos/MANUAL%20DO%20ALUNO%20CFAP.pdf> Acesso
em 01 jul. 2011.
RICOTTA, Luiza, Psicóloga e Profª. Características do perfil psicológico para soldado.
Diário do Amazonas, Manaus, 21 jun. 2011. Caderno: Amazonas 8.
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 30
SILVA. Adalberto Lúcio Barbosa da, Cel QOPM. Et al. Manual do Aluno. Instituto
Integrado de Ensino de Segurança Pública. Campus de Ensino III “Cel Antônio Guedes Brandão”

(Nota para BG nº738 /DCT-2011, de 21.10. 2011)

RAIMUNDO ROOSEVELT DA CONÇEIÇÃO DE ALMEIDA NEVES - TC QOPM


Diretor da DCT/PMAM

CONCORDO
Em _____/_____/_____
__________________________
Cel QOPM CH EMG

Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 31

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