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PUBLIQUE–SE
Em _____/_____/_____
NOTA PARA BG/DCT
_________________________
Cel QOPM Cmt Geral da PMAM
FINALIDADE
O presente manual tem como finalidade:
Padronizar a conduta dos Alunos (as) do CFAP, no que se refere à disciplina e às
ações do cotidiano desta Instituição de Ensino;
Oferecer ao Aluno (a) do CFAP informações gerais sobre atividades a serem
desenvolvidas durante o curso, visando proporcionar-lhe uma ambientação rápida e salutar, baseado
nos seguintes princípios:
I - Valorização da cultura institucional;
II – Profissionalização, obedecendo a processo gradual, constantemente
aperfeiçoado, de formação continuada, desde os estudos e práticas mais simples até os elevados
padrões de cultura geral e profissional;
III – Garantia do padrão de qualidade;
VI – Qualificação profissional de base humanística, técnica e estratégica, para
permitir o acompanhamento da evolução das diversas áreas do conhecimento, inter-relacionamento
com a sociedade e atualização constante da doutrina policial-militar.
Principais Feitos
Ação em Canudos
Participação do 1º Batalhão de Infantaria da Força, sob o comando do TC Candido
Mariano, contra todos os rebeldes de Antônio Vicente Mendes Maciel, o "Conselheiro", na
campanha de Canudos, nos sertões da Bahia.
Ação no Acre
Atuou, ainda, contra a invasão boliviana no início do século, quando ocuparam o rio
Acre e seus afluentes.
Ação na 2ª Guerra Mundial
No decorrer da 2ª guerra mundial contra as potências do Eixo, colaborou a Polícia
Militar do Amazonas na Batalha da Produção, auxiliou a construção de hospedarias para imigrantes;
policiou e organizou o transporte dos chamados "Soldados da Borracha" e finalmente trabalhou nos
serviços do Porto de Manaus.
A Policia Militar do Amazonas Hoje
A Corporação, neste novo milênio, é envolta pela revolução sócio-cultural por que
passam o mundo e o Brasil, consciente está dos avanços necessários para acompanhar tão lépidas
mudanças, para tanto tem investido no aprimoramento de seu pessoal, buscando a qualidade total de
prestação serviços e reestruturando sua operacionalidade para melhor proporcionar segurança à
sociedade amazonense.
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praça – CFAP
Nasceu com a denominação de Centro de Instrução Militar (CIM), no Governo Arthur
Reis, pelo ato de criação n.° 70 do dia 07 de abril de 1965, publicado em Boletim Interno. O mesmo
funcionava onde hoje está localizada a sede do CPM e BRPP, na rua Dr. Machado, no bairro Praça
14 de Janeiro. De 1972 a 1979, as formações passaram a acontecer no 1° Batalhão de Polícia
Militar, localizado na rua Benjamin Constant, bairro de Petrópolis. O primeiro comandante do CIM
foi o então 1º Ten PM Pedro Câmara.
Em 1980, no Governo José Lindoso, o CIM foi destituído e passou a existir o Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças, através do Decreto n.° 4815 de 06 de fevereiro de 1980,
sob o comando do até então Major PM Antônio Guedes Brandão, instalado provisoriamente no 1°
Batalhão de Polícia Militar, sendo transferido em 21 de abril de 1980 para onde hoje funciona a
Creche Tiradentes da Polícia Militar, situada na rua Aristides Rocha, bairro de Petrópolis.
Em 1982, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças passou a ocupar a sede
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onde hoje se instala o 1ºBPCHOQUE, localizada na Rodovia AM-010, Km 17, tangenciando a BR-
174 no ponto zero, no bairro Santa Etelvina.
Em 2007, o CFAP passa a fazer parte do IESP (Instituto Integrado de Segurança
Pública) e a se chamar Campus de Ensino III “Coronel Antônio Guedes Brandão”.
Em 2010, o CFAP é “reativado” e volta a fazer parte da estrutura da PMAM, conforme
Portaria n.°168/AJG – 2010, de 1° de dezembro de 2010, conforme publicação no Boletim Geral n.°
218, abaixo:
DA HIERARQUIA E DISCIPLINA
A hierarquia e disciplina constituem os pilares da PMAM.
A hierarquia é a ordenação da autoridade em níveis diferentes constituídos por postos e
graduações.
Posto é o grau hierárquico conferido ao oficial e graduação é o grau hierárquico
conferido às praças.
A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de
todos os integrantes da PMAM.
DA APRESENTAÇÃO E DA CONTINÊNCIA
O Aluno (a), ao se apresentar, tomará posição de sentido, prestará a continência e dirá
seu grau hierárquico, nome de guerra, curso a que pertence ou sua função.
Quando se apresentar a um superior hierárquico, o Aluno (a) colocará a expressão
“senhor”, antes do posto. Exemplos: “Senhor Coronel”, “Senhor Tenente Coronel”, etc.
O Aluno mais moderno deverá tratar o Aluno (a) mais antigo da mesma forma que trata
os Oficiais, ou seja, utilizando a expressão “senhor”.
Entre Alunos (as) pertencentes à mesma turma será dispensado o tratamento “senhor”,
sendo observada, entretanto, a precedência hierárquica.
DAS PROIBIÇÕES
Não é permitido aos discentes:
I.Quando em forma: conversar, comer, fumar, gesticular ou qualquer outra forma de
conduta inadequada;
II.Ingerir e introduzir bebidas alcoólicas nas dependências do CFAP e/ou dependências de
Instituição de Ensino conveniada, bem como nos locais de instrução;
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III.Fumar nas dependências do CFAP e/ou dependências de Instituição de Ensino
conveniada, bem como nos locais de instrução;
IV.Consumir e/ou portar substância (s) entorpecente (s);
V.Atender a telefonema (s) na sala de aula, salvo com autorização da autoridade
competente;
VI.Transitar nos corredores no horário de aula;
VII.Merendar no horário da instrução mesmo que o instrutor tenha autorizado;
VIII.Sair no horário de instrução para resolver problemas particulares, salvo com autorização
da autoridade competente;
IX.Usar as dependências administrativas do CFAP e/ou dependências administrativas de
Instituição de Ensino conveniada, salvo quando receber autorização;
X.Receber visitas em locais não apropriados;
XI.Utilizar as dependências ou áreas de esporte sem autorização superior ou fora de
instrução;
XII.Atender telefonema (celular) ou fazer ligações no horário de instruções, salvo em caso
de emergência previamente informado ao instrutor ou superior hierárquico;
XIII.Dormir durante as instruções;
XIV.Ter atitudes promíscuas com as praças;
XV.Freqüentar e/ou andar à toa em locais inadequados e/ou promíscuos, incompatíveis com
a profissão de um policial militar, mesmo de folga;
XVI.Estar com o uniforme diferente do previsto para a instrução;
XVII.Dirigir-se ao superior hierárquico não observando a cadeia de comando;
XVIII.Fazer algazarra na sala de instrução;
XIX.Desrespeitar o chefe de turma;
XX.Desobedecer a qualquer superior;
XXI.Ausentar-se das instruções sem autorização médica, devidamente publicada em Boletim
Interno (B.I.);
XXII.Uso de bigode, exceto para curso das praças conforme identidade militar;
XXIII.Aos Alunos do sexo masculino ficar à porta ou adentrar no alojamento feminino, e vice-
versa, sob quaisquer pretextos;
XXIV.Deixar no interior das salas de instrução peças dos seus respectivos uniformes;
XXV.Após o toque de silêncio, permanecer em cassino, sala de instrução, biblioteca e onde
haja proibição nas dependências;
XXVI.Aos discentes, durante sua permanência no CFAP, qualquer ato de namoro e
promiscuidade entre as praças;
XXVII.A utilização de aparelhos áudio-visual ou sonoro, no alojamento, por ocasião de
repouso, após toque de silêncio;
XXVIII.A utilização de adereços que não fazem parte do uniforme, como: brincos, piercings,
pulseiras, cordões, anéis e outros, exceto aliança de noivado;
XXIX.Utilização de telefones celulares e similares em locais designados para instruções;
XXX.Ler jornais ou revistas durante a instrução, exceto devidamente autorizado;
XXXI.Trazer consigo escritos, figuras, fotografias ou revistas pornográficos;
XXXII.Usar termos pornográficos e gírias;
XXXIII.Ausentar-se do CFAP com pretexto de resolver problemas quando estes poderiam ser
solucionados por seus familiares;
XXXIV.Trotes aos Alunos mais modernos;
XXXV.A utilização de palavras de baixo calão, gestos obscenos e apelidos pejorativos e/ou
depreciativos;
XXXVI.Jogar lixo no local da instrução;
XXXVII.Andar de bicicleta fardado, exceto com uniforme de educação física e em atividades
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programadas para educação física e devidamente autorizado;
XXXVIII.Usar óculos sem prescrição médica e/ou de formato exótico;
XXXIX.Uso de óculos esporte e armações exageradas;
XL.Usar quaisquer adornos nos tornozelos;
XLI.Portar arma branca e/ou arma de fogo no CFAP e em Instituição de Ensino conveniada,
bem como em locais para instrução.
DO CFAP FEMININO
Não é permitido às Alunas:
I.Quanto ao uniforme: alterar qualquer característica do uniforme padrão e usá-lo muito
justo expondo as linhas do corpo;
II.Usar cabelo de cor diferente do natural;
III.Usar unhas excessivamente longas e pintadas com esmalte de cores extravagantes e
exóticas, bem como usar desenhos nas unhas;
IV.Usar cabelos longos soltos;
V.Usar quaisquer adornos nos tornozelos;
VI.Usar óculos esportes e armações exageradas;
VII.Usar calças compridas e uniformes excessivamente justos ao corpo;
VIII.Usar short, minissaia, miniblusa, ou quaisquer outros tipos de trajes inadequados dentro
das instalações policiais-militares ou em Instituição de Ensino conveniada;
IX.Expor em varais peças íntimas de roupas com pretexto de colocá-las para enxugar, na
área externa do alojamento;
X.Usar lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da
pele;
XI.Usar piercings.
Deveres e concessões às alunas:
I. Manter os cabelos presos em forma de coque, sendo que durante as práticas
desportivas poderão ser amarrados em forma de “rabo de cavalo”;
II. Nos casos de cabelos longos ou médios devem estar presos em coque, com rede, a
qual deve ter a cor preta;
III. Somente será permitido o uso de um brinco por orelha, sendo vedado o uso de
argolas, pingentes ou qualquer outro tipo de adereço;
IV. Será permitido somente o uso de aliança;
V. O uso de cabelos curtos deverá ser feito de tal forma que não ultrapasse a borda
inferior da gola da camisa, de maneira que não mostre extravagância;
VI. Mostrar sempre seriedade nos seus atos, evitando gargalhadas e exageros no trato
com seus pares, subordinados e superiores hierárquicos;
VII. Manter sempre limpo e organizado o alojamento feminino;
VIII. Manter sempre o uniforme impecável e zelar pela higiene pessoal;
IX. A utilização de brincos, unhas em verniz discreto, meias finas em eventos que exijam
melhor apresentação individual constituem fatores obrigatórios e facultativo nas atividades
cotidianas.
X. Quando da prática desportiva e/ou atividade física, utilizar: Camiseta branca com
mangas. Calção de educação física de cor preta. Mini blusa (top) de cor preta em malha elástica.
Short de cor preta em malha elástica. Tênis de cor preta. Meias de cor branca. Em atividades
aquáticas: Maiô para natação de cor preta. Sandálias de borracha na cor preta.
DO CHEFE DE TURMA
É o representante de turma, constituindo-se num elo entre o Comandante do Pelotão e
sua respectiva turma, na sala de instrução, ou fora dela. O Chefe de Turma será indicado pelo Cmt
do Pel e cumprirá período de 1 (uma) semana.
São atribuições do Chefe de Turma:
I. Apresentar a turma ao Comandante de Pelotão na formatura matinal, verificando e
anotando faltas e alterações na turma;
II. Encaminhar ao Comandante de Pelotão ou Companhia qualquer ponderação da turma,
bem como expor as dificuldades que estejam passando, sempre com disciplina, respeito e
civilidade;
III. Manter a disciplina na sala de instrução ou qualquer outro local na ausência do
instrutor;
IV. Transmitir as ordens do Comando à turma;
V. Verificar e anotar as faltas dos Alunos (as) em qualquer formatura, sala de aula ou
outra atividade para qual estiver relacionado;
VI. Apresentar a turma em forma ao instrutor nas atividades escolares;
VII. Comunicar ao Comandante do pelotão ou a Direção Pedagógica a falta ou atraso do
instrutor após ter se esgotado o prazo de 15 (quinze) minutos do início da instrução;
VIII. Estabelecer ligação entre o Comandante de pelotão e sua turma;
IX. Ensaiar com os Alunos em horário adequados os hinos e canções estabelecidos neste
manual;
X. Responder pelos Alunos (as), na ausência do Comandante de Pelotão, exercendo sua
autoridade sobre os demais componentes, nas questões disciplinares;
XI. Conduzir a turma para os locais de instrução, refeições ou práticas desportivas, em
forma.
XII. Não dispensar Alunos que estejam sob seu comando sem prévia autorização de quem
de direito;
XIII. Manter a guarda da chave dos locais sobre a sua responsabilidade, sabendo sempre do
seu destino caso tenha que ceder a outro;
XIV. Informar à direção do CFAP e /ou pedagógica sobre qualquer alteração da sala de
aula;
XV. Cumprir e fazer cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as
demais constantes nas NGA do CFAP;
DO SUB-CHEFE DE TURMA
O Sub-Chefe de Turma é o auxiliar imediato do Chefe de Turma em todas as suas
atribuições. O Sub-Chefe de Turma será indicado pelo Cmt Pel e cumprirá período de 1 (uma)
semana.
São atribuições do Sub-Chefe de Turma:
I. Substituir o Chefe de Turma na ausência do mesmo;
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II. Relacionar os Alunos (as) que por ventura precisarem fazer consultas médicas;
III. Responsabilizar-se pela manutenção do material dos locais que estiverem sob sua
responsabilidade, comunicando imediatamente qualquer alteração ao Chefe de Turma, e na sua
ausência, ao Cmt Pel;
IV. Coordenar qualquer recolhimento de documentos, taxas, etc., entregando ao Chefe de
Turma em tempo hábil;
V. Ter consigo o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), bem como informar a qualquer
momento sobre os horários das instruções;
VI. Assessorar o Chefe de Turma em todas as situações;
VII. Cumprir e fazer cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as
demais constantes nas NGA do CFAP.
QUADRO DE ATIVIDADES
O horário das atividades pedagógicas e policiais-militares seguirá o Plano de Ensino
Atual, estando sujeita a modificações e ajustes, conforme conveniência do respectivo curso e em
consonância com o IESP. O horário adotado poderá sofrer ajustes, conforme necessidade e
adaptação do referido curso. O horário será afixado em celotex e /ou quadros de avisos, bem como
divulgado. É dever de o discente ficar atento para possíveis mudanças e atualizações.
A priori, o quadro abaixo será a proposta para o Curso de Formação de Soldados
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(CFSd)/2011, previsto para dois mil candidatos:
TEMPO (h) SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
06:00 – 06:55 CAFÉ MATINAL
07:00 - 07:40 FORMATURA MATINAL
07:40 –08:30 1º TEMPO
08:30 -09:20 2º TEMPO
09:20 - 09:50 INTERVALO
09:50 -10:40 3º TEMPO
10:40 -11:30 4º TEMPO
11:30 -13:50 ALMOÇO
13:50 - 14:00 I FORMATURA VESPERTINA
14:00 -14:45 5º TEMPO
14:45 -15:30 6º TEMPO
15:30 -16:00 INTERVALO
16:00 -16:45 7º TEMPO
16:45 -17:30 8º TEMPO
17:30 - 18:00 II FORMATURA VESPERTINA (ENCERRAMENTO)
Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das
obrigações policiais-militares, na sua manifestação elementar e simples e qualquer omissão ou ação
contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não
constitua crime. As transgressões disciplinares são aquelas definidas no Regulamento Disciplinar da
Polícia Militar do Amazonas (RDPMAM) conforme Anexo “B”.
DOS TIPOS DE PUNIÇÃO
São tipos de punição:
a. Advertência verbal e escrita;
b. Repreensão;
c. Licença Cassada;
d. Desligamento do Curso; e
e. As previstas no RDPMAM, e demais legislações pertinentes.
Ao Aluno (a) punido, é permitido:
Receber visitas, conforme previsto em NGA do CFAP;
Assistir às instruções;
Participar de atividades curriculares e extracurriculares;
Concorrer à escala de serviço.
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Quando, por motivo de força maior, o Aluno tiver que ser dispensado do cumprimento
da punição, caberá ao Oficial de Dia comunicar por escrito a devida justificativa.
DA APRESENTAÇÃO DE DEFESA
Considerando que todo e qualquer processo administrativo e/ou apuratório seguirá os
princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (Art.
37 da CF/88), bem como o preceito constitucional do devido processo legal, contraditório e da
ampla de defesa (Art. 5º, LV, CF/88).
O aluno acusado de infringir estas normas gerais terá o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas para apresentar suas alegações de defesa, a contar do recebimento da acusação.
O aluno que tiver sua licença cassada terá o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para
apresentação de recurso, a contar da publicação do ato administrativo;
A Unidade Discente terá o mesmo prazo do parágrafo anterior para julgamento do
recurso.
O aluno que não justificar sua falta ou apresentar defesa fora do prazo estabelecido, terá
sua licença cassada.
Na mensuração da cassação serão considerados aspectos positivos, negativos e
reincidência da falta cometida, julgados pela Unidade Discente.
DO CADERNO DE CONDUTA
TRANSGRESSÕES ESCOLARES
Ao ingressar no CFAP para freqüentar Curso, será atribuído ao Aluno (a) nota de
conduta escolar, que terá grau 10 (dez) no início de cada mês e do qual serão deduzidos os pontos
correspondentes a cada falta escolar cometida, conforme tabela abaixo discriminada. Este controle
será registrado em “Caderneta de Controle de Conduta Disciplinar”. O grau final será emitido ao
final de cada mês.
ASSIDUIDADE CÓDIGO DESCONTOS
A Falta ao estudo noturno A1 0,5
Falta à aula ou a instrução A2 0,5
Falta às revistas A3 0,5
a. Qualidades maiores:
1) Vocação
Vocação - do latim “vocare”, que quer dizer chamar - é a tendência de cada pessoa para
cada um dos ramos da atividade humana, a inclinação ou “queda natural” para determinada
profissão; sendo um bem inato, resta-nos a faculdade de cultivá-la e desenvolvê-la, ou descambar
para a mediocridade e até extinguir-se. Ao dizermos que Fulano possui certas qualidades
necessárias à profissão de pintor, conferimos-lhes propensões a esta arte; pela mesma razão, ao
dizermos que o Beltrano não tem vocação musical queremos significar que ele não tem esse dom.
Não se contraria uma vocação. O policial improvisado e indigno, em vez de garantir os
direitos individuais e a paz jurídica, poderá transformar-se em algoz da sociedade, pondo em perigo
os princípios do nosso regime democrático; quando sabemos que determinado elemento se envereda
pelos caminhos tenebrosos da arbitrariedade e da violência, podemos afirmar, sem receio, que lhe
falta essa qualidade primordial: A profissão policial exige idealismo e um desajustado não pode
permanecer entre os fiadores da harmonia social.
2) Integridade
É a qualidade de uma pessoa impoluta. Por outras palavras: é a qualidade de uma pessoa
sem defeito ou vício, pura, não corrupta, perfeita. No caráter do bom policial, a integridade é uma
virtude saliente; e, assim não fosse, tornar-se-ia difícil ao Estado garantir a preservação dos bens
matérias e morais, cuja guarda e segurança estão afetas do poder público.
Mas a peregrina virtude da integridade constitui ponto alto na formação moral do
policial militar, como bem atestam os inúmeros exemplos que a história registra. Nosso elemento
tem na mais elevada conta o sentimento de honra e honestidade.
3) Disciplina
É a obediência pronta aos superiores e aos regulamentos. Todo bom policial se esforça
por cumprir com presteza e pontualidade as ordens dos chefes e as disposições regulamentares, sem
demonstrações de negligência nem má vontade; o soldado, espontaneamente disciplinado, conquista
a confiança dos superiores. As corporações policiais-militares firmam suas bases na disciplina da
tropa, provindo disso o sucesso constante que alcançam na árdua tarefa de defensores da civilização
deste País de tão vastas proporções e dispersas populações.
Mas, quando falamos em disciplina, queremos referir-nos, sem dúvida, à exata
compreensão do dever, a essa força interior, consciente e espontânea, apanágio seguro do homem
de boa formação; para que seja considerada qualidade, tem de ser limpa e nobre, pois a criatura
humana não foi feita para ser movida pelo terror.
Finalmente, não se deve confundir essa grande qualidade com a subserviência, a
bajulice e o complexo de inferioridade.
4) Coragem
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Significa firmeza e energia diante perigo.
Em sua vida trabalhosa e cheia de surpresas, aprende o policial a suportar as privações,
o cansaço e a dor, afrontar o perigo e vencer os obstáculos com que depara no desempenho da
profissão. É um homem corajoso por excelência; não é temerário ou insensato, mais um homem
cônscio do dever, enérgico e desprendido, que faz da honra uma bandeira.
Como a qualquer um mortal, não lhe é estranho o medo, este sentimento nervoso,
oriundo do extinto de conservação, que todos nós experimentamos, com maior ou menos
intensidade; sofre sua ação negativa, mas imprime conveniente energia na vontade, domina os
nervos e chega aos termo de seus desígnios. Medroso é somente quem se deixa vencer, quem
prefere atender aos apelos dos instintos de defesa contra os sofrimentos morais e físicos. Entre esses
não pode enquadrar-se cidadão que abraça a carreira policial.
b. Qualidades Menores
1) Cortesia
É o conjunto de formalidades, atenções e delicadezas, destinado a tornar a agradável o
trato dos homens entre si.
Todos os povos sempre foram levados a observar determinadas formalidades e atenções
no trato social; contudo a cortesia somente floresceu entre os povos civilizados, resultando daí o
nome de civilidade, que quer dizer a mesma coisa que cortesia, urbanidade e polidez.
Na carreira policial, a cortesia é uma obrigação; mesmo que não veja correspondidas
suas atenções, está o agente da autoridade pública no dever de tratar o cidadão com urbanidade.
2) Lealdade
O policial será sincero, franco e honesto, a fim de merecer a confiança da sociedade,
preferindo morrer que trair a Pátria ou desservir seu povo. Começará sendo fiel às leis e instituições
nacionais, à sociedade de sua terra, à Corporação que abraçou e, especialmente, aos companheiros
de labuta, de cuja solidariedade depende a eficiência da organização policial.
Lealdade aos superiores, colegas e subordinados, eis uma das razões do sucesso dos
bons policiais.
3) Senso Comum
É a faculdade de raciocinar com acerto.
À primeira vista, havemos de julgar serem todos os homens suficientemente dotados
dessa faculdade; mas tal ilusão se desvanece no trato diário com nossos semelhantes. É
desagradável e indesejável lidar com esse tipo de homens incertos e inseguros, verdadeiras
criançolas estultas e inconseqüentes.
A ausência do bom senso poderá conduzir o policial a situações de consequências
imprevisíveis; se ele não sabe raciocinar bem e com presteza, se não é capaz de apreciar e julgar,
enfim, resolver satisfatoriamente os problemas de sua profissão, profissional medíocre será, mal
servindo para vulgares ocupações mecânicas.
4) Iniciativa
A iniciativa consiste na ação pronta e consciente para solucionar o imprevisto que
ocorrer no comprimento de ordem ou dever.
Esta qualidade se reveste de enorme importância no desempenho de melindrosa e
complexa missão policial. Dadas as características do serviço, frequentemente precisará o policial
de suprir as necessidades ocasionais com recursos de sua iniciativa; por outro lado, é tão comum
operar sozinho no campo de suas atividades, que não se pode concebê-lo desprovido dessa
importante qualidade.
Por conseguinte, a iniciativa deverá ser cuidadosamente cultivada por todos os
integrantes da polícia, sem que todavia façam disso pretexto para afastamento do princípio da
obediência aos chefes e regulamentos.
A iniciativa é recurso de emergência e não menosprezo da ordem e do dever.
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5) Energia
É força de caráter.
É assinalada pela firmeza de decisão no desempenho do dever e no trato com os outros
homens; observa-se que o êxito do bom chefe e sua franca ascendência sobre os subalternos tem
explicação nessa qualidade moral. Ora, todo policial é um chefe em potência, nada mais precisando
acrescentar-se, por isso, sobre a necessidade da existência, em seu caráter, de elevado grau de
energia.
Entretanto, não se deve confundir essa virtude com a violência que não passa de
brutalização veementemente condenada por nossas leis; a aspereza, a arrogância e o mandonismo
também não constituem virtude, sendo, ao contrário, vícios perniciosos que procuraremos evitar a
todo transe. O homem enérgico é firme e decidido, mais brando e ponderado; sua força reside no
espírito e não na massa dos músculos.
O povo ama a autoridade enérgica, mais odeia o policial violento.
6) Auto-domínio
Auto-domínio é a faculdade que tem a pessoa de dominar-se a si mesmo. Não é tão
fácil, como parece, esse domínio próprio, sendo de inteira conveniência precaver-se contra as
fraquezas da carne e as defecções do espírito.
A profissão exige o cultivo intenso dessa qualidade; o policial nada faz nem diz que
antes não tenha passado pelo exame frio da razão. Raciocina e conclui; só então executa. Assim,
jamais poderá alegar, em sua defesa, desculpas como as seguintes:
-- Fiz sem querer;
-- Fiz sem pensar;
-- Fiz sem sentir.
É o autodomínio que impede o policial de responder aos insultos e às calúnias do
indivíduo contra o qual toma as medidas legais; que não o deixa cometer excessos, nem
arbitrariedades, nem violência, mesmo provocado; que lhe garante, enfim, nas mais diferentes
ocasiões, a serenidade e a igualdade de ânimo, assim como a ascendência moral sobre os
transgressores da lei.
7) Modéstia
Já se diz que a modéstia é a mãe das grandes ações; consiste em não exagerar nosso
próprio valor.
Nunca imporemos nossa personalidade aos demais, se nos faltar o grande requisito da
naturalidade; havemos de ser o que somos e não simular virtudes que não temos, nem esconder
aquelas que possuímos. Por outras palavras: devemos ser modestos, sem contudo, incidirmos na
timidez e na humildade excessiva nem, de outro modo, tocarmos as raias da sabedoria e da
arrogância estultas.
8) Espírito de justiça
Consiste em dar a cada um o que lhe pertence. “Dai a César o que é de César e a Deus
o que é de Deus” foi a sábia resposta de Jesus aos fariseus, que maliciosamente lhe perguntavam se
tinham o dever de pagar tributos a Roma.
Servidor que é da sociedade e defensor do povo, o policial cultivará com carinho esta
excelente virtude, aplicando-se com toda honestidade de sua consciência.
9) Cultura Profissional
Conhecer a profissão é um dever. Mais esse conhecimento não se limitará ao superficial
e ao rotineiro. O bom policial procurará atingir as minúcias e os segredos da profissão, sempre se
esforçando por ampliar seus conhecimentos. Orgulhar-se-á de possuir em sua biblioteca particular
os melhores manuais pertinentes ao ensino profissional, que consultará com frequência.
Na era atual da civilização, não pode existir empirismo na polícia, tampouco se
acomodarem os policiais aos estreitos conhecimentos de rotina; estes têm de aperfeiçoar-se,
HINOS E CANÇÕES
Hino Nacional
Letra de Joaquim Osório Duque Estrada
Musica de Francisco Manuel da Silva
I II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Deitado eternamente em berço esplêndido,
De um povo heroico o brado retumbante, ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade
Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com braço forte, Teus risonhos, lindos campos tem mais flores,
Em teu seio, ó liberdade, Nossos bosques tem mais vida
Desafia o nosso peito a própria morte! Nossa vida no teu seio mais amores
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, Brasil, de amor eterno seja símbolo
De amor e de esperança à terra desce O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido E diga o verde-louro dessa flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece Paz no futuro e glória no passado
Gigante pela própria natureza, Mas se ergues da justiça a clava forte,
És belo, és forte, impávido colosso, Verás que um filho teu não foge à luta,
E o teu futuro espelha essa grandeza, Nem teme, quem te adora, a própria morte,
Hino à Bandeira
Letra: Olavo Bilac
Musica: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da Recebe o afeto que se Em teu seio formoso retratas
esperança! encerra Este céu de puríssimo azul,
Salve, símbolo augusto da paz! em nosso peito varonil, A verdura sem par destas matas,
Tua nobre presença à lembrança Querido símbolo da terra, E o esplendor do Cruzeiro do
A grandeza da Pátria nos traz. Da amada terra do Brasil! Sul.
Hino da Independência
Letra de Evaristo Ferreira da Veiga
Música de D.Pedro I
Canção do CFAP
Autor: Antônio Guedes Brandão – Cel QOPM ⁄ RR
ILUSÕES DA VIDA
QUEM PASSOU PELA VIDA EM BRANCA NUVEM;
E EM PLÁCIDO REPOUSO ADORMECEU;
QUEM NÃO SENTIU O FRIO DA DESGRAÇA;
QUEM PASSOU PELA VIDA E NÃO SOFREU;
FOI ESPECTRO DE HOMEM, NÃO FOI HOMEM,
SÓ PASSOU PELA VIDA, NÃO VIVEU.
“…POR MAIS QUE UM HOMEM VIVA, DEVE DESFRUTAR SUA VIDA TODA.
LEMBRE-SE, PORÉM, DOS DIAS DE TREVAS, POIS SERÃO MUITOS. (...) ALEGRE-SE,
JOVEM, NA SUA MOCIDADE!”
ECLESIASTES – CAPÍTULO 11, VERSÍCULOS 8 E 9
Referência Bibliográfica
BRITO. Evandro Araújo, Major QOPM. Normas Gerais de Ação do CFAP (Edição
2000).
BOLETIM GERAL OSTENSIVO Nº. 025. Edital n. 01/2011/PMAM, de 02 de
fevereiro de 2011. Manaus: Ajudância Geral/PMAM, 4 de fevereiro de 2011.
FELISBERTO, João Sylla Macedo, Maj PM; JÚNIOR, Rodolfo Soares de Souza, Cap
PM; MELLO, Tito Guilherme Vaz de, Prof.. Manual Técnico do Soldado PM. Polícia Militar do
Estado de Minas Gerais, 1989.
Histórico da PMAM. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%
ADcia_Militar_do_Amazonas> Acesso em:01 jul. 2011
Manual do Aluno. Academia de Polícia Militar Cel Néper Alencar (Edição 2002).
Manual do aluno. Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças. Disponível em:
<http://www.pm.ba.gov.br/cfap/arquivos/MANUAL%20DO%20ALUNO%20CFAP.pdf> Acesso
em 01 jul. 2011.
RICOTTA, Luiza, Psicóloga e Profª. Características do perfil psicológico para soldado.
Diário do Amazonas, Manaus, 21 jun. 2011. Caderno: Amazonas 8.
Publicado no BG Nº de de de 2011 Pág. Sgt Auxiliadora 30
SILVA. Adalberto Lúcio Barbosa da, Cel QOPM. Et al. Manual do Aluno. Instituto
Integrado de Ensino de Segurança Pública. Campus de Ensino III “Cel Antônio Guedes Brandão”
CONCORDO
Em _____/_____/_____
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Cel QOPM CH EMG