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1ª Edição
Palmas - 2015
2|P olícia Militar do T ocantins
Revisor Gramatical
1º Ten QOPM Sthefan Bravin Ponche
506 f.
Manual do Procedimento Operacional Padrão – Polícia Militar
do Estado do Tocantins.
1. Polícia Militar. 2. Procedimentos Policiais. 3. Técnicas Policiais.
4. Título.
CDD 355.5
Bibliotecário: Manoel Nazareno Negrão Farias
CRB2 1223
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A reprodução total ou parcial, de qualquer
forma ou por qualquer meio deste documento é autorizado desde que citada da
fonte. A violação dos direitos do autor (Lei n. 9.610/98) é crime estabelecido pelo
artigo 184 do Código Penal.
POP:Procedimento Operacional Padrão |3
PREFÁCIO
AGRADECIMENTOS
Aos oficiais e praças técnicos do POP/PMTO que, cientes da importância deste trabalho
para a qualidade na prestação do serviço oferecido à sociedade tocantinense e para a
segurança do nosso policial militar, empenharam-se incansavelmente para a
concretização deste trabalho.
POP:Procedimento Operacional Padrão |5
SIGLAS
SUMÁRIO
MODULO I – USO DA FORÇA POLICIAL ............................................................................................. 11
101 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO E PORTE INDIVIDUAL .......................................................... 12
101.01 Montagem do cinto de guarnição ................................................................................ 13
101.02 Aprestamento operacional ........................................................................................... 15
102 USO DE ALGEMAS................................................................................................................. 20
102.01 Ato de algemar ............................................................................................................. 21
102.02 Ato de desalgemar ........................................................................................................ 26
103 USO DO ESPARGIDOR DE AGENTE OC .................................................................................. 28
103.01 Uso do espargidor à base de Oleorresina Capsicum (OC) ............................................ 29
104 USO DO DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE CONTROLE .............................................................. 33
104.01 Guarda, manutenção e cautela do DEC ........................................................................ 34
104.02 Cautela e inspeção do DEC ........................................................................................... 37
104.03 Uso do DEC ................................................................................................................... 38
105 USO DO BASTÃO POLICIAL ................................................................................................... 43
105.01 Uso do bastão policial em abordagem à pessoa com mãos livres ............................... 44
105.02 Uso do bastão policial em abordagem à pessoa com material(is) contundente(s) ..... 48
105.03 Uso do bastão policial em situações diversas .............................................................. 51
106 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM REVOLVER CALIBRE .38 ............................................... 52
106.01 Inspeção do revólver .................................................................................................... 53
106.02 Limpeza do revólver ..................................................................................................... 58
106.03 Cautela diária do revólver calibre.38............................................................................ 60
107 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO NA PISTOLA PT100 E 940 ................................................... 61
107.01 Inspeção de pistola ....................................................................................................... 62
107.02 Limpeza de pistola ........................................................................................................ 66
107.03 Cautela diária de PT 100 e munições calibre .40 .......................................................... 71
108 USO SELETIVO DA FORÇA POLICIAL...................................................................................... 73
108.01 Pessoa em atitude suspeita com as mãos livres e/ou objetos com baixa letalidade ... 74
108.02 Pessoa em atitude suspeita com instrumentos contundentes que representem risco
em potencial para o PM ........................................................................................................... 79
108.03 Pessoa em fundada suspeita ou infratora da lei empunhando instrumento
cortante/perfurante ................................................................................................................. 81
108.04 Pessoa infratora da lei e/ou em atitude suspeita empunhando arma de fogo ou
simulacro .................................................................................................................................. 84
108.05 Pessoa em atitude suspeita com as mãos escondidas ou de difícil visualização ......... 86
108.06 Pessoa infratora da lei com arma de fogo na mão e de costas para a guarnição ........ 88
108.07 Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo e de costas para a guarnição .......... 89
108.08 Pessoa infratora da lei de frente ou de lado com arma de fogo no intuito ou em
agressão atual ........................................................................................................................... 90
108.09 Ocorrência envolvendo crianças e/ou idosos em situações diversas .......................... 91
108.10 Pessoa infratora da lei disparando arma de fogo em local com presença de público . 92
108.11 Ocorrência envolvendo policial civil, policial federal, policial militar, militares das
Forças Armadas e outros profissionais ligados à Segurança Pública ou à segurança privada 93
108.12 Pessoa infratora da lei com colete de proteção balística e disparando arma de fogo 95
108.13 Sequestrador (captor) armado ameaçando o sequestrado (refém) ............................ 96
108.14 Veículo em situação de fuga ......................................................................................... 97
108.15 Infratores da lei homiziados em corredores, janelas, esquinas, muros e na parte
POP:Procedimento Operacional Padrão |7
externa de edificações.............................................................................................................. 98
410.01 Verificação das condições gerais da missão e do preso policial militar ..................... 304
410.02 Embarque de preso policial militar ............................................................................ 307
410.03 Transporte e escolta de preso policial militar ............................................................ 309
410.04 Desembarque de preso policial militar ...................................................................... 311
410.05 Apresentação de preso policial militar em audiência ................................................ 314
410.06 Transporte e escolta de preso policial militar para unidade de saúde ...................... 316
410.07 Transporte e escolta de preso policial militar para cerimônia fúnebre ..................... 319
410.08 Transporte e escolta de preso policial militar em aeronave civil ............................... 321
410.09 Transferência de preso policial militar de unidade prisional ..................................... 324
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
1. Lanterna: cor preta, formato cilíndrico, com acionamento contínuo e/ou intermitente,
dimensões máximas de 16 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
ILUSTRAÇÕES:
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator cooperativo seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de se
deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá
decidir por algemar em pé, determinando: “afaste as pernas”, “coloque as mãos
na nuca”, “entrelace os dedos”; e as demais ações definidas neste procedimento,
no que couber (Sequência das ações 2);
2. Caso o PM seja canhoto ou por questões de segurança tenha que se aproximar do
infrator pela direita, inverter os lados das ações (Sequências das ações 2 a 16);
3. Caso perceba a possibilidade das algemas causarem grave lesão, ajustá-las sem
abrir o gancho de fechamento (Possibilidade de erro 1);
4. Caso o infrator, após ser algemado, demonstre uma conduta não cooperativa,
realizar a busca pessoal estando ele ainda deitado, devendo (Sequência das
ações 15):
a. Iniciar a busca pelas costas e pelas laterais do infrator da cabeça aos pés;
b. Virar o infrator para um dos lados e realizar a busca frontal.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Retirar as algemas para corrigir a posição (Ação corretiva 3);
2. Manter as algemas no respectivo porta, com os ganchos de fechamento travados;
3. Não manter, após a conclusão do algemamento, pelo menos uma das fechaduras
voltadas para cima;
4. Colocar as algemas mal-ajustadas, facilitando a fuga ou provocando graves lesões.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
ESCLARECIMENTOS:
5.2 Cuidados específicos: o agente pimenta, por ser um produto natural agressivo,
deve ser utilizado em concentrações adequadas, por profissionais treinados. Em
casos excepcionais onde haja a necessidade de desalojar pessoas, o agente
pimenta deverá ser usado preferencialmente ao agente lacrimogêneo CS
(Ortoclorobenzalmalononitrila). É recomendável o uso de máscara contra gases
quando do emprego do agente pimenta. Use sempre a favor do vento.
5.3 Primeiros socorros: o OC atua nos olhos, pele, mucosas e vias respiratórias,
causando grande desconforto. Para alívio e descontaminação das pessoas
afetadas, as seguintes providências devem ser tomadas:
a) remover a pessoa da área contaminada;
b) estimular a pessoa a remover as lentes de contato; solicitar ajuda médica para
remoção das lentes, se necessário;
c) não deixar que a pessoa contaminada esfregue os olhos;
d) submeter a pessoa à ventilação prolongada;
e) lavar as partes afetadas com água em abundância e sabão neutro, ou solução de
bicarbonato de sódio a 10%;
f) troque as roupas da pessoa contaminada;
g) persistindo os sintomas, procure um médico.
5.5 Atenção: esse produto só pode ser utilizado por pessoas legalmente habilitadas e
treinadas. Se empregado de forma inadequada, pode causar lesão grave ou morte;
e, ainda, provocar danos ao patrimônio e ao meio ambiente.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTOS:
4. Dedo fora do gatilho: princípio exaustivamente ensinado para armas letais, ainda
que o DEC seja uma arma de menor potencial ofensivo, deve ser tratado com os
mesmos cuidados de uma arma letal e seu cartucho como uma munição.
14.
5. Cartucho do DEC: é uma munição que é deflagrada por descarga elétrica. Um
disparo acidental pode ocorrer se o cartucho entrar em contato com eletricidade
estática; neste sentido, recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios
comunicadores e de aparelhos celulares, pois esses podem gerar uma centelha
elétrica e deflagrar acidentalmente o cartucho.
6. Local seguro: é aquele onde o policial militar pode manusear arma letal ou de
menor potencial ofensivo, sem oferecer riscos. Área de retenção balística (caixa de
areia ou similar).
POP:Procedimento Operacional Padrão | 37
ILUSTRAÇÃO:
DISPOSITIVO
ELETRÔNICO DE
CONTROLE (DEC)
ESCLARECIMENTOS:
Imagem 2 Imagem 3
Imagem 4
3. Taser: nome popular da empresa que comercializa o produto. É uma arma que
descarrega energia elétrica (armazenada em bateria), com propósito de paralisar o
corpo. A pistola Taser é um dispositivo eletrônico de contenção. Durante seu
acionamento causa uma incapacitação neuromuscular, que provoca imediata perda
de controle dos músculos, debilitando-os temporariamente, com risco mínimo de
ferimentos.
4. Capacitação para o uso do DEC: o DEC poderá ser utilizado apenas por policiais
que forem aptos no curso de operadores.
5. Locais e situações para utilização do DEC: a arma pode ser utilizada nas ações
ou nas operações policiais que representem riscos, em locais de grande
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7. Agir isoladamente.
46 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTO:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de descarregar totalmente o revólver antes de inspecioná-lo;
2. Não verificar atentamente os pontos importantes do armamento e das munições;
3. Deixar de comunicar e de encaminhar à seção competente o armamento no qual
problemas foram detectados durante a inspeção;
4. Tentar solucionar problemas de funcionamento no armamento quando houver
necessidade de manutenção de 2º escalão em diante.
ESCLARECIMENTOS:
1. Local seguro: é aquele onde o policial militar possa manusear a sua arma sem
oferecer risco a qualquer pessoa; normalmente dotado de anteparo frontal à área de
manuseio, ausente de obstáculos que possibilitem o ricochete e com controle de
circulação de pessoas.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA
DESCRIÇÃO NORMA PÁG
Desobediência. Art. 330 do Código Penal (CP). 442
Excludente de ilicitude. Art. 23 do CP. 437
Legítima defesa. Art. 25 do CP. 437
Art. 78 do Código Tributário Nacional
Poder de polícia. 447
(CTN).
Resistência. Art. 329 do CP. 442
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POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e à busca pessoal padrão;
3. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação;
4. Não manter a distância de segurança recomendada para utilização dos meios de
menor potencial ofensivo.
ESCLARECIMENTO:
Imagem 1
Imagem 2
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Imagem 3
Imagem 4
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Imagem 5
Imagem 6
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Imagem 7
POP:Procedimento Operacional Padrão | 79
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e à busca pessoal;
3. Deixar de manter a distância de segurança do suspeito durante a abordagem;
4. Utilizar o espargidor OC antes do DEC, o que pode gerar queimaduras ao suspeito;
5. Efetuar disparo de advertência ou de intimidação.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 81
efetuar disparo com arma de fogo (Sequência das ações 7.1 e Possibilidade de
erro 6);
5. Caso a ocorrência seja em local com público, havendo necessidade de disparos
para contenção do infrator, tomar as devidas cautelas para preservar a integridade
de terceiros.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial;
2. Deixar de proceder à abordagem e à busca pessoal;
3. Deixar de barricar ou reduzir silhueta, em situação de resistência ativa;
4. Efetuar disparo indevido quando houver resistência passiva, ou rendição com as
mãos para cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo havendo esboço de agressão letal, injusta e
iminente do infrator a curta distância;
6. Efetuar disparo com arma letal, simultaneamente, com o disparo do DEC (Ação
corretiva 4);
7. Efetuar tiro de advertência ou de intimidação;
8. Exceder nos disparos, uma vez contida a agressão do infrator;
9. Deixar de realizar a conferência visual após os disparos.
ESCLARECIMENTOS:
2. Outros esclarecimentos:
a) tiro duplo: consiste em dois disparos defensivos em curto espaço de tempo
realizado pelo policial em situação de legítima defesa própria ou de terceiros. Sob o
aspecto de poder de parada dos projéteis, o efeito dos dois disparos realizados
num curto espaço de tempo e a uma distância aproximada entre ambos,
potencializa substancialmente a capacidade de defesa do calibre utilizado, agindo
em benefício da atividade policial. Também, ao realizar dois disparos, aumenta-se
a possibilidade de acerto em relação a apenas um disparo;
b) conferência visual após os disparos: procedimento considerado fundamental a
ser realizado pelo policial que, na necessidade da realização dos disparos, deverá
imediatamente manter a arma em posição pronto baixo, no intuito de visualizar o
agressor, pois além de estar em estado de alerta, poderá existir a necessidade de
realizar outros disparos por motivos diversos, tais como: ter errado os tiros;
alvejado local de baixa eficiência; estar o agressor sob efeito de substâncias
tóxicas, aumentado sua resistência aos disparos e o intuito de agressão; estar o
agressor utilizando colete de proteção balística no local em que fora atingido entre
outros;
c) controle do cano e dedo fora do gatilho: em todas as posições previstas para o
uso do armamento (posição sul velada, posição sul, pronto retido, pronto baixo e
pronto), o policial deverá ter o controle do direcionamento do cano e dedo fora do
gatilho, pois não sendo o momento do disparo, não se justificará disparos
precipitados ou acidentais durante uma ocorrência;
d) varredura: consiste em promover a conferência de todos os ambientes suspeitos e
de risco, tornando-os seguros para a progressão;
e) angulação: é o ato de realizar a visualização paulatina (angulada) com o
armamento em condições de pronta resposta à agressão letal, evitando-se a
exposição desnecessária do corpo;
f) fatiamento: é o ato de promover varredura do ambiente suspeito e de risco,
utilizando-se da técnica de angulação e de fragmentação progressiva, realizando a
visualização completa do local;
g) progressão: é o ato avançar taticamente com segurança em ambiente hostil,
observando a necessidade de se aplicar a disciplina de luz e som, assim como o
tempo de deslocamento, o posicionamento e a distribuição dos policiais na área;
h) redução de silhueta: consiste na diminuição da exposição da silhueta do policial
mantendo uma postura diminuída em relação à posição habitual e deixando-o
menos vulnerável a uma agressão, bem como em condições de evoluir para uma
progressão tática;
i) verbalização policial: consiste em realizar a comunicação verbal do policial para
com o abordado, sempre que for possível e seguro, para o controle da situação;
j) visualização policial: consiste no PM realizar a identificação visual durante a
abordagem em ambiente de suspeição e de risco, bem como averiguar e identificar
o abordado, dando atenção especial à visualização e ao controle das mãos;
k) simulacro: objeto que tenha característica e aparência com uma arma de fogo.
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4. Realizar disparo quando houver rendição com as mãos para cima ou para baixo;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo esboço de agressão letal, injusta e
iminente por parte do infrator;
6. Não algemar e não fazer a busca pessoal no infrator, quando da rendição
cooperativa;
7. Exceder nos disparos, uma vez contida a agressão do infrator;
8. Deixar de realizar a conferência visual após os disparos.
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POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não proceder à devida visualização e à identificação do envolvido;
2. Envolver conflitos institucionais durante a abordagem;
3. Não executar corretamente o uso seletivo da força policial.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 95
ESCLARECIMENTOS:
volumes na cintura, nos tornozelos e nos objetos que portem (pochete, jornal,
revista, embrulho);
pessoas que olhem a viatura por trás após a passagem dela ou evadem ao avistá-
la;
pessoas que ajeitam algo na cintura;
pequenos volumes dispensados quando a viatura está se aproximando;
pessoas reunidas em pontos comerciais próximo ao horário de fechamento;
b) veículos:
placas velhas em veículos novos;
veículos sem placas, sem lacre ou este violado;
veículos novos em péssimo estado de conservação;
arrancadas bruscas;
excesso de velocidade e outras infrações de natureza grave ou gravíssima;
faróis apagados à noite;
casal no banco traseiro do veículo e o banco do passageiro vazio, não sendo táxi;
homem conduzindo e um ou mais homens no banco de traseiro;
condutores que sinalizem com os faróis altos ao cruzar com a viatura;
táxi com passageiro e luminoso acesso;
táxi com casal de passageiros em que a mulher vai ao banco de passageiros
dianteiro e o homem atrás;
veículos à frente da viatura que fazem uso constante de freios (luz de freio), sem
necessidade aparente;
veículo com um passageiro apenas o qual está sentado atrás do motorista;
pessoa com dificuldade de conduzir o veículo;
em ônibus, atitudes suspeitas de pessoas próximas ao cobrador e ao motorista;
condutor ou ocupantes de um veículo que olha(m) firmemente para frente na
condição de rigidez, evitando olhar para os lados, para o policial ou para a viatura.
c) estabelecimentos comerciais e bancários:
veículos mal estacionados, com as portas abertas; indivíduo montado em
motocicleta estacionada; pessoas paradas à entrada do estabelecimento ou do
outro lado da via pública; pessoas que saem correndo de dentro do
estabelecimento, gritos e estampidos vindos do interior do local;
condutor que mantém seu veículo parado e em funcionamento defronte a
estabelecimentos, demonstrando agitação, nervosismo, ansiedade;
estabelecimentos vazios (especialmente à noite), quando ainda em funcionamento;
portas abaixadas parcial ou totalmente em horário comercial;
pessoas carregando objetos, principalmente de madrugada;
pessoas no caixa e outras aguardando em veículos;
pessoas próximas ao vigia do estabelecimento;
os vigias do banco com os coldres vazios ou todos juntos em um dos cantos do
local;
Observação: em caso de averiguação, nunca parar a viatura em frente ao
estabelecimento, pois se deve evitar deixar a guarnição sem abrigo. Parar à distância
de uma quadra, anterior ou posterior ao local, para averiguações. E ao passar pelo
POP:Procedimento Operacional Padrão | 103
d) caixas eletrônicos:
número excessivo de pessoas em seu interior;
os mesmos procedimentos referentes aos estabelecimentos.
e) residências:
veículos parados de forma suspeita (mal estacionados, com portas abertas,
condutor aguardando no volante);
portões e portas abertas;
pessoas carregando objetos para dentro e para fora de casa em direção a veículos
nas proximidades;
gritos e outros sons suspeitos vindos de dentro da casa;
pessoas paradas na entrada da casa ou próximas a ela.
ESCLARECIMENTO:
Você é surdo?
Polícia! Parado(s)!
Solicitar que o abordado fique calmo, pois neste momento será realizada uma
busca pessoal no mesmo:
Mantenha calma:
Agora:
Solicitar que o abordado faça os mesmos gestos que o policial fizer, para se
posicionar na abordagem.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 107
Faz:
Igual:
“Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, afaste as pernas e
olhe para frente”.
Entrelace os dedos e coloque as mãos na nuca:
Entrelaçar os dedos com as mãos voltadas para o abordado e, em seguida, colocá-las
na nuca, demonstrando o ato.
Afastar as pernas:
Afastar as pernas demonstrando o ato a ser seguido.
Virar-se:
Configuração em “d” para baixo fazendo apenas um giro.
Quando o abordado cumprir as determinações repassadas pelo policial,
possivelmente tentará continuar mantendo contato visual; olhando levemente
para trás. Neste caso, o policial deve se manter a retaguarda e em seu campo
visual, com os dedos configurados em “v” apontando para os próprios olhos e
depois apontando com dedo indicador para frente (determinação de olhar para
frente), para em seguida iniciar a busca pessoal.
Após a busca pessoal, o policial deve dar leves toques nas costas do abordado
solicitando que ele fique de frente (virar-se).
Virar-se:
Configuração em “d” para baixo fazendo apenas um giro.
Solicitar a documentação pessoal:
Pode ir!:
Configuração em “d” gesticulando de baixo
para cima.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 109
ILUSTRAÇÕES:
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja resistência passiva, o policial encarregado da busca deve se afastar e
reiniciar a verbalização (Sequência das ações 3);
2. Caso haja resistência ativa, o policial responsável pela segurança deve estar pronto
para agir rapidamente, observando o uso seletivo da força (Sequência das ações
3 e POP 108);
3. Caso haja perigo de contaminação, o policial militar encarregado pela busca
pessoal deverá utilizar luvas descartáveis antes do contato com o abordado
(Sequência das ações 3);
4. Caso haja parede (ou similar) próximo ao local da abordagem, o abordado deverá
se posicionar com pernas e braços afastados, encostado na parede, e o policial
deverá colocar a mão nas costas do abordado, na altura da linha da cintura
(Sequência das ações 4);
5. Caso o policial encarregado da busca verifique que o policial responsável pela
segurança está desatento, chamar a atenção dele para a tarefa, dizendo:
“Cobertura” (Sequência das ações 6);
6. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado
flagrante delito, determinar imediatamente que o(s) abordado(s) se posicione(m)
deitado(s) no chão, a fim de que seja(m) algemado(s), conforme POP 102
(Sequência das ações 6);
7. Caso algum objeto que coloque em risco a segurança da guarnição seja localizado
durante a busca, o policial responsável por ela deverá retirá-lo (Sequência das
ações 6);
8. Caso o abordado seja algemado, o policial militar responsável pela busca pessoal
deverá realizar uma busca mais detalhada, podendo inclusive extrair os objetos dos
bolsos com cautela (Sequência das ações 6);
9. Caso seja(m) extraído(s) objeto(s) ou valor(es) das roupas, esses deverão ser
apresentados ao(s) abordado(s) e ou testemunha(s) (Sequência das ações 6);
10. Caso seja encontrado objeto ilícito, relacioná-lo no BA/PM;
11. Caso haja auxiliar (terceiro componente), esse será responsável pela busca
pessoal - ficando o comandante na segurança e o motorista na segurança geral -
bem como deverá recolher a documentação e entregá-la ao comandante da
guarnição (Sequência das ações 8);
12. Caso haja auxiliar (terceiro componente), esse deverá realizar a consulta junto ao
SIOP/COPOM e às anotações na planilha de abordagem (Sequência das ações 9
a 11; Imagens 1 a 8);
13. Caso haja a constatação de flagrante delito, arrolar e qualificar testemunhas, o
policial auxiliar;
14. Caso o revistado não queira se identificar ou responder alguma pergunta
pertinente, durante o ato de identificação, alertá-lo acerca dos aspectos legais da
recusa (Art. 68 da Lei das Contravenções Penais); persistindo a recusa, conduzi-lo
à DP;
15. Caso o abordado esteja portando mochilas ou similares, após a busca pessoal, o
policial militar responsável por essa deverá fazer a revista nos pertences na
presença do abordado e/ou testemunhas (Possibilidade de erro 6).
POP:Procedimento Operacional Padrão | 115
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Introduzir a mão no bolso do revistado durante a busca pessoal, pois nele pode
conter agulhas ou objetos cortantes contaminados (Sequência das ações 6);
2. Deixar de observar a linha de tiro;
3. Não se posicionar corretamente para fazer a segurança da busca;
4. Não esclarecer ao(s) abordado(s) o(s) motivo(s) que ensejou(aram) tal abordagem;
5. Realizar com pressa e com desatenção a busca pessoal;
6. Permitir que o abordado manuseie mochilas e similares durante a busca (Ação
corretiva 15).
ESCLARECIMENTO:
b) Lado esquerdo:
Cintura (toda circunferência);
Tórax (ventral e dorsal);
Membros superiores;
Membros inferiores.
ILUSTRAÇÕES:
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que todas as pessoas infratoras da lei sejam abordadas, algemadas, submetidas à
busca pessoal e, devidamente, conduzidas;
2. Que a ação policial seja coordenada, segura e eficaz;
3. Que seja observada a proporcionalidade do uso seletivo da força em relação ao
risco apresentado pelas pessoas infratoras da lei.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a viatura seja composta por três policiais militares, cabe ao auxiliar a
aproximação, o uso de algemas e a busca pessoal, ficando o comandante na
segurança e o motorista na segurança geral (Sequência das ações 7 e Imagem
4);
2. Caso a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei empunhe(m) uma arma, o policial militar
deverá adotar a posição pronto (3º olho) e ordenar: “Polícia, coloque a arma no
chão!”, visualizando as mãos, determinando o devido direcionamento do cano, se
arma de fogo (Sequência das ações 8, Esclarecimento 1 e Imagem 1);
3. Caso haja agressão letal, iminente ou atual, por parte do infrator, o PM responderá
imediatamente, com disparos duplos (Sequência das ações 8 e POP 108);
4. Caso o(s) abordado(s) coloque(m) a(s) arma(s) no chão, o PM deverá determinar
que ele(s) se afaste(m) da(s) arma(s) e em seguida deite(m) no chão. Para recolher
a arma, o PM deve observar os critérios de segurança e, posteriormente, acomodá-
la em um local seguro (Sequência das ações 9 e Imagem 2);
5. Caso a arma esteja engatilhada, evitar acomodá-la junto ao corpo (Sequência das
ações 9);
6. Caso haja reação passiva ou ativa, deve-se proceder de acordo com o uso seletivo
da força (Sequência das ações 9);
7. Caso se verifique a possibilidade de reação dos abordados ou se constate o
surgimento de um novo fator de risco, a guarnição deverá adotar medidas de
contenção e de controle e/ou buscar abrigos, ou coberturas mais adequadas;
8. Caso haja vítimas, providenciar socorro rapidamente;
9. Caso haja testemunhas e/ou vítimas, solicitar apoio para conduzi-las (Sequência
das ações 16; Possibilidades de erro 5 e 6).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Faltar com as regras de segurança na ação;
2. Agir de forma descoordenada;
3. Deixar de observar o uso seletivo da força;
4. Algemar os infratores em peças ou em equipamentos da viatura;
5. Permitir que os infratores estabeleçam contato (verbal ou não) entre si ou com
terceiros;
6. Permitir que outras pessoas se aproximem dos infratores.
122 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ILUSTRAÇÕES:
3
Imagem 3: motorista/auxiliar algemando o infrator da lei.
ESCLARECIMENTO:
1. Viatura com 3 (três) policiais: no caso de viatura composta por 3 (três) policiais, o
auxiliar adotará a mesma postura e conduta operacional do motorista/auxiliar; nessa
formação, o motorista encarregar-se-á da segurança externa da abordagem e só
desembarcará da viatura quando o(s) ocupante(s) da motocicleta abordada
estiver(em) desembarcado(s).
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
ESTADO DO TOCANTINS
POLÍCIA MILITAR
___ BPM
Data :_____/_____/_______
Policiais militares responsáveis pela abordagem:
Abordado:
Filiação (Mãe): Data de nascimento:
Local: Horário:
Observações:
Ex: Marca/modelo do veículo, placa do veículo, situação (condutor, passageiro ou pedestre),
Abordado:
Filiação (Mãe): Data de nascimento:
Local: Horário:
Observações:
POP:Procedimento Operacional Padrão | 139
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Agir isoladamente;
2. Deixar de observar os princípios da abordagem;
3. Agir de forma desordenada;
4. Não impedir o fluxo de veículos e de pedestres no local da abordagem;
5. Não realizar a segurança do perímetro.
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
como garantia de vida do(s) abordado(s), adotar as medidas previstas no POP 605
(Sequência das ações 4);
2. Caso o veículo seja de uma só porta, o comandante da primeira viatura procederá
da seguinte forma (Sequência das ações 12, e):
a. determinar que o motorista do veículo abra a porta;
b. entrar e determinar que os homens desçam três a três com as mãos na cabeça;
c. aguardar que todos os homens desçam e se posicionem na lataria do veículo;
d. determinar que fiquem na parte esquerda do veículo as crianças e os adultos
restantes (mulheres, idosos e pessoas com necessidades especiais), sendo que
os adultos ficarão com as mãos sobre o encosto dos bancos.
3. Caso uma das guarnições seja composta por 3 (três) policiais militares, o auxiliar
desembarcará e posicionar-se-á entre o motorista da primeira viatura e o
comandante da segunda, devendo auxiliar o motorista nas buscas pessoais e será
o responsável pelas vistorias no veículo;
4. Caso as duas guarnições sejam compostas por 3 (três) policiais militares, o
motorista da segunda viatura deslocará para a parte traseira esquerda da viatura
dele, enquanto o auxiliar da segunda viatura deslocará para o lado direito da sua
viatura, junto à calçada, empunhando arma na posição sul e assumindo a
segurança geral;
5. Caso algum dos abordados empreenda fuga, o policial que estiver mais próximo
do outro abordado determina que ele se deite no chão, algemando-o em seguida;
enquanto o outro policial faz a segurança e informa ao SIOP/COPOM as
características do indivíduo que fugiu, a fim de que as guarnições o detenham.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
2. Deixar de observar os princípios para a abordagem;
3. Confundir as atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada;
4. Deixar de inspecionar o veículo de forma segura;
5. Não realizar a segurança do perímetro.
ILUSTRAÇÕES:
do veículo.
14. Proceder, o comandante da segunda viatura, à seguinte sequência:
a. desembarcar em direção ao veículo a ser abordado;
b. deslocar com a silhueta reduzida em direção ao lado direito do veículo;
c. posicionar aproximadamente 5 (cinco) metros da boleia do veículo, de modo que
possibilite melhor visualização do interior, ficando à esquerda do motorista da
primeira viatura;
d. verbalizar na medida em que os ocupantes estejam desembarcando do veículo:
“Desça(m) devagar! Coloque(m) as mãos na lataria do veículo! Afaste(m) as
pernas e os braços! Olhe(m) para frente!”;
e. fazer segurança para busca pessoal.
15. Proceder, o motorista da segunda viatura, à seguinte sequência:
a. desembarcar em direção à retaguarda das viaturas;
b. deslocar com a silhueta reduzida;
c. posicionar-se com a arma longa em posição sul e fazer a segurança de perímetro.
16. Passar pela frente do veículo de carga, o comandante da primeira viatura, após o
desembarque e posicionamento do(s) ocupante(s);
17. Alinhar próximo (antes) da porta do passageiro, o comandante da primeira viatura,
e verbalizar: “Existe mais alguém no veículo?”;
18. Visualizar o interior da boleia (Ações corretivas 4 e 5);
19. Posicionar a equipe para o início da busca pessoal (Ação corretiva 6; Imagens 2 e
3);
20. Realizar a busca pessoal, o motorista da primeira viatura;
21. Proceder à abertura do baú do caminhão, caso haja (Ações corretivas 8 e 9);
22. Determinar, o comandante da primeira viatura, que o(s) abordado(s) se
posicione(m) ao lado direito do caminhão (calçada), ficando entre os comandantes
da primeira e da segunda viatura;
23. Solicitar, o comandante da primeira viatura, a documentação pessoal e a do
veículo;
24. Recolher a documentação, o policial motorista da primeira viatura, que a repassará
ao comandante primeira viatura para questionamentos e verificações iniciais;
25. Entregar a documentação ao policial motorista da primeira viatura e determinar que
proceda à busca e à identificação veicular (POP 405);
26. Pesquisar antecedentes criminais e situação do veículo junto ao SIOP/COPOM, o
policial motorista da primeira viatura, por meio da documentação;
27. Entregar toda a documentação ao comandante da primeira viatura, que irá proceder
à devolução;
28. Liberar os abordados, o comandante da primeira viatura, utilizando a seguinte
frase: “Senhor(es), este é um procedimento operacional padrão da Polícia
Militar. Agradecemos a colaboração. Tenha(m) um(a) bom (dia/tarde/noite)!”.
Aguardar a saída do(s) mesmo(s) do local, se for o caso.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que escolham local seguro para abordagem evitando riscos para a equipe,
população e ao(s) abordado(s);
2. Que os policiais militares se exponham o mínimo possível aos riscos inerentes à
abordagem;
3. Que dificulte a reação das pessoas em atitudes suspeitas durante a abordagem.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja suspeita da presença de refém no interior do veículo e esse seja usado
como garantia de vida do(s) abordado(s), adotar as medidas previstas no POP 605
168 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
à olhada rápida;
4. Caso o veículo abordado venha a evadir, iniciar acompanhamento e cerco (POP
402).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado;
2. Deixar de observar os princípios da abordagem e posicionar incorretamente a(s)
pessoa(s) a ser(em) abordada(s);
3. Confundir suas atribuições durante a abordagem, agindo de forma desordenada;
4. Agir isoladamente sem a ação complementar de cobertura por parte do outro
policial;
5. Não realizar o bloqueio do fluxo de veículos e de pedestres no local da abordagem,
bem como, não realizar a segurança da retaguarda.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
1. Acionamento do motor da viatura: o motor deve ser acionado antes de ser ligado o
sistema de iluminação para evitar desgastes na bateria da viatura.
198 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTO:
ESCLARECIMENTO:
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
5. Ajustes na bicicleta:
a) dores nos punhos: realizar a correção da distância entre o guidão e o selim, para
que o seu corpo fique mais na vertical;
b) dores na região perineal: abaixar a parte da frente do selim.
212 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
possibilidade de reação;
4. Não solicitar apoio nas abordagens quando necessário (Sequência das ações 6).
ILUSTRAÇÃO:
ESCLARECIMENTOS:
4. Horário de intervalo: deverá ser definido entre a terceira e quarta hora dentro do
período de 6 (seis) horas de policiamento a pé. A duração do intervalo será de
aproximadamente 30 (trinta) minutos, em local determinado pelo CPP permanecendo
os grupos em condições de pronto emprego.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 219
ESCLARECIMENTO:
ESCLARECIMENTOS:
2. Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie retirada rápida da
patrulha.
ESCLARECIMENTOS:
2. Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por
pintura ou por elemento físico separador, livre de interferências, destinada à
circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
3. Desembarque: deverá ser realizado deixando a mão forte desimpedida a fim de que
se possibilite fácil resposta a uma possível ameaça. Em seguida, verificada as
condições de segurança, o policial deverá coldrear a arma de fogo (Imagem 5).
ILUSTRAÇÕES:
ILUSTRAÇÕES:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não tomar o devido posicionamento no PE;
2. Não zelar pela segurança da equipe quando perfilados à retaguarda das viaturas;
3. Posicionar as viaturas em desacordo com a forma especificada;
4. Deixar de descer, o terceiro homem, para controlar o trânsito quando necessário;
5. Deixar de posicionar os capacetes no local correto ou carregá-los no braço.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTOS:
2. Localização e direção:
a) nome da rua, avenida, estrada, praça, logradouro, entre outros;
b) pontos de referência;
c) sentido e possíveis rotas a serem utilizadas pelo veículo acompanhado;
d) possíveis itinerários para as demais viaturas.
4. Cerco: deve ser realizado de maneira que as prováveis vias de fuga sejam
guarnecidas pelas demais viaturas, resultando na parada do veículo de forma que
permita o início dos procedimentos de abordagem.
AÇÃO CORRETIVA
1. Caso aconteçam imprevistos que reduzam a efetividade da operação, adequar os
meios disponíveis, atentando-se para a segurança dos policiais e da população.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar dados estatísticos incorretos ou incompletos;
2. Não compartilhar o planejamento da operação aos setores pertinentes;
3. Não estabelecer coerentemente o horário, o local e a duração da operação;
4. Não prever a suspensão temporária ou o encerramento da operação, assim que as
condições climáticas determinarem;
5. Não prever um guincho para o apoio da operação, caso haja a necessidade da
remoção de veículos;
6. Planejar o bloqueio policial com menos de 4 (quatro) policiais militares;
7. Prever a montagem do bloqueio policial próximo a cruzamentos, convergências de
pistas, entre outros que facilitem a fuga de infratores da lei.
ESCLARECIMENTOS:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não transmitir as ordens gerais e específicas aos policiais;
2. Não montar o bloqueio de forma rápida ou montá-lo em local inapropriado;
3. Não posicionar corretamente a(s) viatura(s);
4. Ficar, o policial militar, isolado ou alheio às atividades;
5. Não solicitar apoio de efetivo ou de meios para o auxílio do bloqueio, quando
necessário;
6. Realizar o bloqueio sem os meios previstos no planejamento;
7. Deixar de informar, via telefone, o SIOP/COPOM da montagem e da realização do
bloqueio;
8. Realizar a operação, o comandante do bloqueio, sem o efetivo mínimo adequado e
sem materiais adequados colocando em risco a sociedade e os policiais;
9. Não observar as técnicas de busca pessoal e busca veicular (POP 201.03 e POP
405);
10. Efetuar disparos de arma de fogo quando ocorrer tentativa de fuga de veículo,
exceto quando houver agressão atual e iminente aos policiais militares, observando
o POP 108.
ESCLARECIMENTOS:
1. Viaturas:
a) no mínimo 2 (duas) viaturas 4 (quatro) rodas;
b) os dispositivos luminosos intermitentes devem permanecer acionados durante toda
a operação;
c) posicionar a viatura de forma que as rodas dianteiras fiquem na via e as traseiras
sob a calçada, desde que não inviabilize a passagem de pedestres, com a frente
voltada para o sentido do tráfego, observando o previsto no POP 401.02.
1.1. Funções da viatura no início do bloqueio:
a) identificar a realização do bloqueio;
b) proteger fisicamente os policiais militares;
c) apoiar na comunicação.
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
244 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
1. Funções no bloqueio
1.1. Selecionador do bloqueio:
a) verificar, conforme os objetivos propostos para a operação, o critério de seleção;
b) utilizar colete refletivo;
c) posicionar-se, ao lado da sinalização do bloqueio, de modo a ser visto com
antecedência pelos condutores dos veículos;
246 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESTADO DO TOCANTINS
POLICIA MILITAR
UNIDADE OPERACIONAL
RELATÓRIO DE BLOQUEIO (OU ABORDAGEM ESTÁTICA)
1 – LOCAIS:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________________________________________
3 – MAPA DE PRODUTIVIDADE:
OCORRÊNCIAS
NATUREZA TOTAL NATUREZA TOTAL
Apoio policial Lesão corporal
Desacato Porte ilegal de arma de fogo
Desobediência Receptação
Estelionato Drogas ilícitas
Furto Veículos recuperados
Roubo Outros
CONDUÇÕES
Prisão em flagrante TCO
Apreensão de menor Foragido recapturado
248 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Outros Outros
ABORDAGENS
Automóvel Caminhonete ou camioneta
Ônibus, micro-ônibus ou van Motocicleta ou similar
Veículo de carga Táxi
Mototáxi ou motofrete Outros
4 – OCORRÊNCIAS REGISTRADAS:
5 – ALTERAÇÕES:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________
6 – OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________
___________________________________
Comandante
2. Caso não exista auxiliar nas duas viaturas, a composição dar-se-á da seguinte
forma:
a. primeira viatura estacionada - o comandante acumulará as funções de
comandante da operação e de segurança geral. O motorista será o selecionador;
b. segunda viatura estacionada - o comandante será o comandante da abordagem.
O motorista, auxiliar da abordagem, será o responsável pela busca pessoal e
veicular, consultas via rádio e anotações (Sequência das ações 1).
3. Caso haja uma terceira viatura com 2 (dois) integrantes, essa ficará estacionada
depois da segunda viatura, sendo o seu comandante o segurança geral da
operação e seu auxiliar o anotador (Sequência das ações 1);
4. Caso a via tenha duplo sentido, posicionar as viaturas no acostamento ou sobre a
calçada (Sequência das ações 3);
5. Caso ocorra alguma alteração durante a abordagem, o comandante da operação
assumirá o comando direto da ação (Sequência das ações 13);
6. Caso a abordagem estática ocorra em condições de baixa luminosidade, o
comandante da operação determinará a colocação de sinalizadores luminosos;
7. Caso haja a necessidade de deslocamento para repartição pública competente,
encerra-se a abordagem estática para que o comandante da operação acompanhe
o desfecho da ocorrência.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não orientar os integrantes da operação sobre suas respectivas atividades;
2. Agir, os policiais militares, de forma desordenada;
3. Não estar atento às mensagens transmitidas via rede de rádio;
4. Não avisar, imediatamente, os policiais sobre situações de perigo que possam
comprometer a segurança da operação;
5. Divulgar, pela rede de rádio, horários, prefixos de viaturas envolvidas na
abordagem estática antecipadamente e/ou durante a realização da mesma;
6. Efetuar, os policiais militares, disparos de arma de fogo quando ocorrer tentativa de
fuga de veículo, exceto quando houver agressão atual e iminente, observando o
POP 108.
ESCLARECIMENTO:
ILUSTRAÇÕES:
b. verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas, usando o critério da
batida com as mãos para escutar se o som é uniforme.
10. Realizar a busca interna verificando: quebra-sol, porta-luvas, painel, entradas de ar,
cinzeiros, lixeira, banco (encosto de cabeça, estofamento, parte de baixo), todos os
compartimentos que possam esconder objetos ilegais ou suspeitos (michas,
cartões magnéticos com diferentes nomes e outros documentos de veículos, armas
de fogo, armas brancas), demais forros, tapetes e assoalho;
11. Verificar, o policial encarregado da busca, de posse da documentação pessoal e do
veículo abordado, se há alguma alteração junto ao SIOP/COPOM.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a busca seja feita de forma rápida e segura, proporcionando a localização de
armas, drogas ilegais ou outros produtos de ilícitos penais;
2. Que nenhum pertence do condutor e/ou do passageiro seja extraviado ou
danificado.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja necessário, solicitar apoio;
2. Caso seja encontrada pessoa no porta-malas (vítima ou infrator da lei), o policial
encarregado da busca fechará a porta e, imediatamente, informará ao comandante
da guarnição. Este tomará a posição de pronto baixo, determinando que o(s)
abordado(s) deite(m) no chão para que seja realizado o algemamento, conforme
POP 102. Posteriormente, os policiais retornarão atenção para o 1º ponto, para
proceder à retirada da pessoa que se encontra no porta-malas;
3. Caso haja algum objeto ilícito como armas e/ou drogas, o encarregado da busca
informará discretamente ao comandante o qual determinará ao(s) abordado(s) que
deite(m) no chão realizando o algemamento e dando continuidade na busca;
4. Caso, durante a busca, algum dos ocupantes do veículo venha a fugir, o
comandante da guarnição determinará ao outro indivíduo abordado que se deite no
chão procedendo ao algemamento, enquanto o outro policial fará a segurança,
informando em seguida ao SIOP/COPOM do ocorrido, passando as características
do indivíduo que fugiu para que as guarnições mais próximas procedam ao cerco
policial;
5. Caso o veículo abordado seja do tipo pick-up ou caminhão, deve ser dada atenção
especial à boleia e à possibilidade de se esconder objetos ilícitos na carroceria de
pick-up e no baú dos caminhões, nos lados externo e interno. Solicitar apoio ao
abordar caminhonetes ou caminhões. Dividir, imaginariamente, esses veículos em
quatro pontos, procedendo à busca da seguinte forma:
a. carroceria/baú;
b. porta direita;
c. porta esquerda;
d. capô.
6. Caso o veículo abordado se trate de motocicleta, não esquecer de realizar busca
debaixo do banco, no filtro de ar, no tanque de combustível e nos compartimentos
de ferramentas;
7. Caso o veículo submetido à busca seja ônibus do transporte coletivo, o policial
executor deverá proceder à busca em seu interior, agindo conforme abaixo
(Sequência das ações 6):
a. de forma organizada, observar todas as partes e objetos;
b. não deixar nenhum objeto no interior do ônibus sem que se localize o proprietário;
c. desconfiar da atitude de qualquer passageiro que ainda esteja no interior do
ônibus, retirando-o para busca pessoal e conferência de documentação.
256 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
1º - porta-malas;
2º - porta dianteira direita;
3º - porta ou lateral traseira direita, nunca colocando
todo o corpo dentro do veículo;
4º - porta dianteira esquerda;
5º - porta ou lateral traseira esquerda, nunca colocando
todo o corpo dentro do veículo;
6º - capô.
Imagem 1
POP:Procedimento Operacional Padrão | 257
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTOS:
16.
15.
Imagem 1 Imagem 2
2. Lacre: os veículos, depois de identificados, deverão ter suas placas lacradas à
estrutura, com lacres de uso exclusivo, em material sintético virgem (polietileno) ou
metálico (chumbo). Estes deverão possuir características de inviolabilidade e
identificação do Órgão Executivo de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DF)
em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior.
A: lacre na vertical;
B: código do fabricante data
da tarjeta e data da placa;
C: código do fabricante e data
da tarjeta.
Imagem 5
3. Placas de identificação: são gravadas com três letras e quatro números em alto
relevo. Durante a verificação devem ser observados os seguintes aspectos:
a) sinais de lixa em volta da furação do lacre;
b) rebarbas em volta dos furos;
c) padrão dos furos;
d) código;
e) lacre.
3.1. Código de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta: será composto por
um número de três algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federação e dos
dois últimos algarismos do ano de fabricação, gravado em alto ou baixo relevo, em
cor igual a do fundo da placa.
Imagem 6
b) punção liso:
Imagem 7
c) ponto a ponto:
Imagem 8
d) escavada:
Imagem 9
Imagem 10
262 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Imagem 11
b) implante ou enxerto:
Imagem 12
c) transplante:
Imagem 13
d) Remonte;
e) ocultação da numeração original e regravação próxima ao local:
Imagem 14
POP:Procedimento Operacional Padrão | 263
Imagem 16
264 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ILUSTRAÇÕES:
Imagem 17 Imagem 18
Imagem 19 Imagem 20
Imagem 21 Imagem 22
Imagem 23
POP:Procedimento Operacional Padrão | 265
ESCLARECIMENTO:
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS:
OK Avaria Descrição OK Avaria Descrição
Chave de ( ) ( ) Faróis ( ) ( )
ignição
Extintor ( ) ( ) Luzes de ( ) ( )
direção
Direção ( ) ( ) Pisca-alerta ( ) ( )
Buzina ( ) ( ) Lanterna ( ) ( )
Caixa de ( ) ( ) Luz de ré ( ) ( )
fusíveis
Painel de ( ) ( ) Luz de freio ( ) ( )
instrumentos
282 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
_______________________________ _____________________________
Motorista substituído Motorista substituto/Responsável
Nome e RG. Nome e RG.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 283
VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS/EQUIPAMENTOS:
OK Avaria Descrição OK Avaria Descrição
Amortecedores ( ) ( ) Calibragem ( ) ( )
dos pneus
Buzina ( ) ( ) Banco ( ) ( )
Carenagem ( ) ( ) Óleo do ( ) ( )
motor
Chave de ( ) ( ) Painel ( ) ( )
ignição
Direção ( ) ( ) Guidão ( ) ( )
Dirigibilidade ( ) ( ) Bateria ( ) ( )
Faróis ( ) ( ) Fluido freio ( ) ( )
Freio ( ) ( ) Luz de freio ( ) ( )
Luz de setas ( ) ( ) Retrovisores ( ) ( )
Manete de ( ) ( ) Medidor de ( ) ( )
embreagem combustível
Manopla do ( ) ( ) Pedal de ( ) ( )
acelerador câmbio
Motor de partida ( ) ( ) Limpeza da ( ) ( )
viatura
Pedal de freio ( ) ( ) Rodas ( ) ( )
Pneus ( ) ( ) Giroflex ( ) ( )
Sirene ( ) ( ) Manete de ( ) ( )
freio
Tanque ( ) ( ) ( ) ( )
284 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Velocímetro ( ) ( ) ( ) ( )
Observações:
_________________________________ ______________________________
Motorista substituído Motorista substituto/Responsável
Nome e RG. Nome e RG.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 285
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Considerar somente as informações contidas no histórico de um determinado local,
desconsiderando possíveis variações;
2. Permitir que pessoas com condutas delituosas permaneçam nessas condições
sem serem abordadas;
3. Executar o monitoramento de forma mecânica e displicente.
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar constate o erro na execução do atendimento reativo, relatar
esse ao escalão competente;
2. Caso a pessoa indicada não esteja no momento da visita, realizá-la em momento
oportuno com a pessoa presente;
3. Caso o local da visita indicado no atendimento não corresponda à constatação,
cientificar o CPU e o SIOP/COPOM sobre tal situação.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Executar visita fora do seu quadrante de responsabilidade;
2. Considerar somente as informações recebidas pelo atendimento reativo,
desconsiderando possíveis variações;
3. Aproximar-se do local, desconsiderando o possível grau de periculosidade e
agindo com desatenção, apatia e sem técnica;
4. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas;
5. Executar o acompanhamento somente ao atendimento policial de vulto,
desprezando os outros tipos de natureza;
6. Não possuir os telefones dos órgãos correlatos à natureza da ocorrência;
7. Realizar a visita solidária individualmente.
ESCLARECIMENTOS:
1. Coleta de dados: o CPU (ou seção designada pela UPM) disponibilizará o relatório
de ocorrências indicando aquelas passíveis de visita solidária, no qual cada
comandante de quadrante buscará as informações que o subsidie na execução das
visitas. Caso o comandante da guarnição tenha dados antecipadamente, poderá
solicitar ao CPU para realização do atendimento.
ESCLARECIMENTOS:
1. Forças vivas: são todas as pessoas ou instituições que tem o poder de influenciar a
qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante, a saber: Poder
Judiciário, Autoridades Políticas, Ministério Público, Polícia Federal, Corpo de
Bombeiros Militar, Polícia Civil, Instituições de Ensino, Conselho Tutelar e outros
órgãos públicos correlatos, conselhos comunitários, associações de moradores,
igrejas, empresas, imprensa, outras representatividades e, especialmente, os
moradores.
ESCLARECIMENTOS:
1. Local de crime: considera-se local de crime a área onde tenha ocorrido um fato
definido pela lei como delituoso.
b) externo: é caracterizado por toda área aberta. Exemplo: via pública, terreno baldio,
jardim, quintal de uma residência, etc.
Observação: os locais de crime, internos e externos dividem-se em:
- ambiente imediato - aquele onde se deu o fato;
- ambiente mediato - são adjacências do ambiente imediato onde possa haver
vestígios relacionados ao delito.
2.3. Quanto ao estado de preservação:
a) idôneos, preservados ou não violados: são aqueles em que os locais de crime são
mantidos nas condições originais que foram deixados pelo seu autor, sem alteração
do estado das coisas, após a prática da infração penal, até a chegada dos peritos.
b) inidôneos, não preservados ou violados: são aqueles em que após a prática de
uma infração penal e antes da chegada e assunção dos peritos no local,
apresentam-se alterados, quer nas posições originais dos vestígios, quer na
subtração ou nos acréscimos desses, modificando o estado das coisas.
c) locais relacionados: são duas ou mais áreas que tenham implicação com um
mesmo crime. Exemplo: um indivíduo é ferido num local, porém cai ou falece em
outro; a fabricação de moedas falsas, que são fabricadas em um local e lançadas
em outro.
4. Socorrer os feridos: para socorro aos feridos, o policial militar deve providenciar,
com urgência, o atendimento médico, o resgate BM e/ou SAMU, devendo observar
também os seguintes procedimentos:
a) o momento do acionamento do serviço e o nome do atendente deverão constar no
BA/PM;
b) não é permitido aos policiais militares realizarem o socorro ou o transporte dos
feridos para hospitais e/ou unidades de atendimento médico, salvo por orientação
médica, ou quando haja inviabilidade do serviço especializado de socorro, ou
quando o fato ocorrer em municípios que não disponham de serviço público de
atendimento de emergência. Ocorrendo umas destas hipóteses, o fato deve ser
POP:Procedimento Operacional Padrão | 299
11. Materiais que podem ser utilizados para o isolamento: cavaletes, tábuas,
arames, estacas, entre outros, conforme a disponibilidade e conveniência.
ILUSTRAÇÕES:
ESCLARECIMENTOS:
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso exista incoerência entre as informações contidas na documentação
requisitória e o preso recebido para transporte e escolta, obter confirmação dos
dados antes de qualquer mobilização (Sequência das ações 3);
2. Caso existam mais presos na cela, determinar que os demais mantenham maior
distância possível do local por onde o preso a ser conduzido será algemado e
retirado do ambiente (Sequência das ações 5.a);
3. Caso o transporte e escolta requisitada seja de uma presa, observar que o
procedimento de busca pessoal minuciosa deverá ser realizado por policial do sexo
feminino (Sequência das ações 5.f);
4. Caso o preso faça uso de prótese, determinar a retirada para realização de vistoria
manual e com detector de metais. Havendo necessidade, acionar um profissional
do núcleo de saúde para auxiliar na retirada da prótese (Sequência das ações
5.g);
5. Caso restem dúvidas, mesmo após realização de busca pessoal, proceder
novamente ao epigrafado procedimento;
6. Caso haja solicitação de transporte e escolta de preso para cerimônia fúnebre,
executá-la somente no período compreendido entre 6h e 18h (Sequência das
ações 5.j);
7. Caso algum instrumento e/ou objeto ilícito ou suspeito for encontrado em poder do
preso durante a busca pessoal, o fato deverá ser informado ao CPU e à autoridade
responsável pela unidade prisional para que sejam tomadas as medidas legais
pertinentes;
8. Caso na unidade prisional seja previsto uso de uniforme, este deverá ser utilizado
pelo preso sempre que for conduzido para outras dependências;
9. Caso seja necessário, para segurança das guarnições de transporte e escolta,
poderão ser empregadas algemas de tornozelo no preso, em razão de sua alta
periculosidade, comportamento agressivo e risco de arrebatamento (Sequência
das ações 5.j);
10. Caso o preso a ser escoltado não seja policial militar e a Polícia Militar seja
requisitada, em caráter excepcional, as ações desenvolvidas deverão cumprir o
disposto neste processo.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de verificar as condições gerais de funcionamento do armamento, dos
equipamentos e das viaturas que serão empregados na missão;
2. Deixar de examinar de maneira acurada a documentação requisitória e receber
preso diverso do requisitado para transporte e escolta;
3. Deixar de utilizar luvas descartáveis durante os procedimentos de algemamento e
de busca pessoal minuciosa no preso;
4. Não assegurar a integridade física do preso;
5. Maltratar preso sob custódia;
6. Subestimar o preso, bem como deixar de elevar o nível de atenção e de segurança
ao constatar que se trata de indivíduo de alta periculosidade;
7. Proceder à busca pessoal minuciosa em local inadequado, de maneira incorreta e
insegura;
8. Algemar o preso incorretamente;
9. Deixar que o preso mantenha em seu poder instrumentos e/ou objetos não
permitidos;
10. Permitir alguém conversar ou se aproximar do preso, sem consentimento da
autoridade competente;
306 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
1. Efetivo para o transporte e escolta de preso policial militar – será realizado por
no mínimo 2 (duas) guarnições: uma que fará o transporte do preso, sendo que
poderá ser composta por 3 (três) e, excepcionalmente, por 2 (dois) componentes,
caso a viatura empregada seja provida de cubículo; e outra de escolta, que é
responsável pela segurança da operação, visto que deverá ser composta por no
mínimo 3 (três) componentes.
ESCLARECIMENTO:
ESCLARECIMENTOS:
2. Abrigos: ambiente natural ou artificial de proteção que possam ser utilizados contra
os disparos de arma de fogo, além de prejudicar a visão do suspeito, aumentando a
segurança do policial. Exemplos: taludes, postes de concreto e muros.
extrema necessidade;
4. Que não ocorra contaminação dos policiais empregados na operação por doenças
infectocontagiosas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o preso a ser conduzido se tratar de deficiente físico (paraplégico ou
tetraplégico) e/ou portador de doenças infectocontagiosas, tenha sofrido traumas
neurológicos ou fraturas diversas, queimaduras e/ou ferimentos graves, esses
deverão ser transportados em veículos tipo ambulância, acionados pela autoridade
competente, sendo recomendado o acompanhamento por médico e/ou enfermeiro
(Sequência das ações 1);
2. Caso o preso a ser conduzido se tratar de portador de distúrbios psiquiátricos
(dementes ou agitados), o transporte deverá ser realizado em veículo apropriado e,
se necessário, providenciar para que sejam imobilizados com camisa de força ou
que estejam sob efeito de tranquilizantes, com a devida prescrição médica
(Sequência das ações 1);
3. Caso o preso seja conduzido em ambulância, respeitar a capacidade de transporte
do veículo, obedecendo à disposição mínima de viaturas e componentes descrita
neste processo. Neste caso, ao menos um policial militar deverá acompanhar o
preso na ambulância, devidamente munido dos equipamentos de proteção
utilizados pelos profissionais de saúde;
4. Caso a requisição de transporte e escolta seja para condução de 2 (dois) ou mais
presos para unidade de saúde, obedecerá disposição mínima de componentes e
viaturas descrita neste processo;
5. Caso haja internação do preso, prescrita pelo profissional de saúde competente,
informar ao CPU e/ou autoridade responsável pela unidade prisional de origem, a
fim de que seja designada guarda específica para o local (Sequência das ações
9);
6. Caso haja internação, repassar o preso para a guarda substituta, documentando
por escrito a entrega do preso, consignando informações, tais como: dados
pessoais e aspectos físicos do preso, local da internação, motivo da permanência,
nome do profissional de saúde que determinou a internação, horário da passagem,
dados da guarda substituta e substituída, bem como outras informações julgadas
úteis;
7. Caso haja extrema necessidade, o preso poderá também ser algemado junto à
estrutura do leito, observado estado de saúde, grau de periculosidade, capacidade
de locomoção e orientação médica, fato este que deverá ser constado na
documentação a ser elaborada por escrito (Sequência das ações 9);
8. Caso o preso necessite ser conduzido em maca, não reduzir nível de segurança
para a condução (Sequência das ações 9);
9. Caso haja solicitação para retirada das algemas pelo profissional de saúde
responsável pelo atendimento, atender informando sobre os procedimentos de
segurança, a periculosidade do preso e a possibilidade de fuga com ou sem apoio
de terceiros;
10. Caso alguém alheio à operação tente fazer contato ou se aproximar do preso,
providenciar afastá-la observando o uso seletivo da força (Possibilidade de erro
2);
11. Caso haja perda momentânea de contato visual com o preso, providenciar local
apropriado para realização de busca pessoal minuciosa assim que o localizar;
12. Caso sejam verificadas pessoas em atitudes suspeitas e/ou situações de suspeição
que comprometam a segurança da operação, informar imediatamente ao CPU e/ou
318 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja requisição de transporte e escolta de preso para cerimônia fúnebre,
observar que tal procedimento deverá ser realizado somente no horário
compreendido entre 6h e 18h;
2. Caso haja requisição de transporte e escolta de 2 (dois) ou mais presos, planejar o
emprego de guarnições de acordo com a quantidade de presos e informações
obtidas mediante levantamento prévio realizado no local destinado a cerimônia
fúnebre;
3. Caso haja perda momentânea de contato visual com o preso, providenciar
realização imediata de busca pessoal minuciosa em local apropriado, assim que o
localizar (Sequência das ações 7);
4. Caso alguém alheio à operação tente fazer contato ou se aproximar do preso,
providenciar afastá-lo observando o uso seletivo da força (Sequência das ações
8);
5. Caso haja alimentação sendo servida no local, não permitir fornecimento ao preso,
tampouco aos integrantes das guarnições designadas para a operação (Sequência
das ações 8);
6. Caso ocorra tumulto durante a cerimônia fúnebre, providenciar retirada imediata do
preso do local e retornar à unidade de origem;
7. Caso não ocorra a desocupação do ambiente onde se encontra o féretro, não
autorizar o desembarque do preso, suspender a operação e retornar imediatamente
a unidade de origem (Sequência das ações 4);
8. Caso sejam verificadas pessoas em atitudes suspeitas e/ou situações de suspeição
que comprometam a segurança da operação, informar imediatamente ao CPU e/ou
a autoridade requisitante, procedendo ao cancelamento da operação, sendo que
deverá ser lavrado relatório pormenorizado acerca dos fatos (Sequência das
ações 2).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não verificar a documentação de requisição de transporte e escolta de preso;
2. Deixar de providenciar reconhecimento prévio do local;
3. Realizar transporte e escolta de preso para cerimônia fúnebre em desacordo com o
horário previsto neste procedimento;
4. Perder o contato visual com o preso;
5. Não providenciar a desocupação do local destinado ao féretro, para que o preso se
faça presente;
6. Não submeter o preso a imediata busca pessoal minuciosa, quando houver perda
momentânea do contato visual;
7. Deixar de realizar varredura no ambiente destinado ao féretro (Sequência das
ações 5);
8. Deixar de manter o preso algemado durante a cerimônia fúnebre;
9. Permitir o fornecimento de alimentação para o preso e/ou para as guarnições
empenhadas na operação;
10. Permitir que pessoas alheias à operação mantenham contato com o preso;
11. Exceder o tempo estabelecido para permanência na cerimônia fúnebre;
12. Deixar de adotar as medidas pertinentes nos casos de tumulto, pessoas em atitude
suspeita e/ou dúvidas quanto à segurança no local;
13. Desconsiderar a possibilidade de fuga ou arrebatamento do preso.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 321
operação.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja necessário realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil,
observar que o transporte aéreo de passageiro, sob condição judicial e escoltado,
deve ser coordenado previamente, entre a Corporação, a administração
aeroportuária, a empresa aérea e o núcleo da PF presente no aeroporto, visando a
estabelecer, conforme as necessidades da operação, medidas e procedimentos
especiais de segurança, de embarque e desembarque, bem como de conduta a
bordo (Sequência das ações 2);
2. Caso seja necessário realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil,
deverão ser empregadas guarnições na proporção de no mínimo 3 (três) policiais
militares para cada preso (Sequência das ações 2);
3. Caso seja necessário realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil,
observar que a legislação atual estabelece o limite de até 2 (dois) presos, com suas
respectivas escoltas, que podem ser transportados em uma mesma aeronave
privada, de acordo com a regulamentação, avaliação e anuência da PF (Sequência
das ações 2);
4. Caso seja necessário realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil,
observar que a legislação atual prevê que o comandante da aeronave poderá negar
o embarque do preso, ao considerar que o mesmo representa potencial ameaça à
segurança do voo e dos demais passageiros (Sequência das ações 6);
5. Caso seja imprescindível realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil,
perguntar ao preso se deseja realizar suas necessidades fisiológicas antes do
embarque, evitando o uso de sanitário no interior da aeronave (Sequência das
ações 9);
6. Caso seja necessário realizar transporte e escolta de preso em aeronave civil, os
policiais empregados na operação deverão usar trajes à paisana, portar armamento
curto regulamentar e DEC, observando que a legislação atual veda uso de
cassetete, gás lacrimogêneo ou outro agente químico a bordo da aeronave;
7. Caso seja realizado transporte e escolta em aeronave civil, o preso deverá ser
algemado com os braços voltados para frente e deverão ser empregadas algemas
de tornozelo durante sua permanência na aeronave, sendo dispensado o uso de
uniforme da unidade prisional de origem (Sequência das ações 9);
8. Caso seja realizado transporte e escolta em aeronave civil, não será permitido
algemar o preso em partes da aeronave como assentos e mesas, exceto nos casos
plenamente justificáveis e de extrema necessidade (Sequência das ações 10);
9. Caso seja realizado transporte e escolta em aeronave civil, o preso deverá ocupar o
assento situado entre as poltronas destinadas aos policiais empregados na
operação (Sequência das ações 9);
10. Caso haja serviço de bordo, não permitir fornecimento de bebidas alcoólicas,
utensílios de metal e/ou facas ao preso (Possibilidade de erro 14);
11. Caso ocorra perda momentânea de contato visual com o preso, providenciar imediata
realização de busca pessoal minuciosa assim que o localizar;
12. Caso seja necessário transporte e escolta de preso em aeronave civil, priorizar
utilização de voos sem conexão;
13. Caso seja realizado transporte e escolta de preso em aeronave civil, outra equipe
de transporte e escolta deverá ser posicionada no aeroporto da cidade de destino,
aguardando a chegada do voo, a fim de realizar o transporte terrestre do preso até
o local especificado na documentação de requisição (Sequência das ações 12);
POP:Procedimento Operacional Padrão | 323
14. Caso o transporte e a escolta do preso sejam realizados em aeronave militar e/ou
de outro órgão de Segurança Pública, cumprir as normas da instituição a que
pertence a aeronave;
15. Caso sejam verificadas pessoas em atitudes suspeitas e/ou situações de suspeição
que comprometam a segurança da operação, informar imediatamente ao CPU e/ou
a autoridade requisitante, procedendo ao cancelamento da operação, sendo que
deverá ser lavrado relatório pormenorizado acerca dos fatos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de verificar a documentação de requisição de transporte e escolta do preso;
2. Não manter integridade física do preso;
3. Utilizar voo com conexão sem planejamento operacional prévio;
4. Algemar incorretamente o preso;
5. Empregar contingente insuficiente para a operação, bem como de armamentos e
equipamentos diversos do previsto;
6. Agir indiscretamente, causando desconforto aos demais passageiros a bordo da
aeronave;
7. Não observar normas padrões de segurança para embarque, condução e
desembarque do preso;
8. Deixar de oficiar à INFRAERO e aos órgãos competentes em tempo hábil sobre a
operação e procedimentos de segurança que serão adotados;
9. Deixar de observar o limite previsto na legislação de 2 (dois) presos transportados
por aeronave privada;
10. Não realizar varredura nas áreas comuns da aeronave;
11. Deixar de informar ao comandante da aeronave sobre a operação;
12. Perder o contato visual com o preso;
13. Permitir que o preso utilize assentos diversos do previsto e/ou em disposição
distinta deste procedimento;
14. Permitir que o serviço de bordo forneça bebidas alcoólicas, utensílios de metal e/ou
facas ao preso (Ação corretiva 10);
15. Desconsiderar a possibilidade de fuga ou arrebatamento do preso.
324 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso exista incoerência entre as informações contidas na documentação
requisitória de transferência e o preso apresentado, obter confirmação dos dados
antes de qualquer mobilização (Sequência das ações 1);
2. Caso seja realizada transferência de preso de unidade prisional, encaminhá-lo para
que seja submetido a exame corpo de delito imediatamente antes de ser
apresentado na unidade prisional de destino, conforme contato prévio realizado
com a autoridade responsável pela unidade prisional de destino (Sequência das
ações 2);
3. Caso algum instrumento e/ou objeto ilícito ou suspeito for encontrado com o preso
durante a busca pessoal ou vistoria dos pertences, adotar as medidas legais
pertinentes e informar imediatamente ao CPU e a autoridade responsável pela
unidade prisional (Sequência das ações 6);
4. Caso sejam verificadas pessoas em atitudes suspeitas e/ou situações de suspeição
que comprometam a segurança da operação, informar imediatamente ao CPU e/ou
à autoridade requisitante, procedendo ao cancelamento da operação, sendo que
deverá ser lavrado relatório pormenorizado acerca dos fatos.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não examinar adequadamente a documentação requisitória e receber o preso
diverso do requisitado para transferência;
2. Deixar de garantir preservação da integridade física do preso;
3. Deixar de realizar busca pessoal, vistoria manual minuciosa e vistoria com detector
de metais nos pertences do preso;
4. Deixar que o preso mantenha em seu poder instrumentos e/ou objetos;
5. Deixar de adotar as medidas legais pertinentes nos casos de localização de
instrumentos e/ou objetos ilícitos/suspeitos com o preso;
6. Deixar de encaminhar o preso para que seja submetido a exame de corpo de delito;
7. Desconsiderar a possibilidade de fuga ou arrebatamento do preso.
326 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTO:
1. Atendimento ao chamado do SIOP/COPOM: é o ato de resposta da guarnição, em
serviço na viatura na área de policiamento, disponibilizando-se para o atendimento
da ocorrência; devendo ser utilizada linguagem técnica de comunicação,
exclusivamente, sem variações impróprias ou gírias, primando pela clareza e
agilidade no uso do rádio.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 329
ESCLARECIMENTOS:
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição patrulhe mantendo o nível alerta elevado, até que a(s) pessoa(s)
em atitude(s) suspeita(s) seja(m) identificada(s) e abordada(s), se for o caso;
2. Que a guarnição tenha conhecimento do número de pessoas envolvidas,
observando se estão armadas ou não;
3. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta policial na ocorrência.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja risco à integridade da guarnição, quando da aproximação final do local
da ocorrência, o sinal sonoro e a luz intermitente poderão ser desligados
(Sequência das ações 1);
2. Caso seja desligado o sinal sonoro e/ou a luz intermitente, a viatura deixa de ter a
prioridade de passagem e livre circulação, mantendo apenas o livre estacionamento
e parada (Sequência das ações 1);
3. Caso haja risco à integridade da guarnição, os policiais militares deverão parar a
viatura fora da visão do local da ocorrência, desembarcando a distância segura
(Sequência das ações 2);
4. Caso a ocorrência caracterize risco iminente de confronto armado, a guarnição
deverá adotar os procedimentos previstos no POP 108;
5. Caso as informações repassadas não correspondam à constatação, cientificar ao
SIOP/COPOM sobre tal situação;
332 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTO:
1. Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie retirada rápida da
guarnição.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 333
ESCLARECIMENTOS:
2.4. Havendo dúvida quanto à idade do infrator, buscar-se-á informações junto aos pais
desse ou ao SIOP/COPOM. Permanecendo a incerteza, encaminhar o infrator à DP
comum, se a suspeita é de que ele seja maior de idade; ou entregar o infrator ao
Conselheiro Tutelar, se a dúvida é de que ele seja criança ou adolescente.
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
2. Roubo: crime contra o patrimônio que consiste em subtrair coisa móvel alheia, para
si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa ou, depois de
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
342 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
1. Vias de fato: contravenção penal que consiste em molestar alguém fisicamente sem
lhe causar ofensa à integridade física ou à saúde. Envolve duas pessoas ou mais,
com o objetivo claro de molestar determinada pessoa. Exemplo: empurrões, puxões
de cabelo, pontapés, arrancar roupas, arremesso de objetos em pessoa, desde que
não gere lesão corporal.
2. Rixa: crime que consiste em agressão física desordenada entre três ou mais
pessoas em que os participantes visam todos os outros indistintamente, causando ou
não ofensa à integridade física ou à saúde dos rixosos.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 345
ESCLARECIMENTOS:
1. Tipos de Perturbação:
1.1. Perturbação do trabalho ou sossego alheio – é uma contravenção penal que
consiste em perturbar o trabalho ou sossego alheio:
a) com gritaria ou algazarra;
b) exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições
legais;
c) abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
d) provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a
guarda.
Competência para prisão: Polícia Militar ou qualquer do povo.
1.2. Poluição sonora – crime ambiental que consiste em causar poluição de qualquer
natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde
humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa
da flora (Art. 54 da Lei n° 9.605/98). Vide art. 3º da Lei n° 6.938/81, Resolução
001/90 do CONAMA, NBR 10.151 e NBR 10.152.
Competência para prisão: Polícia Militar ou qualquer do povo.
1.3. Infrações de trânsito relativas à perturbação do sossego – são as infrações
previstas nos arts. 227, 228 e 229 do CTB, quais sejam:
348 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
ESCLARECIMENTOS:
2.2. Rede de apoio - é um conjunto de ações e serviços de diferentes setores que tem
por objetivo a ampliação e a melhoria da qualidade do atendimento, a identificação
e o encaminhamento adequado das mulheres que vivem em situação de violência.
As principais instituições que formam essa rede no Estado do Tocantins são:
a) Casa Abrigo de Palmas - localizada em Palmas e atende a todo Estado;
b) Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180);
c) Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – existente em Arraias,
Augustinópolis, Gurupi, Natividade e Tocantinópolis;
d) Centro de Referência Flor de Liz – localizado em Palmas;
e) Centro Integrado de Atendimento Infantil (CIAI) – localizado em Palmas, vinculado
ao Hospital Dona Regina;
f) Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) – existente em
Araguaína, Augustinópolis, Colinas, Guaraí, Gurupi, Miracema do Tocantins,
Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Tocantinópolis;
g) Núcleo de Defensoria Especializada - existente em Araguaína, Gurupi e Palmas;
h) Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher – localizado em Palmas, vinculado ao
Hospital Dona Regina;
i) Polícia Militar;
j) promotorias especializadas – existentes em Araguaína, Gurupi e Palmas;
k) varas especializadas de atendimento à mulher - existentes em Araguaína, Gurupi e
Palmas;
l) instituições não governamentais que prestem serviço de assistência à mulher
vítima de violência.
Fonte: Secretaria de Defesa Social do Estado do Tocantins/Conselho Estadual dos
Direitos da Mulher (2014).
SIOP/COPOM;
2. Caso vier a ferir a imunidade/prerrogativa, por não identificar a autoridade,
reconsiderar imediatamente a atitude (Sequência das ações 6);
3. Caso haja necessidade de condução da autoridade à repartição pública
competente, observar o disposto no Esclarecimento 4.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não identificar o nível funcional da autoridade envolvida na ocorrência (Sequência
das ações 2);
2. Precipitar-se adotando medidas inadequadas;
3. Desconsiderar a imunidade e/ou prerrogativas a que está sujeita a autoridade
(Sequência das ações 6).
ESCLARECIMENTOS:
2. TIPOS DE AUTORIDADES:
a) autoridades políticas – são as autoridades dos poderes constituídos: Legislativo
e Executivo, que exercem seus mandatos nas esferas Federal, Estadual ou
Municipal;
b) autoridades judiciárias – são os membros do Poder Judiciário, que exercem sua
autoridade devido à natureza do seu cargo e não do mandato. Exemplo: Juízes,
Desembargadores, Ministros dos Tribunais Superiores;
c) autoridades do Ministério Público – são os membros do Ministério Público (art. 128,
§ 5° da CF). Têm mesmo tratamento protocolar dispensado aos membros do Poder
Judiciário. Exemplo: Ministério Público Federal (Procuradores da República);
Ministério Público Estadual (Promotores e Procuradores da Justiça); e membros do
Ministério Público dos Tribunais de Contas;
d) autoridades diplomáticas – são autoridades que exercem funções internacionais
representando países junto ao Governo Federal e possuem imunidades
diplomáticas decorrentes do Direito Internacional Público;
e) autoridades militares - são os Oficiais das Forças Armadas, das Polícias Militares,
das Casas Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares.
3. IMUNIDADES FUNCIONAIS
3.1. Conceito de imunidade: inviolabilidade, isenção de certas pessoas do direito
comum, devido ao cargo ou a função que ocupam ou exercem. São elas:
3.1.1. Imunidades parlamentares (RELATIVAS): são prerrogativas que asseguram
aos membros de parlamentos ampla liberdade, autonomia e independência no
exercício de suas funções, protegendo-os contra abusos e violações por parte do
Poder Executivo e do Judiciário.
Só podem ser presas em flagrante delito em crimes inafiançáveis. Não se tratando
de crimes inafiançáveis, cabe ao policial militar cessar o crime identificando o
parlamentar, bem como arrolar testemunhas para que seja elaborado o BA/PM e o
relatório circunstanciado do fato e encaminhado ao órgão parlamentar
correspondente.
Observação - Autoridades que gozam deste tipo de imunidade:
POP:Procedimento Operacional Padrão | 359
4. CONDUÇÃO DE AUTORIDADES:
4.1. As autoridades com imunidades diplomáticas não podem ser presas em flagrante
delito em hipótese alguma, nem serem conduzidas a estabelecimentos policiais;
360 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
5. CRIMES INAFIANÇÁVEIS:
5.1. Fiança: garantia em dinheiro, bens, valores, entre outros, prestada pelo réu, ou
alguém por ele, perante autoridade policial ou judiciária, a fim de poder se defender
em liberdade.
5.2. Constituem crimes inafiançáveis pela Constituição Federal de 1988:
a) a prática da tortura (Lei n° 9.455/1997);
b) o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (Lei n° 11.343/2006 e Decreto Lei n°
5.912/2006);
c) o terrorismo (art. 5°, LXIII da CF);
d) os crimes hediondos (Lei n° 8.072/1990 – homicídio qualificado, latrocínio, extorsão
qualificada pela morte da vítima, extorsão mediante sequestro, estupro, epidemia
com resultado morte e genocídio);
e) a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático (art. 5°, LXIV da CF).
5.3. Constituem crimes inafiançáveis pelo Código de Processo Penal: racismo,
tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos
como crimes hediondos, nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
5.4. Constituem crimes inafiançáveis por leis ordinárias:
a) crimes previstos na Lei n° 10.826/2003 – Lei do Desarmamento - como o porte de
arma de fogo de uso permitido (art. 14), disparo de arma de fogo (art. 15), entre
outros;
c) racismo (Lei n° 7.716/1989, com acréscimos da Lei n° 8.061/1990 e da Lei n°
9.459/1997);
d) Lei n° 11.340/2006, Lei Maria da Penha.
ESCLARECIMENTOS:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Deixar de observar as proximidades do local;
2. Colocar na boca, cheirar ou tocar diretamente qualquer substância encontrada
(Sequência das ações 5);
3. Deixar de relacionar objeto(s) ou substância(s) apreendida(s) (Sequência das
ações 9);
4. Introduzir as mãos nos bolsos do abordado, não se atentando para o risco de se
contaminar com objetos perfurocortantes;
5. Liberar os abordados por ter encontrado pouca quantidade de suposta substância
ilegal (Sequência das ações 10);
6. Não dispensar tratamento diferenciado a crianças, a adolescentes, a idosos, a
mulheres grávidas ou lactantes e a portadores de necessidades especiais.
ESCLARECIMENTOS:
3. Substância ilegal: é toda substância que produz efeitos psicossomáticos nos seus
usuários e cuja utilização é de uso proibido, exceto nos casos de comprovada
recomendação médica. São exemplos de substâncias ilegais: maconha, cocaína,
barbitúricos, anfetaminas, craque, heroína, oxi, êxtase.
372 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
policial;
5. Caso haja aglomeração próxima a portas, a janelas ou a escadas, fazer a retirada
desses rapidamente;
6. Caso o oficial de justiça cumpra o mandado, esse fará as intimações necessárias e
lavrará o respectivo auto circunstanciado (Sequência das ações 9).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Executar a busca sem estar de posse do devido mandado judicial ou sem certificar
que o oficial de justiça está de posse do mandado judicial;
2. Danificar objetos, móveis e outros pertences de forma desnecessária;
3. Não se atentar para a possibilidade de armazenamento de materiais em animais ou
em seus acessórios e compartimentos;
4. Não efetuar a busca nas pessoas a serem conduzidas na viatura (POP 201.03);
5. Realizar a busca em período noturno;
6. Desvirtuar do objeto descrito no mandado judicial.
ESCLARECIMENTOS:
ESTADO DO TOCANTINS
POLÍCIA MILITAR
__BPM
_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Do que para constar, lavrei o presente auto, que assino com as testemunhas qualificadas
abaixo, as quais presenciaram e assistiram ao cumprimento deste mandado.
Nome:________________________________________RG:_________, OPM em que
trabalha:______________.
_________________________________________________
(Assinatura do responsável pelo cumprimento do Mandado).
1ªTestemunha:(nome)_____________________________________________________
_____________(profissão)______________________, residente à Rua/Av.
___________________________________, Qd _____, Lt. _____,nº _______, aptº
______, Bairro: ________________________________________________, Cidade:
_________________________________, Estado: _______________, Fone:
______________________, CPF _________________________________________, RG
_____________________, Órgão expedidor: ________________.
__________________________________________
Assinatura
1ªTestemunha:(nome)_____________________________________________________
_____________(profissão)______________________, residente à Rua/Av.
___________________________________, Qd _____, Lt. _____,nº _______, aptº
______, Bairro: ________________________________________________, Cidade:
_________________________________, Estado: _______________, Fone:
______________________, CPF _________________________________________, RG
_____________________, Órgão expedidor: ________________.
__________________________________________
Assinatura
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não realizar prévio contato com a FUNAI e Polícia Federal para adentrar em área
indígena (Sequencia das ações 3);
2. Adentrar em área indígena sem avaliar os riscos e/ou sem um plano consistente de
atuação com supremacia da força e segurança das equipes policiais, qualquer que
seja o motivo;
3. Deixar de conduzir as partes envolvidas e registrar a ocorrência na Delegacia de
Polícia Civil em situações ordinárias, assim consideradas aquelas que não
envolvam conflitos possessórios/agrários, crime de genocídio ou polícia
administrativa das aldeias (Sequência das ações 9; Esclarecimentos 2, 3 e 5).
ESCLARECIMENTOS:
3. Polícia administrativa das aldeias: o Estatuto do Índio (art. 57) reconhece o poder
dos Caciques e/ou líderes tradicionais das tribos para administração dos fatos
ocorridos entre índios (exemplo: índio agrediu outro índio do grupo, causando ou não
lesões corporais) desde que não se relacionem aos crimes contra a vida (homicídio,
aborto, infanticídio) ou à aplicação de penas cruéis a membros do grupo (exemplo:
tortura, castigos físicos, entre outros), haja vista que a lei reconhece às tribos o poder
de aplicar sanções disciplinares a seus membros, competindo, portanto, aos próprios
indígenas a polícia administrativa das aldeias.
380 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
ESCLARECIMENTOS:
e/ou animais, onde pelo menos uma das partes envolvidas esteja em movimento
em vias terrestres ou áreas abertas ao público.
1.2. Classificação: quando do registro de uma ocorrência de acidente de trânsito no
respectivo BOAT/PM é imprescindível que se classifique o acidente quanto à
existência ou não de vítimas bem como quanto ao tipo de vítimas. Para tanto as
classificações são:
a) acidente de trânsito sem vitimas;
b) acidente de trânsito com vítima de lesões;
c) acidente de trânsito com vítima fatal.
6.4. Simbologia
ESCLARECIMENTOS:
bancário.
6. Não colher e nem constar os dados necessários no BA/PM;
7. Não informar os dados importantes da ocorrência à autoridade competente;
8. Não acionar ou não subsidiar com precisão e dentro de tempo razoável o apoio da
Unidade de Operações Especiais;
9. Não observar a existência de cercas eletrificadas e/ou ofendículos apresentados no
local, ensejando uma baixa na equipe.
ESCLARECIMENTOS:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Não contatar com a pessoa ameaçada ou com o responsável pelo local ameaçado,
a fim de obter melhores dados;
2. Evacuar o local sem confirmar a veracidade da ameaça;
3. Evacuar o local de forma desorganizada, sem atentar para acidentes e
cometimento de delitos (roubo, furto, danos, entre outros);
4. Não gerenciar o fluxo do trânsito de forma a facilitar a chegada da unidade
especializada;
5. Não transmitir dados importantes da ocorrência ao SIOP/COPOM para outras
providências, tal como o acionamento de unidades de apoio;
6. Fumar, provocar ação de produto inflamável, acender/apagar luzes por meio de
interruptores, ou permitir o uso de equipamentos eletrônicos;
7. Tentar remover, desativar, transportar, expor ou armazenar o artefato explosivo;
8. Entrar em ambiente que esteja exalando cheiro de materiais inflamáveis e/ou outros
produtos químicos em geral.
ESCLARECIMENTOS:
2. Explosivo: produto que, por meio de uma excitação adequada, transforma-se rápida
e violentamente de estado, gerando gases, altas pressões e elevadas temperaturas.
e. iniciar a rendição do(s) causador(es) somente depois que o último refém sair,
ordenando que coloque(m) a(s) arma(s) no chão de forma visível à equipe de
policiais; saindo lentamente sem fazer movimento brusco, com as mãos para cima
(passando a altura da cabeça), espalmadas e voltadas para frente;
f. informar ao(s) causador(es) que sua integridade física será totalmente preservada
e que não será tolerada nenhuma espécie de violência no momento da rendição;
g. realizar a imediata colocação de algemas, seguida da busca pessoal no(s)
causador(es) quando estiver(em) no local indicado;
h. fazer uma varredura no ponto crítico, com o máximo de policiais disponíveis e
com cautela, após a saída de todos do ponto crítico;
i. evitar submeter a(s) vítima(s) à exposição de qualquer forma, prestando auxílio
necessário, seja médico-hospitalar ou de outra natureza;
j. conduzir todos os elementos necessários ao flagrante para a repartição pública
pertinente.
4. Caso o(s) causador(es) do evento apresente(m) sinais de alto nível de estresse e
grande descontrole emocional, que aumente o potencial de risco da ocorrência,
informar a necessidade da presença de um profissional de saúde mental.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Dispensar tratamento especial para uma ocorrência comum pela inobservância dos
elementos essenciais de uma crise e dos critérios de ação (Esclarecimentos 5 e
6);
2. Dispensar tratamento operacional comum para uma ocorrência de crise;
3. Isolar e conter ineficientemente, atrapalhando o gerenciamento da operação;
4. Fornecer informações insuficientes para a tomada de decisão;
5. Permitir o contato do perpetrador com terceiros, devido à contenção mal feita;
6. Quebrar compromissos com o(s) causador(es), gerando violência ou retrocesso na
negociação;
7. Optar por uma solução tática (tiro de comprometimento, adentramento, entre
outros) se ainda houver possibilidade de negociação;
8. Subestimar a capacidade do(s) perpetrador(es), utilizando-se de procedimentos
arbitrários e contrários ao processo e à doutrina;
9. Ter policiais militares no teatro de operações que não estejam devidamente
abrigados e protegidos contra possíveis tentativas de agressão por parte do(s)
perpetrador(es);
10. Responder, precipitadamente, disparos de arma de fogo realizados pelo(s)
perpetrador(es) em direção aos policiais militares, expondo o refém a risco de
morte;
11. Não deixar uma via de escoamento emergencial, tornando o confronto inevitável;
12. Começar a se solidarizar e se envolver nas causas expostas pelo perpetrador ou se
irritar com ele (Síndrome de Estocolmo e/ou Síndrome de Londres)
(Esclarecimentos 11 e 12).
ESCLARECIMENTOS:
2. Crise: todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exige uma resposta
especial da polícia em razão da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive,
com risco de vida para pessoas envolvidas, decorrente de motins em presídios,
assaltos a bancos com reféns, sequestros, atos de terrorismo, tentativas de suicídio,
ocupação ilegal de terras, bloqueio de estradas, entre outras ocorrências de vulto,
que exijam postura imediata das autoridades, com emprego de técnicas
especializadas.
7. Fases do gerenciamento:
a) pré-confrontação: ocorre antes do evento (cursos, treinamentos, aprestamento);
b) resposta imediata: reação da Polícia (conter, isolar, negociar). É a primeira
intervenção a que se destina este processo;
c) plano específico: momento em que deverão ser traçadas as opções para a
resolução do evento;
d) resolução: finalização da crise;
e) pós-confrontação: análise das medidas adotadas e estudo de caso.
8. Refém: pessoa com a liberdade privada por força da ação ilícita de perpetradores,
que estabelecem exigências para libertá-la.
12. Gestor de crises: oficial PM ou delegado de polícia que assumirá o comando das
ações no cenário onde estiver ocorrendo a crise, após acionamento do primeiro
interventor, devendo se reportar diretamente ao comitê de crises, constituído
conforme o Decreto nº 3.301/08.
ILUSTRAÇÃO:
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar armamento letal;
2. Manter contato com as lideranças da manifestação sem os cuidados necessários
com a segurança da guarnição e sem informações preliminares a respeito dos
objetivos da manifestação;
3. Realizar ações isoladas e que possam levar a um distúrbio civil, por exemplo a
desobstrução de vias permitindo assim o avanço da turba;
4. Acionar a unidade especializada, para atuar em uma manifestação pacífica;
5. Isolar os manifestantes, impedindo uma possível dispersão (Ação corretiva 2);
6. Conceder entrevistas aos meios de comunicação sem prévia autorização superior.
ESCLARECIMENTO:
Esclarecimentos 6 e 7);
11. Utilizar em confronto a menos de 20 metros o espargidor ou DEC conforme POP
103 e POP 104, antes de utilizar o bastão policial, como meio de dispersar o(s)
infrator(es) (Possibilidade de erro 2);
12. Algemar o infrator da lei com algemas, se possível, plásticas e retirá-lo
imediatamente do local (Possibilidade de erro 3).
RESULTADO ESPERADO
1. Que a ação do policiamento seja enérgica dentro da legalidade, dispersando a
turba e autuando os infratores da lei.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja uma manifestação pacífica, agir conforme POP 606.01 (Sequência das
ações 1.c);
2. Caso a manifestação se torne uma turba ou um distúrbio civil, deverá solicitar apoio
do comandante de área e de unidade especializada (Sequência das ações 1.c e
8).
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Utilizar munições de elastômero em confronto a menos de 20 metros (Sequência
das ações 10);
2. Demorar retirar do local da manifestação os infratores algemados (Sequência das
ações 11);
3. Não acionar a unidade especializada, tendo a manifestação se tornado uma turba
(Sequência das ações 12);
4. Isolar os manifestantes, impedindo uma possível dispersão;
5. Conceder entrevistas aos meios de comunicação sem prévia autorização superior;
6. Não evitar a formação de turba ou não a dispersar rapidamente;
7. Discutir, desafiar, ameaçar ou blefar com os manifestantes;
8. Tratar de forma parcial as pessoas.
ESCLARECIMENTOS:
6. Linha de policiamento: policiais alinhados lado a lado e voltados para uma mesma
frente, em que os policiais deverão estar com o material necessário descrito nesse
processo.
ESCLARECIMENTOS:
adequada.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso os policiais estejam sem comunicação via rádio, orientar a tripulação
utilizando gestos, para indicar (Sequência das ações 3):
a. rota de fuga: utilizar braços e mãos, flexionando-os e distendendo-os na direção
que a aeronave deverá assumir;
b. quantidade de infratores: com um dos braços, flexionar e distender; e com os
dedos da mão enumerar a quantidade;
c. se os infratores estão armados.
2. Caso os policiais estejam sem comunicação via rádio, manter contato pessoal com
a tripulação; nesse caso, a aeronave poderá pousar e para tanto, os policiais
deverão considerar:
2.1. Helicóptero com rotor principal girando (Esclarecimento 1):
a. providenciar um local para pouso (área de 30 m X 30 m sem obstáculos ou
objetos soltos no solo);
b. guarnecer o local, evitando a aproximação de pessoas e animais;
c. eleger um policial para aproximar do helicóptero;
d. manter-se na região frontal do helicóptero, a distância segura (30 metros), tendo
certeza de sua visualização pela tripulação;
e. aguardar a autorização do tripulante operacional ou do piloto, por meio de gestos
com as mãos, para o policial aproximar do helicóptero;
f. nunca aproximar do helicóptero pela cauda (zona vermelha) (Esclarecimento 3
e Imagem 1).
2.2. Helicóptero com rotor principal parado (Esclarecimentos 1 e 2):
a. idem “a” e “b” do item 2.1;
b. aguardar os rotores pararem de girar totalmente;
c. idem “e” do item 2.1.
POSSIBILIDADES DE ERRO
1. Avaliar erroneamente os critérios para solicitar o apoio aéreo;
2. Deixar de transmitir informações pertinentes ao evento;
3. Ocorrer coordenação deficiente das ações entre os policiais no solo e a tripulação;
4. Minimizar ou desprezar o apoio aéreo durante o radiopatrulhamento ou a
operação;
5. Realizar comunicação deficiente via rádio;
6. Deixar, os policiais envolvidos na operação, de serem identificados e localizados
pela tripulação;
7. Aproximar, os policiais, da aeronave com os rotores girando e sem autorização.
ESCLARECIMENTOS:
Imagem 1
POP:Procedimento Operacional Padrão | 431
ESCLARECIMENTOS:
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
TOCANTINS. Polícia Militar. Doutrina do Grupo de Operações com Cães. B.G. n° 237/13.
Portaria n° 002/2014 GCG. 2014.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 435
ANEXOS POP/PMTO
1 - FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de
suas opiniões, palavras e votos.
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão
ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão
remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da
maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros,
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável
de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações
recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que
lhes confiaram ou deles receberam informações.
§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e
ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só
podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa
respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que
sejam incompatíveis com a execução da medida.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico
das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes
a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos
que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
a crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive
quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em
lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
CÓDIGO PENAL
Art. 4º. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.
Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo
POP:Procedimento Operacional Padrão | 437
Art. 6º. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de
perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o
perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser
reduzida de um a dois terços.
Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Art. 38. O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade,
impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral.
Art. 61. São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou
qualificam o crime:
I - a reincidência;
II - ter o agente cometido o crime:
a) por motivo fútil ou torpe;
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de
outro crime;
c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou
tornou impossível a defesa do ofendido;
d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que podia resultar perigo comum;
438 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo
meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à
violência.
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião
ou origem:
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião,
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência
Pena - reclusão de um a três anos e multa.
Art. 147. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio
simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Art. 156. Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem
legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota
a que tem direito o agente.
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade
de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal
circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro
Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze
anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo
da multa.
Art. 161. Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha
divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem:
I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias;
II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de
duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório.
§ 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada.
§ 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede
mediante queixa.
Art. 250. Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio
de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço:
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou
alheio;
II - se o incêndio é:
a) em casa habitada ou destinada a habitação;
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de
cultura;
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
d) em estação ferroviária ou aeródromo;
e) em estaleiro, fábrica ou oficina;
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.
§ 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Art. 251. Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante
explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de
efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.
§ 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no
§ 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº
II do mesmo parágrafo.
§ 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a
pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; nos demais casos, é de detenção,
de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Art. 252. Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de
gás tóxico ou asfixiante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Art. 253. Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade,
substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua
fabricação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Art. 258. Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave,
a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em
442 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Art. 259. Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou
animais de utilidade econômica:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
Parágrafo único - No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a seis meses, ou
multa.
Art. 270. Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia
ou medicinal destinada a consumo:
Pena - reclusão, de cinco a quinze anos.
Pena - reclusão, de dez a quinze anos.
§ 1º - Está sujeito à mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o
fim de ser distribuída, a água ou a substância envenenada.
§ 2º - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Art. 271. Corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a
imprópria para consumo ou nociva à saúde:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.
Parágrafo único - Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Art. 329. Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário
competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a
autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a
chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou
esquemas elucidativos.
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e
discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Art. 241. Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente,
a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.
Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das
partes.
Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir
que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão
444 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Art. 246. Aplicar-se-á também o disposto no artigo anterior, quando se tiver de proceder
a busca em compartimento habitado ou em aposento ocupado de habitação coletiva ou
em compartimento não aberto ao público, onde alguém exercer profissão ou atividade.
Art. 247. Não sendo encontrada a pessoa ou coisa procurada, os motivos da diligência
serão comunicados a quem tiver sofrido a busca, se o requerer.
Art. 248. Em casa habitada, a busca será feita de modo que não moleste os moradores
mais do que o indispensável para o êxito da diligência.
Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento
ou prejuízo da diligência.
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto
não cessar a permanência.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao
juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de
seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
§ 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa,
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas.
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no
exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as
declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado
pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a
quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver
presidido o auto.
Art. 308. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso
será logo apresentado à do lugar mais próximo.
Art. 309. Se o réu se livrar solto, deverá ser posto em liberdade, depois de lavrado o
auto de prisão em flagrante.
Art. 223. A prisão de militar deverá ser feita por outro militar de pôsto ou graduação
superior; ou, se igual, mais antigo.
Art. 259. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo, verificar a
falta de motivos para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões
que a justifiquem.
Parágrafo único. A prorrogação da prisão preventiva dependerá de prévia audiência do
Ministério Público.
Art. 268. A menagem concedida em residência ou cidade não será levada em conta no
cumprimento da pena.
Art. 270. O indiciado ou acusado livrar-se-á solto no caso de infração a que não for
cominada pena privativa de liberdade.
Parágrafo único. Poderá livrar-se solto:
a) no caso de infração culposa, salvo se compreendida entre as previstas no Livro I,
Título I, da Parte Especial, do Código Penal Militar;
b) no caso de infração punida com pena de detenção não superior a dois anos, salvo as
previstas nos arts. 157, 160, 161, 162, 163, 164, 166, 173, 176, 177, 178, 187, 192, 235,
299 e 302, do Código Penal Militar.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 447
Art. 271. A superveniência de qualquer dos motivos referidos no art. 255 poderá
determinar a suspensão da liberdade provisória, por despacho da autoridade que a
concedeu, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do
processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso
ou desvio de poder.
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo com
as especificações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código,
conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a
documento de identidade em todo o território nacional.
§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
§ 2º (VETADO)
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de Habilitação será regulamentada pelo
CONTRAN.
§ 4º (VETADO)
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir somente terão validade
para a condução de veículo quando apresentada em original.
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação expedida e a da autoridade
expedidora serão registradas no RENACH.
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no RENACH, agregando-se neste
todas as informações.
§ 8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Habilitação ou a emissão de uma
nova via somente será realizada após quitação de débitos constantes do prontuário do
condutor.
§ 9º (VETADO)
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está condicionada ao prazo de
vigência do exame de aptidão física e mental.
§ 11. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida na vigência do Código anterior, será
substituída por ocasião do vencimento do prazo para revalidação do exame de aptidão
física e mental, ressalvados os casos especiais previstos nesta Lei.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo,
observado o disposto no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do
Código de Trânsito Brasileiro.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência
no período de até 12 (doze) meses.
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições
de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita:
Infração - média;
Penalidade - multa.
Art. 227. Usar buzina:
I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a
condutores de outros veículos;
II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III - entre as vinte e duas e as seis horas;
IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
V - em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas pelo CONTRAN:
Infração - leve;
Penalidade - multa.
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam
autorizados pelo CONTRAN:
POP:Procedimento Operacional Padrão | 451
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído
que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
Infração - média;
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for
alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou
outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo
Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência.
§ 1o (Revogado).
§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração
da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito
admitidas.
§ 3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165
deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos
previstos no caput deste artigo.
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou
ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que
assegure a ciência da imposição da penalidade.
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de
carreira e de representações de organismos internacionais e de seus integrantes será
remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis e cobrança
dos valores, no caso de multa.
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual
ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade
psicomotora.
§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de
alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova
em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
§ 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para
efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
II - processuais:
d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de
flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação
àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade;
Lei 5970/1973
Art 1º. Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro
tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a
imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele
envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.
Parágrafo único. Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará boletim
da ocorrência, nele consignado o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as
demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade.
Art 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 457
Lei 6001/1973
Art. 1º. Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades
indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e
harmoniosamente, à comunhão nacional.
Parágrafo único. Aos índios e às comunidades indígenas se estende a proteção das leis
do País, nos mesmos termos em que se aplicam aos demais brasileiros, resguardados os
usos, costumes e tradições indígenas, bem como as condições peculiares reconhecidas
nesta Lei.
Art. 3º. Para os efeitos de lei, ficam estabelecidas as definições a seguir discriminadas:
I - Índio ou Silvícola - É todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se
identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características
culturais o distinguem da sociedade nacional;
II - Comunidade Indígena ou Grupo Tribal - É um conjunto de famílias ou comunidades
índias, quer vivendo em estado de completo isolamento em relação aos outros setores da
comunhão nacional, quer em contatos intermitentes ou permanentes, sem contudo
estarem neles integrados.
Art 4º. Os índios são considerados:
I - Isolados - Quando vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e
vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional;
II - Em vias de integração - Quando, em contato intermitente ou permanente com grupos
estranhos, conservam menor ou maior parte das condições de sua vida nativa, mas
aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da
comunhão nacional, da qual vão necessitando cada vez mais para o próprio sustento;
III - Integrados - Quando incorporados à comunhão nacional e reconhecidos no pleno
exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições
característicos da sua cultura.
Art. 56. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser atenuada
e na sua aplicação o Juiz atenderá também ao grau de integração do silvícola.
Parágrafo único. As penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em
regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de
assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.
Art. 57. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições
próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não
revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.
Lei 6174/1974
Art. 1º. O disposto nos artigos 12, alínea a, e 339, do Código de Processo Penal
Militar nos casos de acidente de trânsito, não impede que a autoridade ou agente policial
possa autorizar, independente de exame local, a imediata remoção das vítimas, como
dos veículos envolvidos nele, se estiverem no leito da via pública e com prejuízo de
trânsito.
Parágrafo único. A autoridade ou agente policial que autorizar a remoção facultada neste
artigo lavrará boletim, no qual registrará a ocorrência com todas as circunstâncias
necessárias a apuração de responsabilidades, e arrolará as testemunhas que a
presenciaram, se as houver.
Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
458 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Lei 6938/1981
Art 3º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio
ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta
ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
V - recursos ambientais, a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os
estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
Lei 7170/1983
Art. 15. Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios
e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos
e outras instalações congêneres.
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.
§ 1º Se do fato resulta:
a) lesão corporal grave, a pena aumenta-se até a metade;
b) dano, destruição ou neutralização de meios de defesa ou de segurança; paralisação,
total ou parcial, de atividade ou serviços públicos reputados essenciais para a defesa, a
segurança ou a economia do País, a pena aumenta-se até o dobro;
c) morte, a pena aumenta-se até o triplo.
§ 2º Punem-se os atos preparatórios de sabotagem com a pena deste artigo reduzida de
dois terços, se o fato não constitui crime mais grave.
Art. 20. Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado,
incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo,
por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de
organizações políticas clandestinas ou subversivas.
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro;
se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
Lei 7210/1984
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os
presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante
escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:
I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou
irmão;
II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento
onde se encontra o preso.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 459
Lei 8072/1990
Art. 1o. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e
V);
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine);
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);
VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223, caput e
parágrafo único);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).
VII-A – (VETADO)
460 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Lei 9455/1997
Art. 1º. Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira
pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de
segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em
lei ou não resultante de medida legal.
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de
quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
POP:Procedimento Operacional Padrão | 461
Lei 10826/2003
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda
ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de
fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma
de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a
erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
464 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Lei 11340/2006
Art. 5o . Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de
orientação sexual.
Art. 6o . A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de
violação dos direitos humanos.
Art. 7o . São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe
cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,
coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação
ou injúria.
Lei 11343/2006
Art. 1o . Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.
POP:Procedimento Operacional Padrão | 465
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os
produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados
em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva
ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou
produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à
natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
antecedentes do agente.
§ 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,
entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres,
públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da
prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.
§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos
incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo,
sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
§ 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator,
gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para
tratamento especializado.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima
para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
466 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos,
dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e
residência:
Pena – multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Parágrafo único. Incorre na pena de prisão simples, de um a seis meses, e multa, de
duzentos mil réis a dois contos de réis, se o fato não constitue infração penal mais grave,
quem, nas mesmas circunstâncias, f'az declarações inverídicas a respeito de sua
identidade pessoal, estado, profissão, domicílio e residência.
Decreto-Lei 667/1969
Art. 3º. Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos
Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, compete às Polícias Militares, no âmbito de
suas respectivas jurisdições:
a) executar com exclusividade, ressalvas as missões peculiares das Forças Armadas, o
policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de
assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos
poderes constituídos;
I – Crise, todo incidente ou situação crucial não rotineira, que exige uma resposta
especial da polícia em razão da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive,
com risco de vida para pessoas envolvidas, decorrente de motins em presídios, assaltos
a bancos com reféns, seqüestros, atos de terrorismo, tentativas de suicídio, ocupação
ilegal de terras, bloqueio de estradas, dentre outras ocorrências de vulto, que exijam
postura imediata das autoridades, com emprego de técnicas especializadas;
II – Gerenciamento de Crises, o processo eficaz de identificar, obter e aplicar, de acordo
com a legislação vigente e com emprego das técnicas especializadas, os recursos
estratégicos adequados para solução de Crises, sejam estas medidas de antecipação,
prevenção e/ou resolução, que assegurem o completo restabelecimento da ordem
pública e da normalidade da situação.
Art. 3. O CGC-TO é constituído por Colegiado Diretivo, composto por titulares dos órgãos
diretamente envolvidos na solução de Crises e por uma Câmara Técnica, responsável
pelo assessoramento perante aquele, sendo:
I – do Colegiado Diretivo:
a) Secretário de Estado da Segurança Pública;
b) Secretário de Estado da Cidadania e Justiça;
c) Secretário-Chefe da Casa Militar;
d) Comandante-Geral da Polícia Militar;
e) Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
f) Superintendente da Polícia Civil;
II – da Câmara Técnica:
a) um delegado de polícia, especialista em gerenciamento de crises;
b) um oficial da Polícia Militar, especialista em gerenciamento de crises;
c) um oficial do Corpo de Bombeiros Militar, preferencialmente, com especialização na
área de gerenciamento de crises;
d) um integrante da Polícia Civil e um da Polícia Militar, de cada segmento:
1. especialista em operações táticas;
2. do setor de inteligência;
3. especialista em apoio logístico;
e) um representante do sistema penitenciário ou do centro sócio educativo;
f) um assessor jurídico, integrante da Secretaria da Segurança Pública;
g) outros a critério de Crise iminente ou em andamento.
§ 1 O CGC-TO é presidido pelo Secretário de Estado da Segurança Pública, tendo como
substituto imediato o Comandante-Geral da Polícia Militar.
§ 2 Os integrantes do Colegiado Diretivo têm como suplentes os seus substitutos legais.
§ 3 A Câmara Técnica é coordenada por um de seus integrantes, por designação do
presidente do CGC-TO, indicado pelas respectivas instituições, com a designação de um
suplente em cada caso.
Art. 4. O CGC-TO tem as seguintes atribuições:
I – assessorar o Chefe do Poder Executivo em assuntos relacionados a situações de
Crises;
II – implantar e implementar as medidas necessárias para a resolução de Crises, com
autonomia e responsabilidade em todas as deliberações, no decorrer de um possível
evento crucial;
III – manter em condições de emprego, pessoal e equipamentos especializados, visando
à atuação em eventos de Crise;
IV – designar, em caso de deflagração de Crise, os encarregados dos trabalhos
de mediação e resolução do conflito, transmitindolhes todas as orientações necessárias;
470 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
NORMAS DIVERSAS
3.1 A aeronave engajada em operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil
poderá apresentar Plano de Vôo (PLN) por radiotelefonia desde que o objetivo da missão
seja a proteção e o socorro público.
3.2 A aeronave engajada em operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil
não enquadrada em 3.1 poderá, caso necessite, apresentar o Plano de Vôo (PLN) por
radiotelefonia, desde que essa operação seja coordenada, antecipadamente, com o
Órgão Regional de tráfego aéreo pertinente (SRPV ou CINDACTA).
3.3 O Plano de Vôo apresentado por radiotelefonia deverá conter, no item 18 do PLN, o
designador OPR/, seguido do nome abreviado do órgão de segurança pública e/ou de
defesa civil responsável pela operação em questão (ex: OPR/IBAMA).
3.4 Com exceção da situação descrita em 3.5, ao preencher o Plano de Vôo relativo à
operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil, o piloto deverá utilizar um dos
seguintes identificadores oficiais:
a) IBAMA, seguido de dois algarismos (ex.: IBAMA01, etc.); ou
b) SEGP, seguido de três algarismos (ex.: SEGP001, etc.).
3.5 Caso qualquer particularidade da operação aérea de segurança pública e/ou de
defesa civil implique a utilização de outro identificador de aeronave (não oficial), deverá
haver a coordenação prévia com o Órgão Regional do SISCEAB pertinente (SRPV ou
CINDACTA), com respeito ao novo identificador desejado.
3.6 Caso seja utilizado um identificador não oficial em operação aérea de segurança
pública e/ou de defesa civil que ultrapasse a quantidade de 7 (sete) caracteres, deverão
ser inseridos, apenas, as quatro primeiras letras desse identificador, seguidas de três
algarismos, no item 7 (Identificação da aeronave). Adicionalmente, no item 18 (RMK),
será registrada a identificação completa.
Exemplo 1: item 7 – CASC001
item 18 – RMK/CASCAVEL ZERO ZERO UNO
Exemplo 2: item 7 – PRED004
item 18 – RMK/PREDADOR ZERO ZERO QUATRO
3.7 Os órgãos ATS deverão estar familiarizados com os indicativos de chamada fictícios,
visando à identificação da operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil em
espaço aéreo sob sua responsabilidade, visando facilitar a realização dessa operação.
3.8 O órgão ATC deverá, sempre que possível, atribuir e manter para a aeronave
engajada em operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil um código
transponder pertencente às seguintes famílias:
a) 1601 a 1677; ou
b) 1701 a 1777.
08 JUN 2006 AIC N06/06 3
4 CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO
4.1 As condições especiais citadas neste capítulo somente poderão ser utilizadas pelas
aeronaves engajadas em operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil,
desde que:
a) o objetivo da missão seja a proteção e o socorro público ou o combate a incêndios
florestais; e
b) o órgão de segurança pública e/ou de defesa civil responsável tenha estabelecido
procedimentos padronizados de operação e de segurança de vôo, com a finalidade de
orientar a conduta das tripulações nestas condições especiais.
4.2 Para a aplicação das condições especiais de operação, o piloto deverá solicitar
tratamento especial por parte dos órgãos ATS:
a) antes da decolagem, inserindo no item 18 do PLN o designador STS/, seguido da
expressão SEGP ou DEFC; ou
472 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
5 - DO PLANEJAMENTO E DA INSPEÇÃO
A corporação responsável pelo cumprimento dos mandados judiciais de manutenção,
reintegração e busca e apreensão, promoverá o planejamento prévio à execução da
medida, inspecionando o local e colhendo subsídios sobre a quantidade de pessoas que
serão atingidas pela medida, como a presença de crianças, adolescentes, mulheres
grávidas, idosos e enfermos.
Considera-se iniciada a execução da ordem judicial a partir do momento que forem
levantados os dados para o planejamento.
As informações serão repassadas aos demais órgãos envolvidos com o cumprimento da
medida, reportando-se ao magistrado responsável pela expedição da ordem sempre que
surgirem fatores adversos.
O responsável pelo fornecimento de apoio policial, com o intuito de melhor cumprir a
ordem judicial, adotará as seguintes providências, com a participação dos demais
envolvidos na solução do conflito: I - contactar os representantes dos ocupantes, para
fins de esclarecimentos e prevenção de conflito; II – comunicar à Ouvidoria Agrária
Regional do Incra para tentar viabilizar área provisória para a qual os acampados possam
ser removidos e prédios para eventual guarda de bens, bem como os meios necessários
para a desocupação; III – encontrando-se no local pessoas estranhas aos identificados
no mandado, o Oficial responsável pela operação comunicará o fato ao juiz requerendo
orientação sobre os limites do mandado.
6 - DA EFETIVAÇÃO DA MEDIDA
As ordens judiciais serão cumpridas nos dias úteis das 6 às 18 horas, podendo este
horário ser ultrapassado para a conclusão da operação. A autoridade policial responsável
comunicará o cumprimento da medida judicial aos trabalhadores, ao requerente e aos
demais envolvidos com antecedência mínima de 48 horas.
A comunicação deverá conter: I – a comarca, o juízo e a identificação do processo em
que foi determinada a medida; II – o número de famílias instaladas na área a ser
desocupada; III – a data e a hora em que deverá ser realizada a desocupação; IV – a
identificação das unidades policiais que atuarão no auxílio ao cumprimento da ordem
judicial.
7 - DO USO DE MÃO DE OBRA PRIVADA PARA A REMOÇÃO
A polícia não permitirá, nem mesmo com utilização de mão de obra privada,
desfazimento de benfeitorias existentes no local ou a desmontagem de acampamento
durante o cumprimento da ordem judicial, salvo pedido de retirada voluntária de objetos
pelos desocupados da área objeto da lide.
8 - DO USO DE MEIOS COERCITIVOS PARA A DESOCUPAÇÃO
A tropa responsável pela desocupação restringirá o uso de cães, cavalos ou armas de
fogo, especificamente ao efetivo encarregado pela segurança da operação, controle e
isolamento da área objeto da ação, devendo todo armamento utilizado na operação ser
previamente identificado e acautelado individualmente.
Os policiais que participarem da operação devem estar devida e claramente identificados,
de maneira que se torne possível a sua individualização.
O uso de tropa dependerá de prévia disponibilização de apoio logístico, tais como
assistência social, serviços médicos e transporte adequado, que deverá ser solicitado,
por ofício, à autoridade judicial competente.
A tropa deverá ser orientada quanto aos limites do poder de polícia, com base no
interesse social e na preservação dos direitos fundamentais dos indivíduos, nos termos
do artigo 5º e seus respectivos incisos da Constituição Federal, observando-se que o
direito de propriedade somente estará assegurado quando estiver cumprindo a função
social (CF, art. 5º XXII e XXIII).
474 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Portaria 169/2009
Art. 1º. Os Conselhos de Segurança e Defesa Social – CONSEGS, instituídos pelo
Decreto nº 3.170, de 08 de outubro de 2007, têm por finalidade colaborar na solução dos
problemas relacionados com a segurança da população.
§ 1º - A base de atuação dos CONSEGS será a área correspondente a cada Delegacia
de Polícia Civil ou a área do respectivo município em que o CONSEGS se encontra
localizado.
§ 2º - Mediante estudo detalhado sobre o índice de criminalidade, o número de habitantes
e o grau de necessidade, poderão ser criados mais de um Conselho numa mesma base
de atuação territorial.
Art. 2º. Os CONSEGS funcionarão em sede própria, ou, havendo disponibilidade de
espaço físico, nas dependências cedidas pelas Delegacias de Polícia, nas Unidades da
Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar, em estabelecimentos de ensino, em
clubes prestadores de serviço, em organizações não governamentais ou em outros locais
públicos de livre e fácil acesso, situados na circunscrição territorial de atuação do
respectivo CONSEGS.
Art. 3º. Os CONSEGS reunir-se-ão ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente quando razões de interesse do Conselho assim o exigirem, por
convocação de seu presidente ou de seu substituto legal ou por decisão da maioria dos
seus membros, por edital afixado em sua sede com antecedência mínima de 05 (cinco)
dias.
Parágrafo único - As reuniões dos CONSEGS serão realizadas, com a presença da
maioria de seus membros, após prévia divulgação, em local público de fácil acesso, e os
assuntos tratados serão registrados em Ata, cuja cópia deverá ser enviada à Diretoria de
Polícia Comunitária da Secretaria da Segurança Pública, responsável pela Gerência dos
Conselhos Comunitários de Segurança e Defesa Social.
Art. 5º. São finalidades fundamentais dos CONSEGS:
a) propiciar bom relacionamento e cooperação mútua entre entidades, lideranças locais e
demais membros da comunidade com os responsáveis pelos serviços de segurança
pública e defesa social, no âmbito de sua base de atuação;
b) promover palestras, conferências, fóruns de debates, campanhas educativas e
empreendimentos culturais que orientem e ajudem na segurança da comunidade,
visando despertar o sentimento subjetivo de segurança e estimulando a cultura da paz;
c) planejar ações comunitárias na área de segurança e defesa social e avaliar seus
resultados;
d) auxiliar na implementação da filosofia da polícia comunitária, com vistas ao
desenvolvimento de ações de integração entre as instituições policiais e a comunidade,
para a solução dos problemas relacionados à prevenção e à repressão da violência e da
criminalidade, com atenção especial para a qualidade de vida da área em que os
CONSEGS atuem.
Parágrafo único – Para a consecução de suas finalidades os CONSEGS atuarão sempre
sob a orientação da Diretoria de Polícia Comunitária da SSP/TO.
Art. 6º. É vedado aos membros dos CONSEGS envolverem-se, direta ou indiretamente,
em questões religiosas ou de cunho político partidário, utilizando-se ou permitindo a
utilização de sua estrutura para tais finalidades, respondendo sua direção por tal prática.
(NR)
Art. 7º. Os CONSEGS serão constituídos de Membros Efetivos e seus Suplentes,
representantes de entidades comunitárias e culturais, de clubes prestadores de serviço,
instituições filantrópicas, da Câmara de Dirigentes Lojistas, da Ordem dos Advogados do
Brasil (Seccional ou Subseccional), das associações industriais e comerciais, de
476 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
e) (Revogado)
Art. 13. Ao Presidente compete:
a) representar o CONSEGS ativa e passivamente;
b) coordenar as atividades do CONSEGS;
c) convocar e presidir as reuniões do CONSEGS;
d) (Revogado)
e) (Revogado)
f) (Revogado)
Art. 14. Ao Vice-Presidente compete:
a) substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos;
b) executar as atribuições delegadas pelo Presidente.
Art. 15. Ao primeiro Secretário Geral compete: (NR)
a) atender o expediente da secretaria;
b) ter sob sua guarda, devidamente organizado, o arquivo do CONSEGS, as
correspondências recebidas e expedidas e demais documentos; (NR)
c) manter permanentemente atualizada a correspondência do CONSEGS, bem como as
relações atualizadas dos seus membros, de autoridades públicas e outras ligadas à
segurança pública;
d) lavrar e manter arquivadas as atas das reuniões do CONSEGS, enviando cópia à
Diretoria de Polícia Comunitária da SSP/TO, e bem assim os respectivos livros;
e) coordenar os demais serviços afetos à secretaria do CONSEGS e prestar apoio na
manutenção da sua sede.
Art. 16. Ao Primeiro Secretário compete substituir o 1º Secretário em suas faltas ou
impedimentos. (NR)
Art. 17. As condições para ser membro efetivo são: (NR)
I - Ser voluntário.
II - Ter idade mínima de 18 anos.
III - Residir, trabalhar ou estudar na área de circunscrição do CONSEG, ou em
circunscrição vizinha, que ainda não possua CONSEG organizado, enquanto perdurar tal
carência.
IV - Não registrar antecedentes criminais, dispensando-se tal exigência,
excepcionalmente, mediante justificativa fundamentada do Presidente, parecer favorável
dos membros natos e homologação pelo Coordenador.
V - Ser representante de organizações que atuem na área do CONSEG, a saber: dos
poderes públicos; das entidades associativas; dos clubes de serviço; da imprensa; de
instituições religiosas ou de ensino, organizações de indústria, comércio ou de prestação
de serviços.
VI - Ser membro da comunidade, ainda que não representante de organização prevista
no inciso anterior, desde que formalmente convidado pela Diretoria do CONSEG.
VII - Ter conduta ilibada, no conceito da comunidade que integra.
Art. 18. Para constituir o CONSEGS deve-se observar o seguinte:
a) ajustar com a Diretoria de Polícia Comunitária da SSP/TO, data, horário e local para
que um representante designado ministre palestra a respeito do assunto, à qual deverão
se fazer presentes os representantes já oficialmente indicados pelas entidades citadas no
art. 7º deste Regulamento;
b) lavrar ata da reunião e encaminha-la àquela Diretoria, contendo os nomes e
assinaturas dos indicados, bem como a entidade que representam, acompanhada da
qualificação de cada um e cópia do documento de identidade;
c) a ata será autuada na SSP/TO, dando-se início ao processo de coleta de informações
(antecedentes criminais) dos indicados, para posterior reunião, quando se dará então o
478 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
Art. 4º Estabelecer que esta Resolução entre em vigor em 60 (sessenta) dias, contados a
partir da data de sua publicação, substituindo as Portarias do Ministério dos Transportes
de nº 261, de 11 de abril de 1989, de nº 204, de 20 de maio de 1997, de nº 409, de 12 de
setembro de 1997, de nº 101, de 30 de março de 1998, de nº 402, de 09 de setembro de
1998, de nº 490, de 16 de novembro de 1998, de nº 342, de 11 de outubro de 2000, de nº
170, de 09 de maio de 2001 e de nº 254, de 10 de julho de 2001.
Parágrafo único. Quanto ao nível máximo de ruído, o alarme sonoro deve atender ao
disciplinado na Resolução 35/98 do CONTRAN.
Art. 3° Os veículos nacionais ou importados fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999
deverão respeitar o disposto no inciso II do artigo anterior.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ventos fortes.
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO COMPETÊNCIA
INFRAÇÃO
634 - 3 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito quando houver má visibilidade
635 - 1 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito quando o pavimento se apresentar
escorregadio, defeituoso ou avariado
636 - 0 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito à aproximação de animais na pista
637 - 8 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito em declive
638 - 6 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito ao ultrapassar ciclista
639 - 4 Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível MUNICÍPIO
com a segurança do trânsito nas proximidades de escolas,
hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros
ou onde haja intensa movimentação de pedestres.
640 - 8 Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as ESTADO
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.
641 - 6 Confeccionar, distribuir ou colocar, em veículo próprio ou de ESTADO
terceiros, placas de identificação não autorizadas pela
regulamentação do CONTRAN.
642 - 4 Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de MUNICÍPIO
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos
veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento , de
fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados.
643 - 2 Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de ESTADO
forma a perturbar a visão de outro condutor.
644 - 0 Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de MUNICÍPIO
iluminação pública.
645 - 9 Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais MUNICÍPIO
condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou
omitir-se a providências necessárias para tornar visível o local,
quando tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou
permanecer no acostamento.
646 - 7 Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais MUNICÍPIO
condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou
omitir-se a providências necessárias para tornar visível o local,
quando a carga for derramada sobre a via e não puder ser
retirada imediatamente.
647 - 5 Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado MUNICÍPIO
para sinalização temporária da via.
648 - 3 Usar buzina em situação que não a de simples toque breve como MUNICÍPIO
advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos.
649 - 1 Usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto. MUNICÍPIO
650 - 5 Usar buzina entre as vinte e duas e as seis horas. MUNICÍPIO
651 - 3 Usar buzina em locais e horários proibidos pela sinalização. MUNICÍPIO
Art. 3°. No caso de mudança de categoria de veículos, as placas deverão ser alteradas
para as de cor da nova categoria, permanecendo entretanto a mesma identificação
alfanumérica.
Art. 4°. O Órgão Maximo Executivo de Transito da União estabelecerá normas técnicas
para a distribuição e controle das series alfanuméricas.
Art. 5º. As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelos órgãos
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, obedecendo as formalidades
legais vigentes.
§ 1° Será obrigatória a gravação do registro do fabricante em superfície plana da placa e
da tarjeta, de modo a não ser obstruída sua visão quando afixadas nos veículos,
obedecidas as especificações contidas no Anexo da presente Resolução.
§ 2° Aos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, caberá
credenciar o fabricante de placas e tarjetas, bem como a fiscalização do disposto neste
artigo.
§ 3° O fabricante de placas e tarjetas que deixar de observar as especificações
constantes da presente Resolução e dos demais dispositivos legais que regulamentam o
sistema de placas de identificação de veículos, terá seu credenciamento cancelado pelo
órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.
§ 4° Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, estabelecerão
as abreviaturas, quando necessárias, dos nomes dos municípios de sua Unidade de
Federação, a serem gravados nas tarjetas.
Art. 6º. Os veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e
triciclo ficam obrigados a utilizar placa traseira de identificação com película refletiva
conforme especificado no Anexo desta Resolução e obedecer aos seguintes prazos:
I - Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir de 01 de agosto de 2007
II - Nas demais categorias, os veículos registrados a partir de 01 de agosto de 2007 e os
transferidos de município.
Parágrafo Único. Aos demais veículos é facultado o uso de placas com película refletiva,
desde que atendidas as especificações do Anexo desta Resolução.
Art. 7º. Os veículos com placas de identificação em desacordo com as especificações de
dimensão, cor e tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município.
Art. 8º. Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos em
que a aplicação do dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total
ou parcial, da placa traseira localizada no centro geométrico do veículo.
Parágrafo único - Não será exigida a segunda placa traseira para os veículos em que a
aplicação do dispositivo de engate de reboques não cause prejuízo para visibilidade da
placa de identificação traseira.
Art. 9º. A segunda placa de identificação será aposta em local visível, ao lado direito da
traseira do veículo, podendo ser instalada no pára-choque ou na carroceria, admitida a
utilização de suportes adaptadores.
Parágrafo único - A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do
veículo em que estiver instalada (pára-choque ou carroceria).
Art. 10. O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará na aplicação das
penalidades previstas nos artigos 221 e 230 Incisos I, IV e VI do Código de Trânsito
Brasileiro.
Art. 11. Esta Resolução entrará em vigor a partir de 01 de agosto de 2007, revogando
Resoluções 783/94 e 45/98 e demais disposições em contrário.
500 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s
§ 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art.
165 do CTB.
§ 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver,
serão encaminhados à Polícia Judiciária, devendo ser acompanhados dos elementos
probatórios.
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 8º. Além das exigências estabelecidas em regulamentação específica, o auto de
infração lavrado em decorrência da infração prevista no art. 165 do CTB deverá conter:
I – no caso de encaminhamento do condutor para exame de sangue, exame clínico ou
exame em laboratório especializado, a referência a esse procedimento; II – no caso do
art. 5º, os sinais de alteração da capacidade psicomotora de que trata o Anexo II ou a
referência ao preenchimento do termo específico de que trata o § 2º do art. 5º;
III – no caso de teste de etilômetro, a marca, modelo e nº de série do aparelho, nº do
teste, a medição realizada, o valor considerado e o limite regulamentado em mg/L;
IV – conforme o caso, a identificação da (s) testemunha (s), se houve fotos, vídeos ou
outro meio de prova complementar, se houve recusa do condutor, entre outras
informações disponíveis.
§ 1º Os documentos gerados e o resultado dos exames de que trata o inciso I deverão
ser anexados ao auto de infração.
§ 2º No caso do teste de etilômetro, para preenchimento do campo “Valor Considerado”
do auto de infração, deve-se observar as margens de erro admissíveis, nos termos da
“Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I.
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Art. 9°. O veículo será retido até a apresentação de condutor habilitado, que também
será submetido à fiscalização.
Parágrafo único. Caso não se apresente condutor habilitado ou o agente verifique que ele
não está em condições de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou
entidade responsável pela fiscalização, mediante recibo.
Art. 10. O documento de habilitação será recolhido pelo agente, mediante recibo, e ficará
sob custódia do órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação até que o
condutor comprove que não está com a capacidade psicomotora alterada, nos termos
desta Resolução.
§ 1º Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade de trânsito responsável pela
autuação no prazo de 5 (cinco) dias da data do cometimento da infração, o documento
será encaminhado ao órgão executivo de trânsito responsável pelo seu registro, onde o
condutor deverá buscar seu documento.
§ 2º A informação de que trata o § 1º deverá constar no recibo de recolhimento do
documento de habilitação.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11. É obrigatória a realização do exame de alcoolemia para as vítimas fatais de
acidentes de trânsito.
Art. 12. Ficam convalidados os atos praticados na vigência da Deliberação CONTRAN nº
133, de 21 de dezembro de 2012, com o reconhecimento da margem de tolerância de
que trata o art. 1º da Deliberação CONTRAN referida no caput (0,10 mg/L) como limite
regulamentar.
Art. 13. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 109, de 21 de Novembro de
1999, e nº 206, de 20 de outubro de 2006, e a Deliberação CONTRAN nº 133, de 21 de
dezembro de 2012.
Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
504 | P o l í c i a M i l i t a r d o T o c a n t i n s