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4ª Edição - Versão 2
Revisão Técnica nº 001/2023
Goiânia
2023
Capa
Comissão Especial para Elaboração do Procedimento Operacional Padrão (CEEPOP)
Revisão
Comissão de Coordenação e Acompanhamento do Procedimento Operacional Padrão (CCAPOP)
Comissão Especial para Elaboração do Procedimento Operacional Padrão (CEEPOP)
CATALOGAÇÃO NA FONTE
BIBLIOTECA GOIANDIRA AYRES DO COUTO
P766p Polícia Militar do Estado de Goiás.
Procedimento Operacional Padrão / Polícia Militar do Estado de Goiás.
4ª edição – Versão 2 – Revisão Técnica 001 – Goiânia: PMGO, 2023.
306 p. ; il.
ISBN: 978-65-997065-0-9
CDU: 356.35(817.3)(083)
O Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar do Estado de Goiás é uma iniciativa
desafiadora, concretizada no ano de 2003 como uma ferramenta norteadora da ação policial militar diante das
diversas circunstâncias operacionais encontradas em qualquer lugar do Estado de Goiás.
Hoje, qualquer intervenção policial militar baseia-se numa linha procedimental de controle e atuação
efetiva, com foco em ações padronizadas, princípios de segurança, uso da força necessária e plena legalidade, não
medindo esforços na busca pela excelência do resultado.
Não podemos negar que daquela época até os dias atuais vivenciamos uma significativa evolução em nossa
Instituição, seja estrutural, procedimental, tecnológica e, principalmente, operacional.
Diante deste cenário, fez-se necessário evoluir em técnicas e procedimentos capazes de preparar a tropa
para atuar na diversidade dos atendimentos policiais militares prestados em todo o Estado de Goiás,
materializados no POP, doutrina operacional amplamente consolidada e aceita por entidades, instituições, órgãos
e toda a sociedade goiana.
Dentre as novidades, destacamos a criação do padrão de atendimento policial militar à prática do crime
de menor potencial ofensivo, consagrando-se como um marco institucional, resultado dos avanços de nosso
ordenamento jurídico e, sobretudo, da sociedade. Ademais, ressaltamos, ainda, o aprimoramento do processo
de atendimento policial militar ao crime de roubo e furto a instituições financeiras, a padronização nos registros
de atendimento policial militar e no processo de remoção de veículos, além da modernização de técnicas e
procedimentos diante da evolução tecnológica de armamentos, equipamentos e dispositivos de uso policial.
Com isso, presenciamos a redução dos índices de criminalidade no Estado decorrente dos investimentos
em estrutura, suporte institucional e, principalmente, do trabalho diuturno e incansável de toda a tropa, que
desenvolve com excelência sua missão constitucional, fundamentada em uma doutrina operacional forte e bem
sedimentada.
Portanto, é com sentimento de satisfação que entregamos a todos os policiais militares de Goiás a quarta
edição do Procedimento Operacional Padrão da Polícia Militar. Uma doutrina operacional, técnica e didática,
fundamentada em preceitos legais e procedimentais, criada e revisada por policiais militares de unidades
operacionais, especializadas, administrativas e de apoio, distribuídos em todo o Estado de Goiás, e elaborada em
formato digital, com uma apresentação colorida, otimizada, simples, clara e objetiva.
Esperamos que esta nova edição seja uma ferramenta capaz de subsidiar o policial militar durante a
atividade operacional e, assim garantir o cumprimento de nossa missão constitucional.
Reverência e honra sejam destinadas a todos aqueles que ombreiam tal missão.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar seja canhoto, inverter a sequência de montagem do cinto de guarnição (Foto 5);
2. Caso algum acessório ou equipamento esteja com defeito ou em mau estado de conservação, providenciar
sua troca o mais rápido possível;
3. Caso a compleição do policial militar comprometa o porte de todos os equipamentos, poderão ser
suprimidos o porta-canivete multiuso e/ou o porta-lanterna, devendo estes equipamentos serem
acomodados nos bolsos;
4. Caso seja suprimido o porta-canivete multiuso, o policial militar deverá acondicionar o porta-algema após
o cordão retrátil (Foto 6);
5. Caso o policial militar porte o Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), poderá retirar o porta-espargidor
ou o porta-bastão policial (BP – 60), a tonfa retrátil ou bastão retrátil e acrescentar o coldre do DEC entre
o porta-carregador e a fivela do cinto de guarnição, com a frente voltada para trás, a fim de propiciar o
saque cruzado e não ser confundido com a arma de fogo (Foto 7 e esclarecimento item 6);
6. Caso o policial militar não porte o bastão ou a tonfa retrátil, poderá acondicionar o BP – 60 não retrátil na
parte lateral do banco dianteiro da viatura ao alcance das mãos, podendo ser coldreado no momento do
desembarque, quando as condições de segurança permitirem;
7. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição poderá acondicionar
o BP – 60 não retrátil no assoalho da viatura, embaixo do banco do comandante, ao alcance das mãos,
podendo ser coldreado no momento do desembarque, quando as condições de segurança permitirem.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o cinto de guarnição sem estar ajustado ao corpo;
2. Inserir o coldre do DEC do lado da mão forte.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Coldre para o policiamento ostensivo: equipamento destro ou canhoto, posicionado na altura da
cintura, com fixação no cinto de guarnição, trava de segurança e proteção do gatilho.
a. Fixação no cinto de guarnição: realizada por meio de passador, parafusos ou travas que impeçam a
separação do cinto e coldre.
b. Trava de segurança ativa: mecanismo que deve ser acionado, com a mão forte, em movimento
conjugado com o saque, por meio da atuação direta do operador para liberação do seu armamento. Seu
travamento deve ser simples e rápido, em movimento único.
c. Proteção do gatilho: estrutura que impede o acionamento do gatilho quando o armamento estiver
coldreado.
Item 2 – Espargidor de agente OC: agente químico lacrimogêneo Oleoresin Capsicum (OC), conhecido como
o lacrimogênio de pimenta, utilizado pela Corporação e contém as seguintes características:
a. Tipo espuma, utilizado em situações onde se deseja incapacitar pessoa, de forma direcionada, sem
contaminar o ambiente e as demais pessoas presentes no local; ou tipo cone/aerossol, utilizado em
situações que seja necessário incapacitar pessoa ou dispersar um grupo de pessoas;
b. Concentra seus efeitos de ardência na pele, fechamento involuntário dos olhos e intensa sensação de
queimaduras das mucosas. No tipo espuma, a irritação das vias respiratórias é consideravelmente menor
e possibilita sua utilização em ambientes fechados, especialmente em locais nos quais a contaminação de
pessoas não envolvidas seja altamente indesejável. Já no tipo cone/aerossol deve-se evitar o uso em
ambientes fechados e a exposição a temperaturas elevadas.
c. Os efeitos geralmente duram em torno de 40 (quarenta) minutos;
d. Sua fórmula não é inflamável, o que torna seguro seu uso com o Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC).
Item 3 – Lanterna policial: deve ser manuseada com apenas uma das mãos, dotada de interruptor traseiro sem
seleção de modos, com potência mínima de 100 lúmens, resistente à água, foco fixo, cor preta, formato cilíndrico,
dimensões máximas de 16 (dezesseis) centímetros de comprimento e 03 (três) centímetros de diâmetro.
Item 4 – Bastão Policial (BP): é uma arma menos que letal. Na PMGO são adotados:
a. BP – 60: Bastão Policial de aproximadamente 60 (sessenta) centímetros do tipo tonfa.
Foto 1 – Bastão policial tipo tonfa
b. Bastão ou tonfa retrátil: desenvolvido em polímero, polipropileno ou material de alta resistência, com
níveis retráteis, empunhadura precisa e aproximadamente 60 (sessenta) centímetros, quando aberto. O
policial militar, quando embarcado em viatura, deverá utilizar o bastão ou tonfa retrátil no cinto de
guarnição;
Foto 2 – Bastão retrátil Foto 3 – Tonfa retrátil
c. Bastão Intensificador de Pressão (BIP) : é um minibastão resistente, feito de PSAI (Poliestireno de Alto
Impacto), utilizado em técnicas de defesa, imobilizações e contenções em geral. Possui ranhuras de
aderência, ponta ogival, 13 (treze) centímetros de comprimento, 15 (quinze) milímetros de largura e argola
de 03 (três) centímetros. É mais uma opção ao policial militar e não visa à substituição dos demais bastões.
Na ausência justificada do BP – 60, do bastão retrátil ou da tonfa retrátil, o policial militar poderá
acondicioná-lo no cinto de guarnição, caso contrário no bolso da calça do fardamento.
Foto 4 – Bastão Intensificador de Pressão (BIP)
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Posição dos carregadores: deverão ser inseridos municiados no respectivo porta com os projéteis
voltados para frente.
Item 2 – Disciplina de luzes e ruídos: não permitir que o equipamento ou armamento irradie brilho ou produza
ruídos.
Item 5 – Cartucho do DEC: é uma munição deflagrada por descarga elétrica. Um disparo acidental pode
ocorrer quando o cartucho entrar em contato com eletricidade estática. Neste sentido, recomenda-se manter
afastados os cartuchos de rádios comunicadores e aparelhos celulares, pois estes podem gerar centelha elétrica
e deflagrar acidentalmente o cartucho.
Item 6 – Local seguro para manuseio de armamento: é aquele lugar onde o policial militar pode manusear
sua arma de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo, sem oferecer riscos. Este local deve possuir
controle de circulação de pessoas e ainda deve conter um anteparo frontal à área de manuseio, sem obstáculos
que possa causar o ricochete de projétil, em caso de disparo.
Fotos 2 a 4 – Manuseio de armamento em local seguro
Item 7 – Coletor descarte de material infectante: são caixas amarelas, geralmente de papelão utilizadas para
desprezar materiais que cortam ou perfuram, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas, giletes, catéter, entre
outros materiais infecciosos que possam transmitir moléstia em caso de acidente ocupacional. Seu tamanho pode
variar de 1,5 a 20 litros. O coletor geralmente é constituído de caixa amarela, sacolas plásticas amarelas, papelão
para fundo rígido, cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser acondicionado em local de fácil visualização
e acesso, bem como estar longe de locais úmidos.
Foto 5 – Coletor de material infectante
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC): é um dispositivo portátil, empregado
exclusivamente no serviço policial militar, para fins de consulta e registro de atendimento policial militar, tais
como: tablet, smartphone ou similar. A Polícia Militar adota, preferencialmente, o smartphone como DMEC.
Item 2 – Prancheta:
a. Folhas de rascunho;
b. Folhas para atualização da relação dos veículos roubados e furtados.
4. Verificar a integridade das munições, existência de amassamento, trinca, corrosão, espoleta irregular,
projétil solto ou afundado (Ação corretiva nº 3 e figura 4);
5. Certificar se há sinais de disparo anterior;
6. Verificar possíveis irregularidades na integridade da pistola, avaliando se falta peça, se existe dano
proveniente de mau uso ou de desgaste natural (Ação corretiva nº 4 e possibilidade de erro nº 1);
7. Verificar na pistola (Ação corretiva nº 5):
a. A integridade do cano, rachaduras ou intumescimento e acúmulo de detritos (Figura 5);
b. O correto funcionamento do sistema de percussão;
c. A integridade da ponta do percussor, pressionando-o na sua parte posterior;
d. A integridade do aparelho de pontaria: alça e massa de mira (Figura 6);
e. A existência de deformações nas bordas superiores e no fundo do carregador (Figura 7);
f. A livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador (Figura 8).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso não haja caixa de areia, utilizar local seguro, conforme esclarecimento item 6 do POP 101.03
(Sequência de ação nº 3a);
2. Caso a munição permaneça na câmara, repetir os golpes de segurança. Persistindo a irregularidade,
encaminhar a pistola para a seção competente (Sequência de ação nº 3e);
3. Caso as munições apresentem alguma irregularidade, comunicar e encaminhar à seção competente para
substituição (Sequência de ação n° 4);
4. Caso a pistola e/ou seu respectivo carregador apresente irregularidade que não possa ser solucionada com
a manutenção de 1º escalão, comunicar e encaminhar à seção competente para substituição (Sequência de
ação nº 6 e esclarecimento item 4);
5. Caso seja necessário realizar a desmontagem de 1° escalão para melhor inspeção do armamento,
providenciar uma mesa ou bancada e adotar o POP 103.02 (Sequência de ação nº 7 e esclarecimento item
5).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Utilizar equipamento ou acessório que possa ocasionar dano ou comprometer o uso da arma, por exemplo:
uso de fiel com gancho para engate de metal, em arma com armação em polímero (Sequência de ação nº
6);
2. Tentar solucionar problemas de funcionamento na pistola, quando houver necessidade de manutenção
acima de 1º escalão (Esclarecimentos itens 6 e 7).
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Regras de segurança com arma de fogo:
a. Tratar a arma como se estivesse pronta para disparo;
b. Manter o dedo indicador sempre fora do gatilho até o momento do disparo;
c. Não apontar a arma para nada que não queira acertar.
Item 2 – Caixa de areia: é o anteparo ideal de local seguro para carregamento e descarregamento do
armamento, antes e após as atividades de manutenção, entrada e saída de serviço. Dimensões recomendadas:
comprimento = 1,20 m; largura = 0,60 m; profundidade = 0,40 m.
Item 3 – Golpe de segurança: ação de puxar o ferrolho à retaguarda e soltá-lo, estando a arma sem o
carregador, a fim de certificar-se que está descarregada, ou seja, sem munição na câmara.
Item 4 – Manutenção de 1º escalão: ação preventiva, destinada ao usuário do armamento, que visa aumentar
a vida útil da arma e garantir o seu bom funcionamento no emprego operacional.
Item 5 – Mesa ou bancada: destinada à manutenção de armamento, preferencialmente com bordas elevadas
e forro emborrachado que proteja o acabamento das peças.
Item 6 – Tiro involuntário: é aquele em que há o acionamento do mecanismo de disparo pelo atirador, sem a
intenção de produzir o tiro, seja por imprudência, negligência ou imperícia.
Item 7 – Tiro acidental: é aquele que acontece sem o manuseio normal, ou seja, sem o acionamento do gatilho
pelo atirador.
ILUSTRAÇÃO
Foto I – Guarnição desembarcada durante o uso do DMEC
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Inspeção da viatura de 1º escalão: o policial militar durante a passagem de serviço deverá inspecioná-
la rapidamente, mas de forma que possa detectar eventuais irregularidades (mecânicas, materiais, equipamentos,
etc.). Principais itens a serem observados:
1. Lataria e para-choques: amassamentos e riscos na lataria em geral, falta de prefixos e adesivos;
2. Rodas e pneus: amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações e rasgos nos pneus, pneus
descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio e falta de calotas ou calotas danificadas;
3. Freios: nível do fluido de freio;
4. Sistema de iluminação: danos nas lanternas, faróis (luzes alta, baixa e luz de posição), luz indicadora de
direção, luz intermitente vermelha e luz interna;
5. Interiores: danos nos estofados dos bancos, nas partes de fibras de vidro, painéis, vidros, espelhos e falta ou
defeito nos acessórios (maçanetas das portas, etc.);
6. Equipamentos: rádio transmissor da viatura, sirene, antena, chave de roda, macaco, estepe, triângulo de
emergência;
7. Mecânica:
a. Motor: lubrificação (nível de óleo, vazamentos, coloração e viscosidade do óleo) ou ruídos estranhos;
b. Sistema de arrefecimento: nível de água no reservatório ou possíveis vazamentos;
c. Escapamento: barulho anormal;
d. Direção: folga no volante, alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus, trepidação do
volante);
e. Suspensão: ruídos e falta de estabilidade;
f. Abastecimento: a viatura deverá estar abastecida;
g. Elétrica: polo das baterias limpos.
Item 2 – Sistema de Controle de Viatura (SCV): sistema informatizado institucional, destinado ao controle
de viaturas. Na indisponibilidade de uso do SCV, utilizar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Caso não seja
possível utilizar os sistemas acima descritos, fazer uso de formulário impresso que posteriormente deverá ser
anexado ao sistema adotado.
Sistema Eletrônico de Informações (SEI):
a. Criar um processo anual por viatura;
b. Manter o processo aberto ao longo do ano;
c. Incluir o Termo de Abertura de Controle de Viatura.
Item 3 – Modelo de Termo de Abertura de Controle de Viatura:
Aos ____ dias do mês ___ do ano ____, faço a abertura do processo de controle da viatura – prefixo:
______________Placa: ________________ Marca/Modelo: _____________________________.
A cautela deverá ser efetivada mediante o preenchimento e assinatura da certidão de entrega e recebimento de
viatura.
Caso seja constatada alteração na viatura preencher o Relatório de Alteração Veicular (RAV);
Assinatura do responsável pelo transporte: ____________________________________
Item 4 – Certidão de entrega e recebimento de viatura:
Certifico que a viatura ____ foi entregue ( ) sem alteração ( ) conforme RAV.
Assinatura do responsável pela entrega: ________________________________________
Assinatura do responsável pelo recebimento: ____________________________________
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Inverter o posicionamento das pernas, durante a troca das mãos, aproximando sua arma ao alcance do
abordado (Sequência de ação nº 4);
2. Introduzir a mão no bolso do abordado durante a busca pessoal, quando ele não estiver em flagrante delito
(Sequência de ação nº 5);
3. Realizar a busca pessoal com pressa e desatenção.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Sequência para executar busca pessoal, em ambos os lados:
13. Verificar os orifícios e partes removíveis no interior do veículo ou em qualquer outro local vistoriado com
atenção;
14. Determinar, o comandante da guarnição, ao condutor: “Pegue a chave com o policial”;
15. Posicionar na lateral traseira esquerda do veículo com a arma na posição pronto retido lateral, voltada para
o porta-malas, utilizando a mão fraca para o controle de abertura (Ações corretivas nº 17 e 18);
16. Posicionar o armamento, o comandante da guarnição e o auxiliar da guarnição (se houver), na posição sul
(Ação corretiva nº 19);
17. Determinar, o comandante da guarnição, ao condutor: “Destrave lentamente o porta-malas e volte
para a calçada com as mãos para trás.” (Ações corretivas nº 19 e 20);
18. Manter, o comandante da guarnição, sua visão no abordado;
19. Levantar a tampa do porta-malas (Ação corretiva nº 21);
20. Coldrear o armamento e travar o coldre, a guarnição;
21. Executar a busca no porta-malas;
22. Consultar a documentação do veículo e do abordado por meio dos sistemas disponíveis ou COPOM,
conforme o POP 104 (Esclarecimentos itens 4 e 5);
23. Conferir o Número de Identificação Veicular (NIV) e as placas de identificação (Esclarecimentos itens 6 e
7);
24. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;
25. Devolver, o comandante da guarnição, a chave e a documentação ao abordado e solicitar-lhe a conferência
de seu veículo e pertences.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o abordado não esteja posicionado em local que possibilite a visualização da busca, posicioná-lo no
local adequado, a fim de não restar dúvidas sobre o trabalho do policial militar (Sequência de ação nº 1);
2. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição será o responsável
pela busca pessoal, recolhimento da documentação e pela busca e identificação veicular (Sequência de ação
nº 3);
3. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição, após o recolhimento
e entrega da documentação ao comandante da guarnição, deverá permanecer à direita do comandante, na
função de segurança (Sequência de ação nº 5);
4. Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de passageiros ou de carga, o motorista da
guarnição da 1ª viatura será o responsável pela busca pessoal, recolhimento da documentação, busca e
identificação veicular (Sequência de ação nº 5);
5. Caso o abordado entregue a documentação em qualquer invólucro plástico, solicitar que seja retirada,
evitando que sejam danificadas pelo responsável pela busca (Sequência de ação nº 5);
6. Caso exista objeto de valor, carteira etc., colocá-los sobre o banco dianteiro direito do veículo abordado
(Sequência de ação nº 6);
7. Caso seja informado pelo abordado que existe arma no veículo, questionar sobre sua localização e conferir
a arma com a respectiva documentação (Sequência de ação nº 6);
8. Caso o abordado seja Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador (CAC), adotar os procedimentos
conforme legislação vigente (Sequência de ação nº 6);
9. Caso o abordado conduza arma de fogo de forma ilícita, adotar as providências cabíveis (Sequência de ação
nº 6);
10. Caso o veículo tenha porta-malas dianteiro, os pontos 5 e 6 se invertem na ordem da busca (Sequência de
ação nº 8);
11. Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, considerar a possibilidade de existirem objetos
ilícitos nas partes externa, interna, inferior do veículo, fundo e/ou teto falso (Sequência de ação nº 8);
12. Caso o veículo submetido à busca seja de carga e esteja lacrado, avaliar os níveis de suspeição e, caso seja
necessário romper o lacre, contatar a unidade especializada em operações de divisas para seu rompimento.
Posteriormente, lacrar novamente com lacre institucional e confeccionar o relatório detalhado no registro
de atendimento policial militar, contendo imagens (Sequência de ação nº 8);
13. Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, de carroçaria fechada, as guarnições com o
armamento na posição sul, se em fundada suspeita, ou na posição pronto baixo, se ocupado por infrator da
lei, no momento da abertura do baú, deverão (Sequência de ação nº 8 e figuras 1 e 2):
a. Permanecer, o 1º homem da 2ª VTR, do lado esquerdo do abordado, a 45º (quarenta e cinco graus)
das portas traseiras do baú e manter sua visão no veículo abordado; quando houver passageiro,
posicionará um passo à frente;
b. Posicionar, o 2º homem da 1ª VTR, à retaguarda esquerda e a 45º (quarenta e cinco graus) do baú;
c. Posicionar, o 2º homem da 2ª VTR, entre a 1ª e 2ª VTR com a frente voltada para o baú;
d. Permanecer, o 1º homem da 1ª VTR, do lado direito do abordado e determinar que se posicione de
frente às portas traseiras do baú, mantendo sua visão nele; quando houver passageiro, manter sua visão
neste e determinar ao condutor que se posicione de frente às portas traseiras do baú;
e. Determinar, o 1º homem da 2ª VTR, ao condutor que abra as portas do baú.
14. Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de passageiros, proceder da seguinte forma
(Sequência de ação nº 8):
a. Observar todos os compartimentos e objetos de maneira organizada;
b. Fazer com que os ocupantes, inclusive o motorista, identifiquem seus pertences para verificação;
c. Manter a atenção nas atitudes dos passageiros que permaneceram no interior do ônibus;
d. Retirar para busca pessoal e conferência de documentação o passageiro que estiver em atitude suspeita.
15. Caso a busca seja em veículo de transporte de passageiros, esta deverá se estender às proximidades,
evitando que objetos ilícitos lançados para fora do veículo, durante a abordagem, passem despercebidos
(Sequência de ação nº 8);
16. Caso verifique um objeto solto no interior da porta ou existam sinais de violação dos parafusos do(s)
forro(s), que justifiquem a fundada suspeita, retirar com cuidado os forros (Sequência de ação nº10);
17. Caso o policial militar responsável pela busca seja canhoto, posicionar na lateral traseira direita do veículo
com a arma na posição pronto retido lateral, voltada para o porta-malas, utilizando a mão fraca para o
controle de abertura (Sequência de ação nº 15);
18. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o segundo homem, no momento da
abertura do porta-malas, posicionará um passo à frente, mantendo sua visão no veículo abordado (Sequência
de ação nº 15);
19. Caso o veículo abordado seja ocupado por infrator da lei, o 1º homem da 1ª VTR destravará o porta-malas
com a mão fraca, mantendo a mão forte na arma coldreada, e em seguida, posicionará a 45º (quarenta e
cinco graus) do policial militar responsável pela abertura do porta-malas com sua arma na posição pronto
baixo (Sequência de ações nº 16 e 17 e figura 3);
20. Caso o porta-malas do veículo não possua sistema de abertura externa, o condutor deverá acionar o
dispositivo de abertura, estando o policial militar responsável pela busca no controle da abertura da tampa
(Sequência de ação nº 17);
21. Caso seja constatada a presença de pessoa(s) ou objeto(s) ilícito(s) no porta-malas, fechá-lo imediatamente,
informando ao comandante da guarnição, que adotará as providências inerentes à abordagem a infratores
da lei (Sequência de ação nº 19);
22. Caso o veículo a ser submetido à busca seja uma motocicleta ou similar (Esclarecimento item 8):
a. Observar com atenção a parte inferior do banco e as de fácil remoção;
b. Verificar a numeração do motor e do NIV, conferindo com o CRLV.
23. Caso seja removido algum objeto durante a busca, colocá-lo de volta ao seu lugar de origem.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Permitir que o abordado entre no veículo para recolher documento ou qualquer tipo de objeto (Sequência
de ação nº 6);
2. Realizar a busca interna, sem atenção a indícios de crimes na parte externa do veículo;
3. Fechar o porta-malas com a chave na fechadura;
4. Deixar o abordado movimentar livremente durante a busca do veículo.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Busca no interior do veículo
Dividir o veículo nas seguintes partes e seguir a ordem abaixo estabelecida:
Item 3 – Gravação no vidro: a gravação da marcação alfanumérica da terceira parte do Número de Identificação
Veicular (NIV) é obrigatória em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; e em pelo
menos 02 (dois) vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. A verificação
da autenticidade desta gravação é feita, colocando, de forma inclinada, um papel branco na parte interna do vidro,
em uma posição em que a luz solar ou da lanterna atinja o vidro e produza a projeção da gravação no papel. O
primeiro caractere da marcação no vidro indica o ano-modelo do veículo.
Punção liso
Ponto a ponto
Escavada
A gravação do número de identificação veicular, no chassi ou monobloco, deve ser feita, no mínimo, em um ponto
de localização, em profundidade mínima de 0,2 mm. O NIV deve estar perfeitamente alinhado entre os dígitos.
Durante a verificação, deve ser observada a presença de pintura sobre a marcação do chassi, sinais de lixa ao seu
redor, bem como sinais de soldas nas proximidades da peça suporte. Observar também se não existem duas
peças sobrepostas ou ondulações na marcação do chassi. Estes são indícios dos principais métodos de
adulterações que são utilizados por infrator da lei, dentre os quais:
a. Sobreposição;
b. Transplante;
c. Implante ou Enxerto;
d. Remonte;
e. Ocultação da numeração original e regravação próxima ao local.
Localização do Número de Identificação Veicular (NIV)
Gravado no chassi ou monobloco, do lado direito, preferencialmente na porção dianteira da peça suporte.
Chassi: estrutura de suporte para outros componentes do veículo. para veículos que possuem chassi, o NIV
estará gravado na longarina, do lado direito.
Monobloco: tipo de estrutura de veículo em que carroceria e chassi formam uma única peça. Para veículos que
possuem monobloco, o NIV estará gravado no assoalho sob o banco do passageiro, na torre do amortecedor ou
no painel corta-fogo, sempre do lado direito. Em veículos antigos ou importados poderá estar gravado no banco
traseiro ou no porta-malas.
Sistema Mercosul: sistema de emplacamento adotado no Brasil, que substitui o antigo formato (XXX0000)
para (XXX0X00). Em caso de substituição de uma placa do modelo antigo para o novo sistema atual, será utilizada
a tabela abaixo para conversão:
14. Ajustar o gancho de fechamento ao punho esquerdo do infrator da lei (Ações corretivas nº 1 e 3 e fotos 9
e 10);
15. Travar a algema;
16. Determinar ao infrator da lei: “vire-se, sente-se e levante-se”, auxiliando e controlando seus
movimentos (foto 11);
17. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;
18. Conduzir o infrator da lei à viatura, segurando-o com a mão fraca e empunhando, com a mão forte, na arma
no coldre travado (Esclarecimento item I e fotos 12 a 14).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha que se posicionar no lado direito
do infrator da lei, inverter os lados das ações (Sequência de ações nº 4, 6 a 10 e 12 a 14);
2. Caso seja mais de um infrator da lei, algemá-los antes de iniciar a busca pessoal, que será realizada em
ordem inversa à do algemamento e repetida em todos os infratores (Sequência de ação nº 6);
3. Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la sem abrir o gancho de fechamento
(Sequência de ações nº 9 e 14 e possibilidade de erro nº 2);
4. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante, esteja impossibilitado de se deitar ou tenha cometido um crime
de menor potencial ofensivo, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as
demais ações definidas neste procedimento, no que couber.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar entre infratores da lei, permitindo que um infrator não algemado esteja ao lado de sua mão fraca
(Sequência de ação nº 6);
2. Retirar a algema para corrigir a posição (Ação corretiva nº 3);
3. Não manter pelo menos uma das fechaduras voltadas para cima após a conclusão do algemamento;
4. Colocar a algema mal ajustada, possibilitando a fuga;
5. Não constar no registro de atendimento policial militar as justificativas para o uso da algema.
ESCLARECIMENTOS
Item I – Condução de infrator da lei: para a condução do infrator da lei, o policial militar responsável pelo
algemamento deverá:
a. Posicionar o infrator da lei do lado contrário da arma;
b. Segurar com a mão fraca o elo de serviço da mão contrária do infrator da lei, mantendo a mão forte na
arma;
c. Realizar o controle de torção do elo de serviço, empurrando-o levemente em direção ao corpo do
infrator da lei com o dedo polegar da mão fraca;
d. Conduzir o infrator da lei, mantendo-se próximo e, se necessário, utilizar a mão forte para puxá-lo, na
altura de seu ombro do mesmo lado, a fim de aumentar a torção do elo.
Fotos 7 e 8 – Algemamento
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial militar seja segura e legal, a fim de que seja resguardada sua integridade;
2. Que sejam garantidas a vida, a integridade física e a moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a ação seja enérgica e proporcional à força do agressor até o término de sua resistência ou contenção
da sua ação agressora;
4. Que os Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs) sejam utilizados de forma adequada;
5. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz;
6. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o atendimento policial militar;
7. Que o policial militar conheça os efeitos e reações fisiológicas causadas pelo agente OC, bem como seu
processo de descontaminação.
8. Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento previsto no POP 108 (Sequência de ação
nº 7);
9. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente apresentado
pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente;
10. Caso surjam outros infratores durante a ação, que coloquem em risco a integridade física dos policiais
militares ou terceiros, adotar outros instrumentos de menor potencial ofensivo e, persistindo o risco,
reavaliar as condições de segurança, solicitar e aguardar o apoio policial militar;
11. Caso tenha que coldrear a arma, travar o coldre (Esclarecimento item 10);
12. Caso envolva crianças e idosos em situações diversas, posicionar, a guarnição, o armamento em posição sul
quando as condições de segurança permitirem;
13. Caso o infrator da lei esteja homiziado, solicitar apoio policial militar e adotar o POP 109.08;
14. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
15. Caso o atendimento policial militar evolua para uma crise, adotar o POP 506.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não adotar corretamente o uso seletivo da força (Figura 1);
2. Efetuar tiro de advertência ou intimidação;
3. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por parte do infrator
da lei;
4. Agir sem superioridade numérica da guarnição, quando adotar as técnicas de controle e submissão;
5. Omitir apoio ao policial militar envolvido no controle e submissão do infrator da lei.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma, com menor quantidade de
movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz. As posições são: pronto, pronto baixo e pronto
retido.
Foto 1 – Posição pronto
Item 2 – Visualização policial militar: consiste em utilizar a técnica de identificação visual durante a abordagem
em ambiente de suspeição e risco, bem como averiguar e identificar o abordado, com atenção especial à
visualização e controle das mãos.
Item 3 – Verbalização policial militar: forma de controle do uso seletivo da força, que consiste em realizar a
comunicação verbal do policial militar com o abordado, sempre que for possível e seguro, devendo
primeiramente se identificar “polícia” e, em seguida, dar voz de determinação para o controle que a situação
exija.
Item 4 – Uso da lanterna policial em ambiente com baixa luminosidade: visa obter vantagem na ação
policial, evitando o uso de técnicas ou outros equipamentos inadequados (celular, cilibrim etc.) que possam trazer
prejuízo, retardo, complexidade ou ineficiência em seu manuseio conjugado, com arma de fogo ou instrumento
de menor potencial ofensivo. A lanterna policial será empunhada em conjunto com as posições sul, pronto, pronto
baixo e pronto retido.
Finalidades de emprego da lanterna policial em baixa luminosidade:
a. Iluminar o trajeto em baixa luminosidade;
b. Localizar e identificar a ameaça;
c. Incapacitar momentaneamente a ameaça (foco no rosto da ameaça ou nos retrovisores, quando em
veículos).
Considerações para atuação em baixa luminosidade:
a. Considere que em toda área de baixa luminosidade pode existir uma ameaça, portanto empunhe sua
lanterna;
b. Tenha uma lanterna backup e pilhas reservas;
c. Jamais acenda a lanterna à retaguarda do policial militar à frente;
d. Desligue sua lanterna quando não houver finalidade.
Empunhadura da lanterna policial: sacar a lanterna com a mão fraca do seu respectivo porta ou pegá-la no
bolso, posicionando-a na palma da mão com o interruptor traseiro voltado para o polegar.
Foto 5 – Empunhadura da lanterna policial
Posição conectada: lanterna policial empunhada, dorso da mão fraca apoiando o dorso da mão forte na posição
pronto.
Fotos 6 a 8 – Posição conectada
Posição desconectada: lanterna policial empunhada, permitindo sua utilização para varreduras em baixa
luminosidade, em que não seja viável ou necessário o emprego conectado na posição pronto. A lanterna policial
poderá estar empunhada distante ou próxima do corpo do policial militar.
Fotos 9 e 10 – Posição desconectada distante do corpo
Fotos 11 a 17 – Posição desconectada próximo ao corpo em pronto, pronto baixo, pronto retido (frontal e
lateral) e sul
Item 5 – Distância segura: é a distância proporcional à ameaça produzida pelo infrator da lei, garantindo a
amenização dos riscos ao policial militar e a eficiência do uso seletivo da força.
Item 6 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no uso da força, necessárias para
repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais como técnicas de controle e submissão e algemamento
emergencial, previstas no Manual de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás.
Item 7 – Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs): conjunto de armas, munições e
equipamentos desenvolvidos com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente a pessoa
envolvida na ação e ainda, preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas.
Foto 18 – Posição sul
Item 10 – Arma no coldre travado: permite a liberação das mãos do policial militar para que faça a busca
pessoal e o uso de algema com maior segurança, em caso de luta corporal, evitando a perda ou arrebatamento
da arma. Com as mãos livres, fica possibilitada a utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo.
Foto 19 – Arma no coldre travado
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Uso do espargidor de agente OC: deve ser utilizado, preferencialmente, a favor do vento e após o
esgotamento da verbalização, ou seja, antes do uso de força física, do BP- 60 ou retrátil e da arma de fogo, em
caso de injusta agressão, atual ou iminente, contra o policial militar ou terceiros, possibilitando a prisão do infrator
da lei. Por ser considerado e tratado como arma de incapacitação temporária, o policial militar deve manter o
zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este equipamento.
Item 2 – Distância segura para transição de armamento: a distância mínima recomendada para transição
da arma de fogo para o IMPO é de 05 (cinco) metros do abordado.
Item 3 – Direcionamento do espargidor de agente OC: deve ser utilizado diretamente no rosto do infrator
da lei. A utilização deste agente em outras áreas do corpo pode não causar o efeito que venha dar condições de
segurança para que o policial militar consiga contê-lo.
Item 4 – Espargidor de agente OC de uso coletivo: agente químico lacrimogêneo Oleoresin Capsicum (OC)
em conformidade com o descrito no POP 101, mas com tamanho e distância máxima de emprego superiores,
destinado, preferencialmente, para conter a agressão ou dispersar multidão em desordem. Seu emprego será
restrito a policiais militares de unidades especializadas ou CPUs de UPMs.
Item 5 – Uso intermitente do espargidor de agente OC: não deve ser acionado de forma contínua na
tentativa de acertar o alvo. Nessa ocasião, pode acontecer de o policial militar não conseguir atingir de forma
adequada o infrator da lei e desperdiçar todo o produto, esgotando a carga do espargidor. Recomenda-se o uso
intermitente quando necessária nova tentativa.
Item 6 – Descontaminação por agente OC: submeter a pessoa a ventilação prolongada. Em caso de
contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros, lavando as partes afetadas com água em
abundância, sabão neutro ou solução de bicarbonato de sódio a 10%.
Item 7 – Dados do uso do espargidor de agente OC: após o uso do espargidor deverão ser inseridos no
registro de atendimento policial militar:
a. Nome e RG do portador;
b. Número de série ou os 10 (dez) últimos números gravados como n.º ISS, contido no frasco do espargidor.
Item 8 – Emprego do espargidor de agente OC: por se tratar de material bélico, a Polícia Militar, por meio
da Divisão de Material Bélico, deverá criar mecanismos de controle e fornecimento do espargidor de agente OC,
bem como pela descarga e devolução do vasilhame para o correto descarte.
Foto 1 – Distância segura para transição de armamento Foto 2 – Saque do espargidor
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Posição de defesa: consiste em manter o BP – 60 ou a tonfa retrátil paralelo ao solo, empunhado pela
mão forte, ficando ao lado do corpo, com o braço em um ângulo de 90º (noventa graus) e o antebraço da mão
fraca posicionado verticalmente a fim de proteger o rosto.
Foto 1 – Distância segura para transição e saque do bastão
Item 2 – Giros consecutivos: consiste em realizar movimentos com o BP – 60 ou da tonfa retrátil de um lado
ao outro do corpo, a fim de ampliar a demonstração de força e causar efeito psicológico. Ao término destes
movimentos o policial militar deverá retornar à posição de defesa. A utilização do BP – 60 ou da tonfa retrátil
será, preferencialmente, nas regiões dos membros superiores e inferiores.
Fotos 6 a 10 – Giro com BP – 60 ou tonfa retrátil
b. Arraste de vítima:
Remover a vítima de uma determinada área utilizando o BP – 60 ou a tonfa retrátil por meio das seguintes
técnicas:
Encaixar o BP – 60 ou a tonfa retrátil na axila, puxando-a no sentido diagonal, contrário ao braço que foi
encaixado (Fotos 15 e 16);
Encaixar a parte de empunhadura do BP – 60 ou da tonfa retrátil, por meio de giro(s) de 360º (trezentos
e sessenta graus), preferencialmente na barra da calça da vítima (Fotos 17 e 18).
As técnicas de arraste devem ser utilizadas quando for inviável o contato físico do policial militar com a vítima.
Havendo risco de contato com eletricidade, proceder com cautela, evitando tocar a vítima para não sofrer
descarga elétrica.
Fotos 15 e 16 – Arraste de vítima pela axila em direção ao tórax
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Utilizar o DEC em gestantes e idosos (Sequência de ação nº 2);
2. Utilizar o DEC em infrator da lei nas proximidades de lagos, piscinas ou similares, escadas, plataformas ou
em ambientes inflamáveis (Sequência de ação nº 2);
3. Não acertar os dardos (Sequência de ação nº 7);
4. Fazer uso do DEC após o infrator da lei estar contido;
5. Não diferenciar o DEC da arma de fogo no momento do uso;
6. Não conter o infrator da lei durante o efeito do DEC;
7. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Orientações e observações para o uso do DEC:
a. O DEC provoca no infrator da lei incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de um disparo de
um ciclo;
b. O disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no infrator da lei;
c. O DEC pode ser utilizado na chuva, em ambientes metálicos e em ambiente fechado ou aberto;
d. O DEC não deve ser utilizado em ambientes que contém produtos ou substâncias inflamáveis, nem em
situações que possa provocar o afogamento ou a queda acentuada do infrator da lei;
e. A Polícia Militar deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC para que apenas policial militar
com habilitação homologado pela Corporação possa usar.
Foto 1 – Posicionamento da guarnição com o policial militar segurança na posição pronto baixo
Fotos 7 e 8 – Posicionamento da guarnição com visada na linha do tronco do infrator da lei para realização do
disparo
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Efetuar disparo de arma de fogo simultaneamente com o disparo do DEC (Ação corretiva nº 4);
2. Efetuar tiro de advertência ou intimidação (Ação corretiva nº 4);
3. Não adotar corretamente o uso seletivo da força;
4. Efetuar disparo de arma de fogo quando houver resistência passiva ou rendição do infrator da lei;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por parte do infrator
da lei.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Barricada: todo anteparo que seja capaz de proteger o policial militar contra disparos de armas de
fogo e outras situações de perigo, como árvores, postes, muros, dentre outros. Deve ser utilizada com técnica
apropriada, mantendo a visualização e, simultaneamente, o enquadramento na posição pronto, com exposição
mínima do policial militar.
Foto 1 – Barricada
Item 2 – Redução de silhueta: consiste na diminuição da exposição da silhueta do policial militar mantendo
uma postura reduzida em relação à posição habitual e deixando-o menos vulnerável a uma agressão, sem perder
a condição adequada para a realização de disparo.
Foto 2 – Redução de silhueta
7. Caso a guarnição realize uma ação policial militar que necessite obedecer à disciplina de ruídos, configurar
o celular funcional no modo "vibrar";
8. Caso o solicitante informe que seus créditos telefônicos vão acabar, sugerir que ele entre em contato via
190, informando o número da viatura que o atendeu;
9. Caso, no decorrer do serviço, a carga da bateria do celular funcional esteja baixa, providenciar a recarga;
10. Caso uma viatura esteja impossibilitada de ser empregada no serviço operacional, seu aparelho celular
funcional deverá ser repassado para a guarnição de serviço responsável pela cobertura de sua área.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não demonstrar interesse pela demanda exposta pelo solicitante, comportando-se de maneira irônica,
arrogante, mal-educada ou displicente;
2. Utilizar o celular funcional da viatura para fins particulares;
3. Fotografar, filmar ou gravar conteúdo fora do interesse do serviço;
4. Utilizar o celular, o motorista da guarnição, com a viatura em movimento.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Tipos de chamadas:
a. Solicitação de informações: o solicitante busca alguma informação, seja
relacionada à segurança pública ou não;
b. Reclamações: o solicitante deseja registrar alguma reclamação a respeito do
serviço da Policia Militar;
c. Institucionais: o policial militar, de serviço ou não, liga para tratar de
assuntos relacionados ao serviço;
d. Emergências: o solicitante, seja ele civil ou militar, liga para o celular da
viatura e informa que sofreu/está sofrendo/presenciou/está presenciando
algum fato que julga se tratar de uma emergência policial militar.
Item 2 – Tipos de atendimento:
a. Normal: fato já ocorrido, de natureza leve, que não necessita do
deslocamento imediato da viatura;
b. Crítico: atendimento policial militar de natureza grave, em andamento, que
necessita do deslocamento imediato da viatura.
Item 3 – Configuração padrão do celular funcional
Plano de fundo: imagem contendo o prefixo da viatura.
Toque: configuração de toque padronizada pelo comandante da unidade.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei esteja no local, efetuar a prisão (Sequência de ação nº 1);
2. Caso haja ferido, providenciar o atendimento médico (Sequência de ação nº 1 e esclarecimento item 1);
3. Caso haja necessidade de optar entre socorrer a vítima e prender o infrator da lei, em fuga ou que não
ofereça risco à guarnição, deve-se priorizar o atendimento médico, em seguida realizar a prisão (Sequência
de ação nº 1);
4. Caso o solicitante ou testemunha esteja no local, buscar informações dos fatos (Sequência de ação nº 2);
5. Caso haja impossibilidade de acessar o local ou nele permanecer, solicitar apoio policial (Sequência de ação
nº 2);
6. Caso alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer dentro do campo pericial,
retirá-la imediatamente (Sequência de ação nº 5);
7. Caso existam parentes, amigos ou conhecidos da vítima no local, respeitar seus sentimentos, contudo, não
deixar prejudicar o campo pericial (Sequência de ação nº 5);
8. Caso existam informações sobre autoria do crime, repassá-las ao COPOM (Sequência de ação nº 6);
9. Caso haja alteração no local de crime, repassar ao perito e constar no registro de atendimento policial
militar (Sequência de ação nº 8);
10. Caso não haja o comparecimento da Polícia Judiciária e Polícia Técnico-Científica, relatar o motivo, de forma
detalhada, no registro do atendimento policial militar (Sequência de ação nº 9);
11. Caso não haja o comparecimento da Polícia Judiciária e Polícia Técnico-Científica e seja necessário
encaminhar o material relacionado ao crime para o órgão competente (Sequência de ação nº 9):
a. Registrar as imagens dos objetos no local de origem;
b. Utilizar luvas descartáveis;
c. Adotar práticas para preservar a idoneidade dos vestígios;
d. Acondicionar em recipiente que garanta a inviolabilidade dos materiais.
12. Caso existam pessoas na cena do crime antes do isolamento, relacionar os nomes no registro do
atendimento policial militar (Sequência de ação nº 9);
13. Caso haja necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução à repartição pública
competente ou outra missão ligada ao evento delituoso, solicitar apoio para que o local de crime permaneça
guarnecido.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como papéis de bala, palitos, copos plásticos etc.;
2. Fumar ou permitir que outras pessoas presentes fumem;
3. Prestar qualquer informação a pessoas desconhecidas sob qualquer pretexto;
4. Emitir seu ponto de vista sobre o caso a repórteres ou outras pessoas a quem não tenha ligação funcional,
não primando pela imparcialidade e impessoalidade;
5. Deixar que os órgãos de comunicação adentrem na área isolada;
6. Comportar-se de forma inadequada (risos ou brincadeiras);
7. Permitir que outras equipes/guarnições (Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar, Polícia Federal e
outras) não acionadas adentrem ao local de crime;
8. Cobrir o cadáver, salvo quando houver extrema necessidade (chuva intensa etc.);
9. Não comunicar ao perito o que foi observado e providenciado até a sua chegada.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Socorro a ferido, conforme Anexo II do Manual de Orientação da Portaria 499/10 PMGO:
a. Para socorro aos feridos, o policial militar deve providenciar, com urgência, o atendimento médico,
acionando o Resgate BM e/ou SAMU;
b. O momento do acionamento do serviço e o nome do atendente deverão constar no Boletim de
Ocorrência;
c. Não é permitido aos policiais militares realizarem a remoção dos feridos para hospitais e/ou unidades de
atendimento médico, salvo por orientação médica, quando haja inviabilidade do serviço especializado de
socorro médico ou quando o fato ocorrer em município que não disponha de serviço público de
atendimento de emergência. Ocorrendo qualquer destas hipóteses, o fato deve ser registrado no Boletim
de Ocorrência;
d. Os casos atípicos, que não se enquadram em nenhuma das regras acima preconizadas, deverão ser
avaliados pelo CPU ou pelo policial militar mais antigo presente, com ciência do comandante da área.
Deverá ser feito registro de forma circunstanciada sobre as razões que o conduziram a tomar a referida
decisão;
e. O policial militar deve, sem prejuízo da diligência acima, utilizar os conhecimentos de “primeiros socorros”,
usando técnicas adequadas no sentido de minorar sofrimentos e salvar vidas, salvo quando impossível ou
inconveniente. As medidas adotadas pelo PM neste sentido também devem ser registradas no Boletim de
Ocorrência.
Item 2 – Local de crime: considera-se “local de crime” a área onde tenha ocorrido um fato definido pela lei
como delituoso.
Item 3 – Observação e avaliação do local de crime:
a. Local interno: é toda área compreendida em ambientes fechados, limitados por paredes e coberturas.
Exemplos: casas comerciais, residenciais, escritórios etc.;
b. Local externo: é caracterizado por toda área aberta. Exemplos: via pública, terreno baldio, jardim, quintal
de uma residência etc.;
c. Locais relacionados - são duas ou mais áreas que tenham implicação com um mesmo crime. Exemplo:
um indivíduo é ferido num local, porém cai ou falece em outro; a fabricação de moedas falsas, que são
fabricadas num local e lançadas em outro etc.
Os locais de crime, no que se refere à disposição de vestígios, dividem-se em:
a. Ambiente imediato: aquele onde se deu o fato;
b. Ambiente mediato: são adjacências do ambiente imediato, por assim dizer, é a área intermediária entre
o local do atendimento policial militar e o ambiente exterior.
Os locais de crimes são classificados ainda, conforme a sua preservação em:
a. Idôneos, preservados ou não violados: são aqueles em que os locais de crime são mantidos nas
condições originais em que foram deixadas pelo seu autor, sem alteração do estado das coisas, após a
prática da infração penal até a chegada dos peritos;
b. Inidôneos, não preservados ou violados: são aqueles que após a prática de uma infração penal e antes
da chegada e assunção dos peritos no local, apresentam-se alterados, quer nas posições originais dos
vestígios, quer na subtração ou acréscimo destes, modificando de qualquer forma o estado das coisas.
Item 4 – Materiais de isolamento: podem ser utilizados para o isolamento: fita zebrada, cone, faixa refletiva,
cordas, cavaletes, tábuas, arames, estacas, lonas plásticas e outros necessários ao seu completo isolamento.
Item 5 – Procedimentos para o policial militar adentar na cena do crime: muitos casos exigem
providências especiais e imediatas em que a polícia precisa entrar na cena do crime para averiguações. Por
exemplo, verificar a possibilidade de socorro, observações preliminares, etc. Assim, o policial militar deve fazer
a abordagem ao local obedecendo rigorosamente os critérios a seguir:
a. Apenas um policial militar deve fazer essa abordagem;
b. Outros policiais providenciam o isolamento do local de crime;
c. O policial militar deve proceder à abordagem seguindo o menor caminho até o local desejado;
d. Tomar o máximo cuidado para não pisar em nada visível que possa estar relacionado com o ocorrido;
e. Tomar o máximo cuidado para não deixar cair nada pessoal no local;
f. Não interferir na cena do crime (não tocar na vítima, não mexer em bolsos, carteiras, joias etc.). Toda
averiguação deve ser apenas visual;
g. Fazer a abordagem evitando pisotear o local;
h. Permanecer na mesma posição, quando estiver ao lado do cadáver;
i. Feita a abordagem, deve retornar pelo mesmo caminho tomando os mesmos cuidados que antes;
j. Não retirar nada do seu lugar de origem;
k. Comunicar ao perito tudo o que foi feito.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não colher a assinatura do responsável pelo transporte do veículo (guincheiro) no auto de remoção
(Sequência de ação nº 5);
2. Não especificar de forma detalhada no registro do atendimento policial militar os pertences e acessórios
que acompanharão o veículo removido (Sequência de ação nº 6);
3. Não acompanhar o içamento do veículo, permitindo que seja danificado;
4. Não remover o veículo por solicitação de terceiros e/ou para satisfazer anseios próprios;
5. Não observar a retirada de objetos ilícitos do veículo;
6. Permitir que sejam retirados componentes mecânicos ou equipamentos obrigatórios do veículo.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Remoção do veículo: é uma das medidas administrativas de caráter complementar, exigidas para a
regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, as quais têm como
objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional e garantir a proteção à vida e à incolumidade
física das pessoas, e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes (por exemplo, policial militar)
aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.
A impossibilidade de aplicação da medida administrativa prevista para infração não invalidará a autuação pela
infração de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas.
A remoção do veículo consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via.
Tem por finalidade restabelecer as condições de segurança e fluidez da via, garantir a boa ordem administrativa,
dentre outras hipóteses estabelecidas pela legislação.
A medida administrativa de remoção é independente da penalidade a ser imposta e não se caracteriza como
medida antecipatória.
A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste, valendo-se da própria
capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito.
A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado, sanar a irregularidade no local,
desde que isso ocorra antes que a operação de remoção tenha sido iniciada. Este procedimento somente se aplica
ao veículo devidamente licenciado e em condições de segurança de circulação.
A restituição de veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e
estada, além de outros encargos previstos na legislação específica.
Item 2 – No registro de atendimento policial militar deverão ser inseridas:
a. Das condições gerais do veículo;
b. Das identificações externas;
c. Das laterais direita e esquerda e partes frontal e traseira;
d. Do NIV;
e. Da numeração do motor;
f. Do Auto de Infração, quando houver;
g. Do check list (Auto de Remoção de veículo);
h. Do documento de identificação pessoal do condutor;
i. De bens e objetos que tenham sido deixados no interior do veículo.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição deverá abrir a porta
com a mão fraca, observando o controle de cano (Sequência de ação nº 4);
2. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição deverá desembarcar
juntamente com o comandante da guarnição e orientar o motorista da guarnição na manobra de
estacionamento (Sequência de ação nº 5);
3. Caso haja pessoa no local, solicitar cordialmente que se afaste para o estacionamento da viatura (Sequência
de ação nº 5);
4. Caso a viatura prejudique o trânsito de pedestres na calçada, a guarnição deverá desobstruir o passeio
(Sequência de ação nº 7);
5. Caso a guarnição distancie da viatura, manter a comunicação com o COPOM, por meio do rádio portátil e
do telefone funcional (Sequência de ação nº 12);
6. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição apoiará o motorista
da guarnição para o posicionamento seguro na via, sendo o último a embarcar (Sequência de ação nº 14);
7. Caso a guarnição permaneça na mesma posição de patrulhamento quando desembarcada, as respectivas
portas deverão ficar abertas. Não sendo adotada esta posição, apenas a porta dianteira do lado direito
permanecerá aberta (Fotos 4 a 7);
8. Caso faça mau tempo, trancar a viatura, manter o dispositivo luminoso intermitente acionado e procurar
abrigo, se o ponto de estacionamento não for coberto;
9. Caso haja dúvida ou questionamento por parte da população, responder de forma cordial.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não minimizar o risco de acidentes;
2. Causar risco à população, ao trânsito local e aos policiais militares ao estacionar a viatura;
3. Obstruir a área de acessibilidade de pessoas com deficiência, ciclovia e ciclofaixa ou a livre circulação de
pedestre pelo passeio;
4. Estacionar a viatura nos canteiros e jardins de praças públicas;
5. Não realizar o controle de cano durante o embarque e desembarque;
6. Não primar, a guarnição, pela postura e compostura (Esclarecimentos itens 4 e 5).
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Definição do Ponto de Estacionamento (PE): o local do PE será definido por meio da análise de
incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de eventos públicos etc. Ainda, poderá ser definido o PE
alternativo, quando houver impedimentos ou necessidade de mudanças detectadas.
Item 2 – Calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de
veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
vegetação e outros fins.
Item 3 – Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou
elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.
Item 4 – Postura: é a posição do corpo, atitude, disposição, aspecto físico. Na concepção policial militar, é o
posicionamento do componente da guarnição capaz de gerar uma sensação de segurança à população, além de
permitir ao policial militar reagir com mais rapidez a qualquer imprevisto.
Item 5 – Compostura: é a composição, conserto, arranjo e a organização do policial militar na guarnição, que
tornam a ação ostensiva mais eficiente.
Foto 2 – Manutenção das condições de segurança e orientação ao motorista da guarnição durante a manobra
de estacionamento
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar o grau de risco proporcional à ação;
2. Utilizar, em patrulhamento, celular ou rádio de comunicação;
3. Expor, o policial militar, o corpo, equipamento ou armamento para fora da viatura. quando estiver em
patrulhamento.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Direção defensiva: conduzir a viatura de forma segura, a fim de evitar acidentes e danos no veículo,
observadas as condições adversas da via, do tráfego local, dos motoristas e demais usuários, bem como cumprir
o que preconiza a legislação de trânsito em vigor.
Distância segura para patrulhamento e parada momentânea: é a aquela que possibilita o motorista da
guarnição visualizar os pneus traseiros do veículo à frente, em um plano com o capô da viatura, garantindo
inclusive manobras evasivas.
Foto 1 – Manutenção de distância segura para patrulhamento e parada momentânea suficiente para visualizar
os pneus traseiros do veículo à frente
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Atendimento ao chamado do COPOM:
a. É o ato de resposta do policial militar ao COPOM, a fim de receber as informações necessárias para o
empenho em atendimento policial militar, seja por meio do rádio ou telefone funcional;
b. Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, sem variações impróprias, primando pela clareza
e agilidade no uso do rádio;
c. Ao receber a mensagem via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR XXX no QAP”, “guarnição
embarcada ...tal QTI ... ou desembarcada: informando as alterações, caso haja”;
d. Em seguida, deve anotar os dados passados pelo COPOM e, quando tudo estiver anotado, dizer no rádio:
"QSL, deslocando, KM XXX”.
Números ordinais:
Item 3 – Coleta de dados: busca de informações para o atendimento policial militar acerca do fato, tais como:
local, características físicas e vestuário da pessoa envolvida, existência de arma, sentido tomado e outras
necessárias, de maneira que se possa saber sobre “O quê?”, “Quem?”, “Onde?”, “Quando?” e “Por quê?”.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Melhor itinerário: é aquele em que a viatura poderá chegar ao local do atendimento policial militar
com rapidez e segurança, evitando congestionamentos e vias mal conservadas.
Item 2 – Dispositivo luminoso intermitente: também chamado de sistema emergencial luminoso da viatura,
é aquele que mantém uma luz vermelha intermitente periodicamente, com o propósito de chamar a atenção das
pessoas.
Item 3 – Dispositivo sonoro: também chamada de sirene, é um dispositivo que produz som contínuo ou
intermitente de advertência usado em veículo de emergência.
Item 4 – Serviço de urgência: é aquele em que há perigo iminente à vida ou ao patrimônio.
Item 5 – Velocidade compatível: é a velocidade adequada à fluidez do trânsito de veículos e pedestres, às
características da via, ao grau de urgência, às condições climáticas, dentre outros critérios a serem observados
pelo motorista e o comandante da guarnição.
Item 6 – Desembarque e progressão segura: são ações a serem adotadas com o propósito de minimizar os
possíveis riscos no atendimento policial militar, conforme as seguintes situações:
a. Local aberto: abrigar-se utilizando postes, paredes, a própria viatura, etc. o policial militar deve ter sua
retaguarda protegida todo o tempo;
b. Local fechado: buscar progredir, usando as coberturas existentes (paredes, pilares e outros), evitando
posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações e observando acessos;
c. Local íngreme: considerar que, em subida ou descida acentuada, uma surpresa pode dificultar a reação
de defesa, por isso, progredir no terreno pelas laterais, mais próximo dos abrigos.
Item 7 – Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie retirada rápida da guarnição.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não se atentar aos princípios da abordagem (Esclarecimento item 2);
2. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
3. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas abordadas;
4. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
5. Realizar ação policial militar de forma descoordenada;
6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Métodos para comunicação em abordagem a pessoa surda em atitude suspeita: Nesta
comunicação a linguagem visual-gestual, as expressões corporal e facial desempenham um papel fundamental na
transmissão da mensagem. Passos a serem seguidos na verbalização utilizando sinais, classificadores e
configurações:
Parado!: mão aberta à frente com a palma da mão virada para a pessoa
abordada.
Agora: as duas mãos abertas, espalmadas para cima, fará gestos como se
estivesse fechando e abrindo;
Solicitar que a pessoa abordada faça os mesmos gestos que o policial militar fizer, para se posicionar na
abordagem.
“Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”.
Obs.: quando a pessoa abordada cumprir as determinações repassadas pelo policial militar,
possivelmente tentará continuar mantendo contato visual, olhando levemente para trás. Neste caso o
policial deve se manter à sua retaguarda em seu campo visual e com seus dedos configurados em “v”
apontar para os próprios olhos e depois apontar com dedo indicador para frente (determinação de olhar
para frente), para em seguida iniciar a busca pessoal.
Após a busca pessoal: dar leves toques nas costas da pessoa abordada e solicitar para que ela vire-se.
Após entregar a documentação pessoal, solicitar à pessoa abordada para que faça igual, novamente,
mostrando que ela deve ficar com as mãos para trás.
Mãos para trás: coloque as mãos fechadas para trás demonstrando o ato.
Parado!: mão aberta à frente com a palma da mão virada para a pessoa
abordada.
Foto 4 – Posicionamento da guarnição com 03 (três) policiais militares para busca pessoal
6. Caso o infrator da lei coloque a arma no chão, determinar que se afaste e em seguida que “deite-se no
chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para cima!”. Ao recolher a arma, o policial
militar, deverá observar os critérios de segurança (dedo fora do gatilho e direcionamento do cano) e
posteriormente acomodá-la em local seguro (Sequência de ação nº 8 e foto 3);
7. Caso a arma esteja engatilhada, redobrar os procedimentos de segurança, evitando acomodá-la junto ao
corpo (Sequência de ação nº 8);
8. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, caberá ao auxiliar da guarnição a
aproximação, o uso de algemas e a busca pessoal, ficando o primeiro homem na segurança da abordagem,
ambos com armamento na posição pronto, e o motorista da guarnição na segurança geral com armamento
na posição pronto baixo (Sequência de ações nº 8 e 10 e foto 4);
9. Caso haja possibilidade de reação ou novo fator de risco, a guarnição deverá adotar medidas de contenção
e controle, busca de abrigos ou coberturas mais adequadas (Sequência de ação nº 8);
10. Caso exista mais de um infrator da lei, adequar sua posição para o algemamento dos demais (Sequência de
ação nº 8 e figura 2);
11. Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez (Sequência de ação nº 13);
12. Caso haja testemunhas e/ou vítimas, solicitar apoio para conduzi-las (Sequência de ação nº 14 e possibilidade
de erro nº 2);
13. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
14. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências;
15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não algemar em pé, pessoa impossibilitada de se deitar ou gestante (Ação corretiva nº 2);
2. Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou vítima (Ação corretiva nº 10);
3. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
4. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou terceiros;
5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
6. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Métodos para comunicação em abordagem a pessoa surda infratora da lei
Parado!: mão aberta à frente com a palma da mão virada para a pessoa
abordada.
Afaste-se!
Afaste-se: duas mãos espalmadas na vertical, sendo uma virada para trás e
a outra para frente, encostando uma na outra, em seguida afastando-as para
frente e para trás.
Deite-se!
Figura 1 Figura 2
1: Comandante da guarnição;
2: Motorista da guarnição;
i: Infrator da lei.
7. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Ações corretivas nº 3 e 4 e
foto 2);
8. Verbalizar: “Motorista feche sua porta!” (Ação corretiva nº 5);
9. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo, coloque as mãos na nuca, fique de
costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”;
10. Posicionar, o motorista da guarnição, à frente da VTR e ligeiramente à retaguarda da pessoa abordada (Foto
3);
11. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;
12. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe alguma pessoa no
interior do veículo (Ações corretivas nº 6 e 7 e foto 4);
13. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será submetida à busca pessoal
(Foto 5);
14. Proceder à busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o comandante ficará
responsável pela segurança geral. Durante a busca pessoal somente a guarnição se movimenta;
15. Adotar o POP 107.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja superioridade numérica das pessoas abordadas, avaliar a necessidade de solicitar apoio policial.
Sendo acionado, agir conforme o POP 205.06, porém o posicionamento do armamento e a conduta deverá
ser conforme o previsto para pessoa em atitude suspeita (Sequência de ação nº 1);
2. Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405 (Sequência de ação nº 4);
3. Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, verbalizar a um
passageiro: “Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e vá para a traseira do veículo!”
(Sequência de ação nº 7);
4. Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, verbalizar a um
passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra a porta traseira e vá para a traseira do
veículo!” (Sequência de ação nº 7);
5. Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado do motorista, verbalizar:
“Passageiro feche sua porta!” (Sequência de ação nº 8);
6. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, recorrer às técnicas de progressão,
tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada rápida (Sequência de ação nº 12);
7. Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo, durante o fatiamento, determinar:
“Desça com as mãos para cima!”, “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca, fique
de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente!” (Sequência de ação nº
12);
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não cooperativa, adotar
o POP 109;
10. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
2. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas abordadas;
3. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
4. Realizar ação policial militar de forma descoordenada;
5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ILUSTRAÇÕES
Foto 1 – Posicionamento da viatura antes do desembarque
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não cooperativa, adotar
o POP 109;
10. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ILUSTRAÇÕES
Foto 1 – Desembarque das pessoas abordadas
Foto 2 – Posicionamento das pessoas abordadas para busca pessoal e desembarque do motorista da guarnição
ILUSTRAÇÕES
Foto 1 – Posicionamento da guarnição após desembarque
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o veículo seja de uma só porta, deverá (Sequência de ação nº 13d):
a. Determinar que o motorista do veículo abra a porta;
b. Entrar e determinar que os homens desçam três a três com as mãos para cima;
c. Aguardar que os homens tenham descido e se posicionado na lateral do veículo;
d. Determinar que fiquem na parte esquerda do veículo, as crianças e os adultos restantes (mulheres,
idosos e pessoas com necessidades especiais), sendo que os adultos ficarão com as mãos sobre o
encosto dos bancos.
2. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição fará a
segurança à esquerda das viaturas;
3. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição da 1ª
viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da 2ª viatura fará a segurança do
perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;
4. Caso uma das pessoas abordadas empreenda fuga, informar ao COPOM as características da pessoa, a fim
de que outras guarnições patrulhem na intenção de localizá-la;
5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
6. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Figura 2 Figura 3
24. Determinar que a pessoa abordada se posicione ao lado direito do veículo na calçada, ficando entre os
comandantes da 1ª viatura e da 2ª viatura;
25. Solicitar a documentação pessoal e do veículo;
26. Adotar o POP 107, no que couber.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o veículo de transporte de carga possua cortina, determinar ao motorista que abra e retorne à posição
de abordagem para, posteriormente, executar a visualização (Sequência de ação nº 20);
2. Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior da boleia, determinar: “Desça devagar, com
as mãos para cima”, “Posicione na lateral do veículo”, “Coloque as mãos na nuca, fique de costas
para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente” (Sequência de ação nº 20);
3. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição fará a
segurança à esquerda das viaturas;
4. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição da 1ª
viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da 2ª viatura fará a segurança do
perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;
5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
6. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências;
7. Caso a abordagem seja a veículo de transporte de produto florestal, adotar o POP 504.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Figura 4 Figura 5
27. Proceder, o motorista da guarnição da 1ª viatura, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107,
no que couber;
28. Dar a devida destinação ao veículo;
29. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o POP 206;
30. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405 (Sequência de ação nº 4);
2. Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do veículo, solicitar o apoio policial e adotar
o POP 506 (Sequência de ação nº 5);
3. Caso a viatura esteja equipada com arma portátil de uso coletivo, utilizá-la (Sequência de ação nº 14);
4. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de se deitar, após a avaliação do grau de
risco pela guarnição, o comandante poderá decidir por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”,
“coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no
que couber (Sequência de ação nº 17);
5. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, recorrer às técnicas de progressão,
tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada rápida (Sequência de ação nº 20);
6. Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo, durante o fatiamento, determinar à
pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado dos demais” (Sequência de ação nº 20);
7. Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, os comandantes das viaturas, para o
algemamento (Sequência de ação nº 22, foto 7 e figuras 1 e 2);
8. Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima ou infrator da lei, realizar as consultas
necessárias após a busca pessoal (Sequência de ação nº 24);
9. Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez (Sequência de ação nº 26);
10. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição fará a
segurança à esquerda das viaturas (Foto 9);
11. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição da 1ª
viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da 2ª viatura fará a segurança do
perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada (Foto 10);
12. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio policial, realizar o cerco
e conter o infrator da lei;
13. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que estiver mais próximo
deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder conforme o POP 108, enquanto o outro
policial militar faz a segurança e informa ao COPOM as características da pessoa que fugiu, para que as
guarnições mais próximas façam a aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-
la;
14. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências;
15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou vítima (Sequência de ação nº 26);
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
ILUSTRAÇÕES
Foto 1 – Posicionamento das viaturas para abordagem
Figura 1 Figura 2
Foto 9 – Posicionamento com uma guarnição composta por 03 (três) e outra por 02 (dois) policiais
5. Caso haja envolvimento de criança ou adolescente infrator da lei, observar as normas quanto à condução,
inclusive destinando viatura diversa, para que não seja conduzido juntamente com infrator da lei maior de
idade (Sequência de ação nº 2);
6. Caso os infratores da lei sejam de gênero distinto, não conduzi-los na mesma viatura (Sequência de ação nº
2);
7. Caso a viatura seja do tipo camioneta, poderão ser conduzidos até 04 (quatro) infratores da lei no
compartimento de condução de infrator da lei (Sequência de ação nº 2);
8. Caso o advogado do infrator da lei esteja presente no local da abordagem, informá-lo acerca do motivo da
condução e o local de destino (Sequência de ação nº 2);
9. Caso tenha sido acionada a Polícia Técnico-Científica, informar à autoridade competente se o local foi ou
não preservado e se houve ou não perícia no local (Sequência de ação nº 5);
10. Caso o advogado do infrator da lei chegue juntamente com a guarnição na repartição pública competente,
informar a autoridade da repartição pública recebedora que o conduzido está acompanhado de seu
representante inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (Sequência de ação nº 5).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Conduzir a (ou parar em) locais que não sejam repartições públicas competentes (Sequência de ação nº 2);
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir que o infrator da lei mantenha contato, verbal ou não, com as demais pessoas envolvidas, ou entre
si;
4. Permitir que outras pessoas mantenham contato ou se aproximem do infrator da lei;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante a condução;
6. Não permanecer, no mínimo, um policial militar em contato visual com os presos, antes da entrega
definitiva, desconsiderando as possibilidades de fuga ou resgate.
4. Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, verbalizar a um
passageiro, se houver: “Levante o encosto do banco, deixe a porta aberta e vá para a traseira do
veículo!” (Sequência de ação nº 12);
5. Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna comprometida, verbalizar a um
passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra a porta traseira e vá para a traseira do
veículo!” (Sequência de ação nº 12);
6. Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado do motorista, verbalizar:
“Passageiro, feche sua porta!” (Sequência de ação nº 13);
7. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, recorrer às técnicas de progressão,
tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada rápida (Sequência de ação nº 15);
8. Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo, durante o fatiamento, determinar:
“Desça com as mãos para cima!”, “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca, fique
de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente!” (Sequência de ação nº
15);
9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não cooperativa, adotar
o POP 109;
10. Caso o terceiro homem não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnição deve
parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio-fio, desmontando o primeiro homem,
responsável pela segurança geral, e o terceiro homem, responsável pela anotação;
11. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz alta,
tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e registro;
12. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;
2. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
3. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição da guarnição e atribuição:
Primeiro homem: é o policial militar de maior grau hierárquico, preferencialmente, oficial ou graduado. É o
responsável por sua motocicleta, coordenação, controle da guarnição, documentação a ser produzida, resolução
do atendimento policial militar e comunicação com terceiros. Não deverá acumular a função de terceiro homem;
Segundo homem: é o policial militar “piloto do garupa”. É o responsável por sua motocicleta e pela segurança
da guarnição durante a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela busca pessoal e veicular e anotações na
abordagem a infrator da lei;
Terceiro homem: é o policial militar “garupa”. É o responsável pela busca pessoal e veicular e anotações durante
a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela segurança da guarnição na abordagem a infrator da lei e durante
o patrulhamento; pelas anotações durante o patrulhamento.
Item 2 – Capacete motociclístico: deverá ser modelo off road, com pala, viseira e cinta jugular de
engate/soltura rápida.
Figura 1 – Capacete motociclístico
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
3. Caso haja trânsito intenso de veículos na faixa da esquerda, o terceiro homem deve se posicionar entre
as motocicletas da guarnição (Sequência de ação nº 10 e figura 2);
4. Caso a motocicleta abordada não possua retrovisor, acomodar o capacete em um local seguro
(Sequência de ação nº 15);
5. Caso tenha passageiro, determinar, o terceiro homem, a retirada do capacete, um por vez, para
verificação interna e acomodá-los nos retrovisores da motocicleta abordada (Sequência de ação nº 15);
6. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não cooperativa, adotar
o POP 109;
7. Caso o terceiro homem não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a guarnição
deve parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio-fio, desmontando o primeiro
homem, responsável pela segurança geral, e o terceiro homem, responsável pela anotação;
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de registro em voz
alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de registro) para averiguação e
registro;
9. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Acomodar o capacete da pessoa abordada no chão (Sequência de ação nº 15);
2. Deixar o capacete da pessoa abordada cair (Sequência de ação nº 15);
3. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;
4. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
5. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Aproximação e Figura 2 – Trânsito intenso de Figura 3 – Desmonte a pessoa
desembarque da guarnição veículos na faixa da esquerda abordada
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
28. Embarcar o infrator da lei, o segundo homem, ficando o comandante da guarnição de apoio na guarda destes
(Ações corretivas nº 8 e 9, possibilidade de erro nº 1 e figura 6);
29. Proceder, o segundo homem, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107, no que couber;
30. Dar a devida destinação ao veículo;
31. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o POP 206 (Ação
corretiva nº 8);
32. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405 (Sequência de ação nº 4);
2. Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do veículo, adotar POP 506 (Sequência de
ação nº 5);
3. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de se deitar, após a avaliação do grau de
risco pela guarnição, o comandante poderá decidir por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”,
“coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no
que couber (Sequência de ação nº 19);
4. Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento, recorrer às técnicas de progressão,
tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada rápida (Sequência de ação nº 22);
5. Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior do veículo, durante o fatiamento, determinar
à pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado dos demais” (Sequência de ação nº 22);
6. Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro homem e o terceiro homem, para
o algemamento (Sequência de ação nº 23);
7. Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima ou infrator da lei, realizar as consultas
necessárias após a busca pessoal (Sequência de ação nº 26);
8. Caso a guarnição de apoio seja composta por motocicletas, solicitar outra guarnição de apoio para condução
do infrator da lei à repartição pública competente (Sequência de ações nº 27, 28 e 31);
9. Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez (Sequência de ação nº 28);
10. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio, realizar o cerco e
conter o infrator da lei;
11. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que estiver mais próximo
deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder conforme o POP 108, enquanto o outro
policial militar faz a segurança e informa ao COPOM as características da pessoa que fugiu, para que as
guarnições mais próximas façam a aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-
la;
12. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências;
13. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou vítima (Sequência de ação nº 28);
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Desembarque e Figura 2 – Desembarque Figura 3 – Infratores da lei
posicionamento das guarnições dos infratores da lei deitados para o algemamento
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405 (Sequência de ação nº 4);
2. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de se deitar, após a avaliação do grau de
risco pela guarnição, o comandante poderá decidir por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”,
“coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no
que couber (Sequência de ação nº 18);
3. Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro homem e o terceiro homem, para
o algemamento (Sequência de ação nº 20);
4. Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima ou infrator da lei, realizar as consultas
necessárias após a busca pessoal (Sequência de ação nº 23);
5. Caso a guarnição de apoio seja composta por motocicletas, solicitar outra guarnição de apoio para condução
do infrator da lei à repartição pública competente (Sequência de ações nº 24, 25 e 28);
6. Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez (Sequência de ação nº 25);
7. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio policial, realizar o cerco
e conter o infrator da lei;
8. Caso seja mais um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que estiver mais próximo deverá
determinar aos demais que se deitem no chão e proceder conforme o POP 108, enquanto o outro policial
militar faz a segurança e informa ao COPOM as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições
mais próximas façam a aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;
9. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências;
10. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou vítima (Sequência de ação nº 25);
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Desembarque e Figura 2 – Desmonte dos Figura 3 – Infratores da lei
posicionamento das guarnições infratores da lei deitados para o algemamento
14. Abordar, o comandante da 2ª viatura, conforme o POP 205.01 ou POP 205.03 (Ações corretivas nº 5 e 6
e figura 2);
15. Liberar, o auxiliar da abordagem, a saída do veículo após anuência do selecionador;
16. Recompor o ponto de abordagem policial militar estática para a chegada de outro veículo;
17. Determinar o término da operação;
18. Determinar o recolhimento dos meios utilizados (Esclarecimento item 2);
19. Determinar a liberação da via, quando o efetivo estiver em segurança;
20. Finalizar o registro do atendimento policial militar, contendo os dados da operação (Esclarecimento item
3).
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso durante o serviço surja a necessidade de emprego de abordagem policial militar estática, deverá o
CPU analisar o local de realização da operação (Sequência de ação nº 1);
2. Caso tenha uma 3ª viatura, esta ficará estacionada depois da 2ª viatura, sendo o seu comandante o
segurança geral da operação e seu auxiliar o anotador (Sequência de ação nº 3);
3. Caso uma guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição assumirá a função
de segurança geral (Sequência de ação nº 3 e figura 3);
4. Caso as guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, os auxiliares das guarnições assumirão
as funções de segurança geral e anotador (Sequência de ação nº 3 e figura 3);
5. Caso ocorra alteração na abordagem, assumir o comando direto da ação (Sequência de ação nº 14);
6. Caso o veículo tenha porta-malas ou baú, atentar-se à sua abertura, com a arma na posição sul, não se
descuidando da segurança geral (Sequência de ação nº 14);
7. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem, informar que ele
necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e que, posteriormente, será
informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não utilizar coletes refletivos, todos os componentes da operação;
2. Não estar atento às mensagens transmitidas via rádio ou celular funcional;
3. Não divulgar imediatamente aos policiais militares as situações de perigo que possam comprometer a
segurança da operação;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Princípio de Pareto: princípio por meio do qual o gestor deve combater as causas mais evidentes de
problemas, com recursos disponíveis, visando a sua diminuição. Na atividade policial militar deve ser empregado
de forma a otimizar a utilização dos meios humanos e materiais, empregando-os nos locais e horários de maior
incidência criminal, em especial nas operações, com o objetivo de reduzir a criminalidade.
Item 2 – Atribuições dos componentes da abordagem policial militar estática:
Primeira viatura estacionada: Segunda viatura estacionada:
O primeiro homem é o comandante da operação; O primeiro homem é o comandante da abordagem;
O segundo homem é o selecionador e responsável O segundo homem é o auxiliar da abordagem,
pela colocação dos cones 1, 2 e 3, nesta ordem, bem responsável pela busca pessoal e veicular, consultas
como de sua remoção na ordem contrária, após o junto ao COPOM, por meio da 1ª viatura, anotações
recolhimento dos cones da 2ª viatura. Em período e colocação dos cones 6, 5 e 4 (após os cones da 1ª
noturno deverá utilizar os sinalizadores luminosos. viatura terem sido posicionados), nesta ordem, bem
A função de segurança geral é de responsabilidade como de sua remoção na ordem contrária.
do comandante da operação.
Item 3 – Dados da operação: são informações ou documentos inseridos, preferencialmente, em único registro,
contendo a origem da determinação (ordem de serviço, nota de instrução, ordem verbal do CPU etc.),
componentes da operação e respectivas funções, as naturezas dos atendimentos policias militares, as pessoas e
os veículos abordados, conduções, apreensões, outras medidas, alterações e observações.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a operação tenha que exceder 60 (sessenta) minutos, verificar a possibilidade de mudança do ponto
de bloqueio;
2. Caso o local escolhido para a realização do bloqueio não forneça visualização da sinalização a pelo menos
200 (duzentos) metros para os condutores, readequar o local de montagem do bloqueio a fim de que atenda
a referida distância.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não divulgar o planejamento da operação aos setores pertinentes.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Objetividade: estabelecer a operação em horários e locais, no sentido de prevenir e reprimir atos
ilícitos
Item 2 – Tempo de permanência do ponto de bloqueio: duração do ponto de bloqueio de 45 (quarenta e
cinco) a 60 (sessenta) minutos, no mesmo local.
Item 3 – Congestionamento: evitar formação de congestionamento, ou seja, fora dos horários de maior
trânsito de veículos, geralmente às sextas-feiras, vésperas de feriados e em locais que, pelas dimensões e
topografia (curvas, aclives e declives), prejudiquem sobremaneira a fluidez e a segurança do tráfego.
Item 4 – Local para montagem do bloqueio: local escolhido devendo conter trecho extenso o suficiente para
haver sinalização, ponto de abordagem, local para veículos apreendidos e estacionamento de viaturas.
Item 5 – Segurança no bloqueio:
a. local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente à realização da operação,
sem travessias ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio);
b. Posicionamento com plena visibilidade;
c. Não ser após curvas ou declives.
Item 6 – Efetivo previsto: 09 (nove) policiais militares, sendo:
a. Comandante da operação;
b. Supervisor;
c. Comandante do ponto de abordagem;
d. Auxiliar do ponto de abordagem;
e. Segurança do ponto de abordagem;
f. Segurança geral;
g. Pré-selecionador;
h. Selecionador;
i. Motorista-segurança.
Item 7 – Sinalização: cones conforme legislação de trânsito (de um metro de altura) e coletes refletivos para
os componentes do bloqueio.
Item 8 – Armamento: compatível com a periculosidade da operação e os objetivos propostos. Os policiais
militares na função de segurança geral e motorista-segurança, preferencialmente, devem utilizar armas portáteis.
Item 9 – Bloqueio noturno: o selecionador e pré-selecionador deverão utilizar sinalizadores luminosos.
Item 10 – Viatura de apoio: será posicionada antes do bloqueio a fim de informar sobre os veículos com
pessoas em atitude suspeita e realizar as abordagens aos condutores que tentarem desviar do bloqueio.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não transmitir aos componentes do bloqueio as ordens gerais e específicas;
2. Desligar o dispositivo luminoso intermitente;
3. Realizar o bloqueio sem os meios previstos no planejamento;
4. Não ter o devido controle do efetivo;
5. Desviar da finalidade do serviço;
6. Envolver em situações ou fatos prejudiciais à imagem da Corporação;
7. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que não
comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
8. Não encaminhar de forma rápida os veículos apreendidos no local, ao término do bloqueio.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Funções no bloqueio
Pré-selecionador:
1. Posicionar-se na calçada, aproximadamente a 05 (cinco) metros da 1ª VTR, de modo a ser visto e visualizar,
com antecedência, os ocupantes dos veículos (Figura 1);
2. Por ser o primeiro policial militar do bloqueio a ser visualizado por condutores de veículos, adotar
procedimento seguro;
3. Verificar, conforme os objetivos propostos para a operação, o critério de seleção;
4. Indicar ao selecionador o veículo a ser abordado.
Selecionador:
1. Posicionar-se, atrás dos cones 5 e 6 (Figura 1);
2. Utilizar sinalização de gestos e sonora para a seleção;
3. Controlar o trânsito para que os veículos passem pelo bloqueio com velocidade moderada;
4. Sinalizar a entrada do veículo no bloqueio;
5. Fechar a entrada de veículos utilizando o cone 5, após a seleção do veículo a ser abordado e direcionar o
trânsito dos demais veículos para a faixa da esquerda.
Supervisor:
1. Posicionar, ao lado direito do comandante da operação (Figura 1);
2. Auxiliar o comandante da operação;
3. Acompanhar as ações inerentes a prisões, apreensões, TCO, encaminhamentos, retenções etc.;
4. Comunicar com o COPOM mediante determinação do comandante da operação;
5. Fazer a segurança das viaturas estacionadas.
Segurança geral e motorista-segurança:
1. Desembarcar, da sua viatura, e posicionar-se imediatamente conforme a figura 1;
2. Manter postura ostensiva e atenta, portando o armamento de forma que possa ser prontamente utilizado;
3. Estar atento às indicações do policial militar selecionador;
4. Evitar que transeuntes passem pelo bloqueio.
Policiais do ponto de abordagem:
1. Posicionar, o comandante, atrás do cone 7 (Figura 1);
2. Posicionar, o auxiliar, atrás do comandante (Figura 1);
3. Posicionar, o segurança, atrás do auxiliar (Figura 1);
4. Manter o armamento na posição sul, o comandante e o auxiliar, após o veículo ser selecionado;
5. Direcionar, o segurança, o veículo selecionado ao ponto de parada;
6. Adotar o armamento na posição sul, o segurança, após a parada do veículo;
7. Abordar o veículo conforme o POP 207.03 ou 207.04, porém o posicionamento do armamento e a conduta
deverá ser conforme o previsto para pessoa em atitude suspeita (Figura 2);
8. Liberar, o segurança, a saída do veículo do bloqueio, após anuência do selecionador.
Item 2 – Composição das viaturas
No mínimo 03 (três) viaturas de pequeno porte compostas:
1ª VTR – Comandante da operação, motorista-segurança e pré-selecionador;
2ª VTR – Supervisor, selecionador e segurança geral; e
3ª VTR – Comandante, auxiliar e segurança do PA.
Funções da 1ª VTR
a. Identificação do início da realização do bloqueio;
b. Proteção física aos policiais militares;
c. Apoio de comunicação.
Item 3 – Disposição dos cones: o comandante da operação é o responsável pela organização do início do
bloqueio, por isso sua viatura será a última do comboio. As guarnições ficarão responsáveis pela colocação dos
cones na seguinte ordem:
1ª VTR – pré-selecionador: posicionar os cones 1, 2 e 3;
2ª VTR – selecionador: posicionar os cones 4, 5 e 6; e
3ª VTR – auxiliar do PA: posicionar os cones 7, 8 e 9.
O veículo a ser abordado deverá ser imobilizado paralelo e próximo à guia da calçada.
No término do bloqueio a remoção dos cones dar-se-á na ordem contrária ao posicionamento inicial, pelos
mesmos policiais militares responsáveis pela colocação.
Item 4 – Tentativa de fuga do bloqueio
Jamais efetuar disparo de arma de fogo, mesmo como forma de alerta, pois a fuga não é crime. Disparar arma de
fogo pode resultar em inocentes feridos ou mortos e ainda ocorrer a desproporcionalidade e excesso entre a
ação do condutor infrator e a ação do policial militar, sem o devido amparo do instituto das excludentes de
ilicitude.
Figura 1 – Montagem do bloqueio
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Considerar somente as informações colhidas em um determinado local, desconsiderando possíveis
variações;
2. Executar o monitoramento de forma mecânica e displicente.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Monitoramento: é a atividade desenvolvida por policiais militares por meio de patrulhamento e/ou
saturação de uma área e verificação de locais e pessoas, com o objetivo de acompanhar a rotina da comunidade,
a fim de aumentar a segurança e propiciar o convívio social harmônico.
Item 2 – Saturação: é o policiamento repetitivo e recorrente em uma determinada localidade durante o período
de serviço da guarnição, principalmente nas Zona Quente de Criminalidade (ZQC).
Item 3 – Zona Quente de Criminalidade (ZQC): localidade que possui histórico de atendimentos policiais
anteriores que gera suspeição de atividades criminosas.
Item 1 – Visita comunitária: ato do policial militar deslocar-se a uma residência, escola, igreja, estabelecimento
comercial ou qualquer outro local de interesse da segurança pública, para repassar as orientações necessárias ao
incremento da segurança, além de integrar-se de maneira proativa na vida social da comunidade.
Item 2 – Quadrante: espaço geográfico de responsabilidade de uma guarnição policial militar.
Item 3 – Comportamento proativo do cidadão: postura na qual o cidadão passa a ser agente direto na
promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que dificulta a ação de um agressor
da sociedade.
Item 4 – Vítima fácil: cidadão que se comporta de maneira a facilitar a ação do agressor da sociedade sobre a
sua integridade física e o seu patrimônio.
Item 5 – Fiscal de segurança: cidadão que assume uma conduta fiscalizadora frente às possíveis causas de
criminalidade, passando a acionar os setores competentes do poder público, ou da sociedade civil, para solucionar
estas não conformidades.
Item 6 – Agressor da sociedade: indivíduo que causa prejuízo indevido à qualidade de vida da comunidade,
por meio de conduta penalmente tipificada ou não.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Forças vivas: são as pessoas ou instituições que têm o poder de influenciar a qualidade de vida dos
cidadãos que moram e trabalham no quadrante, tais como: Poder Judiciário, Autoridades Políticas, Ministério
Público, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Escolas Públicas e Particulares, Conselho Tutelar, Conselhos
Comunitários, Associações de Moradores e outras representatividades, Igrejas, Empresas, Imprensa e,
principalmente, o máximo possível de moradores.
Item 2 – Cultura de segurança: informações que capacitem o cidadão a ser um agente promotor de sua
segurança particular e pública.
Item 3 – Reunião de segurança comunitária: obrigação de cada comandante de UPM promover Reunião
Comunitária para agrupar as forças vivas atuantes nos quadrantes para discutir e estabelecer parcerias em prol
da melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante com interesse direcionado
para a segurança pública, com periodicidade preferencialmente mensal e de forma excepcional, quando solicitada
por grupos ou representatividade local e ainda por iniciativa da própria Polícia Militar.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Comandante do Policiamento a Pé (CPP): é o policial militar de maior grau hierárquico,
preferencialmente, oficial ou graduado, designado para ser o responsável pelo comando do policiamento a pé
em uma determinado área.
Item 2 – Plano de distribuição do policiamento: é o documento que contém a divisão e distribuição prévia
do efetivo, levando-se em consideração a análise criminal e o nível de complexidade da região, com a delimitação
da área de responsabilidade de cada patrulha, com o objetivo de otimizar o emprego dos recursos humanos e
materiais.
Item 3 – Patrulha de Policiamento a Pé (PPP): são frações do efetivo empenhado que deverá ser dividido
em 02 (dois) ou 03 (três) policiais militares. Sempre que possível, um graduado deverá comandar uma PPP.
Item 4 – Horário de intervalo: o horário de intervalo deverá ser definido entre a terceira, quarta ou quinta
hora dentro do período de 07 (sete) horas de policiamento a pé. A duração do intervalo será de 30 (trinta)
minutos.
ESCLARECIMENTOS
Item I – Posturas adequadas:
I – Do policial militar durante o policiamento
a. Em deslocamento:
I. Manter a postura ereta com as mãos para trás, segurando com uma delas o pulso da outra;
II. Manter a postura ereta com as mãos para frente, segurando com uma delas o pulso da outra; ou
III. Manter os braços dispostos naturalmente ao longo do corpo.
b. Parado: manter a postura ereta, as pernas distendidas e distantes uma da outra, aproximadamente, à
largura de seus ombros, colocar as mãos para trás ou para frente, segurando com uma delas o pulso da
outra;
c. Em locais com aglomeração de pessoas ou em áreas de risco: manter a mão forte empunhando a
arma coldreada e a mão fraca livre.
II – Da patrulha durante o policiamento
a. Em deslocamento: manter-se lado a lado e, quando necessário, em fila única, a uma distância que
possibilite um contato imediato com o policial militar que segue à frente;
b. Parada: manter a frente voltada para a via e a retaguarda próxima a uma edificação.
III – Da patrulha durante o horário de intervalo
O horário de intervalo é previsto para que o policial militar possa descansar, alimentar e realizar necessidades
fisiológicas. No entanto, deverá:
a. Manter-se em sua área de responsabilidade e, em não havendo lugar adequado, utilizar-se de local mais
próximo;
b. Observar local seguro e adequado para fazê-lo;
c. Manter-se atento quanto à sua segurança pessoal;
d. Alimentar-se numa disposição em que ao menos um dos policiais militares possa verificar o acesso das
pessoas ao local;
e. Manter-se em pé quando se alimentar em local aberto e externo;
f. Fumar em local apropriado.
Item 2 – Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie retirada rápida da PPP.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Evento: acontecimento (festa, espetáculo, entretenimento, competição esportiva, solenidade,
manifestação pública etc.) organizado com objetivos institucionais, culturais, sociais, promocionais, políticos e
empresariais.
Item 2 – Ordem de atendimento do policiamento em evento: documento emitido pelo comandante
regional que deverá:
a. Definir a natureza do evento (privado ou público);
b. Direcionar a execução do policiamento (data, horário, local e ações a serem desenvolvidas);
c. Determinar as Unidades envolvidas;
d. Definir o efetivo a ser empregado.
Item 3 – Reunião de segurança: coordenada pelo organizador do evento, da qual participam os órgãos e
entidades envolvidos. Conforme a natureza do evento, deverão participar: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros
Militar, Polícia Civil, Órgãos de Trânsito, Ministério Público, Poder Judiciário, Vigilância Sanitária, CREA, Órgãos
Ambientais, Empresas de Segurança Privada, Federação Esportiva e outros.
Item 4 – Plano de contingência: documento que descreve as medidas a serem adotadas pelos órgãos ou
entidades envolvidas no evento, em caso de desastre de grandes proporções, o qual deve ser finalizado na reunião
de segurança. A responsabilidade de propiciar condições para sua execução e divulgação entre os envolvidos é
do organizador.
Item 5 – Reconhecimento da área: identificar nos ambientes interno e externo os pontos críticos, vias de
acesso, saídas de emergência, local de trânsito e concentração de pessoas.
Item 6 – Laudo de segurança: documento emitido por unidade competente, com base na análise dos requisitos
constantes do Anexo I da Portaria nº 290, de 27 de outubro de 2015, do Ministério do Esporte, que regem o
funcionamento dos estádios de futebol, em especial, a exigência da contratação de 01 (um) segurança
privado/orientador de público para cada 250 (duzentos e cinquenta) pessoas, conforme a previsão de público,
sob pena de sua revogação.
Item 7 – Posto Policial Militar (PPM): local que destina-se ao apoio dos policiais militares empregados no
evento como: alimentação, banheiro, descanso etc.
São atribuições do policial militar auxiliar do PPM:
a. Confeccionar a documentação relativa ao policiamento do evento (relatórios, partes etc.);
b. Controlar e distribuir os materiais destinados ao policiamento (detectores de metais, rádios, celulares etc.);
c. Controlar e distribuir a alimentação da tropa;
d. Fazer os contatos emergenciais com os administradores do local do evento;
e. Imprimir, em duas vias, relação dos objetos apreendidos ou recolhidos, que não sejam ilícitos ou utilizados
em ilícitos penais, entregá-los ao administrador do local, ao final do policiamento, colher a assinatura na 1ª
via e anexar a referida relação ao relatório final.
II. Caso ocorra invasão coletiva, o efetivo deve ser remanejado de forma rápida, formando-se 02
(duas) linhas de policiais militares fardados, uma atrás da outra, distantes aproximadamente 03
(três) metros, postados do lado oposto e de frente à maior saída para a retirada dos invasores,
permanecendo os pinças à retaguarda das linhas;
III. Nas linhas, os policiais militares deverão empunhar o BP-90 com a mão forte. O avanço dessas
linhas se dará de forma calma, conduzindo o público invasor para a saída, em velocidade
compatível, de tal forma que não provoque tumulto, pisoteamento, pânico etc.
b. Isolar as torcidas em local seguro com policiais militares e barreiras físicas;
c. Determinar que se proceda à abertura dos portões, no mínimo, 10 (dez) minutos antes do término da
partida e designar policiamento para segurança da área;
d. Manter uma das torcidas no estádio, dependendo das circunstâncias, até que sua saída se torne segura;
e. Escoltar a torcida até seu ônibus, dependendo das circunstâncias, de forma que não haja confronto, e
esperar até que as ruas estejam liberadas e isoladas pelo policiamento.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não ter controle do efetivo empregado;
2. Agir de forma isolada o policial militar componente da PPE.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Informações sobre o evento: devem abranger local, evento, perfil dos espectadores e expectativa
de público, bem como orientações sobre o uso seletivo da força e responsabilidades quanto ao abuso de poder,
dentre outras.
Item 2 – Perímetros do evento: deverão ser divididos em interno e externo, fracionados em setores, com
seus respectivos comandantes. Os setores serão comandados pelo policial militar mais antigo das patrulhas.
Item 3 – Distribuição do policiamento: será realizada de forma estratégica, priorizando os locais mais elevados
para o posicionamento das PPE, mantendo contato visual entre si, de acordo com a especificidade do serviço,
observando os pontos sensíveis, como locais de entrada e saída de pessoas, de grande aglomeração, áreas
privativas para autoridades, equipes, artistas etc.
Item 4 – Patrulha de Policiamento em Eventos (PPE): guarnição a pé composta de, no mínimo, 05 (cinco)
policiais militares.
Item 5 – Pinças: policiais militares da unidade responsável pelo policiamento, trajados com agasalho e chuteiras
ou tênis, conforme o local.
2.4. ALTERAÇÕES
2.4.1. Falta(s)
2.4.2. Troca(s) de Serviço
2.4.3. Diversa(s)
2.5. DADOS DOS ATENDIMENTOS POLICIAIS MILITARES
2.5.1. Dados do Registro
Foto Nome Número Natureza
3. OBSERVAÇÕES
4. ANEXOS
5. DIFUSÃO DE ACESSO RESTRITO
Comandante do Regional;
Comandante da Unidade.
Local e data.
Nome completo – Posto/Graduação
Comandante do Policiamento
4. Caso não seja possível posicionar as viaturas de escolta antes do embarque, estabelecer uma estratégia de
inclusão do veículo de transporte na formação do comboio (Sequência de ação nº 9);
5. Caso a viatura disponha de arma portátil de uso coletivo, esta deverá ser mantida na posição sul (Sequência
de ações nº 10 e 25);
6. Caso seja necessário, formar cordão de isolamento no local de embarque, desembarque e nas imediações
(Sequência de ações nº 11 e 23);
7. Caso ocorra o afastamento ou a aproximação demasiada entre viaturas ou entre viatura e o veículo de
transporte, readequar para uma distância segura (Sequência de ação nº 21);
8. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, definir as ações de acordo
com a situação constatada:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Providenciar atendimento médico, se necessário;
c. Manter as pessoas escoltadas no interior do veículo de transporte;
d. Utilizar outro veículo para o transporte das pessoas escoltadas ou atividade de escolta;
e. Comunicar ao superior imediato; e/ou
f. Adotar as medidas legais que a situação exigir.
9. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, reiniciar o deslocamento
apenas com as condições de segurança restabelecidas.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Desrespeitar as leis de trânsito durante o deslocamento;
3. Parar ou desmembrar o comboio para realizar atividade diversa da missão da escolta;
4. Não conhecer os locais previstos no planejamento;
5. Não manter sigilo sobre as informações da escolta e a identidade da pessoa escoltada.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição dos veículos envolvidos na escolta: viaturas de escolta: 02 (duas) viaturas, no mínimo,
compostas com 03 (três) policiais militares cada, que acompanham o veículo de transporte. A viatura do
comandante deverá se posicionar à retaguarda do veículo de transporte;
Veículo de transporte: aquele destinado ao transporte da pessoa escoltada.
Item 2 – Rede de comunicação: é a comunicação frequente entre as viaturas de escolta, viaturas de apoio,
veículo de transporte, policiais que fazem a segurança no local de desembarque e todos aqueles que estejam
empenhados na escolta.
Item 3 – Distância segura para escolta: é a aquela definida pelo condutor considerando, no momento, a
velocidade, as condições do local, da circulação dos demais veículos e as condições climáticas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja estacionamento no interior da escola, a guarnição poderá estacionar, desde que não haja
possibilidade de estacionar no lado externo (Sequência de ação nº 3);
2. Caso seja apresentada pela comunidade escolar alguma demanda de segurança pública, a guarnição deverá
apresentar alternativas para solucioná-la, se possível, com orientações de prevenção (Sequência de ação nº
6 e esclarecimentos itens 4 a 6);
3. Caso seja solicitado ou autorizado pelo responsável do estabelecimento de ensino, a guarnição deverá
realizar o policiamento escolar em seu interior (Sequência de ação nº 6 e esclarecimento item 7);
4. Caso identifique, durante o policiamento escolar no interior da escola, aluno em cometimento de crime ou
ato infracional, a guarnição, com a presença do responsável pelo estabelecimento de ensino ou alguém
indicado por ele, deverá encaminhar o aluno a um local apropriado para as providências cabíveis ao fato
(Sequência de ação nº 6 e esclarecimento item 8);
5. Caso seja identificado, durante o policiamento, problemas de segurança que demandem atuação de outros
órgãos ou instituições, comunicar ao CPU para providências cabíveis.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar a viatura destrancada durante o atendimento policial militar no estabelecimento de ensino;
2. Atuar diretamente na resolução de atos de indisciplina;
3. Deixar de informar ao responsável pelo estabelecimento de ensino o motivo do atendimento policial militar.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Perímetro escolar: é a área imediata ou próxima às escolas, as quais possuem prioridade nas
intervenções policiais militares de prevenção e repressão criminal.
Item 2 – Responsável pelo estabelecimento de ensino: é o diretor ou, na sua ausência, o coordenador. Na
ausência destes, um profissional do estabelecimento de ensino que se identifique como responsável.
Item 3 – Comunidade escolar: é composta por pessoas envolvidas com o meio escolar. É constituída por
diretores, coordenadores, professores e demais profissionais que atuam na escola, pais ou responsáveis e alunos.
Item 4 – Orientações e ações durante o policiamento escolar:
a. Quando o problema apresentado à Polícia Militar for ato de indisciplina por parte de aluno, a guarnição
deverá informar ao responsável pelo estabelecimento de ensino que o fato deve ser resolvido conforme
diretriz ou regimento escolar;
b. Quando o problema apresentado à Polícia Militar for o cometimento de ato infracional ou crime, que não
esteja em flagrante delito, orientar o responsável pelo estabelecimento de ensino a registrar o fato junto
aos órgãos competentes.
Item 5 – Ato de indisciplina escolar: é a conduta do aluno que descumpre a norma definida no regimento
escolar, cabendo à administração do estabelecimento de ensino a fiscalização e aplicação de sanção disciplinar
ao aluno.
Item 6 – Regimento escolar: é um instrumento legal que formaliza e estabelece a organização administrativa,
didática, pedagógica e disciplinar da instituição, bem como as normas que deverão ser seguidas, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente escolar.
Item 7 – Policiamento escolar: é o policiamento em ambientes escolares, a fim de manter uma interação com
a comunidade escolar, proporcionando a prevenção de ocorrências criminais, promovendo segurança e
tranquilidade.
Item 8 – Local apropriado: é o espaço físico da escola em que o aluno deve ser encaminhado para o
atendimento policial militar, de modo que não o exponha a vexame ou a constrangimento.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Planejamento da Operação Varredura
É o planejamento da revista no interior das salas de aula, com informações sobre data, horário e os objetivos da
operação, bem como a definição do itinerário prévio até o estabelecimento de ensino, a fim de garantir o sigilo
da chegada e o elemento surpresa, contendo o emprego dos seguintes meios e efetivo:
a. Detectores de metais;
b. 02 (duas) viaturas, no mínimo;
c. Fração composta por no mínimo 06 (seis) policiais militares por sala de aula, assim distribuídos:
I. 01 (um) Comandante da operação: é o contato direto com o responsável pelo estabelecimento de
ensino, com boa oratória, encarregado pela distribuição das funções, coordenação, controle,
resolução do atendimento policial militar e apresentação da operação, englobando a orientação aos
alunos sobre os procedimentos a serem realizados;
II. 01 (um) Observador interno: atua como elemento de segurança dentro da sala de aula e busca
identificar possíveis ocultações ou dispensas de objetos, detectando também comportamentos
suspeitos, considerados atentatórios à segurança de todos;
III. 02 (dois) Observadores externos: responsáveis por identificar eventuais dispensas de objetos pelas
janelas e movimentação de pessoas. Posicionam-se do lado externo da sala de aula;
IV. 02 (dois) Verificadores: responsáveis pela revista no ambiente e objetos, bem como nos alunos com
o uso de detectores de metais, sendo indispensável o emprego de, no mínimo, 01 (uma) policial
feminina.
O efetivo deve ser aumentado de acordo com a avaliação do comandante da operação, diante da
proporcionalidade do número de pessoas, periculosidade do local e do objetivo específico da operação, entre
outros aspectos.
Item 2 – Operação Varredura
Consiste em ações de segurança, de cunho preventivo/repressivo, realizadas pela Polícia Militar, visando inibir a
prática delituosa no ambiente escolar e promover apreensões de armas e/ou substâncias entorpecentes, entre
outros objetos ilícitos. São realizadas por policiais militares que, divididos em frações, atuam no interior do
estabelecimento de ensino.
Item 3 – Apresentação inicial
A apresentação inicial será realizada pelo responsável pelo estabelecimento de ensino, acompanhado do
comandante da operação, aos professores e alunos expondo os objetivos da operação.
Os discentes devem permanecer dentro de sala de aula durante a operação. Em casos excepcionais poderá ser
facultada a saída, desde que devidamente acompanhado por um profissional do estabelecimento de ensino.
Os demais componentes da operação deverão aguardar fora da sala de aula e do campo de visão dos alunos,
objetivando evitar a dispersão da atenção, mantendo sempre a postura e a compostura enquanto aguardam ser
convocados pelo comandante da operação.
Figura 3 – Sala de aula com porta e janelas no mesmo lado (com 3 verificadores)
Figura 4 – Sala de aula com porta e janelas no mesmo lado (com 2 verificadores)
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha os dados necessários ao conhecimento da natureza do atendimento policial
militar e seu grau de risco;
2. Que as pessoas envolvidas sejam orientadas sobre o procedimento do TCO;
3. Que o TCO lavrado seja enviado e recepcionado pelo Juizado Especial Criminal (JECrim);
4. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
5. Que a ação policial militar seja imparcial, respeitosa, segura e eficaz;
6. Que a infração penal seja cessada;
7. Que o policial militar mantenha o controle do atendimento;
8. Que a integridade do patrimônio seja preservada;
9. Que seja localizado e apreendido o objeto ilícito;
10. Que seja identificado e autuado o infrator da lei.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Busca pessoal detalhada: cumprir o POP 106 e, na sequência, observar as vestes, halitose, cheiro
nas mãos, vermelhidão nos olhos, picadas nos braços, nariz com coriza, lábios feridos, inquietação, pontas dos
dedos queimadas e amarelas, o porte de seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de seda etc.
Item 2 – Busca em local aberto ou fechado: observar se alguma droga ilegal foi jogada nas imediações ou se
existem materiais que indiquem a sintetização ou uso ilegal das substâncias, como razoável quantidade de
saquinhos plásticos, papel alumínio, balança de precisão, materiais químicos (bicarbonato de sódio, cafeína,
amônia, éter etc.) e utensílios domésticos com prováveis resíduos de droga ilegal.
Item 3 – Droga para consumo pessoal: identificada conforme a natureza e a quantidade da substância
encontrada no local e de acordo com as condições em que se desenvolveu a ação (se não existe mercancia), bem
como a conduta e os antecedentes da pessoa abordada.
Item 4 – Conexão de crime: o crime de uso de drogas não é contabilizado na somatória do limite da pena
máxima para infrações de menor potencial ofensivo, por não ter previsão de pena privativa de liberdade.
Foto 1 – Recipiente e lacre
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Exigir que a vítima compareça ao local, contra sua vontade, durante o atendimento policial militar (Sequência
de ação nº 2);
2. Não deslocar para averiguação do fato quando o solicitante não repassar seus dados pessoais;
3. Permitir que durante o atendimento policial militar haja tumulto generalizado que comprometa a segurança
da guarnição ou de terceiros;
4. Autuar infração de trânsito relacionada à perturbação do sossego público quando o veículo automotivo não
estiver em vias terrestres abertas à circulação;
5. Lavrar o TCO de perturbação do sossego público quando o evento estiver dentro dos parâmetros
autorizados pelos órgãos competentes.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Sossego público: é um direito assegurado legalmente a todos os cidadãos nas suas horas de descanso
ou de recuperação das fadigas do trabalho. As fontes do barulho perturbador são diversas, podendo se
caracterizar por: gritaria ou algazarra; profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho produzido
por animal de que tem a guarda. É oportuno salientar que os dispositivos jurídicos para coibir os abusos,
independem da hora do dia ou da noite em que estejam sendo praticados ou de medição de decibelímetro, porém
precisam afetar a coletividade. Vale destacar que os crimes ambientais (Exemplo: poluição sonora) e as
contravenções penais (Exemplo: perturbação do sossego) são de ação penal pública incondicionada, isto é, não
dependem da representação da vítima.
Item 2 – Decibelímetro: O aparelho medidor da intensidade sonora de uma fonte.
34. Caso seja lavrado TCO de competência federal, o Gestor do TCO deverá encaminhá-lo ao Juizado Especial
Criminal Federal (JECrim Federal) mediante comprovante de recebimento;
35. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, gestantes e idosos no ambiente,
quando for necessário, tomar as providências junto aos órgãos competentes;
36. Caso seja necessário anular o TCO já enviado, o gestor do TCO deverá formalizar a justificativa ao JECrim;
se não enviado, oficiar ao órgão competente pelo sistema informatizado de registro de atendimento policial
militar.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de consignar no relato policial os elementos que configurem a infração penal (por exemplo: no crime
de falta de habilitação é preciso descrever o perigo de dano);
2. Lavrar TCO por crime de vias de fato (por exemplos: empurrão, puxão de cabelo, lesões sem marcas) ou
lesão corporal leve (exemplos: escoriações, lesões com marcas leves) quando se tratar de lesão corporal
grave, gravíssima ou crime com violência de maior gravidade.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Termo de Compromisso de Comparecimento à Audiência: termo assinado pela pessoa autuada,
preferencialmente digital, atestando o compromisso de comparecimento na audiência do JECrim, em data e hora
agendada ou data a ser informada posteriormente. Trata-se de documento essencial para o envio do TCO.
Item 2 – Tipos de ação penal:
a. Pública incondicionada: o conhecimento da infração penal pela autoridade policial é suficiente para a
lavratura do TCO e envio ao Juizado Especial Criminal sem que haja necessidade de manifestação de
vontade da vítima;
b. Pública condicionada: essa ação penal fica condicionada à manifestação de vontade da vítima ou do
representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém se esta se manifestar
contrária ao prosseguimento da ação penal, deve ser feito o registro de atendimento policial militar
consignando sua vontade, sem o encaminhamento ao Juizado Especial Criminal;
c. Privada: trata-se de ação penal que depende da manifestação de vontade do ofendido ou do
representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém deve ser feito o registro
de atendimento policial militar.
Item 3 – Prazo para representação posterior: nos crimes de ação penal pública condicionada à representação
e nos crimes de ação penal de iniciativa privada, a vítima poderá procurar seus direitos no prazo de 06 (seis)
meses.
Item 4 – Apreensão de objetos: poderá ser dispensada apreensão de objeto lícito, relacionado diretamente
ao fato criminoso, quando por outro meio probatório (imagens, vídeos etc.) for suficiente para a comprovação
da autoria e materialidade, desde que não seja necessária para cessar a infração penal.
Item 5 – Tratativas para a lavratura do TCO: são ações realizadas pelo Comando da Unidade e/ou Gestor
do TCO, a fim de articular junto aos representantes do Ministério Público e Poder Judiciário diretrizes específicas
sobre a lavratura de TCO na comarca.
Item 6 – Termo de Manifestação da Vítima: documento assinado pela vítima manifestando interesse em dar
prosseguimento ao envio do TCO ao JECrim, sendo indispensável nas ações penais públicas condicionadas à
representação da vítima e nas ações privadas.
Item 7 – Termo de Apreensão/Depósito: documento referente a objetos apreendidos e/ou depositados,
contendo a especificação e assinaturas do proprietário ou responsável e testemunha. Devem ser anexadas
imagens e/ou vídeos do estado em que se encontra.
Item 8 – Termo de Verificação de Drogas: documento que contém o tipo da droga e a identificação do
registro do atendimento policial militar a ser encaminhado ao JECrim. Contendo imagens da droga e, se possível,
do número do lacre.
Item 9 – Cadeia de Custódia: conjunto de procedimentos para manter e documentar a história cronológica do
vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu
reconhecimento, descarte, restituição ou encaminhamento ao órgão competente.
Item 10 – Revisão da lavratura do TCO: é a conferência da lavratura do TCO, pelo comandante imediato,
incluindo análise da natureza, qualificação das pessoas envolvidas, termos, relato policial, anexos e demais
providências, preferencialmente durante o atendimento policial militar.
7. Caso haja flagrante de crime de ação pública incondicionada, apresentar as pessoas envolvidas e testemunha
na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) ou, na falta desta, à delegacia que atenda a
região (Sequência de ação nº 8 e esclarecimento item 1);
8. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com necessidades especiais, gestantes e idosos no
ambiente, tomar as providências junto aos órgãos competentes (Sequência de ação nº 8);
9. Caso o delegado plantonista da DEAM ou delegacia local esteja ausente, ou se recuse a fazer o
procedimento pertinente ao caso, informar ao chefe imediato e relatar o ocorrido, de forma detalhada, no
registro de atendimento policial militar (Sequência de ação nº 8);
10. Caso o atendimento policial militar envolva relação homoafetiva, conduzir os envolvidos à DEAM ou, na
falta desta, à delegacia que atenda a região (Sequência de ação nº 8);
11. Caso haja testemunha, ouvir e qualificá-la (Sequência de ação nº 9);
12. Caso a vítima esteja em situação de vulnerabilidade social ou psicológica, a guarnição poderá encaminhá-la
aos órgãos da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres;
13. Caso a vítima esteja com lesões físicas aparentes, encaminhá-la à DEAM ou repartição pública competente;
14. Caso a vítima não apresente lesões físicas, mas tenha interesse de solicitar Medida Protetiva de Urgência
(MPU) em razão de outras formas de violência sofrida, encaminhá-la a DEAM ou repartição pública
competente;
15. Caso haja descumprimento de MPU e o autor seja localizado, efetuar a prisão em flagrante;
16. Caso o agressor descumpra a medida protetiva de urgência e não seja localizado, registrar o atendimento
policial militar e informar ao Núcleo da Patrulha Maria da Penha, bem como orientar a ofendida a procurar
à DEAM ou, na falta desta, a delegacia mais próxima para a lavratura dos procedimentos específicos
(Esclarecimento item I);
17. Caso o policial militar verifique a existência de risco atual ou iminente à vida, à integridade física ou
psicológica da mulher e o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento
do atendimento, deverá afastar o agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, registrar
o atendimento policial militar e comunicar o juiz competente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas;
18. Caso haja afastamento do agressor do lar determinado pelo comandante da guarnição, permitir que o
agressor retire seus objetos pessoais, como por exemplo roupas e sapatos, providenciar o recolhimento
das chaves e os controles de acesso à residência e entregar para a vítima;
19. Caso o atendimento policial militar envolva agente de segurança pública, acionar o CPU para que encaminhe
o registro do atendimento ao Comandante da Unidade, a fim de que seja repassado ao órgão que pertence
o agente de segurança envolvido.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não realizar contato com a mulher em situação de violência doméstica e familiar durante o atendimento
policial militar;
2. Envolver-se emocionalmente no atendimento policial militar;
3. Estimular a mulher vítima de violência doméstica e familiar a desistir de representar contra o agressor;
4. Não pesquisar os antecedentes criminais das pessoas envolvidas;
5. Não adotar medidas para impedir o agravamento do atendimento policial militar;
6. Não atuar observando os preceitos da Lei Maria da Penha, em razão da orientação sexual das pessoas
envolvidas;
7. Usar termos pejorativos durante o atendimento policial militar e/ou adotar conduta que desconsidere a
situação da vítima em razão de atendimento anterior;
8. Registrar TCO em atendimento policial militar de violência doméstica e familiar contra a mulher.
ESCLARECIMENTOS
Item I – Núcleo da Patrulha Maria da Penha: Núcleo especializado para atuação na prevenção, combate e
erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher, nos Batalhões e Companhias Independentes da
Polícia Militar do Estado de Goiás, responsável pelo recebimento, cadastro e fiscalização das MPUs.
Item 2 – ADIN nº 4424: no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) de nº 4424, que foi
ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) questionando a constitucionalidade dos artigos 12, inciso I;
16; e 41 da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), decidiu-se que não se aplica a Lei nº 9.099/1995, dos Juizados
Especiais, aos crimes da Lei Maria da Penha e que nos crimes de lesão corporal praticados contra a mulher no
ambiente doméstico, mesmo de caráter leve, atua-se mediante ação penal pública incondicionada.
Item 3 – HC 106.212/MS: O preceito do art. 41 da Lei nº 11.340/06 alcança toda e qualquer prática delituosa
contra a mulher, até mesmo quando consubstancia contravenção penal, como é a relativa a vias de fato.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja constatado o envolvimento de veículo transportando produto perigoso, observar os
procedimentos de segurança específicos (Sequência de ação nº 1 e esclarecimento item 1);
2. Caso seja observado, pelas circunstâncias do acidente, que qualquer das pessoas envolvidas estava em fuga
logo após a prática de crime, adotar o POP 205.06 (Sequência de ação nº 1);
3. Caso seja constatado que não há vítimas, obter os dados de identificação das pessoas envolvidas e orientá-
las sobre a possibilidade de registrarem o boletim pela internet (Sequência de ação nº 4);
4. Caso o acidente cause prejuízo considerável para a fluidez do tráfego ou obstrua o deslocamento do
atendimento médico especializado, providenciar a ordenação do trânsito de veículos (Sequência de ação
nº 4);
5. Caso o local de repouso do veículo ou a posição da vítima coloque em risco a segurança dos policiais
militares, pessoas envolvidas ou demais usuários da via, analisar a necessidade de remover o veículo e/ou
vítima das faixas de rolamento, antes dos levantamentos periciais (Sequência de ação nº 5);
6. Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em atitude suspeita, proceder à abordagem
conforme o POP 204.01, no que couber (Sequência de ação nº 6);
7. Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em flagrante delito ou com mandando de
prisão em aberto, adotar o POP 204.02 ou POP 205.06, no que couber (Sequência de ação nº 6);
8. Caso as pessoas envolvidas estejam com ânimos exaltados, restabelecer a ordem (Sequência de ação nº
6);
9. Caso seja constatada irregularidade quanto à habilitação do condutor ou pendência no licenciamento do
veículo, autuar as infrações de trânsito e adotar as medidas administrativas cabíveis (Sequência de ação nº
7);
10. Caso haja dúvida quanto à fiscalização de veículos de aprendizagem, com dimensões excedentes,
habilitação estrangeira, restrição de tráfego, entre outras, solicitar apoio da Unidade Especializada
(Sequência de ação nº 7);
11. Caso o condutor apresente sinais de alteração da capacidade psicomotora e não consiga realizar o teste
do etilômetro ou se recuse a realizá-lo, comprovar a embriaguez em termo de constatação e/ou outros
meios, na forma da legislação em vigor (Sequência de ação nº 8);
12. Caso o condutor tenha sido socorrido por unidade de resgate ou por terceiros, constar a impossibilidade
de realizar o teste do etilômetro no registro do atendimento policial militar (Sequência de ação nº 8);
13. Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP 113 e consignar no registro do
atendimento policial militar (Sequência de ação nº 10);
14. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agravar o estado de saúde da vítima pela adoção equivocada de procedimentos de primeiros socorros;
2. Deixar de registrar o atendimento policial militar ou omitir informações a pedido de qualquer interessado,
sob qualquer pretexto;
3. Deixar de retirar do local elemento utilizado na sinalização de emergência.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Produtos perigosos:
Definição: produto que tenha potencial de causar dano ou apresentar risco à saúde, segurança e ao meio
ambiente.
Classificação: um produto ou artigo será considerado como perigoso, para fins de transporte, pelo seu fabricante
ou expedidor, ou ainda, pela autoridade competente, quando aplicável, tomando como base as características
físico-químicas. Os produtos perigosos são classificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 09
(nove) classes de riscos.
Classe Descrição
1 Explosivos
2 Gases
3 Líquidos inflamáveis
4 Sólidos inflamáveis e substâncias sujeitas à combustão espontânea
5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
6 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes
7 Material radioativo
8 Substâncias corrosivas
9 Substâncias perigosas diversas
Identificação do veículo transportador de produtos perigosos: a sinalização do veículo e dos equipamentos
de transporte é feita por meio de rótulos de risco, painéis de segurança e demais símbolos aplicáveis.
Fotos 1 a 3 – Rótulos de risco, painéis de segurança e demais símbolos aplicáveis
Rótulos de risco: são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de transporte para informar que
a expedição é composta por produtos perigosos e apresenta riscos. O rótulo de risco deve ser afixado em ambos
os lados e na traseira dos veículos que transportam produtos perigosos, tem formato de losango e informa a
classe de risco por meio das cores do fundo, do símbolo, da legenda e do número da classe colocado no canto
inferior.
Figuras 4 a 7 – Exemplos de Rótulos de Risco
Painéis de segurança: são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de transporte para informar
que a expedição é composta por produtos perigosos e apresenta riscos. Tem formato de retângulo, cor do fundo
laranja e orla preta, devem ser colocados adjacentes ao rótulo de risco nas laterais, traseira e também na frente
do veículo e apresentam duas informações: na parte superior está o número de risco específico do produto e na
parte inferior do painel está o número da ONU para a identificação individualizada do produto ou substância, por
exemplo: 1831 (corresponde ao produto ácido sulfúrico fumegante).
Figura 8 – Painel de segurança
Sinalização complementar: sinalizar e canalizar a circulação de veículos e pedestres valendo-se dos cones de
sinalização da viatura, considerando o estado do pavimento, condições climáticas, geometria do traçado viário,
perfil do relevo, velocidade e volume do trânsito, predominância de veículos de grande porte, natureza dos
imóveis lindeiros entre outros fatores, para a garantia da segurança dos profissionais e pessoas envolvidas, bem
como, interferindo o mínimo possível na fluidez do tráfego.
Especificamente nas vias rurais (rodovias e estradas), observar a regra de colocação da sinalização a 10 (dez)
passadas largas, no mínimo, de distância da zona de perigo, para cada 10 (dez) km/h da velocidade máxima
permitida, dobrando-se a distância em casos de condições adversas de clima e visibilidade. Havendo topo de
elevação, vegetação densa, curvas ou qualquer elemento que possa obstruir a visualização pelos demais
condutores, reiniciar a contagem dos passos.
Sinalização especial: havendo necessidade de isolamento do local, interrupção ou desvio do trânsito de veículos
e pedestres, ou ainda, situação de risco extraordinário, como cabos energizados, vazamento de produtos
perigosos, queda de barreira, desmoronamento de estruturas ou edificações etc., utilizar elementos adicionais de
sinalização (fitas, cavaletes, lanternas, pneus, galhos e outros materiais disponíveis que auxiliem na visualização do
local).
Item 3 – Documentação do condutor e do veículo:
Exige-se no mínimo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de
Veículo (CRLV) para a conferência da habilitação legal do condutor e comprovação do devido licenciamento do
veículo, especialmente quanto à quitação de débitos, aprovação nas inspeções de segurança e demais condições
administrativas para a emissão do documento, devendo ser checada a existência, autenticidade, validade e
equivalência da categoria.
Estes documentos poderão ser apresentados na forma digital pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT)
desenvolvido pela SENATRAN/SERPRO e são válidos para todos os efeitos.
O porte do documento de habilitação ou licenciamento está dispensado quando for possível ao policial militar ter
acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o condutor está habilitado e se o veículo está licenciado.
Item 4 – Classificação das avarias: avaliação e preenchimento de formulário específico dos danos sofridos pelo
veículo, enquadrando-os em uma das categorias (pequena ou sem dano, média ou grande monta), devendo ser
anexadas imagens das laterais, da frente e traseira do veículo acidentado, salvo se justificada impossibilidade.
Item 5 – Tipicidade do acidente: a caracterização do tipo de acidente de trânsito dependerá da observação
pelo policial militar de circunstâncias específicas, tais como:
1. Abalroamento:
a. Transversal: ocorre quando um veículo em movimento é colhido transversalmente pela frente ou
traseira de outro veículo, também em movimento;
b. Lateral: ocorre quando um veículo em movimento é colhido lateralmente pela lateral de outro veículo,
também em movimento.
2. Atropelamento: ocorre quando um veículo, em movimento, atinge pessoa ou animal;
Obs.: o impacto de um veículo contra um ciclista, em movimento, não configura atropelamento, e, sim, colisão
ou abalroamento, isso porque a bicicleta é um veículo. Conforme o art. 68, § 1º do CTB se o condutor
está a pé, empurrando a bicicleta, o impacto configura atropelamento.
3. Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido, ficando com as
rodas para cima, mesmo que momentaneamente;
4. Choque: é o impacto de um veículo contra uma estrutura ou obstáculo (poste, árvore, cerca etc.), inclusive
outro veículo parado ou estacionado.
Obs.: o impacto de um veículo contra outro veículo parado, momentaneamente, no semáforo ou por
determinação de outra sinalização (parada obrigatória, dê a preferência etc.), ou seja, em situação de
trânsito, não configura choque, e, sim, colisão ou abalroamento.
5. Colisão:
a. Colisão frontal: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente a frente;
b. Colisão traseira: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente com traseira;
c. Engavetamento: é a colisão em cadeia, colisão sucessiva, envolvendo várias unidades de tráfego.
6. Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado, mesmo que
momentaneamente;
7. Saída de pista: ocorre quando o veículo sai da pista, geralmente caracterizando, na sequência, outro(s)
tipo(s) de acidente, como Tombamento, Choque, Capotamento etc.;
8. Outros tipos: embora menos frequentes, outras classificações são necessárias, tais como:
a. Incêndio ou explosão em veículos;
b. Submersão (encobrimento por água);
c. Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra etc.);
d. Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência de fatores
externos etc.);
e. Queda de árvore.
Quando em um atendimento policial militar se caracteriza mais de um tipo de acidente, deve o policial militar
tipificá-lo pelo primeiro tipo caracterizado, mencionando na descrição do fato os demais tipos identificados na
sequência do ocorrido. Exemplos: saída de pista seguida de capotamento, atropelamento e choque; ou,
abalroamento transversal, seguido de capotamento.
Item 6 – Adotar o preenchimento do atendimento policial militar:
Descrição do fato – Relato objetivo, sucinto e imparcial do acidente, não se atribuindo dolo ou culpa às pessoas
envolvidas, não fazendo julgamentos precipitados, nem comentando as causas do acidente com pessoas
envolvidas, terceiros ou imprensa. A quantidade de informações deve ser a maior possível, desde que necessária
ao esclarecimento dos fatos, mas limitada aos aspectos objetivos, não devendo o relatório trazer opiniões pessoais
do relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos das pessoas envolvidas.
O relato do atendimento policial militar deve conter as seguintes informações:
1. Como ocorreu o empenho dos policiais militares;
2. Circunstâncias com as quais os policiais se depararam ao chegar no local do atendimento policial militar;
3. Fonte da informação: por exemplo: de acordo com as testemunhas..., segundo versão dos condutores...,
pelos vestígios encontrados no local...;
4. Local e sentido de circulação dos veículos com respectivos condutores, bem como a sinalização existente,
especificação do nome da via em que circulavam e o sentido de circulação por aproximação, segundo os
pontos cardeais;
5. Descrição do acidente: por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento..., frente ao nº 251
ocorreu a colisão..., na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...;
6. Consequências do acidente: se houve vítima e respectivos encaminhamentos, danos nos veículos de
pequena ou sem dano, média ou grande monta;
7. Desfecho do atendimento policial militar ou providências finais.
Exemplo de relatório de acidente:
(1) Designados pelo COPOM, (2) chegamos ao local do fato, os veículos estavam no
ponto de repouso, foi realizado o isolamento e a preservação do local com os
levantamentos inerentes, houve atendimento médico à vítima, porém esta permaneceu
no local. (3) Em síntese, extrai-se das versões dos condutores, colhidas via áudio em
anexo, que (4) o Sr (descrever no nome completo da pessoa envolvida) conduzia
(descrever marca e modelo) pela rua 02 no sentido aproximado oeste-leste e o Sr
(descrever no nome completo da pessoa envolvida) conduzia (descrever marca
e modelo) pela rua 01 no sentido aproximado norte-sul, (5) na interseção das vias,
provido de sinalização horizontal por linha de retenção com legenda pare, aposta sobre
o pavimento da rua 02, houve o abalroamento transversal entre os veículos, (6)
ocasionando ferimentos na vítima (descrever no nome completo da pessoa
envolvida/vítima) o qual teve atendimento especializado pelo CBM (descrever qual
unidade), porém permaneceu no local, igualmente proporcionando danos materiais de
pequena monta nos veículos, conforme relatório de avarias e fotos em anexo, que
foram liberados para seus respectivos condutores. (se houver aplicação de auto de
infração descrevê-los). (7) Não houve a lavratura do respectivo TCO, haja vista a não
representação da vítima, uma vez que trata de crime de ação penal pública
condicionada, entretanto foi orientada sobre seu direito que prescreverá em 180 dias
(acidente de trânsito com vítima não fatal – ATCV)
Levantamento por imagens do local do acidente: é a coleta de informações do acidente, por meio de
imagens, que deverão ser inseridas no registro do atendimento policial militar, em que se baseiam os peritos para
a reconstituição do acidente, e de onde o julgador, alicerçado ao relato, nas ações cíveis e criminais, colherá
elementos para fundamentar sua convicção no momento de decidir controvérsias entre as pessoas envolvidas.
Devem ser levantados os seguintes pontos:
a. Imagem panorâmica do traçado viário, na parte em que ocorreu o acidente, nos 04 (quatro) ângulos,
identificando as vias;
b. Imagem panorâmica da aposição ou pintura da sinalização existente, horizontal e vertical, na zona do
sinistro;
c. Imagem com foco de qualquer vestígio ou sinal decorrente do acidente, se houver (marcas de frenagem,
manchas de sangue, cacos de vidro, lanternas quebradas etc.);
d. Imagem do veículo no Ponto de Repouso. Se retirado do local será necessário descrever tal circunstância
no relato do atendimento;
e. Imagem de fatores adversos (buracos na pista, manchas de óleo, saliência na pista etc.), se houver.
Observação: a caracterização adequada dos fatores adversos e da deficiência ou ausência da sinalização é de
suma importância, uma vez que os órgão e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem,
no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação,
omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do
direito do trânsito seguro.
Item 7 – Imprensa: as declarações à imprensa deverão informar os dados objetivos (número de pessoas
envolvidas, veículos, vítimas, danos causados etc.), não fazer juízo de valor e nem emitir opinião antecipada dos
fatos.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a autoridade se recuse a fornecer a documentação e seja publicamente conhecida, considerar seus
dados públicos (Sequência de ação nº 2);
2. Caso seja violada a imunidade e/ou prerrogativas da autoridade, por desconhecer sua identidade,
reconsiderar imediatamente e readequar a atitude (Sequência de ação nº 2);
3. Caso demore a constatar a real condição de imunidade ou prerrogativa da autoridade, buscar adotar novo
comportamento a partir do momento que tomar conhecimento (Sequência de ação nº 3);
4. Caso haja dúvida de como proceder, solicitar orientação ao escalão superior (Sequência de ação nº 3);
5. Caso a pessoa envolvida seja notoriamente conhecida e exerça influência na sociedade, acionar o CPU
(Sequência de ação nº 4 e esclarecimento item 5);
6. Caso o CPU seja graduado, este deverá acionar um Oficial da UPM para que compareça ao local e
acompanhe o atendimento policial militar (Sequência de ação nº 4);
7. Caso a autoridade envolvida esteja em flagrante de infração penal, comunicar a autoridade de polícia
judiciária competente, solicitando sua presença no local e cumprir suas orientações sobre o fato (Sequência
de ação nº 5 e possibilidade de erro nº 1);
8. Caso seja necessário, preservar o local, conforme o POP 112 (Sequência de ação nº 5).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar as orientações das autoridades competentes quanto aos procedimentos a serem adotados
(Ação corretiva nº 7);
2. Desconsiderar a imunidade e/ou prerrogativa da autoridade;
3. Precipitar, adotando medidas inadequadas;
4. Não adotar as medidas cabíveis em relação a outras pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Conceitos de autoridade:
a. Autoridade é a pessoa que exerce cargo elevado e que tem o direito ou o poder de mando, pertencente
aos poderes constituídos nacional ou estrangeiro;
b. Pessoa com direito legal de fazer obedecer, com poder de mandar, de obrigar.
Item 2 – Conceito de imunidade: trata-se de prerrogativa funcional que deriva da Constituição Federal, da
legislação infraconstitucional ou de tratados internacionais, que protegem o cargo ou a função desempenhada por
determinadas autoridades. Portanto, não são de ordem subjetiva (pessoal) e são irrenunciáveis.
Item 3 – Tipos de imunidades:
a. Imunidade material (absoluta): inviolabilidade (ou exclusão) da responsabilidade civil, penal e administrativa;
b. Imunidade formal (relativa): subdivide em imunidade processual (relativa ao foro por prerrogativa de
função) e imunidade referente à prisão.
3.1 – Autoridades que gozam de imunidade formal referente à prisão:
a. Presidente da República: em razão da importância do cargo, o Presidente da República só pode ser
preso após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, não podendo ser responsabilizado
por atos estranhos ao exercício do mandato. Não pode ser submetido a nenhuma prisão cautelar
(flagrante, preventiva ou temporária). Art. 86, §§ 3º e 4º, da CF;
b. Senadores da República, Deputados Federais e Deputados Estaduais: desde a expedição do
diploma, só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. São vedadas as prisões cautelares:
temporárias, em flagrante de crime afiançável e preventiva. Art. 53, § 2º, da CF. Os Deputados Estaduais
gozam da imunidade formal referente à prisão por força do art. 27, §1º da Constituição Federal, que
consagra o princípio da simetria aplicada em território nacional;
c. Magistrados (Ministros, Desembargadores e Juízes): os Ministros dos Tribunais Superiores (STF,
STJ, TST, STM, TSE), os Desembargadores e os Juízes de Direito só podem ser presos em flagrante de
crime inafiançável ou por ordem escrita do Tribunal ou Órgão Especial para julgamento. Art. 33, II, da
Lei Complementar nº 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN);
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Informações mínimas a serem observadas e anotadas:
a. Existência do fato;
b. Número de pessoas envolvidas;
c. Existência de reféns;
d. Existência de agentes externos;
e. Meios de transporte utilizados;
f. Armas utilizadas;
g. Vítimas;
h. Pessoas feridas.
Item 2 – Lucidez e isenção:
a. Lucidez: clareza, perceptibilidade, nitidez, precisão de ideias ou compreensão rápida;
b. Isenção: ter isenção de ânimo, agir sem paixão, com imparcialidade ou sem prevenção.
Item 3 – Ponto de observação: local que proporcione ao policial militar de folga a segurança necessária para
agir com prudência e obter a convicção que está ocorrendo uma infração penal.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso seja necessário, solicitar apoio (Sequência de ação nº 4);
2. Caso esteja em apoio a outra instituição, no cumprimento do mandado judicial, aguardar sua leitura pelo
encarregado da diligência (Sequência de ação nº 5);
3. Caso o morador não esteja presente no local, intimar qualquer vizinho, se houver, para assistir a diligência
(Sequência de ação nº 5);
4. Caso haja pessoa no local em atitude suspeita, determinar que se posicione para ser submetido à busca
pessoal, conforme o POP 106 (Sequência de ação nº 7);
5. Caso haja necessidade de cumprir mandado de busca domiciliar entre às 21h e 5h, somente fazê-lo com o
consentimento do morador;
6. Caso exista animal que ofereça risco, acionar apoio pertinente para controle;
7. Caso haja elevadores no local, mantê-los parados no andar térreo sob controle policial militar;
8. Caso haja aglomeração próxima às portas, janelas ou escadas, fazer a retirada rapidamente.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Danificar objetos, móveis e outros pertences de forma desnecessária;
2. Não se atentar para a possibilidade de armazenamento de materiais em animais ou em seus acessórios;
3. Não efetuar a busca nas pessoas a serem conduzidas na viatura.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Planejamento da operação de busca domiciliar: deve-se observar a quantidade de policiais
necessários para o cerco e execução da busca com, no mínimo, 02 (duas) guarnições, ou seja, 04 (quatro) policiais
militares. Ainda:
a. Necessidade de tropa especializada;
b. Materiais necessários;
c. Horário de execução;
d. Localização correta do imóvel;
e. Avaliação dos pontos vulneráveis;
f. Número de moradores;
g. Existência de escada;
h. Saída pelos fundos;
i. Informações gerais (sobre a região, presença de pessoa armada, local de risco etc.).
Item 2 – Técnicas e táticas de entrada, varredura e busca em ambientes
Técnicas e Táticas de entrada:
a. Cumprir a disciplina de luzes e ruídos;
b. Abrir as portas, procurando estar do lado da fechadura;
c. Procurar com a mão fraca um possível interruptor de luz;
d. Utilizar a técnica mais adequada (fatiamento, olhada rápida, uso de espelho etc.) para entrar no
compartimento;
e. Acionar apoio especializado, ao observar aspectos de insegurança que inviabilizem a entrada;
f. Abrir as portas de armários com a cautela necessária;
g. Observar com cautela embaixo de camas e sobre os móveis altos;
h. Adotar sequência de varredura e busca para que nenhum ponto seja esquecido.
Varredura: conforme esclarecimento item 2 do POP 109.08.
Técnicas de busca: é uma técnica operacional para localizar objetos. Deve ser realizada por no máximo 02
(dois) policiais militares por ambiente, sempre de fora para dentro e de baixo para cima, de forma sequencial, de
modo a não checar duas vezes um mesmo local ou deixar de vistoriar outro, realizando divisões imaginárias do
local a ser vistoriado, de forma a organizar e minimizar o trabalho, conforme as técnicas e níveis elencados a
seguir:
1 2 6
3 5 7
4 8 9
1º NÍVEL – do solo à cintura: compreende o piso, tapetes, cestos de lixo, embaixo dos móveis, armários,
gavetas;
2º NÍVEL – da cintura à altura dos olhos: compreende estantes e armários, sobre os móveis, quadros, janelas;
3º NÍVEL – da altura dos olhos ao teto: compreende quadros, luminárias, sobre estantes, aparelhos de ar
condicionado;
4º NÍVEL – espaços adjacentes: compreende pisos removíveis, tetos falsos, exterior de janelas, parapeitos.
Item 3 – Na busca domiciliar, o art. 245, §7º, do Código de Processo Penal – CPP determina que: “Finda as
diligências, os executores lavrarão auto circunstanciado de busca e apreensão, assinando-o com duas
testemunhas presenciais, sem prejuízo do disposto no §4º.”
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR
AUTO CIRCUNSTANCIADO DE BUSCA E APREENSÃO
Aos__________dias do mês de____________do ano de________, nesta cidade de_____________________, Estado de Goiás,
às_________horas, em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão _______________ expedido pelo(a)
_____________________________________,observados os procedimentos e formalidades legais da Busca e Apreensão na residência
do(a) Sr.(a)____________________________________________________________________, situada na
______________________________________________, n.º_______, Aptº________, Bairro: _________________________,
Cidade:______________________________, Estado de Goiás. No curso da busca domiciliar, foram adotadas providências no sentido de
resguardar os bens, valores e numerários existentes no local, preservando a dignidade e evitando constrangimentos desnecessários aos
moradores. Como resultado desta diligência, apreendemos os seguintes objetos:
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
Observações:___________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
Nesta mesma diligência, foi determinada a prisão e/ou apreensão de:________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
pelo crime/infração de:_____________________________________________________________, incurso no(s)
artigo(s)_________________ do ________________(Cód. Penal / ECA, etc.) e encaminhado ao ________________(DP/Juízo)
Observações:___________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________.
Do que para constar, lavrei o presente auto, que assino com as testemunhas qualificadas abaixo, as quais presenciaram e assistiram o
cumprimento deste Mandado.
Nome:_____________________________________________________________RG:___________, OPM em que trabalha:__________.
____________________________________________________________________
(Assinatura do responsável pelo cumprimento do Mandado).
1ª Testemunha: (nome) ___________________________________________________________________________________________
(profissão)_______________, residente à Rua/Av. __________________________________________, Qd _____, Lt. _____, nº _______,
aptº ________, Bairro: ____________________________________, Cidade: _________________________________, Estado: ______,
Fone:______________________, CPF:_______________________, RG:_____________________, Órgão expedidor: ______________.
__________________________________________
Assinatura
2ª Testemunha: (nome) _________________________________________________________________________________ (profissão)
______________________, residente à Rua/Av. __________________________________________, Qd _____, Lt. _____, nº _______,
aptº ________, Bairro: ____________________________________, Cidade: _________________________________, Estado: ______,
Fone: ______________________, CPF _______________________, RG _____________________, Órgão expedidor:
________________.
__________________________________________
Assinatura
Especificar no verso a relação de todos os agentes públicos envolvidos na operação (nome completo/RG/instituição).
5. Caso haja informações sobre o condutor, repassar seus dados para a rede de comunicações e solicitar apoio
para sua localização (Sequência de ação nº 9);
6. Caso o veículo possua registro de furto/roubo, ou esteja envolvido em algum ilícito penal e o proprietário
compareça ao local, orientá-lo sobre a obrigatoriedade de deslocar à repartição pública competente, para
fins de esclarecimentos e demais providências legais (Sequência de ação nº 10);
7. Caso o proprietário do veículo compareça ao local e a repartição pública competente e a guarnição
entendam como desnecessário ou verifiquem que não há meios para o recolhimento do veículo, proceder
à entrega ao proprietário, recolhendo sua assinatura e consignar tais informações no registro de atendimento
policial militar, anexando imagens do veículo (Sequência de ação nº 10);
8. Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP 113 e consignar no registro do
atendimento policial militar (Sequência de ação nº 11).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Indicar de forma individualizada serviço terceirizado ao proprietário do veículo (Sequência de ação nº 10);
2. Acionar guincho ou serviço terceirizado, sem anuência ou autorização do proprietário.
7. Caso algum policial militar constate a existência de obstáculo e/ou ofendículo no local, avisar aos demais
(Sequência de ação nº 7);
8. Caso haja uma evolução no estado de suspeição, solicitar apoio policial e, se necessário, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 7);
9. Caso o responsável pelo local não esteja presente, buscar contatá-lo. Não sendo possível, solicitar a
presença de um vizinho, relacionando seus dados no registro do atendimento policial militar (Sequência de
ação nº 8);
10. Caso seja constatada a contravenção penal de provocar alarme (alarme falso) e o autor seja identificado,
informar ao COPOM e adotar o POP 301.05.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Parar ou se expor em frente a portas e janelas (Sequência de ação nº 6);
2. Não realizar varredura por solicitação do funcionário da empresa de alarme.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Ofendículos: barreiras ou obstáculos instalados para a defesa da propriedade.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Coleta de dados sobre o atendimento policial militar: deverão ser obtidos dados a respeito de
número de pessoas, tipos de armas de fogo utilizadas (armas curtas, carabinas, fuzis etc.), veículos envolvidos,
materiais utilizados (ferramentas de corte, maçarico, explosivos etc.) envolvimento de funcionários da instituição
financeira, se estão no interior do local, se há reféns etc.
Item 2 – Domínio de Cidade: modalidade de roubo a instituição financeira praticada por organização criminosa,
dividida em tarefas específicas, previamente planejadas, geralmente com o bloqueio das vias de tráfego,
inabilitação total ou parcial das estruturas de transmissão de energia e telefonia, bem como de estruturas físicas
das forças de segurança pública. Caracteriza-se, geralmente, pela utilização de reféns como escudo, emprego de
explosivos, veículos blindados, armas de fogo e/ou equipamentos de uso restrito.
Item 3 – Olheiro: membro da organização criminosa que tem a função de fazer levantamentos da instituição
financeira alvo e observar o perímetro externo do local durante a ação criminosa, com intuito de informar a
aproximação e a movimentação das forças de segurança pública, enquanto os demais membros realizam o
corte/explosão de cofres ou terminais de autoatendimento.
Item 4 – Segurança: membro da organização criminosa responsável por respaldar as ações do grupo, utilizando-
se de arma de fogo (geralmente portátil), com a finalidade de intimidar ou inibir as ações das forças de segurança
pública.
Item 5 – Roubo comum: normalmente adotado em cidades maiores, polos regionais e capitais, em razão de
ser semelhante ao roubo a estabelecimento comercial comum, tais como lotéricas, representantes bancários,
casas de câmbio, joalherias e varejistas em geral. Neste caso, os infratores da lei entram na agência e anunciam o
assalto, são breves e visam apenas os valores disponíveis no caixa de atendimento e na tesouraria. Geralmente,
utilizam armas de porte (revólveres e pistolas) e agem em horário de expediente bancário.
Item 6 – Roubo a instituição financeira mediante sequestro e cárcere privado ou “sapatinho”:
normalmente se inicia na noite anterior ao roubo propriamente dito com a tomada da família do gerente ou do
tesoureiro da instituição financeira como refém, que são levados para um cativeiro onde permanecem até o
término da ação. No dia seguinte ao sequestro, um dos infratores da lei acompanha o funcionário até a instituição
financeira e este, sob coação, realiza a abertura programada do cofre da agência sem levantar suspeitas, fazendo
a retirada do dinheiro. A forma de pagamento pelo resgate pode variar e ser consentida pela administração
superior, recebendo assim a denominação de “sequestro”. Por outro lado, quando o pagamento acontece com
as tomadas de decisões em âmbito dos funcionários locais da agência, dá-se o nome de “sapatinho”. Geralmente,
os funcionários, quando sabem do andamento do assalto, evitam se manifestar e chamar a polícia, em
solidariedade à família do colega que está mantida como refém. Na maioria das vezes há o emprego de arma de
porte, revólveres e pistolas.
Item 7 – Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de ferramentas de corte:
geralmente ocorre fora do horário de expediente da instituição financeira, com abertura do caixa eletrônico ou
cofre, com a utilização de furadeiras potentes, maçaricos, cabos de aço acoplados em veículos, dentre outros, ou
ainda, ataque lógico, que burla o sistema do caixa eletrônico ou cofre, provocando pane capaz de liberar dinheiro.
Normalmente, não há emprego de armas portáteis, como carabinas e fuzis, podendo haver o emprego de armas
de porte como revólveres e pistolas.
Item 8 – Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de explosivos: geralmente,
ocorre fora do horário de expediente da instituição financeira, durante a noite ou madrugada. A principal distinção
das outras modalidades é o emprego de explosivos para a abertura dos cofres e/ou terminais de autoatendimento.
Quanto ao tipo de armamento, dependerá da especialidade da organização criminosa, ou seja, podem ser
empregados armamentos desde porte à portáteis de calibre restrito às forças de segurança pública.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar (Sequência de ação nº 7);
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Ponto de apoio: local utilizado como esconderijo pelos infratores da lei ou como depósito de aparato
logístico para subsidiar as ações do grupo. Pode ser a residência de alguma pessoa envolvida ou imóvel alugado,
como chácaras, residências, hotel etc.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou à residência do funcionário do estabelecimento
(Sequência de ação nº 5);
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Cativeiro: local geralmente utilizado por infratores da lei para manter reféns com restrição da
liberdade.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar (Sequência de ação nº 7);
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
ESCLARECIMENTO
Item I – Varredura em instituição financeira: durante a varredura, verificar a existência de tapumes, fumaça,
buracos na parede, vidros estilhaçados, portas arrombadas, terminais eletrônicos danificados (arrombados),
outros indícios que indiquem rompimento de obstáculos de controle de acesso e de mecanismos de segurança e
pessoas que suspostamente estejam prestando serviço no local.
10. Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em contato com a repartição pública
competente, se informando da necessidade ou não do comparecimento da Polícia Técnico-Científica no
local (Sequência de ação nº 10);
11. Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de eventual ponto de apoio, repassar ao
COPOM para que sejam localizadas e presas (Sequência de ação nº 10);
12. Caso seja encontrado artefatos explosivos, isolar o local e adotar o POP 404;
13. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
14. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar a viatura em frente a instituição financeira ou similar (Sequência de ação nº 7);
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
ESCLARECIMENTO
Item 1 – Escudo humano: civis ou militares capturados como reféns, com o objetivo facilitar ou assegurar a
execução, a impunidade ou vantagem de outro crime. Geralmente são mantidos logo à frente do infrator da lei
ou no capô ou carroceria de veículos, servindo de escudo para conter a ação policial militar e garantir a fuga.
Comandante da Unidade:
a. Elaborar o plano de defesa de sua UPM;
b. Realizar instrução continuada para o efetivo sobre os procedimentos a serem executados no plano de
defesa, incluindo-se ações simuladas;
c. Confeccionar relação de nomes e telefones dos gerentes e tesoureiros das instituições financeiras em sua
área de atuação, bem como de imóveis vizinhos às agências e terminais de autoatendimento, para obtenção
de informações e imagens, caso existam;
d. Catalogar os hotéis ou similares, postos de combustíveis e fazendas da localidade;
e. Determinar o acionamento do Plano de Chamada da Unidade;
f. Transmitir ao Comandante Regional as informações a respeito do atendimento policial militar;
g. Solicitar aos Comandantes de UPMs da região, o apoio das guarnições de serviço de suas respectivas
Unidades, que atuarão na realização das barreiras de contenção;
h. Informar outras forças de segurança em sua área de atuação (Polícia Civil, PRF, PF etc.), caso necessário.
Comandante Regional:
a. Supervisionar a execução do plano de defesa;
b. Acionar a Agência Central de Inteligência (PM/2), o Comando de Missões Especiais (CME), o Comando de
Operações de Cerrado (COC) e o Batalhão de ROTAM por meio do Comandante do Policiamento da
Capital (CPC).
1.1. Barreira de contenção: tem a função principal de inviabilizar o plano de fuga dos infratores da lei,
bloqueando parcialmente o trânsito de veículos na rodovia ou estrada:
a. Deverá ser composta por no mínimo 2 (duas) guarnições;
b. As viaturas deverão ser posicionadas transversalmente em ambos os sentidos da rodovia ou estrada,
a uma distância de 10 (dez) metros uma da outra, obstruindo parcialmente o acostamento e a faixa
de rolamento, no sentido de fuga, com faróis acesos e voltados para a mesma direção, pisca alerta e
dispositivos luminosos ligados;
c. Os policiais militares deverão se posicionar barricados, a uma distância segura da barreira de
contenção, do lado contrário ao iluminado pelos faróis, a fim de que não sejam visualizados e possam
observar o trânsito de veículos. Se necessário e seguro deverão orientar pessoas a não se deslocarem
ao ponto crítico;
d. 03 (três) cones deverão ser dispostos diagonalmente, em ambos os sentidos da rodovia ou estrada,
a uma distância aproximada de 20 (vinte) metros da 1ª viatura;
e. Em rodovia de pista dupla, montar a barreira de contenção na pista do sentido da fuga;
f. O posicionamento exato das barreiras de contenção e as alterações relevantes deverão ser
informadas ao Coordenador da Operação;
g. As situações suspeitas ou confirmadas deverão ser repassadas imediatamente ao COPOM para
transmissão às Unidades envolvidas no Plano de Defesa.
Foto 1 – Montagem de barreira de contenção
5. Caso ocorra explosão de algum artefato, adotar o POP 112 e solicitar apoio da Unidade Especializada e de
outras instituições (BM, SAMU, Polícia Técnico-Científica, Órgão Executivo de Trânsito Municipal etc.);
6. Caso ocorra uma evacuação do local, providenciar para que aconteça de forma calma e organizada;
7. Caso a busca seja resultante de uma ameaça de bomba com tempo pré-determinado, encerrar a busca 30
(trinta) minutos antes da hora prevista e reiniciar somente 30 (trinta) minutos após esse horário. Se não
houver tempo pré-determinado, procurar relacionar a ameaça com algum evento de relevância naquele
ambiente;
8. Caso haja denúncia de veículo contendo artefato explosivo, evitar contato físico com este, verificar a
classificação da ameaça (real ou falsa) por meio do proprietário ou usuário, o tempo de imobilização
naquele local, os aspectos externos e internos do veículo (sinais de adulteração, pacotes ou fiações
expostas). Promover o isolamento no raio mínimo de 500 (quinhentos) metros com retirada de pessoas e
objetos capazes de aumentar o efeito de uma possível explosão e acionar a Unidade Especializada.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Permitir o uso de elevadores e equipamentos eletrônicos, bem como acender luzes e/ou interruptores em
locais isolados (Sequência de ação nº 7);
2. Entrar em ambiente que esteja exalando cheiro de materiais inflamáveis e/ou outros produtos químicos em
geral (Sequência de ação nº 7);
3. Evacuar, antecipadamente, o local e de forma desorganizada;
4. Não buscar evitar acidentes e cometimento de delitos (roubo, furto etc.) durante a evacuação;
5. Fumar ou provocar ação de produto inflamável.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Ficha para atendimento telefônico no COPOM
Uma vez iniciado o atendimento telefônico e confirmada a ameaça com artefato explosivo, manter o equilíbrio,
demonstrar interesse e procurar manter a pessoa na linha o maior tempo, anotando o máximo de detalhes. Se o
ameaçador manter contato direto e demonstrar pouco interesse em conversar, pedir para repetir a informação,
em razão de problemas na ligação telefônica.
1. PERGUNTAS Familiar:___________________________________
Quando a bomba irá explodir? Outra característica: _________________________
Onde a bomba está posicionada?
4. RUÍDOS DE FUNDO
A bomba se encontra (local fictício)?
Você viu essa bomba? Rua Motores
Fábrica Escritório
Por que está denunciando isso?
Casa Cozinha
Como é essa bomba?
Vozes Risadas
Por que a bomba irá explodir?
Animais Música
Foi você quem colocou a bomba?
Estática Longa distância
Por que você está fazendo isso? Telefone público Ramal interno
É por causa do (evento fictício)? Sem ruídos de fundo
De onde você está falando? Outras observações:
Qual é o seu nome? _________________________________________
Você quer atingir alguém em especial?
5. CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM
2. PALAVRAS EXATAS DA AMEAÇA
Educada Incoerente
_________________________________________
Mensagem lida Irracional
3. CARACTERÍSTICAS DA VOZ Gíria ou obscena Gravada
Homem Mulher Vícios de linguagem Termos técnicos
Afeminado Criança Sotaque:____________________________________
Velho Calma Outras observações:__________________________
Excitada Rápida 6. DADOS DA CHAMADA
Rouca Anasalada Local da ligação:
Nervosa Lenta Data da ligação:
Chorando Pigarreando Horário da ligação:
Estridente Grossa Duração da ligação:
Gaguejando Sussurrando
Telefone que recebeu a ligação:
Embriagada Disfarçado
Identificação da ligação (identificador de chamadas):
Gritando Hesitante
Nome do atendente:
Ofegante Assustada
Pausada Rindo Função do atendente:
Item 2 – Artefato explosivo: objeto preparado, armadilhado ou dissimulado para provocar explosão, incêndio,
projeção de fragmentos ou emissão de produtos tóxicos, bacteriológicos ou radioativos. Exemplos: granadas,
minas, petardos, materiais e acessórios bélicos, além de acessórios de detonação, produtos explosivos militares
e comerciais, ainda, os construídos de forma improvisada, artesanal ou caseira.
Obs: é importante ter consciência de que ser considerado “artesanal” ou “improvisado” não significa
falta de tecnologia ou pouco poder destrutivo.
Item 3 – Explosivo: é uma substância capaz de fornecer, por meio de uma reação química rápida, grande volume
de gases elevados a altas temperaturas pelo calor desprendido na reação.
Item 4 – Bomba: é o artefato confeccionado com carga explosiva, sistema de iniciação e mecanismo de
acionamento, capaz de provocar destruição por meio da formação de ondas de choque e de fragmentação.
Item 5 – Dados da ameaça e do objeto: ameaçado, testemunha, características da ameaça, do objeto (volume,
dimensão etc.) e das proximidades do objeto (presença de materiais inflamáveis, explosivos ou tóxicos), existência
de prazos e procedimentos realizados.
Item 6 – Classificação das ameaças de artefatos explosivos: para fins de atuação policial militar, as ameaças
devem ser classificadas em falsas ou reais. Essa classificação irá fundamentar todas as tomadas de decisão do
policial militar ou das autoridades responsáveis pelo gerenciamento da crise.
Ameaça falsa: é aquela em que não existe prova ou confirmação da existência de artefato explosivo no local
informado. Por mais convincente que possa ser o ameaçador, nenhuma evidência física, nenhum objeto suspeito
ou nenhum outro elemento confirma os dados da ameaça.
Características de uma ameaça falsa:
• Trote;
• Antecedente de falsa ameaça;
• Circunstâncias fúteis relacionadas com a ameaça (dia de prova em escolas, vésperas de feriado, incidentes
amplamente divulgados na mídia);
• Ameaça feita com pequeno lapso de tempo para o acontecimento da explosão;
• Nenhum objeto suspeito indicado pelo ameaçador;
• Nenhum objeto suspeito localizado pelos ameaçados;
• Não há identificação de testemunha da preparação do atentado;
• Não há indicação da localização exata do artefato;
• Não há resíduos materiais explosivos ou de componentes do artefato;
• Não há antecedentes de atentado desse nível no local ameaçado;
• Não há qualquer circunstância relevante relacionada com a ameaça;
• Não há alvo (pessoa, instalação etc.) que possa ser ameaçado;
• Vozes de crianças ou risos ao fundo da ligação.
Ameaça real: é aquela em que há a localização de um objeto suspeito ou o ameaçador fornece provas do
artefato, bem como a existência de elementos de prova que a materialize.
Características de uma ameaça real:
• Objeto suspeito indicado pelo ameaçador;
• Objeto suspeito localizado pelos ameaçados;
• Identificação de testemunha da preparação do atentado;
• Indicação da localização exata do artefato;
• Resíduos materiais de explosivos localizados;
• Antecedentes de atentados no local ameaçado;
• Circunstâncias relevantes relacionadas com a ameaça;
• Existe alvo (pessoa, instalação etc.) que possa ser ameaçado.
Entretanto, classificar uma ameaça como falsa não significa ignorá-la, pelo contrário, TODA AMEAÇA DEVE
SER GERENCIADA COMO SE REALMENTE HOUVESSE UMA BOMBA, devendo ser adotados os
cuidados determinados neste procedimento operacional padrão.
Item 7 – Princípio dos três “NÃOS”: o primeiro procedimento a ser adotado, quando da localização e
identificação de um objeto que possa ser artefato explosivo, é:
NÃO TOCAR;
NÃO MEXER;
NÃO REMOVER.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o veículo venha a parar durante a ação e haja condições de segurança, realizar a abordagem (Sequência
de ação nº 9);
2. Caso o veículo venha a parar durante a ação e não haja condições de segurança, imobilizar a viatura a uma
distância de segurança, informar imediatamente o COPOM, desembarcar da viatura, barricar e aguardar a
chegada de apoio (Sequência de ação nº 9):
a. Havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, adotar o POP 109;
b. Havendo fuga a pé, não abandonar o veículo, buscando visualizar a direção tomada ou local de homizio.
3. Caso durante a perseguição e cerco, sejam dispensadas armas, drogas ou qualquer objeto, informar ao
COPOM imediatamente;
4. Caso haja resistência ativa durante o acompanhamento ou perseguição, como agressões com disparos de
arma de fogo, estando o veículo acompanhado em movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de
preservação da integridade física própria e de terceiros, adotando o POP 109 e, se for o caso, abortar a
ação;
5. Caso existam duas ou mais viaturas no momento da abordagem, realizá-la conforme o POP 205.06, ficando
na segurança do perímetro e fora da linha de tiro os policiais que não estiverem nas duas guarnições
envolvidas diretamente na abordagem;
6. Caso algum veículo se envolva em acidente de trânsito com vítima ou tenha sido efetuados disparos de arma
de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer natureza, parar e providenciar imediato
atendimento médico, informando tal situação na rede de comunicação;
7. Caso haja mudança de área de UPM ou Estado, continuar o acompanhamento ou perseguição, utilizando
dos meios necessários para informar o responsável, o mais rápido possível, para aquiescência e apoio.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Perseguir o veículo, envolvido em ilícito ou em estado de suspeição, sem qualquer iniciativa para o cerco;
2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou advertir seu condutor;
3. Não informar, na rede de comunicação, a necessidade de abortar a perseguição e cerco policial militar;
4. Não considerar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo acompanhado;
5. Colidir a viatura no veículo perseguido com intuito de forçar sua parada.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Perseguição a veículo: é o ato de perseguir um veículo utilizado em ilícito, proveniente de ilícito ou
em estado de suspeição, em fuga da ação ou da presença policial. A perseguição deve ser feita com os dispositivos
luminosos e sonoros acionados, com apoio ou não de outras guarnições, adotando sempre medidas prudentes e
eficazes de preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando o uso seletivo da força.
Item 2 – Localização e direção:
a. Nome da rua, avenida, estrada, praça, logradouro etc.;
b. Pontos de referência;
c. Sentido e possíveis rotas a serem utilizadas pelo veículo acompanhado;
d. Possíveis itinerários para as demais viaturas.
Item 3 – Cerco: posicionamento estratégico de viaturas policiais, dentro de um espaço geográfico, com objetivo
de viabilizar a interceptação de veículo e/ou pessoa em fuga.
Item 4 – Local apropriado para abordagem:
a. Baixo trânsito de pessoas e veículos;
b. Restrição de pontos de fuga;
c. Barricadas disponíveis;
d. Plano e de boa visibilidade.
Item 5 – Local impróprio para abordagem:
a. Pontes;
b. Viadutos;
c. Área escolar;
d. Local movimentado.
7. Caso ocorra fato diverso do previsto, este deve ser criteriosamente avaliado, adiando, se necessário, o
cumprimento da requisição, comunicando imediatamente ao Poder Judiciário;
8. Caso ocorra qualquer tipo de crime no local, adotar as medidas legais pertinentes;
9. Caso haja pessoas feridas ou enfermas, providenciar atendimento médico;
10. Caso haja fundada suspeita, realizar busca pessoal, conforme o POP 106, e/ou veicular, conforme o POP
107;
11. Caso a operação se prolongue demasiadamente, revezar o efetivo nas missões necessárias (na segurança,
na alimentação, nos turnos de serviço etc.).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Divulgar os registros a respeito da operação, inclusive filmagens, croquis, fotos ou anotações, sem anuência
do alto comando;
2. Não se atentar, durante o planejamento, da necessidade de um representante das tropas especializadas
envolvidas;
3. Não realizar levantamentos de informações acerca das variáveis que envolvem a operação;
4. Não se atentar ao detalhamento do planejamento ou fazê-lo sem considerar todos os aspectos, alocando
recursos insuficientes para a execução da operação;
5. Deixar de envolver órgãos da União, Estado e Município ligados ao conflito, para que se façam presentes
durante as negociações e eventual operação de desocupação;
6. Empregar efetivo sem prévio treinamento;
7. Não se atentar, durante o planejamento, da previsão de um policial militar negociador da PMGO durante a
operação de desocupação;
8. Deixar de prever apoios de órgãos especializados, tais como, Corpo de Bombeiros Militar, SAMU,
Delegacia Especializada etc.;
9. Negociar com pessoas que não sejam os líderes dos acampados/ocupantes;
10. Realizar a operação sem a presença do Oficial de Justiça;
11. Não transmitir dados de cada etapa da operação ao escalão superior;
12. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos acampados/ocupantes;
13. Destruir, danificar ou remover eventuais benfeitorias erigidas no local, salvo se estritamente necessário para
consecução da operação;
14. Descuidar da segurança das pessoas envolvidas na operação, permitindo, com isso, a ocorrência de eventos
criminosos;
15. Deixar de fornecer informações, quando possível, à imprensa;
16. Agir com parcialidade e/ou pessoalidade, discriminando pessoas e/ou grupos;
17. Realizar a operação em horário e/ou situações impróprias (à noite, sob forte chuva etc.);
18. Empregar força e/ou tática inadequada, provocando distúrbio civil (turba, tumulto, manifestações).
ESCLARECIMENTOS
Item I – Ordem de operação para o cumprimento de mandado judicial: é o documento confeccionado
pela Terceira Seção do Estado-Maior Estratégico (PM/3), contendo o planejamento para fins de execução
operacional, expedido após as seguintes etapas:
a. Recebimento do pedido de apoio ao cumprimento do mandado judicial de reintegração de posse;
b. Recebimento do estudo de situação, enviado pela UPM responsável pelo cumprimento, contendo
informações acerca da quantidade de invasores, extensão da área invadida, eventuais edificações etc.
c. Envio da documentação à comissão de conflitos fundiários;
d. Designação do comandante da operação e convocação dos demais comandantes de UPM envolvidos, que
irão participar das reuniões da Comissão de Conflitos Fundiários.
Item 2 – Estudo de situação: é um documento de planejamento, elaborado com a finalidade de estudar um
problema de natureza operacional, orientar e apresentar soluções para os tomadores de decisões.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não verificar a disponibilidade da Patrulha Rural na região (Sequência de ação nº 1 e esclarecimento item
1);
2. Não verificar junto ao CICCC a viabilidade do atendimento policial militar em ambiente rural por guarnição
do BPMRural (Sequência de ação nº 1);
3. Encaminhar somente via rádio os dados do atendimento policial militar em ambiente rural;
4. Não ter recebido a guarnição de área, treinamento para o atendimento policial militar em ambiente rural.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Disponibilidade da Patrulha Rural: ato da guarnição de Patrulha Rural de informar ao
COPOM local sua entrada de serviço, contendo seus componentes, horário de atuação, telefone funcional,
área de atuação e prefixo da viatura.
Item 2 – Sistema Patrulha Rural: sistema de gestão e controle dos dados das propriedades rurais
cadastradas, gerido pelo CICCC e alimentado pelo Batalhão de Polícia Rural (BPMRural), por meio das
patrulhas rurais.
Item 3 – Dados do atendimento policial militar em ambiente rural: são informações obtidas junto
ao COPOM local ou CICCC, contendo os dados do fato, coletadas junto ao solicitante, e da propriedade
rural, extraídas do Sistema de Patrulha Rural, como:
a. Número de cadastro, conforme a ordem sequencial do município;
b. Imagens (marca do rebanho, maquinários e implementos agrícolas, edificações da propriedade etc.);
c. Georreferenciamento da propriedade;
d. Vias de acesso;
e. Pontos de referência;
f. Nome da propriedade rural;
g. Dados do proprietário e funcionários.
8. Caso a busca minuciosa seja realizada em uma presa, quando esta estiver agachada com os joelhos
separados, determinar que sopre, comprimindo a boca com o dorso de uma das mãos (Sequência de ação
nº 15);
9. Caso a condução do preso seja realizada em viatura operacional destinada a patrulhamento ostensivo, é
proibida a condução de mais de um preso, simultaneamente, e a composição será (Sequência de ação nº
21):
a. Na guarnição composta por 02 (dois) policiais militares, o preso policial militar, algemado com as mãos
para trás, será colocado do banco traseiro no lado contrário da arma do comandante, que também se
posicionará no banco traseiro, com sua arma no coldre travado;
b. Na guarnição composta por 03 (três) policiais militares, o preso policial militar, algemado com as mãos
para trás, será colocado no banco traseiro, do lado contrário da arma do auxiliar da guarnição; o auxiliar
da guarnição se posicionará também no banco traseiro, mantendo o preso do lado contrário de sua
arma no coldre travado; o comandante se posicionará no banco dianteiro direito com a arma
posicionada entre as pernas, na mão forte, o dedo fora do gatilho e o cano voltado para o assoalho.
10. Caso seja transportado mais de um preso, este procedimento (POP 502.01) deverá ser realizado para cada
um, até o embarque de todos, um por vez, ficando, o motorista da viatura de transporte, responsável pela
guarda (Sequência de ação nº 21);
11. Caso o preso cometa infração penal durante a operação, conduzi-lo à repartição pública competente,
conforme o POP 206;
12. Caso seja utilizada arma portátil na operação, o policial militar que a estiver portando não deverá portar o
DEC.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco da operação;
2. Algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição dos veículos empregados no transporte e escolta do preso policial militar:
a. Quando for empregada uma viatura:
Viatura da operação: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares, sendo o mais antigo o comandante
da operação e o motorista, auxiliar da operação. Se a guarnição for composta por 03 (três) policiais militares,
o auxiliar da guarnição assumirá as funções de auxiliar da operação.
b. Quando forem empregadas duas ou mais viaturas:
Viatura de escolta: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares, sendo o mais antigo o comandante
da escolta/operação e o motorista, auxiliar da escolta. Se a guarnição for composta por 03 (três) policiais
militares, o auxiliar da guarnição assumirá as funções de auxiliar da escolta.
Viatura de transporte: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares lotados, preferencialmente,
lotados na unidade responsável pela custódia, sendo o mais antigo o comandante do transporte/auxiliar da
operação e o motorista, auxiliar do transporte. Se a guarnição for composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição assumirá as funções de auxiliar do transporte.
Item 2 – Busca pessoal minuciosa: realizada em presos, com a finalidade de localizar objetos ilícitos em
ambientes prisionais ou similares. O policial militar deverá verificar as vestes, se existe objeto dentro da boca,
nariz, ouvido, orifícios naturais e entre os dedos dos pés, bem como detectar lesões e cicatrizes.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o preso no mesmo lado da arma;
2. Apresentar o preso em local e/ou horário diferente do previsto;
3. Permitir o contato do preso com pessoa estranha à operação.
3. Caso seja necessário preservar o local, adotar o POP 112 (Sequência de ação nº 4);
4. Caso não seja possível o emprego da guarnição do policiamento ambiental, o CPU deverá informar o
escalão superior para providências cabíveis (Sequência de ação nº 6);
5. Caso não seja possível contatar o CPA, acionar o COPOM para que entre em contato com o
BPMAmbiental (Sequência de ação nº 6);
6. Caso seja constatada a infração penal ambiental, o CPU deverá indagar ao CPA sobre a necessidade e
viabilidade do comparecimento de guarnição especializada no local (Sequência de ação nº 6);
7. Caso não seja possível ou necessário o comparecimento da guarnição do policiamento ambiental, o CPU
deverá solicitar ao CPA que estabeleça comunicação direta com a guarnição (Sequência de ação nº 6);
8. Caso a guarnição do policiamento ambiental compareça ao local, esta deverá assumir o atendimento policial
militar, atuando, a guarnição da área, em apoio;
9. Caso seja encontrado animal silvestre morto e o autor seja desconhecido, entrar em contato com o
COPOM e comunicar o fato, devendo este repassar a informação ao BPMAmbiental;
10. Caso o atendimento policial militar envolva caçadores ou pescadores na posse de explosivos e haja
necessidade de adentrar em mata, comunicar ao COPOM para que este solicite apoio de guarnição de
policiamento ambiental e de outras unidades especializadas;
11. Caso o atendimento policial militar envolva situação de maus-tratos a cães e gatos, conduzir o infrator da
lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
12. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de atender ao solicitante na verificação de suposta infração penal ambiental ou não tomar
providências quando deparar com esta;
2. Montar operações ou atender requisições/solicitações, inerentes ao combate a infrações penais ambientais,
de autoridades públicas ou privadas, UPM não especializada em infrações penais ambientais, sem antes
solicitar apoio do BPMAmbiental;
3. Deixar de apreender e encaminhar animais silvestres sem licença ambiental, para o Centro de Triagem de
Animais Silvestres (CETAS).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não compartilhar com a GRA novas informações sobre o atendimento policial militar (Sequência de ação
nº 5);
2. Aproximar-se da aeronave com os rotores girando, sem permissão, autorização e acompanhamento;
3. Não repassar as informações meteorológicas do local do atendimento policial militar;
4. Permitir que alguém, portando objeto que produza faísca, fogo ou fenômeno de combustão, se aproxime
da aeronave e/ou CTA, dentro da Zona de pouso de helicóptero ou da área de isolamento definida pela
GRA.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Emprego da GRA:
a. Apoio ao policiamento ostensivo geral;
b. Apoio policiamento especializado;
c. Policiamento florestal e de mananciais;
d. Missões especiais (defesa civil, transporte de dignitários etc.).
Item 2 – Condições de emprego da GRA: diariamente, no período diurno compreendido entre o nascer e o
pôr do sol, haverá GRA de prontidão para empenho. Em condições meteorológicas desfavoráveis (chuva forte,
neblina intensa, granizo etc.) e operações no período noturno, caberá ao comandante da aeronave analisar a
viabilidade do emprego.
Item 3 – Tempo de resposta do helicóptero
Item 4 – Como orientar a GRA: as informações devem ser repassadas preferencialmente antes da decolagem
da aeronave. Não sendo possível, deverão ser repassadas via rádio ou por meio do telefone celular funcional do
piloto comandante de operações.
a. Ambiente Rural: a guarnição deve primeiramente se localizar no terreno buscando, preferencialmente,
as coordenadas geográficas ou pontos de fácil referência para a GRA do helicóptero, tais como: rios, lagos,
plantações, estradas, obstáculos naturais etc.
b. Ambiente Urbano: a guarnição deverá repassar o endereço correto do local do atendimento policial
militar contendo informações, tais como setor, bairro, rua e pontos de referência.
Para tanto, o policial militar que avistar a aeronave informará via rádio ou telefone celular, a posição da guarnição
envolvida no atendimento policial militar, como se estivesse dentro da aeronave e em termos de horas “cheias”
de um relógio analógico.
Exemplo:
Viatura a 3 horas
Ambulância a 12 horas ou na proa
Carreta a 9 horas
Item 5 – Zona de pouso de helicóptero: área aberta, plana, livre de obstáculos e que não produza poeira em
excesso com a aproximação da aeronave com, no mínimo, 25m x 25m, isolada de pessoas (transeuntes), animais
e livre de obstáculos naturais e artificiais. Exemplos: campo de futebol, terrenos ou, em último caso, vias públicas
(estradas, ruas, avenidas ou logradouros).
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Zona de Perigo
3. Caso o CEC manifeste interesse de se entregar, liberar reféns e/ou vítimas antes da chegada da tropa
especializada, o policial militar deverá adotar as seguintes providências (Sequência de ação nº 8):
a. Avisar o policiamento presente que haverá a saída dos reféns e/ou vítimas e que, posteriormente, sairá
o CEC;
b. Determinar, primeiramente, que saia um refém ou vítima por vez, lentamente, sem realizar
movimentos bruscos, com as mãos para cima e espalmadas, deslocando-o até um ponto seguro, para
que seja realizado o algemamento, a busca pessoal, entrevista, checagem de sua documentação e coleta
dos dados necessários para definir se a pessoa é um CEC, refém ou vítima;
c. Orientar o CEC que ele irá visualizar, fora do ponto crítico, vários policiais armados, porém não deve
se preocupar, pois não haverá nenhuma violência;
d. Determinar que o CEC coloque a arma no chão, preferencialmente às vistas da polícia e que saia (um
por vez, se for o caso), lentamente, sem movimentos bruscos e com as mãos para cima e espalmadas,
deslocando até um ponto seguro para que seja realizado o algemamento, a busca pessoal, entrevista,
checagem de sua documentação e coleta dos dados necessários para confirmar se a pessoa é o CEC;
e. Providenciar atendimento médico às pessoas envolvidas;
f. Fazer uma varredura no ponto crítico, após o ritual de rendição;
g. Apresentar as pessoas envolvidas e exibir os objetos apreendidos à repartição pública competente;
h. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas.
4. Caso o CEC queira liberar o refém e/ou vítimas e se entregar, coordenar o ritual de rendição de maneira
calma e sequencial, priorizando o refém que esteja sendo vítima da Síndrome de Londres (Esclarecimentos
itens 6 e 7);
5. Caso o risco se torne insuportável, o policial militar deverá avaliar as variáveis do atendimento policial militar
e adotar o POP 109.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Mentir para o CEC;
2. Tomar decisão sobre qualquer exigência do CEC;
3. Permitir que qualquer pessoa (familiar, amigo, jornalista, advogado etc.), fale com o CEC ou adentre ao
local da crise;
4. Usar palavras como: cadeia, morte, prisão, pena, rendição, sequestrador e outras, que fazem lembrar
aspectos negativos da vida do CEC;
5. Utilizar a palavra refém para se referir à pessoa que está em poder do CEC;
6. Falar diretamente com o refém;
7. Oferecer algo ao CEC;
8. Permitir a troca de refém e/ou vítima;
9. Dar ordens ou discutir com o CEC;
10. Permitir a entrada de armas, coletes balísticos, carregadores, munições, telefone celular ou qualquer
elemento que possa potencializar a crise;
11. Expor refém e/ou vítima à ação da imprensa;
12. Assumir um compromisso com o CEC e não cumpri-lo;
13. Subestimar a capacidade do CEC, com base em atendimentos policiais militares anteriores.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Crise
Conceito: um evento ou situação crucial, que exige uma resposta especial da polícia, a fim de assegurar uma
solução aceitável (Federal Bureau of Investigation – FBI, Estados Unidos da América).
Características:
a. Imprevisibilidade;
b. Compressão de tempo;
c. Ameaça de vida; e
d. Necessidade de: Postura organizacional não rotineira;
Planejamento analítico; e
Considerações legais especiais.
Item 2 – Contenção do local da crise: consiste em evitar que ela se alastre, isto é, impedir que o CEC aumente
o número de reféns e/ou vítimas, amplie a área sob seu controle, conquiste posições mais seguras ou melhores
guarnecidas, tenha acesso a mais armamento etc.
Primeiro interventor: é o primeiro policial militar que chega no local de crise e seu papel é conter, isolar e, se
possível, iniciar o contato, para preservar vidas e aplicar a lei.
Refém: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça por uma ou várias pessoas para forçar o cumprimento de
exigências.
Vítima: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça, sem uma exigência concreta negociável e existe vínculo
entre CEC e vítima, seja amizade, relação de trabalho ou familiar.
Item 3 – Ponto crítico: é o ponto central (epicentro) da crise, onde se encontram o CEC, os reféns e/ou vítimas.
No seu isolamento, o policial militar deverá estabelecer uma zona de controle absoluto onde só podem
permanecer o CEC, os policiais designados, os reféns e/ou vítimas;
Item 4 – Coleta de informações no local da crise
O policial militar primeiro interventor deverá coletar informações com testemunhas (vizinhos, reféns liberados,
transeuntes), mantendo sua segurança e buscando interferir o mínimo possível na crise.
a. Quantos CEC, quantos reféns e/ou vítimas;
b. Quem são os CEC;
c. Quem são os reféns e/ou vítimas;
d. O que causou a crise;
e. Exigência do CEC;
f. Características do ponto crítico;
g. Armamento existente ou presença de explosivos;
h. Estado de saúde das pessoas envolvidas;
i. Se houve disparo de arma de fogo;
j. Se alguém conseguiu sair do local;
k. Trânsito.
Item 5 – Contatos iniciais
O primeiro interventor deverá:
a. Manter-se barricado (construção, escudo balístico, árvore, carro etc.);
b. Dirigir-se ao CEC, àquele que se apresenta como líder ou eleger um;
c. Dar prioridade de comunicação ao CEC;
d. Não interromper a comunicação do CEC, mesmo que faça insultos e agressões verbais;
e. Identificar-se ao CEC;
f. Ouvir mais e falar somente o necessário;
g. Utilizar termos positivos;
h. Informar que serão assegurados os direitos e garantias constitucionais;
i. tentar reduzir o nível de agressividade e estresse do CEC;
j. Demonstrar que está preocupado com as pessoas envolvidas (CEC, reféns ou vítimas e terceiros);
k. Buscar ganhar tempo até a chegada dos recursos especializados;
l. Demonstrar interesse sobre a comunicação do CEC;
m. Demonstrar que está anotando as exigências do CEC;
n. Esclarecer ao CEC que você está fazendo um contato inicial e não tem poder decisório.
Item 6 – Síndrome de Estocolmo: fenômeno psicológico de interdependência afetiva que se desenvolve no
refém e/ou na vítima em relação ao CEC, durante sequestros ou tomadas de reféns, devido à necessidade que
ambos têm de conquistar consideração especial, conforto e manter a vida.
Item 7 – Síndrome de Londres: fenômeno psicológico de hostilidade que se desenvolve no refém e/ou na
vítima em relação ao CEC. É um considerável agravante da crise. A pessoa acometida pela síndrome tem
prioridade de liberação.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Modalidades de emprego do policiamento com cães:
a. Detecção de entorpecentes;
b. Detecção de armas e munições;
c. Detecção de explosivos;
d. Busca e captura de infratores da lei em ambiente urbano e rural;
e. Revista em estabelecimentos prisionais;
f. Operações em praças desportivas (contenção de torcida);
g. Apoio operacional às demais forças de segurança;
h. Ações sociais.
Item 2 – Isolamento e preservação do ambiente e artigos de odor: o ambiente deve ser isolado e
preservado, de forma que não se contamine e dificulte a ação do cão. Também devem ser preservados os artigos
de odor, ou seja, objetos utilizados ou manuseados pelo infrator da lei como utensílios, veículos etc.
Ninguém deverá adentrar no perímetro isolado, pois poderá contaminar a área de busca e inviabilizar atuação do
policiamento com cães.
Item 3 – Informações coletadas sobre o fato:
a. Descrição do atendimento policial militar;
b. Possíveis rotas de fuga, se for o caso;
c. Condições meteorológicas;
d. Tipos e dimensões de terreno (elevação, vegetação, alagadiço, arenoso etc.);
e. Em ambiente rural, buscar identificar a localização por meio de coordenadas geográficas ou pontos de fácil
referência (postos de gasolina, rios, obstáculos naturais etc.).
9. Caso seja transportado mais de um adolescente, este procedimento (POP 508.01), deverá ser executado
para cada um deles, um por vez (Sequência de ação nº 18);
10. Caso o adolescente cometa ato infracional durante a operação, conduzi-lo à repartição pública competente,
conforme o POP 206.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco do adolescente;
2. Deixar de algemar o adolescente com os braços para trás e as palmas das mãos voltadas para fora.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição dos veículos empregados no transporte e escolta do adolescente em conflito
com a lei
Viatura da escolta: viatura policial militar com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares, sendo o mais antigo, o
comandante da escolta e da operação.
Veículo de transporte: veículo da unidade socioeducativa com, no mínimo, um de seus servidores e um policial
militar lotado nesta unidade, que será o comandante do transporte.
Item 2 – Busca pessoal minuciosa: realizada em adolescentes em conflito com a lei com a finalidade de localizar
objetos ilícitos em ambientes socioeducativos ou similares. O policial militar deverá verificar as vestes, se existe
objeto dentro da boca, nariz, ouvido, orifícios naturais e entre os dedos dos pés, bem como detectar lesões e
cicatrizes.
PORTARIA nº 000256 de 16 de julho de 2004. Cria o Curso do Procedimento Operacional Padrão, na Polícia
Militar do Estado de Goiás.
O CORONEL QOPM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das
atribuições legais e regulamentares e com base no § 3º do art. 3º c/c art. 4º da Lei 8.125/76.
Considerando a necessidade de melhor qualificar oficiais e graduados para serem técnicos e multiplicadores do
Procedimento Operacional Padrão (POP), para instruir a tropa continuamente para o desenvolvimento da
atividade fim;
Considerando a necessidade de normatizar o treinamento e o aprimoramento de todo o efetivo da Corporação,
com finalidade essencialmente profissionalizante dentro da atuação do Procedimento Operacional Padrão (POP),
RESOLVE:
Art. 1º Criar na Polícia Militar do Estado de Goiás o Curso de Procedimento Operacional Padrão.
Art. 2º Delegar à PM/3 e ao Programa da Qualidade, competência para adotar as providências necessárias para a
implementação do referido curso.
Art. 3º Distinguir os concluintes do curso ora criado com o brevê especialmente aprovado com tal fim.
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de novembro de
2003.
Gabinete do Comandante-Geral, em Goiânia, GO, 16 de julho de 2004.
Marciano Basílio de Queiroz – Cel QOPM
Comandante-Geral da PMGO
PORTARIA nº 000678 de 11 de novembro de 2004. Institui na Polícia Militar do Estado de Goiás, dentro do
Programa da Qualidade, o Procedimento Operacional Padrão – POP.
O CORONEL QOPM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das
atribuições legais e regulamentares....
Considerando que com a adesão da Polícia Militar ao Programa Estadual da Qualidade, necessário de faz adotar
políticas de uma gestão administrativa moderna capaz de valorizar o elemento humano (público interno), levantar
indicadores, padronizar processos, avaliar resultados e propor oportunidades de melhorias, com o objetivo da
excelência da prestação dos seus serviços com foco exclusivo no cidadão, sujeito ativo de toda a ação da
Corporação;
Considerando a necessidade da uniformização das atividades operacionais da Polícia Militar do Estado de Goiás,
padronizando todos os processos produtivos, com base no procedimento elaborado por técnicos da Corporação;
Considerando que com a padronização dos procedimentos Operacionais evitará ações isoladas, individualismos,
improvisações e empirismos;
Considerando que a Polícia Militar caminha rumo a uma profissionalização definitiva de seu processo operacional;
Considerando que a padronização do processo operacional necessita do estabelecimento de um sistema de
registro, controle e avaliação dos resultados de todo seu processo operacional, RESOLVE:
Art. 1º Fica instituído na Policia Militar do Estado de Goiás, dentro do Programa da Qualidade, o Procedimento
Operacional Padrão - POP.
Art. 2º São focos do programa ora instituído, o público interno (o policial militar) e o público externo (toda a
comunidade).
Art. 3º Em virtude da criação do POP, ficam o CIOE e a PM/3, órgãos de coordenação e fiscalização do referido
programa, encarregados das seguintes providências:
I - treinar todo o efetivo da Corporação na conformidade e abrangência do programa;
II - propor à Superintendência da Academia Estadual de Segurança Pública alteração os currículos dos diversos
cursos da Corporação com objetivo de alcançar as previsões doutrinarias e legais estabelecidas no POP;
III - instituir mecanismos consistentes de registro, controle e avaliação de resultados operacionais;
IV - realizar semestralmente, em oportunidade ao ciclo de melhoria contínua, as avaliações do POP.
Art. 4º Além do que estabelece o art. 3º, fica determinado às Seções do Estado-Maior e aos Grandes Comandos,
a implementação de permanentes esforços visando a continuidade do POP.
Art. 5º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Comandante-Geral, em Goiânia, GO, 11 de novembro de 2004.
Marciano Basílio de Queiroz – Cel QOPM
Comandante-Geral da PMGO
PORTARIA nº 000720 de 05 de julho de 2010. Atribui grau sigiloso RESERVADO e regula sobre divulgação
do POP no âmbito interno da Corporação.
O CORONEL QOPM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das
atribuições legais que lhe confere o § 3º, do art. 3º, c/c art. 4º, da Lei 8.125, de 18 de julho de 1976, e,...
Considerando a necessidade de divulgar os procedimentos para as ações de policiamento ostensivo da Polícia
Militar do Estado de Goiás entre os policiais militares da Corporação;
Considerando a importância de manter o grau sigiloso do POP e restrição somente aos policiais militares e
autoridades afins de procedimentos de ações de policiamento ostensivo da Policia Militar do Estado de Goiás,
devido ao seu conteúdo específico;
Considerando que são passíveis de classificação como RESERVADOS dados ou informações cuja revelação não-
autorizada possa comprometer planos, operações ou objetivos neles previstos ou referidos;
Considerando a necessidade de preservar o direito autoral do POP e o contido no Despacho nº 07/2010-PM/1,
de 04/02/10;
Considerando o que prescreve o Dec. Federal nº 4.553/02 que dispõe sobre a salvaguarda de dados, informações,
documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração
Pública Federal, RESOLVE:
Art. 1º Fica atribuído o grau sigiloso RESERVADO ao Procedimento Operacional Padrão – POP.
Art. 2º Toda publicação ou reprodução, total ou parcial do conteúdo do POP, deverá ser autorizada pelo
Comandante-Geral.
Art. 3º Os órgãos de informação da PM devem restringir o acesso ao conteúdo do POP, só permitindo à
comunidade policial militar e setores afins, desde que devidamente identificados.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Comandante-Geral, em Goiânia, GO, 05 de julho de 2010.
Carlos Antônio Elias – Cel QOPM
Comandante-Geral da PMGO
PORTARIA nº 16.312 de 13 de abril de 2022. Institui na Polícia Militar do Estado de Goiás a 4ª Edição do
Procedimento Operacional Padrão (POP).
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, nomeado pelo Decreto de 5 de
abril de 2022, publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás nº 23.772, de 5 de abril de 2022 (Suplemento), no
uso da atribuição que lhe confere o art. 111 do Decreto nº 9.690, de 6 de julho de 2020, o § 3º do art. 3º c/c o
art. 4º da Lei nº 8.125, de 18 de junho de 1976, tendo em vista o Processo SEI nº 202200002034533, e
Considerando a Portaria nº 7.673, de 31 março de 2016, que institui a revisão técnica nº 001/2016 na 3ª edição
revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando a Portaria nº 8.796, de 20 de janeiro de 2017, que institui a revisão técnica nº 002/2017, na 3ª
Edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando a Portaria nº 8.797, de 20 de janeiro de 2017, que institui a revisão legal nº 001/2017, na 3ª Edição
revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando a Portaria nº 9.395, de 9 de junho de 2017, que institui a revisão técnica nº 003/2017 na 3º edição
revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar do Estado de Goiás;
Considerando a Portaria nº 12.400 (9387313), de 4 de outubro de 2019, que cria a Comissão de Estudo de
Implementação de Instrução Permanente de Defesa Pessoal à toda Polícia Militar do Estado de Goiás;
Considerando a Portaria nº 358 (000010149662), de 18 de novembro de 2019, institui a comissão de avaliação
da nova lei de abuso de autoridade - Lei nº 13.869, de 5 setembro de 2019;
Considerando a Portaria nº 12.733 (000011018257), de 24 de janeiro de 2020, que cria comissão de estudos
para revisão do Procedimento Operacional Padrão (POP), bem como a atualização das matrizes curriculares do
ensino e instruções, no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás, nos termos que especifica;
Considerando a Portaria nº 15.060 (000022670720), de 9 de agosto de 2021, que institui a revisão técnica nº
004/2021 na 3ª edição revista e ampliada do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando a ata de reunião (000022232840), de 20 de julho de 2021, que deliberou sobre a elaboração de
uma nova edição do Procedimento Operacional Padrão (POP);
Considerando a Portaria nº 15.085 (000022879981), de 13 de agosto de 2021, que designa Comissão Especial
para a Elaboração do Procedimento Operacional Padrão (POP) 4ª Edição;
Considerando a Portaria nº 15.205 (000023452333), de 6 de setembro de 2021, que institui na Polícia Militar do
Estado de Goiás as Comissões do Procedimento Operacional Padrão;
Considerando o Ofício Circular nº 82/2022 - PM (000027372112), 8 de fevereiro de 2022, que versa sobre
orientações sobre o uso de Espargidor OC no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás;
Considerando as Atas nº 001 (000022915865), 002 (000023449424) a 052/2021 e nº 001 a 003/2022
(202100002102575) das reuniões da Comissão Especial para a Elaboração do Procedimento Operacional Padrão
(POP) 4ª Edição;
Considerando a importância da padronização dos procedimentos operacionais que envolve a atuação do policial
militar no policiamento ostensivo da Polícia Militar do Estado de Goiás;
Considerando a necessidade do aprimoramento técnico-profissional do policial militar, bem como a criação de
ações formativas que possibilite a prestação de serviço com profissionalismo, confiabilidade, disciplina, hierarquia,
honestidade, respeito e legalidade;
Considerando a conclusão dos trabalhos da comissão especial para a elaboração do Procedimento Operacional
Padrão (POP) 4ª Edição; e
Considerando a Ata nº 001/2022 (000029189964) da reunião ordinária da Comissão de Coordenação e
Acompanhamento do Procedimento Operacional Padrão (CCAPOP) que deliberou pela aprovação da 4ª Edição
do Procedimento Operacional Padrão, resolve:
Art. 1º Fica instituída a 4ª Edição do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar do Estado de
Goiás, anexo a esta Portaria.
§ 1º Para fins de planejamento e execução dos cursos e estágios no Comando da Academia de Polícia Militar do
Estado de Goiás, a partir de 23 de maio de 2022.
§ 2ª Para fins de planejamento e execução das instruções de atualização na Corporação, a partir de 20 junho de
2022.
§ 3º Para o desempenho das atividades operacionais, a partir de 11 de julho de 2022, sendo tolerada a utilização
da edição anterior até 1º de outubro de 2022.
§ 4º Para aplicação nos Testes de Avaliação Profissional (TAP) para promoção por Merecimento na carreira de
Praças da Polícia Militar do Estado de Goiás, a partir de 1º de outubro de 2022.
Art. 2º O Comando da Academia da Polícia Militar deverá capacitar o corpo docente para atuar nas instruções
de atualização, presenciais e a distância (EaD), até o dia 20 de junho de 2022.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Diário Oficial Eletrônico da Polícia Militar
(DOEPM).
ÍNDICE REMISSIVO
4ª Edição – 2022
Procedimento Operacional Padrão 301
P
R
Painéis de segurança ......................................................206
Parada momentânea ........................................................ 90 Reconhecimento da área ...............................................174
Passeio............................................................................... 84 Rede de comunicação ....................................................179
Patrulha ..........................................................................176 Redução de silhueta .........................................................69