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1 - ASSUNTOS GERAIS
A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS
● SEM REGISTRO
● SEM REGISTRO
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C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS
● SEM REGISTRO
D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS
● SEM REGISTRO
● SEM REGISTRO
2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
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CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E MISSÃO
Art. 2° A atividade de Polícia Montada na PMPA tem por finalidade a execução de
policiamento ostensivo, preventivo e repressivo, com emprego de equinos, atuando mediante
planejamento próprio, isolado ou em apoio a outras Unidades Operacionais de Polícia
Ostensiva.
Parágrafo único. A atividade de Polícia Montada será executada por Grupo, Pelotão,
Esquadrão e Regimento de Polícia Montada.
Art. 3º Os equinos poderão ser empregados nas seguintes missões:
I - policiamento ostensivo montado;
II - demonstrações, de cunho educacional e recreativo;
III - serviço de equoterapia;
IV - policiamento em praças desportivas;
V - controle de distúrbios civis;
VI - ações possessórias imobiliárias;
VII - provas oficiais de concurso completo de equitação;
VIII - formaturas e desfiles de caráter cívico-militar;
IX - escolta de autoridades e dignitários;
X – cerco às adjacências de casas penais, em apoio à ação intervenção
penitenciária;
XI – patrulhamento rural;
XII – apresentações de volteios, carrossel e adestramento
Parágrafo único. Os equinos poderão ser empregados em outras missões para as
quais estejam treinados, desde que sejam relacionadas às atividades da Corporação.
CAPÍTULO II
DO EFETIVO EQUINO
Seção I
Da Aquisição de Equinos
Art. 4º A aquisição do efetivo de equinos dar-se-á:
I - por compra;
II - por criação própria;
III - por doação à Corporação.
Art. 5º Os equinos adquiridos devem ser considerados aptos para as missões
descritos no art. 3º desta Resolução pela Comissão Avaliadora de equinos nomeada para
esse fim, observando-se ainda o seguinte:
I – os equinos deverão:
a) aceitar o uso de arreio e ser montado, sem resistência;
b) gozar de boa saúde sanitária, conforme verificação veterinária e comprovação por
atestados e exames médicos constantes do edital de aquisição;
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Seção II
Da Compra Dos Equinos
Art. 8º A compra dos equinos será realizada pela PMPA, nos termos da legislação em
vigor, bem como observará o Manual de Gestão de Patrimônio Mobiliário do Estado do Pará.
Art. 9º A compra dos equinos poderá se processar em qualquer lugar do território
nacional ou, se as condições forem favoráveis, no exterior, nos termos da legislação em vigor.
Art. 10. No ato da aquisição dos equinos, os animais deverão ter realizados os
exames elencados pela CMV/PMPA.
§ 1º Os exames acima referidos constarão no edital de licitação, sendo condição
indispensável para o recebimento do animal.
§ 2º O Comandante-Geral nomeará Comissão Avaliadora de equinos para participar
da compra.
§ 3º A Diretoria de Apoio Logístico (DAL) deverá nomear Comissão própria para
receber os equinos, na forma do Manual de Gestão do Patrimônio Mobiliário do Pará.
§ 4º A Comissão deverá elaborar o Termo de Recebimento e Exame de Material
(TREM) para avaliar previamente se as condições do animal adquirido estão em consonância
com o termo de referência presente no edital de licitação.
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Art. 11. Os equinos adquiridos serão incluídos na carga da PMPA, após transcorridos
todo o processo de aquisição por compra, quando receberão uma numeração de RP,
observando-se ainda o seguinte:
§ 1º O RP será gravado no casco esquerdo a ferro quente, sempre que se fizer novo
ferrageamento;
§ 2º Na espádua direita o equino receberá a marca da Unidade em ferro a frio,
sempre que for necessário, e acompanhado pelo Veterinário PM;
§ 3º Mensalmente a Unidade ou Subunidade detentora da carga dos equinos fará
relação dos mesmos e encaminhará à DAL para controle mencionando as condições de
PRONTO ou BAIXADO, conforme o caso de cada animal;
Seção III
Da Criação Própria De Equinos
Art. 12. A Polícia Militar do Pará poderá ter criação própria de Equinos na
Corporação, mediante regulamentação para este fim.
Seção IV
Da Doação de Equinos à Corporação
Art. 13. A doação poderá ser realizada por pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, nacional ou estrangeiro, de acordo com a legislação e demais normas em
vigor.
Art. 14. Os equinos doados à PMPA deverão apresentar as seguintes condições:
I - estar apto clínica e profilaticamente;
II - ser compatível com as missões contidas no art. 3º desta Resolução, conforme as
excepcionalidades e havendo o interesse do Comandante da Unidade.
Art. 15. Os equinos doados permanecerão em observação e constante treinamento
pelo período máximo de 03 (três) meses após a data da doação, momento que será avaliado
pelo equitador quanto a sua servibilidade para as atividades descritas no art. 3º desta
Resolução.
§ 1º O treinamento visa a preparação do equino para as missões descritas no art. 3º
desta Resolução.
§ 2° Após o tempo referido no caput deste artigo, os animais deverão ser
inspecionados pela Comissão Examinadora de equinos para inclusão em carga.
§ 3° Na hipótese de inservibilidade do equino para as missões policiais militares ou
específicas, observada pela Comissão Examinadora de Equinos, poderá o mesmo ser
devolvido ao doador.
§ 4º Caso não haja adaptação do animal doado para as atividades previstas no art.
3º desta Resolução, este será devolvido, mediante justificativa.
§ 5º Havendo a recusa do doador em ter de volta o equino, este poderá ser doado
para pessoa física ou jurídica, neste caso, a preferência será para as unidades de
equoterapia existentes no Estado, mantidos por organismos filantrópicos e no caso de pessoa
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CAPÍTULO III
DA CARGA E INCLUSÃO DE EQUINOS NO PATRIMÔNIO DA PMPA
Seção I
Do Recebimento
Art. 16. O recebimento dos equinos deverá ocorrer por intermédio da Comissão
encarregada do Termo de Recebimento e Entrega de Material (TREM).
Art. 17. O Presidente da Comissão do TREM deve comunicar de imediato o
recebimento do equino ao Diretor de Apoio Logístico, o qual deverá acompanhar os
procedimentos posteriores ao recebimento e a inclusão dos equinos na carga da Unidade,
fazendo publicar em Boletim Geral.
Art. 18. Ao ingressar na carga da PMPA, o equino deve estar acompanhado da:
I - nota fiscal, no caso de aquisição por compra;
II - nota fiscal e termo ou certificado de doação no caso de recebimento em doação;
III - resenha feita por Oficial PM do quadro de Veterinária.
Art. 19. Todo equino recebido somente poderá ser empregado pela Unidade de
localização após a publicação da homologação do referido TREM, bem como após o
transcurso do período de quarentena (40 dias), com o apto do Veterinário PM, quando o
equino será submetido a um período de adaptação mínimo de 30 (trinta) dias.
Art. 20. Nas aquisições por meio de compra, deve ser obedecido o previsto no Art. 73
da Lei nº 8.666/93, que trata das normas referentes às licitações e contratos da Administração
Pública, quanto ao recebimento provisório e permanente.
Art. 21. Quando se tratar de doação deverá constar o respectivo termo com CNPJ,
se pessoa Jurídica e CPF, se pessoal física, endereço, telefone, nota fiscal e/ou informação
da data de aquisição e valor discriminado dos bens, a fim de subsidiar a Diretoria de Apoio
Logístico no processo de recebimento e tombamento.
Art. 22. Todo equino adquirido pela PMPA será registrado no Sistema Gerencial de
Patrimônio mantido pela PMPA e pelo SIMAS/SISPAT.
Art. 23. A aceitação definitiva do equino adquirido pela PMPA dar-se-á com a
homologação do TREM pelo Comandante-Geral da PMPA ou autoridade delegada por este,
com o devido procedimento instruído, observadas as especificações do documento de origem
da entrada do bem permanente na Corporação.
CAPÍTULO IV
DAS ATIVIDADES FORMATIVAS
Art. 24. Serão realizadas atividades formativas regulares no Regimento de Polícia
Montada “Cassulo de Mello”, mediante autorização da Diretoria de Ensino e Instrução (DEI),
com prioridade de vagas para os policiais militares pertencentes às Unidades que realizam
atividade de Polícia Montada ou que estejam em vias de ser criada.
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CAPÍTULO V
DA DOUTRINA E ORIENTAÇÃO DA ATIVIDADE DE POLÍCIA MONTADA
Art. 28. O Regimento de Polícia Montada “Cassulo De Mello” é responsável pela
difusão da doutrina e orientação técnica para as atividades de Polícia Montada no âmbito da
PMPA, além do treinamento e fiscalização do emprego dos equinos na Corporação.
Art. 29. O Comandante do Regimento de Polícia Montada “Cassulo De Mello”
designará, periodicamente, Comissão específica para realizar visitas técnicas aos Grupos e
Pelotões das Unidades Operacionais de Polícia Ostensiva, com a finalidade de prestar apoio
e orientação.
Parágrafo único. As orientações de saúde aos Grupos e Pelotões de Polícia Montada
serão de responsabilidade da Clínica Médico-Veterinária da PMPA.
CAPÍTULO VI
DA ESTRUTURAÇÃO DAS BAIAIS E DOS PIQUETES PARA A ATIVIDADE DE POLÍCIA
MONTADA
Art. 30. Para fins desta Resolução, define-se baia como o espaço físico construído
com unidade arquitetônica básica para o abrigo individual e alimentação dos equinos.
Art. 31. As baias individuais para habitação dos equinos devem ser construídas em
alvenaria, com dotação de luz elétrica e água potável, obedecendo as seguintes
especificações mínimas:
I - dimensões:
a) largura: 03 (três) metros;
b) comprimento: 04 (quatro) metros;
c) altura das divisórias entre baias: 2,50 metros;
d) telhado: 3,0 metros de altura a parte mais baixa;
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§ 1º As baias deverão ter dois cochos, sendo um para consumo de água e outro para
consumo de ração, ambos com capacidade volumétrica mínima de vinte litros, em disposição
diagonal entre eles.
§ 2º As baias deverão ser construídas, preferencialmente, posicionadas para o
nascente.
Art. 32. Além das baias, deverão existir instalações próprias para:
I - enfermaria, que somarão, no mínimo, 10% do número de baias;
II - maternidade, no caso de existir o serviço de reprodução animal;
III - administração e atendimento ambulatorial;
IV - armazenamento de alimentos;
V - armazenamento de materiais;
VI - ferrageamento;
VII - atendimento médico-veterinário (brete).
Parágrafo único. As dependências para atendimento médico-veterinário deverão
conter água encanada, preferencialmente piso de borracha e cobertura.
Art. 33. Para fins desta Resolução, o piquete é o espaço físico destinado à
contenção dos equinos em áreas descobertas e terá as seguintes especificações:
I - área de mínima de 900 metros quadrados, e cerca de contenção com altura
mínima de 1,40 metros e máxima de 1,70 metros;
II - área coberta de 40 metros quadrados com dotação de energia;
III - cocho para água potável e encanada, tendo 1 metro de comprimento, 0,50 metro
de largura e 0,50 metro de profundidade;
CAPÍTULO VII
DA CRIAÇÃO DOS GRUPOS E PELOTÕES DE POLÍCIA MONTADA NAS UNIDADES
OPERACIONAIS DE POLÍCIA OSTENSIVA
Seção I
Da Definição dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada dos Batalhões e das
Companhias Independentes
Art. 34. Os Grupos e Pelotões de Polícia Montada constituem o desdobramento
especializado da estrutura dos Batalhões e Companhias Independentes com a finalidade de
realizar as missões descritas no art. 3º desta Resolução.
§ 1º Os Batalhões poderão ter Pelotões ou Grupos desdobrados e as Companhias
Independentes poderão ter Grupos desdobrados.
§ 2º Os Grupos e Pelotões Polícia Montada serão numerados de acordo com a data
de sua implementação, em ordem crescente, e terão como denominação o nome do
município sede.
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Seção II
Da Criação dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada
Art. 35. Os Grupos e Pelotões de Polícia Montada poderão ser criados nos Batalhões
e nas Companhias Independentes, por meio de autorização do Comandante-Geral, após
proposta do Comando Operacional Intermediário (COINT).
§ 1° Os Grupos e Pelotões de Polícia Montada são obrigados a cumprir a doutrina e
as orientações emanadas pelo Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello”.
§ 2º A proposta deve estar de acordo com requisitos previstos nesta Resolução.
Art. 36. Para criação dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada, o Comandante do
COINT interessado encaminhará proposta, justificada tecnicamente, via cadeia de Comando,
para avaliação e aprovação prévia do Comandante-Geral.
§ 1° Havendo a aprovação prévia do Comandante-Geral, o expediente será restituído
ao COINT interessado para prosseguimento.
§ 2° Após a adoção das medidas previstas no art. 37, o COINT interessado remeterá
o expediente ao Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello”, juntando proposta de
criação do referido Grupo ou Pelotão de Polícia Montada.
§ 3° O Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello”, após a adoção das
providências que lhe competem, remeterá o processo ao Estado-Maior Geral da PMPA, para
autorização do Comandante-Geral.
§ 4° Após autorização do Comandante-Geral, os documentos serão processados
pelo Estado-Maior Geral da PMPA para a confecção da Portaria de criação.
Seção III
Dos Requisitos para Criação dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada
Art. 37. Para criação de Grupos e Pelotões de Polícia Montada, os Batalhões e as
Companhias Independentes deverão preencher os seguintes requisitos:
I - possuir, no mínimo, 12 (doze) equinos para a criação de um Grupo e 27 (vinte e
sete) equinos para a criação de um Pelotão, prontos para as missões descritas no art. 3º
desta Resolução;
II - ter em seu efetivo policiais militares com curso de policiamento montado ou
equivalente;
III - manter atendimento médico-veterinário;
IV - possuir estrutura aprovada pela Comissão Examinadora de Equinos.
Seção IV
Da Estrutura e Gestão dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada
Art. 38. A estrutura dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada compreende as
instalações físicas, os recursos materiais, o pessoal empregado regularmente, os bens
semoventes destinados à ação policial e à gestão operacional, com a finalidade de serem
empregadas nas missões previstas no art. 3º desta Resolução.
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Seção V
Da Comissão Examinadora
Art. 41. A Comissão Examinadora de Equinos tem por finalidade examinar e
acompanhar periodicamente as condições de manejo dos equinos da Corporação.
Parágrafo único. A Comissão será nomeada pelo Chefe do Departamento Geral de
Operações (DGO), com participação de um representante da Clínica Médico-Veterinária
(CMV) e do Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello”.
Art. 42. A Comissão Examinadora de equinos supervisionará anualmente as
atividades dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada dos Batalhões e Companhias
Independentes e encaminhará relatório para o Chefe do DGO e para o Diretor da CMV para
análise e deliberações.
Parágrafo único. A Comissão será constituída de 01 (um) Oficial do RPMont
especialista em policiamento montado ou equivalente, 01 (um) Oficial médico-veterinário e um
policial militar combatente especialista em policiamento montado ou equivalente, cabendo a
presidência ao de maior posto e/ou antiguidade, sendo os demais, membros.
Seção VI
Da Avaliação Médico-Veterinária
Art. 43. As Unidades Operacionais que possuem atividade de Polícia Montada
devem ter a supervisão permanente de 01 (um) médico-veterinário para controle da saúde
dos equinos e demais providências que se fizerem necessárias.
§ 1º O atendimento médico-veterinário deverá estar disponível para eventual
acionamento pelo Comando da Unidade.
§ 2° O Comandante da Unidade deverá remeter para o Corpo Militar de Saúde
(CMS) mapa mensal, confeccionado e assinado por médico veterinário, acerca da saúde dos
equinos da Corporação e das condições sanitárias.
Art. 44. O Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello” deverá possuir, no
mínimo, 04 (quatro) auxiliares veterinários prontos, e os Grupos e Pelotões de Polícia
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CAPÍTULO VIII
DA EXCLUSÃO DOS EQUINOS
Seção I
Das Formas de Exclusão
Art. 46. O equino será excluído da carga da PMPA nas seguintes formas:
I - por doação;
II - por reforma;
III - por desaparecimento;
IV - por morte.
Art. 47. Deverá ser lavrado um Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM)
para a exclusão do equino, o qual deverá ser encaminhado à DAL para fins de deliberação e
providências.
Seção II
Da Reforma de Equinos da Corporação
Art. 48. A reforma do equino é o ato administrativo prévio, designado ao equino que
não mais atenda aos requisitos mínimos para o emprego na PMPA previsto no art. 3º desta
Resolução, e que será excluído posteriormente da carga da Corporação, podendo ser
mantido pelo Estado e/ou doado a terceiros.
Art. 49. Os equinos que pertencem ao patrimônio da Corporação serão reformados
nos seguintes casos:
I - por idade, ao atingir 20 (vinte) anos;
II - por inservibilidade.
§ 1º Ao atingir 20 (vinte) anos de idade, o equino será avaliado pela Comissão
Examinadora, que por intermédio de parecer poderá estender sua permanência por até 05
(cinco) anos, período em que será empregado nas atividades de Equoterapia.
§ 2º A reforma por idade será efetuada pelo Comandante-Geral, por meio da
homologação do relatório confeccionado pela Comissão responsável pelo TEAM.
§ 3º A inservibilidade ocorrerá quando o equino apresentar qualquer alteração que
inviabilize sua utilização para as missões previstas no art. 3º desta Resolução.
§ 4º Os equinos em observação somente poderão ser considerados inservíveis
mediante prévia inspeção realizada pela Comissão Examinadora, a qual deverá ter um policial
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Seção III
Da Doação de Equinos da Corporação
Art. 50. As doações serão processadas pela Diretoria de Apoio Logístico com a
autorização do Comandante-Geral da Corporação.
Parágrafo único. As doações deverão ser publicadas em Boletim Geral da
Corporação ou Boletim Específico, nos termos previstos para reforma de equinos.
Art. 51. Os equinos reformados poderão ser doados obedecida a seguinte prioridade:
I - ao policial militar que montava o animal;
II - aos componentes dos Grupos, Pelotões, Esquadrões e Regimento de Polícia
Montada;
III - aos componentes da PMPA;
IV - a particulares.
Parágrafo único. Os equinos reformados e inservíveis que não forem objeto de
doação serão mantidos pelo Estado e isentos de qualquer prestação de serviço ou atividade
até o fim de sua vida.
Art. 52. A doação será sempre onerada e com os seguintes encargos:
I - o donatário deverá ser pessoa idônea, reconhecidamente dedicada aos animais e
ter condição financeira para bem cuidar do equino doado;
II - o donatário deverá dedicar ao animal a atenção necessária, fornecendo-lhe todos
os cuidados quanto a tratamento médico-veterinário, higiene e alimentação;
III - o donatário só poderá utilizar o animal para seu uso pessoal ou familiar, sendo
vedada a sua utilização em Concursos Completos de Equitação (CCE), atividades de caráter
remuneratório e situações análogas;
IV - o donatário deverá atentar para que a eventual possibilidade de acasalamento
para procriação não venha a causar danos à saúde do animal;
V - o donatário deverá atentar para que o animal não seja utilizado em qualquer ato
ilícito, previsto na legislação vigente.
§ 1° Os donatários ficam sujeitos à fiscalização exercida pela Corporação, a qual se
reserva ao direito de anular a doação e retomar o animal, caso se verifique quaisquer
descumprimentos deste artigo.
§ 2° O animal retomado poderá ser novamente doado, desde que não seja para a
mesma pessoa de quem foi retomado.
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Seção IV
Da Morte de Animal
Art. 54. A morte do animal, em serviço ou não, deverá ser apurada por intermédio de
Procedimento Administrativo a ser instaurada pela Unidade a que pertencer o animal.
§ 1° O procedimento administrativo deve conter, dentre outros documentos, o Laudo
da Necrópsia do equino, quando realizada, bem como a resenha do animal;
§ 2° O equino será sepultado em área própria destinada para este fim, definida pelo
Comandante de Unidade, após realizada a Necrópsia.
§ 3° Após a conclusão do procedimento administrativo de que trata este artigo, será
lavrado o Termo de Exame a Avaliação de Material (TEAM), a fim de excluir o equino do
acervo patrimonial da PMPA.
Seção V
Da Eutanásia de Animal
Art. 55. A eutanásia de animal consiste na indução da cessação da vida animal por
meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando os
princípios éticos e atos definidos nas Resoluções nº 714/2002-CFMV, 722/2002/CFMV e
1.000/2012/CFMV do Conselho Federal de Medicina Veterinária, aplicando-se aos equinos
nas condições específicas e nos seguintes casos:
I - em virtude de acidente for julgado o equino irrecuperável e sua sobrevivência seja
apenas motivo para sofrimento;
II - for acometido de moléstia contagiosa ou epidemia que torne perigoso o seu
alastramento a outros animais ou para as pessoas que entrem em contato com o equino;
III - situações não previstas nos incisos anteriores, desde que o parecer médico-
veterinário assim aconselhe.
§ 1º O Termo de Eutanásia será lavrado e assinado pelo médico veterinário, com
objetivo de exclusão do equino da carga da PMPA, conforme Anexo III desta Resolução.
§ 2º O médico veterinário encarregado pela eutanásia animal deverá seguir os
procedimentos contidos na Resolução mencionada no caput deste artigo, bem como solicitar
autorização ao Comandante-Geral da PMPA para o procedimento, conforme Anexo II.
§ 3º Após a eutanásia do animal, será lavrado o respectivo Termo, conforme Anexo
III, o qual será anexado ao Termo de Imprestabilidade do Animal, Anexo IV, e ao TEAM, o que
for instaurado.
Seção VI
Do Extravio de Animal
Art. 56. O equino será considerado extraviado quando desaparecer e não for
recuperado após o prazo de 08 (oito) dias.
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CAPÍTULO IX
Das Prescrições Diversas
Art. 58. A proposta para a criação dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada devem
ser elaboradas mediante remanejamento do efetivo interno da Unidade interessada.
Art. 59. O Oficial integrante do Regimento de Polícia Montada “Cassulo de Mello” e
dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada dos Batalhões e Companhias Independentes
poderá, após a aprovação do Comandante da Unidade, manter durante o período em que
estiver lotado na respectiva Unidade, 01 (um) equino de sua propriedade, às expensas da
Corporação, desde que este seja empregado nas missões de demonstrações de cunho
educacional e/ou recreativo, nas formaturas e desfiles de caráter cívico-militar.
Parágrafo único. A inclusão do animal nos Grupos, Pelotões, Esquadrões e
Regimento de Polícia Montada, só será autorizada mediante a apresentação do protocolo
sanitário (exames e vacinas).
Art. 60. Não é permitida a utilização de equinos que não estejam adestrados e/ou
incluídos em carga da PMPA no serviço operacional da Corporação.
Art. 61. Encontram-se anexos a esta Resolução a planta baixa das baias (Anexo V) e
o processo para criação dos Grupos e Pelotões de Polícia Montada nos Batalhões e
Companhias Independentes (Anexo VI).
Art. 62. Todos os equinos pertencentes à PMPA que estejam em carga deverão ser
adestrados para dar cumprimento às missões que lhes são afetas, com exceção apenas
daqueles destinados à reprodução.
Art. 63. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
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ANEXO I
TERMO DE DOAÇÃO
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ANEXO II
Para fins de ordem legal, DECLARO que, por minha livre iniciativa, AUTORIZO a
eutanásia do animal acima descrito, nos termos dos arts. 2º, 4º, 8º e 10º da Res. Nº 714/2002,
que dispõe sobre procedimentos e métodos da eutanásia, de acordo com a legislação federal
brasileira vigente. Por tratar-se de procedimento realizado rigorosamente dentro dos padrões
da bioética, não haverá questionamentos “a posteriori”.
________________________________
COMANDANTE-GERAL DA PMPA
________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
(Of. Nº 071/2018 – PM1/EMG).
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ANEXO III
Atesto que no (dia, mês e ano), às (hora), foi submetido a eutanásia animal, nas
dependências do (informar a OPM e município), o Equino de matrícula Nº xx, identificado pela
resenha que segue:
(descrever o animal, com número da matrícula, nome, idade, altura, pelagem, e
outras informações técnicas determinantes para individualizá-lo).
________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
(Of. Nº 071/2018 – PM1/EMG).
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ANEXO IV
Aos (dia, mês e ano), nesta cidade de (município), Estado do Pará, na (OPM), o
(nome do médico veterinário, com RG) elaborou o levantamento e inspeção do equino
pertencente à carga da (OPM), tendo constatado o seguinte:
________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
(Of. Nº 071/2018 – PM1/EMG).
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ANEXO V
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ANEXO VI
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ANEXO
ANEXO III – NÍVEIS DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO (ATIVIDADE FIM) DA PMPA
COMANDO
OPERACIONAL UNIDADES OPERACIONAIS, PELOTÕES E POSTOS POLICIAIS DESTACADOS NÍVEL
INTERMEDIÁRIO
1ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE MISSÕES ESPECIAIS / MARABÁ (1ª CIME) COMPANHIA INDEPENDENTE NÍVEL I
2ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE MISSÕES ESPECIAIS / SANTARÉM (2ª CIME) COMPANHIA INDEPENDENTE NÍVEL I
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5° PPD / 18° BPM / VILA DE BOA VISTA DO CUÇARI POSTO POLICIAL DESTACADO
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33° PPD / 5° BPM / CALÚCIA POSTO POLICIAL DESTACADO POSTO POLICIAL DESTACADO
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55° PPD / 13° BPM / VILA BOM JARDIM POSTO POLICIAL DESTACADO
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65° PPD / 22° BPM / VILA BELA VISTA POSTO POLICIAL DESTACADO
69° PPD / 19° BPM / VILA NOVO HORIZONTE POSTO POLICIAL DESTACADO
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77° PPD / 11° BPM / NOSSA SENHORA DE NAZARÉ KM POSTO POLICIAL DESTACADO
130° PPD / 11º BPM / VILA QUATRO BOCAS POSTO POLICIAL DESTACADO
87° PPD / 16° CIPM / VILA BELO MONTE POSTO POLICIAL DESTACADO
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93° PPD / 31° BPM / BOA VISTA DO ACARÁ POSTO POLICIAL DESTACADO
98° PPD / 32° BPM / VILA DE PORTO GRANDE POSTO POLICIAL DESTACADO
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118° PPD / 17° BPM / VILA RIO VERMELHO POSTO POLICIAL DESTACADO
120° PPD / 17° BPM / VILA SÃO JOSÉ POSTO POLICIAL DESTACADO
121° PPD / 17° BPM / VILA SÃO FRANCISCO POSTO POLICIAL DESTACADO
123° PPD / 36° BPM / VILA LADEIRA VERMELHA POSTO POLICIAL DESTACADO
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PROCESSO N° 0812356-19.2017.8.14.0006
CLASSE: ALIMENTOS
REQUERENTE: A.E.R.S e L.G.R.S, rep. por EDENISE DO SOCORRO DE JESUS
REQUERIDO: CB PM RG 33269 RAFAEL BRITO DOS SANTOS, do BPOP
DECISÃO – MANDADO
Vistos etc.
1. Defiro provisoriamente a AJG, ante a afirmação de lei. Observe-se o Segredo de
Justiça (art. 189, inciso II, CPC).
2. Encontrando-se pré constituída a proa de parentesco, fixo inicialmente os
alimentos provisórios, na base de 25% (vinte e cinco por cento) sobre seus vencimentos e
demais vantagens excluídos os descontos obrigatórios, a ser descontado em folha e
depositado na conta bancária de titularidade da genitora do menor, agência 1436-2, conta
poupança 79.157-1, Banco do Brasil, até dia 05 de cada mês.
3. Oficie-se a fonte pagadora do alimentante, que deverá promover o desconto,
determinado acima, imediatamente, observando os termos do art. 22, da Lei 5.478/68.
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n° 5478/68 prevê que constitui crime o não cumprimento de decisão judicial em se tratando
de alimentos.
Atenciosamente,
WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA
Diretor de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital, em exercício
DESPACHO: Em cumprimento a requisição acima transcrita, que tome
conhecimento a Diretoria de Pessoal da PMPA e o Chefe do Centro de Inativos e
Pensionistas e providencie a respeito.
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autos do processo n° 00118963620178140048, que tem como acusado Osmar Nunes dos
Santos.
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