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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA

DIEx nº 2554-AAAJ.SP/Cmdo CMA - CIRCULAR


EB: 0000481.00122610/2016-28

URGENTÍSSIMO
Manaus, AM, 11 de Julho de 2016.

Do Subchefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia


Ao Sr Chefe do Estado-Maior da 12ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 1ª Brigada de
Infantaria de Selva, Chefe do Estado-Maior da 16ª Brigada de Infantaria de Selva,
Chefe do Estado-Maior da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Chefe do Estado-Maior
da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, Chefe do Estado-Maior do 2º Grupamento de
Engenharia
Assunto: Recomendações do MPM - 2º Gpt E, 12ª RM e Bdas.
Anexo: Ofício nº 262_1Of_24MAI_PJM-AM, de 24 MAIO 16

1. Encaminho-vos para fins de conhecimento, ampla difusão e demais providências,


o Ofício nº 262/2016/1º OF-Chefia/PJM/AM de 24 de maio de 2016, que dispõe sobre
recomendações de caráter geral do Procurador de Justiça Militar, responsável pela Procuradoria
da Justiça Militar em Manaus/AM.

2. Nesse sentido, e de acordo com o documento anexo, aquela Procuradoria resolve


em caráter geral que:
a) O Comando, Chefia ou Direção da Unidade Militar poderá deixar de determinar a
lavratura do Auto de Prisão em Flagrante ou a Instauração de Inquérito Policial MIlitar quando
verificar a natureza levíssima de lesões corporais apresentadas pelo(s) ofendido(s), nos casos de
rixa, trote, agressões mutuas, luta corporal ou casos similares, ocorridas em área sob
administração militar ou por agente(s) em função de natureza militar, desde que baseado em
laudo médico e haja apuração disciplinar da(s) conduta(s);
b) O Comando, Chefia ou Direção da Unidade Militar quando verificar a natureza
leve de lesões corporais afligidas pelo(s) ofendido(s), como pequenos cortes, inchaços,
queimaduras leves ou casos similares, ocorridas em área sob admnistração militar ou por
agente(s) em função de natureza militar, mandará proceder ao competente laudo médico pericial
e havendo por parte do(s) ofendido(s) a aceitação do pedido de desculpas realizado pelo(s)
agressor(es), poderá apurar o(s) fatos(s) em sede disciplinar, sem que determine a lavratura do
Auto de Prisão em Flagrante ou a instauração de Inquérito Policial Militar;
c) O Comando, Chefia ou Direção da Unidade Militar nos delitos de subtração de
coisa alheia móvel de propriedade particular de militar, sem violência ou grave ameaça,
ocorridas em área sob administração militar ou por agente(s) em função de natureza militar,
poderá deixar de determinar a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante ou a instauração de

(DIEx nº 2554-AAAJ.SP/Cmdo CMA, de 11 de Julho de 2016 - EB 0000481.00122610/2016-28


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Inquérito Policial Militar e apurar a infração em sede disciplinar, desde que a) seja
imediatamente identificado o(s) autor(es); b) tenham sido tomadas todas as providências para
tornar impossível a consumação do delito, através do fechamento das saídas da Unidade Militar;
c) tenha ocorrido a imediata recuperação do bem; e, d) ocorra a entrega do bem sem avarias ao
proprietário.

3. Conforme consta no Ofício, em todos os casos acima mencionados, deverá ocorrer


a apuração administrativa e, quando cabível, aplicada a sanção disciplinar. Após o término do
procedimento administrativo disciplinar, o Comandante, Chefe, ou Diretor da Unidade Militar
deverá, imediatamente, remeter ao membro titular do 1º Ofício daquela Procuradoria de Justiça
Militar, a informação do apurado, nominando seus agentes, e a consequênte conclusão, sendo
esta última, remetida por cópia autêntica. Se do conteúdo da conclusão da apuração
administrativo-disciplinar houver indicíos de crime ocorrido em área sob administração militar
ou por agente(s) em função de natureza militar, os autos administrativos serão requisitados e,
sendo o caso, servirão de base informativa ao Ministério Público Militar para a requisição de
instauração de Inquérito Policial Militar, para o oferecimento da Denúncia ou a remessa a outro
ramo do Ministério Público da União ou do Estado.

4. Informo-vos que, ao final da Recomendação Ministerial, foi salientado, ainda, que


os casos acima referenciados que envolvam militares em momentos de lazer, fora do ambiente
militar, em atividades lúdicas ou em situações alheias ao serviço militar, máxime quando em
trajes civis, interessam somente ao aspecto disciplinar a serem apreciados pelos Comando da
Unidade Militar a que pertença, e, sob o aspecto penal, de atribuição policial do Estado.

Por ordem do Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia.

ANDRE CARVALHO DE AZEVEDO CARIOCA - Cel


Subchefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia

"150 ANOS DE TUIUTI E ILHA DA REDENÇÃO - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA


DEFESA DO BRASIL"

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