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DIREITO PROCESSUAL PENAL

MILITAR

AULA 1

Prof. Júlio César

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Salve salve Drs e Dras!!
Boa dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada a todos, futuros Policiais Militares do Estado do Pará.
Meu nome é Júlio César, sou militar de carreira de Exército Brasileiro e Professor das disciplinas Direito Penal
Militar, Processual Penal Militar e Legislação Institucional pra PM/PA 2023. É uma grande honra ter produzido
este material de qualidade, a fim de te preparar par o dia “D”. O dia que o seu disparo será único e mortal no
CEBRASPE.
Leciono a alguns anos, e é um prazer estar contribuindo com o seu aprendizado. Sabemos das dificuldades que é
estudar para concursos públicos, por isso resolvi montar essa apostila – totalmente BIZURADA– com o conteúdo
de maneira bastante OBJETIVA, além dos pontos mais cobrados pelo CESPE/CEBRASPE. Além do conteúdo, trouxe,
também, muitas questões, por sinal, as mais recentes, que o CESPE tem cobrado nas carreiras policiais.
Por fim, qualquer coisa que precisar é só me chamar pelo whats ou pelo Insta. Até o dia 17 DEZ, estaremos juntos
rumo a sua vitória.
Fé na missão e rumo à aprovação!!

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DAS DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES

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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR:

1. Processo Penal Militar e Sua Aplicação


2. Polícia Judiciária Militar;
3. Inquérito Policial Militar;
4. Ação Penal Militar e Seu Exercício;
5. Menagem;
6. Liberdade Provisória: Aplicação Provisória de Medidas de Segurança;
7. Processo Especiais: Deserção de Praça e Praça Especial;
8. Insubmissão.
9. Prisão em Flagrante
10.Prisão Preventiva
11.Composição do Conselho Permanente de Justiça e Conselho Especial de Justica
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TÍTULO II

CAPÍTULO ÚNICO

DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

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Exercício da polícia judiciária militar

Art. 7º A POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR (PJM) é exercida nos têrmos do


art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica


(LEMBRAR QUE AGORA É COMANDANTE), em todo o território nacional e
fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios,
bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial,
permanente ou transitória, em país estrangeiro;

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b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entidades que, por
disposição legal, estejam sob sua jurisdição;
c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, fôrças e
unidades que lhes são subordinados;
d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos,
fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;
e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e
unidades dos respectivos territórios;
f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da
Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;
g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos
nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;
h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios;

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COMANDANTE DO EXÉRCITO, MARINHA E
AERONÁUTICA

CHEFE DO ESTADO MAIOR

COMANDANTE MILITAR DE ÁREA


ART 7º CPPM
EXERCÍCIO DE POLÍCIA
JUDICIÁRIA MILITAR
COMANDANTE DE REGIÃO MILITAR

CHEFE E DIRETOR

CMT DE ORGANIZAÇÃO MILITAR

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Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão
sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros


do Ministério Público (MP) as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por
êles lhe forem requisitadas;

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c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça
Militar;

d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão


preventiva e da insanidade mental do indiciado;

e) cumprir as determinações (CARÁTER DE ORDEM) da Justiça


Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem
como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido;

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f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que
julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;

g) requisitar da POLÍCIA CIVIL e das repartições técnicas civis


as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de
inquérito policial militar;

h) atender, com observância dos regulamentos militares, a


pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à
autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.

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BIZU
A JUSTIÇA MILITAR, AO CONTRÁRIO DA COMUM (ART 144 DA CF/1988), NÃO POSSUI
UMA POLÍCIA JUDICIÁRIA ORGANIZADA EM CARREIRA

AS FUNÇÕES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR (P J M) SÃO EXERCIDAS PELAS PRÓPRIAS


FORÇAS ARMADAS, NOS TERMOS DO Art 7º DO CPM

A LÓGICA DE ATRIBUIR AOS PRÓPRIOS MILITARES AS ATRIBUIÇÕES DE PJ DECORRE DE


DOIS FATORES:

A) A IMPOSSIBILIDADE DE SE TER UMA DELEGACIA EM CADA UNIDADE MILITAR, OU


CIDADE SEDE DA UNIDADE;
B) AS PECULIARIDADES DA VIDA DA CASERNA, QUE TALVEZ NÃO FOSSEM
COMPREENDIDOS POR PESSOAS DE FORA

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COMANDANTE DO EXÉRCITO, MARINHA E
AERONÁUTICA

CHEFE DO ESTADO MAIOR

COMANDANTE MILITAR DE ÁREA


ART 7º CPPM
EXERCÍCIO DE POLÍCIA
JUDICIÁRIA MILITAR
COMANDANTE DE REGIÃO MILITAR

CHEFE E DIRETOR

CMT DE ORGANIZAÇÃO MILITAR

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(QUESTÃO 01/ Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: PM-MS Prova: IDECAN - 2022 - PM-MS - Oficial Combatente do
Quadro de Oficiais Policiais - Militares - QOPM)

Assinale abaixo a alternativa que não trata de competência da Polícia Judiciária Militar:

A) Apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.

B) Prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à
instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas.

C) Cumprir as ordens de prisão em flagrante, encaminhando o preso à presença do juiz de garantias no prazo de 24
(vinte e quatro) horas.

D) Requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e
subsídio de inquérito policial militar.

E) Representar a autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado.

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(QUESTÃO 01/ Ano: 2022 Banca: IDECAN Órgão: PM-MS Prova: IDECAN - 2022 - PM-MS - Oficial Combatente do Quadro de
Oficiais Policiais - Militares - QOPM)

Assinale abaixo a alternativa que não trata de competência da Polícia Judiciária Militar:

A) Apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.

B) Prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas.

C) Cumprir as ordens de prisão em flagrante, encaminhando o preso à presença do juiz de garantias no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas.

D) Requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito
policial militar.

E) Representar a autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado.
RESP: C

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TÍTULO III

CAPÍTULO ÚNICO

DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR


(IPM)
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Finalidade do inquérito

Art. 9º O inquérito policial militar (IPM) é a apuração


sumária (RÁPIDA) de fato, que, nos têrmos legais, configure
crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução
provisória, (CESPE JÁ COBROU INSTRUÇÃO DEFINITIVA).
pq necessita que as provas sejam produzidas novamente
na fase judicial) cuja finalidade precípua é a de ministrar
elementos necessários à propositura da ação penal.
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CARÁTER INQUISITIVO – NÃO É UM PROCESSO E SIM UM PROCEDIMENTO
ADM

ESCRITO – MESMO SEUS ATOS ORAIS SERÃO REDUZIDOS A TERMO

SIGILOSO – O IPM BUSCA O ESCLARECIMENTO DOS FATOS, POIS, DEVEM


SER MANTIDOS EM SIGILO, MENOS PARA O JUIZ E MPM

INQUISITIVO – O INVESTIGADO É OBJ DA INVERTIGAÇÃO E NÃO SUJEITO


DO ATO. POR ISSO NÃO HÁ CONTRADITÓRIO NEM AMPLA DEFESA
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)
INFORMAL – O IPM NÃO É FORMA É CONTEÚDO. DAÍ NÃO HÁ UMA FORMA
LEGAL PARA A SUA REALIZAÇÃO, NEM PODE HAVER NULIDADE DO IPM

DISPENSÁVEL – O MPM NÃO NECESSITA DO IPM PARA O OFERECIMENTO DA


AÇÃO PENAL NEM MESMO É VINCULADO A CONCLUSÕES DO SEU
ENCARREGADO

OFICIOSIDADE - é promovido de ofício pela autoridade de polícia


judiciária militar
OFICIALIDADE – SOMENTE ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO PODE
APRESENTAR DENÚNCIA. (EX: SÓ O MPM)

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Modos por que pode ser iniciado

Art. 10. O inquérito é iniciado mediante PORTARIA: (QPP)

a) DE OFÍCIO, PELA AUTORIDADE MILITAR em cujo âmbito de jurisdição ou


comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator;

b) POR DETERMINAÇÃO OU DELEGAÇÃO DA AUTORIDADE MILITAR


SUPERIOR, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou
radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício;

c) em virtude de REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO (MP);

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d) por decisão do Superior Tribunal Militar (STM), nos têrmos do art.
25;

e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a


represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada
de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão
caiba à Justiça Militar; (COMPETÊNCIA PARA JULGAR DA JM)

f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar,


resulte indício da existência de infração penal militar.

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Indícios contra oficial de pôsto superior ou mais antigo no
curso do inquérito

§ 5º Se, no curso do inquérito, o seu encarregado


(RESPONSÁVEL PELO IPM) verificar a existência de indícios
contra oficial de pôsto superior ao seu, ou mais antigo,
tomará as providências necessárias para que as suas funções
sejam delegadas a outro oficial, nos têrmos do § 2° do art. 7º.

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Escrivão do inquérito

Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito


caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita
pela autoridade que lhe deu delegação para aquêle fim,
RECAINDO EM SEGUNDO OU PRIMEIRO-TENENTE, se o
indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou
suboficial, nos demais casos. (OBSERVE QUE NÃO
FALA 2º SARGENTO OU 1º SARGENTO )
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Compromisso legal

Parágrafo único. O escrivão prestará


compromisso de manter o sigilo do inquérito e de
cumprir fielmente as determinações dêste Código,
no exercício da função.

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Medidas preliminares ao inquérito

Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a
autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas,
enquanto necessário;
(Vide Lei nº 6.174, de 1974)

b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.

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Atribuição do seu encarregado

a) tomar as medidas previstas no art. 12, se ainda


não o tiverem sido;
b) ouvir o ofendido;
c) ouvir o indiciado;
d) ouvir testemunhas;
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Reconstituição dos fatos

Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver


sido a infração praticada de determinado modo, o
encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução
simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a
moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a
hierarquia ou a disciplina militar.

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Assistência de procurador

Art. 14. Em se tratando da apuração de fato delituoso de


excepcional importância ou de difícil elucidação, (FATO
COMPLEXO) o encarregado do inquérito poderá
SOLICITAR do procurador-geral a indicação de
procurador que lhe dê assistência.

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Encarregado de inquérito. Requisitos

Art. 15. Será encarregado do inquérito, SEMPRE QUE


POSSÍVEL, (ATENTE COM RELAÇÃO A ISTO!!) OFICIAL
de pôsto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente;
e, em se tratando de infração penal contra a segurança
nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior,
atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o
indiciado.
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Sigilo do inquérito

Art. 16. O INQUÉRITO É SIGILOSO, mas seu encarregado pode permitir que
dêle tome conhecimento o advogado do indiciado.

Art. 16-A. Nos casos em que servidores DAS POLÍCIAS MILITARES e dos corpos
de bombeiros militares figurarem como investigados em inquéritos policiais militares e
demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos
relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma
consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas nos arts. 42 a 47 do
Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), o indiciado
poderá constituir defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

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Incomunicabilidade do indiciado. Prazo.

Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter


incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso,
por três dias no máximo.(NÃO FOI
RECEPCIONADO PELA CF/88)

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Detenção de indiciado

Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado poderá


ficar detido, durante as investigações policiais, até trinta dias,
comunicando-se a detenção à autoridade judiciária competente.
Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte dias, PELO
COMANDANTE DA REGIÃO, DISTRITO NAVAL OU ZONA AÉREA,
MEDIANTE SOLICITAÇÃO FUNDAMENTADA DO
ENCARREGADO DO INQUÉRITO E POR VIA HIERÁRQUICA.

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Inquirição durante o dia

Art. 19. As testemunhas e o indiciado, EXCETO caso de


urgência inadiável, que constará da respectiva assentada,
devem ser ouvidos durante o dia, em período que
medeie entre as SETE E AS DEZOITO HORAS.
(DESPENCA EM PROVAS!!):

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Inquirição. Assentada de início, interrupção e
encerramento

§ 1º O escrivão lavrará assentada do dia e hora do início


das inquirições ou depoimentos; e, da mesma forma, do
seu encerramento ou interrupções, no final daquele
período.

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Inquirição. Limite de tempo

§ 2º A testemunha não será inquirida por mais de


quatro horas consecutivas, sendo-lhe facultado o descanso de
meia hora, sempre que tiver de prestar declarações além
daquele têrmo. O depoimento que não ficar concluído às
dezoito horas será encerrado, para prosseguir no dia
seguinte, em hora determinada pelo encarregado do
inquérito.

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Prazos para terminação do inquérito

Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte


dias, se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a
partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou
no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver
sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o
inquérito.
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Prorrogação de prazo

§ 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais


vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não
estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja
necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do
fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo
oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do
prazo.
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Detenção de
Solto Preso Indiciado Art. 18

40 Dias 20 Dias 30 dias

+20 Dias De Xx + 20 Dias


Prorrogação

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(QUESTÃO 02 - Ano: 2022 Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2022 - CIAAR - Primeiro Tenente - Serviços Jurídicos) Informe Verdadeiro (V) ou Falso (F) sobre o que se afirma
a seguir. O Inquérito Policial Militar, nos termos do Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.002/1969), é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar,
e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. Em seguida, marque a opção
que apresenta a sequência correta.

( ) O inquérito é iniciado mediante portaria, de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.

( ) O Ministério Público não pode requisitar início de Inquérito Policial Militar mediante portaria, mas poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender inadequada a instauração do
inquérito.

( ) O arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, mesmo já tendo sido o caso julgado,
ressalvado apenas os casos de extinção da punibilidade.

( ) O encarregado do inquérito será, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional,
deverá ser sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.

A) (V); (V); (F); (F).

B) (F); (V); (V); (F).

C) (V); (F); (F); (V).

D) (F); (F); (V); (V).

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(QUESTÃO 02 - Ano: 2022 Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2022 - CIAAR - Primeiro Tenente - Serviços Jurídicos) Informe Verdadeiro (V) ou Falso (F) sobre o que se afirma
a seguir. O Inquérito Policial Militar, nos termos do Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.002/1969), é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar,
e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. Em seguida, marque a opção
que apresenta a sequência correta.

( ) O inquérito é iniciado mediante portaria, de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator.

( ) O Ministério Público não pode requisitar início de Inquérito Policial Militar mediante portaria, mas poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender inadequada a instauração do
inquérito.

( ) O arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, mesmo já tendo sido o caso julgado,
ressalvado apenas os casos de extinção da punibilidade.

( ) O encarregado do inquérito será, sempre que possível, oficial de posto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional,
deverá ser sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.

A) (V); (V); (F); (F).

B) (F); (V); (V); (F).

C) (V); (F); (F); (V).

D) (F); (F); (V); (V).

RESP: C

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TÍTULO IV

CAPÍTULO ÚNICO

DA AÇÃO PENAL MILITAR E DO


SEU EXERCÍCIO
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PROMOÇÃO DA AÇÃO PENAL
Art. 29. A AÇÃO PENAL É PÚBLICA e sòmente pode ser PROMOVIDA
POR DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR. (M P M)

OBRIGATORIEDADE
Art. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que houver:

a) prova de fato que, em tese, constitua crime;

b) indícios de autoria.
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(REGRA)
EM SUA MAIORIA INCONDICIONADA

A AÇÃO PENAL É
SEMPRE PÚBLICA SERÁ SEMPRE PROMOVIDO PELO MPM

EXCEÇÃO: Art 136 a 141 do CPPM (CRIMES QUE ATENTAM


CONTRA A ORDEM EXTERNA DO PAÍS)

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JUIZ

MPM
TITULAR DA AÇÃO PENAL
ENCARREGADO DO IPM
AÇÃO

SOLTO 15 DIAS

CASO O MPM NÃO OFEREÇA A DENÚNCIA EM PRESO 5 DIAS


PERÍODO OPORTUNO UMA PESSOA COMUM (EX:
VÍTIMA) PODE OFERECER A DENÚNCIA AO JUIZ

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Fé na missão e rumo à
aprovação!!!

OBRIGADO!!!!!!!!!!!
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