ESTADO DE PERNAMBUCO

POLÍCIA MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL

SEXTA-FEIRA - RECIFE, 22 DE MAIO DE 2009 - SUNOR Nº G 1.0.00.020

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SUPLEMENTO NORMATIVO
Para conhecimento desta PM e devida execução, publico o seguinte:

1ª P A R T E

I – Leis e Decretos
(Sem Alteração)

2ª P A R T E

II – Normas Internas

1.0.0. TRANSCRIÇÃO D E PORTARIA

1.1.0. Da Secretaria de Defesa Social

Nº 1465, de 18 MAI 2009

O Secretário de Defesa Social, no uso de suas atribuições,

R E S O L V E:

Considerando as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Justiça/SENASP e o Planejamento

Estratégico da Secretária de Defesa Social;

Considerando a necessidade de difundir e compartilhar conhecimentos, competências e

habilidades adquiridas por integrantes da Secretaria de Defesa Social;

Considerando a necessidade de tornar uniformes os procedimentos administrativos e

operacionais no âmbito da Secretaria de Defesa Social;
02 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020
22 DE MAIO DE 2009

Considerando a necessidade de estimular o aperfeiçoamento profissional dos operadores da

Segurança Pública da Secretaria de Defesa Social;

Considerando, finalmente, o contido no Decreto nº 30.517, de 07 JUN 07 que criou a Instrutoria

Interna no âmbito do Poder Executivo Estadual, e o Decreto 32.540, de 24 OUT 08, que Cria a Instrutoria
em Cursos de Formação inerentes a concursos públicos no âmbito do Poder Executivo Estadual, e a
Portaria 1.213 de 06 JUL 07, para Estimular as participações dos militares e servidores dos órgãos
operativos da Secretaria de Defesa Social;

R E S O L V E:

Art. 1º. Criar no âmbito da Secretaria de Defesa Social (SDS), através da Academia Integrada de
Defesa Social – ACIDES, o cadastro de registro e acompanhamento dos servidores dos Órgãos operativos
desta Secretaria que participarem de ações e capacitação, visando orientar o planejamento da Capacitação e
o Desenvolvimento Profissional permanente dos Servidores civis e militares da SDS.

Art. 2º. O cadastro tem por objetivo manter atualizado um banco de dados que conste a relação
dos Profissionais de Segurança Pública da SDS para disseminar o conhecimento adquirido através de
cursos, estágios, instruções de manutenção, seminários e oficinas de trabalho realizado nos órgãos
operativos ou em outra secretaria ou instituição de ensino e capacitação dos entes federativos.

Art. 3º. Os Órgãos operativos da Secretaria de Defesa Social devem informar a ACIDES/SDS,
através da GICAP, a participação dos servidores em atividades de capacitação, cursos, instruções de
manutenção, seminários estágios e oficinas de trabalho, entre outros, com a finalidade de manter atualizado
o cadastro a que se refere o artigo 1º desta Portaria.

Art. 4º. Os Órgãos Operativos da SDS (Polícia Militar de Pernambuco, Polícia Civil de
Pernambuco, Bombeiro Militar de Pernambuco e Polícia Científica) devem designar, tendo em vista suas
peculiaridades, os setores responsáveis que irão catalogar e cadastrar os Servidores Civis e Militares.

Art. 5º. O cadastro deve constar o nome do Servidor, o Curso, Estágio, Instruções de
manutenção, capacitação, seminário ou oficinas de trabalho, com o quantitativo de matriculados, o período
de início e término e o local onde será executado o Curso, Estágio, Instruções de manutenção, capacitação,
seminário ou oficinas de trabalho.

Art. 6º. Os Órgãos Operativos devem informar imediatamente a SDS a realização de Curso,
Estágio, Instruções de manutenção, capacitação, seminário ou oficinas de trabalho realizado nas
subunidades dos mesmos.

Art. 7º. Os Cursos, Estágio, Instruções de manutenção capacitação, seminário ou oficinas de

trabalho oferecido por outras Secretarias, corporações ou entes federativos diretamente aos órgãos
Operativos devem ser informados imediatamente a SDS para o devido conhecimento, homologação e
registro.

Art. 8º. Fica sob a responsabilidade exclusiva da GGAIIC, através da GICAP, matricular os
Servidores da SDS, a partir da data da publicação da presente portaria, nos Cursos, Estágios, Instruções de
manutenção, capacitação, seminários ou oficinas de trabalho, oferecidos no âmbito interno ou externo
desta Secretaria.

Art. 9º. Os profissionais que realizarem Cursos, Estágios, Instruções de manutenção,

capacitação, seminários ou oficinas de trabalho, ficam obrigados a apresentar, após 15 (quinze) dias do
término dos Cursos Estágio, Instruções de manutenção, capacitação, seminários ou oficinas de trabalho,
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22 DE MAIO DE 2009

um relatório sobre todas as atividades desempenhadas no período do desenvolvimento das ações a que se
propuseram a realizar.

Art. 10. Havendo atraso ou não entrega do Relatório mencionado no artigo anterior, o Gerente
Geral de Articulação e Integração Institucional comunicará ao Chefe ou Comandante Geral do Servidor,
para que seja notificado e apresente o relatório em 48 (quarenta e oito) horas após o recebimento da
notificação, além de serem tomadas as medidas administrativas pertinentes.

Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 13. Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário de Defesa Social. Servilho Silva de
Paiva - Secretário de Defesa Social.

(Transcrita do DOE nº 091, de 20 MAI 2009)

2.0.0. PORTARIA NORMATIVA DO COMANDO GERAL

Nº 034, de 20 MAI 2009

EMENTA: Aprova o novo Teste de Aptidão Física, modifica o TAF periódico obrigatório e
regulamenta a sua aplicação na Polícia Militar de Pernambuco

O Comandante Geral, no uso de suas atribuições, visando desenvolver a conscientização da

prática regular do exercício físico, não somente pela qualidade de vida saudável que proporcionará ao
praticante, mas também como forma de cumprir um dever estatutário (Estatuto do Policial Militar, Art. 27,
Item VI) e considerando a necessidade de padronizar e regulamentar os critérios a serem adotados para a
realização dos Testes de Aptidão Física na Corporação, mediante estudos e testes experimentais realizados
e nova proposta apresentada pelo Centro de Educação Física e Desportos,

R E S O L V E:

I - Aprovar as normas para o Teste de Aptidão Física, que com esta baixa;

II - Determinar que o referido TAF passe a ser adotado na Corporação para avaliação física dos
seus componentes;

III - Determinar que o mesmo seja adotado para testes de aptidão física periódico, para seleções
internas, convocações e indicações para quaisquer cursos na Polícia Militar de Pernambuco;

IV - Passar a adotar um TAF Periódico Anual, devendo as OME, através do Oficial de Educação
Física da Unidade, realizarem o TAF no mês de outubro, com acompanhamento do CEFD ou especialista
indicado pelo CEFD. Os policiais militares lotados no QCG, CMH, CASIS e os à disposição de outros
órgãos serão avaliados pelo Centro de Educação Física e Desportos;

V - Determinar a adoção do Teste de Aptidão Física Anual para todos os componentes da PMPE,
seguindo a nova tabela de índices. Estes testes deverão ser realizados do 1º dia útil do mês de outubro até o
10º dia útil do mês de novembro. Os demais policiais deverão aguardar convocação para a realização de
TAF em Boletim Geral;
VI – Estabelecer que todos PM com idade acima de 35 anos e os que apresentem patologias
específicas, sejam submetidos a uma avaliação médica, constando o parecer onde deverá informar se tem
04 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020
22 DE MAIO DE 2009

condições ou não de realizar o TAF Anual. A data do exame apresentado não poderá ser superior a 03 (três)
meses da realização;

VII - Determinar que os resultados dos testes realizados, bem como daqueles, que, por qualquer
motivo, deixarem de ser realizados, sejam remetidos ao CEFD até o primeiro dia útil do mês de dezembro;

VIII - Determinar que os (as) PM aptos (as), com melhores índices, de acordo com a pontuação
alcançada, com relação homologada pelo CEFD, concorram, a cada TAF, a diversas premiações como:
dispensas, como recompensas elogios em BG e outras premiações;

IX - Estabelecer que os (as) PM considerados (as) aptos (as) tenham seus nomes divulgados em
Boletim Interno da OME e os respectivos destaques tenham a publicação em Boletim Geral, com o devido
reconhecimento do Comando Geral. Os (as) PM considerados (as) inaptos (as) serão submetidos (as) a um
Programa Especial de Condicionamento Físico Individualizado, na sua respectiva unidade, sob supervisão
do CEFD; permanecendo a condição de inapto, o (a) PM será novamente submetido ao referido Programa,
sendo que estará à disposição do CEFD para acompanhamento específico.

X - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em
contrário;
NORMAS PARA O TESTE DE APTIDÃO FÍSICA NA
POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO

a) DA APRESENTAÇÃO

1.1- As presentes normas estabelecem parâmetros e critérios para a realização, pelo policial
militar de Pernambuco do Teste de Aptidão Física Periódico, do teste para seleções internas, convocações e
indicações para quaisquer cursos na Polícia Militar de Pernambuco, de acordo com o estabelecido nos
respectivos programas.

1.2- O Teste de Aptidão Física, a que se referem estas normas será aplicável para o sexo
masculino e feminino, conforme provas estabelecidas para cada sexo.

1.3- O Teste de Aptidão Física terá validade específica apenas para aquele processo de seleção
interna, convocação ou indicação, a que o PM de Pernambuco está se submetendo, assim como no TAF
periódico.

1.4- Caso o policial militar seja reprovado no TAF, será considerado inapto.

1.5- Serão adotados TAF específicos para cada concurso, cuja condição física diferenciada seja
necessária aos candidatos. O TAF terá caráter AVALIATÓRIO para ingresso no CSP (Curso Superior de
Polícia), CAO (Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais) e o CAS (Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos),
e caráter ELIMINATÓRIO para ingresso no CFOA (Curso de Formação de Oficiais de Administração),
CFS (Curso de Formação de Sargentos) e CFC (Curso de Formação de Cabos). Todavia, constando como
matéria curricular o aluno terá que ser julgado apto, respeitando o regimento interno das unidades de
ensino, para conseguir concluir com aproveitamento o Curso.

1.6- Mesmo tendo caráter avaliatório, o TAF anual será obrigatório para todo Policial Militar da
Corporação.
1.7- O TAF obrigatório terá a validade de 01 (um) ano a partir do primeiro dia do mês de abril, o
que garante ao Policial Militar ingressar nos cursos, conforme condições citados no item 1.5, sem fazer um
novo teste físico, antes do término da sua validade, no entanto este critério não será adotado para os
candidatos aos Cursos de Operações Especiais e Curso de Operações na Caatinga, entre outros que exijam
uma condição física diferenciada, que farão testes específicos.
 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020 05
22 DE MAIO DE 2009

2. DAS PROVAS COMPONENTES DO TAF

2.1- As provas que poderão compor o teste de aptidão física, de acordo com o caso, são as
seguintes:

1ª. Flexão de braços na barra fixa (até 39 anos) ou Flexão de braços sobre o solo em 04 (quatro)
apoios (40 anos em diante) - Masculino
2ª. Flexão de braços sobre o solo em 06 (seis) apoios - Feminino
3ª. Flexão do abdômen
4ª. Corrida de 2.400 metros
2.2- Para seleções internas, convocações, indicações para os cursos citados no item 1.5,e para o
TAF anual as provas que comporão o TAF são todas as relacionadas no item anterior.

2.3- Nos (as) policiais militares, será realizada, quando possível, uma avaliação da composição
corporal, que servirá para verificar as quantidades relativas de gordura corpórea e massa corporal magra. A
composição corporal expressa em porcentagem da gordura corpórea, identificará o peso corporal desejado,
peso magro, peso gordo e o excesso de peso do (a) PM avaliado (a).

2.4- A avaliação da composição corporal, a que se refere o item anterior, será realizada apenas
quando da realização do TAF Anual ou a critério do Oficial de Educação Física da OME. Não terá caráter
eliminatório em nenhuma circunstância, sendo essencialmente de cunho avaliatório, como complemento ao
teste de aptidão física do policial militar.
2.5- As provas do TAF, a que se referem estas normas, serão realizadas, em um único dia.

2.6- A ordem das provas deverá ser rigorosamente a estabelecida no item 2.1 destas normas,
devendo ser respeitado o intervalo de no mínimo 15 (quinze) minutos entre elas.
2.7- Somente por motivo de força maior, a critério do órgão responsável pelo exame, as provas
previstas poderão ser suspensas, devendo ser realizadas em data posterior.
2.8- Somente será julgado(a) apto(a) e/ou aprovado(a) no teste físico o(a) policial militar que
realize todas as provas previstas para a sua faixa etária e obtenha o índice mínimo exigido em todas elas.
2.9- O(A) examinado(a) que deixe de realizar qualquer prova ou que não atinja o índice mínimo
previsto, será julgado(a) inapto(a) e, em conseqüência, reprovado(a) no teste físico.

3. DA PONTUAÇÃO E DOS CONCEITOS

3.1- Para enquadramento na faixa etária, será considerada a idade do(a) examinando(a) na data de
conclusão da última prova.
3.2- Para efeito de pontuação, as faixas etárias existentes, são as seguintes:

a) Faixa A - menos de 25 anos

b) Faixa B - de 25 a 29 anos
c) Faixa C - de 30 a 34 anos
d) Faixa D - de 35 a 39 anos
e) Faixa E - de 40 a 44 anos
f) Faixa F - de 45 a 49 anos
g) Faixa G - de 50 anos em diante

3.3- Para efeito de atribuição de pontos em cada prova, deverão ser utilizadas as tabelas de
índices, constantes nestas normas.
3.4- Após a realização obrigatória de todas as provas, aferição dos índices e o somatório dos
pontos atingidos, haverá a conceituação do(a) policial militar de acordo com a tabela abaixo:
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22 DE MAIO DE 2009

ÍNDICE (MÉDIA) CONCEITO

ABAIXO DE 6.0 INSUFICIENTE
DE 6.0 A 7.9 BOM
DE 8.0 A 8.9 ÓTIMO
DE 9.0 A 10.0 EXCELENTE

3.5- A cada uma das provas realizadas serão atribuídos de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, de acordo
com os índices obtidos.
3.6- O avaliado terá que obter, por prova, no mínimo, o índice igual a 5,0 (cinco) e na média geral
deverá obter, no mínimo, o índice igual a 6,0 (seis).
3.7- Será julgado(a) inapto(a) e conseqüentemente reprovado(a) no teste, o(a) policial militar que
não obtiver o índice igual a 5,0 (cinco) em qualquer prova, ou na média geral não obtiver o índice igual a
6,0 (seis), sendo a ele(a) atribuído(a) o conceito INSUFICIENTE. Será considerado(a) apto(a) aquele(a)
que obtiver índice igual ou maior que 5,0 (cinco) por prova e a média mínima de 6,0 (seis), sendo
classificado(a) nos conceitos BOM, ÓTIMO ou EXCELENTE, conforme a sua pontuação.

4. DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

4.1- As OME que tenham em seu efetivo, policiais desempenhando missões especiais, cuja
condição física diferenciada seja necessária, deverão alcançar o conceito de avaliação, no mínimo,
“ÓTIMO”. Os policiais militares desta mesma OME que, comprovadamente, exerçam funções
administrativas poderão, sob autorização do seu respectivo Comandante ou Chefe, atingir os índices
referentes aos padrões normais (BOM).

4.2- O (A) policial militar que não realizar o TAF no período preestabelecido, por qualquer
motivo, terá 72 (setenta e duas) horas para solicitar a realização do teste físico ao Comandante da sua
OME, permanecendo INAPTO(A), enquanto perdurar tal situação.

4.3- O (A) PM julgado (a) INAPTO (A) no TAF periódico poderá solicitar reavaliação, para
tanto deverá, no prazo de 72 (setenta e duas) horas , requerer ao Comandante ou Chefe da OME a qual
pertence, a sua participação no Programa de Condicionamento Físico Individualizado (PCFI), como pré-
requisito para reavaliação. Este programa será elaborado pelo Centro de Educação Física e Desportos e
aplicado pelo oficial de educação física da OME de origem, com o apoio do CEFD, se necessário. O PCFI
deverá ter, no mínimo, 30 dias de duração. Ao final, o(a) PM será reavaliado pelo oficial de educação física
da OME de origem ou por uma comissão examinadora a cargo do CEFD.

4.4- O (A) PM julgado (a) INAPTO (A) no TAF para convocações e indicações para
quaisquer cursos na Polícia Militar de Pernambuco ou em outra instituição, exceção feita ao constante no
item 1.5, poderá requerer ao Comandante ou Chefe da OME a qual pertence, no menor prazo possível, a
sua participação no Programa de Condicionamento Físico Individualizado (PCFI), cuja sua inclusão
dependerá de prévio parecer médico.

4.5- Os (As) policiais militares que tenham histórico familiar de problemas cardíacos,
obesidade ou hipertensão, deverão ser submetidos à competente exame médico preventivo, sob a
responsabilidade da Diretoria de Saúde da PMPE, solicitado pela OME de origem, exceto aqueles que
tenham realizado exame médico até 03 (três) meses antes do TAF, assim como antes de iniciar o Programa
de Condicionamento Físico Individualizado (PCFI).
4.6- O teste ergométrico poderá preceder o TAF, por recomendação médica, nas situações
previstas nestas normas, exceto nos casos em que seja indicado apenas como exame complementar. Ficará
(ão) o(s) PM que realizar(em) o referido teste sujeito (s) ao parecer exposto pelos resultados, o que
determinará a realização ou não do TAF.
4.7- Os (As) policiais militares submetidos (as) a exame médico e considerados (as) inaptos
(as), não poderão realizar o TAF, devendo ser submetidos a tratamento médico, caso seja necessário.
 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020 07
22 DE MAIO DE 2009

O médico responsável deverá informar, por escrito, todas as restrições que impossibilitem o (a) PM de
realizar o TAF e as recomendações e providências necessárias.
4.8- Os (As) policiais militares enquadrados(as) na situação descrita no item anterior,
permanecerão na condição de INAPTO até que o setor médico competente indique as providências a serem
adotadas.
4.9- Quando for recomendado o Teste Ergométrico, como precedência ao TAF, o(a) PM será
considerado apto se atingir o consumo máximo de oxigênio (VO2Máx), no mínimo REGULAR,
comprovado pelo laudo do exame. Nestes casos, a condição física do(a) policial militar será classificada de
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), conforme o quadro a seguir:

Idade Muito fraco Fraco Regular Boa Excelente

H 20 - 29 - 24 24 – 30 31 – 37 38 - 48 + 49
O 30 - 39 - 20 20 – 27 28 – 33 34 - 44 + 45
M 40 - 49 - 17 17 – 23 24 – 30 31 - 41 + 42
E 50 - 59 - 15 15 – 20 21 – 27 28 - 37 + 38
M 60 - 69 -13 13 – 17 18 – 23 24 - 34 + 35

M Idade Muito fraco Fraco Regular Boa Excelente

U 20 - 29 - 25 25 – 33 34 – 42 43 - 52 + 53
L 30 - 39 - 23 23 – 30 31 – 38 39 - 48 +49
H 40 - 49 - 20 20 – 26 27 – 35 36 - 44 + 45
E 50 - 59 - 15 18 – 24 25 – 33 34 - 42 + 43
R 60 - 69 -16 16 – 22 23 – 30 31 - 40 + 41
Fonte: Arquivo Brasileiro de Cardiologia (volume 65/n.º02/1995)

4.10- Os resultados do TAF deverão ser registrados na ficha de controle individual do (a)
policial militar e a sua aprovação, reprovação ou impossibilidade de realização por restrição médica, deverá
ser publicada em Boletim Interno.
4.11- As OME, após a realização do Teste de Aptidão Física com os seus componentes, no
prazo estabelecido, deverão remeter os resultados ao Centro de Educação Física e Desportos até o primeiro
dia útil do mês de dezembro.
4.12- Será considerado (a) inapto (a) no TAF, o (a) policial militar que não realizar o Teste de
Aptidão Física no prazo estabelecido.
4.13- O Centro de Educação Física e Desportos analisará os resultados do TAF e tratará,
estatisticamente, os dados obtidos identificando, para efeito de reconhecimentos e premiações, os melhores
índices de desempenho geral por prova, faixa etária e sexo; os melhores índices por OME; os melhores
índices individuais; o registro de reprovação, suas causas e indicações necessárias para corrigir distorções,
quando houver. Os dados e as devidas análises deverão ser remetidos a DEIP, que remeterá as informações
consolidadas ao Comando Geral.
4.14- A responsabilidade pelo encaminhamento médico, quando for o caso, de acordo com o
item 4.5 e pelo encaminhamento para ingresso do (a) PM no Programa de Condicionamento Físico
Individualizado (PCFI), de acordo com estas normas, assim como pela fiel execução dos TAF anual em sua
OME, será do Diretor, Comandante ou Chefe da OME, na qual se encontra lotado o (a) PM.
4.15- Qualquer policial militar que resolva se submeter aos concursos públicos oferecidos pela
PMPE para ingresso na Corporação será avaliado conforme prescrito nas normas que tratam das condições,
critérios e índices para ingresso na PMPE.

4.16- Os casos omissos serão decididos pelo Comandante Geral, com o devido assessoramento
técnico da Diretoria de Saúde e do CEFD.
08 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020
22 DE MAIO DE 2009

5. DAS PROVAS DO TESTE DE APTIDÃO FÍSICA

5.1 – FLEXÃO DE BRAÇOS SOBRE O SOLO

5.1.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO (MASCULINO)

• Partindo da posição de decúbito ventral, braços estendidos paralelamente à frente do corpo

na linha e largura dos ombros e as mãos espalmadas e apoiadas sobre a área de teste. Pés
apoiados sobre a área de teste, com uma pequena abertura entre eles, de modo a
proporcionar um melhor posicionamento.

• A partir da posição inicial, acima descrita, flexiona-se os braços, aproximando o peito do

solo, movimentando o corpo de forma a alinhar os cotovelos com a linha dos ombros e
retornando à posição inicial, caracterizando-se assim uma execução. Durante a execução
deve-se manter o corpo retesado, como se houvesse uma linha reta partindo do calcanhar até
o ombro, devendo-se manter, durante a execução, os braços o mais próximo possível da
lateral do corpo.

• Esta prova não terá limite de tempo, devendo ser realizada a maior quantidade possível do
exercício, conforme a tabela respectiva.

5.1.2 - TABELA DE ÍNDICES (MASCULINO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)

A (- B(25 -
C(30 - D(35 E(40 - F(45 -
25) 29) 34) -39) 44) 49)
Menos de 10 0 0 0
R 10 - 11 4 5 6
E 12 - 13 5 6 7
P 14 - 18 6 7 8
19 - 25 7 8 9
E 26 - 28 8 9 10
T 29 - 30 9 10
I Mais de 30 10
Ç ATÉ 39 ANOS OS HOMENS
Ô REALIZARÃO O TESTE DE
E FLEXÃO NA BARRA,
S UTILIZANDO OUTRA
TABELA.

5.1.3 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO (FEMININO)

• Partindo da posição de decúbito ventral, braços estendidos paralelamente à frente do corpo na linha e
largura dos ombros, pernas e pés ligeiramente afastados e as mãos espalmadas, tudo apoiado sobre a
área de teste.

• A partir da posição inicial, acima descrita, flexiona-se os braços, aproximando-se o peito no solo,
movimentando o corpo de forma a alinhar os cotovelos com a linha dos ombros e retornando à posição
 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020 09
22 DE MAIO DE 2009

• inicial, caracterizando-se assim uma execução. Durante a execução deve-se manter o corpo retesado,
como se houvesse uma linha reta partindo do joelho até o ombro, o quadril não deve tocar o solo,
devendo-se manter, durante a execução, os braços o mais próximo possível da lateral do corpo.
• Esta prova não terá limite de tempo, devendo ser realizada a maior quantidade possível do exercício,
conforme a tabela respectiva.

5.1.4 - TABELA DE ÍNDICES (FEMININO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)

A (- 25) B(25 - C(30 - D(35 E(40 - F(45 - G(50 -
29) 34) -39) 44) 49) »)
Menos de 0 0 0 0 0 0 0
R 15
E 15 0 1 2 3 4 5 6
P 16 - 17 1 2 3 4 5 6 7
E 18 - 19 2 3 4 5 6 7 8
20 - 21 3 4 5 6 7 8 9
T 22 - 23 4 5 6 7 8 9 10
I 24 - 25 5 6 7 8 9 10
Ç 26 - 27 6 7 8 9 10
Ô 28 - 32 7 8 9 10
E 33 - 35 8 9 10
S 36 - 40 9 10
Mais de 40 10

5.2 - FLEXÃO DE BRAÇOS NA BARRA FIXA (MASCULINO)

5.2.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

• Esta prova não terá limite de tempo, devendo ser realizada a quantidade de exercício compatível com a
faixa etária do executante, conforme tabela respectiva.

• A partir da posição inicial, dependurado na barra com os braços estendidos, o executante deverá
realizar flexão ultrapassando a linha do queixo, na posição normal (olhando para frente), acima da linha
superior da barra, retornando à posição anterior. As mãos deverão estar em pronação (polegares
apontando para dentro). Durante a execução, deve-se manter o corpo retesado, como se houvesse uma
linha reta partindo do calcanhar até o ombro, não sendo permitido balanceios.

5.2.2 - TABELA DE ÍNDICES

FAIXA ETÁRIA (pontuação)

A (- B(25 - C(30 - D(35 E(40 - F(45 - G(50 -
25) 29) 34) -39) 44) 49) »)
0 0 0 0 0
R 1 1 2 3 4
E 2 2 3 4 5
P 3 3 4 5 6 A PARTIR DOS 40
4 4 5 6 7 ANOS, OS HOMENS
E 5 5 6 7 8
T 6 6 7 8 9 REALIZARÃO O TESTE
I 7 - 10 7 8 9 10 DE APOIO DE FRENTE,
Ç 11 - 13 8 9 10 UTILIZANDO OUTRA
Õ TABELA
E 14 - 15 9 10
S Mais de 15 10
10 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020
22 DE MAIO DE 2009

5.3 – FLEXÃO DO ABDÔMEN

5.3.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
• deverá ser realizado o maior número de repetições no tempo de 01 (um) minuto.
• partindo da posição de decúbito dorsal, as pernas devem estar flexionadas com os joelhos em um
ângulo de aproximadamente 45º, os antebraços cruzados sobre a face anterior do tórax e as palmas das
mãos ficam sobre a face anterior dos ombros com o dedo médio e o indicador tocando a clavícula. Os
pés ficam colocados um ao lado do outro sobre a área de teste com a abertura próxima à dos ombros.
• os pés são seguros por outra pessoa da comissão de avaliação para mantê-los em contato com a área de
teste, com as plantas dos pés voltadas para baixo e as mãos devem permanecer em contato com os
ombros durante toda a execução.
• a partir da posição inicial, acima descrita, realiza-se um movimento de contração da musculatura
abdominal, elevando o tronco ao mesmo tempo em que eleva-se os braços até o nível em que ocorra o
contato dos cotovelos da metade da coxa até os joelhos e depois retorna à posição inicial, até que toque
a área de teste pelo menos com a metade superior das escápulas (parte superior das costas).
• durante a realização do exercício, o executante deverá fixar o olhar a frente e evitar tensão no pescoço,
mantendo-o mais relaxado possível. Deve-se realizar este exercício em um local confortável, como
colchonete, tatame, gramado ou outros.

5.3.2 - TABELA DE ÍNDICES (MASCULINO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)
A (- 25) B(25 - 29) C(30 - 34) D(35 -39) E(40 - 44) F(45 - 49) G(50 - »)
Menos de 22 0 0 0 0 0 0 0
R 22 - 23 0 1 2 3 4 5 6
E 24 - 25 1 2 3 4 5 6 7
P 26 - 27 2 3 4 5 6 7 8
28 - 29 3 4 5 6 7 8 9
E 30 - 31 4 5 6 7 8 9 10
T 32 - 33 5 6 7 8 9 10
I 34 - 40 6 7 8 9 10
Ç 41 - 47 7 8 9 10
Ô 48 - 55 8 9 10
E 56 - 60 9 10
Mais de 60 10
S

5.3.3 - TABELA DE ÍNDICES (FEMININO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)
A (- 25) B(25 - 29) C(30 - 34) D(35 -39) E(40 - 44) F(45 - 49) G(50 - »)
Menos de 0 0 0 0 0 0 0
R 17
E 18 - 19 0 1 2 3 4 5 6
P 20 - 21 1 2 3 4 5 6 7
E 22 - 23 2 3 4 5 6 7 8
24 - 25 3 4 5 6 7 8 9
T 26 - 27 4 5 6 7 8 9 10
I 28 - 29 5 6 7 8 9 10
Ç 30 - 35 6 7 8 9 10
Õ 36 - 45 7 8 9 10
E
S 46 - 50 8 9 10
51 - 55 9 10
Mais de 10
55
 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020 11
22 DE MAIO DE 2009

5.4 - CORRIDA DE 2.400 METROS

5.4.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

• Será realizada com partida livre, podendo o executante, eventualmente, também caminhar durante a
prova.
• A partir do início da prova não será permitido sair da pista, até a conclusão do percurso. Caso não
conclua a prova, será atribuída nota 0 (zero).
• A tomada de tempo deverá ser feita através de cronômetro ou relógio digital em minutos e segundos.
• Após o encerramento do teste, o avaliado deverá continuar caminhando, por três a cinco minutos, até
parar. O teste deverá ser realizado em pista de atletismo ou em local adequado como quadra de
esportes, parques ou trechos com distâncias conhecidas desde que com a superfície plana.

5.4.2 - TABELA DE ÍNDICES (MASCULINO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)

A (- 25) B(25 - 29)C(30 - 34) D(35 -39) E(40 - 44) F(45 - 49) G(50 - »)
Mais de 0 0 0 0 0 0 0
18.30
17.31-18.30 0 0 1 2 3 5 6
17.01-17.30 0 1 2 3 4 6 7
T 15.31-17.00 1 2 3 4 5 7 8
14.31-15.30 2 3 4 5 6 8 9
E 13.31-14.30 3 4 5 6 7 9 10
M 12.31-13.30 4 5 6 7 8 10
P 11.51-12.30 5 6 7 8 9
O 11.31-11.50 6 7 8 9 10
11.01-11.30 7 8 9 10
10.31-11.00 8 9 10
10.01-10.30 9 10
Menos de 10
10.01

5.4.3 - TABELA DE ÍNDICES (FEMININO)

FAIXA ETÁRIA (pontuação)

A (- 25) B(25 - C(30 - D(35 E(40 - F(45 - 49) G(50 - »)
29) 34) -39) 44)
Mais de 0 0 0 0 0 0 0
20.00
19.51-20.00 0 0 1 2 3 5 6
19.41-19.50 0 1 2 3 4 6 7
T 19.21-19.40 1 2 3 4 5 7 8
17.31-19.20 2 3 4 5 6 8 9
E 16.01-17.30 3 4 5 6 7 9 10
M 15.31-16.00 4 5 6 7 8 10
P 14.31-15.30 5 6 7 8 9
O 13.51-14.30 6 7 8 9 10
12.51-13.50 7 8 9 10
12.01-12.50 8 9 10
11.31-12.00 9 10
Menos de 10
11.31
12 SUPLEMENTO NORMATIVO N º G 1.0.00.020
22 DE MAIO DE 2009

7. DOS ÍNDICES MÍNIMOS POR PROVA (QUADRO RESUMO - MASCULINO)

Seleções internas, convocações e indicações para
Condição quaisquer cursos e TAF periódicos.
PROVAS
Faixa etária A B C D E F G
Flexão de
04 04 03 03
braços Número
na barra
Flexão de mínimo de
braços sobre o repetições 12 10 10
solo
Número
Flexão do
mínimo de 32 30 28 26 24 22 22
Abdômen
repetições
Tempo
Corrida de
máximo em 12.30 13.30 14.30 15.30 17.00 18.30 18.30
2.400 metros
min/seg

8. DOS ÍNDICES MÍNIMOS POR PROVA (QUADRO RESUMO - FEMININO)

Concursos internos, convocações e indicações para
Condição quaisquer cursos e TAF periódicos.
PROVAS
Faixa etária A B C D E F G
Flexão de Número
braços sobre o mínimo de 24 22 20 18 16 15 15
solo repetições
Flexão do Número
Abdômen mínimo de 28 26 24 22 20 18 18
repetições
Tempo
Corrida de
máximo em 15.30 16.00 17.30 19.20 19.40 20.00 20.00
2.400 metros
min/seg

OBS.: Os índices constantes nos quadros acima, correspondem ao mínimo a ser obtido por prova, entretanto
para se atingir a média prevista, é preciso alcançar performances superiores a estes índices.

3ª P A R T E
III – Normas Externas

(Sem Alteração)

JOSÉ LOPES DE SOUZA

Cel PM Comandante Geral

C O N F E R E: