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COMANDO-GERAL

RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

Dispõe sobre o Treinamento Profissional Básico


no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
(CBMMG), revoga a Resolução nº 255, de 02 de
julho de 2007, e dá outras providências.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS


GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo Art. 6º da Lei
Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999, RESOLVE:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Treinamento Profissional Básico (TPB) é a atividade que visa à


atualização e o aperfeiçoamento do bombeiro militar, com vistas ao cumprimento de suas
missões constitucionais.

Art. 2º - O TPB compreende:


I - o Teste de Avaliação Física (TAF);
II - a Avaliação Técnico-Profissional (ATP);
III - o Tiro Prático.
Parágrafo único - Será considerado apto no TPB o militar que obtiver aprovação
nas três modalidades previstas no caput.

CAPÍTULO II
OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E MÉTODOS

Art. 3º - O TPB possui caráter teórico e prático e visa os seguintes objetivos:


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I - assegurar o vigor físico e a destreza da tropa;
II - assegurar a correta execução das técnicas e emprego dos equipamentos;
III - aprimorar a ação de comando, a administração, a obediência às ordens e a
correção de atitudes;
IV - padronizar procedimentos e metodologias.

Art. 4º - O TPB será ministrado com base nos seguintes princípios:


I - objetividade: conhecimento necessário à prática profissional;
II - respeitabilidade: respeito à dignidade da pessoa;
III - papel constitucional: evidenciar a função do bombeiro militar como agente de
segurança pública e de proteção e defesa civil;
IV - continuidade: manutenção da plena disponibilidade do Bombeiro Militar;
V - cientificidade: uso de técnicas com embasamento científico;
VI - exequibilidade: procedimento passível de ser cumprido com segurança.

Art. 5º - O TPB será conduzido de forma a desenvolver conhecimentos e atitudes,


além de reforçar a dedicação, aptidão física, moralidade, espírito de corpo, disciplina,
eficiência técnica, iniciativa, autoconfiança e profissionalismo, qualidades indispensáveis à
função bombeiro militar.
Parágrafo único - O TPB será executado combinando os recursos didáticos e
logísticos necessários, inclusive em plataforma à distância.

CAPÍTULO III
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO

Art. 6º - O TPB será aplicado de 1º de janeiro a 30 de novembro, conforme


planejamento anual a ser realizado pelas Unidades responsáveis, e conteúdo previsto no
Anexo “A”.
§ 1º - O TPB será desenvolvido respeitada a carga horária semanal, devendo, se
for o caso, haver compensação.
§ 2º - A aplicação do TPB será precedida pelo Treinamento Técnico em Serviço
(TTS).

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Art. 7º - O conteúdo previsto no Anexo “A”, que possui a carga horária presencial
de 80 horas-aula, será aplicado em ciclos alternados de 40 horas-aula anuais, sendo
ofertados:
I - em anos pares: Legislação Institucional, Combate a Incêndio Urbano, TAF, Tiro
Prático, Salvamento Aquático e Segurança Contra Incêndio e Pânico (SCIP);
II - em anos ímpares: Atendimento Pré-Hospitalar, TAF, Salvamento Terrestre e
Salvamento em Altura.
§ 1º - Cada ciclo de treinamento previsto no caput corresponderá à ATP anual.
§ 2º - Aos militares integrantes do QOS ou Quadros de Especialistas (Oficiais e
Praças), será observado:
I - nos anos pares, ficam dispensados da atividade de Salvamento Aquático;
II - nos anos ímpares, farão o TAF, a disciplina de APH e ser-lhes-á ofertada a
disciplina de conhecimentos profissionais de sua especialidade, em ambiente de ensino à
distância, com avaliação ao final do módulo para fins de ATP anual.

Art. 8º - O TTS tem por finalidade assegurar ao Bombeiro Militar conhecimentos


básicos e condicionamento físico necessários ao exercício de suas funções.

Art. 9º - O TTS compreende:


I - o Treinamento Técnico (TT), que visa à capacitação do Bombeiro Militar para o
desempenho das atividades básicas, operacionais e administrativas e a preparação para
submissão à ATP, conforme grade curricular constante no Anexo “A” desta norma;
II - o Treinamento Físico (TF), que visa à manutenção do vigor físico, a higidez do
Bombeiro Militar para o cumprimento de sua missão constitucional e a preparação para
submissão ao TAF.

Art. 10 - O TF será realizado ao longo do ano, no decorrer da jornada de serviço a


que está submetido o militar, conforme resolução específica.
§ 1º - Durante o TF será incluído o treinamento de natação.
§ 2º - Para planejamento e execução do TF, as Unidades executoras utilizarão
preferencialmente militares com formação em Educação Física.

Art. 11 - A realização do TT e aplicação da ATP, TAF e Tiro Prático nas Unidades


da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) será por recolhimento e para as
demais Unidades do Estado poderá ocorrer por recolhimento ou de forma modular.

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§ 1º - O disposto no caput será planejado e executado pela ABM para as unidades
da RMBH e para as demais Unidades do Estado será de responsabilidade delas.
§ 2º - A execução por recolhimento ocorrerá no período de cinco dias úteis.
§ 3º - A execução de forma modular ocorrerá conforme disponibilidade de efetivo e
planejamento específico.

Art. 12 - Para submissão à ATP, o militar deverá estar apto em avaliação clínica
realizada em até 365 dias antes da data de sua aplicação.
§ 1º - O NAIS será a seção responsável pelo acompanhamento da saúde da tropa
e apresentará propostas de melhorias ao respectivo comando, quando necessário.
§ 2º - O militar anunciará ao chefe direto a impossibilidade de realizar o TTS,
apresentando documentação médica para o controle e coordenação, após avaliação do
NAIS.

CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL

Art. 13 - A ATP visa avaliar o preparo do militar quanto aos conhecimentos básicos
para desempenho de suas atividades profissionais, operacionais e administrativas.

Art. 14 - A ATP será aplicada aos oficiais, até o nível de Capitão, e a todas as
praças da Corporação, inclusive aos oficiais e praças da reserva designados para o
serviço ativo.

Art. 15 - A ATP anual será válida até o último dia do ano posterior ao da sua
aplicação.

Art. 16 - Serão considerados aptos na ATP os militares que obtiverem o


aproveitamento mínimo de 60% em cada disciplina.
§ 1º - Em caso de inaptidão, o militar poderá requerer ao seu Comandante a
convocação para o Treinamento Técnico Específico (TTE).
§ 2º - O TTE será aplicado até dezembro do respectivo ano, sendo realizado
somente no conteúdo em que o militar for reprovado.
§ 4º - O militar deve requerer novo teste em tempo hábil para aplicação, do
contrário permanecerá inapto.

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Art. 17 - As regras para aplicação da ATP constam do Anexo “A”.

CAPÍTULO V
DO TIRO PRÁTICO

Art. 18 - A Instrução de Tiro Prático visa assegurar ao militar as condições técnicas


necessárias para o correto manejo e emprego de arma de fogo, essenciais para o
exercício de suas funções constitucionais, seja em operações militares ou na segurança
dos aquartelamentos.

Art. 19 - A instrução de tiro no CBMMG será aplicada a cada dois anos, a todos os
militares da Instituição, inclusive aos militares da reserva designados para o serviço ativo.
Parágrafo único - O Tiro Prático será válido até o último dia do segundo ano
posterior ao da sua aplicação.

Art. 20 - A avaliação do Tiro Prático fica condicionada à disponibilidade da


Administração em realizá-la, e não sendo realizada justificadamente, atribuir-se-á ao
militar a nota da avaliação do período imediatamente anterior, ou a nota mínima para
aprovação, em caso de reprovação no citado período.
§ 1º - Para aplicação do previsto no caput, as Unidades responsáveis pela
execução do Tiro Prático e as Unidades responsáveis pela aquisição de munição
apresentarão as eventuais dificuldades até 30 de junho de cada ano ao Chefe do Estado-
Maior, que solucionará a demanda.
§ 2º - As Unidades manterão controle dos militares enquadrados na hipótese do
caput.

Art. 21 - O militar egresso de curso de formação e qualificação cuja grade


curricular contemple a disciplina de tiro prático, e que seja aprovado na respectiva
disciplina, será considerado apto na instrução de tiro no ano da formatura, sendo lançada
no SIGP a nota da disciplina correspondente.

Art. 22 - As regras para aplicação do Tiro Prático constam do Anexo “E”.

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CAPÍTULO VI
DAS DISPENSAS MÉDICAS

Art. 23 - O militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de dispensa


saúde temporária terá o prazo de 10 dias úteis, após cessado o motivo de seu
impedimento, para apresentar requerimento formal à Administração para sua submissão
ao teste, conforme necessidade, o qual será aplicado até 30 de novembro.
Parágrafo único - Será considerado inapto o militar que deixar de observar o prazo
previsto no caput deste artigo ou cujo impedimento perdure até 1º de novembro.

Art. 24 - O militar com dispensa temporária que perdure até 1º de novembro, ou


que tenha a perspectiva de alcançar a citada data, realizará os treinamentos nas
modalidades às quais não esteja impedido, não devendo realizar a ATP, sendo
considerado INAPTO na referida avaliação.
§ 1º - Nas hipóteses do caput, os treinamentos serão realizados a partir de 1º de
novembro.
§ 2º - Ocorrendo o previsto no caput, no caso da instrução do Tiro Prático, o militar
ficará INAPTO na referida avaliação.

Art. 25 - O militar com dispensa definitiva pela JCS realizará os treinamentos nas
modalidades às quais não esteja impedido, não devendo realizar a ATP, sendo
considerado INAPTO na referida avaliação.
Parágrafo único - Ocorrendo o previsto no caput no caso da instrução do Tiro
Prático, o militar ficará INAPTO na referida avaliação.

CAPÍTULO VII
DA GESTANTE

Art. 26 - À militar impedida de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de estar em


período de gestação ou contemplada com licença maternidade será considerada apta no
respectivo exame.
Parágrafo único - Para o caso do Tiro Prático, será lançada a nota obtida pela
militar no ano anterior ou a nota mínima prevista para aprovação, caso a militar seja
inapta naquele ano ou esteja em seu primeiro ano de efetivo serviço.

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Art. 27 - Terminada a licença maternidade, a militar terá até 10 de novembro do
ano corrente para solicitar formalmente à Administração a aplicação da ATP/Tiro Prático,
que será aplicado até 30 de novembro.
Parágrafo único - Caso a licença maternidade termine após 10 de novembro do
ano corrente, aplicar-se-á as disposições do artigo anterior, conforme o caso.

CAPÍTULO VIII
DA COMISSÃO DE APLICAÇÃO

Art. 28 - As Unidades executoras da ATP possuirão comissões de aplicação,


designadas pelo Comandante.
§ 1º - As comissões, até Companhia destacada, serão compostas por, no mínimo,
cinco militares.
§ 2º - As comissões dos Pelotões destacados serão compostas pelo Comandante
da fração mais três militares.
§ 3º - As Companhias e Pelotões destacados que não possuírem condições de
composição das comissões serão apoiadas pelas sedes.

Art. 29 - As comissões de aplicação funcionarão com, no mínimo, três de seus


integrantes.

Art. 30 - As designações dos integrantes das comissões serão publicadas em


Boletins Internos das respectivas Unidades ou das Unidades Apoiadoras.

CAPÍTULO IX
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Art. 31 - O militar será convocado em tempo hábil, por sua Unidade, em via
impressa ou por meio eletrônico institucional para submissão à ATP/Tiro Prático.
§ 1º - O militar que não for convocado para a realização da ATP/Tiro Prático deverá
manifestar-se formalmente ao seu chefe direto, até 10 de novembro do ano corrente, caso
contrário será considerado inapto na ATP/Tiro Prático.
§ 2º - Caso o militar convocado possua dispensa temporária, este informará de sua
situação à administração em até cinco dias úteis, comunicando o período de dispensa.

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§ 3º - O militar convocado que não realizar as provas por motivo de dispensas,
licenças, férias e Diligência do Serviço Público, deverá, no prazo de 10 dias úteis depois
de cessado o impedimento, manifestar-se formalmente, caso contrário será considerado
INAPTO.
§ 4º - Na RMBH, ou em outros locais em que a aplicação da ATP/Tiro Prático seja
centralizada, a Unidade responsável pela aplicação confeccionará calendário com vagas
e períodos de aplicação das provas, para que as Unidades dos militares providenciem a
apresentação destes nos locais previstos.

Art. 32 - Os resultados da ATP/Tiro Prático serão registrados em atas, conforme


Anexo “B” e "C", na qual constará a relação dos militares aptos, inaptos por reprovação e
inaptos por ausência ou, no caso exclusivo da ATP, militares que participaram das
instruções, mas ficaram inaptos em razão do previsto no Art. 24 e Art. 25.
§ 1º - A ata será enviada ao setor responsável pelo lançamento no prazo máximo
de 5 dias úteis após o término do exame.
§ 2º - A seção de pessoal ou correspondente manterá em arquivo específico as
atas de resultados de seus militares.
§ 3º - No caso da região metropolitana, o arquivo descrito no artigo anterior
ocorrerá na ABM.

Art. 33 - As informações relativas à ATP/Tiro Prático serão publicadas em BI e


lançadas no SIGP em até 10 dias úteis, após recebimento da ata.
§ 1º - Para fins de registro do resultado da ATP/Tiro Prático no SIGP, além do
respectivo lançamento no campo “apto/inapto”, no campo “motivo do exame” será
lançado:
I - “aprovado”, para militar apto com instrução realizada regularmente;
II - “nota de curso”, para militar apto com:
a) nota da disciplina de tiro do curso de formação/qualificação, no caso do Tiro
Prático, nos termos do Art. 21;
b) nota do resultado final do curso de formação, habilitação, especialização ou
aperfeiçoamento, no caso da ATP, nos termos do Art. 46.
III - “indisponibilidade logística”, para militar apto com nota replicada em razão da
indisponibilidade logística da administração (usado somente para o Tiro Prático), nos
termos do Art. 20;
IV - “reprovado”, para militar inapto em razão de reprovação na instrução;

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V - “ausente”, para militar inapto por não ter realizado a instrução, por não atender
à convocação ou nos termos do Art. 23, do Art. 31 ou do Art. 44;
VI - “com restrição médica”, para militar inapto por se enquadrar nas hipóteses dos
artigos 24 ou 25;
VII - “gestante”, para a militar gestante ou em licença maternidade, apta com nota
do ano anterior, nos termos do Art. 26 e 27.
VIII - "em treinamento”, para militar apto com nota do ano anterior, no caso do Art.
42.
IX - "em missão”, para militar apto com nota do ano anterior, no caso do Art. 43.
§ 2º - Em caso de TPB modular, o lançamento no SIGP dar-se-á ao término de
todos os módulos, utilizando-se das atas correspondentes.

Art. 34 - As frações destacadas remeterão, no prazo de cinco dias úteis da


aplicação, à seção de pessoal, ou seção correspondente, apenas as atas digitalizadas,
devidamente assinadas pela comissão de aplicação, para publicação e lançamento no
SIGP.

Art. 35 - Quando o militar for transferido de Organização Bombeiro Militar, a


unidade de origem fará constar no ofício de apresentação se ele já foi ou não submetido
ao TPB anual, citando eventuais pendências.

Art. 36 - As Unidades acompanharão a situação funcional de seus militares para


apuração da realização dos exames previstos ou da motivação de sua não realização, de
forma a auxiliar a Unidade apoiadora no lançamento previsto no Art. 33.
Parágrafo único - Até o dia 31 de dezembro de cada ano a situação de cada militar
deverá estar lançada no SIGP.

CAPITULO X
TREINAMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO (TTE)

Art. 37 - O TTE será aplicado aos Bombeiros Militares reprovados na ATP, nas
provas às quais não houve o aproveitamento mínimo exigido.

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Art. 38 - O TTE será aplicado em dezembro para as Unidades que realizam a ATP
por recolhimento e conforme planejamento específico das Unidades que a realizam de
forma modular.
Parágrafo único - O TTE será ministrado em no máximo quatro horas-aula, por
disciplina, devendo a avaliação ser aplicada dentro desta carga horária.

Art. 39 - O Bombeiro Militar reprovado no TTE estará INAPTO na ATP.

CAPÍTULO XI
COORDENAÇÃO E CONTROLE

Art. 40 - A coordenação e controle do TPB serão realizados através de inspeções,


supervisões e visitas nas diversas unidades executoras.

Art. 41 - Para o controle do TPB serão utilizados os seguintes documentos:


I - Ata de resultado final de ATP, conforme Anexo “B”;
II - Ata de resultado final de Tiro Prático, conforme Anexo “C”;
III - Ata de resultado TAF, conforme resolução específica;
IV - Publicações em BI;
V - Lançamentos no SIGP;
VI - Relatório anual de treinamento, elaborado por todas as Unidades executoras,
conforme Anexo “D”.
§ 1º - Os relatórios anuais de treinamento conterão informações relativas à
quantidade de militares que realizaram o TPB, estatísticas de aprovação, nível de
aprovação por disciplina, forma de aplicação, se modular ou recolhimento, dentre outros
aspectos considerados relevantes.
§ 2º - Os relatórios anuais de treinamentos serão enviados à ABM, pelas Unidades
responsáveis, até fevereiro do ano posterior à aplicação do TPB, sendo que as sedes
enviarão os relatórios produzidos pelas suas frações.
§ 3º - De posse dos relatórios de treinamento, a ABM realizará estudo sobre os
pontos positivos e negativos de sua execução no âmbito do CBMMG, podendo apresentar
ao Comando-Geral proposta de modificação do TPB.

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CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES GERAIS DO TREINAMENTO

Art. 42 - Ao militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão da realização


de cursos, treinamentos ou similares na Corporação ou fora dela, quando devidamente
designado, será atribuída, a seu pedido, a condição de apto no respectivo exame.
Parágrafo único - Para o caso do Tiro Prático, será lançada a nota obtida pelo
militar no ano anterior ou a nota mínima prevista para aprovação, caso o militar seja
inapto naquele ano ou esteja em seu primeiro ano de efetivo serviço.

Art. 43 - Ao militar impedido de realizar a ATP/Tiro Prático em razão de empenho


em missão de paz, Força Nacional ou similar, ou por estar à disposição de outro órgão
público fora do Estado, aplica-se, a seu pedido, a regra do artigo anterior, conforme o
caso.

Art. 44 - O lançamento da nota em caso da aplicação do artigo 42 ou 43 ocorrerá


somente a pedido do militar, fundamentando e comprovando sua impossibilidade de
realização do exame, conforme o caso.
§ 1º - O pedido descrito no caput será feito até 30 de novembro do ano do exame,
e endereçado ao comandante do solicitante.
§ 2º - A análise do preenchimento das condições necessárias para aplicação dos
artigos previstos no caput será de responsabilidade do chefe da Seção de Planejamento
ou equivalente da Unidade do solicitante.
§ 3º - Será considerado inapto pelo motivo de “ausente” o militar que não observar
o prazo decadencial previsto no caput.

Art. 45 - Os treinamentos operacionais necessários às características de cada


Unidade de Execução Operacional serão de iniciativa destas e de seus Comandos
Operacionais, nos termos da resolução que trata do Treinamento Complementar.

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Art. 46 - O militar que realizou, com aproveitamento, curso de formação,
habilitação, especialização ou aperfeiçoamento será dispensado da ATP no ano de
conclusão do curso, sendo considerado apto na ATP no respectivo ano.
Parágrafo único - Para fins de lançamento, deverá ser utilizada como referência a
data de formatura do curso.

Art. 47 - A aplicação do TAF ocorrerá conforme resolução específica.

Art. 48 - É exigida aptidão na ATP para participação nos cursos de natureza


operacional, formação, aperfeiçoamento, especialização e exame de aptidão profissional.
§ 1º - Em observação à previsão do Art. 191 da Lei nº 5.301/1969, o disposto no
caput não se aplica aos militares com dispensa definitiva ou com dispensa temporária que
perdure por mais de seis meses ininterruptos que o impossibilite de realizar a ATP, para
matrícula nos seguintes cursos:
I - Curso Especial de Formação de Sargentos;
II - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos;
III - Curso de Especialização em Gestão e Proteção e Defesa Civil, ou equivalente;
IV - Curso de Gestão Estratégica e Políticas Públicas, ou equivalente;
V - Exame de Aptidão Profissional.
§ 2º - Para aplicação do Art. 191-A da Lei nº 5.301/1969 é exigida aptidão na ATP
para matrícula nos cursos listados no parágrafo anterior, para posterior estudo de
promoção retroativa por parte da Diretoria de Recursos Humanos, que observará, dentre
outros critérios, a existência de Atestado de Origem.
§ 3º - Não será exigido o disposto no caput também para matrícula no Curso de
Formação de Sargentos para o caso de militar com dispensa definitiva, desde que o
militar esteja amparado em Atestado de Origem.

Art. 49 - Os militares do CBMMG deverão acompanhar regularmente sua situação


funcional e convocações para os diversos treinamentos por meio do SIGP WEB, intranet e
e-mail funcional.

Art. 50 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-Maior, ouvida a


ABM.

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Art. 51 - Revogam-se a Resolução nº 255, de 02 de julho de 2007, a Instrução
Técnica Operacional nº 04, de 27 de janeiro de 2006, e a Instrução Geral nº 11, de 31 de
outubro de 2003.

Art. 52 - Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Comando-Geral em Belo Horizonte, 29 de agosto de 2018.

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral

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ANEXO “A” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

MÓDULOS PARA O TREINAMENTO TÉCNICO PROFISSIONAL

1- COMBATE A INCÊNDIO URBANO - CIUrb


ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Comportamento do fogo. 01 1
EPI e EPR: Aula prática sobre EPI e EPR (equipagem, testes do EPR, 01
manutenção e limpeza)
Tipos de jatos: Aula prática sobre esguichos, estabelecimento rápido e
02
tipos de jatos (jatos: mole, atomizados, pacote d’água e ZOTI).
Passagem de porta: Aula prática sobre como entrar em ambiente 2
04
fechado incendiado – passagem de porta
Agente extintor espuma: Aula expositiva teórica e prática sobre 3
04
utilização do agente extintor espuma
Avaliação: teórica 02 4
Total 14 h -

2- SALVAMENTO AQUÁTICO E MERGULHO LIVRE


ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Manipulação de flutuadores e prática de entradas na água. 01 1
Prática de nado de aproximação, canivete e reboque com e sem
02
nadadeira.
Retirada da água, transporte, avaliação do grau de afogado e suporte
02
básico de vida em área seca e oxigenoterapia
Suporte básico de vida dentro da água 01 2
Prática de atendimento de vítima com Trauma Raque-medular em
01
acidentes aquáticos
Circuito Salvamento Aquático 01
3
Avaliação: Conforme ficha de orientação constante do item 10. 02
Total 10 h -

3- ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - APH


ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Avaliação do paciente: Abordagem prática de ABCDE em casos de 1
pacientes conscientes e inconscientes, correlacionando a cinemática
02
ou mecanismo de lesão aos possíveis problemas no mnemônico citado.

Avaliação do paciente: Aula prática de avaliação secundária de


pacientes, abordando: exame físico detalhado, sinais vitais, SAMPUM,
02
com pacientes traumáticos.

Suporte básico de vida: Aula prática para atendimento de PCR 2


sozinho e em trio, conforme sequência abaixo: Identificação de PCR e
início de RCP (10 minutos). Compressões de qualidade (20 minutos).
PCR sozinho com Ventilação usando pocket mask (20 minutos). PCR 04
sozinho com DEA (50 minutos). PCR em trio usando DEA e oxigênio –
explicação (60 minutos incluindo explicação). Desobstrução adulto,
criança e lactente (30 minutos). Revisão (10 minutos)
Ferimentos e fraturas: Aula prática de revisão de ferimentos mais 3
comuns, subdivididas nas seguintes oficinas: queimaduras e choque
elétrico; ferimentos no crânio/TCE; ferimento no tórax, evisceração 02
abdominal; ferimentos em partes moles, ênfase em hemorragias
externas, amputação traumática e avulsão de orelha.
14
Oficinas (20 min cada c/ 05 min de rodízio): 100 min.
Ferimentos e fraturas: Aula prática de revisão de fraturas mais
comuns, subdivididas nas seguintes oficinas: - técnicas de imobilização
de fratura fechadas, luxação e entorse em extremidades; - técnicas de
imobilização de fratura com ferimento, luxação e entorse em
extremidades inferiores; - técnicas de imobilização de fratura na pelve
02
com cobertor, imobilização de fraturas na região torácica (costelas,
tórax instável); - técnicas de imobilização de fraturas de fêmur com tala
rígida.
Oficinas (20 min cada c/ 05 min de rodízio): 100 min.

Avaliação: prática, conforme Barema padrão estruturado, envolvendo 4


avaliação do Paciente, Suporte Básico de Vida e ferimentos. O aluno
sorteara entre a prova de SBV e avaliação do paciente e logo depois
04
fará uma prova de ferimentos. Na sequencia, será aplicada uma
avaliação teórica verbal com cinco questões de todo o assunto
abordado no curso.
Total 16 h

4- SALVAMENTO TERRESTRE
ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Sistema de redução de força: Equipamentos: polia, mosquetão, 04 1
cordas, cordeletes; demonstração do Sistema longo – 2:1 a 4:1;
Uso de Nós Blocantes. Execução prática do sistema longo 3:1.
Operações com escadas: Escada rebatida; e Escada em 45º. 04 2
Avaliação: Por observação e registro do cumprimento de cada uma - -
das instruções, sendo apto aquele que executou todas as atividades
propostas.
Total 08 h -

5- SALVAMENTO EM ALTURA
ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Segurança nas operações: Reapresentação dos conceitos 01 1
relacionados à atividade; objetivos; revisão das regras de segurança
em operações de salvamento em altura previstas no manual de
Salvamento em Altura do CBMMG; acidentes ocorridos na atividade e
prováveis causas; riscos da atividade.
Nós e amarrações e assentos improvisados: Execução dos Nós de 02
extremidade, de junção ou emenda, alceados, de arremate, de
ancoragem, autoblocantes, de segurança (UIAA), de reforço e de
tracionamento. Ataduras com anéis de fita e cabo solteiro. Assento
americano; japonês e austríaco.
Processos de enrolar corda: Execução dos processos de enrolar 01
corda: Prontidão, Andino, Corrente simples e dupla.
Ancoragem: Características principais, primeiro e segundo, cuidados 01 2
na definição do ponto de ancoragem; ancoragem a prova de bomba.
Definição e confecção do estropo e fusível. Execução.
Rapel Simples e rapel com vítima: Conceituação e execução de rapel 03
simples e com vítima com variações de vias.
Avaliação: Conforme ficha de orientação constante do item 9. 04 3
Total 12 h

15
6- LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Atos administrativos 1 1
Princípios norteadores da atividade administrava 1
Processo administrativo nas Instituições militares Estaduais 2
Total 04 h

7- SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Lei nº 14130/01 e Decreto nº 44746/08 1 1
Instruções Técnicas: 01, 08, 09, 16, 33, 39 e 40 2
Avaliação teórica 1
Total 04 h

8- LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE


ASSUNTO TEMPO ENCONTRO
Resoluções Conjuntas de saúde 8
Instruções Conjuntas de saúde 6
Em ambiente
Convênios 2
EaD
Saúde Ocupacional 2
Avaliação: Teórica 2
Total 20 h

9- FICHA DE ORIENTAÇÃO - AVALIAÇÃO PRÁTICA DE SALVAMENTO


EM ALTURA

a) Avaliação de Nós e Amarrações

Os bombeiros-militares avaliados deverão confeccionar “nós e amarrações” aplicadas no


CBMMG, dentro de um limite máximo de tempo estabelecido para cada nó e amarração,
observando o seguinte:

a) O BM deverá ser submetido a 09 (nove) nós/amarrações e a 01 (um) assento dentre os abaixo


nominados, conforme determinação do aplicador da prova;
b) A prova terá o valor de 10 (dez) pontos, sendo que para cada nó e assento executado com
acerto será computado 01 (um) ponto;
c) Não é necessário o arremate, após a confecção dos nós/amarrações;
d) Para que o militar seja considerado APTO nesta prova, será necessário que ele tenha no
mínimo 60% de aproveitamento dentre os nós e amarrações relacionados;

NÓS E AMARRAÇÕES

1. Simples (10 segundos)


2. Direito (10 segundos)
3. Frade (10 segundos)
4. Oito simples ou alemão (10 segundos)
5. Escota simples (15 segundos)
6. Pescador simples (15 segundos)
7. Lais de guia na própria cintura (15 segundos)
8. Balso pelo seio de três alças (20 segundos)
9. Fiel pelo meio (10 segundos)*
16
10. Fiel pela ponta (10 segundos)*
11. Cote (10 segundos)
12. Boca de lobo pelo meio (10 segundos)*
13. Boca de lobo pela ponta (10 segundos)*
14. Azelha simples pela ponta (10 segundos)*
15. Azelha simples pelo meio (10 segundos)*
16. Azelha em oito pela ponta (20 segundos)*
17. Azelha em oito pelo meio (15 segundos)*
18. Oito em linha (20 segundos)
19. Laçada simples (10 segundos)
20. Paulista (90 segundos)

ASSENTOS

1. Assento americano (90 segundos)

*A corda é a referência para se definir a ponta ou o meio.

b) Avaliação Prática de Rapel


O militar deverá executar uma ancoragem e descida pela corda, utilizando as técnicas de
rapel de patamar em patamar, de uma altura entre 09 a 18 (dezoito) metros da seguinte
forma:

a) O exercício deverá ser executado dentro do prazo máximo de 10 (dez) minutos.

b) O militar avaliado deverá obrigatoriamente estar munido de todo o equipamento necessário


para o bom desempenho da atividade sendo eles: capacete, luvas, cinto tipo baudrier, peça oito e
mosquetão, dois mosquetões com solteiras, dois mosquetões para ancoragem, corda (30 m),
anéis de fita, cordelete, cabo solteiro, capichamas para proteção das ancoragens (quando
necessário) e outros complementos que se fizerem necessários.

c) O militar deverá, antes de iniciar a descida, efetuar a ancoragem de acordo com as técnicas de
segurança, devendo ser em dois pontos de ancoragem, com insersão de fusível para proteger o
nó principal; proceder a correta colocação da corda na peça oito, fixando o mosquetão no assento
e na peça oito respectivamente. Após isso, deverá checar todo o equipamento, conforme alínea d,
e alertar ao militar encarregado pela sua segurança, de viva voz, através do comando de
“Atenção Segurança”, aguardando a resposta do segurança de “segurança pronto”, ato contínuo,
anunciar a atividade a ser desenvolvida “rapel de patamar em patamar desescalando”, aguardar a
resposta do segurança “rapel de patamar em patamar desescalar”, quando, sem soltar a mão da
corda abaixo do freio oito, desconectará da linha de vida o mosquetão da segurança e dará início
à descida. Ao final da descida deverá desencordar o freio oito reposicionando-o ao mosquetão da
cadeirinha e bradará em viva voz “rota livre”.

d) A checagem do equipamento deverá ser dita em voz alta, observando-se a seguinte seqüência:
1º - “Checando equipamentos”;
2º - “Capacete” (verificar se está em condições e com a presilha da jugular fechada);
3º - “Luvas” (verificar se estão calçadas);
4º - “Cinto 1” ( verificar a condição do tirante da perna direita);
5º - “Cinto 2” ( verificar a condição do tirante da perna esquerda);
6º - “Cinto 3” ( verificar a condição ao redor da cintura);
7º - “Mosquetão” (verificar se o mosquetão está fechado, na posição correta e se está unido ao
assento);
8º - “Peça oito” (verificar sua colocação na corda de descida e se ele está fixo no mosquetão
corretamente);
9º - “Ancoragem” (verificar se a corda está bem ancorada e totalmente livre para descida);
10º - “Atenção segurança” (verificar se o militar destinado a realizar sua segurança se encontra
em condições e atento);
17
e) O militar que estiver realizando a prova só efetuará a descida após a liberação do aplicador.

f) Para aprovação o militar deverá alcançar no mínimo 60% dos pontos distribuídos;

g) A prova terá início com o militar equipado no patamar onde será feita a ancoragem;

h) Deverá ser avaliada a observância das normas de segurança para a execução das atividades
em altura pelo avaliado;

i) A prova será realizada em apenas uma tentativa;

j) A prova terá o valor de 10 (dez) pontos os quais serão distribuídos conforme quadro abaixo:

Preparação e execução de rapel Pontuação


1º ponto da ancoragem 1,0
2º ponto da ancoragem 1,0
Execução do Colocação do fusível 1,0
Rapel Colocação da peça oito na corda e no mosquetão 0,5
Checagem do equipamento 1,0
Retirada da peça oito da corda e do mosquetão 0,5
Execução do rapel 5,0
TOTAL 10,0

10- FICHA DE ORIENTAÇÃO - AVALIAÇÃO PRÁTICA DE


SALVAMENTO AQUÁTICO E MERGULHO LIVRE

a) Avaliação Prática de Natação 200 metros


a) Ao sinal, o militar avaliado nadará em estilo livre a distância de 200 (duzentos metros),
podendo a seu critério, utilizar a nadadeira, devendo neste caso, nadar somente no estilo CRAWL,
observando o tempo previsto na tabela 01.
b) O militar avaliado não poderá parar o exercício, segurando nas bordas ou apoiando no
fundo da piscina.
c) Esta prova será avaliada apenas com a situação de APTO ou INAPTO.
d) Para ser considerado APTO o militar deverá concluir a prova dentro do tempo previsto na
tabela.
e) A prova será realizada em apenas uma tentativa.
g) O exercício deverá ser executado no tempo máximo conforme tabela abaixo:

FAIXA Estilo CRAWL Estilo livre


ETÁRIA MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO
Até 30 anos 4’30” 5’00” 5’00” 5’30”
De 30 a 40 anos 5’00” 5’30” 5’30” 6’00”
Acima de 40 anos 5’30” 6’00” 6’00” 6’30”
OBS: ‘ = minutos e ’’ = segundos. Estilo CRAWL com utilização de nadadeira - Estilo livre sem nadadeira

18
b) Avaliação Prática de Reboque com nadadeira e sem flutuador
Ao comando de “olha o afogado” o avaliado de pé próximo a borda da piscina calçará a
nadadeira olhando para a vítima e fará a entrada na água do tipo “pranchada”, mantendo a
visualização da vítima, nadando o nado de aproximação uma distância de 25 (vinte e cinco)
metros (com cabeça fora d’água sem perder o contato visual da vítima), até próximo da vítima, a
cerca de 1,5 metros, deverá realizar a manobra do “canivete” efetuando a abordagem e o giro na
vítima antes de retorna a superfície, momento este que será executado a pegada peito cruzado
ou axilar/maxilar, deverá deslocar rebocando a vítima de modo contínuo por 25 (vinte e cinco)
metros retornado a borda da piscina.
1) Ao sinal (som apito ou comando de “Olha afogado”, o militar avaliado), de pé próximo à
borda da piscina calçará as nadadeiras, com entrada pranchada deslocar-se-a até a vítima em
nado de aproximação.
2) Nesta prova será observada a utilização de técnica apropriada pelo BM, sendo o mesmo
avaliado com a situação de APTO ou INAPTO.
3) Para ser considerado apto, o militar deverá executar dentro do prazo máximo de 03
minutos e executar todos os itens avaliados. Caso não execute algum dos itens será considerado
inapto.
4) A vítima será escolhida pela comissão aplicadora da prova.
5) A prova será realizada em apenas uma tentativa.

c) Avaliação Prática de Reboque com nadadeira e flutuador (lifebelt)


Ao comando de “olha o afogado” o avaliado de pé próximo a borda da piscina, portando
flutuador a tira colo, calçará a nadadeira olhando para a vítima, liberará a fivela do flutuador e fará
a entrada na água do tipo “pranchada”, mantendo a visualização da vítima, nadando o nado de
aproximação uma distância de 25 (vinte e cinco) metros com cabeça fora d’água sem perder o
contato visual com a vítima, até próximo da mesma, a cerca de 1,5 a 2,0 metros, deverá realizar
abordagem desta entregando-a o flutuador, após a vítima segurar o equipamento, o avaliado
deverá se posicionar atrás da vítima e afivelar o flutuador, momento este que será executado a
pegada peito cruzado segurando no flutuador, deverá deslocar rebocando a vítima de modo
contínuo por 25 (vinte e cinco) metros retornado a borda da piscina.
1) Ao sinal (som apito ou comando de “Olha afogado”), o militar avaliado de pé próximo à
borda da piscina, portanto flutuador a tira colo, calçará as nadadeiras, com entrada pranchada
deslocar-se-a até a vítima em nado de aproximação.
2) Nesta prova será observada a utilização de técnica apropriada pelo BM, sendo o mesmo
avaliado com a situação de APTO ou INAPTO.
3) Para ser considerado apto, o militar deverá executar dentro do prazo máximo de 2
minutos 30 segundos.

19
4) A vítima será escolhida pela comissão aplicadora da prova.
5) A prova será realizada em apenas uma tentativa.

d) Avaliação Prática de Mergulho Livre


O avaliado deverá mergulhar a distância mínima de 25 (vinte e cinco) metros em apneia
podendo utilizar as nadadeiras.
1) A prova terá início com o avaliado dentro da piscina segurando na borda e ao sinal de
partida ele irá submergir e deslocar-se-a a distância de 25 metros.
2) A prova terá validade desde que o BM avaliado esteja efetivamente submerso sendo
vedado ao mesmo executar a avaliação na superfície da água.
3) Não há limite de tempo estabelecido para a execução do exercício.
4) Esta prova será avaliada com a situação de APTO ou INAPTO.
5) Para ser considerado APTO, o militar deverá concluir a prova, mergulhando os 25
metros em apnéia.

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral

20
ANEXO “B” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.
ATA DE APLICAÇÃO DA ATP

UNIDADE

XXª ATA DE AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL – ATP/20___


O _________ BM Presidente da Comissão de aplicação da ATP, em conformidade com a Resolução nº ______/18, torna público o resultado
da ATP/20___ dos militares abaixo relacionados. (relatar possíveis intercorrências da aplicação no verso da folha).

MILITARES APTOS
SALV COMBATE DATA DE
SALV SALV LEG.
Nº P/G NOME OBM EM APH A SCIP CONCLUSÃO
AQUATICO TERR INST.
ALTURA INCENDIO DA ATP

MILITARES INAPTOS
SALV COMBATE DATA DE
SALV SALV LEG.
Nº P/G NOME OBM EM APH A SCIP CONCLUSÃO
AQUATICO TERR INST.
ALTURA INCENDIO DA ATP

Publique-se, registre-se e cumpra-se. __________________ , __de ________de 20__.

______________________________ ______________________________ ______________________________


PRESIDENTE MEMBRO MEMBRO

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral
21
ANEXO “C” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.

UNIDADE

ATA DE APLICAÇÃO DO TIRO PRÁTICO Nº___/20__

O _________ BM instrutor de Tiro Prático, em conformidade com a Resolução nº


______/17, torna público o resultado da instrução nº ___/20___ dos militares abaixo relacionados,
realizado em ___/___/___.

ORD. NUMERO P/G NOME OBM PTS RESULTADO

Observações/intercorrências:
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

_______________, __ de _______ de 20__.

______________________________ ______________________________
INSTRUTOR AUXILIAR

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral

22
ANEXO “D” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.
RELATÓRIO ANUAL DE TREINAMENTO PROFISSIONAL

UNIDADE RESPONSÁVEL: ANO:

Nº DE ATAS REALIZADAS NO ANO

ATP: TAF:

TIRO PRÁTICO: TTE:

FORMA DE APLICAÇÃO: ( ) MODULAR ( ) RECOLHIMENTO


TESTE DE AVALIAÇÃO FÍSICA
EFETIVO EFETIVO MILITARES MILITARES
UNIDADE
EXISTENTE TREINADO APROVADOS REPROVADOS

ESTATÍSTICA POR PROVA DO TAF


Prova Aprovação (%) Reprovação (%)

AVALIAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL
EFETIVO EFETIVO MILITARES MILITARES
UNIDADE
EXISTENTE TREINADO APROVADOS REPROVADOS

ESTATÍSTICA POR DISCIPLINA DA ATP


Disciplina Aprovação (%) Reprovação (%)

TIRO PRÁTICO
EFETIVO EFETIVO MILITARES MILITARES
UNIDADE
EXISTENTE TREINADO APROVADOS REPROVADOS

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral

23
ANEXO “E” - RESOLUÇÃO Nº 810, DE 29 DE AGOSTO DE 2018.
REGRAS PARA APLICAÇÃO DO TIRO PRÁTICO

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos no CBMMG nas instruções práticas de tiro, possibilitando ao
Bombeiro Militar a qualificação mínima necessária para o exercício de suas funções
constitucionais, bem como a manutenção da segurança dos aquartelamentos.

2. DO INSTRUTOR
2.1 Designação
Para o encargo de instrutor de tiro, será designado o militar possuidor do curso de
Armamento e Tiro ou, na falta deste, oficial que reúna maiores aptidões para a
atividade.

2.2 Atribuições
2.2.1 Planejar, executar, fiscalizar e controlar a instrução de tiro na Unidade.
2.2.2 Atentar para as medidas de segurança no estande, visando prevenir acidentes e
incidentes de tiro.
2.2.3 Manter a disciplina rigorosa dos instruendos no estande, principalmente na linha
de tiro.
2.2.4 Adotar medidas para recolhimento de estojos vazios.
2.2.5 Registrar dados para o controle da quantidade de tiros por arma, tendo em vista
sua vida útil.
2.2.6 Exigir e utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários para a
prática da instrução (protetor auricular e óculos com proteção lateral), sendo vedada a
substituição dos óculos citados por óculos de correção visual.
2.2.7 Proibir o uso de armamento e munição particular durante a instrução.
2.2.8 Exigir a limpeza preliminar do armamento no estande, após a execução do tiro,
para devolução à intendência.
2.2.9 Proibir a execução de montagem e desmontagem de armamento no estande,
exceto por pessoa capacitada, mediante autorização do instrutor responsável.
2.2.10 Confeccionar a Ata e registrar os resultados obtidos pelos instruendos, conforme
a Ficha de Tiro constante no item 8.

24
3. EXECUÇÃO
A instrução de tiro deverá seguir o módulo de instrução conforme o item 7, devendo
sua execução ser dividida em três fases.

3.1 Fase preparatória


3.1.1 Informar-se da quantidade de militares que participarão da instrução, não
devendo ultrapassar a quantidade de três linhas de tiro.
3.1.2 Montar uma equipe de apoio, podendo utilizar os instruendos participantes da
instrução.
3.1.3 Separar o armamento, munição, equipamentos e materiais necessários conforme
item 5.1.
3.1.4 Confirmar o local da instrução, sendo recomendável uma visita anterior se o
instrutor ainda não o conhece.
3.1.5 Confirmar o transporte do armamento e da munição, com a devida segurança,
solicitando apoio dos agentes de inteligência, se for o caso.
3.1.6 Providenciar uma ambulância para apoio da instrução, devendo esta viatura ficar
à disposição durante toda a atividade.
3.1.7 Determinar horário de apresentação no local da instrução ou local do transporte,
com o mínimo de trinta minutos de antecedência.
3.1.8 Definir, com antecedência, quais as atribuições de cada um dos membros da
equipe.

3.2 Da execução

3.2.1 Inicialmente será ministrada instrução teórica.


3.2.2 O instrutor se certificará de que nenhum instruendo está de posse de armamento
ou munição particular.
3.2.3 Serão repassadas as regras de segurança da instrução, conforme o item 4.
3.2.4 Será repassada a dinâmica da instrução, o módulo a ser executado, a quantidade
de disparos por série, o número de séries, o tipo de empunhadura, formas de avaliação
e pontuação de cada série.
3.2.5 Será estabelecida e demarcada previamente pela equipe de apoio a linha de tiro,
a área de segurança, a intendência, o local de manejo, a área livre, a devida colocação
dos alvos, das capichamas e do armamento.

25
3.2.6 Os militares que estiverem aguardando o término de uma linha de tiro
permanecerão próximos ao estande, em condições de serem acionados.
3.2.7 O grupo que for executar o tiro prático receberá a munição necessária a todas as
séries que serão executadas.
3.2.8 Depois de recebida a munição, o grupo deverá se posicionar próximo das
capichamas, de frente para o alvo, para identificação do mesmo, sem, contudo,
manusear o armamento.
3.2.9 Da sequência de comandos realizados pelo instrutor:

3.2.9.1 “MILITARES, IDENTIFIQUEM SEUS ALVOS!” – a identificação dos alvos


ocorrerá na ordem de antiguidade, devendo o militar, em resposta ao instrutor,
identificar o seu alvo, numerando em voz alta.
3.2.9.2 “MILITARES, COLOQUEM O EPI!” – o instrutor deverá conferir se todos os
militares colocaram o EPI antes de efetuar o próximo comando.
3.2.9.3 “MILITARES, FAÇAM A INSPEÇÃO PRELIMINAR NO ARMAMENTO!” – os
instruendos checam as condições gerais do armamento e suas peças.
3.2.9.4 “MILITARES, CARREGUEM SUAS ARMAS!” – os instruendos carregam suas
armas com a quantidade de cartuchos necessários para a série, sempre mantendo a
arma voltada para a linha de tiro (alvo / para-balas) e o dedo de acionamento do gatilho
afastado da tecla, apoiado na armação da arma.
3.2.9.5 “MILITARES PRONTOS?” – em caso de militares “não prontos”, o instrutor
determinará que os instruendos coloquem suas armas nas capichamas, conforme o
caso, para solução do problema apresentado; solucionado o problema, o instrutor
determinará que os militares peguem suas armas e logo após perguntará novamente:
“MILITARES PRONTOS?” – caso positivo, o instrutor efetuará o próximo comando.
3.2.9.6 “PARA SÉRIE DE 05 TIROS, EMPUNHADURA SIMPLES/DUPLA, AÇÃO
SIMPLES/DUPLA, EM 40 SEGUNDOS, FAÇAM PONTARIA!” – os instruendos
poderão fazer a pontaria, aguardando o aviso sonoro.
3.2.9.7 “AO SOM DO APITO, MILITARES, DEFENDAM-SE!” - após o aviso sonoro
(silvo longo) do instrutor, os instruendos apoiam o dedo indicador na tecla do gatilho e
efetuam os disparos previstos para a série.
3.2.9.8 “SÉRIE ENCERRADA; LINHA DE TIRO EM SEGURANÇA!” – encerrado o
tempo da série, o instrutor emitirá um sinal sonoro (silvo longo) e comandará para
conferência dos alvos e contagem de pontos.

26
3.2.9.9 “MILITARES, RETORNEM PARA A LINHA DE TIRO!” – realizada a conferência
dos alvos, a contagem de pontos e obreamento ou troca dos alvos, os instruendos
retornarão para continuidade da série ou troca do grupo de execução.
3.2.9.10 Depois de executada a série de disparos, o instruendo deverá (sem comando)
descarregar sua arma, colocá-la na capichama e dará dois passos à retaguarda,
esperando novo comando.
3.2.9.11 Em caso de qualquer intercorrência com o armamento no momento da série
de tiro, o militar deverá permanecer com sua arma voltada para o alvo / para-balas e
levantará uma das mãos para sinalizar o problema ao instrutor.
3.2.9.12 O militar que tiver sua série interrompida por intercorrência não provocada por
ele, terá sua série repetida ou complementada com o tempo proporcional.

3.3 Da avaliação

3.3.1 O critério de avaliação será explanado antes da execução do tiro.


3.3.2 A avaliação dos resultados na instrução deve merecer especial atenção por parte
dos instrutores, de maneira que os critérios adotados sejam padronizados para todos
os instruendos.
3.3.3 A mensuração dos rendimentos será feita pelo sistema de pontuação, que
consiste no resultado correspondente à contagem simples dos pontos dos impactos
nos alvos.
3.3.4 Para a pontuação dos impactos, no caso do alvo tipo silhueta humana, deve-se
creditar 05 pontos para impactos dentro do garrafão, 03 pontos para os impactos nos
membros superiores e 04 pontos para as demais áreas da silhueta, excetuando-se as
pernas e as áreas grafadas com zero ponto que deverão permanecer com esta
valoração.
3.3.5 Para a nota final, o instrutor deverá considerar a primeira série como de
adaptação (sem pontuação), somando-se as demais séries, totalizando 100 pontos
possíveis, que redundará na nota máxima de 10 pontos.
3.3.6 Será considerado apto o instruendo que obtiver 60 pontos ou mais, isto é, que
obtiver a nota igual ou maior a 06.

3.4 Do encerramento da instrução


3.4.1 Ao fim das séries, o instruendo deverá recolher os cartuchos deflagrados para
entrega ao intendente da instrução.

27
3.4.2 A equipe de apoio confirmará se não houve necessidade de troca de armamento
na linha de tiro, devendo proceder o registro em caso afirmativo para controle da vida
útil do armamento.
3.4.3 A equipe de apoio, auxiliada pelos grupos, providenciará o recolhimento e
conferência de todo o material antes do embarque e o preenchimento dos formulários
necessários.

4. DA SEGURANÇA

Todas as normas de segurança devem ser fielmente cumpridas, em virtude do


potencial de risco envolvido na atividade.

4.1 Todo armamento envolvido na instrução permanecerá descarregado e aberto, só


podendo ser carregado na linha de tiro e a comando.
4.2 O armamento que não estiver sendo utilizado permanecerá aberto e acondicionado
em compartimento próprio, sob fiscalização da equipe de apoio.
4.3 As armas somente serão manuseadas, alimentadas e carregadas mediante ordem
do instrutor.
4.4 O tiro somente será iniciado mediante ordem do instrutor.
4.5 Não é permitida a utilização de meios eletrônicos (smartphones, câmeras
fotográficas, etc.) ou qualquer equipamento estranho durante a instrução.
4.6 Qualquer pessoa que observar a ocorrência de ato atentatório à segurança
cientificará ao instrutor ou a equipe de apoio e, em caso de risco iminente, deverá
comandar em voz alta “SUSPENDER TIRO!”.
4.7 Em caso do comando de “SUSPENDER TIRO!”, todos os instruendos deverão
suspender os disparos, abrir as armas e depositá-las nas capichamas, dando dois
passos à retaguarda; a série será reiniciada assim que eliminado o risco.
4.8 Em hipótese alguma a arma que estiver na linha de tiro terá o cano voltado em
direção que não seja a do alvo / para-balas.
4.9 Havendo execução de tiros em seco serão procedidas as mesmas medidas de
segurança do tiro real.
4.10 O instruendo jamais deverá virar-se para a retaguarda de seu posto de tiro
empunhando sua arma; caso tenha qualquer necessidade, manterá o cano da arma
voltado para o alvo / para-balas e levantará uma das mãos para sinalizar o problema ao
instrutor.

28
4.11 O armamento sempre será manuseado como se estivesse carregado.
4.12 Em caso de instrução ou demonstração com o armamento, a segurança será
compartilhada no mínimo a “quatro olhos”.
4.13 O uso de EPI é obrigatório durante a permanência no estande, tanto para os
instruendos quanto para o instrutor, sendo que os óculos de proteção só serão
facultativos para os militares pertencentes ao grupo que estiver em descanso, fora da
área destinada aos disparos.
4.14 A linha de tiro deve possuir o mesmo alinhamento, não sendo permitido que um
atirador fique à retaguarda do outro.
4.15 São proibidos o manuseio, o porte e o transporte de armas e munições nos
estandes de tiro, estando carregadas ou não, sem o acompanhamento visual e controle
do instrutor.
4.16 Nos casos de transporte do material bélico para início e fim da atividade, as armas
estarão sempre descarregadas e as munições acondicionadas em compartimentos
separados das armas.
4.17 É proibido fumar ou ingerir alimentos e bebidas na linha de tiro.

5. DO MATERIAL

A preparação do material deve ser feita com a necessária antecedência, evitando a


falta de itens importantes e consequentes improvisações.

5.1 Relação do material


5.1.1 Armas, munição, alvos.
5.1.2 Protetores auriculares e óculos com proteção lateral.
5.1.3 Munição de manejo.
5.1.4 Prancheta com as fichas de registro.
5.1.5 Fita ou linha para demarcação de distâncias.
5.1.6 Pincel atômico e grampeador de alvos.
5.1.7 Chave de fenda pequena e material de limpeza.
5.1.8 Obreias e cola.
5.1.9 Megafone ou apito.
5.1.10 Esteiras ou capichamas.
5.1.11 Cronômetros e canetas.

29
6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

6.1 Caso ocorra a perda de estojos utilizados na instrução, o fato será registrado em
relatório próprio.
6.2 Em casos de acidentes ou incidentes de tiro serão adotadas as providências
conforme normas em vigor.
6.3 O instrutor deverá observar e considerar todos os fatores que possam influenciar de
forma negativa a segurança da instrução, inclusive as condições climáticas, podendo
haver a suspensão e/ou cancelamento da instrução por motivos de segurança.
6.4 Todos os alvos deverão ser posicionados a uma altura máxima de 1,40 metro,
sempre direcionando o disparo para baixo.

7. MÓDULO DE INSTRUÇÃO

O presente módulo visa proporcionar ao instruendo condições de utilizar, com


segurança, o armamento empregado no CBMMG, bem como atualizar os
conhecimentos já adquiridos em cursos anteriores.

Ordem Série Empunhadura Ação Distância Tempo Alvo Avaliação


01 1x5 Dupla Simples/Dupla 10 metros livre Silhueta -------------
02 1x5 Dupla Dupla 10 metros 40” Silhueta Pontos
03 1x5 Dupla Dupla 10 metros 40” Silhueta Pontos
04 1x5 Dupla Simples 10 metros 40” Silhueta Pontos
05 1x5 Dupla Simples 10 metros 40” Silhueta Pontos

30
8. FICHA DE TIRO

OBM

AVALIAÇÃO DE TIRO – O.S. Nº / ANO – OBM


INSTRUTOR: DATA: ___/___/___
SÉRIES (PONTOS)
Nº Nº BM P/G NOME NOTA ASSINATURA
1ª 2ª 3ª 4ª
1
2
3

_________________________________________
INSTRUTOR

Cláudio Roberto de Souza, Coronel BM


Comandante-Geral

31

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