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1 - ASSUNTOS GERAIS
A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS
● SEM REGISTRO
B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS
● SEM REGISTRO
C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS
● SEM REGISTRO
D) ALTERAÇÕES DE VETERANOS
● SEM REGISTRO
E) ALTERAÇÕES DE SERVIDORES CIVIS
● SEM REGISTRO
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ADITAMENTO AO BG N° 128 V, de 08 JUL 2021
2 – ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS)
CAPÍTULO I
DO CONCEITO, FINALIDADE E MISSÕES.
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CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS CANIS
Seção I
Do Canil Central
Art. 4º O Canil Central consiste no Batalhão de Ações com Cães – BAC que
centraliza a gestão administrativa e operacional do emprego de cães na PMPA.
Art. 6º O Canil deverá ter boxes individuais para habitação dos cães, construídos em
alvenaria, e com as seguintes especificações:
I – dimensões:
a) largura: 02 metros;
b) comprimento: 04 metros;
c) altura: 2,20 metros;
d) parte coberta: 03 metros quadrados;
e) parte descoberta (solário): 5 metros quadrados;
II – bebedouro com água encanada e esgoto canalizado;
III – tablado de Madeira nas medidas de 1,50 x 1,50 metros;
IV – porta de grade, com tela e tranca de segurança;
V – piso em cimento rústico com caimento de 3% a 5% na direção do escoador;
VI – luz elétrica;
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Seção II
Do Canil Setorial
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III – cumprir todas as orientações do Centro Médico Veterinário – CMV no que diz
respeito a alimentação e saúde dos animais;
IV – promover o transporte dos animais até o CMV sempre que se fizer necessário,
ou for solicitado;
V – oferecer instalações aprovadas pela Comissão Examinadora de Cães.
Art. 12. Para criação dos Canis Setoriais, nos termos dos art. 6 e art. 7, o
Comandante do COINT interessado encaminhará proposta, justificada tecnicamente, via
cadeia de Comando, para avaliação e aprovação prévia do Comandante Geral.
§1° Havendo a aprovação prévia do Comandante Geral, o expediente será restituído
ao COINT interessado para prosseguimento do processo nos termos do art. 9 desta
Resolução.
§2° Após a adoção das medidas previstas no art. 9, o COINT interessado remeterá o
expediente ao Canil Central, juntando proposta de criação do referido Canil Setorial.
§3° O Canil Central, após a adoção das providências que lhe competem, remeterá o
processo ao Estado-Maior Geral (EMG), para autorização do Comandante Geral.
§4° Após autorização do Comandante Geral, os documentos serão processados
pelo EMG da PMPA para a confecção da Portaria de criação.
Art. 14. Além dos boxes individuais, os Canis Setoriais deverão possuir as
instalações necessárias a manutenção dos cuidados e da qualidade de vida dos cães,
conforme o art 7 desta Resolução.
Seção III
Da Comissão Examinadora
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Seção IV
Da Avaliação Médico-Veterinária
Art. 17. Os canis devem ter a supervisão permanente de 01 (um) Médico Veterinário
para controle da saúde dos cães e demais providências que se fizerem necessárias.
§1º Medidas de profilaxia serão tomadas nos Canis, sob orientação do Centro
Médico Veterinário;
§2º Todo e qualquer medicamento somente deverá ser administrado sob prescrição
do Centro Médico Veterinário;
§3º Quando se fizer necessário o atendimento presencial ou for solicitado pelo
Médico Veterinário, o animal deverá ser transportado para o Centro Médico Veterinário para
atendimento em estrutura completa de ambulatório e centro cirúrgico;
§4º Um Médico Veterinário deverá estar disponível para eventual acionamento pelo
Comando da Unidade;
§5° O Comandante da Unidade deverá remeter para o Corpo Militar de Saúde –
CMS mapa mensal, redigido e assinado por Médico Veterinário, acerca da saúde dos cães da
Corporação e das condições sanitárias do canil.
CAPÍTULO III
DO EFETIVO CANINO
Seção I
Da Aquisição de Cães
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Art. 21. Os cães adquiridos devem ser considerados capacitados para os serviços
descritos no art. 3 desta Resolução pela Comissão Examinadora de Cães nomeada para esse
fim.
Art. 22. A seleção dos cães deverá ser realizada pela Comissão Examinadora a
partir dos seguintes aspectos:
Físicos: a comissão examinadora deverá avaliar ausência de deficiências físicas,
porte, estrutura e raça do cão;
Genéticos: deverá ser observada a árvore genealógica do cão;
Psicológicos: cães de temperamento equilibrado e drive para o trabalho.
§1º A PMPA deverá adquirir cães da linhagem de trabalho conforme os padrões
estabelecidos pela Federação Cinológica Internacional (FCI) e pela Confederação Brasileira
de Cinofilia (CBKC), sendo os cães preferencialmente das raças Pastor Alemão, Pastor Belga
de Malinois e Labrador Retriever, para os serviços descritos no art. 3 desta Resolução.
§2º Outras raças poderão ser utilizadas para atender missões específicas, conforme
necessidade do serviço policial-militar.
§3º Os cães adquiridos por compra deverão possuir Certificado de Registro de
Origem (CRO).
Art. 23. Os cães deverão ser inspecionados pela Comissão Examinadora de Cães
para inclusão em carga ou alienação, após completado o período de treinamento de 24 (vinte
e quatro) meses para cães de guarda e proteção e para cães de faro e demais especialidades
de detecção.
Art. 24. A partir da data da inclusão na carga da Unidade, todos os cães deverão ter
resenha individualizada, instaurada pelo Médico Veterinário.
§1º A resenha mencionada no caput deste artigo é a ficha de registro minucioso das
informações referentes ao cão, incluindo aquele que esteja em observação, na qual deverá
constar os seguintes dados:
I – data da aquisição e da inclusão na carga da Unidade;
II – forma de aquisição;
III – preço de compra ou de avaliação;
IV – idade, no ato da aquisição;
V – pelagem, marcas peculiares no animal;
VI – filiação e raça;
V – nome do proprietário anterior.
VI – avaliação médico veterinária;
VII – treinamento/emprego na atividade policial.
§2º O preenchimento da resenha será realizado por Oficial Médico Veterinário ou
Médico Veterinário, que irá preencher e assinar este documento, para a inclusão em acervo
patrimonial.
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§3º A resenha será arquivada no Canil. Nos Canis Setoriais, cabe ao Comandante
da Unidade encaminhar cópia para o Canil Central.
§4º A resenha deverá ser revista anualmente, na primeira quinzena do último mês do
ano, com a finalidade de atualizar e averbar na resenha anterior as novas características e
peculiaridades adquiridas pelo cão.
Seção II
Da Compra dos Cães
Art. 25. A compra dos cães será realizada pela PMPA, nos termos da legislação em
vigor, bem como observará o Manual de Gestão de Patrimônio Mobiliário do Estado do Pará.
Art. 26. A compra dos cães poderá se processar em qualquer lugar do território
nacional ou, se as condições forem favoráveis, no exterior.
Art. 27. No ato da compra dos cães, os animais adquiridos deverão ter realizado os
exames elencados por Médico Veterinário da PMPA.
Parágrafo Único – O Comandante Geral poderá nomear Comissão Avaliadora de
Cães para participar da compra dos cães, respeitando o estabelecido no Parágrafo Único do
art. 16 desta resolução.
Seção III
Da Criação Própria de Cães
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Art. 30. Os padreadores podem ser oriundos de canis de outras forças, bem como
de canis particulares, desde que respeitado o Termo de Acasalamento (Anexo I).
Seção IV
Da Doação dos Cães à Corporação
Art. 32. A doação poderá ser realizada por pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, nacional ou estrangeiro, de acordo com a legislação e demais normas em
vigor.
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CAPÍTULO IV
DA EXCLUSÃO DOS CÃES
Seção I
Das Formas de Exclusão
Art. 35. O cão será excluído do acervo patrimonial da PMPA nas seguintes formas:
I – por reforma;
II – por doação;
III – por desaparecimento;
IV – por morte.
Art. 36. Deverá ser lavrado um Termo de Exame e Averiguação de Material – TEAM
para a exclusão do cão, o qual deverá ser encaminhado à Diretoria Apoio Logístico para fins
de deliberação e providências.
Seção II
Da Reforma de Cães da Corporação
Art. 37. A reforma do cão é o ato administrativo prévio, designado ao cão que não
mais atenda aos requisitos mínimos para o emprego na PMPA previsto no art. 3 desta
Resolução, e que será excluído posteriormente do acervo patrimonial da Corporação,
podendo ser mantido pelo Estado e/ou doado a terceiros.
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Art. 38. Os cães que pertencem ao patrimônio da Corporação serão reformados nos
seguintes casos:
I – por idade, ao atingir 08 (oito) anos;
II – por inservibilidade.
§1º Ao atingir 08 (oito) anos de idade, o cão será avaliado pela Comissão
Examinadora de Cães, que por intermédio de parecer poderá estender sua permanência por
até 02 (dois) anos.
§2º A reforma por idade será efetuada pelo Comandante Geral, por meio da
homologação do relatório confeccionado pela Comissão responsável pelo TEAM.
§3º A inservibilidade ocorrerá quando o cão apresentar qualquer alteração que
inviabilize sua utilização para as missões previstas no art. 3 desta Resolução.
§4º Os cães em observação somente poderão ser considerados inservíveis
mediante prévia inspeção realizada pela Comissão Examinadora de Cães, a qual deverá ter
um policial militar lotado da Seção de Patrimônio da DAL, um policial militar cinotécnico e
Médico Veterinário, mediante TEAM.
§5º O relatório final do TEAM deverá informar acerca da servibilidade ou não do
animal, atendendo o Parecer Técnico nº 43/2014-SEAD (Processo nº 2014/274960), quanto à
utilização de semoventes.
§6º Para fins do disposto no parágrafo anterior, a Comissão deverá seguir o contido
no Manual de Gestão do Patrimônio Mobiliário do Estado do Pará.
Seção III
Da Doação de Cães da Corporação
Art. 39. As doações serão processadas pela Diretoria de Apoio Logístico com a
autorização do Comandante Geral da Corporação.
Parágrafo Único. As doações deverão ser publicadas em Boletim Geral da
Corporação ou Boletim Específico, nos termos previstos para reforma de cães.
Art. 40. Os cães reformados poderão ser doados obedecida a seguinte prioridade:
I – ao adestrador do cão a ser doado;
II – aos componentes dos Canis Central e Setoriais;
III – aos componentes da PMPA;
IV – a particulares.
§1º Os cães reformados que não forem objeto de doação serão mantidos pelo
Estado e isentos de qualquer prestação de serviço ou atividade até o fim de sua vida.
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Seção IV
Da Morte de Animal
Art. 43. A morte do animal, em serviço ou não, deverá ser apurada por intermédio de
Sindicância a ser instaurada pela Unidade a que pertencer o animal.
§1° O procedimento administrativo deve conter, dentre outros documentos, o Laudo
da Necrópsia do cão, quando realizada, bem como fotografias de corpo inteiro e da cabeça do
animal.
§2° O cão será sepultado em área própria destinada para tal fim, definida pelo
Comandante de Unidade, após realizada a Necrópsia.
§3° Após a conclusão do procedimento apuratório de que trata esse artigo e da
homologação em Boletim Geral da Corporação, o cão será excluído do acervo patrimonial da
PMPA.
Seção V
Da Eutanásia de Animal
Art. 44. A eutanásia de animal consiste na indução da cessação da vida animal por
meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando os
princípios éticos e atos definidos nas Resoluções nº 714/2002-CFMV, 722/2002/CFMV e
1.000/2012/CFMV do Conselho Federal de Medicina Veterinária, aplicando-se aos cães nas
condições específicas e nos seguintes casos:
I – em virtude de acidente, o cão for julgado irrecuperável e sua sobrevivência seja
apenas motivo para sofrimento;
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Seção VI
Do extravio de Animal
Art. 45. O cão será considerado extraviado quando desaparecer e não for
recuperado após o prazo de 10 (dez) dias.
§1º O Comandante da Unidade deverá instaurar procedimento administrativo
cabível, após tomar conhecimento do extravio do cão.
§2º O cão localizado após o décimo dia será reincluído mediante comunicação ao
respectivo Comandante.
CAPÍTULO V
DO ADESTRAMENTO DE CÃES
Seção I
Do adestramento
Art. 47. Os cães selecionados e considerados aptos para iniciarem o adestramento
deverão ser submetidos à responsabilidade do grupo de instrução e adestramento o qual é
encarregado pela realização da manutenção e avaliação periódica do adestramento dos
semoventes do BAC.
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Art. 48. Os cães deverão passar pelo processo de adestramento de acordo com o
protocolo metodológico de adestramento e treinamento adotado pelo BAC.
Parágrafo único. Após completado o período de treinamento de 24 (vinte e quatro)
meses, tanto os cães de guarda e proteção quanto os cães de faro serão avaliados por
cinotécnico responsável.
Seção II
Dos adestradores
Art. 51. As atividades formativas poderão ser frequentadas por policiais militares de
outros estados, desde que autorizados pelo Comandante Geral da PMPA e respeitadas as
prioridades do constante do artigo anterior.
Art. 52. Somente poderão conduzir cães da Corporação em via pública, policiais
militares que possuírem capacitação específica nas atividades formativas realizadas pelo
Canil Central ou Instituição equivalente.
Art. 53. Os policiais militares dos Canis, sempre que possível, deverão executar
atividades policiais militares que lhes competem acompanhados do respectivo cão.
CAPÍTULO VI
Das prescrições diversas
Art. 54. A proposta para a criação de Canis Setoriais deverá ser elaborada mediante
remanejamento interno de vagas do âmbito da Unidade interessada.
Art. 55. O Oficial integrante dos Canis poderá, após a aprovação do Comandante da
Unidade, manter durante o período em que estiver lotado na respectiva unidade, 01 (um) cão
de sua propriedade, a expensas da Corporação, desde que esse seja de raça compatível com
os cães previstos para os canis da PMPA, e empregado nas missões previstas no art. 3 desta
Resolução.
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Art. 56. Será terminantemente proibida a utilização de cães que não estejam
adestrados e/ou incluídos em carga da PMPA no serviço operacional da Corporação.
Art. 57. Encontram-se anexos a esta Resolução: Termo de Acasalamento (Anexo I);
Termo de Doação (Anexo II); Termo de Eutanásia Animal (Anexo III); Autorização Para
Eutanásia (Anexo IV); e Termo de Inservibilidade e Avaliação de Animal (Anexo V).
Art. 58. Todos os cães pertencentes à PMPA que estejam em carga deverão ser
adestrados para dar cumprimento às missões que lhes são afetas, com exceção apenas
daqueles destinados à reprodução.
Art. 60. Os casos omissos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-Maior Geral.
Art. 61. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
Quartel em Icoaraci-PA, 07 de junho de 2021.
JOSÉ DÍLSON MELO DE SOUZA JÚNIOR – CEL QOPM
COMANDANTE GERAL DA PMPA
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ANEXO I
TERMO DE ACASALAMENTO
2. PADREADOR
NOME DO ANIMAL
NASCIMENTO
RAÇA
PEDIGREE
Nº DE REGISTRO
PERTENCENTE:
CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL
__________________________ __________________________
MÉDICO VETERINÁRIO MEMBRO DA COMISSÃO
__________________________ _________________________
MEMBRO DA COMISSÃO MEMBRO DA COMISSÃO
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ANEXO II
TERMO DE DOAÇÃO
Aos XX dias do mês de XXX de XXXX, em (LOCAL), Estado do Pará, na presença das
testemunhas abaixo relacionadas, pelo fato do cão (NOME DO CÃO) da raça XXX, nascido em XXXX,
(SEXO), (PELAGEM, PORTE, PESO, ALTURA E DEMAIS CARACTERÍSTICAS DO ANIMAL). Forma
de aquisição: XXXX. Registro: XXXXX, (JUSTIFICATIVA PARA A DOAÇÃO), faço a doação do cão
acima referenciado ao (NOME DO RECEBEDOR), portador do CPF: XXXXXXX, RG: XXXXXX, residente
em (ENDEREÇO), não podendo o esse vender, alugar, emprestar, doar ou submeter à carga de trabalho
o cão, e, em caso de óbito, tem a obrigação de informar de imediato a PMPA, para que seja constatada a
veracidade da informação, após o que, lavrei o presente termo que assino juntamente ao beneficiário e
testemunhas.
_______________________________________________
RECEBEDOR
_______________________________________________
TESTEMUNHA I
_______________________________________________
TESTEMUNHA II
_______________________________________________
COMANDANTE DO BAC
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ANEXO III
Atesto que no (dia, mês e ano), às (hora), foi submetido à eutanásia animal, nas
dependências do (informar a OPM e município), o Cão de matrícula Nº xx, identificado pela
resenha que segue:
________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
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ANEXO IV
DADOS DO ANIMAL
NOME DO ANIMAL:______________________________________________
RAÇA:_________________________________________________________
PORTE: _______________________________________________________
COR: __________________________ SEXO: _________________________
NASCIMENTO:__________________________________________________
Para fins de ordem legal, DECLARO que, por minha livre iniciativa, AUTORIZO a
eutanásia do animal acima descrito, nos termos dos arts. 2, 4, 8 e 10 da Res. nº: 714/2002,
que dispõe sobre procedimentos e métodos da eutanásia, de acordo com a legislação federal
brasileira vigente.
Por tratar-se de procedimento realizado rigorosamente dentro dos padrões da
bioética, não haverá questionamentos posteriores.
_____________________________________
COMANDANTE GERAL DA PMPA
_____________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
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ANEXO V
Aos (dia, mês e ano), nesta cidade de (município), Estado do Pará, na (OPM), os
(Posto / Graduação, RG e Nome de todos os integrantes da comissão avaliadora)
elaboraram o levantamento e inspeção do cão pertencente à carga da (OPM), sendo
constatado o seguinte: (descrever o animal, com número da matrícula, nome, idade,
altura, pelagem, e outras informações técnicas determinantes para individualizá-lo).
__________________________________________________
OFICIAL CINOTÉCNICO
__________________________________________________
MÉDICO VETERINÁRIO
_________________________________________________
MEMBRO DA COMISSÃO
_________________________________________________
MEMBRO DA COMISSÃO
_________________________________________________
MEMBRO DA COMISSÃO
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FICHA CATALOGRÁFICA
SILVA, Luis Marcelo Bilóia da. HANNEMANN, Ildefonso Gonçalves. SOARES, João
Douglas Ferreira. MARTINS JÚNIOR, Mário José. NASCIMENTO, Jairo Chagas do
Filho. RIBEIRO, Patrícia Brandão. SOUSA, Jonathan Wesley Castro de. COUTINHO,
Marina. NATALINO, Raimundo. RODRIGUES, José. COSTA, Cristopher. VALENTE,
Brenda Yasmim.
Doutrina do Batalhão de Ações com Cães /SILVA, Luis Marcelo Bilóia da.
HANNEMANN, Ildefonso Gonçalves. SOARES, Douglas Ferreira Gonçalves. MARTINS
JÚNIOR, Mário José. NASCIMENTO, Jairo Chagas do Filho. RIBEIRO, Patrícia
Brandão. SOUSA, Jonathan Wesley Castro de. COUTINHO, Marina de Brito. SIQUEIRA,
Raimundo Natalino dos Santos. RODRIGUES, José Maria da Silva. COSTA, Cristopher
da Silveira. SOARES, Brenda Yasmim Valente. – 1ª Ed. Belém, 2021. 66 p. il. color.:
29cm.
Doutrina do Batalhão de Ações com Cães – Polícia Militar do Estado do Pará,
Batalhão de Ações com Cães – BAC, Belém, 2021.
Supervisor: TEN CEL QOPM LUIS MARCELO BILÓIA DA SILVA
I. Doutrina do Batalhão de Ações com Cães. II. TEN CEL LUIS MARCELO. III. Batalhão
de Ações com Cães.
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Comissão Organizadora
TEN CEL QOPM RG 12884 LUIS MARCELO BILÓIA DA SILVA
MAJ QOPM RG 31152 ILDEFONSO GONÇALVES HANNEMANN
MAJ QOPM RG 33479 JOÃO DOUGLAS FERREIRA SOARES
MAJ QOPM RG 33509 MÁRIO JOSÉ MARTINS JÚNIOR
CAP QOPM RG 37970 JAIRO CHAGAS DO NASCIMENTO FILHO
CAP QOSPM RG 39738 PATRÍCIA BRANDÃO RIBEIRO
1º TEN QOPM RG 38885 JONATHAN WESLEY CASTRO DE SOUSA
2º TEN QOSPM RG 40891 MARINA DE BRITO COUTINHO
2º SGT 27743 RAIMUNDO NATALINO DOS SANTOS SIQUEIRA
3º SGT PM RG 28447 JOSÉ MARIA DA SILVA RODRIGUES
CB PM RG 39050 CRISTOPHER DA SILVEIRA COSTA
SD PM RG 40929 BRENDA YASMIM VALENTE SOARES
EQUIPE TÉCNICA:
SUPERVISÃO
TEN CEL QOPM RG 12884 LUIS MARCELO BILÓIA DA SILVA
AUTORES
TEN CEL QOPM RG 12884 LUIS MARCELO BILÓIA DA SILVA
MAJ QOPM RG 31152 ILDEFONSO GOLÇALVES HANNEMANN
MAJ QOPM RG 33479 JOÃO DOUGLAS FERREIRA SOARES
MAJ QOPM RG 33509 MÁRIO JOSÉ MARTINS JÚNIOR
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COLABORADORES
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar ao General de todos os Exércitos, nosso DEUS.
Prestamos os agradecimentos especiais as Vossas Excelências o Governador do Estado do
Pará Helder Zahluth Barbalho e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Social Ualame
Fialho Machado por dedicarem-se a gerir este Estado de dimensões continentais, e assim o
fazem de maneira eficiente e por fornecer ao Batalhão de Ações com Cães os investimentos
necessários à atuação. Tal dedicação e investimento refletem no bom serviço que o BAC e a
Polícia Militar do Estado do Pará, como um todo, têm prestado à sociedade.
A Vossa Excelência CEL QOPM José Dílson Melo de Souza Júnior, e Vossas
Senhorias CEL QOPM Marcelo Ronald Botelho de Souza, CEL QOPM Pedro Paulo dos
Santos Celso, CEL QOPM RR Sidney Profeta da Silva, CEL QOPM Edivaldo Santos Souza,
CEL QOPM André Henrique Costa Marques e MAJ QOPM Ildefonso Gonçalves Hannemann
por acreditarem e confiarem em nosso trabalho diário no combate à criminalidade; por
viabilizarem, investirem e auxiliarem a ação do cão como eficiente ferramenta na atuação
policial.
Ao CEL QOPM REF Flaviano Gomes de Melo, que no ano de 1974, foi o primeiro
comandante da unidade de Canil da Polícia Militar do Estado do Pará, por idealizar e fundar o
ponto de partida para toda a história de nossa unidade.
Por fim agradecemos a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para a
evolução do Batalhão com a presente Doutrina.
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SUMÁRIO DE IMAGENS
1. Organograma ………………………………………………………………….13
2. Brasão ………………………………………………………………………….22
3. Escudo ………………………………………………………………………… 23
4. Colar de elos …..……………………………………………………………….27
5. Guias …………………………………………………………………………... 28
6. Coleira tática …………………………………………………………….……..28
7. Peitoral tático …………………………………………………………………..28
8. Clicker …………………………………………………………………………. 29
9. Rasqueadeira ………………………………………………………………….29
10. Borrifador ……………………………………………………………………….30
11. Braçadeiras …………………………………………………………………….30
12. Brevê do curso de Cinotecnia ………………………………………………..33
13. Brevê do curso de Adestramento e Emprego de Cães Farejadores……..34
14. Manicacas ……………………………………………………………………...35
15. Faca tática ……………………………………………………………………...36
16. Maleta e materiais de primeiros socorros para o cão ……………………...56
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SUMÁRIO
17. Apresentação 09
18. Disposições gerais 09
19. Subordinação operacional 12
20. Estrutura organizacional do BAC 12
20.1. Companhia de patrulhamento e operação com cães 14
20.2. Companhia de emprego de cães de detecção 15
20.3. Grupo de instrução e adestramento 16
20.4. Setores administrativos 17
21. Histórico do Batalhão de Ações com Cães 17
22. Missão/ visão/ valores 18
22.1. Missão 18
22.2. Visão 19
22.3. Valores 19
23. Simbologia 21
23.1. Brasão do BAC 21
23.2. Escudo do BAC 22
23.3. Juramento do Cinotécnico 24
23.4. Canção do Canil 24
23.5. Cerimônias 26
23.6. Uniforme 26
23.7. Material 27
23.8. Braçadeira 30
23.9. Cursos e estágios operacionais 30
23.10. Manicaca 34
23.11.Faca Tática 35
24. Embasamento jurídico para atuação do cão policial 37
24.1. Dos dispositivos legais que amparam os animais 40
24.2. Poder de polícia 43
24.3. Policiamento com cães 44
25. Composição das guarnições 48
25.1. Policiamento com cão de patrulha e/ou de duplo emprego 48
25.2. Missão específica de detecção de entorpecente 49
25.3. Missão específica de detecção de artefatos explosivos 50
25.4. Missão específica de faro de busca 51
25.5. Policiamento ostensivo a pé com cães 51
25.6. Policiamento em praça desportiva com cães 52
25.7. Controle de distúrbio civil com cães 53
25.8. Formação de células com cães 53
25.9. Ações de cunho social 53
26. Rotina do Batalhão 54
27. Atribuições veterinárias 55
27.1. Reprodução de cães 57
28. Treinamentos e qualificações 57
28.1. Treinamento do policial 57
28.2. Treinamento dos semoventes 60
28.3. Treinamento físico militar 61
29. Considerações finais 62
30. Referências Bibliográficas 64
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1. Apresentação
A doutrina do Batalhão de Ações com Cães foi criada com o intuito de manter
alinhados os conceitos e valores carregados no seio desse Batalhão, sendo o conjunto
coerente de ideais e fundamentos das unidades de atuação com cães da Polícia Militar do
Estado do Pará, transmitindo assim continuamente esses conhecimentos.
2. Disposições gerais
As especificações da atuação de todas as unidades da PMPA cujo cão seja
empregado como ferramenta devem ser regidas pelas normas estabelecidas nesta doutrina e
nos demais documentos emitidos pelo BAC, que é o Canil Central, fonte de todos os
protocolos de adestramento e manejo, manuais de policiamento e afins.
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Assim é fundamental para o bom desempenho das unidades de canil, não utilizar para
quaisquer dos empregos previstos em norma o cão que não esteja devidamente adestrado e/
ou possibilitado de realizá-los, seja por incapacidade física ou técnica. Bem como não se
deve desviar de maneira arbitrária a função para a qual o cão fora adestrado, sendo
importante a avaliação previa da atuação.
3. Subordinação operacional
O Batalhão de Ações com Cães subordina-se operacionalmente ao Comando de
Missões Especiais (CME), o qual é responsável pela coordenação, controle e emprego das
unidades operacionais de recobrimento especial em todo o Estado do Pará, bem como pela
seleção de militares que servirão nas Unidades de Missões Especiais, com base no perfil
necessário para o profissional da área, acompanhamento e treinamentos específicos em
operações especiais, negociação, gerenciamento de crise, controle de distúrbios civis, entre
outros. É ainda responsável pela atuação e emprego das Unidades especializadas com sede
na capital paraense.
1 K9: Abreviatura de canino em inglês, nomenclatura internacional adotadas pelas forças policiais ao redor do mundo para identificar as
unidades de atuação com cão.
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Dessa forma deve-se manter o plantel mínimo para a atuação do BAC de cães
adestrados e prontos para o serviço policial militar, preferencialmente, certificados por
instituição habilitada e responsável pela certificação de cães de atuação policial: 10 (dez)
cães de faro de entorpecentes e/ou duplo emprego, 10 (dez) cães de patrulhamento
ostensivo, 04 (quatro) cães de faro de explosivos e 04 (quatro) cães de busca;
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Essa Companhia é de grande importância para o Batalhão, uma vez que é essa
atuação que implica diretamente no combate ao tráfico de entorpecente, apresentando com
isso os resultados positivos esperados. Além disso, de acordo com a Norma Técnica de
Padronização para Canis, tem-se: “os eventos de caráter internacional exigem do país-sede a
presença de cães farejadores como um dos elementos fundamentais relativos à segurança”
(SENASP, 2011. p. 6). Demonstrando, assim, imprescindível a participação das unidades de
Canil nas diversas áreas de segurança pública.
Dentro do atual cenário da Odorologia, ciência forense que estuda o odor, sabe-se
que qualquer substância que emita partículas de odor, mesmo que de forma mínima, pode ser
detectada pelo cão. É válido ressaltar que até o presente momento, não existe uma
ferramenta tão completa, adequada e ágil para realizar trabalhos de detecção quanto o cão.
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6.2. Visão
Atuar como unidade operacional de referência nacional na atividade policial com a
utilização de cães, apresentando resultados expressivos por meio do uso dessa ferramenta.
Além de produzir conhecimento na área da cinotecnia e afins, aprimorando técnicas de
emprego de cães policias.
6.3. Valores
Os valores seguidos pelo BAC são voltados não somente para atuação, atividade-fim
que esses militares exercem, mas também relacionados ao manejo com os cães de trabalho.
Devem ser seguidos por todos os militares do BAC e dos canis setoriais. São eles:
6.3.2. Técnica
O valor técnico diz respeito a uma área importante para o trabalho com cães, uma
vez que o conhecimento técnico-científico desse campo de estudo é muito específico, vasto e
relativamente recente, por isso se faz necessário o aprimoramento constante e contínuo dos
cinotécnicos e de todos aqueles que atuam nas unidades de canis da PMPA.
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6.3.4. Respeito
Respeito para com o ser humano, uma vez que a própria atuação da polícia militar é
voltada para a defesa dos direitos fundamentais de todos os cidadãos. Bem como respeito
aos pares, superiores e aos cães, pois os animais apresentam limites e limitações no
aprendizado e no trabalho, e se faz de fundamental importância respeitá-los.
6.3.5. Sabedoria
Outro valor fundamental para atuação com cães é a sabedoria de distinguir os
diversos sinais que os cães emitem, tanto em relação aos seus limites laborais, como em
relação aos seus instintos e percepções os quais são treinados para indicar. A sabedoria
também se faz necessária para distinguir quando utilizar ou não o cão policial.
6.3.6. Lealdade
Qualidade inerente aos cães, mais que fiéis amigos, são leais companheiros,
demonstra-se com esse valor toda a dedicação que devemos ter para com a sociedade,
companheiros e semoventes, para que esses confiem em nós como agentes que não falham
com o compromisso de servir-lhes, defender e protegê-los, demonstrando alto grau de
integridade, honestidade, confiabilidade, probidade, honra e decência.
6.3.7.Honra
Ter como princípios de comportamento a justiça, a bondade e a dignidade, para
sempre sermos merecedores da confiança de cumprir nosso juramento de servir e proteger.
6.3.8. Ética
Agir sempre de maneira a cumprir os princípios éticos que exige a carreira policial.
Atuar pautado na deontologia e legalidade das ações, bem como na moralidade, caráter e
valores intrínsecos ao policial militar.
6.3.9. Disciplina
Manter a disciplina, em especial a disciplina consciente, é o ato constante de atuar
de acordo com as leis, normativas e regras, obedecendo-as e apresentando boa conduta no
cumprimento das ordens e exigências específicas de atuação no Batalhão e nas unidades
setoriais.
6.3.10. Dedicação
Dedicar-se a tal ofício até alcançar um nível elevado de excelência para o bom
desempenho da atuação com cães. Bem como ser disciplinado e dedicado ao ato sucessivo
de treinamento incansável – pessoal e dos cães.
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7. Simbologias
7.1. Brasão do BAC
De acordo com a Resolução Nº 227 do Estado-Maior Geral da PMPA, de 29 de julho de 2020 e
publicado no Boletim Geral da PMPA Nº 142, de 05 de agosto de 2020, o qual consta a criação do Brasão
de Armas do Batalhão de Ações com Cães, tem-se:
I – ESCUDO: Inspirado no modelo francês moderno tem no Cantão Direito do Chefe as iniciais
“PM” na cor branca, com fundo do escudo na cor vermelho (goles), onde a sigla refere-se à Polícia
Militar. No Centro do Chefe as “Garruchas Bucaneiras”, na cor dourada, com o fundo do escudo na cor
branca, símbolo esse que representa as Polícias Militares do Brasil. No Cantão Esquerdo do Chefe as
iniciais “PA” na cor branca, com fundo na cor azul (blau), onde a sigla significa Estado do Pará.
II - SÍMBOLOS: A “Coroa Mural” em metal prata, com 06 (seis) torres ameiadas com 03 (três)
ameias, 01 (uma) porta e 02 (duas) janelas, da direita para esquerda, sendo 04 (quatro) torres aparentes,
representando a patente de Tenente Coronel PM, nela possui 04 (quatro) aros lisos e arestas de pedraria,
com 02 (dois) “Rubis”, retratando as Companhias Integrantes do Batalhão; Abaixo da coroa, 01 (um)
“Anelete” estilizado, em forma de colar de elos, representando o controle do homem sobre o cão;
Inserido no “Anelete”, em primeiro plano, 01 (uma) “Flor de Lis” estilizada, em três divisões, em
vermelho (goles) nas pétalas das pontas e azul (blau) na pétala central, retratando o poder e a insígnia de
Tenente Coronel Comandante de Batalhão, com a cabeça do cão como elemento central que simboliza a
outra metade do homem de canil; Servindo de suporte ao Anelete, os cães Pastores Alemães que são o
símbolo dos cães policiais do mundo, representando firmeza, equilíbrio e fidelidade; Na base os “Ramos
de Louro”, na cor verde, representando a vitória dos seus integrantes; Iniciando no Cantão Direito da
Ponta até o Cantão Esquerdo da Ponta, encontra-se um “Listel” dourado, com a inscrição “BATALHÃO
DE AÇÕES COM CÃES”, em preto; No Centro da Ponta, o ano de criação da Unidade “2020”, em azul
(blau).
Figura 2 – Brasão BAC.
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Canção do Canil
A força que vem do canil
E que realiza um grandioso trabalho
Para segurança da sociedade
Vem de cães valorosos e adestrados
À frente desse grupamento, soldados valentes
São os cinotécnicos
Que executam essa nobre missão
Para orgulho da nossa gloriosa Nação
Coro
Promovem encantos, risos, gritos de alegria!
Quando estão demonstrando o que fazem com ousadia!
Estão sempre a postos
Aguardando o comando que é dado
E fazem a festa arrancando os aplausos!
Coro
Com esforço a cada dia são treinados
Com cuidados e dedicação são preparados
Para com garbo, energia e prontidão
Agirem com raça no desempenho da sua função!
À frente desse grupamento, soldados valentes
da Polícia Militar
São os que executam esta nobre missão
Para orgulho da nossa gloriosa Nação.
Coro
Traz o cão com orgulho no brevê
Como troféu que não é fácil de obter
Rala, sofre, mas tem coragem e conquista
Com treino e esforço o controle da guia
Somente os que têm no peito a vocação
Encaram essa nobre missão
De fazer parte do nosso canil
E com lealdade fazer a diferença, sendo varonil!
Composição Música e Letra: SUB TEN QPMP-6 RG 19450 Ermê Benamor Rodrigues Barbosa.
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7.5. Cerimônias
Aos militares que destacarem-se no serviço prestado ao Batalhão, seja ele
operacional ou não, em ocasiões especiais, tais como promoções e demais circunstâncias
extraordinárias, bem como aqueles cuja carreira encerre-se no BAC e que tenham uma
contribuição valorosa para a unidade, os quais carreguem durante as suas carreiras a
doutrina do BAC e seguido os princípios éticos, de valores e técnicos desse quartel, para
todos esses se prestarão uma justa homenagem, reconhecendo a contribuição do referido
policial militar. Assim, como aos cães que desempenharem papel de destaque em sua
atuação durante sua passagem na unidade prestar-se-á uma cerimônia de homenagem
quando o cão for para reserva ou em caso de falecimento desse.
7.6. Uniforme
No Art. 3º do Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do Pará – RUPMPA – tem
o seguinte dispositivo: “Art. 3º O uso correto dos uniformes é fator primordial para a boa
apresentação individual e coletiva do policial militar, contribuindo para o fortalecimento da
disciplina e identidade institucional.”
Portanto pretende-se enquadrar e adequar às normas vigentes a atuação do BAC no
âmbito da utilização dos uniformes. Para o policial militar pertencente ao efetivo do BAC que
estiver de serviço deverá estar com o fardamento em prontidão. De acordo com o RISG tem-
se:
Art. 464. A ordem de prontidão importa em ficar na unidade
preparado para sair do quartel tão logo receba ordem, para
desempenhar qualquer missão dentro da respectiva GU ou à
distância tal que permita sejam atendidas suas necessidades
com os recursos da própria unidade.
Art. 465. Da ordem de prontidão resultarão as seguintes
medidas:
I – Avisados os militares, esses ficam responsáveis pelo
comparecimento ao quartel no mais curto prazo possível;
II – Todos os militares permanecerão uniformizados,
equipados e armados;
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A partir disso todos os policiais militares lotados no BAC deverão ter um conjunto de
uniforme completo na unidade, para ocasião de prontidão e permanecer, quando de serviço,
fardados de acordo com as especificações dadas pelo comando.
7.7. Material
A fim de um melhor desempenho de suas funções, de não ocasionar acidentes na
execução da atividade e para fins de padronização, o material obrigatório para todos os
militares lotados no Batalhão de Ações com Cães e nas demais unidades que utilizem o cão
de serviço na PMPA são (imagens ilustrativas):
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Figura 5: Guias.
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5. Clicker;
Figura 8 - PMPA: Clicker
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7. Borrifador.
Figura 10: Borrifador.
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7.8. Braçadeiras
A braçadeira do BAC é um elemento de identificação, bem como o emborrachado
posterior do colete, segue os padrões de braçadeiras estabelecidos no RUPMPA e é
composta por: no centro do Braçal haverá o escudo do BAC emborrachado, na parte frontal
haverá um conjunto de letras formando a palavra BAC em metal latão prata para praças e
latão dourado para oficiais. O emborrachado posterior do colete apresenta o nome POLÍCIA
MILITAR e logo abaixo dessa a sigla BAC.
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Nesse sentido, o Batalhão de Ações com Cães dispõe dos seguintes Cursos e
Estágio:
7.9.1. Cinotecnia
O Curso visa capacitar, habilitar e instruir Policiais Militares (Oficiais e Praças) da
PMPA e das Polícias Militares Coirmãs, militares das Forças Armadas (FFAA) e demais
servidores públicos ligados à área da segurança pública, para desenvolver o adestramento e
emprego do cão nas diversas missões policiais de preservação da Ordem Pública, bem como
zelar pelo treinamento, saúde, higiene do cão e de seu ambiente, deixando os militares aptos
ao trabalho e futuras especializações, sendo o curso de Cinotecnia (ou equivalente nas
coirmãs e Forças Armadas), curso obrigatório e básico para demais cursos de especialização
na área (faro e outros cursos).
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unidades afins (coirmãs e canis setoriais da PMPA). Permitindo aos concluintes do curso
trilhar um caminho a desenvolver pesquisas na vasta área de cinotecnia, aperfeiçoando-se e
especializando-se no adestramento e manejo animal.
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olfativo canino, visando consolidar o emprego do cão policial em operações realizadas pela
Polícia Militar no combate à criminalidade em geral.
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7.10. Manicaca
A utilização da manicaca seguirá o padrão estabelecido no RUPMPA e será
consentida aos policiais concluintes de Cursos, Capacitações, Estágios ou Nivelamentos com
identificação de BAC. Para os concluintes do curso de Cinotecnia será permitida a utilização
da manicaca com a identificação de CINOTÉCNICO, e aos concluintes do curso de Curso de
Adestramento e Emprego de Cães Farejadores será permitida a utilização da manicaca de
CÃES FAREJADORES.
Figura 14 – PMPA: Manicacas
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Demonstrando que tal militar foi digno de sua posse por passar por todas as
provações do curso operacional de Cinotecnia e, por conseguinte, a supremacia sobre cada
uma dessas provações. Demonstra ainda sua coragem, força, inteligência, astúcia,
resistência, lealdade e honra.
Tal representatividade nos remete a atuação do BAC, uma vez que os cães têm, por
natureza, o instinto de guardião, nesse caso, os cães e militares são treinados para guardar a
sociedade de todo malfeitor, sendo os cães uma demonstração de força, operacionalidade,
supremacia e imponência. Além disso, representa nosso binômio: a junção perfeita do cão e
do homem, tornando-se um a extensão do outro.
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Além disso, no âmbito do Estado do Pará, a Lei complementar estadual que trata da
Organização Básica da Polícia Militar do Pará, estabeleceu em seu Art. 4° as atribuições da
Polícia Militar do Pará, dentre as quais, destacam-se:
II – Executar, com exclusividade, ressalvadas as missões
peculiares às Forças Armadas, o policiamento ostensivo
fardado para prevenção e repressão dos ilícitos penais e
infrações definidas em lei, bem como as ações necessárias
ao pronto restabelecimento da ordem pública
(...)
IV – Atuar de maneira preventiva ou dissuasiva em locais ou
áreas específicas em que se presuma ser possível e/ou
ocorra perturbação da ordem pública ou pânico;
V – Atuar de maneira repressiva em caso de perturbação da
ordem, precedendo eventual emprego das Forças Armadas;
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E ainda:
Art.2° Os canis da PMPA têm por finalidade a execução de
policiamento ostensivo, preventivo e repressivo, com
emprego de cães, atuando mediante planejamento próprio,
isolado ou em apoio a outras Unidades Operacionais de
Polícia Ostensiva.
Art.3º Os cães poderão ser utilizados nas seguintes missões:
I– Policiamento ostensivo;
II– Operações de busca, captura, resgate e salvamento;
III– Demonstração de cunho educacional e recreativo;
IV– Serviço de cinoterapia;
V– Policiamento em praças desportivas;
VI– Controle de distúrbios civis;
VII– Formação de célula com apoio de cães;
VIII– Conduta de patrulha com apoio de cães;
IX– Provas oficiais de trabalho e estrutura;
X– Controle de rebelião e fuga de presos;
XI– Formaturas e desfiles de caráter cívico-militar;
XII– Detecção de entorpecentes, armas, munições, artefatos
explosivos e afins;
XIII– Operações de resgate e salvamento em áreas
colapsadas e afins;
XIV– Assalto tático com apoio de cães.
Parágrafo Único – Os cães poderão ser empregados em
outras missões para as quais estejam treinados, desde que
sejam relacionadas às atividades da Corporação.
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A primeira legislação contra crueldade animal data de 1635 na Irlanda, a qual proibia
arrancar pelos das ovelhas e amarrar arados nos rabos dos cavalos, desde então é possível
observar a evolução do entendimento de Direito dos animais, grandes pensadores como Jean
Jacques Rosseau e Voltaire entendiam o animal, e o ambiente como um todo, parte de uma
lei natural maior. Posterior a isso o filósofo Jeremy Bentham apresenta o entendimento de que
o que deveria ser referenciado como parâmetro para o tratamento de outros seres é a
capacidade de sofrer, independentemente do nível de consciência e racionalidade.
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No Brasil o Código Civil de 1916 apresenta em seu artigo 593 os animais como
coisas, bens semoventes, objetos de propriedade e outros interesses alheios. No entanto, o
avanço significativo para o entendimento do Direito ambiental ocorreu com a CF/88 na qual
em seu artigo 255 apresenta:
Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
poder público:
(...) VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei,
as práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
a crueldade. (BRASIL, 1988, p. 131)
Entende-se por Fauna termo coletivo que se refere à vida animal de uma
determinada região ou de um período de tempo. De acordo com a Portaria IBAMA Nº 93 /
1998, de 07 de julho 1998, tem-se:
III - Fauna Doméstica: Todos aqueles animais que através de
processos tradicionais e sistematizados de manejo e/ou
melhoramento zootécnico tornaram-se domésticos,
apresentando características biológicas e comportamentais
em estreita dependência do homem, podendo apresentar
fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que os
originou. (IBAMA, 1998, p.11)
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ADITAMENTO AO BG N° 128 V, de 08 JUL 2021
O direito direcionado aos animais, que outrora era apenas um pensamento filosófico
ganha agora estruturas em normas escritas, valendo-se dos imperativos da lei e
estabelecendo sanções para aqueles que desrespeitarem. Os animais, em suas mais
diversas categorias, fazem parte da ampla variedade dos seres que integram a biosfera cujas
garantias constitucionais no Brasil estão amparadas pela Lei Nº 9605, de 12 de fevereiro de
1998 (Lei de Crimes Ambientais). A qual em seu Art. 32 apresenta:
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar
animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou
exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência
dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins
didáticos ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.
§ 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as
condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de
2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda.
(Incluído pela Lei nº 14.064, de 2020).
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre
morte do animal. (BRASIL, 1998)
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Segundo o clássico conceito de Hely Lopes Meirelles (1996, pág 115), poder de
polícia “é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o
uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade”. Para
Celso Antônio (2009), poder de polícia é:
A atividade da Administração Pública, expressa em atos
normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento
em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e a
propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora,
ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos
particulares um dever de abstenção (“non facere”) a fim de
conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais
consagrados no sistema normativo.(MELLO, 2009. p.795)
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Posto isso, se entende a atividade das unidades de atuação com cães direcionada
para a especialização do trabalho seletivo da força, já que se desenvolve o cão como
ferramenta de uso menos letal dos níveis de força apresentados pelos abordados. A
Secretaria Nacional de Segurança Pública apresenta um modelo de uso seletivo da força,
baseado no comportamento apresentado pelo abordado e/ou agressor:
1. Presença física: é a simples presença policial, diante de
um comportamento de normalidade por parte do agressor,
onde não há necessidade da força policial;
2. Verbalização: é a comunicação, a mensagem transmitida
pelo policial, utilizada diante de um comportamento
cooperativo por parte do agressor, que não oferece
resistência e obedece às determinações do policial.
3. Controles de contato: são as técnicas de conduções e
imobilizações, inclusive por meio de algemas, utilizadas
diante da resistência passiva do agressor, que age em um
nível preliminar de desobediência (ele não acata as
determinações, fica simplesmente parado).
4. Controle físico: é o emprego da força suficiente para
superar a resistência ativa do indivíduo, o qual desafia
fisicamente o policial, como num caso de fuga. Cães e
agentes químicos podem ser utilizados.
5. Táticas defensivas não-letais: é o uso de todos os
métodos não-letais, por meio de gases fortes, forçamento de
articulações e uso de equipamentos de impactos, como os
bastões retráteis, diante de uma agressão não-letal pelo
agressor, que oferece uma resistência hostil, física (contra o
policial ou pessoas envolvidas na situação).
6. Força letal: é o mais extremo uso da força pela polícia e só
deve ser utilizado em último caso, quando todos os outros
recursos já tiverem sido experimentados. Nesse caso, o
suspeito ameaça a vida do policial ou de terceiros. (SENASP,
2006. p.33).
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Portanto os níveis de força apresentados farão com que o policial selecione a forma
de emprego do cão, ou seja, use da forma mais adequada ao nível de resistência
apresentada, tendo por base a legalidade, necessidade, razoabilidade e proporcionalidade.
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O condutor do cão farejador de drogas deverá, após cada busca, elaborar relatório
do desempenho do semovente durante o trabalho de faro de drogas e se possível,
levantamento de vídeo e imagens fotográficas, devendo esse ser entregue a 3ª Seção do
Batalhão para que seja avaliado pela equipe de adestramento da Unidade para levantamento
estatístico, estudo e solução de possíveis inconsistências.
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12.Treinamentos e qualificações
12.1. Treinamento do policial militar
O policial militar pertencente ao efetivo das unidades de atuação com cães da PMPA
deverá ter um perfil condizente para desenvolver as atividades realizadas por essas unidades,
uma vez que o trabalho diário com cães exige especificidades do agente que influenciam
diretamente no êxito do adestramento e treinamento dos cães. Um policial que não possua
conhecimento, competência devida e até a aptidão para o bom trato com o animal pode
causar dano irreversível no cão.
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na unidade sem habilitação para condução do cão policial ou qualificação na área de atuação
com cães.
Além do treinamento do policial para atuar com o cão como equipamento de menor
potencial ofensivo, também é necessário a qualificação periódica de tiro policial, tanto para
armas de fogo, quanto para os demais instrumentos de menor potencial ofensivo, bem como
treinamentos e simulações de situações reais, a fim de levar os policias a práticas
preventivas.
O policial militar lotado no BAC e nos canis setoriais, além dos cursos, estágios e
outros meios de qualificação técnica, devem acompanhar o processo evolutivo do cão que for
de sua responsabilidade de adestramento, a partir dos manuais elaborados e/ou de técnicas
que surgirem posteriormente.
Por isso, faz-se necessário incluir na escala o tempo direcionado para a instrução e
treinamento diário dos cães. Tem-se, de acordo com o item 16 da Portaria Interministerial Nº
4.226: “Deverão ser elaborados procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo de
arma de fogo e instrumento de menor potencial ofensivo que incluam avaliação técnica,
psicológica, física e treinamento específico, com previsão periódica mínima”.
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Enfatizar com isso, os três pilares básicos do preparo físico (treino, nutrição e
descanso). Atentando-se aos cuidados prévios com a saúde como noções de higiene e
conscientizar a manutenção do condicionamento físico como requisito para o bom
desempenho das atividades profissionais e melhor qualidade de vida do homem e do cão.
Além disso, um melhor condicionamento físico possibilita suportar com mais eficiência as
situações de estresse inerentes à atividade militar. Diante das dificuldades cotidianas da
atividade profissional é essencial que condutor e cão apresentem vigor físico, resistência,
agilidade, equilíbrio emocional, força e destreza.
O cão policial possibilita uma gama de atuação vasta: pode auxiliar em abordagens,
em que sua mera ação de presença se impõe de maneira coercitiva ao abordado,
demonstrando superioridade, imponência e força. Com o faro apurado e treinado combate à
criminalidade e auxilia com eficiência e precisão o condutor a identificar odores que esse não
seria capaz de sentir. Ainda na expertise de faro, ele consegue auxiliar a equipes de busca e
resgate e de busca e captura a encontrar pessoas perdidas ou em situação de fuga. O cão
também tem o atributo natural de aproximar a sociedade da corporação, sendo ferramenta
importante no combate preventivo à criminalidade, aumentando a popularidade e
aceitabilidade da população para com a Polícia Militar.
Vale ainda ressaltar que a não observância dos panoramas ideais, em especial aos
protocolos de treinamentos e adestramento canino, pode ocasionar vários problemas, como
prejuízos aos drives do cão. A execução incorreta do processo de treinamento e atuação pode
acarretar acidentes, uma vez que a partir da inobservância desses protocolos, coloca-se em
risco não somente o resultado da missão, mas também a segurança de policias e demais
pessoas envolvidas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Segurança Pública. Atual. Brasília: Fábrica de Cursos, 2009.
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janeiro; Lumen Juris, 2009.
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EMG, aprova o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do Pará (RUPMPA) e dá outras
providências. Estado-Maior Geral, Belém, 2019.
PARÁ, Polícia Militar. Boletim Geral N° 105, de 07 junho 2016. Substitui o distintivo
do Curso de Cinotecnia e dá outras providências. Estado-Maior Geral, Belém, 2016.
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