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12/07/2023, 17:28 Sistema LEGIS

Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do


Sul
Sistema LEGIS - Texto da Norma

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DEC:   42.871
DECRETO Nº 42.871, DE 04 DE FEVEREIRO DE 2004.
Regula a Lei de Organização Básica da Brigada Militar.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 82, incisos V e VII, da
Constituição do Estado e de conformidade com a Lei nº 10.991, de 18 de agosto de 1997, e suas alterações,
DECRETA:
Art. 1º - O presente Decreto regulamenta a estrutura, as atribuições, a denominação, o efetivo, o nível, a subordinação e o grau de
comando na Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, nos termos da Lei nº 10.991, de 18 de agosto de 1997, que dispõe
sobre a sua Organização Básica.
TÍTULO I
DA COMPETÊNCIA E DA ESTRUTURA GERAL
Art. 2º - A Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, Instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na
disciplina, nos termos da Lei nº 10.991, de 18 de agosto de 1997, tem as seguintes competências:
I - executar, com exclusividade, ressalvada a competência das Forças Armadas, a polícia ostensiva, planejada pela autoridade
policial militar competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes
constituídos;
II - atuar preventivamente, como força de dissuasão, em locais ou áreas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem
pública;
III - atuar repressivamente, em caso de perturbação da ordem pública e no gerenciamento técnico de situações de alto risco;
IV - exercer atividades de investigação criminal militar;
V - atuar na fiscalização e controle dos serviços de vigilância particular no Estado;
VI - executar o serviço de prevenção e combate a incêndio;
VII - planejar, organizar, fiscalizar, controlar, coordenar, instruir, apoiar e reconhecer o funcionamento dos serviços civis auxiliares de
bombeiro;
VIII - realizar os serviços de busca e salvamento aéreo, aquático e terrestre no estado;
IX - executar as atividades de defesa civil no Estado;
X - planejar, estudar, analisar, vistoriar, controlar, fiscalizar, aprovar e interditar as atividades, equipamentos, projetos e planos de
proteção e prevenção contra incêndios, pânicos, desastres e catástrofes em todas as edificações, instalações, veículos,
embarcações e outras atividades que ponham em risco a vida, o meio ambiente e o patrimônio, respeitada a competência de outros
órgãos;
XI - realizar a investigação de incêndios e sinistros;
XII - elaborar e emitir resoluções e normas técnicas para disciplinar a segurança contra incêndios e sinistros;
XIII - avaliar e autorizar a instalação de sistema ou centrais de alarmes privados contra incêndios, nos Órgãos de Polícia Militar
(OPM) de Bombeiros, mediante a cobrança de taxas de serviço não emergenciais, determinadas pela Lei nº 10.987/97, aplicando-se
as penalidades previstas em lei;
XIV - desempenhar outras atividades previstas em lei.
Art. 3º - A Brigada Militar, vinculada administrativa e operacionalmente à Secretaria da Justiça e da Segurança, estrutura-se em:
I - Órgãos de direção-geral, compreendendo:
a) Comandante-Geral;
b) Subcomandante-Geral;
c) Conselho Superior;
d) Estado-Maior;
e) Corregedoria-Geral;
f) Ajudância-Geral;
g) Gabinete do Comandante-Geral;
h) Comissão de Avaliação e Mérito;
II - Órgãos de apoio, compreendendo:
a) Departamento de Ensino;
b) Departamento de Logística e Patrimônio;
c) Departamento de Saúde;
d) Departamento Administrativo;
e) Departamento de Informática;
f) Comando do Corpo de Bombeiros.
III - Órgãos de execução, compreendendo:
a) Comandos Regionais de Polícia Ostensiva;
b) Comandos Regionais de Bombeiro;
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c) Órgãos de Polícia Militar de Polícia Ostensiva;
d) Órgãos de Polícia Militar de Bombeiro;
e) Órgãos de Polícia Militar de Ensino;
f) Órgãos de Polícia Militar de Logística;
g) Órgãos de Polícia Militar de Saúde;
h) Órgãos de Polícia Militar de Tecnologia da Informação;
i) Órgãos de Polícia Militar Especiais.
Parágrafo único - São autoridades policiais militares os Oficiais e os Praças, no desempenho de atividade policial-militar.
TÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO-GERAL
Art. 4º - Ao Comando-Geral, Órgão de Direção-Geral da Brigada Militar, compete a administração da Instituição, que será exercida
diretamente pelo Comandante-Geral e pelos demais órgãos que compõem o referido Comando, com funções específicas de
disciplina, assessoramento e suporte administrativo.
Art. 5º - Ao Comandante-Geral, indicado pelo Secretário de Estado da Justiça e Segurança e nomeado pelo Chefe do Poder
Executivo, compete:
I - a coordenação geral das atividades da Instituição;
II - a presidência da Comissão de Avaliação e Mérito;
III - a direção do Conselho Superior.
Art. 6º - O Subcomandante-Geral da Brigada Militar, ouvido o Comandante-Geral e o Secretário de Estado da Justiça e Segurança e
nomeado pelo Governador do Estado, sendo o substituto imediato do Comandante-Geral nos impedimentos eventuais deste,
competindo-lhe, igualmente, as funções que lhe forem por ele delegadas.
Art. 7º - O Conselho Superior é constituído pelos Coronéis da ativa em exercício na Corporação, competindo-lhe, em
assessoramento direto ao Comandante-Geral, o acompanhamento e manifestação em assuntos relevantes da Instituição, com vista
ao fornecimento de subsídios para a tomada de decisão.
Parágrafo único - O Conselho Superior será secretariado pelo Coronel de menor precedência hierárquica.
Art. 8º - Ao Estado-Maior da Brigada Militar (EMBM), em assessoramento direto ao Comandante-Geral, compete o estudo e o
planejamento estratégico de todas as atividades da Instituição.
§ 1º - O Estado-Maior da Brigada Militar, subordinado ao Comandante-Geral, será estruturado em:
I - Primeira Seção (PM 1) - Pessoal e Legislação;
II - Segunda Seção (PM 2) - Inteligência;
III - Terceira Seção (PM 3) - Operações e Instrução;
IV - Quarta Seção (PM 4) - Logística, Patrimônio e Orçamento;
V - Quinta Seção (PM 5) - Comunicação Social.
§ 2º - Para o cumprimento de suas missões o EMBM poderá requisitar informações dos demais órgãos componentes da estrutura da
Brigada Militar.
Art. 9º - A Corregedoria-Geral (Cor-G), responsável pela disciplina, orientação e fiscalização das atividades funcionais e da conduta
dos servidores da Instituição, será exercida pelo Corregedor-Geral, subordinado ao Comandante-Geral, contará com as Seções de
Justiça e Disciplina, de Feitos Especiais, de Correição e a Seção Administrativa.
Parágrafo único - Compete à Corregedoria-Geral:
I - cumprir atividades que lhe sejam atribuídas pelo Comandante-Geral;
II - exercer a apuração de responsabilidade criminal, administrativa ou disciplinar;
III - fiscalizar, orientar e apoiar as atividades de polícia judiciária militar dos órgãos e dos policiais militares estaduais da Brigada
Militar, realizando inspeções e correições e sugerindo as medidas necessárias ou recomendáveis para a racionalização e eficiência
dos serviços;
IV - avaliar, para encaminhamento posterior ao Comandante-Geral, os elementos coligidos sobre o estágio probatório de integrantes
das carreiras dos policiais militares estaduais;
V - providenciar junto a qualquer autoridade certidões, diligências, exames, pareceres técnicos e informações indispensáveis ao bom
desempenho de sua função.
Art. 10 - A Ajudância-Geral será exercida pelo Ajudante-Geral, oficial do círculo dos Oficiais Superiores subordinado ao
Subcomandante-Geral, e contará com as Seções Administrativas e de Pessoal, competindo-lhe:
I - a administração do Quartel do Comando-Geral (QCG);
II - o arquivo geral e o boletim diário da Corporação;
III - o apoio de praças e de material a todos os Órgãos sediados no QCG;
IV - a segurança e serviços gerais do QCG.
Art. 11 - O Gabinete do Comandante-Geral (GabCmt-G), ao qual compete o assessoramento direto ao Comandante-Geral, será
chefiado por Oficial Superior a ele subordinado, contando com a seguinte estrutura:
I - Assessoria Jurídica;
II - Assessoria Parlamentar;
III - Secretaria Executiva do Comandante-Geral;
IV - Secretaria Executiva do Subcomandante-Geral.
Art. 12 - A Comissão de Avaliação e Mérito (CAM), a qual compete o controle, a avaliação e o processamento das promoções das
carreiras de nível superior e médio, é órgão de assessoramento permanente do Comandante-Geral, regulado em legislação própria
e estruturado em:
I - Subcomissão de Avaliação e Mérito de Oficiais, presidida pelo Subcomandante-Geral;
II - Subcomissão de Avaliação e Mérito de Praças, presidida pelo Chefe do Estado-Maior.
TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE APOIO
Art. 13 - Os órgãos de apoio da Brigada Militar são constituídos pelos Departamentos a que se refere o inciso II do artigo 3º deste
Decreto, subordinados ao Comando-Geral, competindo-lhes o planejamento, a direção, o controle e a execução das diretrizes
emanadas do comando da Instituição.
Parágrafo único - Os Órgãos de apoio da Brigada Militar organizarão em forma de sistema as atividades de administração,
bombeiro, defesa civil, ensino, informática, logística, patrimônio, pesquisa, recursos humanos, saúde e treinamento.
Art. 14 - O Departamento de Ensino (DE) é responsável pelas atividades de ensino, instrução e pesquisa, estruturando-se em:
I - Divisão de Logística e Orçamento;

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II - Divisão de Ensino e Treinamento;
III - Divisão Administrativa.
Art. 15 - O Departamento de Logística e Patrimônio (DLP), é responsável pelos bens patrimoniais afetos à instituição, competindo-
lhe a aquisição, distribuição, manutenção e contratação de todos os serviços, estruturando-se em:
I - Divisão Administrativa;
II - Divisão de Logística;
III - Divisão de Patrimônio;
IV - Divisão Técnica.
Art. 16 - O Departamento de Saúde (DS), é responsável pelas atividades de saúde da Instituição, estruturando-se em:
I - Divisão de Saúde Humana;
II - Divisão de Saúde Animal;
III - Divisão Administrativa.
Art. 17 - O Departamento Administrativo (DA), é responsável pelos recursos humanos e pela execução das atividades financeiro-
orçamentário-contábeis da Instituição, estruturando-se em:
I - Divisão de Pessoal;
II - Divisão de Finanças;
III - Divisão de Auditorias;
IV - Divisão de Recrutamento, Seleção e Acompanhamento.
Art. 18 - O Departamento de Informática (DI) é o responsável pelos sistemas de produção da informação, informatização e de
comunicações da Instituição, estruturando-se em:
I - Divisão de Gerência da Informação;
II - Divisão Técnica Operacional;
III - Divisão de Telefonia e Comunicação;
IV - Divisão de Gerência de Rede.
Art. 19 - O Comando do Corpo de Bombeiros (CCB) é o responsável pelas atividades técnicas de bombeiro, estruturando-se em:
I - Divisão Técnica de Prevenção de incêndio e Investigação;
II - Divisão de Operações e de Defesa Civil;
III - Divisão Administrativa.
TÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DOS COMANDOS REGIONAIS E ESPECIAIS
SEÇÃO I
DOS COMANDOS REGIONAIS DE POLÍCIA OSTENSIVA
Art. 20 - Os Comandos Regionais de Polícia Ostensiva, escalões intermediários, subordinados ao Comando-Geral, competem
administrar a execução das atividades de polícia ostensiva e de segurança pública em suas respectivas responsabilidades
territoriais, e também as atividades administrativo-operacionais dos OPM que lhes são subordinados.
§ 1º - Os Comandos Regionais de Polícia Ostensiva serão comandados por Oficiais Superiores do QOEM.
§ 2º - Os Comandos Regionais contarão com Subcomandante e Estado Maior, aos quais compete o assessoramento direto ao
Comandante, a substituição eventual deste, o estudo e planejamento estratégico e a coordenação da estrutura do respectivo
Comando, estruturando-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento.
§ 3º - O Comando Regional de Polícia Ostensiva será constituído de no mínimo dois OPM.
SEÇÃO II
COMANDO REGIONAL DE BOMBEIRO
Art. 21 - Os Comandos Regionais de Bombeiro, escalões intermediários, subordinados ao Comando-Geral, competem administrar e
executar as atividades de bombeiros, defesa civil e de segurança pública em seus respectivos espaços de responsabilidades
territoriais, e também as atividades administrativo-operacionais dos OPM que lhes são subordinados, estruturando-se em:
I - 1ª Seção - B1 - Efetivo, Legislação e comunicação social;
II - 2ª Seção - B2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - B3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - B4 - Logística, Patrimônio e Orçamento;
V - Seção de Prevenção de Incêndio - SPI
Parágrafo único - O Comando Regional de Bombeiro será constituído de no mínimo dois OPM.
SEÇÃO III
COMANDO DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR ESPECIAIS
Art. 22 - O Comando dos Órgãos de Polícia Militar Especiais (COE), subordinado ao Comando-Geral, é o responsável pelo
planejamento, controle e fiscalização das atividades técnicas e administrativo-operacionais dos OPM Especiais, estruturando-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento.
Parágrafo único - O Comando dos Órgãos de Polícia Militar Especiais (COE), na estrutura organizacional da Brigada Militar, situa-se
no mesmo nível dos Comandos Regionais de Polícia Ostensiva.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR
Art. 23 - Os Órgãos de Polícia Militar (OPM), responsáveis pela execução das atividades administrativo-operacionais indispensáveis
ao cumprimento das finalidades da Instituição são classificados em: de Polícia Ostensiva, de Bombeiros, de Ensino, de Logística, de
Saúde e Especiais.
§ 1º - Os OPM de Ensino, de Logística e de Saúde são respectivamente, subordinados aos Departamentos de Ensino, de Logística
e Patrimônio e de Saúde.

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§ 2º - Os OPM de Polícia Ostensiva e de Bombeiros são subordinados aos Comandos Regionais.
§ 3º - Os Batalhões de Operações Especiais de Porto Alegre e de Santa Maria constituem-se em frações reserva do Comando-
Geral, vinculados diretamente ao Subcomandante-Geral da Brigada Militar, ficando subordinados administrativa e operacionalmente
ao Comando de Policiamento da Capital (CPC) e ao Comando Regional de Polícia Ostensiva - Central (CRPO/Central),
respectivamente.
§ 4º - Além do previsto no parágrafo anterior, integram a estrutura dos Batalhões de Operações Especiais os Presídios Policiais
Militares de Porto Alegre e Santa Maria, competindo ao OPM as atribuições referentes ao cumprimento de penas restritivas de
liberdade pelos integrantes da Brigada Militar.
§ 5º - Os OPM de Polícias Ostensiva, de Bombeiros e Especiais terão denominação própria, conforme seu nível hierárquico,
podendo constituir-se como:
I - Batalhão;
II - Regimento;
III - Grupamentos.
§ 6º - Constituem-se em fração do respectivo OPM a que se subordinam:
I - Companhia, Esquadrão ou Subgrupamentos;
II - Pelotão ou Seção;
III - Grupo.
§ 7º - As frações denominadas Companhia, Esquadrão ou Subgrupamentos, quando subordinadas diretamente a um Comando
Regional, são consideradas OPM.
§ 8º - Os OPM de Ensino, de Saúde e de Logística terão denominação própria, conforme estabelecido neste Decreto.
SEÇÃO I
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE POLÍCIA OSTENSIVA
Art. 24 - Aos OPM de Polícia Ostensiva compete a execução das atividades de polícia ostensiva no seu espaço de responsabilidade
territorial, respondendo perante o Comando Regional pelo grau de segurança pública de sua circunscrição.
Art. 25 - Os OPM de Polícia Ostensiva têm espaço territorial definidos com base em indicadores de segurança pública e critérios
próprios da Instituição.
Art. 26 - Os OPM de Polícia Ostensiva serão constituídos nos seguintes níveis:
I - Batalhão e Regimento subordinados poderão ser constituídos de duas a sete Companhias ou Esquadrões contando com
Subcomandante e Estado-Maior constituído das seguintes seções:
a) 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
b) 2ª Seção - P2 - Inteligência;
c) 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
d) 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento.
II - Companhia ou Esquadrão, subordinados ao respectivo Comando Regional, Batalhão ou Regimento serão constituídos de dois a
sete Pelotões, e terão como Comandante oficial do QOEM;
III - Pelotão subordinado ao respectivo comandante de companhia ou esquadrão neles enquadrados, constituído de dois a sete
Grupos Policial Militar e terá como Comandante Policial Militar do círculo de Oficiais;
IV - Grupo de Polícia Militar, subordinado ao comandante do respectivo Pelotão nele enquadrado, constituído no mínimo de doze
policiais militares e terá como Comandante policial militar do círculo de Sargentos.
Parágrafo único - Os atuais Batalhões e Regimentos deverão, adaptar sua estrutura organizacional ao disposto neste artigo.
SEÇÃO II
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE BOMBEIRO
Art. 27 - Aos Subgrupamentos de Combate a Incêndio (SGCI) compete a execução das atividades de bombeiros e defesa civil no
âmbito de seu espaço de responsabilidade territorial, respondendo perante o Comando Regional de Bombeiros pela realização de
suas atividades na correspondente circunscrição:
I - Os Subgrupamentos de Combate a Incêndio (SCGI), serão constituídos de duas a sete Seções de Combate a Incêndio (SCI) e
uma Seção de Busca e Salvamento; sendo o comando exercido por Oficial do QOEM;
II - Os Subgrupamentos de Combate a Incêndio (SGCI), quando couber, poderá contar com Assessoria de Análise Técnica (AAT);
III - Os Subgrupamentos de Busca e Salvamento (SGBS), subordinado ao respectivo Grupamento de Busca e Salvamento (GBS),
terá como comandante Oficial do QOEM, constituídos de duas a sete Seções de Busca e Salvamento;
IV - A Seção de Combate a Incêndio (SCI), subordinada ao respectivo Subgrupamento, de Combate a Incêndio (SGCI), terá como
Comandante policial militar do círculo de Oficiais e será constituída de duas a sete Grupos de Combate a Incêndio podendo um
deles, se necessário, ser constituído como Grupo de Busca e Salvamento e, quando couber, contar com Assessoria de Análise
Técnica (AAT);
V - Seção de Busca e Salvamento (SBS), subordinado ao comandante do respectivo Subgrupamento de Busca e Salvamento, terá
como Comandante policial militar do círculo de Oficiais;
VI - Grupo de Combate a Incêndio (GrCI) e Grupo de Busca e Salvamento (GrBS) subordinado ao respectivo comandante de Seção,
nele enquadrado, que será constituído de no mínimo doze policiais militares (QPM2 - Bombeiros) e terá como Comandante policial
militar do círculo de Sargentos (QPM2 - Bombeiros).
Parágrafo único - A Seção de Prevenção de Incêndio (SPI) é orgânica dos Comandos Regionais de Bombeiros e a Assessoria de
Análise Técnica (AAT) será orgânica dos Subgrupamentos e das Seções de Combate a Incêndios destacadas.
Art. 28 - Grupamento de Busca e Salvamento, compete administrar e executar as atividades de busca e salvamento no âmbito de
sua responsabilidade territorial, respondendo perante o Comando Regional de Bombeiros pela realização de suas tarefas, sendo
que, a função de comandante deverá ser Oficial do QOEM, contando com as seguintes assessorias:
I - 1ª Seção - B1 - Efetivo, Legislação e comunicação social;
II - 2ª Seção - B2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - B3 - Operações e treinamento;
IV - 4ª Seção - B4 - Logística, Patrimônio e Orçamento;
SEÇÃO III
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE ENSINO
Art. 29 - Os OPM de Ensino, responsáveis pelas atividades de ensino, instrução e pesquisa, serão comandados e dirigidos por
Oficiais Superiores e correspondem:
I - a Academia de Polícia Militar (APM), estruturada em: Seção Administrativa, Centro de Ensino Superior e Seção de Comando;

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II - ao Instituto de Pesquisa da Brigada Militar (IPBM), estruturado em: Seção Administrativa, Seção Técnica e Seção de Pesquisa e
Extensão;
III - ao Museu da Brigada Militar (MusBM), estruturado em: Seção Administrativa e Seção de Acervo;
IV - a Escola Técnica de Polícia Militar de Santa Maria (ETPM/SM), estruturada em: Seção Administrativa, Seção de Ensino e Seção
de Comando;
V - a Escola Técnica de Polícia Militar de Montenegro (ETPM/MN), estruturada em: Seção Administrativa, Seção de Ensino e Seção
de Comando;
VI - a Escola de Bombeiros (EsBo), estruturada em: Seção Administrativa, Seção de Ensino e Seção de Comando;
VII - a Escola de Educação Física da Brigada Militar (EsEFBM), estruturada em: Seção Administrativa, Seção de Ensino e Seção de
Comando;
VIII - o Colégio Tiradentes (CT) estruturado em: Seção Administrativa, Seção de Ensino, Corpo de Alunos.
Art. 30 - A Academia de Polícia Militar, as Escolas Técnicas de Polícia Militar de Santa Maria e Montenegro, Escola de Bombeiros e a
Escola de Educação Física da Brigada Militar compete:
I - à Academia de Polícia Militar a formação, habilitação e especialização dos policiais militares das carreiras de nível superior;
II - às Escolas Técnicas de Polícia Militar de Santa Maria e de Montenegro a formação, habilitação e especialização de policiais
militares da carreira de nível médio;
III - à Escola de Bombeiros a especialização dos Oficiais para as atividades de bombeiro e de defesa civil e a formação e
especialização de policiais militares de nível médio da Qualificação Policial Militar 2 (QPM-2), relativa a Praças Bombeiros;
IV - à Escola de Educação Física da Brigada Militar a especialização dos policiais militares na área de Educação Física, pelo
desenvolvimento de programas de incentivo à atividade e à saúde física, pelo planejamento, organização e coordenação do
treinamento físico dos policiais militares e das competições esportivas da Brigada Militar.
Art. 31 - Ao Instituto de Pesquisas da Brigada Militar (IPBM) é responsável pela pesquisa científica na instituição, compete:
I - manter cadastro dos pesquisadores, pesquisas e entidades afins;
II - acompanhar e avaliar os projetos de pesquisas, estudos técnicos e obras científicas;
III - elaborar projetos e proceder pesquisas encomendadas pelo escalão superior ou de iniciativa do OPM;
IV - efetuar intercâmbio técnico-científico com organizações de pesquisa;
V - difundir o conhecimento produzido para a comunidade, buscando sua aplicação no exercício das atividades constitucionais e
delegadas da Brigada Militar;
VI - estimular e desenvolver o comportamento investigativo e de produção científica na Instituição;
VII - apoiar, coordenar e executar projetos e investigações científicas, no âmbito da instituição, em todas as áreas de conhecimentos
afins às competências e à administração da Brigada Militar.
Art. 32 - O Colégio Tiradentes (CT), integrante do Sistema Estadual de Ensino destina-se a ministrar o ensino médio, sob a direção
de oficial superior do QOEM, na forma da legislação específica.
Parágrafo único - O Colégio Tiradentes proporcionará condições de ensino aos filhos de policiais militares que forem transferidos por
necessidade do serviço para o município sede do Colégio, com garantia de vagas, na forma da legislação vigente.
Art. 33 - O Museu da Brigada Militar (MusBM) administrado por Oficial Superior do QOEM é o responsável pelo acervo histórico e
cultural da Brigada Militar.
SEÇÃO IV
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE LOGÍSTICA
Art. 34 - Os OPM de Logística, responsáveis pelas atividades de controle e fiscalização dos bens patrimoniais afetos à instituição e
de aquisição, distribuição, manutenção e contratação de todos os serviços, serão chefiados por Oficiais Superiores, correspondendo
a:
I - Centro de Intendência;
II - Centro de Obras;
III - Centro de Material Bélico;
IV - Centro de Motomecanização;
V - Companhia Logística.
Art. 35 - Ao Centro de Intendência, estruturado em três Seções, Administrativa, de Recebimento e Distribuição e de Oficinas,
compete:
I - a previsão, recebimento, armazenagem, confecção, distribuição e manutenção dos suprimentos de material de intendência;
II - a padronização, o controle individual do vestuário e uniformes e a atualização das especificações dos materiais de intendência.
Art. 36 - Ao Centro de Obras, estruturado em três Seções, Administrativa, de Recebimento e Distribuição e de Patrimônio e Obras
compete:
I - a previsão, recebimento, armazenagem e distribuição de materiais de obras;
II - O planejamento, projeto, execução e fiscalização dos serviços de engenharia, de obras e manutenção predial;
III - a padronização e a atualização das especificações dos materiais de obras.
Art. 37 - Ao Centro de Material Bélico, estruturado em três Seções, Administrativa, de Recebimento e Distribuição e de Manutenção,
compete:
I - a previsão, recebimento, armazenagem, distribuição e manutenção de material bélico;
II - produção de materiais destinados ao treinamento da tropa;
III - a organização e controle individual da prática de tiro;
IV - a padronização e atualização das especificações do material bélico;
V - a avaliação, perícia, parecer técnico, padronização de armamento e munição.
Art. 38 - Ao Centro de Motomecanização, estruturado em três Seções, Administrativa, de Recebimento e Distribuição e de Oficinas,
compete:
I - a previsão, recebimento, armazenagem, distribuição e manutenção dos materiais de Motomecanização;
II - a avaliação, perícia, parecer técnico, padronização de material e frota;
III - o acompanhamento estatístico sobre a frota e sua manutenção;
IV - a padronização e atualização das especificações dos materiais de Motomecanização.
Art. 39 - A Companhia Logística estruturada em três Seções, Administrativa, de Operações e de subsistência, compete:
I - o transporte e fornecimento de materiais de campanha;
II - a execução de ações de apoio a unidades empregadas em operações;
III - a previsão, o recebimento, a armazenagem e a distribuição de material de subsistência.
SEÇÃO V

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DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Art. 40 - O Centro de Produção da Informação responsável pela pesquisa, metodologia de processamento e análise de dados
operacionais e administrativos de interesse da instituição, estrutura-se em Seção de Desenvolvimento e Produção, Seção de
Estatística e Seção de Sistemas.
Art. 41 - O Centro de Manutenção Tecnológica responsável pela manutenção de equipamentos e da infraestrutura de redes de
telecomunicações, bem como pelo controle do material de informática e telefonia, estruturando-se em Seção de Manutenção de
Hardware, Seção de Manutenção de Redes e Seção de Controle de Material.
SEÇÃO VI
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR DE SAÚDE
Art. 42 - Os OPM de Saúde responsáveis pela assistência, prevenção médico-hospitalar e odontológica aos policiais militares, civis e
inativos da Corporação, e seus dependentes serão dirigidos por Oficiais Superiores do QOEM, salvo disposições em contrário, e
correspondem:
I - ao Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBM/PA);
II - ao Hospital da Brigada Militar de Santa Maria (HBM/SM);
III - ao Centro Médico-Odontológico da Brigada Militar (CMOBM);
IV - Centro de Referência em Assistência Biopsicossocial (CeRAB).
§ 1º - o Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBM/PA) e o Hospital da Brigada Militar de Santa Maria (HBM/SM), estruturam-
se em duas Seções, a Administrativa e a Técnica.
§ 2º - as funções da área técnica de saúde do Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBM/PA) e do Hospital da Brigada Militar
de Santa Maria (HBM/SM), serão próprias do QOES.
§ 3º - o Centro Médico-Odontológico da Brigada Militar (CMOBM) estrutura-se em Seção Técnico-Administrativa e em Policlínicas.
§ 4º - o Centro de Referência em Assistência Biopsicossocial (CeRAB) estrutura-se em Seção Administrativa, Seção Técnica
Executiva e Seção de Assistência Social.
SEÇÃO VII
DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA MILITAR ESPECIAIS
Art. 43 - Os OPM Especiais, subordinados ao Comando de OPM Especiais, com sua competência delegada em áreas
especializadas, compreendem os seguintes Batalhões, Grupamentos e Esquadrão comandados por Oficiais Superiores:
I - Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv);
II - Batalhão de Polícia Ambiental (BPA);
III - Batalhão de Polícia Fazendária (BPF);
IV - Grupamento de Supervisão, de Vigilância e Guardas (GSVG);
V - Grupamento de Polícia Militar Aérea (GPMA);
VI - Esquadrão de Guardas Penitenciárias de Porto Alegre (EGPPOA).
Parágrafo único - Os Batalhões e o Esquadrão mencionados nos incisos I a III e VI, deste artigo, serão organizados, em termos de
efetivo, na forma estabelecida para os órgãos de igual denominação dos OPM de Polícia Ostensiva, observado o disposto nos
artigos posteriores, aplicando-se-lhes a disposição do artigo 26 deste Decreto.
Art. 44 - Ao Batalhão de Polícia Rodoviária compete a execução das atividades de polícia ostensiva nas rodovias estaduais e outras
atribuições previstas em Leis e Regulamentos, estruturando-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento;
V - Companhias de Polícia Rodoviária.
Art. 45 - Ao Batalhão de Polícia Ambiental compete cumprir e fazer cumprir a legislação ambiental, representar a Brigada Militar nas
atividades atinentes à área e promover o intercâmbio com outros órgãos governamentais, por intermédio da preposição de
convênios estruturando-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento;
V - Companhias de Polícia Ambiental.
Art. 46 - Ao Batalhão de Polícia Fazendária compete apoiar os órgãos governamentais nas ações necessárias a execução das
atividades de fiscalização fazendária estruturando-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento;
V - Companhias de Polícia Fazendária.
Art. 47 - O Grupamento de Supervisão, de Vigilância e Guardas terá sua competência definida em legislação própria estruturando-se
em:
I - Seção Administrativa;
II - Seção de Registro e Licenciamento;
III - Seção de Controle e Fiscalização.
Art. 48 - Ao Grupamento de Policia Militar Aérea compete planejar e executar ações de policiamento aéreo; qualificar recursos
humanos e apoiar os OPM no cumprimento de suas missões, estruturando-se em:
I - Seção de Pilotos;
II - Seção Administrativa;
III - Seção Técnica;
IV - Seção de Aeronaves.
Art. 49 - Ao Esquadrão de Guarda Externa dos Presídios de Porto Alegre compete executar a guarda externa de estabelecimentos
penais, comandado por oficial superior.
Art. 50 - Os Batalhões de Operações Especiais de Porto Alegre e de Santa Maria, constituindo-se em frações reserva do Comando-
Geral, vinculadas diretamente ao Subcomandante-Geral da Brigada Militar, ficam subordinados administrativa e operacionalmente
ao Comando de Policiamento da Capital (CPC) e ao CRPO/Central, respectivamente.

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12/07/2023, 17:28 Sistema LEGIS
Art. 51 - Aos Batalhões de Operações Especiais compete:
I - executar ações de manutenção da ordem pública;
II - apoiar as ações dos OPM;
III - atuar nas ações de alto risco;
IV - manter-se como OPM reserva de manobra do Comandante Geral;
V - executar o planejamento, controle e fiscalização de atividades relativas ao cumprimento de penas restritivas de liberdade dos
policiais militares.
Parágrafo único - O Batalhão de Operações Especiais estrutura-se em:
I - 1ª Seção - P1 - Efetivo, Legislação e Comunicação Social;
II - 2ª Seção - P2 - Inteligência;
III - 3ª Seção - P3 - Operações e Treinamento;
IV - 4ª Seção - P4 - Logística, Patrimônio e Orçamento; e
V - Companhias de Operações Especiais;
VI - Presídio Policial-Militar.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 52 - O exercício das funções da estrutura hierárquica estabelecida neste Decreto por titulares de postos de Oficial Superior será
efetivada por nomeação do Chefe do Poder Executivo, mediante indicação do Comandante-Geral, ressalvado o disposto nos artigos
4º e 5º deste Decreto, e, nos demais casos, por designação do Comandante-Geral.
Art. 53 - As funções de Comadante-Geral, de Subcomandante-Geral, de Chefe do Estado-Maior, de Corregedor-Geral e de Diretores
de Departamentos são privativas do posto de Coronel do QOEM, com exceção da função de Diretor do Departamento de Saúde,
que será exercida por um Coronel do Quadro de Oficiais Especialistas em Saúde - QOES.
Art. 54 - Observado o disposto neste Decreto, a estrutura interna e a respectiva competência dos órgãos integrantes da Brigada
Militar, inclusive quanto aos demais níveis de organização administrativa, serão regulados por Regimento Interno, proposto pelo
Estado-Maior e aprovado pelo Comandante-Geral.
Art. 55 - Ao exercício de funções de Comando corresponderá à percepção de função gratificada, conforme definido no Regimento
Interno, limitada ao estabelecido em lei.
Art. 56 - Para fins de fixação do efetivo, dos níveis, da subordinação e do grau de comando dos órgãos da Brigada Militar,
constituem indicadores de segurança pública básicos a população urbana e rural, e indicadores específicos da Instituição, para as
atividades de policiamento ostensivo e de bombeiro, os relacionados, respectivamente, nos Anexos I e II deste Decreto.
Parágrafo único - A cada indicador aplica-se um fator numérico, a ser definido pelo Estado-Maior da Brigada Militar e aprovado por
Portaria do Comandante-Geral que definirá a proporção dos recursos humanos a serem disponibilizados para cada Município do
Estado.
Art. 57 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial o Decreto
nº 38.107, de 22 de janeiro de 1998 e suas alterações.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2004.
ANEXO I

IMPORTÂNCIA SÓCIO - ECONÔMICA E CULTURAL


PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA (CNPJ)
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS
LEITOS EM HOSPITAL
POPULAÇÃO
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ATIVIDADE PORTUÁRIA
CIDADE TURÍSTICA
ÁREA DE FRONTEIRA
ATIVIDADE BALNEÁRIA

IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA PÚBLICA


EVENTOS PÚBLICOS
VEÍCULOS AUTOMOTORES REGISTRADOS
ÍNDICE DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS CONTRA PESSOA, PATRIMÔNIO E COSTUMES
ÍNDICE DE ASSISTÊNCIA

ANEXO II

IMPORTÂNCIA PARA O SERVIÇO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS


MUNICÍPIO COM POPULAÇÃO DE ATÉ 50.000 HABITANTES
MUNICÍPIO COM POPULAÇÃO ACIMA DE 50.000 HABITANTES
MUNICÍPIO COM POPULAÇÃO ACIMA DE 100.000 HABITANTES

FIM DO DOCUMENTO.

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