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CARTILHA 1
SUGESTÕES AOS
COMANDANTES DE OM
VERSÃO
PROVISÓRIA
DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DO EXÉRCITO
PREFÁCIO
Prezado comandante/chefe/diretor,
Cartilha 1
SUGESTÕES AOS COMANDANTES DE OM
ÍNDICE
a. Conceitos básicos................................................................................................... 3
d. Boas práticas.......................................................................................................... 7
2. Temas fundamentais............................................................................................... 11
4. Considerações finais............................................................................................... 19
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (grifo nosso)
Tradição e memória
Valores
Internalização
PROCEDIMENTO:
do EB, tanto no âmbitos interno da OM quanto
APLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS
na circunvizinhança de sua influência. É a
cartilha introdutória e orientadora do uso das
SUGESTÕES AOS COMANDANTE DE OM
PROCEDIMENTAL
demais.
CARTILHA 5
Apresentar um modelo de informativo ou
folder para divulgação das RVT da OM e sua
PROCEDIMENTO:
Cmt OM
CARTILHA 2
instrotores Estb Ens
Cmt OM
CARTILHA 4
instrotores Estb Ens
Boas práticas
Contextualização
O comandante de organização militar, ao trabalhar com datas e fatos importantes
para o Exército e para sua OM, deverá contextualizá-los segundo seus aspectos históricos.
É essencial que o soldado compreenda a história militar brasileira desde os seus
primórdios, bem como os valores e os princípios arraigados aos grandes heróis e vultos
nacionais, além da gênese de sua OM e onde ela se insere na história do EB e do Brasil.
Linha do tempo
Sugere-se ainda que cada OM apresente (em complemento às sinopses históricas
de suas organizações militares constantes dos seus sítios eletrônicos) uma linha do
tempo, na qual constem seus principais fatos históricos e datas, a saber:
- data da criação, com respectivo nome histórico, documento de criação e sede (se
houver);
- datas de mudanças de sede;
- datas dos conflitos armados (internos ou externos) que porventura tenha
participado;
- datas de mudança de denominação e menção do documento que determinou;
- datas das efemérides que tenha participado;
- datas de mudança de subordinação e menção do documento que determinou; e
- outras datas importantes para OM dignas de nota.
A proposta em pauta pode ser complementada, conforme a viabilidade, com a
exposição da linha do tempo fisicamente no seu espaço cultural, por intermédio de
painéis, quadros, etc.
Em ambos os casos, recomenda-se privilegiar a facilidade de acesso pelo visitante
e a intuitiva comunicação visual da história da OM, conforme a sugestão a seguir:
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Circuitos culturais
Realizar “circuitos culturais” com seus subordinados nas cidades-sede das OM é
uma forma eficaz de contribuir para a adaptação dos militares transferidos e recém-
chegados à guarnição. Sugere-se a realização uma visita guiada, com a participação da
família do militar, no intuito de informar a importância histórica de sua OM, por
intermédio da verificação in loco dos principais sítios e monumentos históricos da sede.
TEMAS FUNDAMENTAIS
Todo comandante tem como dever, inerente ao cargo que ocupa, conhecer a
história de sua organização militar e do município onde sua OM está sediada.
Tal conhecimento redundará em ações que farão com que seus comandados
exaltem os feitos daqueles que participaram da construção de tal história, criando laços de
pertencimento à organização e, por via de consequência, ao Exército Brasileiro.
Conhecer a história da OM começa pela compreensão da sequência dos
acontecimentos históricos que a conformaram. A principal fonte é encontrada nos
boletins internos da OM. O levantamento dos fatos narrados nos periódicos locais
também são de grande valia. Feito isto, passa-se à etapa seguinte, que é a composição da
narrativa histórica da organização, síntese dos principais feitos e fatos. Esta narrativa
normalmente encontra-se disponível em um documento de poucas páginas intitulado
“histórico da OM”. Não confundir com o documento oficial que em determinada
periodicidade é enviado ao Arquivo Histórico do Exército (AHEx) e que relata os
acontecimentos relevantes, mas normalmente corriqueiros, ocorridos no período.
Concluído o estudo do histórico da OM, o passo subsequente é a sua apresentação
por símbolos, que podem ser expressos no distintivo de organização militar (DOM), na
bandeira-insígnia (Band-Insig) do comandante e na canção. Algumas organizações
possuem, ainda, denominação e estandarte históricos.
A denominação histórica (DH), para as OM que satisfizerem as condições para tê-
la, liga a OM ao contexto histórico da nação brasileira, contribuindo para o fortalecimento
do sentimento de nacionalidade nos seus integrantes.
O estandarte histórico (EH) contém os principais símbolos que levam os integrantes
da OM a recordarem os aspectos mais significativos que compõem a sua existência,
prestando-se à internalização dos valores institucionais, a saber: amor à profissão, espírito
de corpo, civismo, coragem, aprimoramento técnico-profissional, patriotismo e fé na
missão. A composição heráldica de seus elementos artísticos, ligada aos valores e
tradições ali representados, deve ser esclarecida pelo comandante aos seus subordinados.
E a canção da OM, com sua linguagem poética, relembra os feitos e fatos passados
e abre um campo de possibilidades para o futuro, a inspirar a ação de seus
integrantes. Em conjunto com os demais elementos citados, consubstanciará o espírito da
organização. A memorização da melodia e o entendimento de sua letra remeterão à
massificação de valores e à memorização das passagens mais emblemáticas de sua
missão, características e história, concorrendo para a evocação de exemplos a serem
explorados na disseminação de valores castrenses. As canções das OM constituem-se, em
última análise, em um valioso instrumento para sedimentação do espírito de corpo no
âmbito de seus integrantes.
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TEMAS FUNDAMENTAIS
TEMAS FUNDAMENTAIS
Fonte: História do Brasil.net - A Batalha dos Guararapes, óleo sobre tela por Victor
Meirelles de Lima, (disponível em
https://www.historiadobrasil.net/resumos/batalha_guararapes.htm).
A contribuição das Forças Armadas foi decisiva para apressar a Lei Áurea. A
Abolição da Escravatura tornou-se inevitável, em 26 de outubro de 1887, em
consequência da petição do Clube Militar à princesa Isabel, no sentido de eximir o
Exército do encargo de capturar escravos fugidos. Esta histórica petição redundou na
recusa do Exército em desempenhar as funções de “capitão do mato” estatal. Joaquim
Nabuco expressa sua repulsa ao posicionamento do Império e em defesa do Exército, com
as célebres afirmações:
A escravidão ainda se reflete sobre o modo pelo qual o governo trata o Exército Brasileiro. O
governo está empregando o nosso Exército em um fim completamente estranho a tudo o que
há de mais nobre para o soldado. O Governo quer empregar os soldados brasileiros como
capitão-do-mato na pega de negros fugidos! Existe profissão mais honrosa do que a do
soldado? Existe profissão mais degradante do que a de capitão-do-mato?
A Proclamação da República
Dentre os fatores que concorreram para a Proclamação da República, os mais agudos
orbitavam o posicionamento abolicionista do Exército e a chamada Questão Militar. Este
marco na queda do Império envolveu a punição imposta ao tenente-coronel Sena
Madureira, então comandante da Escola de Tiro de Campo Grande, por ter homenageado
um jangadeiro cearense, Francisco Nascimento, líder de um movimento dos jangadeiros
que se recusava a transportar escravos do Ceará para outras províncias.
Os episódios de proibição de manifestações pela imprensa ao presidente da província
e comandante das Armas do Rio Grande do Sul, general Deodoro da Fonseca, bem como
o caso envolvendo o coronel Cunha Matos evidenciavam a maneira desrespeitosa que a
Coroa tratava o estamento militar da sociedade. Tais fatos se somavam ao desprestígio do
imperador D. Pedro II em relação aos ex-combatentes do Prata.
Enquanto a insatisfação militar crescia, ganhava força no seio da tropa o ideal
republicano. O apoio público dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha a Deodoro
e a Sena Madureira, juntamente ao posicionamento republicano e abolicionista do Clube
Militar, enfraqueciam contundentemente o Império.
Finalmente, em 11 de novembro de 1889, em meio a mais uma crise, personalidades
civis e militares, entre as quais Rui Barbosa, Benjamin Constant, Aristides
Lobo e Quintino Bocaiúva, tentaram convencer Deodoro, figura conservadora e de
prestígio, a liderar o movimento contra a monarquia.
Mais uma vez o Exército Brasileiro, na figura insigne do marechal Deodoro da
Fonseca, alinhado às aspirações de nosso povo, proclamou a República.
Outros eventos de igual magnitude para história e para contínua transformação de
nosso país foram protagonizados pelo Exército Brasileiro, desde o início da República até
os dias atuais, evidenciando que os destinos do Exército e do Brasil sempre estiveram
irremediavelmente entrelaçados (vide cartilhas 3 e 4).
Fonte: Pátria, Honra, Homem e Dever, óleo sobre tela de Jorge Cunha. Disponível em: Revista Verde-Oliva nº 208 – Out/Nov/Dez 2010.
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TEMAS FUNDAMENTAIS
Os povos que desdenham as virtudes e não se preparam para uma eficaz defesa do seu
território, de seus direitos e de sua honra, expõem-se às investidas dos mais fortes e aos danos
e humilhações consequentes da derrota (Barão do Rio Branco).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda Instituição busca ser perene no tempo. Esta busca consiste, principalmente,
na manutenção da ordem que foi estabelecida no momento de sua fundação. Não é uma
tarefa fácil, uma vez que esta ordem original está em permanente tensão com a ordem das
situações sociais cambiantes e concretas.
Entende-se por momento de fundação a síntese das formas ordenadoras da
existência, ou seja, das raízes, dos valores e das tradições. Raízes unindo o organismo
verde-oliva ao espaço geográfico Brasil e ao seu povo. Valores, os representativos dos
princípios que chamam à existência e que inspiram os feitos e acontecimentos da ação
futura. E as tradições, o “tesouro” entregue de geração para geração e que harmoniza o
futuro com o passado.
Cabe destacar duas circunstâncias que devem ser computadas em qualquer plano
de ação que tenha por objetivo tornar uma instituição permanente: o tempo e o traço da
psique humana do esquecimento. O tempo é o terreno do movimento e da mudança. Em
outros termos, é inerente ao tempo o processo da mudança, da transformação. O Exército
Brasileiro vive continuamente este processo. Quanto à segunda circunstância, os homens
e mulheres que constituem o corpo do Exército, caso não sejam continuamente postos a
recordar, esquecem o modelo de ordem que estava presente no momento da sua fundação.
Nesse contexto, verifica-se que, basicamente, duas ações destinadas a tornar o
Exército Brasileiro uma instituição permanente devem ser postas em prática,
especialmente pelos comandantes de OM: preservar e recordar. Preservar especificamente
o modelo de ordem original, como identidade existente no passado que se atualiza no
presente e no futuro. E recordar continuamente as raízes, os valores e a tradição que
constituem tal modelo. Em suma, a busca constante da perenização da memória
institucional.
Com o objetivo de sistematizar a internalização das raízes, dos valores e das
tradições do Exército Brasileiro, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do
Exército disponibilizou, nesta e nas 4 outras cartilhas acerca do tema em questão,
sugestões aos comandantes das organizações militares do EB para essa audaciosa
empreitada.
Nesse sentido, a presente cartilha constitui-se em uma ferramenta para desenvolver
o exercício da liderança, valorizar a dimensão humana, fortalecer o espírito de corpo e
consolidar a integração do Exército Brasileiro com a sociedade.
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Anexo A
LEITURA A SER RECOMENDADA AOS COMANDADOS
PÚBLICO-ALVO Nº TEMÁTICA
OFICIAIS-GENERAIS GRANDE
1
CORONÉIS COM CPAEX ESTRATÉGIA e
CORONÉIS SEM CPAEX PLANEJAMENTO
TENENTES-CORONÉIS 2 OPERACIONAL
MAJORES AÇÕES TÁTICAS
e
CAPITÃES COM CAO 3
AÇÕES DE COMBATE
CAPITÃES SEM CAO
4
VALORES
A Arte da Guerra(*)
Sun-Tzu
2003 (2. ed.)
O maior tratado de guerra de todos os tempos
em sua versão completa em português. 'A Arte
da Guerra' é sem dúvida a ―bíblia‖ da estratégia,
sendo hoje utilizada amplamente no mundo dos 1 2 3
negócios, conquistando pessoas e mercados e
constantemente aplicada para solucionar os mais
recentes conflitos do nosso dia a dia. Conheça
um dos maiores ícones da estratégia dos últimos
2.500 anos.
Combate de paz
Moreira, Luciano Rodrigues
2011
Obra muito interessante por registrar de maneira
informal a rotina do autor no comando de um
pelotão integrante do contingente brasileiro de 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Forças de Paz da ONU, no Haiti. Trata-se de
uma leitura digna de atenção particularmente
para o público jovem, graduados e tenentes.
Apresenta no seu fecho uma profissão de fé
militar.
A face da batalha
Keegan, John
2000
O objetivo desta obra é mostrar, com a maior
fidelidade possível, os horrores do campo de
batalha, independentemente dos efeitos do 2 3 5 8 9
armamento empregado - arco e flecha, armas de
fogo, agentes químicos ou outros engenhos
bélicos - e como e por que os participantes das
refregas nelas ocorridas controlaram o medo,
suportaram ferimentos e enfrentaram a morte.
A guerra do futuro
Alexander, Bevin
1999
Este livro pode ser dividido em duas partes. Na
primeira, o autor delineia os caminhos que
devem ser trilhados pela única superpotência
hegemônica, fornecendo elementos para uma
1 2 3 4 5 6 7 8 9
nova doutrina militar norte-americana. Na
segunda, recupera as experiências e
desventuras da Guerra dos Bôeres, Rebelião
Árabe, Revolução Comunista na China, Guerra
da Coréia e Guerra do Vietnam, conflitos que
resultaram em mudanças significativas nas
estratégias militares.
A Guerra do Iraque
Keegan, John
2005
Após a Guerra do Iraque, surgiram duas dúvidas,
as quais o autor, procura responder. A primeira é
por que a fase militar foi tão rápida? E, a segunda,
é como se venceu a estrutura militar de Saddam
Hussein com facilidade, uma vez que as forças 1 2 3 4 5 6 7 8 9
militares iraquianas já combatiam em guerras
contra o Irã e contra a coalizão liderada pelos
EUA, na Guerra do Golfo? Acrescente-se, ainda, o
emprego de tropa iraquiana em conflitos internos
contra as minorias curdas.
28
Homens ou fogo?
Marshall, Samuel LymanAtwood
2003 (2. ed.)
Neste trabalho pautado em entrevistas a
soldados americanos, que participaram da
Segunda Guerra Mundial, o autor comprova que
apesar da evolução tecnológica dos meios de
combate, em casos de guerra, as condições
1 2 3 4 5 6 7 8 9
humanas permanecem imutáveis. Demonstra
que o controle do medo exige condicionamento
do comportamento humano, treinamento,
disciplina e comunicação, com a finalidade de
sobrepujar o efeito paralisante do combate
moderno.
29
Jihad
Kepel, Gilles - 2003
O objetivo do autor foi apresentar a história do
movimento islâmico, sua organização e
principais atividades políticas e militares. Trata-
se de um estudo pormenorizado dos últimos
1 2 3 4 5 6 7 8 9
quarenta anos da história dos principais países
muçulmanos. Gilles Kepel dedica longo capítulo
a Osama bin Laden, tornando-o o assunto de
maior interesse para o leitor. A obra é
extremamente instrutiva e a leitura é agradável,
certamente é um dos melhores livros do gênero.
A Máscara do Comando(*)
Keegan, John - 1999
A Máscara do Comando é um livro acerca de
generais: quem foram, como se comportavam,
que tipo de liderança assumiram e de que modo
é que influenciaram o mundo onde vivemos?
Traçando o perfil de quatro generais de 1 2 3 4 5 6 7
indiscutível importância histórica - Alexandre, o
Grande, o herói arquetípico, Wellington, o anti-
herói, Ulysses Grant, o não-herói, e Adolf Hitler, o
falso herói - John Keegan coloca o heroísmo
bélico em estreita relação com as exigências
políticas de cada época e lugar.
31
Terrorismo: um retrato
Whittaker, David J. (Org.)
2005
Introdução ao estudo do novo fenômeno que
preocupa a humanidade: o TERRORISMO
INTERNACIONAL. A obra reúne significativa
matéria oriunda de estudiosos desse complexo
tema que, ora, aflige a humanidade. O autor 2 3
explora definições, consequências sociológicas e
psicológicas, legais e éticas. O título oferece aos
leitores novas informações dos processos de
atuação do terrorismo mundial em sua tentativa
para desgastar a autoridade do Estado
constituído.
Em busca do poder
McNeil,William H.
2014
Exposição analítica da evolução da arte da
guerra, considerando as diferentes formas de
organização política das principais sociedades a
2 3 4
partir do ano 1000 D.C. e o extraordinário
desenvolvimento do ―negócio da guerra‖ na
Europa (até o ano de 1600), culminando na
penúltima década do século XX. Expõe, com
invulgar profundidade, todos os aspectos
relativos às forças armadas ao longo da história.
Dilemas morais da guerra moderna: Tortura,
assassinato e chantagem na era do conflito
assimétrico
Gross Michael L,
2014
Livro escrito com base na vivência direta do autor
na Guerra do Líbano, como civil sob fogo.
Levanta questões e dilemas sobre as guerras
assimétricas contemporâneas, tais como as
contra ocupação, contra o terror e contra regimes 2 3 4
desqualificados, cujo contexto se caracteriza pelo
emprego de pequenos exércitos em áreas com
população civil. Busca responder as questões
morais e legais colocadas por líderes políticos,
formuladores de políticas, militares, jornalistas,
filósofos, advogados, estudantes e cidadãos,
quando confronta as diferentes táticas, armas e
práticas.
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A paz territorial
Gibler,Douglas M.
2015
Importante produção que valoriza o aspecto da
―paz territorial‖ na análise das relações
internacionais. Baseia-se em procedimentos da
ciência política, inclusive técnica de mensuração
quantitativa no gênero das ―matemáticas sociais‖,
e dialoga com outros trabalhos apresentados em
eventos científicos da área. O livro está no 2 3 4
âmbito das estruturas metodológicas e não
chega à análise de situações concretas nas quais
a teoria pode ser aplicada. Ao fazer referências
exaustivas a outras publicações na mesma linha,
demonstra, como se trata de um tema em aberto,
que a obra em tela se constitui em mais um work
in progress.
A ética do decisor
Hude, Henri
2015
Obra que interessa sobremaneira do decisor nos
dias de hoje. Ostentar uma ética não é muito
difícil; colocá-la em prática, outra história. O
desafio para um futuro comandante e dirigente é
2 3 4
procurar usá-la, de alto a baixo, em toda a cadeia
de comando. O primeiro motivo que vai permitir e
fortalecer a realização desse elo é, sem dúvida,
uma calma, resoluta e bem fundamentada
convicção. O livro foi traduzido do original em
francês.
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Anexo B
LEGISLAÇÃO DO EXÉRCITO ACERCA DE ESPAÇOS E ACERVOS
CULTURAIS