André Cazula - Aniele Cristina - Gustavo Rebeque - Ilton Inácio - Johnny Mendonça -
SOLDADOS DA PÁTRIA
A formação do exército brasileiro na Guerra do Paraguai
Jacarezinho – PR
2006.
UENP – Universidade Estadual do Norte Paranaense
André Cazula - Aniele Cristina - Gustavo Rebeque - Ilton Inácio - Johnny Mendonça -
SOLDADOS DA PÁTRIA
A formação do exército brasileiro na Guerra do Paraguai
Jacarezinho – PR
2006.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
OBJETIVOS ..................................................................................................................... 5
JUSTIFICATIVA................................................................................................................6
METODOLOGIA.............................................................................................................12
FONTES..........................................................................................................................18
RECURSOS....................................................................................................................21
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................22
CRONOGRAMA..............................................................................................................24
AVALIAÇÃO...................................................................................................................25
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................................27
-4-
INTRODUÇÃO
uma guerra que durou seis anos. A Guerra do Paraguai foi o evento decisivo na
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
guerra, debater sobre como trabalhar a diferença entre como se pensava o conflito
confronto.
salas de aula.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
sejam eles de ordem econômica ou social, dada a fragilidade das novas repúblicas
e do Império.
JUSTIFICATIVA
Sul ao fato de que houve nesta época, diversos movimentos, sejam eles
pelos mesmos no decorrer deste século, trazendo marcas até os dias de hoje.
brasileiro. Faço do uso de aspas para estas palavras entre aspas pelo fato de elas
1
GALEANO, Eduardo. ”AS Veias Abertas da América Latina”.Tradução Galeno de Freitas. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 29° ed., 1989.
2
GALEANO, Eduardo, Op. Cit. pp .198-214.
-7-
realidade atual. 3
pretendiam assumir territórios dos mesmos, a fim de conseguir uma rota marítima
para suas importações das quais não gerasse tributos a serem desviados para
outros países 4.
Tríplice Aliança, para que referida neutralize o Paraguai, fazendo com que a sua
sul americano. Esse evento seria justificado pelos motivos citados no parágrafo
anterior 4.
estavam expostas e corria o risco de ruir por causa dessas lutas diplomáticas ou
3
DORATIOTO,Francisco Fernando Monteoliva,”Maldita Guerra :Nova História da Guerra do
Paraguai”São Paulo ,Companhia das Letras ,2002.
4
Essas informações foram retiradas de análises de livros didáticos de várias épocas, os quais citamos aqui:
NADAI, Elza. Neves, Joana. “História da América”. São Paulo, Saraiva, 1987 – 9ª ed.pp. 191-200.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. “História”. São Paulo, Ática, 2002. Pp. 280-282
HOLLANDA, Sérgio Buarque. QUEIROZ, Carla de. PINTO, Vírgilio Noya. FERRAZ, Sylvia Barboza. “História
do Brasil: da independência aos nossos dias atuais”. São Paulo Cia. Ed. Nacional, 1973 – 2ª ed. pp. 31 – 37.
-8-
era uma unidade única da colônia espanhola e, cada independência surgiu através
trabalho deveria estar além de ser uma unidade que apenas apertava pequenos
de telas encomendadas por outra classe, esta sendo dominante, tentando passar
decreto número 3.371, do dia sete de Janeiro de 1865, criando o corpo dos
trazemos à luz este trabalho com o intuito de trazer novas reflexões, escolhas
5
NARLOCH, Leandro. ”Guerra do Paraguai” In: Grandes Guerra ,Edição 10,São Paulo,Abril,2006.
6
NARLOCH, Leandro. Op. Cit.
7
NARLOCH, Leandro. Op. Cit.
- 10 -
uso de imagens nos conteúdos do ensino de história tem sido visto pelos
porém, não visualizado que sua reduzida visão dimensional, aliada ao fato da foto
estar sempre focada e de que há um homem atrás da máquina, que oculta itens
afirmação acima10.
material, mas sim por falta de uma visão mais ampla sobre o mesmo tema. Tendo
tentam fugir de um inimigo “positivista”, mas que acaba por abandonar o aluno à
8
GASKELL, Ivan “História das imagens”. In: BURKE, Peter “A escrita da história: novas perspectivas”. São
Paulo, UNESP, 1992. Pp. 237
9
CARDOSO, Oldimar Pontes “Representação dos professores sobre o saber histórico escolar”. In: “História e
Ensino: Revista do laboratório do ensino de História/UEL” Volume X. Londrina-PR, EDUEL, 2004. Pp. 55
10
NISHIKAWA, Reinaldo “História e fotografia: Uma discussão acerca do método pictográfico para a
historiografia” In: “Boletim do laboratório do ensino de história”, Londrina-Pr. Uel (Setembro de 2002/Abril de
2003).
- 11 -
transformação que ocorre nas mentalidades dos alunos e do professor, sejam elas
afetadas pelos seus níveis de acesso culturais ou acadêmicos, sejam por suas
11
FONSECA, Selva Guimarães. “Didática e prática do ensino de história”. Campinas-SP, Papirus.
12
FONSECA, Selva Guimarães. Op. Cit.
- 12 -
METODOLOGIA
ensino.13
por métodos diversificados e com valores visuais e/ou mentais, mantidos dentro
estudo e aos resultados atingidos pelo mesmo só podem ser atingidos, escolhidos
e alterados por nós, pelos agentes desse conhecimento. Admite-se também, com
essa fonte, já estamos inspirados por uma interpretação prévia e por um interesse
possibilidade de, num primeiro passo, obter o maior número de fontes possíveis,
nos indica:
16 ROSA, Ubiratan “Minidicionário Rideel de Língua Portuguesa”. São Paulo, Rideel 2000, pp.
17 STAROBINSKI, Jean “A literatura: o texto e seu intérprete”. In: LE GOFF, Jacques. NORA,
Pierre ““ História: Novas abordagens “Tradução de Henrique Mesquita. Rio de Janeiro; Francisco
Alves - 1988”.
- 14 -
Após essa etapa, faz-se necessário uma nova seleção, dessa vez para
conteúdo a ser transmitido, bem como uma melhor problematização das imagens
quanto do ponto de vista pessoal pode ser influenciável no projeto. É esse ponto
de vista que vai se expressar em cada escolha, definindo assim uma direção e
uma objetividade, que pode ser diferencial e até mesmo antagônica a do início do
projeto.
18 SCHNAPP, Alain. “A arqueologia”. In: LE GOFF, Jacques. NORA, Pierre ““ História: Novas
abordagens “Tradução de Henrique Mesquita. Rio de Janeiro; Francisco Alves – 1988. É
interessante notar que, guardada as devidas proporções, os trabalhos envolvendo essa primeira
fase de coleta de material são similares ao Croqui de Moberg e as explanações do autor”.
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artístico de uma imagem, mas vai além. Ela também denuncia a relação do artista
uma fonte pode lhe dar as possibilidades de uma interpretação, como, por
e/ou social. A autoria, em si, já pode dar uma idéia de interpretação, visto que
que transmite através de sua obra valores morais e sociais, que condicionam o
observador a visualizar aquilo que ele pretende; sem ignorar, é claro, o fator de
que o observador não é meramente passional, tendo em vista que ele trabalha
sobre uma rede de significações que podem levá-lo a uma interpretação mais livre
da obra.21
19 GASKELL, Ivan Op. Cet. O autor, nesse texto, debate essas três instâncias e suas
importâncias separadamente.
20 Idem, Pp 244.
21 NISHIKAWA, Reinaldo “História e fotografia: Uma discussão acerca do método pictográfico
para a historiografia” In: “Boletim do laboratório do ensino de história”, Londrina-Pr. Uel (Setembro
de 2002/Abril de 2003). Apesar de o autor referir-se apenas a fotografia, é interessante notar que
alguns conceitos têm aplicação múltipla sobre o uso da arte no ensino de história.
- 16 -
ilustracionismo, que seria o uso dessas imagens apenas como um detalhe, e não
como uma fonte que pode revelar algo a mais ao conhecimento histórico, seja ele
ideológica, sendo essa clara ou não. Alias como visto até aqui, a interpretação não
interpretações.26
salientar o papel das legendas de uma imagem, pois é a mesma que dá uma
alcance a que ele atinge no público alvo, pode-se, através desses debates,
concluir se dentro das metas inicialmente propostas ele fora satisfatório, e se suas
reflexões abriram novas fendas as quais deverão ser exploradas mais adiante
FONTES
Esta fonte é uma fonte primária, que na época que ocorreu o fato, e é uma
pela doença do Cólera que está representada sob forma de um “anjo das morte”.
O Cólera foi uma das doenças que mais matou durante a guerra, é transmitida por
O documento exprime uma opinião do autor, ataca a atitude dos líderes dos
1866 a julho de 1867) em que não foram tomadas, quer pelos aliados quer pelos
As condições nas quais os soldados viviam nos front eram muito precárias.
A água para beber era retirada de buracos rasos escavados no areal, era poluída
28
DORATIOTO, Francisco. Op. Cit. Pp. 285.
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Esta fonte é uma fonte primária, que na época que ocorreu o fato, e é uma
1866.
Solano Lopes. A presença de escravos nas tropas também se deu pelo envio de
substitutos para cumprir o serviço militar que era prática comum, não só no Brasil.
Salles diz que o número de escravos combatentes libertos não tenha passado de
escravo. Em 1872, data do primeiro censo oficial, no Brasil havia oito milhões de
homens livres, sendo 3,8 milhões brancos e 4,2 milhões de negros ou mulatos e o
lutaram em pelo menos três quartos dos exércitos envolvidos nos combates: o
29
DORATIOTO, Francisco. Op. Cit. Pp. 273.
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RECURSOS
Point. Embora não fosse essencial, tal recurso fora utilizado por estar a disposição
e por dar mais agilidade na comunicação. Para a edição das imagens fora
forma satisfatória, como a confecção de cartazes pelos alunos, por exemplo, tendo
saída, podendo ser utilizados outros softwares para a mesma execução com a
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
escritos e museus dos países envolvidos, numa pesquisa de mais de três anos, o
Paraguai.
CRONOGRAMA
Descriminação das atividades mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov-06
Estágio X X
Introdução X X X
Objetivos X X X
Justificativa X X X
Metodologia X X
Fontes X X X X
Recursos X X X X
Revisão Bibliográfica X X
Apresentação da Jornada X X
Avaliação X
Referências Bibliográficas X
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AVALIAÇÃO
imagem a seguir que expressa a versão das idéias dos populares da época.
Avalie-a:
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O objetivo primordial desse projeto, ser uma ferramenta de apoio na questão da
formação do exército nacional, fora alcançado com certas limitações. A questão fora
completa, faltando algumas referências a respeito das questões sociais citadas acima.
Também se mostrou um pouco mais afastada da História do Brasil, o que pode gerar
duas interpretações: que esse trabalho fora destinado para a disciplina de História da
eleitoral e ao fato de ser um grupo de trabalho muito grande e muito afastado, houve
grande dificuldade de discussão na orientação, sendo que nossa crítica nesse plano
em cada grupo.
confecção desse projeto, ou até mesmo os afastou do mesmo. Cremos que, com a
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NADAI, Elza. Neves, Joana. “História da América”. São Paulo, Saraiva, 1987 – 9ª
FIGUEIRA, Divalte Garcia. “História”. São Paulo, Ática, 2002. Pp. 280-282
HOLLANDA, Sérgio Buarque. QUEIROZ, Carla de. PINTO, Vírgilio Noya. FERRAZ,
Sylvia Barboza. “História do Brasil: da independência aos nossos dias atuais”. São
1974.
Campinas-SP, Papirus.
GASKELL, Ivan “História das imagens”. In: BURKE, Peter “A escrita da história:
Alves – 1988.
CASTRO, Marcio Sampaio de. “Em nome da ordem” In: “Aventuras na História –
pra viajar no tempo” Edição 38. São Paulo, Abril – Outubro de 2006.
NARLOCH, Leandro. ”Guerra do Paraguai”. In: Grandes Guerras, Edição 10, São