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1) Por que o Brasil continuou um só enquanto a América espanhola se
dividiu em vários países?
Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil,
parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a
espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição
burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de
universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola,
entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades
locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as
universidades na América espanhola eram, em sua maioria,
reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a
livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América
espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só
foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção
de regionalismos do que propriamente as universidades.
BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com.

Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em


relação ao

a) papel desempenhado pelas instituições de ensino na criação das


múltiplas identidades.
b) controle exercido pelos grupos de imprensa na centralização das
esferas administrativas.
c) abandono sofrido pelas comunidades de docentes na concepção
de coletividades políticas.
d) lugar ocupado pelas associações de acadêmicos no
fortalecimento das agremiações estudantis.
e) protagonismo assumido pelos meios de comunicação no
desenvolvimento das nações alfabetizadas.

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2) Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que
com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais
da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências
foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro
I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda
mais turbulentos sob o regime regencial.

REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003
(adaptado).

A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi


decorrente da(s)

a) disputas entre as tendências unitarista e federalista.


b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.
c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.
d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.
e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e
diplomática.
3) Observe o mapa abaixo, atentando para a fragmentação territorial da
América Espanhola.

Considerando as características
geopolíticas da América espanhola,
pode-se afirmar que neste
contexto, Simon Bolívar
representou um
a) instrumento a serviço
do domínio espanhol, já que ele
defendia os interesses da elite

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crioula, contrária aos interesses metropolitanos.
b) idealista pela libertação e unificação das possessões coloniais,
começando pela libertação do Vice-reinado de Nova Granada.
c) descrente em relação ao processo emancipatório, aliado à elite
espanhola, que dominava os cargos da administração colonial.
d) instrumento das elites criollas defensoras do domínio
metropolitano sobre uma América unificada.

4) Leia o texto, atentando para a influência política e ideológica do cenário


externo no processo de emancipação das colônias espanholas.

Com a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte em 1815 e a restituição


ao poder das monarquias absolutistas, a Espanha tentou controlar novamente
suas colônias nas Américas. Embora tenha conseguido sucesso inicialmente
com vitórias contra movimentos menores nas cidades de Bogotá e Caracas, a
eventual reunião de massivo apoio popular por parte de líderes
político-militares como Simón Bolívar e José de San Martin gerou um forte
processo que, em poucas décadas, levaria à libertação de todas as colônias
espanholas nas Américas.

Relacionando o conteúdo do texto e o conhecimento acerca da independência


do Vice-Reino do Rio da Prata, da Capitania Geral do Chile e do Vice-Reino do
Peru, é correto afirmar que
a) a monarquia absolutista espanhola, após a derrota de Napoleão
em 1815, contou com o apoio dos criollos, resistindo na região do
Vice-reino do Peru e na Capitania Geral do Chile.
b) a divergência na Argentina entre defensores de um governo
centralizado, ou não, no Vice-Reino do Prata levou ao
enfraquecimento, a partir de 1816, do movimento emancipatório.

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c) os vice-reinos: Nova Espanha e Peru concentraram a maior
resistência militar da metrópole, dada à importância política e
econômica, respectivamente, desses lugares para a Espanha.
d) membros da elite criolla concordavam com a libertação dos
escravizados, após a emancipação das colônias, tendo em vista a
influência dos ideais iluministas em suas lutas.

5) Leia o texto abaixo, atentando para os aspectos, na visão bolivariana,


que revelam o contexto da América Espanhola pós-emancipação.

É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma


única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já
que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma só religião,
deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes
Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível, porque climas
remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres dessemelhantes
dividem a América.
Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. In: Simón Bolívar: política,
1983.)

Os interesses opostos ao panamericanismo, aos quais se refere Simón Bolívar,


eram aqueles ligados às elites criollas, que defendiam
a) a autonomia regional e a manutenção de seus privilégios.
b) a centralização do poder sob o controle dos peninsulares.
c) a descentralização do poder sob o controle dos mestiços.
d) a igualdade social revelada na abolição dos escravizados.

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6) O texto informa que a abertura dos portos brasileiros às nações amigas,
no século XIX, foi uma ação que modificou o panorama da colônia, com
consequências, em especial, para o Rio de Janeiro.

A Inglaterra foi a principal beneficiária da medida. O Rio de Janeiro se


tornou o porto de entrada dos produtos manufaturados ingleses, com destino
não só ao Brasil como ao rio da Prata e à costa do Pacífico. Já em agosto de
1808, existia na cidade um importante núcleo de cento e cinquenta a duzentos
comerciantes e agentes comerciais ingleses. A abertura dos portos favoreceu
também aos proprietários rurais produtores de bens destinados à exportação
(açúcar, algodão principalmente), os quais se livraram do monopólio comercial
da metrópole. Daí para a frente, seria possível vender a quem quer que fosse
sem as restrições impostas pelo sistema colonial.
FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2018. p. 67.

Pela leitura do texto, compreende-se que o Decreto de Abertura dos Portos às


Nações Amigas tinha como objetivo
a) formar um Império brasileiro sob a liderança do rei espanhol D.
João.
b) impossibilitar as trocas comerciais entre o Brasil e a Inglaterra,
em respeito ao Bloqueio Continental.
c) intensificar o Pacto Colonial, permitindo que o Brasil realizasse
comércio somente com Portugal.
d) aumentar o comércio colonial, contribuindo para o abastecimento
das cidades e vilas brasileiras.
7) (UFCE) – Ao mesmo tempo em que se desenvolvia, em Portu­gal, uma
política de reforma do absolutismo, surgiram conspirações na colônia.
Elas estavam ligadas a novas idéias e a acontecimentos ocorridos na
Europa e nos Estados Unidos, mas também à realidade local. A ideia de

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uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da
sociedade da colônia passaram a ter interesses distintos da metrópole
ou a identificar nela a fonte de seus problemas. Uma dessas
conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou
esse movimento, é correto dizer:
a) Era heterogêneo, de origem social variada, com idéias diferentes
sobre as transformações sociais que o movimento deveria
provocar.
b) Era um pequeno grupo de mineradores, pre­ocupados unicamente
em não pagar mais impostos à metrópole, pois a extração do ouro
tinha diminuído, e a Coroa continuava a cobrar o quinto.
c) Era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no
Iluminismo e no liberalismo da Revolução Americana.
d) Eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar
na Europa.
8) (Fuvest-SP) O ideário da Revolução Francesa, que entre outras coisas
defendia o governo representativo, a liberdade de expressão, a
liberdade de produção e de comér­cio, influenciou no Brasil a
Inconfidência Mineira e a Inconfidência Baiana, porque:
a) cedia às pressões de intelectuais estrangeiros que queriam
divulgar suas obras no Brasil.
b) servia aos interesses de comerciantes holande­ses aqui
estabelecidos que desejavam influir no governo colonial.
c) satisfazia aos brasileiros e aos portugueses, que desta forma
conseguiram conciliar suas diferenças econômicas e políticas.
d) apesar de expressar as aspirações de uma minoria da sociedade
francesa, aqui foi adaptado pelos positivistas aos objetivos dos
militares.

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e) foi adotado por proprietários, comerciantes, pro­fissionais liberais,
padres, pequenos lavradores, libertos e escravos como
justificativa para sua oposição ao absolutismo e ao sistema
colonial.
9) (FCC-SP) – A Conjuração Baiana (1798) caracterizou-se por ser um
movimento que:
a) teve participação popular, com vista à concretiza­ção de
reivindicações sociais.
b) atraiu a burguesia conservadora, que não desejava a continuação
do pacto colonial.
c) envolveu, predominantemente, grupos militares influenciados pela
Revolução Norte-Americana.
d) visava a impedir a crescente influência da maçonaria na política
de Portugal em relação ao Brasil.
e) criou condições favoráveis à concretização da “inversão
brasileira” (1808-21).

10)(Enem 2013) TEXTO I: O aparecimento da máquina movida a vapor foi o


nascimento do sistema fabril em grande escala, representando um
aumento tremendo na produção, abrindo caminho na direção dos lucros,
resultado do aumento da procura. Eram forças abrindo um novo mundo.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar,
1974 (adaptado).

TEXTO II: Os edifícios das fábricas adaptavam-se mal à concentração de


numerosa mão de obra, reunida para longos dias de trabalho, numa situação
árdua e insalubre. O trabalho nas fábricas destruiu o sistema doméstico de
produção. Homens, mulheres e crianças deixavam os lugares onde moravam
para trabalhar em diferentes fábricas.

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LEITE, M. M. Iniciação à história social contemporânea. São Paulo:
Cultrix,1980 (adaptado).

As estratégias empregadas pelos textos para abordar o impacto da Revolução


Industrial sobre as sociedades que se industrializavam são, respectivamente,

a) ressaltar a expansão tecnológica e deter-se no trabalho


doméstico.
b) acentuar as inovações tecnológicas e priorizar as mudanças no
mundo do trabalho.
c) debater as consequências sociais e valorizar a reorganização do
trabalho.
d) indicar os ganhos sociais e realçar as perdas culturais.
e) minimizar as transformações sociais e criticar os avanços
tecnológicos.

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