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IMPERIALISMO

IMPERIALISMO

✓Definição: É o nome dado para o


conjunto de políticas, que ocorreu
por volta da metade do século
XIX, que teve como objetivo
promover a expansão territorial,
econômica e/ou cultural de um
país sobre outros.
✓Corrida imperialista provoca o
neocolonialismo
✓É consequência da Segunda
Revolução Industrial
Colonialismo X Neocolonialismo
TIPOS DE IMPERIALISMO
✓Protetorado: preserva as chefias locais, dominação indireta.
Ocorria onde os Estados eram mais organizados

✓Área de influência: dependência econômica (submetido a


algum tratado)

✓Colônia: administrado diretamente pelo país europeu.


CAUSAS DO IMPERIALISMO
ECONÔMICAS POLÍTICAS TÉCNICAS IDEOLÓGICAS

• Ação civilizadora;
• “Darwinismo
• Busca por ▪ Escoamento social”
mercado populacional • Levar a (compreensão
fornecedor de (desenvolvimento modernização (as errônea da Teoria
matéria-prima; da medicina e novas da Evolução)
• Busca por patologia); tecnologias) ao • Negroide,
mercado ▪ Políticas de poder mundo; caucasoide e
consumidor; e dominação mongoloide
• Cristianização do
mundo
A partir da segunda metade do século XIX, as potências europeias começaram a disputar áreas
coloniais na África, na Ásia e na Oceania. Seus objetivos eram a busca por fontes de matérias-
primas, mercado consumidor, mão de obra e oportunidades de investimento.

As justificativas morais para essa colonização, no entanto, estavam relacionadas com o que se
chamava de darwinismo social, cujo significado é:

a) o homem branco tinha a tarefa de cristianizar as populações pagãs de outros continentes,


resgatando-as de religiões animistas e de práticas antropofágicas
b) o homem branco de origem europeia estava imbuído de uma missão civilizadora, através da qual
deveria levar para seus irmãos de outras cores, incapazes de fazer isso por si mesmos, as vantagens
da civilização e do progresso, resgatando-os da barbárie e do atraso aos quais estavam submetidos
c) os colonizadores europeus tinham a tarefa de ensinar os princípios fundamentais da democracia,
ensinando aos povos colonizados o processo de governo democrático, permitindo-lhes se afastar de
governos tirânicos e autocratas
d) a colonização tinha como tarefa repassar aos povos colonizados os fundamentos da economia
capitalista, para que eles mesmos pudessem gerenciar as riquezas de seus territórios e, com isso,
possibilitar o desenvolvimento social de seu país
e) estudar, segundo uma perspectiva antropológica, a organização das sociedades colonizadas,
conhecer seus princípios religiosos, políticos, culturais e sociais, com o objetivo de ajudar a preservá-
los
(ENEM 2013) A Inglaterra deve governar o mundo porque e a melhor; o poder
deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias
devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque
temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são
inferiores; nos, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras. 1995 (adaptado).

O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para


dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos
justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma

a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) politica exterior multiculturalista.
PARTILHA DA ÁFRICA
CONFERÊNCIA DE BERLIM (1885-1887)
14 países junto com os EUA e Rússia, estabeleceram entre si os princípios reguladores
da partilha da África
PARTILHA DA ÁFRICA
• Exceção da Libéria e da Etiópia todos os demais países foram
partilhados.
• Legitimar internacionalmente essa denominação europeia;
• Eram partilhas aparentemente diplomáticas, no entanto,
ocorreram inúmeras guerras; “diplomacia do canhão”
• Corrida de obstáculos (domínio por ocupação); teria que
ocupar.
• Resistência ao imperialismo:
✓Guerra dos Bôeres: África do Sul, Ingleses x bôeres,
descendentes dos antigos colonizadores
Estratégias de ocupação
• Bases navais em regiões remotas para assegurar as rotas
internacionais;
• O capital monopolista internacionalizou a economia;
✓2 setores fundamentais: os investimentos e os transportes
✓As colônias passaram a ser o destino dos investimentos
(cabos submarinos, construção de canais, ferrovias)
✓Falsa noção de progresso;
Congolês diante do pé e da mão amputados de sua filha
(Enem–2002) O continente africano em seu conjunto apresenta 44% de suas fronteiras
apoiadas em meridianos e paralelos; 30% por linhas retas e arqueadas, e apenas 26% se
referem a limites naturais que geralmente coincidem com os de locais de habitação dos
grupos étnicos.
MARTIN, A. R. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1998.

Diferentemente do continente americano, onde quase que a totalidade das fronteiras


obedece a limites naturais, a África apresenta as características citadas em virtude,
principalmente:
A) da sua recente demarcação, que contou com técnicas cartográficas antes
desconhecidas.
B) dos interesses de países europeus preocupados com a partilha dos seus recursos
naturais.
C) das extensas áreas desérticas que dificultam a demarcação dos limites naturais.
D) da natureza nômade das populações africanas, especialmente aquelas oriundas da
África Subsaariana.
E) da grande extensão longitudinal, o que demandaria enormes gastos para demarcação.
(ENEM PPL 2021) - Ata Geral da Conferência de Bruxelas, 2 de julho de 1890
As potências declaram que os meios mais eficazes para combater a escravatura
no interior da África são os seguintes:
1.° — A organização progressiva dos serviços administrativos judiciais,
religiosos e militares nos territórios da África, colocados sob a soberania ou
sob protetorado das nações civilizadas;

2.° — O estabelecimento gradual no interior, pelas potências de quem


dependem os territórios, de estações fortemente ocupadas, de maneira que a
sua ação protetora ou repressiva possa se fazer sentir com eficácia nos
territórios assolados pela caçada ao homem.

Disponível em: www.fd.uni.pt. Acesso em: 21 jan. 2015.


No contexto da colonização da África do século XIX, o recurso ao
argumento civilizatório apresentado no texto buscava legitimar o(a)

a) estabelecimento de governos para a constituição de Estados


nacionais.
b) submissão de espaços para alterar as relações de produção.
c) delimitação de jurisdições para bloquear a expansão capitalista.
d) defesa do continente para encerrar as contínuas guerras civis.
e) reconhecimento da alteridade para preservar as práticas tribais.
(ENEM 2014) Em busca de matérias-primas e de mercados por causa da acelerada
industrialização, os europeus retalharam entre si a África. Mais do que alegações econômicas,
havia justificativas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. O rei belga Leopoldo
II defendia o trabalho missionário e a civilização dos nativos do Congo, argumento
desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a população.
NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente mutilado. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado).

A atuação dos países europeus contribuiu para que a África — entre 1880 e 1914 — se
transformasse em uma espécie de grande “colcha de retalhos”. Esse processo foi motivado
pelo(a)
a) busca de acesso à infraestrutura energética dos países africanos.
b) tentativa de regulação da atividade comercial com os países africanos.
c) resgate humanitário das populações africanas em situação de extrema pobreza.
d) domínio sobre os recursos considerados estratégicos para o fortalecimento das nações
europeias.
e) necessidade de expandir as fronteiras culturais da Europa pelo contato com outras
civilizações.
GUERRA DOS CIPAIOS (Revolta Indiana
de 1857 e Revolta dos Sipais)
• 1857
• Inglaterra incentivava a ocidentalização (língua, cultura, religião...) dos indianos;
• Cipaios: Jovens indianos que participavam do exército da Companhia Britânica
das Índias Orientais.
• Objetivo: garantir a proteção das atividades comerciais britânicas na Índia.
• Condições de trabalho dos cipaios eram péssimas, inclusive com baixíssimos
salários, o sentimento de revolta que já era grande, aumentou ainda mais
• Causa: cartuchos revestidos da gordura da vaca ou do porco (Guerra Santa)
• Indianos ou eram hinduístas ou mulçumanos
• A revolta só terminou em 1859, quando os britânicos aumentaram o poder militar
na região e controlaram os rebeldes.
GUERRA DO ÓPIO
• 1729 a China proibiu a comercialização do ópio;
• Países estrangeiros (entre eles a Inglaterra comercializava)
• Em março de 1839, o governo chinês confiscou e destruiu 20 mil
caixas de ópio que totalizavam 1,4 mil toneladas. A droga pertencia a
comerciantes britânicos.
• Primeira Guerra do Ópio 1839 e 1842 e foi travada entre a China e
Grã-Bretanha;
• Tratado de Nanquim: obrigava a China a indenizar a Grã-Bretanha e
ceder Hong Kong (devolvida em 1997) e aumentar os portos de livre
comércio.
GUERRA DO ÓPIO
• A segunda Guerra do Ópio
• Entre 1856 e 1860 e envolveu a China, a Grã-Bretanha e a França.
• A Grã-Bretanha tentava estender seus direitos na China
• 1856, funcionários chineses embarcaram em um navio inglês que havia
prendido vários tripulantes da China;
• Missionário francês foi assassinado;
• Em resposta, um navio inglês bombardeou Canton e houve embate entre
as tropas dos dois países
• Tratado de Tiajin, em junho de 1858. O tratado previa a abertura de vários
portos ao comércio ocidental e a livre circulação de missionários cristãos
no território chinês.
"A violência colonial não tem somente o objetivo de garantir o respeito desses homens
subjugados; procura desumanizá-los. Nada deve ser poupado para liquidar suas tradições
(…), é preciso embrutecê-los pela fadiga. Desnutridos, enfermos, se ainda resistem, o medo
concluirá o trabalho: assestam-se os fuzis sobre o camponês, vêm civis que se instalam na
terra e o obrigam a cultivá-la para eles. Se resiste, os soldados atiram, é um homem morto; se
cede, degrada-se o caráter, não é mais um homem; a vergonha e o temor vão fender-lhe o
caráter, desintegrar-lhe a personalidade." (Jean-Paul Sartre/1979)

O texto acima expressa a violência colonial como:


a) desestruturadora não apenas das tradições culturais, mas fundamentalmente do próprio
sujeito subjugado;
b) dialética, pois o sujeito colonizado passa a ter os valores do colonizador após sua
desestruturação;
c) diretamente vinculada às experiências em África e Ásia;
d) cruel, porém necessária para a constituição da modernidade;
e) resultado direto da ação do sujeito subjugado.
(ENEM 2012) Os chineses não atrelam nenhuma condição para efetuar investimentos nos países africanos. Outro
ponto interessante é a venda e compra de grandes somas de áreas, posteriormente cercadas. Por se tratar de países
instáveis e com governos ainda não consolidados, teme-se que algumas nações da África tornem-se literalmente
protetorados.
BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na África: neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global? Disponível
em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
A presença econômica da China em vastas áreas do globo é uma realidade do século XXI. A partir do texto, como
é possível caracterizar a relação econômica da China com o continente africano?
A) Pela presença de órgãos econômicos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco
Mundial, que restringem os investimentos chineses, uma vez que estes não se preocupam com a preservação do
meio ambiente.
B) Pela ação de ONGs (Organizações Não Governamentais) que limitam os investimentos estatais chineses, uma
vez que estes se mostram desinteressados em relação aos problemas sociais africanos.
C) Pela aliança com os capitais e investimentos diretos realizados pelos países ocidentais, promovendo o
crescimento econômico de algumas regiões desse continente.
D) Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaça à soberania dos
países africanos ou manipulação das ações destes governos em favor dos grandes projetos.
E) Pela presença de um número cada vez maior de diplomatas, o que pode levar à formação de um Mercado
Comum Sino-Africano, ameaçando os interesses ocidentais.
“Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um
grande destino. Por mais que tenham passado populações inteiras pelo fio da espada - como Gallieni em
seus primeiros tempos - ou as tenham queimado vivas - como Bugeaud na Argélia -, a seus olhos tais
atos são apenas os meios necessários para a realização do projeto colonial [na África], essa missão
civilizadora que substitui a evangelização tão cara aos conquistadores do século XVI.”
(FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências - séculos XIII a XX. Trad.
Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 104.)

No texto acima, que trata da partilha e da conquista da África, no século XIX, o autor defende que:
a) Os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os direitos humanos da igualdade e da
liberdade dos povos africanos.
b) Os conquistadores desprezavam a glória, o heroísmo e as riquezas decorrentes da grande obra
civilizadora na África.
c) Os conquistadores tinham a convicção de encarnar a razão e a ciência e serem capazes de subjugar as
sociedades africanas.
d) Os conquistadores conseguiram que triunfasse a ideia de um projeto colonial tirânico e violento, pois
foram incapazes de cooptar lideranças políticas nativas.
e) Assim como Portugal, outros Estados europeus substituíram, na África, os canhões pelas missões
evangelizadoras jesuíticas.
No século XIX, potências europeias protagonizaram conflitos no continente asiático,
devido ao comércio com a China e à produção e venda de ópio. Com relação a tais
conflitos, é correto afirmar:
a) A primeira “Guerra do Ópio” foi desencadeada pela Inglaterra, preocupada em eliminar
a produção da droga no Oriente e o seu consumo, que se alastrava pela sociedade chinesa
e pelo Oriente.
b) A primeira “Guerra do Ópio” permitiu aos chineses o controle sobre o tráfico de ópio
no Oriente e a recuperação da Manchúria, tomada inicialmente pelas tropas inglesas.
c) O fim da primeira “Guerra do Ópio” resultou no controle sobre a distribuição do chá
pelos comerciantes chineses e no fim da participação dos ingleses no tráfico de ópio.
d) Ao final da primeira “Guerra do Ópio”, os ingleses obtiveram, pelo Tratado de
Nanquim, a concessão da ilha de Hong Kong e o acesso a novos portos comerciais
chineses.
e) A primeira “Guerra do Ópio” decretou o fim das intervenções ocidentais na China e o
estabelecimento de uma política de isolamento semelhante àquela adotada pelo Japão no
mesmo período.
IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO
POLÍTICA IMPERIALISTA
• América Latina, especialmente Caribe e a América Central
• Adquiri colônias e pontos de apoio no Pacífico
• Presidente Theodore Roosevelt: política do Big Stick (“fale macio, mas
carregue um porrete”), afirmou que era preciso falar de maneira mansa,
mas deixar as demais nações conscientes do poderio militar norte-
americano.
• Doutrina Monroe (1823): “ A América para os americanos”, segundo a
doutrina, qualquer ato de agressão de europeus às nações sul-americanas
sofreria interferência dos EUA.
1867 EUA comprou o Alasca “geladeira do Tio Sam"
ou "jardim dos ursos do presidente“
4,74 dólares por metro quadrado
DOUTRINA MONROE
Guerra Hispano Americana
• A guerra teve origem na luta cubana pela independência da Espanha, em
fevereiro de 1895.
• Espanha anunciou um armistício em 9 de abril de 1898, procurando conceder a
Cuba poderes limitados de governo.
• O Congresso dos Estados Unidos, no entanto, logo declarou o direito à
independência de Cuba, exigindo a retirada das forças armadas da Espanha da
ilha.
• A Espanha então declarou guerra aos Estados Unidos.
• Pelo Tratado de Paris, assinado em dezembro de 1898, a Espanha renunciou a
Cuba, e cedeu Guam, Porto Rico e as Filipinas aos Estados Unidos.
• A Espanha só conseguiu recuperar as Filipinas pagando uma indenização de
US$ 20 milhões.
Guerra Hispano Americana
• Na Constituição cubana foi instalada a Emenda Platt, permitia a
intervenção dos Estados Unidos no país sempre que julgassem que seus
interesses não estavam sendo atendidos, ou que prejudicavam os
americanos.
• Cuba teve de ceder Guantánamo e a Baía de Honda para que pudessem ser
utilizadas como bases navais norte-americanas.
A imagem refere-se a um cartoon, de autoria de W.A. Rogers, de 1904, e faz referência à
política do big stick (“grande porrete” numa tradução literal) do presidente norte-americano
Theodore Roosevelt (governou os EUA entre 1901 e 1909).
Assinale a alternativa correta, considerando as representações no cartoon e a política a qual
ele se refere.
a) Refere-se à política de tutela norte-americana na América do Sul, nas décadas de 1950 a
1970. Tal política implicava intervenção direta dos EUA nas questões políticas dos países sul-
americanos, inclusive no que se relaciona à destituição de governos democráticos e à
instituição de ditaduras civis e militares.
b) Refere-se à política de tutela norte-americana na América Central, no início do século XX.
Tal política implicava a intervenção direta dos EUA nas questões políticas e econômicas
internas dos países centro-americanos, protegendo governos aliados e derrubando os
adversários.
c) Refere-se à política norte-americana de expansão territorial, no início do século XX. Tal
política traduz-se pela incorporação de porções territoriais do México (caso do Texas), bem
como Havaí e Alasca, que foram anexados aos EUA nesse período.
d) Deve ser entendida no contexto da Guerra da Secessão, no final do século XIX. Tal política
refere-se a incentivos concedidos à indústria nortista, que passou a apresentar altos índices de
crescimento.
e) Deve ser entendida no contexto da expansão dos EUA, já a partir do final do século XIX. Tal
política implicou a consolidação das instituições republicanas e expansão e conquista do Oeste.
Com isso os norte-americanos expandiram seu território, avançaram sobre as fronteiras do
México (por isso big stick) e industrializaram-se.
JAPÃO – ERA MEIJI
➢A Era Meiji (Regime ou Governo Iluminado) significou a primeira
época do Império no Japão e que permaneceu entre os anos de
1868-1912

➢Representou um período de transformações políticas,


econômicas e sociais.

➢Inicialmente fora impulsionada pelos Estados Unidos, na figura


do almirante Matthew Calbraith Perry que chegou ao Japão na
cidade de Edo (atual Tóquio), pressionando o país a participar das
relações internacionais.
As principais características da Era Meiji foram:
✓ Fim do sistema feudal, do Xogunato e dos Samurais
✓ Extinção dos feudos e reforma agrária
✓ Abertura dos Portos e intensificação das relações internacionais
✓ Desenvolvimento da urbanização e avanço da modernização do
país
✓ Intercâmbio cultural com o Ocidente
✓ Governo Democrático e unificação do país
✓ Promulgação da Primeira Constituição (1889)
✓ Instauração da Monarquia Constitucional
✓ Criação e organização do exército
✓ Reformas econômicas e legislativas
✓ Intervenção do Estado na economia
✓ Centralização política e fortalecimento do Estado
✓ Criação da moeda japonesa: o iene
✓ Criação do Banco do Japão
✓ Ensino primário obrigatório e criação de Universidades
✓ Expansão dos transportes: criação de ferrovias

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