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ROTEIRO 1

A origem dos humanos


Várias explicações para as origens dos seres humanos, divididas basicamente em MITO e
CIÊNCIA
 MITOS: explicações baseadas na CRENÇA de que um ser mitológico (ou vários) teria
CRIADO o ser humano. Também chamado de CRIACIONISMO (que vem justamente
da palavra CRIAÇÃO).
 CIÊNCIA: explicações baseadas em EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS. A mais conhecida
é a teoria do EVOLUCIONISMO, elaborada por Charles Darwin em seu livro A
ORIGEM DAS ESPÉCIES.

 Lembre-se de que cada povo tem sua própria religião, suas próprias crenças e seus
próprios costumes. Portanto, os mitos de criação da vida e do ser humano variam muito.
A evolução do ser humano
Segundo Charles Darwin e sua Teoria da Evolução, toda a vida na Terra teria
evoluído de um único ancestral comum, incluindo o ser humano.
Lembre-se de que o ser humano é um animal, da ordem dos Primatas, ou seja,
“parente” dos macacos.

Os primeiros exemplares de seres humanos foram encontrados no continente africano


há cerca de 6 milhões de anos.
Por muito tempo acreditou-se que o Australopithecus era o ancestral mais antigo do
ser humano, com o fóssil mais antigo deste gênero sendo datado de cerca de 4,5 milhões de
anos atrás.
Nossa espécie atualmente se encontra no estágio do Homo sapiens, que significa
“Homem que sabe que sabe”. Nossos ancestrais, em seus diversos estágios evolutivos,
chamamos de Hominídeos.
Fatores da evolução do ser humano:
♦ Aumento do campo de visão
♦ Braços e mãos foram liberados
♦ Desenvolvimento do polegar opositor
♦ Verticalidade e bipedismo
♦ Diminuição do maxilar e expansão da caixa craniana
♦ Aperfeiçoamento do aparelho fonador
ATIVIDADES
1) Explique com suas palavras o que é um mito.
2) Qual é o nome da teoria científica mais aceita sobre o surgimento do ser humano? Quem
a formulou? Em que ela se baseia?
3) Pesquise sobre um mito de criação diferente do apresentado na aula e escreva sobre ele
com suas palavras.
4) Observe o trecho abaixo:

Agora, assinale a alternativa correta:

5) Onde foram encontrados os primeiros exemplares de seres humanos?


a) América
b) Ásia
c) África
d) Dumont
e) Europa
6) Cite dois fatores para a evolução do ser humano.
7) Que nome damos aos gêneros e espécies ancestrais do ser humano?
a) Homenzinhos
b) Pré-Históricos
c) Australiopithecus
d) Himinídeos
e) Dinossauros
Com isso, chegamos ao fim do nosso percurso formativo a respeito da Origem dos
humanos! Tem mais pela frente, mas agora você já deve ter aprendido algumas coisas novas,
como:
 Há explicações científicas e mitológicas para o surgimento do ser humano;
 Devemos respeitar as diferenças de crença dos mais diversos povos quanto à ideia de
como o ser humano surgiu. As teorias mitológicas, no entanto, não dependem de
nenhuma comprovação científica, mas sim da crença dos indivíduos que nelas acreditam.
 A ciência, através do Evolucionismo, traz as explicações científicas, ou seja, baseadas em
evidências, depois de muita pesquisa.
Colonialismo e resistência na
África e na Ásia
Retomando - Caderno do Aluno, 9º ano EF, vol. 02, pg. 46
No final do século XIX e início do século XX, um novo pensamento sociológico surgiu, influenciado
por teorias biológicas e evolucionistas. O Darwinismo Social baseava-se na teoria da evolução biológica de
Charles Darwin para explicar o desenvolvimento das sociedades humanas. Permeado por um discurso
excludente, essa corrente afirmava haver sociedades superiores, a quem estava destinado o “fardo” de levar
a civilização e o desenvolvimento industrial às outras sociedades consideradas primitivas, atrasadas e
selvagens.
A imagem, uma ilustração de 1902, revela o ideal colonialista e racista do século XIX, que
“justifica”, por meio de uma pseudociência, a suposta “superioridade” do homem branco, e, dessa forma, sua
“obrigação” de civilizar os povos incultos e bárbaros.
Ao observar a imagem, verifica-se “Britânia” carregando uma grande bandeira branca chamada
“civilização”, com soldados e colonos britânicos atrás dela, avançando em uma horda de nativos, que
carregam uma bandeira chamada “barbárie”.

O contexto do Imperialismo
Segunda Revolução Industrial (1850): novas tecnologias como o dínamo, a energia elétrica, o telégrafo, os
motores por combustão (automóveis), entre outros. Novos modos de produção (fordismo, taylorismo);
Aumento populacional: como consequência das inovações tecnológicas aplicadas à indústria, aumentando as
ofertas de emprego, os grandes polos produtivos da Europa e da América do Norte experimentaram uma
explosão demográfica;
Concentração de capitais: com o objetivo de controlar o máximo dos processos produtivos, combatendo a
concorrência, grandes empresas realizavam compras ou fusões de empresas menores, dando origem às
holdings, trustes e cartéis.

A partilha da África (séc. XIX)


Contexto e antecedentes:
 Acirramento da concorrência econômica entre as potências europeias (França, Inglaterra etc.);
 Unificação da Itália e da Alemanha (1870) e seu decorrente ingresso na “corrida imperialista”;
 Necessidade de mercados consumidores, matérias-primas e mão de obra baratas;
 Teorias e justificativas ideológicas: eugenia, darwinismo social, branqueamento, missão civilizatória etc.
Conferência de Berlim (1885)
A fim de arrefecer os ânimos da corrida imperialista, as potências europeias reuniram-se na Conferência
de Berlim, em fevereiro de 1885, para estabelecer regras de ocupação do continente africano.

A partilha da África
Atual mapa da África com as antigas fronteiras coloniais

Bélgica
Quais problemas as
Itália
fronteiras artificiais
Inglaterra acarretaram para os
Portugal povos africanos em
França seus domínios
territoriais?
Espanha
Alemanha
Países Independentes

Missão civilizatória?

“Todo mundo recebe a sua parte”, charge Uma vítima das atrocidades dos
francesa, L’Illustration, 1885. belgas no Congo, junto a um
missionário (1890-1910).
Formas de resistência na África
Caderno do Aluno, 9º ano EF, vol. 02, pg. 43
A ocupação europeia na África encontrou resistência por parte das sociedades africanas. Esses
movimentos de resistência eram organizados, tanto por povos que possuíam um governo centralizado, como
por aqueles que tinham outras formas políticas de organização. Esta resistência foi permeada por lutas e
conflitos que tentaram impedir a colonização europeia, embora a ostensiva dos países europeus tenha obtido
sucesso devido à tecnologia bélica e de comunicação.

Alguns exemplos da resistência africana


Egito
O movimento foi liderado pelo coronel Ahmad Urabi, e teve início na década de 1880. Neste
período, o governo se posicionava alinhado aos interesses otomanos (turcos) e britânicos. O exército
encabeçou este movimento revolucionário que desejava a libertação do Egito.

Sudão
Movimento conhecido como Mahdiyya, liderado por Muhammad Ahmad al-Mahdi. O Mahdiyya foi
um rebelião no Sudão contra a dominação dos otomanos, que assumiu propriedades de uma Guerra Santa
(Jihad). Iniciou a partir do movimento de resistência e libertação do Egito.

Costa do Ouro (atualmente Gana)


Rebelião Ashanti (1890-1900). Na Costa do Ouro (atual Gana), após os colonizadores britânicos
terem substituído os líderes tradicionais por outros governantes, os Ashanti se rebelaram.

Sudão, Tanzânia, Ruanda, Burundi e partes de Moçambique.


Revolta de Maji-Maji (1905-1907). O líder Kinjikitile reuniu diversos grupos étnicos na África
Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a exploração imposta pelos colonizadores alemães.

Senegal
Rebelião de Mamadou Lamine (1898-1901). No Alto Senegal, Mamadou Lamine liderou rebeldes
muçulmanos contra os colonizadores franceses.

Neocolonialismo na Ásia - Índia


Cobiçada pelas potências europeias desde as Grandes Navegações, a Índia começou a sofrer
interferências da Coroa Britânica durante o século XVII. Seja por meio de conflitos ou de alianças com
marajás e nababos (príncipes e governantes), os ingleses foram ocupando áreas na Índia, até transformarem
boa parte do território hindu em um protetorado britânico. Uma das estratégias para tornar a Índia um
mercado consumidor de tecidos ingleses foi taxar a produção local, forçando a alta dos preços dos tecidos
indianos.
Outro ponto de interesse dos ingleses sobre a Índia era a produção de algodão, transformando a Índia
em fornecedora de matérias-primas e em consumidora de manufaturados. A soma desses fatores levou à
falência diversas empresas indianas e à queda na produção de alimentos, gerando desemprego e fome, que,
na segunda metade do século XIX, ceifou a vida de 15 milhões de indianos.
Resistência hindu - Revolta dos Cipaios (1857)

Também conhecida como Revolta


dos Sipais, Revolta dos Sipaios ou
Grande Rebelião hindu, esse
conflito se iniciou com os cipaios,
soldados hindus que serviam aos
oficiais ingleses, promovendo
ataques pontuais contra seus
superiores. Com o apoio da
população, a rebelião logo se
transformou em um conflito
armado que se espalhou pela
Índia.
Causas e consequências da Grande Rebelião
Causas:
 Abusos de poder por parte das autoridades britânicas;
 Empobrecimento dos hindus;
 Racismo contra hindus, praticado por britânicos;
 Ocidentalização da cultura hindu, promovida por meio de proibições de práticas tradicionais.
Consequências:
 A Revolta dos Cipaios foi duramente sufocada devido a superioridade militar britânica;
 Nomeação de um vice-rei inglês para a Índia;
 Em 1876, a rainha Vitória é proclamada Imperatriz da Índia.

Neocolonialismo na Ásia - China


A China, produtora de seda, porcelana e chá (os britânicos compraram 12.700 toneladas em 1720 e
360 mil toneladas em 1830; pois eram itens que alcançavam bons preços no mercado europeu), não
mostrava interesse nos produtos europeus. Apenas um produto, em particular, parecia “despertar o interesse”
dos chineses: o ópio, uma substância entorpecente, altamente viciante, extraída da papoula, que causa
dependência química em seus usuários.
Os comerciantes britânicos traficavam ópio ilegalmente para a China, auferindo grandes lucros e
aumentando o volume do comércio em geral. O governo de Pequim resolveu proibir o tráfico de ópio, o que
levou a Coroa Britânica a lançar mão de sua força militar.
Tratado de Nanquim (1842)
Após o Império Chinês ter ordenado a destruição de 1400 toneladas de ópio, trazidas pela Inglaterra,
a Coroa Britânica reagiu declarando guerra à China (1ª e 2ª Guerras do Ópio). Vitoriosa, a Inglaterra impõe
ao Império Chinês a assinatura do Tratado de Nanquim, que estabelecia, entre outras medidas, a abertura de
cinco portos chineses para o livre comércio de mercadorias inglesas.

Assinatura do Tratado de Nanquim, pintura de 1846.


Resistências ao Imperialismo
na África e na Ásia
Leitura compartilhada
Agora, eu vi que alguns de vocês temem ir em frente para lutar pelo nosso rei. Se fosse
nos dias corajosos de Osei Tutu, Okomfo Anokye e Opuku Ware I, os chefes não iriam ficar
sentados, vendo seu rei ser levado sem atirar nenhum tiro. Nenhum homem branco poderia
ter ousado falar com o Chefe de Asante da maneira como o governador falou com vocês esta
manhã. É verdade que a bravura dos Asante acabou? Não posso acreditar. Não pode ser!
Devo dizer isso: se vocês, homens de Asante, não irão em frente, então nós iremos. Hei de
chamar minhas companheiras mulheres. Nós iremos lutar contra o homem branco. Nós
iremos lutar até que a última de nos caia no campo de batalha.

Hora da interação pelo chat


Acabamos de ler o pronunciamento de Yaa Asantewaa, rainha-mãe de Ejisu, do
Império Ashanti, atual Gana, quando Frederick Hodgson, o governador geral britânico da
Costa do Ouro, exigiu que lhe entregassem o Trono de Ouro, símbolo da nação Asante. O
que a leitura nos revela sobre:
1) O papel das mulheres no reino Asanti?
2) Os métodos de controle dos britânicos em relação aos territórios e à exploração de
riquezas?

Alguns exemplos da resistência africana


Egito
O movimento foi liderado pelo coronel Ahmad Urabi e teve início na década de 1880.
Nesse período, o governo se posicionava alinhado aos interesses otomanos (turcos) e
britânicos. O exército encabeçou esse movimento revolucionário, que desejava a libertação
do Egito.
Sudão
Movimento conhecido como Mahdiyya, liderado por Muhammad Ahmad al-Mahdi. O
Mahdiyya foi um rebelião ocorrida no Sudão contra a dominação dos otomanos, que assumiu
propriedades de uma Guerra Santa (Jihad). Iniciou-se a partir do movimento de resistência e
libertação do Egito.
Costa do Ouro (atualmente Gana)
A rebelião Ashanti (1890-1900) ocorreu na Costa do Ouro, atual Gana, após os
colonizadores britânicos terem substituído os líderes tradicionais por outros governantes,
provocando a revolta dos ashanti, que se rebelaram.
Tanzânia, Ruanda, Burundi e partes de Moçambique
A revolta de Maji-Maji (1905-1907) teve como líder Kinjikitile, que reuniu diversos
grupos étnicos na África Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a exploração imposta pelos
colonizadores alemães.
Senegal
A rebelião de Mamadou Lamine (1898-1901) ocorreu no Alto Senegal. Mamadou
Lamine liderou rebeldes muçulmanos contra os colonizadores franceses.

Resistência hindu - Revolta dos Cipaios (1857)

Também conhecida como Revolta dos


Sipais, Revolta dos Sipaios ou Grande
Rebelião hindu, esse conflito iniciou-se
com os cipaios, soldados hindus que
serviam aos oficiais ingleses,
promovendo ataques pontuais contra
seus superiores. Com o apoio da
população, a rebelião logo se
transformou em um conflito armado que
se espalhou pela Índia.

Causas e consequências da Grande Rebelião


Causas:
 Abusos de poder por parte das autoridades britânicas;
 Empobrecimento dos hindus;
 Racismo contra os hindus, praticado pelos britânicos;
 Ocidentalização da cultura hindu, promovida por meio de proibições de práticas
tradicionais.
Consequências:
 Devido à superioridade militar britânica, a Revolta dos Cipaios foi duramente sufocada;
 Foi nomeado um vice-rei inglês para a Índia;
 Em 1876, a rainha Vitória é proclamada Imperatriz da Índia.
Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860)
As Guerras do Ópio, ou Guerra Anglo-Chinesa, foram conflitos armados ocorridos
entre o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (atual Reino Unido) e o Império Qing (atual
China), nos anos de 1839-1842 e 1856-1860. [...]. Em 1839, o ópio ameaçava seriamente
não só a estabilidade social e financeira do Império Qing, como também a saúde dos
soldados. [...].
Em 18 de março de 1839, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à
população. Por meio de um panfleto, advertiu sobre o consumo do ópio. [...]. No mesmo
ano, diante do assassinato brutal de um súdito chinês por marinheiros britânicos embriagados
em Cantão, o comissário imperial chinês ordenou a expulsão de todos os ingleses da cidade.
Na ocasião, o governo chinês confiscou e destruiu cerca de 20 mil caixas de ópio nos
depósitos britânicos, expulsando da China os seus responsáveis, súditos da Grã-Bretanha.
[...].
Embarcações chinesas bombardeadas durante a 1ª Guerra do Ópio, em 1841 (à esq.) e
chineses se viciando em ópio (à dir.)

Tratado de Nanquim (1842)


Após o Império Chinês ter ordenado a destruição de 1400 toneladas de ópio, trazidas
pela Inglaterra, a Coroa Britânica reagiu declarando guerra à China. Vitoriosa, a Inglaterra
impõe ao Império Chinês a assinatura do Tratado de Nanquim, que estabelecia, entre outras
medidas, a abertura de cinco portos chineses para o livre comércio de mercadorias inglesas.

Assinatura do Tratado de Nanquim, pintura de 1846.


Pré-História... Que história é essa?!
(Parte I)
Leitura compartilhada - Currículo em ação!
TEXTO I – A memória evanescente
Conta o mestre Capistrano* que teria encontrado um historiador de moral duvidosa a
queimar documentos para tornar sua leitura daquelas fontes imprescindível e definitiva. O
tom quase anedótico da narrativa esconde uma questão importante: o documento é a base
para o julgamento histórico? Destruídos todos os documentos sobre um determinado
período, o que poderia ser dito por um historiador? Uma civilização da qual não tivéssemos
nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros
povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História?
Ora, se o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico, isto nos remete a
outra questão: o que é um documento histórico? É notável como o historiador resiste em
definir seus conceitos de trabalho, mesmo os mais fundamentais. Discutir o que
consideramos um documento histórico é, na verdade, estabelecer qual memória deve ser
preservada pela História.
Qual a relação entre o título do texto e as chamadas fontes e/ou documentos
históricos? Por que o autor usa o termo “evanescente” para falar da memória? Explique.

Escrita: o marco inicial?


A cronologia tradicional denomina como Pré-História todo o período anterior à
invenção da escrita. Os historiadores determinam “os marcos cronológicos” que consideram
mais relevantes por meio de uma pesquisa das fontes históricas, que é conduzida de acordo
com alguns critérios escolhidos por especialistas. Em função disso, no Ocidente, tornou-se
tradicional seguir a divisão da história baseada nos marcos da história europeia, tais como
Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
O marco inicial corresponde à invenção da escrita, por volta de 4000 a.C. Toda a
trajetória anterior dos seres humanos, desde o aparecimento dos hominídeos, têm sido
tradicionalmente denominada como Pré-História.
Entretanto...
Esta imagem foi produzida entre 40 e 30 mil anos atrás. Ela nos comunica algo sobre a
vida dos hominídeos naquele período?

Povoamento da América - Teorias


Teoria de Clóvis

Vestígios da Cultura Clóvis, cuja


datação aproximada é de 13 500
anos.

Luzia e a teoria do Pacífico


Em 1995, Walter Neves teve aceso ao material encontrado por
Annette Laming-Emperaire nos anos 1970, que desde então estava no
Museu Nacional do Rio de Janeiro, catalogado como esqueleto Lapa
Vermelha IV. Ao aprofundar seus estudos sobre o crânio do esqueleto
(morfologia craniana), Neves concluiu que se tratava dos restos mortais de
uma mulher jovem, que possuía traços australoides, isto é, similares aos
dos nativos da Oceania (aborígenes). A datação do crânio apontada por Neves é de
aproximadamente 11 mil anos, indicando que o povoamento da América pode ter ocorrido
por correntes migratórias simultâneas.

Reconstituição do rosto de Luzia

Algumas
características,
como a cor da pele
e o cabelo crespo,
são apenas
suposições.

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