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EE.E.F.M.

Monsenhor Constantino Vieira


SÉRIE: 3º ano TURMA: ______ TURNO: ____________ DATA: ______/______/______
DISCIPLINA: HISTORIA PROFESSORA: POLLYANA DOS SANTOS PEREIRA
REVISÃO PARA AVALIAÇÃO

Leia com atenção o texto abaixo e responda as atividades propostas.

AS RESPOSTAS CORRETAS ESTÃO DE VERMELHO.

CAPITULO 1: IMPERIALISMO NA ASIA E NA ÁFRICA

Para entender a situação atual do continente e o poder econômico dos países europeus, é
importante conhecer o processo imperialista que ocorreu no século XIX e que até
hoje influencia diretamente as relações de poder no cenário mundial e evidencia as
desigualdades entre as diferentes regiões do mundo.
Nesse texto, falaremos sobre como ocorreu esse processo e suas consequências para a
África atual.

O que foi o Imperialismo?


O Imperialismo – também conhecido como Neocolonialismo – foi uma forma de dominação
econômica, política e social pelas potências industriais europeias sobre países africanos e
asiáticos durante o século XIX. Essa dominação ocorreu devido à busca incansável pelo lucro,
uma vez que a Europa passava pela Segunda Revolução Industrial e necessitava de matérias-
primas, mão-de-obra barata e mercado consumidor, buscando-os, assim, em outras regiões do
globo. 
Com sua riqueza em minerais preciosos e reservas de petróleo, o continente Africano logo
se tornou atrativo para os países europeus. Vale destacar que esse processo está
inserido no contexto capitalista – mais precisamente no contexto do capitalismo industrial – afinal,
a produção industrial em massa era a prioridade para manter o sistema de consumo funcionando,
foi por isso, então, que as potências europeias passaram a disputar os territórios africanos no
século XIX.

O Tratado de Berlim e a divisão do Continente Africano

Quando o assunto é o Imperialismo não se pode esquecer do Tratado de Berlim, visto que


foi definidor para a divisão do continente africano entre os países europeus.
Conhecido como “O futuro da África”, o Tratado de Berlim foi uma reunião entre
as potências imperialistas da época (Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Espanha, Portugal,
Bélgica, Holanda etc.), e baseou-se no desejo dos países participantes em adquirir territórios no
continente africano. Esse Tratado ocorreu na cidade de Berlim (atual capital da Alemanha), no
ano de 1884, e tinha como objetivo inicial o domínio europeu das rotas fluviais africanas. 
Ao final do acordo, as regiões dá África foram repartidas entre os países mais poderosos
da época, estabelecendo assim os limites territoriais do continente, da maneira que conhecemos
hoje. É importante salientar que nem todas as nações participantes do Tratado receberam
territórios africanos; todavia, havia um interesse comum entre elas quanto aos futuros acordos
comerciais. 
Os principais países que ficaram com as maiores porções de territórios no continente
africano foram a Inglaterra e a França. Podemos identificar os rastros imperialistas nos países
colonizados principalmente através dos idiomas falados (como línguas oficiais ou não) pela
população nativa, como o inglês em países como África do Sul, Botswana, Camarões etc, e o
francês no Senegal, Costa do Marfim, Guiné e alguns outros. 
É importante destacar que a divisão desigual dos territórios do continente africano entre os
países europeus no século XIX foi uma das razões para o surgimento da Primeira Guerra
Mundial em 1914. Buscando aumentar o poder de influência por meio do domínio não somente
nas nações colonizadas, mas no mundo como um todo, gerou-se atritos entre as potências
europeias, e posteriormente uma das maiores guerras já existentes. 

Consequências do Imperialismo para o continente africano

Vamos a uma analogia: imagine que você vive em uma cidade e que cada bairro possui os
seus próprios costumes e líderes locais. Em um certo momento, chegam pessoas de outro
continente com uma cultura completamente diferente da que você está habituado e tomam posse
daquela região em que você vive, unificando o local e misturando diversos bairros, tornando-os
um só. Foi dessa forma que ocorreu a partilha do continente africano pelos europeus: de
maneira desordenada e desconsiderando as diferenças étnicas das tribos locais. 
Com a mistura de tribos culturalmente distintas em uma mesma delimitação territorial,
surgem os conflitos no Continente Africano que ocorrem até os dias atuais. Esses conflitos vão
desde disputas territoriais entre tribos até desavenças religiosas. Pode-se dizer que  os países
europeus auxiliaram no processo de estabelecimento desses conflitos durante a
neocolonização quando por exemplo, apoiavam líderes de determinadas etnias ou tribos para o
controle de uma zona que desejavam exercer influência. Alguns exemplos contemporâneos
são:  os conflitos entre Sudão e Sudão do Sul e o genocídio de Ruanda. 
Além dos conflitos étnicos existentes, há também outros problemas causados pelo
processo imperialista do século XIX nos países africanos, como, por exemplo, a miséria e as
crises humanitárias vivenciadas pela população local.
A falta de alimentos e recursos básicos para a sobrevivência e bem-estar da população
africana são um dos maiores desafios enfrentados e que demonstram as desigualdades
continentais existentes. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO), 257 milhões de pessoas passam fome na África, o que representa cerca de
20% da população total do continente. Tais crises humanitárias atuais, além do clima do
continente e de fatores como as concentrações de poder existentes, podem ser relacionadas com
o processo Imperialista uma vez que a Europa foi a responsável por explorar grande parte
dos recursos do Continente Africano.

Justificativas europeias para o Imperialismo


Para justificar as ações de dominação imperialistas sobre a África e a Ásia, os europeus
utilizaram argumentos racistas, baseados na ideologia racial europeia do século XIX que colocava
os habitantes da Europa em um patamar de superioridade quando comparados com outras raças,
as quais eram vistas como inferiores. Entre essas teorias, iremos destacar o darwinismo
social e a eugenia. 
Darwinismo Social: corrente de pensamento que baseava-se na Teoria da Evolução das
Espécies de Charles Darwin, em que acreditava-se que haviam sociedades mais evoluídas do
que outras, sendo necessária a intervenção da “superior” na considerada “inferior”, para que
houvesse a civilização do local dominado. 
Eugenia: a palavra eugenia provém do grego e significa “bem nascido”. Foi um conceito
disseminado na Europa do século XIX e tinha como fundamento a seleção de seres humanos
com “boas” características genéticas, a fim de melhorar as gerações futuras. Com isso, há a
eugenia positiva (em que os indivíduos com as melhores características são incentivados a se
reproduzirem) e a eugenia negativa (em que há a eliminação do indivíduo considerado
inadequado para a sociedade). 

1. Identifique e descreva em seu caderno: quais os fatores responsáveis pelo início do


Neocolonialismo ou Imperialismo na África a partir da segunda metade do século XIX?
. Essa dominação ocorreu devido à busca incansável pelo lucro, uma vez que a Europa
passava pela Segunda Revolução Industrial e necessitava de matérias-primas, mão-de-
obra barata e mercado consumidor, buscando-os, assim, em outras regiões do globo. 

2. Leia o texto abaixo e marque a alternativa correta:

Eugenia
A eugenia surgiu sob o impacto da publicação, em 1859, de um livro que mudaria para
sempre o pensamento ocidental: A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Darwin mostrou que
as espécies não são imutáveis, mas evoluem gradualmente a partir de um antepassado comum à
medida que os indivíduos mais aptos vivem mais e deixam mais descendentes. Pela primeira vez,
o destino do mundo estava nas mãos da natureza, e não nas de Deus.
Darwin restringiu sua teoria ao mundo natural, mas outros pensadores a adaptaram – de
um jeito meio torto – às sociedades humanas. O mais destacado entre eles foi o matemático
inglês Francis Galton, primo de Darwin. Em 1865, ele postulou que a hereditariedade transmitia
características mentais – o que faz sentido. Mas algumas idéias de Galton eram bem mais
esquisitas. Por exemplo, ele dizia que, se os membros das melhores famílias se casassem com
parceiros escolhidos, poderiam gerar uma raça de homens mais capazes. A partir das palavras
gregas para “bem” e “nascer”, Galton criou o termo “eugenia” para batizar essa nova teoria.
Galton se inspirou nas obras então recém-descobertas de Gregor Mendel, um monge
checo morto 12 anos antes que passaria à história como fundador da genética. Ao cruzar pés de
ervilhas, Mendel havia identificado características que governavam a reprodução, chamando-as
de dominantes e recessivas. Quando ervilhas de casca enrugada cruzam com as de casca lisa, o
descendente tende a ter casca enrugada, pois esse gene é dominante. Os eugenistas viram na
genética o argumento para justificar seu racismo. Eles interpretaram as experiências de Mendel
assim: casca enrugada é uma degeneração (hoje sabe-se que estavam errados – tratava-se
apenas de uma variação genética, algo ótimo para a sobrevivência). Misturar genes bons com
“degenerados”, para eles, estragaria a linhagem.
Para evitar isso, só mantendo a raça “pura” – e aí eles não estavam mais falando de
ervilhas. O eugenista Madison Grant, do Museu Americano de História Natural, advertia em 1916:
“O cruzamento entre um branco e um índio faz um índio, entre um branco e um negro faz um
negro, entre um branco e um hindu faz um hindu, entre qualquer raça européia e um judeu faz um
judeu”. As idéias eugenistas fizeram sucesso entre as elites intelectuais de boa parte do
Ocidente, inclusive as brasileiras. Mas houve um país em que elas se desenvolveram primeiro, e
não foi a Alemanha: foram os EUA. Não tardou até que os eugenistas de lá começassem a querer
transformar suas teorias em políticas públicas. “Em suas mentes, as futuras gerações dos
geneticamente incapazes deveriam ser eliminadas”, diz o jornalista americano Edwin Black, autor
de A Guerra contra os Fracos. A miscigenação deveria ser proibida.
(Adaptado da revista Superinteressante, jul. 2005.)

Constituem exemplos de políticas eugenísticas promovidas como política oficial de Estado:


I. O apartheid na África do Sul, em vigor até o início dos anos de 1990.
II. As ações dos cidadãos comuns da Ku-Klux-Klan nos Estados Unidos, sobretudo nos anos
1960, com o crescimento do movimento dos direitos civis em defesa da raça branca.
III. A implantação dos campos de concentração na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra
Mundial.
IV. O movimento Anauê no Brasil, promovido por Plínio Salgado e base das milícias integralistas
criadas por Getúlio Vargas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
3. (UECE) O trabalho de Herman Bernhard Lundborg, utilizado para justificar a ideia de
“higiene racial”, foi fundamental para o debate sobre eugenia. Assim sendo, a eugenia
passou a ser defendida pelo regime nazista, culminando, em 1935, na aprovação das Leis
de Nuremberg. Essas leis:

a) Obrigavam a esterilização de pessoas com problemas hereditários e a castração de


delinquentes sexuais e de homossexuais.
b) Criaram centros de reprodução humana e, ao mesmo tempo, legitimaram o programa
Lebensborn, que incentivava pessoas saudáveis a reproduzirem-se.
c) Dispunham sobre práticas de limpeza e higienização, com vistas a proporcionar a melhoria
genética da espécie humana.
d) Proibiam o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, bem como com pessoas
portadoras de doenças mentais, contagiosas ou hereditárias.

4. FGV) Leia atentamente o texto abaixo e depois assinale a alternativa correta:

"As bases de inspiração dessas novas elites eram as correntes cientificistas, o darwinismo
social do inglês Spencer, o monismo alemão e o positivismo francês de Auguste Comte. Sua
principal base de apoio econômico e político procedia da recente riqueza gerada pela
expansão da cultura cafeeira no Sudeste do país, em decorrência das crescentes demandas
de substâncias estimulantes por parte das sociedades que experimentavam a intensificação
do ritmo de vida e da cadência do trabalho"
(SEVCENKO, N. “Introdução”. In: História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia
das Letra, 1998, p. 14).

a) A difusão das teorias cientificistas e evolucionistas ao longo do século XIX


forneceram argumentos para a crítica das práticas neocolonialistas, favorecendo o
processo de descolonização.
b) A influência das teorias cientificistas no Brasil é exemplificada, principalmente, pela
formação de uma elite que estabeleceu uma plataforma de modernização que tinha
como base o desenvolvimento comercial e agrícola do país.
c) Apesar de o consumo do café estar adequado à aceleração do ritmo social no
século XIX, a industrialização brasileira processou-se independentemente do
complexo cafeeiro.
d) A incorporação do positivismo pelos militares brasileiros foi impedida pelas
definições de Comte sobre o tipo militar como característico do regime teológico,
marcado pelo domínio da força, da guerra e do comando irracional, ao contrário do
tipo industrial que se manifestava na cooperação, na livre produção e na aceitação
racional.
e) A adoção do ideário cientificista favoreceu a separação da Igreja e do Estado, bem
como repercutiu no projeto de modernização conservadora das elites brasileiras no
período republicano.

ATIVIDADE 2

1) Leia com atenção o texto e responda as atividades propostas abaixo.


Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o
personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país
na época.Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava
as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de:

a) integração étnica
b) ação civilizadora

c) cooperação militar

d) proteção ambiental.

2) Dando continuidade ao que foi visto no texto da semana passada na atividade 1, comente
sobre sua resposta na questao 1.( ou seja, como essa tirinha pode ser entendida dentro do
contexto do Imperialismo?)

3) Analise a afirmação abaixo:

Definir a diferença entre partes avançadas e atrasadas, desenvolvidas e não


desenvolvidas do mundo, é um exercício complexo e frustrante, pois tais
classificações são por natureza estáticas e simples, e a realidade que deveria se
adequar a elas não era nenhuma das duas coisas.
HOBSBAWM, E. J. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, p. 46.
A menção do autor se remete às justificativas, muitas vezes apontadas, sobre a ocupação
imperialista na África e Ásia nos séculos XIX e XX.Aponte as principais semelhanças entre
o imperialismo na Àfrica e na Ásia.

Em ambos percebe-se os mesmos fatores geradores:


● superprodução: expansão da Revolução Industrial e aprimoramento tecnológico,
resultando em aumento da produção de mercadorias; países industrializados buscam
mercados consumidores de artigos industrializados;
● crescimento demográfico: queda das taxas de mortalidade e manutenção de
elevadas taxas de natalidade geram fenômeno conhecido como explosão demográfica. O
excedente populacional vive em condições miseráveis, mas começa a se organizar em
sindicatos e partidos);
● busca de matérias-primas: sofisticação tecnológica exige diversidade e maiores
quantidades de matérias-primas (borracha, petróleo, cobre, etc.);
● busca de investimentos de capitais: as áreas industrializadas não podem reinvestir
capitais excedentes na produção industrial sem agravar o problema da superprodução;
busca-se, portanto, áreas para a exportação de capitais excedentes.
Em ambas as atuações percebe-se :
● concentração da produção e do capital em reduzido número de países e, dentro
deles, nas mãos de pequena parcela da população (alta burguesia);
● capital financeiro, resultante da fusão do capital industrial e do bancário;
● exportação de capitais, com investimentos nos setores de infraestrutura
(especialmente nos setores de comunicações e transportes), para facilitar a dominação e
agilizar o escoamento de mercadorias);
● partilha do mercado mundial entre os países industrializados;
● associações monopolistas – trustes, cartéis e holdings;
● divisão territorial do planeta em áreas de dominação direta e zonas de influência
econômica;
● o “fardo do homem branco” como justificativa ideológica para a dominação: missão
civilizadora que levaria aos que viviam nas trevas da ignorância a luz do conhecimento;
ideia de superioridade biológica da raça branca sobre as demais.

Bons estudos!
CORREÇÃO:

1) Segundo paragrafo do texto.


2) Percebe-se na imagem a ideia de “corpo fisico anormal”, ex.: homens só com um
olho, apenas uma perna, sem pescoço, ainda pode ser notado o olhar de
repreensão moral ao desenhar a África como terra de canibais onde a mão é capaz
de comer o filho.
1) Para justificar as ações de dominação imperialistas sobre a África e a Ásia, os europeus
utilizaram argumentos racistas, baseados na ideologia racial europeia do século XIX que
colocava os habitantes da Europa em um patamar de superioridade quando comparados com
outras raças, as quais eram vistas como inferiores. Entre essas teorias, iremos destacar
o darwinismo social e a eugenia. 
2) O japão associou Educação, conhecimento e tecnologias inovadores ao progresso. Não há
desenvolvimento sem investimentos na educação.
3) Letra b
4) a)Os negros eram vistos como preguiçosos, inábeis, servindo apenas para trabalhos
manuais e compulsórios.Do outro lado, o europeu é visto como um benfeitor.
B) A Inglaterra e a França, unem forças para vencer a China.
c) A revolta dos Boxers. Chineses nacionalistas, lutadores profissionais, reagiram ao
Imperialismo na China protagonizando um movimento de repressão para expulsão os
estrangeiros do seu pais.
5) A produção do texto é pessoal.
Letra B é a correta!

ATENÇÃO:

NÃO ESQUEÇAM DE ESTUDAR! SE PREPAREM PARA A VIDA. NINGUÉM NUNCA TIRARÁ


DE VOCÊ O CONHECIMENTO ADQUIRIDO.

NA PRÓXIMA SEMANA, DIA 07/04/2022, SERÁ A 1ª AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA DO 1º


BIMESTRE.TODOS DEVERÃO FAZER A PROVA ON LINE.VOC~ES RECEBERÃO O LINK
PELO GRUPO DA SALA.

Bons estudos!
FONTE:

Disponível em: https://www.politize.com.br/imperialismo-e-a-africa/

Braick, Patricia Ramos. História: das cavernas ao terceiro9 milênio/Patricia Ramos Braick, Myriam
Becho Mota. – 4. Ed..São Paulo: Moderna,2016.

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